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Exclusivo para sócios do SISMAR; interessados devem acessar o link no fim do texto e preencher o formulário
O SISMAR distribuirá 500 ingressos para servidores sócios do SISMAR para o jogo de estreia da Ferroviária no Campeonato Paulista, contra o Mirassol, nesta quinta-feira, dia 23 de janeiro, às 16h30, na Arena da Fonte.
Os interessados devem preencher corretamente o formulário abaixo. Serão contemplados os primeiros 500 nomes.
O questionário é exclusivo para sócios e será encerrado até as 12h desta quarta-feira, dia 22.
Os servidores são responsáveis pelas informações fornecidas. Nomes errados ou outros equívocos não são de responsabilidade do SISMAR.
Clique aqui para preencher o formulário.
SISMAR inicia ciclo de reuniões para organizar as reivindicações do funcionalismo das nove cidades da área de abrangência do Sindicato; confira a data na sua cidade e participe
Servidores municipais de Araraquara, Américo Brasiliense, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju iniciam em fevereiro os debates sobre as negociações salariais da data-base de 2020.
Nas primeiras reuniões, organizadas pelo SISMAR, os servidores de cada cidade definirão quais serão as reivindicações da categoria para o seu município.
Todos os servidores podem e devem participar, mesmo os que não são sócios do Sindicato. Este é o momento em que todos têm voz, todos podem falar e dar suas opiniões. A participação de todos é muito importante para que as reivindicações representem efetivamente a vontade da categoria.
Confira a data das reuniões em cada cidade:
Trabiju – dia 3/02, segunda-feira, às 18h, na Câmara Municipal
Boa Esperança do Sul – dia 3/02, segunda-feira, às 19h, na Câmara Municipal
Américo Brasiliense – dia 4/02, terça-feira, às 19h, na Câmara Municipal
Santa Lúcia – dia 5/02, quarta-feira, às 19h, na Câmara Municipal
Motuca – dia 6/02, quinta-feira, às 19h, na Câmara Municipal
Gavião Peixoto – dia 10/02, segunda-feira, às 19h30, na Câmara Municipal
Nova Europa – dia 11/02, terça-feira, às 19h, no Centro de Eventos
Ribeirão Bonito – dia 12/02, quarta-feira, às 18h, na Câmara Municipal
Araraquara – dia 13/02, quinta-feira, às 19h, na Biblioteca Municipal
Os sócios do SISMAR agora têm mais uma opção de lazer com qualidade; academia, campo de futebol e bar já estão prontos
Depois de uma longa e trabalhosa construção, iniciada em novembro de 2017, o SISMAR tem muito orgulho de abrir as portas da Sede de Campo aos servidores municipais associados das nove cidades da área de abrangência do Sindicato. Trata-se de um marco histórico para o SISMAR, que batalhou anos por um espaço de lazer e diversão de qualidade para a categoria.
Um pouco mais de dois anos depois de pegar as chaves da área com os antigos donos, a academia do servidor está pronta, os professores estão contratados, o campo de futebol está em perfeitas condições, inclusive com vestiários espaçosos e práticos, além do bar e do estacionamento, que também já estão prontos para uso.
A sede será inaugurada oficialmente dia 1 de fevereiro, sábado, às 10 horas, com toda a área aberta para visitação dos sócios, inclusive a academia. Vale lembrar que as aulas na academia serão pagas, mas o preço será quase de custo, nos mesmos moldes da Farmácia do Servidor. Assim que os preços e todos os detalhes das aulas estiverem devidamente definidos no regimento de uso da sede de campo, as matrículas serão abertas e o Sindicato avisará a categoria para as inscrições.
A sede de campo já foi utilizada pelo Sindicato durante as eleições da diretoria. Toda a organização das urnas e a apuração foram realizadas no local onde hoje está instalada a academia.
As instalações da sede de campo são de uso exclusivo dos servidores municipais associados do SISMAR e seus dependentes legais.
Serviço
Inauguração da Sede de Campo do SISMAR
Dia 1 de fevereiro de 2020
Às 10 horas
Local: bit.ly/cheguenaacademia
Os prazos estão de acordo com o decreto 12.125/19, que estabeleceu os procedimentos para solicitação do subsídio que é chamado agora de auxílio saúde
O departamento de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura de Araraquara confirmou ao SISMAR na tarde desta terça-feira que o pagamento do auxílio saúde - o tal subsídio - será realizado no pagamento de janeiro, que é recebido em fevereiro.
Esta data vale para todos os servidores que fizeram a solicitação do auxílio saúde dentro do prazo e com as informações corretas, segundo o RH.
Confira aqui a tabela de valores do auxílio saúde de acordo com sua função na Prefeitura.
Vale lembrar que a Prefeitura foi novamente obrigada a pagar este auxílio por causa de uma ação judicial movida pelo departamento jurídico do SISMAR ainda em 2015, ano em que o plano de saúde dos servidores foi abruptamente cortado pelo então prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).
Além de obrigar a Prefeitura a pagar o subsídio a todos servidores, independente do plano de saúde que ele tenha, a decisão da Justiça na ação movida pelo SISMAR determina também que a Prefeitura pague todos os gastos que a pessoa teve durante a falta do plano (ainda aguardando trâmites judiciais neste caso – assim que tivermos novidades sobre este caso, comunicaremos a todos).
Informações adicionais
Para quem manteve o plano pela São Francisco pela Prefeitura, não haverá alteração por enquanto.
Para quem mudou da São Francisco para o plano da Unimed, o auxílio saúde também mudará, será pago de acordo com esta tabela (clique para ver a tabela).
Veja o que já foi publicado sobre isso pelo SISMAR
27/8/2015 – Prefeitura confirma que vai cortar Unimed dos Servidores
4/9/2015 – Servidores entram em estado de greve contra o corte da Unimed
8/09/2015 – Justiça do Trabalho determina continuidade do pagamento da Unimed dos Servidores
28/11/2016 – Justiça atende pedido do SISMAR sobre plano de saúde dos servidores
30/3/2017 – Plano de saúde dos servidores foi conquistado na Justiça, mas Edinho pode estragar a festa
2/4/2018 – Servidores municipais podem ter Unimed pelo SISMAR
11/11/2019 – Como pedir o auxílio saúde
Sindicato conferirá os montantes individuais e pagará aproximadamente mais 17 professores a partir da semana que vem; na matéria, link para a lista de pagamentos
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) liberou mais uma parte do dinheiro dos precatórios da carga suplementar/jornada ampliada e, a partir da semana que vem, o SISMAR pagará o precatório de aproximadamente mais 17 professores (a partir do n.º 65 da lista abaixo).
Clique aqui para ver a lista de SÓCIOS (a lista de sócios está em ordem de antiguidade de filiação)
Informações importantes:
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) liberou apenas parte do dinheiro devido pela Prefeitura aos professores. Portanto, apenas uma parte dos professores será chamada nesta etapa para receber.
Conforme o TRT for liberando mais dinheiro, o SISMAR vai chamar os professores seguindo a ordem da lista para pagá-los.
Não há data certa para liberação do restante do valor.
Vem mais festa por aí no ano que vem e a farmácia deve ser ampliada
Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira, dia 2, os servidores aprovaram o orçamento do SISMAR para 2020.
Este será o primeiro ano da nova gestão do Sindicato. A chapa 2 foi eleita dia 29 de novembro para dirigir o SISMAR até 2023.
O orçamento apresentado na assembleia contempla algumas novidades, de acordo com o tesoureiro do SISMAR, Valdeci Vargas. A Farmácia do Servidor, por exemplo, deve ser ampliada no ano que vem. A Farmácia completou dois anos em julho e o sucesso é absoluto.
A sede de campo do Sindicato também será prioridade em 2020. O local deverá receber mobília e, ainda segundo o tesoureiro, serão realizadas ali algumas festas para os servidores ao longo do ano.
O orçamento completo foi publicado no mesmo jornal do edital da assembleia e pode ser requisitado por qualquer servidor sindicalizado.
SISMAR não é filiado à nenhuma central sindical
O SISMAR vem a público esclarecer que não houve assinatura e nem compromisso algum em relação à filiação do Sindicato à Central Única do Trabalhadores (CUT).
A matéria publicada pela Central no dia 2 de dezembro não condiz com a verdade. A CUT errou ao informar em seu site que o SISMAR está filiado a ela.
Houve apoio da Central durante as eleições, como houve nas eleições passadas, sem qualquer obrigação da chapa vencedora de garantir ser filiado ou de se filiar no futuro.
O SISMAR entrou em contato com o departamento de comunicação da CUT e o texto foi alterado na tarde desta quarta-feira, 4.
Solicitamos aos servidores que compartilhem a informação correta. Mentiras e desinformação só atrapalham a luta do funcionalismo.
Manutenção das 40 horas para merendeiras e agentes educacionais, diferença de jornada entre servidores que prestaram o mesmo concurso e mentiras do governo para aprovar o PCCV podem levar servidores à greve
O SISMAR realizará assembleia geral dos servidores municipais no próximo dia 10 de dezembro para que a categoria possa decidir como será a reação diante da aprovação os projetos de PCCV que prejudicam especialmente as merendeiras e agentes educacionais.
Estes dois grupos de servidores tiveram suas jornadas mantidas em 40 horas semanais, enquanto os demais servidores farão 30 ou 36 horas por semana.
No caso das merendeiras, a própria Prefeitura reconhece que a jornada delas é um dos fatores de adoecimento em massa. Dois relatórios do Sesmt e do Cerest, órgãos de proteção da saúde do trabalhador, mostram que as condições de trabalho, a longa jornada, a falta de profissionais e o excesso de atribuições são determinantes para que 90% das merendeiras apresente sintoma de doença física ou mental.
Os relatórios recomendam a redução da jornada. E o que fez a Prefeitura no PCCV? Reduziu a jornada de quase todos os servidores, mas manteve a jornada delas em 40 horas semanais, com a promessa de redução em “até 24 meses”.
A mesma promessa foi feita aos agentes educacionais: redução da jornada em “até 24 meses”.
Os descontentes com essa realidade devem comparecer á assembleia para decidirem juntos as respostas que serão dadas ao governo.
Câmara de Araraquara realizou sessão às 10h para poder votar contra a vontade dos servidores; conheça abaixo os projetos
Com Guardas Municipais protegendo a mesa diretora e muitos comissionados ocupando o plenário, em sessão realizada às 10 horas para dificultar a presença de servidores, os vereadores de Araraquara aprovaram por 9 a 6 os projetos de PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos) do Daae, da Educação e o geral da Prefeitura.
Só assim mesmo para conseguirem aprovar projetos contra a vontade dos servidores municipais.
Veja aqui os projetos aprovados:
Texto atualizado 19/11/2019, às 13h31, para icluir a informação da sexta versão do PCCV.
Vem muito retrocesso por aí. Precisamos debater; Vereadores, não votem o PCCV sem ouvir a categoria, não há motivo para urgência.
Às 17h41 de ontem, dia 18, a Prefeitura de Araraquara teve a coragem de protocolar mais um substitutivo, a SEXTA versão do PCCV na Câmara Municipal. Clique aqui para baixar em PDF o 3º substitutivo só essa semana.
E o projeto já foi incluído na ordem do dia para votação hoje!
Então, se você não leu a última versão do PCCV, seria bom você estar hoje na Câmara às 18 horas, porque aquilo que você leu nas versões anteriores pode não estar mais lá.
Desde que assumiu este mandato, Edinho já fez 23 alterações no PCCV de 2005 (4 em 2017, 9 em 2018 e 10 em 2019), todas aprovadas em plenário.
Em média, Edinho mudou o PCCV a cada um mês e meio desde que assumiu esse mandato.
Outros 9 Projetos de Lei foram enviados pela Prefeitura para a Câmara, porém foram retirados antes de irem a plenário. Inclusive um com indicativo de inconstitucionalidade emitido pelo Ministério Público.
Isso sem contar com a promulgação da Lei 8.867, de 6 janeiro de 2017. O primeiro projeto de lei deste governo foi essa lei, que é praticamente uma reforma administrativa, sem debater com a Câmara e nem com a categoria. “Dispõe sobre a organização da estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal e dá outras providências.”
Os PCCVs "novos" já não valem mais; Prefeitura substituiu os projetos na tarde de terça, minutos antes da sessão começar
Mais uma vez a Prefeitura de Araraquara ignora os servidores e o Sindicato ao enviar à Câmara Municipal projetos substitutivos dos PCCV's do Daae, da Educação e da Prefeitura sem qualquer diálogo com a categoria.
Abaixo, os documentos protocolados na tarde desta terça-feira, minutos antes da sessão da Câmara começar. Os projetos devem ser votados na semana que vem.
Prefeitura publicou decreto com o formulário e as instruções para a solicitação; o SISMAR explica para você – imprima aqui seu formulário
Finalmente, depois de quatro anos de luta do departamento jurídico do SISMAR na Justiça desde que o ex-prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) cortou o plano de saúde dos servidores, a Prefeitura de Araraquara volta a pagar corretamente o subsídio para o funcionalismo.
O prefeito Edinho Silva (PT) publicou decreto na última sexta-feira, 8 de novembro, com as orientações e instruções para que os servidores solicitem o subsídio do plano de saúde, que agora é chamado de auxílio saúde.
O servidor que tiver interesse em receber o auxílio deve preencher o formulário que consta neste link e protocolar no RH até dia 6 de dezembro.
Formulário: Clique aqui para baixar/abrir o formulário.
É necessário imprimir e preencher para protocolo no RH.
Quem não protocolar o formulário impresso devidamente preenchido dentro do prazo não receberá o auxílio.
Perguntas mais frequentes:
-
Quem tem direito ao auxílio?
Todos os servidores que pagam plano de saúde
-
O auxílio vai ser pago automaticamente?
Não. Quem quiser receber o auxílio saúde deverá preencher corretamente o formulário e protocolar no RH até dia 8 de dezembro
-
Eu sou obrigado a preencher este formulário?
Se você quiser receber o auxílio saúde, sim. Quem não protocolar o formulário devidamente preenchido dentro do prazo não receberá o auxílio.
-
Posso entregar o formulário para minha chefia?
Não. O formulário tem que ser protocolado no RH da Prefeitura, mesmo para os servidores do Daae.
Orientações de preenchimento
Preencha duas vias ou tire cópia antes de protocolar para guardar uma via com você como comprovante
Marque com um X na sua secretaria.
Preencha seus dados pessoais (nome, matrícula, CPF, celular, e-mail, emprego público (aqui você coloca a sua função) e por fim a sua referência atual.
Abaixo, preencha:
- o nome da operadora do plano de saúde que você paga (pode ser Unimed, São Francisco, Amil, ou qualquer outra. Não há restrição).
- o CNPJ da operadora que você tem contrato
(Para facilitar, o CNPJ UNIMED é 45.272.366/0001-58 e o CNPJ do São Francisco é 01.613.433/0001-85)
Veja as orientações no facebook do SISMAR.
*matéria atualizada dia 06/10/2020 para corrigir o formulário
*matéria atualizada dia 22/11/19, às 10h24, para corrigir a data final de entrega do formulário. O correto é dia 6 de dezembro e não dia 8.
Confira no link abaixo o edital com a constituição das mesas coletoras e seus itinerários durante a eleição do SISMAR
Edital Eleitoral - Eleição Sindical SISMAR 2019 - Constituição das mesas coletoras de votos
Confira os projetos encaminhados para a Câmara ontem e com pedido de aprovação com urgência
(no dia 12/11/19, a Prefeitura enviou outros projetos substituindo os que estão nos links abaixo. Veja os projetos que devem ser votadoe pelos vereadores na matéria do dia 13/11)
Dia 13 de novembro, às 18h15, na sede de campo do SISMAR
Na quarta-feira, dia 13 de novembro, o SISMAR realizará assembleia geral para escolha dos cinco membros da Comissão Eleitoral, que vão observar e fiscalizar a aplicação das normas do estatuto social nesta eleição sindical. A assembleia vai ser na nova sede de campo do Sindicato, na rua Vereador Mario Ananias, s/n - Chácara Flora.
Acesse aqui a localização da sede de campo
A participação dos servidores na assembleia é muito importante para que a Comissão seja representativa. Afinal, a função da Comissão Eleitoral é representar o conjunto dos servidores sindicalizados no processo eleitoral do Sindicato. São observadores e fiscais de olho em todo o processo para garantir a lisura da eleição.
Confira aqui a íntegra do Estatuo Social do SISMAR. A Comissão Eleitoral consta das páginas 42 e 43.
A votação será realizada entre os dias 21 e 29 de novembro, com uma urna fixa na sede do Sindicato e outras 13 urnas volantes passando em todas as unidades de trabalho das nove cidades de abrangência do SISMAR.
Avalie bem e escolha a chapa que você gostaria de ver na defesa dos interesses da categoria na direção do seu Sindicato até 2023.
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Assembleia Geral
- Dia 13/11/19 – quarta-feira
- Às 18h15
- na Sede de Campo do SISMAR
Não se cale diante de injúrias, calúnias e difamações; junte a maior quantidade possível de prints, postagens e gravações, pois podem ajudar a provar os crimes
Após o caso da cocaína encontrada na UPA na semana passada, muita gente sentiu-se à vontade para atacar servidores municipais, especificamente da Saúde, nas redes sociais, generalizando e acusando criminosamente as pessoas.
Atualmente, é perfeitamente possível identificar o autor das postagens, mesmo que ele seja perfil falso. Portanto, o SISMAR recomenda a todos os servidores que, caso ocorram novos ataques, documentem tudo com prints, gravações, capturas de tela e registrem Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia mais próxima.
Não se cale diante de ataques, difamações, injúrias ou calúnias, mesmo quando feitas pela internet. Vamos nos defender. Temos que calar cada mentira em nome da dignidade da categoria.
O SISMAR está à disposição para orientar e ajudar os servidores que se sentirem prejudicados.
Enquanto o Sindicato estiver negociando, NINGUÉM DEVE CUMPRIR 15 MINUTOS A MAIS; cada unidade deve apresentar um relatório ao SISMAR até dia 5/11 apontando os prejuízos que os servidores terão com a mudança
Os professores da rede municipal de Araraquara, reunidos em assembleia na noite desta terça-feira, dia 29, decidiram que o SISMAR vai pedir oficialmente para o Ministério Público do Trabalho (MPT) o estabelecimento de um prazo amplo para implantação dos 15 minutos a mais na jornada, devido à complexidade da organização necessária e dos impactos negativos que o aumento da jornada terá na vida dos servidores.
A recomendação do departamento jurídico e da direção do Sindicato, também aprovada na assembleia, é de que nenhum professor cumpra 15 minutos a mais de jornada antes da conclusão das negociações do SISMAR com o MPT e a Prefeitura.
Do mesmo modo que a implantação da jornada com um terço extraclasse não foi imediata (houve muita negociação e prazo para organização), assim deve ser também qualquer mudança tão complexa, que envolve a rotina de milhares de servidores e dezenas de unidades.
A terceira decisão da categoria foi de cada unidade organizar uma planilha completa constando: 1. Como é a rotina atual da escola; 2. Como seria esta rotina com a mudança acrescentando 15 minutos na jornada e; 3. Qual o prejuízo dos servidores envolvidos com a mudança, como o aumento da jornada vai atrapalhar o dia a dia dos professores e demais servidores.
As planilhas devem ser entregues no Sindicato até dia 5/11/19. O SISMAR organizará as informações destas planilhas e utilizará para ajudar na organização da nova rotina e na defesa dos professores prejudicados de alguma maneira.
Neste momento de diálogo, para não frustrar a negociação, os advogados do Sindicato mais uma vez recomendam que não é prudente a propositura de ações individuais precipitadas na Justiça. Em outras palavras, ir atrás de ação individual agora pode prejudicar ainda mais o andamento das negociações.
Decisões da assembleia
- Pedir prorrogação do prazo para implantação dos 15 minutos
- Não cumprir 15 minutos a mais de jornada antes de concluídas as negociações
- Planilha de cada unidade com rotina atual, rotina com a mudança e prejuízos de cada servidor (prazo para entrega: até 5/11/19)
*matéria editada às 15:31 de 30/10/19 para a corrigir que a prorrogação de prazo será pedida ao MPT e incluir a recomendação do jurídico sobre ações individuais.
Publicada a NOTIFICAÇÂO sobre prazos e demais termos para indicação de mesários e fiscais. É obrigatória a apresentação de todos os nomes dentro dos prazos estabelecidos, conforme segue:
(clique aqui para ver a notificação completa)
Prazo máximo para indicação de mesários: dia 6/11, às 17h30
- São 28 mesários, 14 titulares e 14 suplentes
Prazo máximo para credenciamento de fiscais da chapa: dia 14/11, às 17h30
- São 14 fiscais (um para cada urna)
Cada chapa deverá entregar a relação nominal dos mesários (titulares e suplentes) e a relação nominal dos fiscais, separadamente, constando RG, CPF, endereço e telefones fixo e celular de cada integrante, ambas acompanhadas dos documentos citados.
Todos os servidores municipais das nove cidades atendidas pelo SISMAR podem e devem assinar; procedimento é necessário para obtenção da Carta Sindical
Os servidores municipais das nove cidades atendidas pelo SISMAR têm um compromisso sério com toda a categoria nas próximas semanas: assinar a autorização para expansão da base territorial do SISMAR. A autorização da categoria é necessária para o trâmite do processo da Carta Sindical.
As assinaturas vão confirmar formalmente aquilo que já ocorre na prática: a representação do SISMAR também nas cidades de Américo Brasiliense, Boa esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju.
Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, 16, ficou determinado que a coleta das assinaturas será realizada pelos diretores do SISMAR e pelos servidores presentes. Eles coletarão assinaturas nos locais de trabalho pelo período de 30 dias, com a finalidade de alcançar 2/3 de toda a categoria (aproximadamente 8 mil assinaturas).
Agradecemos a colaboração de todos. Assinem e incentivem seus colegas a assinar.
Todos podem assinar, sócios e não sócios do SISMAR.
Procurador acatou denúncia do SISMAR e o caso pode virar ação civil pública contra a Prefeitura de Araraquara; farta jurisprudência dá respaldo aos servidores
O Ministério Público do Trabalho vai investigar a prática de discriminação por causa de padrão estético nas relações de trabalho dentro da Prefeitura de Araraquara, especificamente no caso dos Processos Administrativos Disciplinares (PAD) e das punições a Guardas Civis Municipais (GCM) por usarem barba.
O procurador do Trabalho, Rafael de Araújo Gomes, acatou denúncia do SISMAR e instaurou um Inquérito Civil para apuração formal dos fatos. Se o procurador encontrar indícios, o Município pode ter problemas, pois existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Prefeitura prevendo multas milionárias em caso de assédio.
A perseguição aos GCM’s com barba começou ainda no governo Barbieri. Na época, o próprio departamento jurídico da Prefeitura alertou o governo de que não poderia punir os guardas por uso de barba. Em parecer oficial, um procurador recomendou o diálogo com a categoria e com o Sindicato, indicando claramente a dificuldade de se colocar tais regramentos em Lei para civis. “A restrição, de cunho estético, não seguiria outro caminho, senão ao do Preconceito”, diz trecho do parecer.
Legislações semelhantes a esta têm sido consideradas inconstitucionais em diversas decisões judiciais, até mesmo no Tribunal Superior do Trabalho. O governo sabe disso, o prefeito sabe, o comando da GCM sabe, mas mesmo assim fizeram a lei municipal proibindo barba e bigode retorcido e depois instauraram PAD contra dois guardas.
Os servidores municipais de Araraquara, inclusive os Guardas Civis Municipais (GCM’s), como o próprio nome diz, são civis, com contrato regido pela CLT, e não militares regidos por estatuto.
Entretanto, desde muito antes do golpe de 2016, militares ocupam o primeiro escalão da Segurança Pública no governo do PT em Araraquara. Atualmente, um Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo é o secretário municipal.
Após pressão dos servidores em nove audiências públicas e ameaça de greve, governo terá que apresentar novos projetos; esperamos que estes sejam realmente debatidos com a categoria
A Prefeitura de Araraquara retirou da Câmara Municipal, na tarde desta segunda-feira, 7 de outubro, os projetos de Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) que estavam sendo debatidos pelos vereadores. Se os projetos ficassem no Legislativo, trancariam a pauta, ou seja, nenhum outro projeto poderia ser votado.
Como o prefeito não tinha maioria para aprovar os PCCV’s como estavam (graças à pressão da categoria e do Sindicato), a saída da Prefeitura foi retirar os projetos.
A retirada foi uma vitória gigantesca dos servidores em estado de greve contra o aumento da jornada e dos que se mobilizaram e participaram ativamente das nove audiências públicas realizadas na Câmara. Vencemos essa batalha. Entretanto, é preciso ter clareza de que a guerra ainda não acabou e o estado de atenção máxima deve permanecer entre os servidores.
Novos projetos de PCCV vêm aí e precisamos garantir que eles sejam amplamente debatidos com a categoria antes de serem enviados à Câmara.
A retirada dos projetos era exatamente o que os servidores queriam, já que não atendiam nenhuma das demandas do funcionalismo. Por outro lado, a Prefeitura gostaria de manter os projetos na casa e apresentar substitutivos, que não precisariam passar pelos trâmites burocráticos da Câmara novamente. Mas, a pressão dos servidores nas nove audiências públicas convenceu os vereadores de que os PCCV’s não representavam os anseios da categoria e, por isso, não poderiam ser aprovados.
Com medo de uma derrota na Câmara, o governo recuou e retirou os projetos.
O SISMAR espera que, desta vez, o governo respeite a categoria e dialogue com os servidores e com o Sindicato em busca de uma solução acordada e não tente, novamente, impor um PCCV danoso sem ouvir os principais interessados.
O debate por trás desse assunto é a terceirização dos serviços públicos e o fim da transparência e do controle social: é esta a cidade que queremos?
No começo de 2019, a empresa Sargent Segurança e Vigilância foi contratada para fazer a segurança do Carnaval de Rincão. Ao ser questionada formalmente por um vereador daquela cidade sobre valores e mais detalhes do contrato, a resposta da Sargent foi: “a empresa é uma pessoa jurídica de direito privado e não tem obrigação legal em responder aos questionamentos deste vereador”. A empresa, ainda no mesmo ofício, até reponde algumas perguntas do vereador, mas deixa bem claro que não é obrigada a isso.
Este episódio ilustra um dos principais problemas da terceirização dos serviços públicos de qualquer área: o fim da transparência. Outro exemplo em Araraquara é a dificuldade de se conseguir prestação de contas da Morada do Sol S.A.
Desde o fim da ditadura no Brasil, o país tem adotado cada vez mais políticas públicas para ampliar ao máximo a transparência dos atos dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A Constituição Federal prevê o princípio da publicidade ao reger os princípios da Administração Pública. A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Acesso à informação, entre muitas outras, vieram depois ampliar e fortalecer o conceito de transparência.
Foi a transparência que permitiu, por exemplo, que fosse descoberta a fraude das lousas digitais em Araraquara. É a transparência que permite o controle social dos gastos públicos. É por existir transparência que nós sabemos quanto ganha um deputado, quanto imposto é arrecadado e como os governos gastam esse dinheiro. Foi por haver leis de transparência que ficamos sabendo do auxílio moradia de mais de R$ 4 mil para juízes e promotores em todo o Brasil. A transparência dos atos dos poderes da república, portanto, é essencial e fundamental para a consolidação da democracia.
Em Araraquara, está sendo travado um debate sobre a possibilidade de extinção da Guarda Civil Municipal e, no lugar dela, a contratação de empresas privadas para fazer segurança pública. O motivo: a falta de investimento da Prefeitura na GCM e gastos elevados com segurança privada.
O SISMAR é absolutamente contra a privatização do serviço de segurança pública assim como de todo e qualquer serviço público.
Seguem alguns dos motivos:
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Abandono de pessoas: extinguindo a GCM, o que será dos servidores? A Prefeitura deixará 77 famílias sem rumo? São guardas que dedicaram boa parte de suas vidas àquela atividade que era tão importante no início dos anos 2000 e que, agora, por vontade de algum governante, deixaria de ser. São pessoas que, de repente, sem qualquer tipo de planejamento, terão que encontrar outro caminho para sua sobrevivência, sendo que até agora elas têm emprego estável. Lembrando que estamos em um momento de altíssimo desemprego no país todo.
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Desperdício de dinheiro: quanto custou para montar e manter a GCM desde 2001 até hoje? Todo esse dinheiro terá sido jogado fora se o desmanche da Guarda ocorrer. Não aproveitaremos nada.
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Fim da transparência e do controle social: A terceirização de qualquer serviço público, passando-o para a iniciativa privada, acaba com a transparência e consequentemente com a possibilidade de fiscalização pela população, por jornalistas e até pelo Poder Legislativo para controlar dos gastos públicos e a qualidade do serviço prestado. Empresas privadas não são obrigadas a prestar esclarecimento sobre suas atividades para cidadãos, imprensa ou vereadores. Só para a Justiça.
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Prejuízo aos trabalhadores: Terceirizar qualquer serviço é uma forma reconhecida internacionalmente de prejudicar ainda mais os trabalhadores. Todas as pesquisas feitas sobre o assunto mostram que os empregados terceirizados recebem salários menores, têm condições de trabalho piores, adoecem mais, têm menos segurança jurídica e sofrem mais acidentes de trabalho. Isso tudo sem fiscalização, como já explicamos acima.
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Funcionários sem compromisso com a cidade: No serviço público há o princípio da impessoalidade (concursos públicos e estabilidade no serviço) que coíbem contratações e demissões ao bel prazer dos governantes. Se a segurança pública for terceirizada, a empresa contrata e demite quem o governante mandar, por indicação do prefeito, mantendo, assim, funcionários comprometidos não com a cidade ou com a prestação do serviço com qualidade, mas em agradar quem os contrata para manterem-se empregados. Além de abrir brecha para a contratação de pessoas com ficha suja ou de índole suspeita.
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Foco de fraudes: Licitações são foco de corrupção. Não são pouco os exemplos de fraudes em licitações para favorecimento de determinados grupos ou pessoas. Além disso, são comuns aditamentos e mudanças no contrato para aumentar seu preço depois que a licitação já foi concluída.
E, por fim, mas não menos importante, fazemos questão de mais um esclarecimento:
Ao falarem da GCM, sempre vem à tona o caso do videomonitoramento e o caso do GCM preso com drogas.
Porém, é preciso lembrar de outros casos, como 1) o desvio de produtos do armazém da Receita Federal, cuja empresa responsável era privada, 2) do espancamento e das chicotadas no jovem negro em um mercado, empresa privada, 3) da morte do cachorro também em um mercado, empresa privada, e tantos outros que todos os dias estampam os jornais.
O SISMAR defende um serviço público de excelência, prestado com ética, comprometimento e transparência e por servidores valorizados.
A terceirização vai exatamente na contramão destes princípios.
Todos os servidores, sindicalizados ou não, de todas as cidades atendidas pelo Sindicato podem e devem comparecer e votar; rumo à correção da carta sindical
Está marcada para o dia 16 de outubro, às 19 horas, na sede do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – a assembleia geral extraordinária para referendar a extensão da base territorial de representação do Sindicato, incluindo Nova Europa ao registro sindical do SISMAR. O edital foi publicado no Diário Oficial da União meste dia 25 (clique para ver).
Este é um grande passo rumo à aprovação da tão falada “Carta Sindical”, abrangendo toda a região que, na prática, já é atendida pelo SISMAR. Esperamos a presença de todos.
Assembleia Geral Extraordinária
Dia 16/10/19 (quarta-feira)
Hora: 19h
Local: SISMAR – Rua Gonçalves Dias, 970 – Centro, Araraquara
Texto completo do edital da assembleia:
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 25/09/2019 | Edição: 186 | Seção: 3 | Página: 152
Órgão: Ineditoriais/SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE ARARAQUARA E REGIÃO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE ARARAQUARA E REGIÃO - SISMAR
Sede Social: Rua Gonçalves Dias, nº 970 - Centro - Araraquara-SP.
CNPJ. nº 56.887.649/0001-20
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE TODOS OS SERVIDORES MUNICIPAIS LOTADOS NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DAS AUTARQUIAS MUNICIPAIS, DAS FUNDAÇÕES PUBLICAS MUNICIPAIS, E DAS EMPRESAS PUBLICAS DOS MUNICÍPIOS, ABRANGENDO OS SERVIDORES PUBLICOS DE TODOS E QUALQUER REGIME JURIDICO CONTRATUAL, ASSOCIADOS OU NÃO ADMITIDOS PELAS ADMINISTRAÇÕES DOS MUNICIPIOS ABRANGIDOS PELA BASE DE REPRESENTAÇÃO REGIONAL DO SISMAR
PAUTA: RATIFICAR "AD REFERENDUM" A EXTENSÃO DA BASE TERRITORIAL DE REPRESENTAÇÃO PROFISSIONAL DO SINDICATO PARA OS MUNICÍPIOS CONSTANTES NESTE EDITAL, SITUADOS NA REGIÃO DE ARARAQUARA-SP, ASSIM COMO AS DEMAIS ALTERAÇÕES DE DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS, QUE TAMBÉM SEGUEM ESPECIFICADAS NESTE EDITAL DE CONVOCAÇÃO".
Por este EDITAL, o Presidente do SINDICATO dos SERVIDORES MUNICIPAIS de ARARAQUARA e REGIÃO (SISMAR), CONVOCA todos os Servidores Públicos Municipais dos municípios abrangidos na sua base territorial de representação regional, estabelecida no artigo 1° de seu Estatuto Social e abaixo especificada, Associados ou não desta entidade sindical, para comparecer à ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, que realizar-se-á no dia 16 (dezesseis) de outubro de 2019 (quarta-feira), na Sede Social do Sindicato, sita na Rua Gonçalves Dias, nº 970, Centro de Araraquara (SP), com início às 18:00 horas em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos Servidores Municipais lotados na Administração direta e indireta dos Municípios de Araraquara, Américo Brasiliense, Santa Lucia, Motuca, Gavião Peixoto, Nova Europa, Boa Esperança do Sul, Ribeirão Bonito e Trabiju, e, se necessário, às 19:00 horas, em segunda chamada, com qualquer número desses Servidores presentes, para REFERENDAR deliberação aprovada pela Assembleia-Geral dos Srs. Servidores realizadas, respectivamente, nos dias 21 (vinte e um) de Julho de 2006, 29 (vinte e nove) de Maio de 2009 e 01 de 09 de 2015, para fixar EXTENSÃO da BASE TERRITORIAL de representação sindical desta ENTIDADE (Servidores Públicos Municipais), além de ARARAQUARA, para os Municípios de GAVIÃO PEIXOTO; NOVA EUROPA; BOA ESPERANÇA DO SUL; RIBEIRÃO BONITO; MOTUCA, TRABIJU; SANTA LÚCIA e AMÉRICO BRASILIENSE, situados na Região de Araraquara (SP), assim como da Assembleia Geral Extraordinária, que funcionou em caráter Permanente, entre os dias 22 de setembro e 26 de novembro do ano de 2014, sendo procedida também em 01 de setembro de 2015 a Assembleia na cidade de Nova Europa as quais autorizaram que fossem procedidas alterações em seu Estatuto Social, especificamente em seus artigos: 1° (para EXCLUIR o Município de DOURADO da área de representação regional do Sindicato e nela INCLUIR o Município de NOVA EUROPA); tudo para que se possa promover o devido registro das alterações estatutárias realizadas no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), órgão do MINISTÉRIO da ECONOMIA, conforme as normas legais vigentes, para inclusão definitiva junto ao referido órgão ministerial dos Municípios supracitados, como integrados à Base Territorial de Representação Profissional do Sindicato, que passa a ter abrangência formal de "intermunicipal", mantendo-se inalterados os demais dispositivos do Estatuto Social, e também inalterada a denominação da Entidade. A Assembleia deliberará o Referendo por voto direto e secreto dos Servidores ora convocados. Araraquara-SP, 20 de setembro de 2019.
ARARAQUARA/SP, 20 DE SETEMBRO DE 2019.
AGNALDO APARECIDO FERNANDES DE ANDRADE
Presidente
Prazo encerra-se dia 2 de outubro de 2019, às 17h30; a votação será nos dias 21 e 22 e de 25 a 29 de novembro; confira detalhes em www.sismar.org/edital2019
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – publicou neste domingo, 22, o Edital de abertura das Eleições para a Diretoria da entidade pelos próximos quatro anos, de 2020 a 2024. Clique aqui e veja o edital completo.
Este edital é o documento que serve de regra para a disputa eleitoral da direção do Sindicato. Todos os procedimentos, prazos e demais detalhes da eleição são regidos pelo Edital.
O prazo para inscrição das chapas vai até dia 2 de outubro de 2019, às 17h30, sem prorrogação.
A votação será realizada nos dias 21 e 22 e de 25 a 29 de novembro, com urnas móveis passando nos locais de trabalho das nove cidades de abrangência do SISMAR e uma urna fixa na sede do Sindicato.
Para votar, basta ser associado do Sindicato e estar com as mensalidades e convênios em dia.
Seu voto é muito importante, pois garante a pluralidade dos anseios da categoria. Se poucos servidores votam, são maiores as chances de o resultado não corresponder à vontade da maioria.
Este processo eleitoral do Sindicato é relevante para toda a categoria de servidores públicos municipais, pois vai definir os rumos do SISMAR pelos próximos quatro anos. E os próximos quatro anos serão tensos em termos de política e economia em todo o Brasil.
Localmente, o SISMAR enfrentará desafios gigantescos, lidando com Prefeituras em situação financeira crítica e cuja crise deve se acentuar devido ao Teto de Gastos, reforma da previdência, etc.
Portanto, os mais de 12 mil servidores das nove cidades de abrangência do SISMAR merecem um Sindicato forte, de luta e com foco na garantia de direitos, Vote e decida com consciência.
Pressão dos servidores levou prefeito a uma reunião, pela primeira vez em seus três anos de governo, para debater diretamente com categoria, Sindicato e Conselho Municipal de Saúde a questão da jornada de trabalho
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), finalmente compareceu a uma reunião com a categoria e com o Sindicato para debater as jornadas de trabalho, pela primeira vez em três anos de governo. O encontro ocorreu, a pedido do Conselho Municipal de Saúde e grupos de servidores, nesta quinta-feira, 19, no RH da Prefeitura.
O assunto está em debate na categoria desde dezembro de 2018, quando o prefeito assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público se comprometendo a regulamentar as jornadas de trabalho dos servidores que cumpriam horário diferente do previsto no edital de concurso e fazer isso de modo a manter a isonomia.
Nove meses se passaram, já deu tempo de engravidar e dar à luz, e até ontem o prefeito não havia sentado para debater o assunto com os interessados e seus representantes. A lei que amplia as jornadas foi enviada para a Câmara sem discussão prévia com os servidores, passando por cima da promessa do próprio governo de que não faria isso.
As informações vinham da rádio peão, de pessoas do primeiro e segundo escalão do governo, sempre no sentido de que o Município exigiria o cumprimento das 40 horas semanais.
O desespero tomou conta da categoria. As pessoas já estão fazendo contas para ver qual emprego deixar, como adaptar a vida já dura à realidade mais dura ainda que viria. Muitas já estavam cancelando viagens para ver parentes distantes, mudando planos. Servidores mais mobilizados e o Sindicato tentando de toda forma dialogar com o governo, sempre ouvindo não, sendo ignorado em audiências.
De repente, aos 48 do segundo tempo, surge o prefeito em uma reunião chamada pelo Conselho Municipal de Saúde (não pelo sindicato), e garante que está do lado dos servidores, que compreende e defende as jornadas como estão hoje e que tem o compromisso de “resolver” a questão.
Demostrando estar muito preocupado com os servidores, ele garantiu que vai contemplar as jornadas especiais das categorias presentes ali naquela reunião e que fará isso por meio do PCCV. Edinho prometeu enviar um projeto substitutivo aos PCCV’s que já estão na Câmara, regulamentando muitas jornadas – não todas, que fique bem claro.
Outra promessa feita pelo prefeito na reunião foi de acolher nesse substitutivo as sugestões dos servidores feitas nas nove audiências públicas realizadas na Câmara, divididas por categorias a pedido do Sindicato. Surpreende, pelo fato de que o prefeito não enviou representante em nenhuma das audiências para compreender as demandas dos servidores debatidas na ocasião.
No entendimento do SISMAR, incluir esse debate no PCCV é uma maneira de forçar a aprovação do projeto que é muito mais amplo do que as jornadas, com várias pegadinhas e nenhuma garantia de benefícios. As jornadas podem ser regulamentadas por lei municipal, assim como foram as dos Agentes Operacionais, ou acordo coletivo de trabalho.
O SISMAR, em seus 30 anos de história, aprendeu que as coisas no serviço público têm que ser por escrito. Conversas e promessas não resolvem problemas reais. Esperamos que o prefeito realmente regulamente as jornadas, não apenas das categorias que estavam na reunião, mas de todas as que cumprem jornada diferenciada, já que todas as cumprem por determinação do próprio município e não por vontade própria. Esperamos também que o prefeito acolha realmente todos os pedidos feitos pelos servidores nas audiências públicas.
Mas, enquanto esperamos, exigimos que este processo de melhoria do PCCV seja transparente e ético e que sejam apresentados os estudos de impacto, principalmente na prestação dos serviços e nas finanças municipais, em tempo hábil para análise do Sindicato, da categoria e dos vereadores que votarão os projetos.
Este é o valor que já foi pago pela Prefeitura nos anos de 17, 18 e nos dois primeiros meses de 2019, por ter sido condenada em processos judiciais movidos pelo SISMAR; Só em ações vitoriosas do Sindicato, a Prefeitura ainda deve mais de R$ 140 milhões aos servidores por ter descumprido a legislação trabalhista
Nos últimos dois anos e meio, foram pagos no Sindicato nada menos que R$ 10 milhões em ações ajuizadas desde 2009, para servidores municipais prejudicados em algum momento pela Prefeitura de Araraquara.
Quando a Prefeitura não te paga corretamente as férias, ou quando ela deixa de te pagar horas-extras que você fez, de alguma maneira ela está tirando dinheiro de você, direta ou indiretamente. O trabalho do departamento jurídico do SISMAR tem tido sucesso nas ações judiciais para cobrar de volta este dinheiro.
Além dos R$ 10 milhões já pagos, a Prefeitura de Araraquara ainda deve mais de R$ 140 milhões aos servidores municipais. Isso apenas nas ações já concluídas, aquelas com condenações definitivas. Ainda há outras centenas de ações em andamento, cujos valores não foram calculados.
Quando a Prefeitura perde uma ação na Justiça e é condenada a pagar algum valor para alguém, essa dívida passa a chamar precatório (valores abaixo de R$ 5.839,45 - teto para pagamentos de benefícios do INSS - são pagos imediatamente, não viram dívida). Segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Araraquara é a cidade com maior dívida acumulada em precatórios entre as mais de 550 cidades do estado de São Paulo. São mais R$ 140 milhões – até agora - que a Prefeitura vai ter que pagar por ter descumprido a lei.
Esta dívida assombrosa com precatórios, que chega a 20% do orçamento anual da Prefeitura, mostra claramente o tamanho do desprezo dos prefeitos que governaram a cidade no século XXI pelas leis trabalhistas e pelos servidores. O PCCV e o aumento da jornada sem diálogo com o Sindicato devem aumentar ainda mais essa dívida.
Agora, Edinho Silva (PT) chora sobre o leite derramado, reclama das dívidas da Prefeitura pelas redes sociais, protela o pagamento dos precatórios até 2024, mas não lembra de contar aos internautas que ele mesmo ajudou a criar as dívidas, aumentando jornada de professor sem pagar hora extra, por exemplo. Marcelo Barbieri (PMDB) manteve a prática ilegal e a Prefeitura também foi condenada. Se os prefeitos, um após o outro, tivessem agido corretamente, a economia de recursos seria brutal.
Na maioria das vezes, o reembolso do dinheiro ao servidor demora, por causa da morosidade da Justiça, dos intermináveis recursos e os prazos dobrados para entes públicos nos processos judiciais. De qualquer modo, os servidores municipais sabem que podem contar com o SISMAR quando mais precisam.
De acordo com os últimos levantamentos feitos pelo Sindicato, a Prefeitura depositou neste ano de 2019 pouco mais de R$ 4 milhões em 2019 para o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para pagamentos de precatórios. E este montante é referente aos valores que deveriam ser pagos até 31/12/2018, pagamentos atrasados, portanto. Nenhuma das parcelas mensais devidas referentes a este ano de 2019 foi depositada até a presente data, em verdadeira afronta aos requisitos do Regime Especial de Precatórios.
Dos R$ 4 milhões depositados, o TJ-SP repassou R$ 2,9 milhões ao Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (TRT-15). O problema todo está neste Tribunal, que não repassou valores para as Varas do Trabalho de Araraquara poderem liberar o dinheiro para o Sindicato pagar os servidores. Um montante de R$ 390 mil foi repassado pelo Tribunal de Campinas à 2ª Vara do Trabalho, para pagamento de mais uma fração de credores da Ação da Carga Suplementar. A guia de retirada já foi expedida e nos próximos dias mais Professores receberão os seus créditos devidamente atualizados.
Quanto aos pagamentos dos acordos em precatórios, foi feito contato com a Assessoria de Precatórios do TRT e a informação passada foi que nos próximos dias os trâmites administrativos serão concluídos para que sejam retomados os pagamentos até então suspensos em função da dependência do julgamento de um Agravo Regimental. Que assim seja!
O departamento jurídico do SISMAR pode não ser perfeito e está sujeito a críticas, mas se considerarmos o volume da demanda, os advogados fazem um trabalho exemplar e têm garantido aos servidores, ao longo dos anos, uma gama de direitos que foram negados repetidamente pelos prefeitos.
Sindicato aguarda atualização e correção dos valores pela Vara do Trabalho para poder retomar os pagamentos; até hoje, Prefeitura pagou pouco mais de 10% do total da ação, movida em 2008
A Justiça liberou os R$ 390 mil para o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – dar andamento nos pagamentos dos professores da ação contra a Carga Suplementar/Jornada Ampliada. Este dinheiro é aquele que ficou parado por pelo menos duas semanas por causa do questionamento de uma servidora na Justiça.
O despacho do Juiz é de 28 de agosto, mas a decisão só foi publicada dia 3 de setembro.
A ação foi movida pelo Sindicato em 2008 e em 2016 foram determinados os valores a serem pagos e expedida ordem para formação dos precatórios. Por isso, o advogado do Sindicato vai pedir que a Justiça faça a atualização e a correção dos valores, pois a inflação já comeu parte do dinheiro desde as primeiras contas, e, com base neste índice de correção, vai calcular o valor do pagamento integral dos próximos nomes da lista de professores organizada pelo SISMAR.
A expectativa é que os pagamentos sejam retomados ainda em setembro. Se a Justiça não responder com os valores atualizados dentro do mês, novos cálculos precisam ser feitos para mais uma correção dos valores.
Apesar da grande expectativa, os R$ 390 mil liberados serão suficientes para pagamento de cerca de mais dez professores.
O valor total da ação superou os R$ 20 milhões, dos quais aproximadamente R$ 16 milhões se tornaram precatórios. Porém, até hoje, a Prefeitura pagou apenas algo em torno de R$ 2 milhões destes precatórios.
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – vem a público reafirmar seu compromisso com os servidores municipais, mas também com um serviço público de excelência.
O SISMAR defende hoje, defendeu ontem e defenderá amanhã a prestação de um serviço público de excelência à população. Todos os servidores trabalharem com ética e responsabilidade é fundamental para isso e a maioria trabalha.
Diante dos fatos recentes envolvendo três merendeiras da Prefeitura de Araraquara, o Sindicato sente-se na obrigação de se manifestar para deixar bem clara sua posição.
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Qualquer pessoa que cometer um crime deve ter um julgamento justo com direito a ampla defesa e, caso o crime seja comprovado, deve ser punida de acordo com a lei.
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Um servidor furtar em seu local de trabalho é absolutamente indefensável. Furtar merenda de criança, então, é agravante mais sério ainda.
Porém,
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Trata-se de um fato absolutamente isolado.
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A Prefeitura tem quase 350 merendeiras atuando diariamente nas escolas e creches de Araraquara e não foram poucas as vezes que muitas delas precisaram levar ingredientes de casa para a escola para completar a merenda das crianças.
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A categoria é competente, eficiente, dedicada e querida pelas crianças.
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As merendeiras são as profissionais que mais adoecem por causa do trabalho na Prefeitura de Araraquara. E as doenças são terríveis, pois invalidam movimentos e prejudicam o cotidiano delas para sempre. Pesquisa feita pelo Sesmt e pelo Cerest, órgãos de proteção e saúde do trabalhador, demonstra que nove em cada dez merendeiras da rede municipal sentem dor ou sofrimento ao trabalhar.
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Por isso, são ridículas as tentativas de generalização, como se todas as merendeiras ou demais servidores fossem iguais. Lembrando que os Guardas Civis Municipais também são servidores e realizam seu trabalho com muito empenho.
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São absurdos os ataques de ódio feitos pela internet, já que mesmo quem comete crime deve ser tratado com dignidade. Assim como são irresponsáveis as insinuações de eventuais ligações políticas das três merendeiras acusadas de furto.
Por todo o exposto, o SISMAR reforça seu compromisso com a legalidade, com a ética e com a responsabilidade no serviço público e cobra isso de toda a categoria. E o Sindicato declara apoio à categoria de merendeiras justamente por entender que elas, como grupo, representam exatamente esses princípios.
Em 2019, só uma das empresas (GAPS Segurança e Vigilância) recebeu R$ 2 milhões, enquanto para a GCM foram R$ 220 mil; Empresa é ré em 19 processos na Justiça
Nestes primeiros oito meses de 2019, a Prefeitura de Araraquara já autorizou o gasto de R$ 4,8 milhões com cinco empresas de segurança terceirizada. Este valor é cinco vezes maior do que o orçamento do ano inteiro destinado a ações de fortalecimento da Guarda Civil Municipal (GCM), cuja previsão atualizada é de R$ 912 mil.
Somente para uma das empresas contratadas, a Gaps Segurança e Vigilância, a Prefeitura emitiu 171 notas de empenho, que são autorizações de gasto, totalizando R$ 3,6 milhões, dos quais R$ 1,95 milhões já foram pagos.
A Gaps é ré em pelo menos 19 processos no Estado de São Paulo, segundo o site jurídico Escavador. Em um deles, o proprietário da empresa é acusado de dar uma cabeçada na boca de um funcionário e depois disparar um tiro para o teto dentro da empresa.
Os recursos destinados ao pagamento das terceirizadas não foram necessariamente retirados do orçamento da Segurança Pública Municipal, mas sim das pastas que contrataram os serviços de segurança e vigilância - como Educação, Saúde, Transporte, por exemplo. Mas, para fins de comparação, cabe aqui destacar que o valor das despesas autorizadas para pagamento dessas empresas corresponde a mais da metade (51,1%) do orçamento atualizado da Segurança Pública Municipal para todo o ano de 2019.
O SISMAR é absolutamente contra as terceirizações. Todas as pesquisas mostram que trabalhadores e trabalhadoras terceirizados trabalham mais tempo, ganham menos, sofrem mais acidentes de trabalho, não tem representação sindical e não tem condições para buscar pelos seus direitos na Justiça. E, no caso do serviço público, as terceirizações tem um aspecto ainda mais escandaloso, que é o de burlar o concurso público.
Curiosamente, apesar do governo Edinho gastar tanto dinheiro com terceirizadas em Araraquara, o Partido do prefeito também é rigorosamente contra as terceirizações. Em 2017, todos os parlamentares do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados votaram contra o projeto de terceirização irrestrita.
No site oficial do PT, podemos encontrar a entrevista do sociólogo Ricardo Antunes, publicada a menos de um ano, dizendo o seguinte: “É uma tragédia social que nos faz lembrar 1800, o período anterior a 1888 [ano da abolição da escravidão no Brasil]. O STF se alinhou com o governo Temer e com setores dominantes do Brasil que querem a volta à escravidão.”
Ele continua: “A terceirização aumenta, em situações de crise, porque ela significa o aumento da exploração da classe trabalhadora brasileira, que no nosso caso tem traços de superexploração do trabalho.”
E diz mais: “Se os terceirizados não têm sindicatos fortes, já perdem, desde logo, o seu instrumento principal de fiscalização, são os sindicatos que denunciam. A introdução da terceirização é o golpe final, o golpe letal, que faltava a ser dado na CLT. “
Ainda nesta entrevista, que está disponível no site do PT, Ricardo Antunes explica como os trabalhadores precisam agir para evitar as terceirizações: “Será preciso refazer o que a classe trabalhadora fez ao longo do século 20. Greves, como houve a Greve Geral de 1917, greves ao longo dos anos 30 e 35, greves nos anos 45, 46 e 47. Greves nos anos 53, 57, 60, 61, 62, 63, 68, 78, 79 e 80. Greves, lutas sociais, confrontação. É só assim que nós poderemos repor, em alguma medida, essa devastação, esta conversão do trabalho da forma mais aviltada que a história brasileira presenciou e vai presenciar, desde o fim do trabalho escravo.”
Também no site do Partido dos Trabalhadores, existe um vídeo explicando os efeitos nefastos da terceirização para... os trabalhadores. Veja nesse link:
Alguém sabe se Edinho Silva ainda está no PT?
Os valores gastos pela Prefeitura de Araraquara com empresas terceirizadas de segurança chamam a atenção, pois a GCM de Araraquara está em condições precárias.
A sobrecarga de trabalho dos GCM’s é um dos principais problemas. A Lei federal 13.022, de 2014, determina o número mínimo e máximo de GCM’s conforme o número de habitantes da cidade. Araraquara deveria ter entre 200 e 626 Guardas no efetivo. Hoje são 77 GCM’s em atividade.
Os poucos GCM’s que atuam na cidade nunca fizeram 80 horas/aula de treinamento determinadas em lei. O treinamento anual de armas não letais foi realizado pela última vez em 2013. O último treinamento sobre direitos humanos ocorreu em 2018 e não foi aberto a todos os GCM’s. O cronograma de treinamentos firmado em mediação na GRTE não está sendo cumprido (Veja a ata completa da audiência na GRTE).
Também não existe qualquer espécie de acompanhamento psicológico para os Guardas.
Se estas são as condições de trabalho dos GCM’s concursados, imaginem o que sofrem os trabalhadores contratados por estas empresas terceirizadas.
Ela não acreditou que o SISMAR tivesse pagando corretamente os servidores e solicitou esclarecimentos da Justiça do Trabalho; o resultado foi a retenção de R$ 390 mil e mais demora
O questionamento feito por uma servidora de Araraquara, diretamente na Justiça do Trabalho, resultou na retenção de R$ 390 mil que estavam prontos para liberação pela 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, para a continuidade do pagamento do precatório da carga suplementar.
O valor, que seria repassado para o SISMAR poder pagar mais Professores que aguardam na fila do Processo da Carga, voltou para nova deliberação da Juíza da 2ª Vara do Trabalho.
Por causa do questionamento da Professora à Justiça, o SISMAR foi intimado pela Juíza da 2ª Vara (responsável pela execução) a prestar os esclarecimentos, o que fez, dentro do prazo, com a apresentação de todos os critérios, publicidade, comprovante bancário de correção dos valores e planilhas com valores exatos pagos a cada um dos beneficiários. Diante da transparência de todo o processado do SISMAR, a Juíza vai concluir pela liberação da guia.
A liberação desses R$ 390 mil, agora, ainda depende de novos trâmites burocráticos que, tendem a retardar ainda mais a sequência dos pagamentos.
A servidora não acreditou que o SISMAR estivesse pagando corretamente os servidores e acabou prejudicando a si mesma e a seus colegas, que vão demorar mais ainda para receber.
O SISMAR faz questão de esclarecer o óbvio: todos os valores recebidos pelo Sindicato para pagar servidores são repassados imediatamente. Logo que o dinheiro entra na conta, a Tesouraria do Sindicato providencia a elaboração dos recibos e faz o agendamento do dia e horário com o servidor credor dos valores respectivos. O SISMAR não fica com dinheiro de servidor e nem atrasa pagamento “de propósito”.
Como explicamos neste infográfico, existe um longo caminho entre a Prefeitura depositar e o servidor receber os valores referentes aos precatórios. Mostramos que há mais de R$ 4 milhões depositados pela Prefeitura apenas em 2019 e que estão parados em algum lugar deste caminho, como no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e no TRT-15.
Vale lembrar que a Prefeitura não está depositando corretamente os valores que deve de precatórios. O tal Regime Especial, que permitiu a Prefeitura de Araraquara esticar o prazo (até 31/12/2024) para quitar o seu assustador volume de precatórios, exige o pagamento de pelo menos 1% da sua receita corrente líquida por mês (aproximadamente R$ 830 mil) e a Prefeitura está depositado apenas aproximadamente 600 mil mensais, referentes ao parcelamento dos atrasados do ano passado.
Registra-se que nenhum centavo sequer foi depositado em relação aos 8 meses já decorridos neste ano de 2019.
Em função disso, os advogados do Sindicato tomaram a iniciativa de mobilizar um grupo de Advogados Trabalhistas locais (com clientes credores de precatório da prefeitura) para pressionar o Tribunal de Justiça a fazer cumprir a lei e tomar as providências, tendo em vista a absoluta insuficiência dos valores que estão sendo depositados, assim como o “calote” que vem sendo dado pelo Município, em manifesto descumprimento das exigências legais do Regime Especial de Precatórios. Esse movimento dos Advogados já recebeu o apoio da Subseção da OAB de Araraquara e nos próximos meses, acredita-se, teremos desdobramentos positivos.
Por fim, o SISMAR sente muito pela servidora que duvida de seus colegas dirigentes do Sindicato e acredita no prefeito. Quem prejudicou os servidores foi o prefeito Edinho Silva, que colocou professores para dobrar jornada sem pagar como hora-extra e, depois, o prefeito Marcelo Barbieri, que manteve a mesma prática abusiva.
Quem defendeu os Professores foi o SISMAR, que acionou a Justiça em 2008 e ganhou a ação. Só neste caso, são mais de R$ 15 milhões que a Prefeitura deixou de pagar aos professores e que estão sendo devolvidos para cada um pela ação do SISMAR.
O SISMAR, ao contrário do que sugere a desconfiança da Professora, além de restabelecer o direito, ainda favoreceu os Professores associados da entidade, quando em 2014, mesmo já tendo finalizados os cálculos dessa milionária ação, alterou o seu Estatuto Social, isentando a todos de repassar qualquer percentual à entidade, em todas as ações coletivas.
Esperamos que os Tribunais não demorem para liberar o dinheiro tão importante para a vida das pessoas
O governo Edinho está na contramão da história, uma mistura de reacionarismo e neoliberalismo, ressentido e punitivo contra os servidores; Projeto que aumenta as jornadas é um exemplo claro.
O governo do PT em Araraquara aprontou mais uma para cima dos servidores municipais e aprovou na semana passada o projeto que aumenta a jornada dos servidores municipais, como se já não bastassem todos os ataques vindos do governo federal do PSL do Bolsonaro. A nova lei de Araraquara também prevê a possibilidade de redução de jornada com redução de salário.
Dois dias depois da aprovação do projeto na Câmara de Araraquara, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria contra a redução de salários de servidores públicos.
A categoria está organizada e vai parar as atividades assim que a primeira chefia determinar o cumprimento de jornada diferente da praticada atualmente, conforme decisão da assembleia.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) marcou uma audiência entre SISMAR e Prefeitura para 29 de agosto às 9h30. O SISMAR espera que a Prefeitura participe, que tenha interesse no diálogo, que o prefeito compareça ou, no mínimo, envie à audiência alguém com poder para decidir.
O projeto, que afeta e prejudica diretamente a vida de 1,3 mil servidores e de suas famílias, foi aprovado em votação simbólica, sem que os vereadores ao menos justificassem seus votos. Trataram o funcionalismo como nada.
Os vereadores deixaram passar um projeto dessa magnitude sem sequer exigir que a Prefeitura apresentasse estudos de impacto. Eles não se importaram nem em perguntar como vai ser organizado o serviço público após as mudanças, como a jornada maior vai afetar o atendimento à população, como isso vai afetar o orçamento. E, se os vereadores, que deveriam ser os fiscais da Prefeitura, não estão preocupados com os gastos ou com o serviço público que vai ser prestado aos seus eleitores, imagina se vão se preocupar em ouvir a categoria para saber as consequências dessa mudança na vida dos servidores.
O SISMAR espera que não haja determinação de mudança nas jornadas antes do assunto ser debatido com transparência com o Sindicato e com os servidores afetados.
Reacionário
Mundo a fora, debate-se redução de jornada SEM redução de salário, o inverso do aprovado na Câmara Municipal de Araraquara. Pesquisas comprovam que os trabalhadores produzem mais e melhor em jornada reduzida. Não faz sentido vermos um governo que se diz progressista promovendo justamente o oposto. O governo Edinho, em Araraquara, está andando para trás.
Muitos servidores têm segundo emprego ou fazem bico para complementar a renda, justamente porque o salário da Prefeitura é completamente defasado. Com o aumento da jornada, estes servidores terão que optar pelo cargo na Prefeitura ou pelo segundo emprego, ou então terão que abrir mão do bico ou aceitar redução salarial. Isso representa impacto direto no consumo de toda a família dos servidores. Isso é redução drástica da qualidade de vida e do poder de compra dos servidores. Quem o prefeito pensa que é? O Bolsonaro?
Já não basta a reforma trabalhista e a reforma da previdência, tem que punir ainda mais os trabalhadores que já ganham menos?
Ataque do MP-SP
E a hipocrisia do Ministério Público? Em Araraquara, já foram duas ações do MP-SP, nas quais parece que o problema do serviço público são servidores trabalhando seis horas por dia e os aposentados que permanecem no serviço. Enquanto isso, os promotores recebem salário de R$ 33,6 mil e podem ter outro emprego. Até dezembro de 2018, os promotores recebiam salário de R$ 28,9 mil e ainda recebia mais R$ 4,3 mil de auxílio moradia. Sim, promotores com salários maiores que o do Prefeito recebiam auxílio moradia. Só o auxílio moradia dos promotores já é maior que 90% dos salários pagos pela Prefeitura. E tem mais. Para acabar com o auxílio moradia (que ficou feio de receber após exposição do benefício pela mídia), eles tiveram um aumento maior do que os R$ 4,3 mil. Passaram a receber R$ 33,6 mil de salário. E o problema do serviço público são as jornadas especiais dos servidores municipais, senhores promotores?
A dívida de mais de R$ 140 milhões da Prefeitura de Araraquara só com precatórios (em processos que poderiam ter sido evitados) não chama a atenção do MP? E os recolhimentos a menor do FGTS e do INSS, que estão gerando prejuízo aos cofres públicos em condenações na Justiça? Por que não propõem um TAC para a Prefeitura cumprir a legislação trabalhista, com multa para o administrador que der causa a ações na Justiça? Isso, sim, corrigiria vários problemas de caixa da Prefeitura. Mas, não. Nada de cobrar os prefeitos pelo prejuízo milionário que toda a cidade paga. O MP só ataca os servidores.
E mais, em nenhum dos casos citados, o MP procurou sequer ouvir o Sindicato e os próprios trabalhadores. A conversa foi apenas com a Prefeitura. Quando o assunto for sobre servidores municipais, por favor Ministério Público, ouça o representante legal da categoria, o SISMAR.
Solução
No lugar de aumentar a jornada de vários setores, o Município deveria respeitar os seus próprios órgãos de saúde do trabalhador e reduzir a jornada das merendeiras. O governo deveria avançar, ser proativo e conceder as 30 horas para psicólogos, antecipando a aprovação de projeto semelhante que tramita no Congresso Nacional.
Seria ótimo se a Prefeitura regulamentasse cada serviço, cada setor, cada jornada, em Acordo Coletivo de Trabalho, mas o que vemos com o PCCV é justamente o contrário, é a perpetuação de vantagens ilegais e a destruição da possibilidade de carreira dentro do serviço público municipal.
Perguntas que os vereadores deveriam ter feito antes de aprovar o projeto, se tivessem um mínimo de interesse em conhecer a realidade dos servidores:
- Na Guarda Civil Municipal e no Trânsito, a Prefeitura também vai exigir cumprimento das 40 horas? Como vão organizar as escalas neste caso? Se não exigir, por que exigir das demais secretarias?
- Como vão organizar o trabalho dos agentes operacionais (contemplados na lei) com o dos motoristas, encarregados, operadores de máquinas, técnicos, gerentes, gestores? Eles trabalham juntos, mas terão horários diferentes.
- Como vai ficar o atendimento nas UPAS durante o horário de almoço dos agentes administrativos, farmacêuticos e técnicos?
- Como vai ficar o tamanho da fila do Refis, com os administrativos da dívida ativa revezando-se em horário de almoço?
- Vai haver refeitório apropriado para que os servidores almocem ou jantem em todos os locais de trabalho?
- O refeitório do Centralizado foi transformado em restaurante popular pelo próprio Edinho. Onde os servidores vão comer?
Datas das próximas audiências
28 de agosto (quarta-feira) – Esportes
29 de agosto (quinta-feira) – Segurança
- Guarda Municipal
- Agentes de Trânsito
- Agentes de Arrecadação
2 de setembro (segunda-feira) – Saúde
- Dentistas
-Enfermeiros
- Técnicos de Enfermagem
- Técnicos de Laboratório
- Técnicos de Raio X
- Técnicos de Ortopedia
- Técnicos de Biomedicina
- Auxiliares de Saúde Bucal
- Demais Técnicos da Saúde
5 de setembro (quinta-feira) – Saúde
- Fonoaudiólogos
- Farmacêuticos
- Nutricionistas
- Psicólogos
- Fisioterapeuta
- Assistentes Sociais
- Terapeutas Ocupacionais
- Veterinários
- Fiscais ligados à Saúde
- Agentes Comunitários de Saúde
- Agentes de Combate a Endemias
- Motoristas da Saúde
9 de setembro (segunda-feira) – Centralizado
12 de setembro (quinta-feira) – Demais setores
- Agentes Administrativos (todos)
- Agentes Operacionais (todos)
- Técnico de Serviços Públicos (todos)
- Procuradores
- Engenheiros
- Arquitetos
- Fiscais em geral
- Telefonistas
- Demais categorias não elencadas acima.
Juíza do Trabalho acatou a tese do Sindicato na íntegra, mandou corrigir o recolhimento e determinou o pagamento dos retroativos desde junho de 2018, individualizados; Processo vai para segunda instância automaticamente
O departamento jurídico do SISMAR obteve mais uma vitória importante na Justiça do Trabalho em defesa dos interesses dos servidores municipais, na última segunda-feira, 12. A juíza do Trabalho Camila Machado, da 1ª Vara do Trabalho de Araraquara julgou procedentes todos os pedidos na ação coletiva movida pelo SISMAR e condenou a Prefeitura a corrigir a fórmula de cálculo do FGTS.
Desde junho de 2018, o município de Araraquara passou a utilizar apenas o salário-base dos servidores para calcular o recolhimento de FGTS. Isso reduz significativamente o valor depositado nas contas do Fundo de Garantia de cada servidor.
Na ação, o advogado Valdir Teodoro Filho pediu a correção da forma de cálculo do FGTS, que deve incluir todas as verbas de natureza salarial (sexta-parte, retribuições pecuniárias por função, adicional noturno, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional de risco, RTI, prêmio assiduidade, gratificação de urgência e emergência, gratificações incorporadas; horas extras realizadas com adicionais e reflexos).
Além de determinar a correção, a Justiça também acolheu o pedido do Sindicato de que a Prefeitura faça o recolhimento retroativo das diferenças das parcelas do FGTS de junho de 2018 até a efetiva regularização.
A Juíza também entendeu procedente o pedido do advogado do SISMAR para individualizar os pagamentos. Desta forma, quem tiver menos de R$ 5 mil para receber não entra na fila dos precatórios, já tão atrasada.
Esta é uma vitória importante. Todavia, ainda não é definitiva. As condenações de entes da Administração Pública, como é o caso da Prefeitura, cujos valores forem superiores a 100 salários mínimos, automaticamente são encaminhadas para reexame do Tribunal. É o chamado "Reexame Necessário". Neste caso, a ação foi para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15), em Campinas, onde um grupo de desembargadores julgará o caso.
Independentemente deste reexame, a Prefeitura também tem prazo até o início de setembro para recursos ainda na primeira instância, o que deve ocorrer.
O Sindicato manterá os servidores informados do andamento desta ação.
Categoria já estava em estado de greve e reafirmou, ontem, a disposição de parar as atividades caso não haja negociação transparente com Sindicato e servidores sobre a regulamentação das jornadas
Os servidores municipais de Araraquara vão paralisar as atividades caso haja alterações nas jornadas de trabalho sem negociação com o Sindicato e com a categoria. A decisão foi tomada ontem, em assembleia realizada em frente à Câmara, e reforça a deliberação de greve da categoria já votada em assembleia anterior.
A greve, prevista para ter início dia 1 de agosto, havia sido suspensa após promessa da Prefeitura de não promover mudanças sem diálogo com o SISMAR e com os servidores atingidos. Agora, com o descumprimento do acordo pela Prefeitura, a categoria decidiu ontem que a greve será retomada em caso de mudança arbitrária.
As orientações do SISMAR aos servidores, acatando deliberação da assembleia, são as seguintes:
- não cumprir determinações da chefia ou da Administração com aumento de jornada de trabalho
- paralisar as atividades imediatamente caso uma jornada maior seja imposta e notificar a chefia sobre a paralisação (lembrar nesta notificação que a paralisação é uma decisão coletiva tomada em assembleia)
- dirigir-se imediatamente ao SISMAR para comunicar o ocorrido
A desculpa da Prefeitura para tentar aumentar a jornada de trabalho de vários setores é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo prefeito Edinho Silva (PT) junto ao Ministério Público. Porém, neste TAC, o MP exige que a Prefeitura REGULAMENTE AS JORNADAS. A regulamentação das jornadas, conforme pedido do MP, pode ser feita por lei municipal, depende apenas de vontade política do governo.
O Termo foi assinado em dezembro de 2018. Nessa época, a Prefeitura já sinalizava que usaria o TAC para aumentar as jornadas de diversos setores. Desde então, o SISMAR tenta negociar uma alternativa para manter as jornadas praticadas atualmente, mas a Prefeitura, em todas as ocasiões, adiou a discussão. Foram realizadas duas audiências na Gerência Regional do Trabalho e Emprego e a Prefeitura não compareceu em nenhuma delas, alegando que estaria negociando diretamente com o Sindicato. Dias depois, o governo envia projeto direto para a Câmara, sem qualquer tipo de comunicado ou acordo.
Além da falta de respeito da Prefeitura, o SISMAR vê vários problemas e pede aos vereadores que rejeitem o projeto sobre as jornadas de trabalho dos servidores encaminhado pela Prefeitura para votação na Câmara. São dois aspectos principais contra o projeto, além da falta de debate com os principais interessados: o prejuízo financeiro para os servidores e o prejuízo ao serviço público oferecido pela Prefeitura.
Prejuízo financeiro
Nos casos de ampliação da jornada de 6 para 8 horas, mantendo-se o mesmo salário, o prejuízo ao servidor é de R$ 330 por mês para cada R$ 1 mil recebidos de salário. Em um ano, o prejuízo é de quase R$ 4,5 mil para cada R$ 1 mil de salário. Em outras palavras, se você recebe R$ 1 mil por mês por seis horas diárias de trabalho, deveria receber R$ 1.330 para realizar oito horas por dia.
Se a Prefeitura aumentar sua jornada:
- Seu prejuízo equivalerá a R$ 4,5 mil por ano para cada R$ 1 mil de salário.
- Sua hora de trabalho perderá 33% do valor atual
- Não haverá mais possibilidade de segundo emprego ou vínculo (neste caso, além do prejuízo financeiro, há também o comprometimento da organização familiar ao extinguir uma fonte de renda)
- Somadas as horas de almoço, no fim das contas, serão, no mínimo, três horas a mais por dia longe de casa e da família, 15 horas por semana a menos para lazer ou outras atividades, 24 horas a mais de trabalho de graça a cada oito dias.
Prejuízo ao serviço público
Atualmente, 16 servidores atendem no setor de dívida ativa da Prefeitura. No horário de pico, principalmente agora como Refis, todos os guichês estão abertos. Cada servidor chega a atender mais de 120 pessoas por dia. Eles cumprem jornada de seis horas, com intervalo de 15 minutos. Com o aumento da jornada para 8 horas diárias, cada servidor terá duas horas de almoço (a CLT veda intervalo menor se não houver refeitório). Necessariamente, no horário de pico, haverá metade dos servidores almoçando.
Outro exemplo de prejuízo para o serviço público prestado pela Prefeitura é no caso dos Agentes Administrativos das UPAs. Quem vai atender o público em sua hora de almoço?
A redução da jornada para agentes operacionais, conforme previsto no projeto, mas sem contemplar também os motoristas, que trabalham juntos, vai gerar problemas para o serviço também. Como vão organizar o trabalho com alguns trabalhadores parados para almoço e outros em serviço fazendo a mesma coisa?
Governo não enviou representantes para defender o projeto, demonstrando mais uma vez que não respeita os servidores, o Sindicato e nem os vereadores: O projeto da Prefeitura é péssimo, prejudica os servidores e não pode ser aprovado sem mudanças profundas
O desrespeito da Prefeitura de Araraquara com os servidores e com o Sindicato agora se estende aos vereadores. O governo simplesmente ignorou a audiência pública organizada pela Câmara Municipal nesta segunda-feira, 12, para debater com a categoria os projetos de PCCV (Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos). Nenhum representante do governo participou da audiência para defender o projeto. Ninguém apresentou sequer uma justificativa para o estrondoso silêncio.
Essa postura do governo Edinho, como tantas outras, deixa bem clara a posição do prefeito: não interessa o que os servidores pensam e nem se os vereadores concordam, Edinho vai tentar aprovar os projetos de PCCV do jeito dele, mesmo com prejuízos aos trabalhadores, ao andamento do serviço público da cidade e cavando mais um buraco de dívidas trabalhistas.
O Sindicato esteve lá e, junto com servidores da Educação, explicou os problemas do projeto aos vereadores presentes (todos da oposição, com exceção de Edio Lopes).
Principais problemas
- PCCV apresentado não é o mesmo que teve participação dos servidores: A Prefeitura usou o Comitê de Gestão Democrática para passar um ar de transparência ao processo de construção do PCCV. Mas, a verdade é que a Prefeitura desfigurou totalmente o projeto feito pelos servidores e apresentou outra coisa na Câmara. O professor Alexandre Ferrari participou da elaboração do PCCV da Educação (inclusive com sugestões de vários servidores de diversas funções, reunidas pelo SISMAR em um longo processo de coleta e organização das demandas) e garantiu aos vereadores presentes na audiência: “este não é o projeto que nós construímos. Isso é um Frankenstein!”
- Dotação orçamentária: segundo o projeto, vários “benefícios” só serão efetivados “se houver dotação orçamentária”. Pela experiência do SISMAR, nunca haverá dotação. O projeto precisa garantir os benefícios sem condicionantes. Para 2019, já não há previsão no orçamento, as despesas com pessoal previstas para 2019 são menores do que as de 2018.
- Benefícios só depois de 18 meses: na prática, o projeto joga as despesas com o PCCV para o próximo governo. Ou seja, o que for ruim pros servidores vai ser aplicado imediatamente, mas o que é supostamente bom fica só para 2021.
- Jornada de trabalho que adoece: a própria Prefeitura reconhece por meio do Sesmt e do Cerest que a jornada de 8 horas para merendeiras é importante fator de adoecimento entre as servidoras. Mesmo assim, com parecer contrário emitido pela própria Prefeitura, o projeto prevê jornada completa para a categoria que mais se afasta por motivos de doença relacionada ao trabalho (93% das merendeiras relata dor e sofrimento ao trabalhar, segundo estudo realizado este ano).
- travas para promoção por títulos: pela proposta do governo, pode levar até 15 anos para o servidor ascender na carreira por seus títulos de pós-graduação. Seu mestrado ou doutorado só terá valido a pena após 15 anos.
Nesta quinta-feira, dia 15, também às 19 horas na Câmara Municipal, haverá outra audiência pública sobre o PCCV da Educação, desta vez para o magistério.
O acordo com o Ministério Público foi assinado apenas pela Prefeitura e obriga o município a REGULAMENTAR AS JORNADAS e não aumentá-las; A Prefeitura tinha um compromisso com o Sindicato de não aumentar as jornadas sem acordo com a categoria e não cumpriu a palavra
MENTIRA DESLAVADA - Tem vereador da base governo em Araraquara divulgando mentiras aos servidores para tentar justificar o voto contra a categoria e a favor do aumento das jornadas de trabalho. Ele afirma que o projeto enviado pela Prefeitura à Câmara com pedido de urgência será aprovado pois o SISMAR teria assinado acordo com a Prefeitura e o Ministério Público. Mentira deslavada.
O SISMAR não assinou acordo nenhum com a Prefeitura e muito menos com o MP sobre jornada de trabalho. Pelo contrário, o Sindicato está lutando desde que a Prefeitura assinou esse Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em dezembro de 2018 (clique para ver completo) para que o Município regulamente as jornadas atualmente praticadas.
A pedido do SISMAR, foram realizadas duas audiências na Gerência Regional do Trabalho e Emprego para debatermos o assunto com a Prefeitura. Nas duas, o governo não foi, não enviou representantes, nem justificou a ausência.
Houve mais várias reuniões na Prefeitura com o Sindicato sobre o assunto da jornada. Todas as vezes o governo empurrou com a barriga e não apresentou proposta nenhuma, limitando-se a dizer que estavam estudando o assunto, sem jamais apresentar os resultados. O SISMAR chegou a fazer uma proposta, a Prefeitura ficou de conversar com o promotor Raul de Melo Franco Junior, que assina o TAC pelo MP para ele conceder mais prazo para a conclusão das negociações.
Na última reunião, a Prefeitura assumiu o compromisso, perante toda a direção do SISMAR, de não promover mudanças nas jornadas sem negociação com o Sindicato e com a categoria.
Menos de 20 dias depois, a Prefeitura não cumpre a palavra e manda o projeto para a Câmara sem nem comunicar o Sindicato. É muita falta de respeito e de ética.
Portanto, senhor vereador, por favor, consulte o Sindicato antes de falar qualquer coisa sobre ele.
A posição do SISMAR sobre esse acordo assinado entre a Prefeitura e o MP é de que o Município poderia muito bem regulamentar as jornadas especiais em lei e resolver o problema, mas o governo decidiu enrolar a categoria por mais de meio ano e, sem debater e nem ao menos avisar o Sindicato, de forma autoritária, enviou projeto para a Câmara com pedido de urgência na votação.
O SISMAR convoca todos os servidores afetados pela ampliação da jornada para a assembleia desta terça-feira e para os próximos atos em defesa das jornadas praticadas.
A mudança proposta pela Prefeitura, além de ter sido apresentada sem discussão com os principais interessados, os servidores, vai atrapalhar o andamento dos serviços públicos dos quais a população tanto necessita.
Levantamento feito pelo Cerest, Sesmt e Sismar aponta ainda que metade delas relata sintomas de doenças mentais
Dor e sofrimento. Esta é a realidade já conhecida das merendeiras da Prefeitura de Araraquara, que agora se comprova com números oficiais, com base científica. E o salário delas está entre os mais baixos do serviço público municipal.
Mais de 90% das merendeiras das escolas e creches municipais de Araraquara sente algum tipo de dor ou incômodo forte.
Um grupo de trabalho, com profissionais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e dirigentes do SISMAR, aplicou dois questionários (com validade científica) entre as 331 agentes sociais de serviços públicos que atuam nas unidades de Educação da rede municipal.
Pelas respostas dos 218 questionários devolvidos até o momento, 204 merendeiras apresentam quadro sugestivo de doenças osteomusculares. Ou seja, 93,6% das merendeiras sente ou sentiu recentemente algum tipo de dor ou incômodo forte ao simplesmente exercer suas funções diariamente.
Pela pesquisa, o grupo de trabalho identificou também que 46,8% das merendeiras relata problemas indicativos de doença mental. Traduzindo: quase metade das merendeiras das escolas e creches de Araraquara sente ou sentiu recentemente algum tipo de sofrimento em decorrência do trabalho.
Como se vê, não é por acaso o alto índice de afastamento entre as merendeiras.
Segundo informações da Secretaria Municipal da Educação (SME) de Araraquara, aproximadamente 30% das merendeiras está afastada do trabalho atualmente por doença. A maior parte dos afastamentos, ainda de acordo com a SME, é por problemas mentais.
Em andamento
Todas as merendeiras cujas respostas dos questionários sugerem adoecimento estão sendo avaliadas individualmente pelo Cerest e encaminhadas também ao Sesmt. O resultado geral desta avaliação será divulgado assim que forem entrevistadas todas as merendeiras.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) acompanham de perto todo o trabalho do grupo. O MPT tem interesse especial, pois já apura as condições de trabalho das merendeiras em um Inquérito Civil.
Trabalho pesado
As condições de trabalho das merendeiras são as grandes responsáveis por tanta dor e sofrimento. Carga de trabalho intensa, jornada longa sem pausas, descumprimento de várias normas e portarias de saúde e segurança do trabalhador por parte da Prefeitura, excesso de atribuições (como limpar coifas, onde existem) e número insuficiente de profissionais nas cozinhas: tudo isso, de acordo com relatório preliminar do grupo de trabalho, favorece o adoecimento de profissionais, aumentando o absenteísmo e agravando ainda mais a baixa disponibilidade de recursos humanos para as atividades diárias.
Providências
O trabalho de pesquisa e levantamento detalhado de todas as unidades ainda está em andamento. Porém, a Prefeitura já sinalizou que tomará algumas providências imediatas para redução dos riscos, como retirar das merendeiras as atribuições de limpeza de chão e de equipamentos pesados.
Mesmo com o estudo ainda em andamento, já é possível determinar que serão necessárias mudanças estruturais, como a instalação de coifas e mudança da altura e da localização de pias, bancadas e fogões. A Secretaria Municipal da Educação tem interesse de que sejam priorizadas as unidades em reforma e com projeto de reforma em andamento, para evitar trabalho dobrado (reformar e depois quebrar para adequar).
Participação
O SISMAR tem acompanhado as vistorias e conversado com as merendeiras nos locais de trabalho. Porém, o Sindicato entende que elas devem participar de todo o processo que está sendo desenvolvido. Então, para as próximas reuniões do grupo de trabalho, a pedido do SISMAR, as merendeiras serão convidadas a participar, para que seu ponto de vista seja levado em conta.
Projeto ainda precisa ser votado na Câmara Municipal; cada servidor precisa conversar e cobrar seu vereador para aprovação o mais rápido possível
Os servidores municipais de Nova Europa aprovaram na última segunda-feira, dia 5, a proposta da Prefeitura sobre a data-base 2019. Clique e veja projeto completo.
O projeto assinado pelo prefeito Luiz Carlos dos Santos (PTB) traz várias conquistas para a categoria, como:
- licença humanitária remunerada de até 90 dias,
- auxílio saúde de R$ 100 para todos os servidores,
- regulamentação de ausências que não trarão prejuízo,
- regulamentação de doenças profiláticas (também não trazem prejuízo),
- horário para amamentação,
- possibilidade de venda de um terço das férias,
- auxílio funeral
- evolução funcional
Além disso, o projeto garante a correção da inflação retroativo a maio (mais 1,19% desde maio, para somar com os 3,75% já concedidos).
Junto com as conquistas da data-base, a Prefeitura também incluiu uma mini reforma administrativa no projeto. Esta reforma coloca limites para a nomeação de cargos comissionados, por exemplo, exigindo experiência, nível de escolaridade e tempo de serviço como critérios para nomeações. O Sindicato concorda com os termos da reforma, por entender que ela trazer mais qualidade e transparência para o serviço público da cidade.
Entretanto, para garantir todas essas conquistas, o projeto ainda precisa ser aprovado na Câmara Municipal antes de outubro. E isso depende de cada vereador.
Portanto, a dedicação de cada servidor vai ser extremamente importante nesse momento. Cada um de nós precisa conversar com os colegas e com os vereadores (todos) sobre a importância desse projeto para os servidores e para a cidade.
Essas conquistas que estão no projeto são muito importantes para cada um dos servidores. Então, não podemos deixar que esse assunto seja tratado como disputa partidária. Os vereadores têm o dever de olhar e zelar pelo bem público e não para seus umbigos ou interesses políticos. A população está atenta.
A assembleia decidiu também realizar uma reunião com o prefeito para que seja acordado em ata o compromisso da continuidade da reforma administrativa e suas referências, com participação do Sindicato e de servidores.
O SISMAR vai acompanhar de perto o encaminhamento do projeto. Se houver necessidade, o Sindicato convocará nova assembleia dos servidores.
O documento assinado por diversos profissionais aponta irregularidades nas cozinhas das unidades escolares e sugere dez medidas para minimizar os riscos no ambiente de trabalho e reduzir o adoecimento das profissionais
A redução da jornada de trabalho das merendeiras municipais de Araraquara de 8h para 6h diárias é uma entre as dez medidas sugeridas por profissionais em saúde e segurança do trabalhador da própria Prefeitura para minimizar os riscos no ambiente de trabalho e reduzir o adoecimento de profissionais.
O relatório preliminar do grupo criado pela Prefeitura para promoção da saúde das merendeiras, produzido em julho deste ano após vistoria em 11 creches e uma EMEF municipais de Araraquara, é taxativo em relação à causa de tanto afastamento entre merendeiras: “a intensa carga de trabalho, inerente à atividade, somada ao cenário descrito favorece o adoecimento de profissionais, aumentando o absenteísmo e agravando ainda mais a baixa disponibilidade de recursos humanos para as atividades diárias.
O tal “cenário descrito” consta também do relatório preliminar: descumprimento de várias normas e portarias de saúde e segurança do trabalhador, excesso de atribuições (como limpar coifas, onde existem) e número insuficiente de profissionais nas cozinhas.
Há anos, o SISMAR coloca a redução da jornada das merendeiras e de todos os servidores na pauta de reivindicações da data-base, mas a Prefeitura nunca atendeu o pleito por completo.
Agora, é um relatório feito por profissionais da própria Prefeitura que aponta a redução como medida adequada para reduzir riscos no ambiente de trabalho. Esperamos que o governo municipal valorize seus profissionais e providencie as medidas recomendadas para garantir a segurança de cada merendeira. Em 2016, representantes do governo Barbieri reconheceram em audiência na GRTE que mais de 30% das merendeiras estavam afastadas ao mesmo tempo.
Transparência
O SISMAR vai solicitar que a Prefeitura informe qual o percentual de merendeiras afastadas hoje e os motivos, quantas já se afastaram algum dia e quantas estão em atividade. Sem os números, a sensação, conversando com as merendeiras, é que todas ou quase todas têm ou já tiveram problema com poucos anos de atividade. Muitas já passaram por cirurgia em função da atividade que exercem.
Outras medidas
O relatório recomenda ainda outras nove medidas para garantir a saúde das merendeiras. Veja relatório completo aqui.
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Equacionar questões sanitárias
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Adequar número de merendeiras
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Mudar rotina para reduzir riscos ergonômicos, incluindo pausas dentro da jornada
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Providenciar ou atualizar o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA)
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Cumprir o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
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Exclusão das atividades de limpeza do ambiente e dos grandes equipamentos e atividades de controle da despensa
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Adequar mobiliário
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Adequar instalações físicas (pias, bancadas, boquetas)
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Prover equipamentos adequados
Detalhes
Este relatório foi elaborado em parceria entre SISMAR, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), como parte de um trabalho conjunto para melhorar as condições de trabalho para preservar a saúde das merendeiras (leia mais sobre isso) e assinado por técnico, fisioterapeuta, enfermeira do trabalho e pela gestora do Cerest, por dirigentes do SISMAR e, com ressalvas, por técnico, assistente social, psiquiatra e pelo gestor do Sesmt.
Após vistoria em 11 CER’s e uma EMEF, o grupo fez um detalhado relatório no qual apontam o descumprimento de pelo menos seis Normas Regulamentadoras do extinto Ministério do Trabalho e Emprego, hoje Ministério da Economia, e de uma portaria da Vigilância Sanitária. Problemas técnicos que afetam diretamente a saúde e a segurança das merendeiras. Não há auto de vistoria do corpo de bombeiros em nenhuma unidade, por exemplo.
O relatório também aponta fatores de risco ergonômicos (de postura) e biomecânicos (de movimentos) relacionados ao perfil das atividades das merendeiras e ao menos 18 potenciais doenças ocupacionais relacionadas ao cargo.
As merendeiras são, de longe, o grupo de servidores que mais adoece em função do serviço.
Solução
Desde 2017, o SISMAR está empenhado para resolver este problema das merendeiras.
O Sindicato chegou a buscar uma parceria com o Laboratório de Ergonomia, Simulação e Projeto de Situações Produtivas (PSPLab), da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do Professor Doutor João Camarotto, mas a Prefeitura recusou-se a pagar aproximadamente R$80 mil pelo projeto e o acordo não avançou.
O SISMAR continuou pressionando e, com apoio da GRTE, foi criado, em abril deste ano, um grupo de trabalho com participação do Sesmt, Cerest e Sindicato para verificar a situação de cada cozinha municipal e elaborar um estudo técnico para identificar os problemas e propor soluções.
Esperamos que providências sejam tomadas o mais rápido possível pela Prefeitura para evitar mais adoecimentos e afastamentos.
O SISMAR segue acompanhando as vistorias nas unidades até a conclusão dos estudos.
Município foi condenado em 2017 por deixar servidores e crianças em risco, recorreu e perdeu; na última sexta-feira, Tribunal Regional do Trabalho manteve a condenação contra a Prefeitura e deu, definitivamente, 120 dias para regularização de todas as unidades
A Prefeitura de Araraquara tem, pela última vez, prazo de 120 dias para providenciar auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB) em todas as escolas e creches municipais. Sim, elas não têm. A determinação é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15).
O Tribunal entende que a falta do AVCB traz elevado risco à saúde e à vida de 2,6 mil servidores e 21 mil alunos das escolas da rede municipal. Em acórdão publicado na última sexta-feira, dia 2, a sexta turma do Tribunal negou recurso da Prefeitura no caso e manteve a condenação da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, que determinou a obtenção do AVCB para todas as escolas e creches.
Agora, a Prefeitura tem prazo de 60 dias para a finalização de “laudo minucioso especificando todas as providências necessárias para obtenção do AVCB”, incluindo cronograma de execução das obras e melhorias necessárias e deve cumprir tal cronograma em 120 dias.
Pelo menos desde 2017, nenhuma escola ou creche municipal de Araraquara têm Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, conforme reconheceu a própria Prefeitura em audiência em janeiro daquele ano e em relatório conjunto (Sesmt, Cerest e SISMAR) emitido no mês passado. Em 2019, pelo menos dois casos de incêndios em escolas foram registrados no Brasil (em Porto Seguro - BA e em Plácido de Castro - AC).
Descaso com a vida
Com a primeira condenação, em 2017, mesmo recorrendo dos prazos e multas, era de se esperar que a Prefeitura tomasse providências para proteger seus servidores e os alunos. Porém, no último dia 16 de julho, a própria Prefeitura emitiu um relatório reconhecendo que nenhuma unidade de educação municipal de Araraquara possui o AVCB. E nem poderia.
Este relatório foi elaborado em parceria entre SISMAR, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), como parte de um trabalho conjunto para melhorar as condições de trabalho das merendeiras (leia mais sobre isso) e assinado por técnico, fisioterapeuta, enfermeira do trabalho e pela gestora do Cerest, por dirigentes do SISMAR e, com ressalvas, por técnico, assistente social, psiquiatra e pelo gestor do Semt.
Após vistoria em 11 CER’s e uma EMEF, além da falta do AVCB, este grupo de trabalho identificou outras falhas graves nas medidas de proteção a incêndios, listados no relatório:
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Hidrantes sem mangueira
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Falta de sinalização dos inflamáveis
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Falta de treinamento de brigadistas
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Mau uso dos suportes de hidrantes e hidrantes (utilizados para endurar casacos, guarda-chuvas e outros)
O desembargador do TRT Joao Batista Martins Cesar, relator do processo, escreveu no acórdão: “O fato de a parte requerida estar descumprindo normas de segurança e saúde do trabalho consiste em atitude contrária à preservação da higidez física e mental dos trabalhadores e dos próprios alunos das escolas municipais, chegando ao ponto de colocar em sério risco a integridade física e a vida daqueles.”
O processo no qual a Prefeitura foi condenada diz respeito apenas às unidades escolares, mas elas não são as únicas sem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Poucas, ou talvez nenhuma unidade municipal em Araraquara tenha o documento.
Não aceitamos descaso com a vida. O SISMAR vai fiscalizar e acompanhar de perto o cumprimento desta determinação da Justiça, mas vai cobrar da Prefeitura que providencie o AVCB para todas as unidades municipais, já que nenhum servidor pode trabalhar sem condições mínimas de segurança.
Problemas nas unidades afetam seriamente as merendeiras; Prefeitura já foi multada, mas problemas continuam
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Araraquara abriu um Inquérito Civil no último dia 22 de julho para apurar denúncia de más condições de trabalho nas cozinhas das escolas e creches municipais.
Um laudo elaborado pela própria Prefeitura em junho, após vistoria em 11 cozinhas de CERs e uma de EMEF, reconhece os problemas. O estudo concluiu que a intensa carga de trabalho e as más condições de trabalho verificadas “favorecem o adoecimento dos profissionais, aumentando o absenteísmo e agravando ainda mais a baixa disponibilidade de recursos humanos para as atividades diárias”.
As vistorias que deram origem ao laudo foram realizadas por equipes do Cerest, Sesmt e acompanhadas pelo Sindicato. O relatório completo foi encaminhado ao MPT e fará parte do processo.
A Prefeitura foi notificada e tem prazo para se manifestar.
O SISMAR está colaborando com a apuração do MPT.
Problema antigo
As merendeiras são, de longe, o grupo de servidores que mais adoece em função do serviço. Araraquara chegou a ter mais de 30% das merendeiras afastadas ou readaptadas ao mesmo tempo. Ou seja, uma em cada três merendeiras adoeceu por causa do trabalho. Este número foi apresentado por representantes da Secretaria Municipal de Educação em audiência de mediação realizada na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) ainda no governo Barbieri.
E os motivos de tantos afastamentos são óbvios e conhecidos da Prefeitura, sobrecarga de trabalho e más condições de ergonomia nas cozinhas.
Em junho de 2017, em outra audiência de mediação na GRTE com a Prefeitura, o assunto da importância da ergonomia para a saúde das merendeiras também foi tratado com representantes da Prefeitura.
Naquele ano, o Município recebeu seis autuações (multas) após fiscalização do Trabalho em uma única unidade. Pelo resultado parcial das vistorias realizadas em 2019 pelo Sesmt e Cerest, a situação das demais unidades visitadas não é muito diferente daquela que deu motivo para a multa.
Solução
Desde 2017, o SISMAR está empenhado para resolver este problema das merendeiras.
O Sindicato chegou a buscar uma parceria com o Laboratório de Ergonomia, Simulação e Projeto de Situações Produtivas (PSPLab), da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do Professor Doutor João Camarotto, mas a Prefeitura recusou-se a pagar aproximadamente R$80 mil pelo projeto e o acordo não avançou.
O SISMAR continuou pressionando e, com apoio da GRTE, foi criado, em abril deste ano, um grupo de trabalho com participação do Sesmt, Cerest e Sindicato para verificar a situação de cada cozinha municipal e elaborar um estudo técnico para identificar os problemas e propor soluções.
O resultado parcial desse estudo é que foi encaminhado ao MPT.
Esperamos que providências sejam tomadas o mais rápido possível pela Prefeitura para evitar mais adoecimentos e afastamentos.
O SISMAR segue acompanhando as vistorias nas unidades até a conclusão dos estudos.
Negociações avançaram em reunião nesta segunda-feira entre Sindicato e governo; Novo prazo será solicitado ao Ministério Público
A Prefeitura de Araraquara se comprometeu, ontem, em reunião com o SISMAR, a não aumentar a jornada de trabalho dos servidores neste dia 1 de agosto. A greve dos servidores aprovada dia 15, prevista para ter início nesta quinta-feira, está suspensa por enquanto.
A Secretária Municipal de Gestão e Finanças, Juliana Agatte, garantiu que não vai haver mudança imposta sem acordo com o Sindicato e a categoria.
Os servidores estão desde o dia 2 de julho em estado de greve (clique e entenda o caso).
Após os avanços da reunião de ontem, um novo prazo será solicitado ao Ministério Público para cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sem prejuízo para os servidores.
O Sindicato está estudando uma maneira de manter as jornadas especiais, regulamentá-las em Lei, sem haver problemas de isonomia entre servidores. Os estudos iniciais serão levados pelo Prefeitura ao promotor Raul de Melo Franco Junior, propositor do TAC.
A dificuldade apontada pelo governo Edinho para solução do problema das jornadas especiais é um eventual impacto financeiro, já que o Município está altamente endividado.
O tema é complexo e exige muito estudo, pois afetará a vida trabalhista de muitos servidores, de variadas funções, atividades, e locais de trabalho, intervalos para almoço, escalas, e tantos outros detalhes técnicos e jurídicos.
O SISMAR segue com seus estudos para solucionar o problema sem aumento de jornada e, principalmente, sem alterar substancialmente a organização do trabalho.
O Sindicato comunicará os servidores sobre futuras reuniões ou outras novidades sobre o assunto.
O SISMAR e a categoria conseguiram barrar a primeira proposta truculenta da Prefeitura e, agora, o projeto será devidamente discutido com a base; Confira as datas das reuniões
Chegou o momento de os servidores municipais de Araraquara participarem efetivamente da construção de um projeto de PCCV para reger suas carreiras dentro da Prefeitura nos próximos anos. A Câmara Municipal definiu as datas de uma série de audiências públicas, que serão realizadas após muita negociação do SISMAR, para debater os projetos de PCCV da Prefeitura, da Educação e do Daae com os servidores, por setor. Todos podem e devem participar.
É a oportunidade de todo e qualquer servidor ter sua voz ouvida e levada a sério. Abaixo, listamos as datas das audiências por setores e funções. Compareça e leve um colega.
Não foi fácil
Foi preciso muita luta desde o ano passado, muita dedicação de servidores em assembleias, em sessões da câmara e reuniões com o Sindicato, muito empenho da diretoria do SISMAR, para evitar que a Prefeitura atropelasse a categoria e aprovasse ainda em agosto de 2018 um PCCV destruidor para os trabalhadores.
Mesmo fazendo muita pressão sobre os vereadores, a Prefeitura não conseguiu aprovar aquele projeto no ano passado. Já em maio de 2019, novos projetos de PCCV foram enviados à Câmara, mesmo sem debate amplo ou aprovação da categoria. Mais uma vez, o SISMAR e os servidores conseguiram impedir a aprovação e, finalmente, uma série de audiências públicas será realizada para que os servidores municipais possam participar das discussões efetivamente e sem interferência.
Audiências públicas setoriais sobre o PCCV
Local: Câmara Municipal de Araraquara
Horário: sempre às 19 horas
Confira as datas:
12 de agosto (segunda-feira) – Educação
- Agentes Educacionais
- Merendeiras
- Operacionais da Educação
- Monitores
- Administrativos da Educação
15 de agosto (quinta-feira) – Educação
- Professores
- Assistentes Educacionais
- Pedagógicos
- Coordenadores
- Diretores
- Supervisores
- Técnicos da Educação
19 de Agosto (segunda-feira) – Daae
28 de agosto (quarta-feira) – Esportes
29 de agosto (quinta-feira) – Segurança
- Guarda Municipal
- Agentes de Trânsito
- Agentes de Arrecadação
2 de setembro (segunda-feira) – Saúde
- Dentistas
-Enfermeiros
- Técnicos de Enfermagem
- Técnicos de Laboratório
- Técnicos de Raio X
- Técnicos de Ortopedia
- Técnicos de Biomedicina
- Auxiliares de Saúde Bucal
- Demais Técnicos da Saúde
5 de setembro (quinta-feira) – Saúde
- Fonoaudiólogos
- Farmacêuticos
- Nutricionistas
- Psicólogos
- Fisioterapeuta
- Assistentes Sociais
- Terapeutas Ocupacionais
- Veterinários
- Fiscais ligados à Saúde
- Agentes Comunitários de Saúde
- Agentes de Combate a Endemias
- Motoristas da Saúde
9 de setembro (segunda-feira) – Centralizado
12 de setembro (quinta-feira) – Demais setores
- Agentes Administrativos (todos)
- Agentes Operacionais (todos)
- Técnico de Serviços Públicos (todos)
- Procuradores
- Engenheiros
- Arquitetos
- Fiscais em geral
- Telefonistas
- Demais categorias não elencadas acima.
Unimed, São Francisco, Uniodonto e demais convênios devem ser mantidos em dia; em caso de atraso superior a dois meses em qualquer plano, o servidor não poderá usufruir de nenhum benefício do SISMAR, inclusive da Farmácia do Servidor
A inadimplência dos servidores nos convênios com o Sindicato (Unimed, Sâo Francisco, Uniodonto e outros) em 2018 foi de R$ 43,7 mil. O valor é muito alto.
Recebendo ou não dos servidores, o SISMAR paga mensalmente o valor total do contrato à Unimed, São Francisco, etc. (para garantir o atendimento de todos os associados). Se a inadimplência ficar muito alta, o Sindicato não tem como arcar com os prejuízos e a coletividade pode sair perdendo com uma suspensão ou até mesmo com o cancelamento total do plano.
Para evitar o cancelamento total dos planos, o SISMAR vai endurecer um pouco as regras com os inadimplentes. Os servidores que atrasarem mais de dois meses o pagamento de seus planos de saúde e demais convênios pelo Sindicato, não poderão usufruir de nenhum benefício do SISMAR e, caso possuam outros convênios, estes também serão suspensos. Por exemplo, se não pagar a Unimed, não pode comprar na Farmácia e vice-versa, se ficar devendo na Farmácia, não pode usar a Unimed.
Se você paga por desconto em folha, atenção ao sair de férias ou quando houver afastamentos. Verifique se foi descontado o valor correto no seu holerite e, caso haja erro, entre em contato com o Sindicato
O interesse do Sindicato é justamente alertar para que todos prestem atenção nos seus holerites, com o objetivo de evitar problemas futuros, como ficar descoberto pelo plano de saúde por inadimplência, por exemplo.
No caso específico da Unimed, por meio do aplicativo "Cliente Unimed" ou Unimed com você", disponível para andriod e iPhone, é possível, entre outras facilidades, consultar valores das coparticipações suas e dos dependentes.
Atenção
Se houver cancelamento por falta de dois pagamentos, o servidor poderá contratar o plano novamente, mas vai ter que cumprir todas as carências, como se fosse um plano novo para alguém que nunca teve.
A inadimplência, além de deixar o servidor descoberto e do risco de prejudicar a todos que pagam, ainda traz consequências administrativas para o devedor, como servidor associado, de acordo com o Estatuto Social do SISMAR. Contudo, punir servidor não é o objetivo.
Ajuda
Para ajudar os servidores a manterem seus pagamentos em dia e suas finanças em ordem, o SISMAR lançou a Cartilha sobre Controle de Finanças Pessoais, que pode ser acessada e baixada.
Se você paga convênios por boleto
- Confira se estão todos quitados. Se houver algum em atraso, entre em contato com o SISMAR.
- Se o boleto não chegar antes do vencimento, entre em contato com o SISMAR.
- O boleto pode ser enviado por e-mail. Se você tiver interesse, entre em contato.
Se o convênio vem descontado diretamente no seu holerite
- Verifique se o valor descontado está correto. Caso tenha algum erro ou valor indevido, entre em contato com o SISMAR.
- Atenção ao sair de férias ou em períodos de afastamentos, nos quais o desconto do plano de saúde no holerite pode não ocorrer.
Categoria exige regulamentação das jornadas praticadas; Prefeitura pode resolver a questão com leis municipais ou acordo coletivo de trabalho, basta querer
Os servidores municipais de Araraquara decidiram, ontem, em assembleia em frente à Prefeitura, entrar em estado de greve contra o aumento da jornada de trabalho de vários setores anunciada pela Prefeitura.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) será comunicada pelo SISMAR e uma audiência deve ser agendada para os próximos dias, para evitar a paralisação dos serviços. Outra assembleia sobre o mesmo assunto ocorrerá no próximo dia 15.
A alegação do governo Edinho (PT) para querer aumentar as jornadas de alguns setores é que o Ministério Público (MP) está exigindo a mudança, pois determinados servidores não cumprem a jornada especificada no edital do concurso. Porém, a verdade é outra.
O Prefeito realmente assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP sobre jornadas de trabalho, mas, no acordo, o MP não exige o aumento de jornada. O TAC é claro: não pode haver jornada reduzida se não houver previsão em Lei. “Até 30 de junho será verificada a eventual existência de empregados com jornada reduzida, sem previsão em lei. As situações encontradas deverão ser regularizadas”, diz o TAC.
Portanto, a exigência do MP não é a ampliação das jornadas, mas sim a regulamentação delas em lei. E para regulamentar as jornadas em lei, basta o Prefeito mandar a lei para a Câmara. Simples assim. Entretanto, a Prefeitura se nega a resolver o problema e insiste na ampliação das jornadas de trabalho.
Outra solução possível para não aumentar as jornadas seria a Prefeitura celebrar um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o Sindicato, regulamentando as jornadas praticadas. O Acordo Coletivo tem força de lei. Porém, o último ACT foi assinado em 2010. Desde então, a Prefeitura se nega a firmar novo ACT.
Além disso tudo, aumentar as jornadas trará vários prejuízos para os servidores. Todos terão suas rotinas diárias afetadas, muitos têm segundo emprego e terão que abrir mão de uma das suas fontes de renda, outros terão que pagar cuidadores para seus filhos por causa dos horários dos CERs e outros tantos terão problemas desnecessários.
Por tudo isso, o SISMAR e os servidores prejudicados exigem a regulamentação das jornadas praticadas atualmente, sem prejuízo em seus salários.
Esperamos e contamos com o bom senso do governo que se diz dos trabalhadores.
Prefeito enviou projeto apenas com 2,5% de reajuste salarial, sem os outros 3% em dezembro, como consta no acordo; funcionalismo deve retomar a greve geral imediatamente
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio de Souza (PMDB), ignorou o acordo firmado com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região –, os servidores e os vereadores da cidade, e enviou para a câmara Municipal um projeto de lei com reajuste salarial apenas de 2,5%, sem contemplar os outros 3% em dezembro, como está definido no acordo assinado por ele mesmo.
Veja o acordo completo e assinado clicando aqui.
O SISMAR já está providenciando todos os procedimentos burocráticos e convocará os servidores para uma nova assembleia, com indicativo de retomada da greve. O Sindicato espera que o prefeito volte atrás em sua decisão e reenvie o projeto para a Câmara contemplando os 3% de reajuste em dezembro, conforme definido claramente no acordo.
Molecagem
A atitude do prefeito é absurda, sob qualquer ponto de vista.
O reajuste salarial deste ano, depois de quatro anos sem qualquer aumento, foi conquistado com muita luta e empenho dos servidores municipais e extrema seriedade do Sindicato. Eles estavam desde 2015 com o mesmo salário, amargando mais de 24% de perdas salariais.
Para conseguir o acordo, foram cinco assembleias, duas audiências na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), uma audiência pública, duas reuniões acaloradas com o prefeito e sua equipe, com o envolvimento da maioria dos vereadores da cidade, 19 dias de estado de greve e três dias de greve, com escolas fechadas. O desgaste foi tremendo, inclusive emocional, mas os servidores resistiram bravamente.
Lembre como foi a luta deste ano clicando aqui.
Só assim, depois de toda essa mobilização, é que o prefeito assinou o acordo de reajuste parcelado (2,5% já e mais 3% e dezembro). A assinatura do acordo pôs fim à greve, em um dos momentos mais emocionantes dos últimos anos da luta de trabalhadores da região.
Portanto, é bom alertar ao prefeito, o descumprimento do acordo deverá ser motivo para a retomada do movimento grevista com mais força ainda.
Todos os servidores que cumprem jornada diferente do contrato devem comparecer; poderá ser deliberada greve já a partir da semana que vem
O SISMAR convoca todos os servidores municipais de Araraquara que terão suas jornadas ampliadas por causa do acordo firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público (MP-SP) para uma assembleia específica na próxima segunda-feira, dia 1 de julho, às 19 horas, em frente à Prefeitura.
A categoria vai decidir como agir diante da insistência da Prefeitura em ampliar as jornadas em vez de regulamentá-las por lei, como sugere o próprio MP-SP. Poderá, inclusive, ser aprovada uma greve destes servidores já na semana que vem, como forma de pressionar o governo Edinho (PT) a regulamentar as jornadas como estão, para não causar prejuízos para os servidores.
Entenda o caso
Por vários motivos, muitos servidores cumprem jornada menor do que as estabelecidas no edital de concurso. Em alguns casos, a redução da jornada foi contrapartida da Prefeitura por não ter condições de conceder aumento nos salários, em outros, o acordo se deu para melhorar o rendimento do serviço. O que é comum a todos os casos, é que houve negociação com a Prefeitura para se estabelecer a jornada reduzida.
Agora, o MP-SP está exigindo que a Prefeitura não mantenha servidores trabalhando menos horas do que o previsto em edital.
Restam, assim, duas opções:
1.) a Prefeitura amplia novamente a jornada dos servidores (prejudicando todos os acordos feitos sobre isso até hoje); ou
2.) a Prefeitura envia projeto de lei para a Câmara alterando oficialmente a jornada destes setores.
Pois bem, a Prefeitura escolheu a opção 1 e vai prejudicar muitos trabalhadores, inclusive o pessoal que tem dois empregos ou que já tem compromissos.
A Prefeitura pode, muito bem, regulamentar as jornadas realizadas atualmente por diversos setores, para atender à solicitação do Ministério Público.
O SISMAR, portanto, pede a presença de todos na assembleia desta segunda-feira, dia 1 de julho, para decidirmos os rumos desta prosa.
Contamos com sua presença. Se não houver participação da categoria, a Prefeitura vai decidir sozinha e não vai ser bom.
Índice repõe o que a inflação corroeu nos últimos 12 meses; categoria lotou assembleia
Em assembleia lotada na noite de terça-feira, 11, organizada pelo SISMAR, os servidores municipais de Santa Lúcia aprovaram uma das três propostas feitas pelo prefeito Luís Antônio Noli (PR), com reajuste salarial de 4% imediato e retroativo a maio e mais 0,94% em dezembro.
Este índice (4,94%) corresponde à inflação acumulada entre maio de 2018 e abril de 2019. Na proposta aprovada, não há reajuste no tíquete.
Veja proposta completa aprovada em assembleia
A Câmara Municipal vota o projeto com reajuste salarial dos servidores nesta segunda-feira, 17, às 20 horas.
Histórico
A data-base dos servidores municipais de Santa Lúcia começou em fevereiro, quando foi realizada a primeira assembleia para definir a pauta de reivindicações deste ano.
Em maio, a categoria já havia aprovado parte da resposta da Prefeitura às reivindicações.
Clique para ver os itens aprovados.
No total, foram cinco assembleias e duas reuniões com o prefeito, até a conclusão das negociações de 2019 na terça-feira, dia 11.
Clique aqui para ver os detalhes das negociações salariais dos servidores municipais de Santa Lúcia desde o início do ano.
Gerência Regional do Trabalho convocará audiência em breve; negociação deve avançar com apoio do legislativo
Os servidores municipais de Santa Lúcia rejeitaram, em assembleia na noite desta quinta-feira, 6, a proposta do prefeito de reajuste salarial abaixo da inflação (3%) e entraram em estado de greve.
O SISMAR comunicará a decisão à Prefeitura de Santa Lúcia e à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), que deve agendar uma audiência em breve para mediar as negociações salariais da data-base 2019. Assim que o SISMAR souber a data da audiência, comunicará a categoria. A participação de servidores na audiência é muito importante para ajudar nas negociações.
Clique aqui e veja todos os detalhes da data-base 2019 de Santa Lúcia.
Nos últimos três anos, os servidores de Santa Lúcia tiveram 5% de perdas salariais, ou seja, a inflação subiu 5% a mais que os salários. Isso significa que o seu salário de hoje não consegue comprar a mesma coisa que comprava em 2016, dizemos que ele perdeu poder de compra.
Com a proposta de 3% de reajuste feita pelo prefeito, os salários ainda ficam com poder de compra abaixo do que tinham em 2016.
Por isso, e sabendo das dificuldades de negociação no ano que vem, por ser ano eleitoral, os servidores exigem, no mínimo, a reposição de 4,94% dos últimos 12 meses e reajuste melhor no tíquete.
Acompanhe as notícias do SISMAR e fique atento aos chamados do Sindicato.
Todos devem parar suas atividades no dia 14 contra a reforma da previdência e contra os cortes de verbas da Educação; serviços essenciais devem manter atendimento mínimo
Os servidores municipais das cidades de abrangência do SISMAR (Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju) aprovaram, em assembleia, a adesão da categoria à greve geral nacional do dia 14 de junho.
O Sindicato vai notificar todas as prefeituras de sua base de atuação a respeito da decisão, como exige a lei, comunicando que haverá paralisação na sexta-feira, dia 14. O SISMAR e a farmácia do servidor estarão fechados dia 14.
A pauta principal deste ato, que está sendo convocado por todas as categorias de trabalhadores no País inteiro, é contra a reforma da previdência e contra os cortes de verbas para a Educação.
E, no nosso caso específico, como servidores públicos, temos mais ainda a temer. Fim de novos concursos, como já anunciado pelo governo Bolsonaro, vai resultar em sobrecarga ainda maior para quem já trabalha. A redução de salário com redução de jornada nos municípios com limite de gastos com pessoal estourado, que já está em debate no STF, certamente jogará milhares de servidores para a informalidade para complementarem renda.
Por isso tudo e muito mais, o momento é extremamente crítico para os servidores e para todos os trabalhadores brasileiros.
E é por isso que vamos à luta no dia 14 mostrar ao Governo Federal e ao Congresso Nacional o que os trabalhadores pensam sobre eles e suas medidas.
Aprendemos a lutar, a ir para as ruas, a exigir respeito. E vamos! A Greve Geral Nacional do dia 14 tem tudo para ser a maior greve da história do País.
E o SISMAR não vai fugir da luta. Todos na greve geral nacional dia 14 de junho!
Informes sobre a greve geral nacional do dia 14 de junho
Convocamos todos os servidores municipais a paralisarem suas atividades na sexta-feira, dia 14 de junho, conforme aprovado em assembleia, desde que conhecidas e respeitadas as orientações abaixo:
Quem pode fazer greve
Todos os servidores municipais das nove cidades de abrangência do SISMAR podem aderir à greve, mesmo que esteja em estágio probatório ou já aposentado. Entretanto, unidades de Saúde e outras consideradas essenciais devem manter atendimento mínimo.
Onde é obrigatório manter atendimento mínimo
As unidades de saúde, todas que atendem o público, devem manter atendimento com, no mínimo, 30% do quadro trabalhando. Postos e farmácias, inclusive.
Os setores de tratamento e abastecimento de água, captação e tratamento de esgoto e lixo, serviços funerários e processamento de dados ligados a serviços essenciais também terão que “garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”, como exige a lei de greve.
Não deveriam, mas vão descontar o dia
Contrariando a lei de greve, os prefeitos insistem em descontar o dia dos grevistas, mesmo quando todas as notificações foram feitas dentro dos prazos legais e mesmo antes de decisão judicial sobre a greve.
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Caso o desconto ocorra (como já noticiado em Araraquara, por exemplo), o SISMAR recomenda que os servidores entrem na Justiça para reaver os valores descontados. O departamento jurídico do Sindicato está à disposição dos sócios.
O que fazer antes do dia 14
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Organize-se na sua unidade. Cole cartazes, converse com seus colegas, informe sobre as duas principais pautas do movimento: contra a reforma da previdência e contra os cortes na Educação. Não xingue (sabemos que às vezes é difícil) e não ofenda, estamos todos no mesmo barco. Explique que a luta é em defesa do nosso futuro e dos nossos filhos, sejamos de uma cor partidária ou de outra.
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Conte para eles sobre os dois atos já realizados em todo o País em defesa da educação que mobilizaram estudantes e professores de Escolas e Universidades: gente que nunca havia participado de um ato na vida, desta vez compareceu, tamanho o desmonte que está sendo feito na Educação Pública. Pesquisas e até atendimentos de saúde realizados pelas universidades estão comprometidos.
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Conte que crianças e idosos, professores e alunos, pesquisadores, servidores e todos os demais trabalhadores do País estamos unidos em defesa dos nossos direitos, do direito de se aposentar com dignidade, para nós e nossos filhos. São tantas dívidas bilionárias perdoadas dos bancos, de grandes empresas e empresários, de tantos políticos, tantos juros pagos sem que se saiba exatamente para quem e porquê, que não dá para acreditar que é preciso tirar dos mais pobres para resolver o problema da previdência no Brasil.
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Busque informações além das oficiais do governo, procure com os Sindicatos, nas mídias alternativas, mas tome muito, mas muito cuidado com as notícias falsas, as fake news. Não espalhe e denuncie as que chegarem a você.
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Neste período, converse com todos, na fila do pão, na porta da escola, no ponto de ônibus, no comércio, em todos os lugares. Todos precisam saber pelo que lutamos.
O que fazer no dia 14
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Não vá ao seu local de trabalho, mas participe das atividades de greve que ocorrerão na cidade.
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O Sindicato está organizando uma programação para o dia 14 que será divulgada em breve.
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Procure a sede do SISMAR ou algum dirigente durante o dia para assinar a lista de presença na greve. Esta assinatura comprova legalmente sua participação na greve e é essencial na hora de negociar seu dia parado.
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A concentração para o ato principal, coletivo, momento da união de todas as categorias para sairmos em passeata pelo centro, está marcada para às 16 horas, na Praça Santa Cruz.
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Traga sua faixa, cartaz, boneco e o que mais achar apropriado para passar seu recado. Faça vídeos, fotos, depoimentos e compartilhe nas redes sociais.
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Não esqueça sua garrafinha de água e não jogue lixo nas ruas.
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Recomendamos uso de calçado confortável.
A mobilização consciente da categoria e a confiança no trabalho do SISMAR garantiram o primeiro reajuste salarial da categoria desde maio de 2015; clique aqui e veja álbum de fotos no facebook
Depois de 22 dias de estado de greve e de três dias de greve de alta intensidade, lutando por algum reajuste salarial digno, lutando também contra o medo, o preconceito, as perseguições, intrigas e mentiras, as servidoras e os servidores municipais de Boa Esperança do Sul puderam extravasar e comemoraram muito a conquista obtida em mesa de negociação na tarde desta terça-feira, 28:
- reajuste salarial de 5,5% parcelado em duas vezes, em lei, sem condicionantes: 2,5% em junho, para pagamento em julho e mais 3% em dezembro
- ABONO DOS DIAS PARADOS DOS GREVISTAS QUE ASSINARAM A LISTA DE PRESENÇA DURANTE A GREVE
- garantia de manutenção da insalubridade até que seja elaborado novo laudo por outro engenheiro habilitado
- início dos debates sobre o acordo coletivo de trabalho dos servidores, com primeira reunião marcada para dia 10 de junho, às 9 horas, com liberação do ponto para os servidores da comissão que acompanharão os trabalhos. Nesta reunião, serão debatidos os demais itens da pauta de reivindicações da data-base
Pode parecer pouco para alguém, mas o funcionalismo público municipal de Boa Esperança do Sul estava sem qualquer tipo de reajuste desde maio de 2015. Mais de 20% de seu salário já havia sido corroído pela inflação. Perderam um quinto do salário. Um quinto é um dedo dos dedos da sua mão. Não é pouco.
A felicidade estampada em cada rosto das servidoras e dos servidores de Boa Esperança do Sul ao fim desta greve não vai sair tão cedo da cabeça dos dirigentes do SISMAR que acompanharam a luta da categoria. Foi emocionante demais.
Fruto de muita luta
Mas nada caiu do céu. Se cada servidor de Boa Esperança do Sul vai ter aumento em 2019, todos devem isso à luta árdua da minoria que decidiu enfrentar as mentiras da Administração e fazer um movimento consciente, organizados e orientados pelo SISMAR.
Foram 5 assembleias em Boa Esperança, duas audiências na GRTE, uma audiência pública, 22 dias de estado de greve, 3 dias de greve, dezenas e dezenas de garrafas de café, duas propostas rejeitadas (a primeira com 0% de reajuste), acompanhamento profissional das finanças públicas e mais de três horas de negociação feroz sem interrupção para que o acordo final fosse firmado.
Confira detalhes de todo o processo da data-base 2019, com link para os documentos, desde a construção da pauta de reivindicações em www.sismar.org/mapa2019
Nem o SISMAR e nem os grevistas estavam ali por brincadeira. Todo o processo legal e burocrático foi respeitado, a praça ficou limpa no final de cada ato dos grevistas, não houve partidarismo, não houve "baderna". O que ocorreu em Boa Esperança foi a mais legítima forma de fazer a boa política, uma manifestação de trabalhadores organizados em movimento lutando por direitos.
E a vitória dos trabalhadores com organização, enfrentamento e greve ganha um significado muito maior no contexto político atual no qual o País está inserido.
Nós, trabalhadores, temos que garantir nossos direitos por nós mesmos. Não cai do céu.
Negociação feita pelo SISMAR e aprovada pelos servidores em assembleia garantiu essas conquistas, que começam a devolver o poder de compra à categoria
Os servidores de Motuca aprovaram ontem, em assembleia, a proposta de fixação da data-base do funcionalismo no mês de maio, aumento real de 2,7% nos salários (4,94% de reajuste) e 23% de acréscimo no valor do tíquete (de R$ 420 para R$ 520).
A proposta foi negociada pelo SISMAR com o prefeito Ricardo Fascinelli (PT) em audiência realizada na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e aprovada na assembleia de ontem, dia 22.
Clique aqui para ver a resposta completa da categoria com aprovação da data-base 2019.
Conforme compromisso assumido em ata pelo prefeito, os reajustes do salário e do tíquete valem já para o próximo pagamento. Para isso, uma sessão extraordinária da Câmara Municipal deve ser convocada para que os vereadores aprovem o acordo dos reajustes.
Outros pedidos da categoria também foram contemplados nesta proposta aprovada ontem, como a ampliação da licença paternidade para dez dias, a regulamentação da licença maternidade de 180 dias e estabelecimento da licença nojo de três dias para todos os servidores.
Ficou estabelecido também que a categoria voltará a debater em conjunto com o Sindicato e a Administração, um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos para toda o funcionalismo.
Os servidores de Motuca estão de parabéns, conseguiram a melhor negociação salarial da região até o momento.
Entenda melhor
O prefeito Ricardo Fascinelli (PT) tinha se comprometido a estabelecer a data-base dos servidores municipais para junho. Porém, ele não mandou a lei para a Câmara Municipal e o assunto ficou em aberto.
Sem data-base fixada por lei, o prefeito decidiu fazer o reajuste dos servidores em dezembro, e assim foi em 2017 e 2018.
Agora, com a negociação na GRTE e aprovação da assembleia, a data-base do funcionalismo de Motuca será em maio, já a partir deste ano. E já estamos em maio.
Por isso, mesmo tendo recebido reajuste salarial em dezembro, os servidores de Motuca terão novo reajuste já a partir do mês que vem, conforme negociado pelo Sindicato e aprovado em assembleia pelos servidores. E, de agora em diante, os reajustes não serão mais em dezembro, serão sempre em maio.
Inflação
O último reajuste salarial dos servidores de Motuca foi em dezembro de 2018. O índice inflacionário abrangeu os últimos 12 meses (de 01 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018).
Como a data-base passou a ser em maio, para o reajuste deste mês recompor o poder de compra, devemos calcular a inflação acumulada de 01 de novembro de 2018 até 31 de abril de 2019, que foi de 2,19%.
Então, como o reajuste concedido foi de 4,94%, temos 2,7% de aumento acima da inflação do período.
Aumento real
Todo trabalhador brasileiro tem direito a um reajuste anual de salário. Isso ocorre porque a inflação corrói os salários ao longo do ano. Os preços vão subindo pouco a pouco e, após um ano, seu salário já não é mais suficiente para comprar as mesmas coisas que você comprava.
Então, para seu salário não perder o chamado “poder de compra”, o patrão precisa reajustá-lo de acordo com a inflação dos últimos 12 meses.
Quando o salário do trabalhador é reajustado acima da inflação do período, ocorre o que chama-se aumento real. Significa que o poder de compra do salário aumentou, ou seja, o trabalhador consegue comprar mais coisas do que comprava há um ano.
Perdas salariais
No caso inverso, quando o salário é reajustado abaixo da inflação, damos o nome de perda salarial. Mesmo com o aumento, neste caso, o salário não é suficiente para comprar as mesmas coisas de um ano atrás.
Na maioria das cidades, e no caso de Motuca não é diferente, o salário dos servidores municipais perdeu poder de compra ao longo da última década. Acumularam-se perdas salariais.
Recuperação de perdas
Quando há aumento real nos salários, podemos considerar que parte das perdas acumuladas a longo do tempo foi recuperada. Houve recuperação do poder de compra: hoje compra-se mais que no ano passado, mas ainda compra-se menos do que há cinco anos.
Este é o caso de Motuca. O aumento de 2,7% acima da inflação repõe um pouco dos mais de 10% de perdas salariais acumuladas só em 2016, ano em que a categoria amargou congelamento dos salários.
Aprovação
Com a aprovação em assembleia, a Prefeitura deve tomar as providências necessárias para que a Câmara Municipal vote e aprove os reajustes o mais rápido possível para que os servidores recebam seus salários maiores já a partir do próximo pagamento.
Haverá novo reajuste já no mês que vem com ganho real, acima da inflação; assembleia no dia 22 precisa votar a proposta
Em audiência realizada na tarde desta segunda-feira, 20, na Gerência Regional do Trabalho, os dirigentes do SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) conseguiram avançar nas negociações salariais dos servidores municipais de Motuca.
Clique aqui para ver todos os detalhes das negociações salariais de Motuca
O prefeito Ricardo Fascinelli (PT) compareceu à audiência e, como já havia ficado decidido em 2018 (mas não realizado), ele se comprometeu novamente a estabelecer a data-base do funcionalismo para o mês de maio. As discussões sobre reajuste salarial dos servidores municipais de Motuca, portanto, serão feitas todos os anos antes de maio.
Como o último reajuste dos servidores foi em dezembro de 2018, para evitar que os servidores ficassem sem reajuste salarial por mais de 12 meses (até maio de 2020), ficou acordado que já haverá reajuste salarial no próximo mês.
A boa notícia é que o índice negociado ontem, e que deve ser votado pela categoria na assembleia no dia 22, foi de 4,94%. Isso representa um ganho real de 2,7%.
Então, todos na assembleia nesta quarta-feira, dia 22, para votar a proposta e garantir o reajuste para o mês que vem.
Assembleia Geral
Servidores Municipais de Motuca
- Dia 22 de maio
- Às 18 horas
- Em frente à Câmara Municipal
Sem reajuste salarial desde 2015, categoria exige ao menos a reposição da inflação do último período, 4,94%; Nestes quatro anos, a inflação comeu mais de 20% do salário
Os servidores municipais de Boa Esperança do Sul, reunidos em assembleia na noite de ontem, decidiram entrar em greve nesta sexta-feira, dia 24. Eles farão um café da manhã coletivo na praça em frente à Prefeitura e, ali, decidirão os rumos do movimento grevista, se ele continua na segunda-feira ou se haverá algum outro encaminhamento. Quem estiver ali, vai decidir por todos. Portanto, participe.
A categoria está sem reajuste salarial desde maio de 2015, amargando prejuízos ano após ano. Desde 2015, a inflação já comeu 22% do salário de cada servidor. Isso significa que um servidor que ganha R$ 1 mil, deixa de receber R$ 220 por mês! Em um ano, o prejuízo passa dos R$ 2,5 mil.
Clique aqui para ver todos os detalhes da negociação salarial dos servidores de BES em 2019.
Sabendo que as condições financeiras da Prefeitura estão melhores e que há limite dentro da margem da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para conceder o reajuste, os servidores estão organizados para conseguir diminuir um pouco seu prejuízo salarial.
O Prefeito Fábio de Souza (PMDB), o Fabião, só respondeu às reivindicações feitas pela categoria 60 dias depois que foram protocoladas e depois que a categoria entrou em estado de greve e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) marcou audiência.
Mesmo assim, a proposta do prefeito foi de 2,5% de reajuste salarial. A categoria, na assembleia de ontem, rejeitou esse índice e quer continuar negociando.
Com o anúncio da greve, a GRTE será novamente comunicada e uma nova audiência deve ser marcada para tentar seguir com as negociações e evitar a greve.
O SISMAR também vai comunicar a Prefeitura sobre a greve e pedir abertura de diálogo imediatamente.
Greve Geral dos Servidores Municipais de Boa Esperança do Sul
- Sexta-feira, dia 24
- às 7 horas
- em frente à Prefeitura
Consta no Tribunal um depósito de R$ 1,8 milhões feito pela Prefeitura em março de 2019, mas o caminho do dinheiro até o Sindicato e aos servidores passa ainda pelo TRT15
Em resposta a alguns servidores, o SISMAR elaborou um documento explicando detalhadamente os trâmites dos pagamentos referentes ao processo da Carga Suplementar dos Professores da rede municipal de Araraquara.
A ação foi movida pelo Sindicato em 2008 e em 2016 foram determinados os valores a serem pagos e expedida ordem para formação dos precatórios. Até hoje, menos de 10% do valor devido foi pago pela Prefeitura aos servidores, o que tem revoltado parte dos credores, e com razão.
Conforme informa o documento elaborado por Marcelo Catalani, advogado desta ação, e assinado também pelo presidente do SISMAR, Agnaldo Andrade, consta no Tribunal de Justiça do SP (TJ-SP) um depósito de R$ 1.834.312,58 feito pela Prefeitura de Araraquara, distribuídos igualmente em duas contas, uma para pagar quem fez acordo e outra para pagar quem não fez.
Porém, o TJ-SP ainda não deu destinação a esse valor, ou seja, ainda não remeteu o dinheiro para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT15), que é com quem a Prefeitura tem um acordo de parcelamento dos precatórios, o chamado Regime Especial.
É o TRT15 que repassa a parte devida para o Sindicato. Assim que isso ocorre, o SISMAR chama os servidores pela ordem pré-definida e realiza os pagamentos.
O Sindicato já fez pedidos de informação (negados) e ainda tenta conseguir saber quanto e quando a Prefeitura de Araraquara já depositou e ainda vai depositar em relação a esta ação da Carga Suplementar.
Acesse aqui a íntegra do documento elaborado pelo advogado do caso, Marcelo Catalani.
Desta vez, a Prefeitura tem dinheiro e tem margem na Lei de Responsabilidade Fiscal para conceder reajuste significativo
Pela primeira vez em quatro anos, a Prefeitura de Boa Esperança do Sul tem dinheiro e tem a possibilidade, dentro da Lei, para promover aumento significativo de salário para os servidores municipais, que estão desde 2015 sem qualquer aumento.
As despesas com pessoal finalmente estão compatíveis com a receita corrente líquida do Município, dentro da margem permitida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A informação das despesas com pessoal dentro da margem foi confirmada pelo representante do Município na audiência desta segunda-feira na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE). O prefeito Fábio de Souza (PMDB) não compareceu.
Uma nova audiência foi agendada para a próxima segunda-feira, dia 20, às 9h30, mesmo sem a confirmação da presença do prefeito, que não atendeu os telefonemas de seu representante.
Os servidores terão nova assembleia em Boa Esperança do Sul, na frente da Prefeitura, às 19 horas, também na segunda-feira.
Caso o prefeito não apareça na audiência e não responda ao Sindicato, a categoria pode decidir, em assembleia, paralisar as atividades ou realizar outros atos públicos pela cidade, como passeatas ou carreatas, para explicar à população a real situação dos servidores, sem reajuste nos salários desde 2015.
Clique e veja todos os detalhes da data-base 2019 de Boa Esperança do Sul
Eles exigem negociação da data-base com o governo; Até hoje, o prefeito ignorou os pedidos da categoria e enviou à Câmara os projetos de reajuste e dos PCCV’s sem debater com os servidores
Milhares de servidores municipais de Araraquara reuniram-se na noite de ontem, 14, em assembleia em frente à Câmara Municipal e decidiram entrar em estado de greve, depois que o prefeito Edinho Silva (PT) enviou projetos de reajuste salarial e de novos Planos de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV) para aprovação dos vereadores – em caráter de urgência - sem ter debatido qualquer ponto deles com a categoria.
O prefeito tem em mãos, há mais de 30 dias, a pauta de reivindicações da categoria, elaborada após diversas assembleias setoriais e uma assembleia geral. São 61 itens, sobre os quais o prefeito não se manifestou até hoje.
Por este motivo, a decisão da categoria de se mobilizar para uma paralização dos serviços públicos foi comunicada à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), ao Ministério Público do Trabalho (MPT), à Câmara Municipal e à Prefeitura. O objetivo é obrigar o prefeito Edinho Silva a respeitar a categoria e o Sindicato e sentar para negociar com os servidores. Lembrando que o funcionalismo público municipal é devidamente representado legalmente pelo SISMAR.
Aguardamos a convocação de uma audiência pela GRTE o mais breve possível. Assim que ela for agendada, o SISMAR comunicará os servidores. Fiquem atentos aos chamados do Sindicato para as próximas etapas da negociação. Vamos manter a pressão.
Comissões
Na mesma assembleia, constituiu-se a comissão de servidores que acompanhará as negociações da pauta da data base (59 itens pendentes, já que a Câmara aprovou o reajuste de 5% e o prêmio de R$ 120 no tíquete) e a para elaboração do acordo coletivo de trabalho.
Também ficou decidido, ontem, que os projetos de PCCV apresentados pela Prefeitura não representam os anseios da categoria e devem ser reformulados por completo. Será feito um pedido de audiências públicas por setor e por categoria com a participação de servidores, do Sindicato, de vereadores e de representantes do governo para a construção de um PCCV justo e democrático.
Greve
O SISMAR sabia que os dois projetos seriam aprovados ontem (reajuste e tíquete), mas já alertou aos vereadores para que não votem os PCCV’s sem aprovação da categoria, sob pena de a revolta dos servidores, que hoje é contra o Edinho, virar-se para a Câmara Municipal.
Por fim, a categoria também aprovou apoio e participação na greve nacional da Educação contra o corte de verbas promovido pelo governo Bolsonaro (PSL) e participação na Greve Geral programada para o dia 14 de junho.
Ficou claro, ontem, que os servidores não estão de brincadeira e que uma greve pode ocorrer caso o governo municipal continue ignorando a categoria.
Reunião ocorreu nesta terça-feira, pouco antes da sessão; porém, contrariando as indicações do SISMAR, o presidente da Câmara aceitou a inclusão dos projetos e eles serão debatidos no Legislativo nos próximos dias
Dirigentes do SISMAR reuniram-se na tarde de ontem, 7, com vereadores de Araraquara, depois que a Prefeitura atropelou o processo de negociação salarial com os servidores e enviou projetos de reajuste diretamente para a Câmara Municipal, com pedido de urgência para votação.
A intenção do Sindicato foi de alertar os vereadores para não votarem os projetos antes de a categoria ser ouvida e se manifestar. São dez projetos de lei que dizem respeito ao funcionalismo e em nenhum deles os servidores foram ouvidos.
Nos projetos, há muito prejuízo para a categoria, a começar por um reajuste parcelado que causa mais perdas salarias ainda (já são 9% de perdas de 2014 para cá!).
Outro problema indicado pelo Sindicato aos vereadores na reunião de ontem foi que não há previsão orçamentária nem no PPA, nem na LOA e nem na LDO (leis que organizam o orçamento das cidades) para os impactos financeiros dos projetos encaminhados, especialmente os dos Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).
Ignorados com sucesso
Apesar dos vastos argumentos e fatos apresentados pelo Sindicato, provando as manobras da Prefeitura e os prejuízos aos servidores, o presidente da Câmara Municipal de Araraquara, Tenente Santana, incluiu os projetos para tramitação nas comissões do Legislativo. Isso significa que os projetos estão sendo analisados pelos vereadores e podem ser incluídos para votação a qualquer momento.
Por este motivo, os servidores municipais devem estar muito atentos aos chamados do Sindicato para atos, assembleias e manifestações contra esses projetos.
A assembleia geral dos servidores municipais de Araraquara está marcada para a próxima terça-feira, dia 14 de maio de 2019, às 18 horas, em frente à Câmara Municipal. O SISMAR já reservou um caminhão de som para organizar o movimento. Esperamos todos lá.
Categoria quer negociar; uma manifestação está marcada para a próxima segunda-feira, para exigir respeito e diálogo
Os servidores de Boa Esperança do Sul fizeram a maior assembleia do ano, ontem, em frente à Prefeitura. Eles estão no período de data-base, quando há negociação salarial e das condições de trabalho todos os anos. Porém, o prefeito Fábio Luís de Souza (PMDB), o Fabião, parece que não quer ouvir os servidores. Ele nem respondeu ao ofício do Sindicato com as reivindicações da categoria.
Por isso, os servidores decidiram, ontem, que vão pressionar o prefeito para que ele responda os pedidos do funcionalismo o mais rápido possível. Eles entraram em Estado de Greve, para pressionar o prefeito.
Uma manifestação está marcada para a próxima segunda-feira, dia 13, às 19 horas, em frente à Prefeitura. Os servidores vão exigir a abertura de diálogo e o início das negociações salariais.
Faz quatro anos que os servidores de Boa Esperança do Sul não têm reajuste salarial. Isso já comeu 14% do salário do funcionalismo. Significa que um servidor com salário de R$ 1 mil já deixou de receber mais de R$ 5 mil nesse período.
Os servidores não aceitam mais essa condição. As contas da Prefeitura melhoraram, como demonstrado pelo Sindicato na assembleia de ontem, e há margem para conceder aumento acima da inflação sem atingir o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, usada nesses anos todos como justificativa para manter os salários congelados.
Portanto, prefeito, os servidores querem diálogo e abertura de negociação. Caso contrário, se for desejo da categoria, outra greve pode ser deflagrada na cidade. Ninguém quer essa saída, mas, às vezes, ficar parado é a melhor maneira de seguir adiante.
Manifestação dos Servidores Municipais de Boa Esperança do Sul
Dia 13 de maio de 2019
Às 19 horas
Em frente à Prefeitura de Boa Esperança do Sul
SISMAR convoca assembleia geral para a próxima terça-feira, em frente à Câmara, para impedir a votação e exigir debate com a categoria; prefeito perdeu a noção do respeito?
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), simplesmente ignorou o processo de negociação salarial dos servidores em 2019. Ele elaborou um projeto da cabeça dele, ignorou as assembleias realizadas por setor, com pautas detalhadas pelos servidores, ignorou o Sindicato, e mandou o texto para a Câmara (e com pedido de urgência para votação, ainda por cima!). Ele nem respondeu ao ofício do Sindicato com as pautas da categoria, mandou direto para a Câmara e encaminhou, ontem, após o encerramento do expediente, cópia dos ofícios ao SISMAR. Desrespeito absoluto com o funcionalismo e com o processo democrático de negociação salarial.
O SISMAR ainda está analisando os projetos de lei (ver no fim da matéria), principalmente os do PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos), mas já marcou assembleia para a próxima terça-feira, para exigir respeito e diálogo por parte do prefeito. Assembleia será em frente à Câmara, na terça-feira, dia 14, às 18 horas.
Atenção vereadores: NÃO VAMOS DEIXAR VOTAREM NOSSO REAJUSTE SEM OUVIREM NOSSA VOZ!
Veja abaixo alguns bons motivos para você comparecer. São só alguns, o SISMAR ainda está analisando cuidadosamente cada documento e vai esclarecer tudo aos servidores na assembleia.
Reajuste parcelado até fevereiro de 2020
No projeto do prefeito, o reajuste salarial é parcelado: 2% em maio de 2019, outros 1,5% só em janeiro de 2020 e mais 1,5% em fevereiro. Aumento no tíquete, só em fevereiro de 2020.
Para te enganar, eles somam os percentuais, e dizem que estão reajustando os salários acima da inflação. Mentira da grossa! Na verdade dos números, a matemática, ele está impondo perdas salariais. Vamos explicar: de maio do ano passado até hoje, a inflação já comeu 4,58% dos salários. Portanto, só seria reajuste da inflação se fosse aplicado 4,58% a partir de maio deste ano, para recompor o que a inflação já comeu. Ao parcelar o reajuste, concedendo apenas 2% em maio, ele impõe perda salarial de 2,58% aos servidores pelos próximos nove meses, e nesses nove meses a inflação já está comendo mais um pouco. Em janeiro, quando ele conceder 1,5%, o que ficou para trás foi perdido.
PCCV sem debate
Assim como no ano passado, Edinho tenta mais uma vez aprovar um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos DOS SERVIDORES, sem ouvir os servidores. Ele alega que o projeto foi elaborado pelo Comitê de Gestão Democrática, porém, não são eles os representantes legais da categoria e os servidores não foram ouvidos.
O SISMAR recebeu uma cópia dos projetos ontem após o expediente e está analisando cada um dos projetos para poder esclarecer ponto a ponto para a categoria na assembleia.
Porém, já sabemos que PCCV sem participação efetiva da categoria só pode dar certo para um lado e não é o lado dos servidores.
Este, definitivamente, não é o melhor jeito de governar.
Se ficar doente, não come
A crueldade do prefeito Edinho Silva com os servidores parece não ter limites. Com salários cada vez menores, mais perto do salário mínimo, o prefeito quer instituir um “Bônus Alimentação”. Na prática, é uma punição para os servidores que faltarem, por qualquer motivo, mesmo que por doenças como dengue. Ou seja, pegou dengue, perde R$ 120 de “bônus” do vale alimentação. Ficou doente, come menos que os outros. Ele quer pessoas trabalhando doentes para poderem comer?
Assembleia geral urgente
Não vamos deixar votarem nosso reajuste sem ouvirem nossa voz
Dia 14 de maio de 2019, terça-feira
Às 18 horas
Em frente à Câmara Municipal de Araraquara
Projetos enviados à Câmara sem discussão com a categoria (clique para ver os projetos em PDF)
Ele ainda não encaminhou nenhuma resposta sobre a pauta da data-base e já avisou que vai mandar projeto de reajuste para a Câmara sem dialogar com a categoria; servidores estão em alerta para possíveis manifestações
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), segue exatamente a mesma cartilha do ex-prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) na relação com os servidores municipais e com o SISMAR: mentiras, desrespeito e desvalorização. E o SISMAR não vai aceitar isso.
Até hoje, os servidores não tiveram qualquer resposta da Prefeitura sobre a pauta da data-base de 2019. O prefeito se comprometeu a enviar resposta da pauta econômica até quinta-feira, mas não mandou. Mentiu.
Para piorar, avisou por telefone que não vai esperar os servidores analisarem a proposta e vai mandar o projeto para a Câmara esta semana.
Ou seja, Edinho está atropelando a categoria: não respondeu nada para os servidores, soltou algumas informações não oficiais na internet sem debater com os servidores, não apresentou detalhes do projeto e vai mandar direto para a Câmara aprovar.
Vale lembrar que Edinho se elegeu com a promessa de recuperar as perdas salariais e o poder de compra do servidor municipal, mas logo no primeiro ano ele impôs mais perdas salariais, com reajuste abaixo da inflação e parcelado.
Os servidores colaboram com a Administração, mas estão no limite, sobrecarregados, salários defasados, sem condições de trabalho e, por isso tudo e muito mais, exigem respeito. O SISMAR vai organizar uma assembleia nos próximos dias para a categoria decidir os rumos dessa negociação.
Vereadores
A Câmara Municipal de Araraquara já demonstrou, em outras oportunidades, que não é capacho do prefeito. Os vereadores sabem que a intenção de Edinho é tirar a pressão da Prefeitura e jogar para a Câmara, no colo deles, toda a insatisfação da categoria.
Os vereadores sabem também da força do SISMAR e dos servidores.
Prezamos pelo diálogo, mas fazemos a luta e o enfrentamento quando necessário, como mostra a história recente.
Prefeito reconhece que a luta coletiva dos servidores ao lado do Sindicato trouxe conquistas importantes para a categoria
A negociação salarial dos servidores municipais de Gavião Peixoto será mediada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), em Araraquara. A primeira audiência ainda não tem data definida, mas ocorrerá ainda no começo de maio.
O prefeito Gustavo Picollo (PHS) respondeu às reivindicações da categoria e, diante do pedido de negociação direta feito pelos servidores, solicitou a mediação da GRTE.
Atualmente, a Gerência faz parte da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, antigo Ministério do Trabalho, extinto pelo governo Bolsonaro.
O Sindicato já solicitou a audiência, mas a data ainda não foi definida pela GRTE. Assim que a mediação for marcada, o SISMAR comunicará a categoria para que os servidores possam se organizar para comparecerem à audiência.
Clique aqui para ver todos os detalhes da data-base de Gavião Peixoto até agora.
O SISMAR espera uma boa negociação na GRTE, com a participação expressiva dos servidores, como no ano passado. Em sua resposta à categoria, Picollo destacou a força da luta sindical nas conquistas do funcionalismo de Gavião Peixoto nos últimos dois anos.
A categoria quer conversar com o prefeito sobre a importância de uma reforma administrativa e da criação de um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos para o funcionalismo, como forma de organizar a progressão na carreira e corrigir algumas distorções.
A indicação de reajuste salarial (3,75%) menor do que a inflação do período (4,58%) também não agradou a categoria e vai ser um dos pontos principais da negociação.
O SISMAR também aguarda o documento do PCCV atualizado para poder analisar e debater com a categoria; chamaremos assembleia nos próximos dias
Nesta segunda-feira, 29, sem qualquer ofício ou formalidade, o SISMAR foi chamado por telefone para uma reunião na Prefeitura. Lá chegando, o Prefeito Edinho Silva disse que trataria da data-base dos servidores e do PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos).
Depois de muito debate, sem nenhuma proposta formalizada na mesa, Edinho afirmou que vai responder formalmente ao SISMAR a pauta econômica nesta quinta-feira. Ele também disse que os secretários das várias pastas vão terminar de analisar as propostas específicas e que uma resposta será protocolada oficialmente no Sindicato nos primeiros dias de maio. Vamos aguardar o envio oficial para analisar o documento e apresentá-lo à categoria, em vez de fazer especulações.
Sobre o PCCV, o prefeito também disse que vai encaminhar o documento ao Sindicato nos próximos dias.
O SISMAR foi pego de surpresa pela reunião que não estava agendada e cujo assunto não havia sido informado. Mas os dirigentes do Sindicato aproveitaram a oportunidade para esclarecer as reivindicações da categoria ao prefeito e à sua equipe e cobrar respostas.
A postura da Prefeitura de soltar informações nas redes sociais antes de encaminhar resposta ao Sindicato também foi criticada pelos sindicalistas. Até porque o que foi divulgado pode não ser realidade, uma vez que ainda haverá mudanças nos documentos.
Em relação às abonadas, por exemplo, Edinho afirmou na reunião de ontem que não haverá distinção entre Educação e outras secretarias.
Portanto, o SISMAR ainda espera oficialmente os documentos do PCCV e a resposta da data-base para poder debater com a categoria com documentos oficiais em mãos e dar andamento às negociações.
Assim que o SISMAR receber tais documentos, outra assembleia será agendada. Acompanhe, informe-se e participe.
Há pelo menos um ano, local oferece risco a usuários e servidores; mesmo após relatórios do SISMAR e da Vigilância Sanitária, Prefeitura não tomou as providências solicitadas e manteve ambiente perigoso e insalubre
O SISMAR solicitou à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), na última segunda-feira, 22, que realize fiscalização no Hospital Municipal Jose Nigro Neto, em Américo Brasiliense, devido a riscos à saúde dos servidores e demais trabalhadores e também para os usuários do local.
A situação é crítica. Para ser uma ideia da gravidade, a cozinha funciona no corredor, com botijão de gás dentro do prédio ao lado de cilindros de oxigênio.
Com a fiscalização, caso as irregularidades sejam comprovadas (e serão), a Prefeitura será autuada e obrigada a corrigir os problemas identificados, com prazo para as soluções, se não quiser pagar multas.
Vistoria
Em julho de 2018, dirigentes do SISMAR fizeram uma vistoria no Hospital a pedido de servidores e, além da cozinha no corredor, encontraram paredes rachadas, ferrugem nos móveis e portas, lixos sem tampa, vidros quebrados e outras tantas irregularidades gravíssimas para um hospital. Clique para ver as fotos.
Um rico relatório foi elaborado a partir desta vistoria e encaminhado para a Prefeitura, departamento de Saúde e Vigilância Sanitária, para que o caso fosse resolvido administrativamente.
A Vigilância Sanitária de Américo esteve no hospital após a denúncia do SISMAR e comprovou as irregularidades. Um relatório da Vigilância também foi elaborado e encaminhado para e gestão do hospital, que é terceirizada, para o departamento de Saúde e para a Prefeitura.
Entretanto, mais de seis meses após o comunicado, o SISMAR retornou ao hospital e descobriu que nada foi feito para sanar as irregularidades.
O prefeito Dirceu Pano (PSDB) alega que investirá R$ 200 mil no hospital, dinheiro de emenda parlamentar. Todavia, este valor é irrisório perto das necessidades urgentes da unidade de saúde.
Devido à falta de atitude da Prefeitura para resolver os problemas apontados e pelo local oferecer risco sério para quem o frequenta, o SISMAR pediu, então, que a Gerencia Regional do Trabalho fiscalize e autue o Município, se necessário, obrigando-o a proceder as melhorias necessárias com prazos definidos.
O prédio onde funciona a Vigilância Sanitária de Américo Brasiliense também será objeto da fiscalização da Gerência Regional do Trabalho. O local, um galpão adaptado, não oferece condições mínimas de trabalho, com temperaturas superiores a 50ºC dentro do prédio nos dias mais quentes.
Os contribuintes têm até 30 de abril, às 23h59 (horário de Brasília), para enviar os dados ao Fisco
Muitos servidores procuraram o SISMAR com dúvidas sobre a declaração dos valores recebidos em ações judiciais no Imposto de Renda. Então, atenção para as orientações abaixo:
- Só precisa declarar os valores recebidos em ações se você já declara IR.
- Os valores das ações são “não tributáveis”
- A fonte pagadora é a Prefeitura. O CNPJ informado deve ser o da Prefeitura, não o do Sindicato
- O período retroativo da ação é de, no máximo, 60 meses.
Se você e o seu contador ainda tiverem dúvidas, entre em contato com o SISMAR por e-mail contato@sismar.org.br
Teremos futebol, vôlei, bocha, xadrez, dama e truco, tudo isso animado com muita música, comida e bebida; as inscrições são gratuitas
O tradicional Torneio Esportivo 1º de maio do SISMAR, com apoio do Clube 22 de Agosto, está com as inscrições abertas para as modalidades listadas abaixo.
Para fazer a inscrição, basta clicar na modalidade desejada, imprimir a ficha, preencher e entregar no SISMAR ou enviar pelo e-mail sismarv@uol.com.br.
O evento contará com a animação da banda Musical Show Classic, de Jaboticabal, barraquinhas com kafta, cachorro quente e comida japonesa, além das opções de bebidas e porções do bar do clube.
Venha com toda a família!
Modalidades
Cozinhas serão adequadas de acordo com as necessidades das servidoras; membros do SISMAR, do Cerest, do Sesmt e o Gerente Regional do Trabalho e Emprego visitaram primeira cozinha, identificaram problemas e entrevistaram servidores
Uma iniciativa do SISMAR, com apoio da Gerência Regional do Trabalho, resultou em uma ação da Prefeitura de Araraquara para melhorar o ambiente de trabalho nas unidades municipais em que há merendeiras.
Equipes do Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) e do Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), com fisioterapeuta, enfermeira do trabalho, médico do trabalho, técnico em segurança do trabalho, todos servidores de carreira, entrevistarão as merendeiras para entender as dificuldades e o eu pode ser melhorado nas unidades para facilitar o trabalho delas.
As merendeiras são as servidoras que mais adoecem por causa do serviço. A Prefeitura de Araraquara chegou a ter mais de 30% do quadro de merendeiras afastado simultaneamente.
Diante do grave problema das merendeiras, o SISMAR escolheu o caminho da mediação na Gerência Regional do Trabalho e Emprego em vez de fazer denúncia solicitando fiscalização para que a Prefeitura fosse multada.
Depois de muitas audiências e de a Prefeitura ter rejeitado projeto do professor doutor João Alberto Camarotto, da UFSCar, os trabalhos para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida das merendeiras saiu do papel. Dirigentes do SISMAR acompanharam a primeira unidade visitada pela equipe (CER Leonor Mendes de Barros) e já identificaram um problema sério no projeto: faltava coifa.
As unidades que estão em reforma serão visitadas primeiro. A expectativa é que o levantamento de todas as informações fique pronto em dezembro.
A falta de pessoal em muitos setores sobrecarrega e adoece quem está na unidade; situação piorou após as duas edições do PDV
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – pede aos servidores que indiquem quais locais de trabalho do município de Araraquara estão com quadro de pessoal incompleto. As informações devem ser encaminhadas por e-mail ou pelo Fale Conosco do site www.sismar.org, contendo:
1- Nome da Unidade,
2- a quantidade de profissionais que faltam para completar o quadro e
3- para quais funções são as vagas.
Clique aqui para enviar a informação da sua unidade.
A situação, que já era complicada em vários locais de trabalho, piorou muito após as duas edições do Programa de Demissão Voluntária (PDV).
Como a Prefeitura de Araraquara não apresentou nenhum plano para preencher os cargos vagos, o Sindicato encaminhará a relação de unidades com quadro afetado para o Ministério do Trabalho para que, juntos, busquemos uma solução para este problema que sobrecarrega e adoece quem trabalha em locais com quadro reduzido.
HTP faz parte do salário e vai passar a contar para cálculo da mensalidade do SISMAR; professores pagavam menos desde que mensalidade passou a ser proporcional ao salário
Desde a implantação da Lei 11.738/2008 em Araraquara, em 2013, o valor referente ao Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) cumprido pelos professores da rede pública municipal vem discriminado separadamente no holerite, em item específico.
Com a mudança do Estatuto Social do SISMAR, em 2014, as mensalidades do Sindicato deixaram de ter valor fixo e passaram a ser proporcionais ao salário, 2% do salário base, para ser mais preciso.
Desde então, a Prefeitura calcula a mensalidade dos professores para repassar ao Sindicato sem incluir o valor do HTP na conta. Ou seja, há anos os professores estão pagando mensalidade menor do que deveriam, menos que professores de outras cidades da região e menos até que servidores em funções com salários bem menores.
As horas de HTP, nas suas três modalidades, são frações integrantes da jornada contratual dos Professores. E é exatamente da soma da jornada semanal de trabalho que, ao final, se apura o salário mensal dos Professores. Nunca houve qualquer dúvida quanto à isso, a Prefeitura é que, finalmente, reconheceu esta condição, tanto que incluiu os valores dos HTP's na apuração do cálculo das indenizações do PDV.
Os procuradores municipais reconheceram a distorção e o valor será corrigido já para o desconto no mês de abril.
Reajuste será de 12,55% na mensalidade a partir de maio; coparticipação passa a R$ 46
Os servidores sindicalizados que têm o plano de saúde da Unimed pelo SISMAR, reunidos em assembleia nesta terça-feira, 26, decidiram sobre o reajuste anual do contrato que passa a valer a partir de maio.
A proposta mais votada foi a com menor percentual de reajuste na mensalidade (12,55%) e coparticipação maior (R$ 46, com mudanças nas regras).
O número de consultas sem cobrança vai diminuir. Quem tem o plano I passará a pagar coparticipação de R$ 46 a partir da terceira consulta e não mais da quarta, uma a menos do que o plano vigente. Quem tem o plano II pagará coparticipação de R$ 46 desde a primeira consulta.
As mudanças passam a valer a partir de maio. Ainda assim, mesmo depois do reajuste no valor e mudança nas regras, o plano oferecido pelo SISMAR é o mais barato de toda região central do estado de São Paulo.
Outras duas propostas foram apresentadas e derrotadas na votação: uma com reajuste de 16,55%, sem mudança no contrato e outra com reajuste de 14,08% e coparticipação de R$ 46 a partir da quarta consulta para o plano I e a partir da primeira para o plano II.
Justificativa
A explicação da Unimed para o aumento acima da inflação e a redução na quantidade de consultas sem custo foi transparente: o plano deu um prejuízo de R$ 767 mil para a Unimed em 2018.
É direito do servidor utilizar o plano, ponto final. Mas, como o plano é coletivo, se muitos servidores utilizam muito o plano, o preço aumenta. E foi o que ocorreu.
O índice de utilização do plano por parte dos servidores, chamado de sinistralidade, foi enorme. A conta é simples: quanto recebeu dos servidores, menos quanto gastou para atendê-los. Se gastou mais do que recebeu é prejuízo e nenhuma empresa trabalha tendo prejuízo.
Apenas de julho a outubro, o prejuízo da Unimed foi superior a R$ 1 milhão (R$ 431 mil só em setembro). Nos outros meses o resultado foi positivo (R$ 93 mil em dezembro foi o maior lucro).
Categoria vai analisar e decidir a respeito do aumento do valor do plano para 2019. Participe para conhecer e deliberar!
O valor do plano de saúde da Unimed dos servidores municipais contratado pelo Sindicato vai sofrer um reajuste para 2019. O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – entende, como sempre, que quem deve decidir sobre este reajuste são os próprios servidores usuários do plano.
Portanto, o SISMAR convoca todos os servidores municipais que possuam plano de saúde da Unimed pelo Sindicato para uma assembleia geral extraordinária e específica na qual será apresentada a proposta da Unimed para conhecimento, avaliação e deliberação de todos.
A convocação é para todos os servidores das cidades de abrangência do SISMAR que tenham plano de saúde da Unimed contratado pelo Sindicato (Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju).
A assembleia será no dia 26, terça-feira, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em Araraquara, com primeira chamada às 18 horas.
A participação de cada servidor usuário do plano é fundamental para que a melhor decisão seja tomada, prezando sempre pelo coletivo.
Assembleia Geral Específica e Extraordinária
Decisão sobre Reajuste do plano de saúde da Unimed contratado pelo SISMAR
- Dia 26, terça-feira
- Às 18h
- Biblioteca Municipal Mário de Andrade – Araraquara (R. Carlos Gomes, 1729 – Centro)
Independente disso, não pode haver demissão arbitrária de servidores concursados; o que se espera de momento é que a Administração não faça pronunciamentos distorcidos, nem tampouco tome medidas equivocadas
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a decisão da primeira instância da Justiça contra os servidores aposentados da Prefeitura de Araraquara, na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MP-SP), que pede a decretação do fim da estabilidade deles no serviço público.
Porém, este julgamento não tem impacto nenhum sobre a vida profissional dos servidores neste momento.
A decisão não causou nenhuma surpresa e a posição do SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara – continua a mesma: A Prefeitura de Araraquara pode e deve recorrer da sentença para defender os interesses dos servidores aposentados.
O sindicato espera êxito nas instâncias superiores (Superior Tribunal de Justiça - STJ - e Supremo Tribunal Federal - STF), às quais cabe julgar eventuais Recursos Especial e Extraordinário, porque os pontos cruciais da ação são sobre matéria de ordem constitucional.
Defesa
O SISMAR reconhece o brilhantismo do Procurador Municipal, Jeriel Biasioli, tanto na elaboração da tese de defesa quanto na sustentação oral que fez na Sessão de julgamento, realizada nesta terça-feira, 19, na 3ª Câmara do TJ-SP. O presidente do SISMAR, Agnaldo Andrade, e o Advogado Adriano de Oliveira acompanharam o julgamento pessoalmente.
Revisão de contratos e PDV
Outro ponto importante é lembrar que a Ação Civil Pública não pede que os servidores sejam sumariamente demitidos. Nela, pede-se que os contratos de aposentados sejam revisados pela Administração ou que se promova um Programa de Desligamento Voluntário – PDV, o que já ocorreu.
O PDV foi criado justamente porque há o entendimento de que qualquer demissão arbitrária pode ser objeto de ação reintegratória na Justiça do Trabalho (esta, sim, com competência para julgar casos envolvendo servidores celetistas) podendo ainda culminar em indenização onerosa aos cofres públicos.
Expectativa
Assim sendo, o que o Sindicato espera é que a Administração não faça pronunciamentos distorcidos, nem tampouco tome medidas equivocadas e que interponha os Recursos que forem necessários aos Tribunais Superiores, para reverter a decisão e fazer valer o direito constitucional de todo servidor municipal que obteve a sua aposentadoria.
O que diz a Constituição:
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (o que não é o caso, pois esta ação movida pelo MP-SP não pede a demissão de ninguém)
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Durante o ano de 2018, o estudante João Vitor Andrade analisou as contas da Prefeitura de Araraquara, como parte do programa de estágio desenvolvido em parceria entre o Sindicato e a Universidade; Em 2017, prêmio foi para o relatório produzido pela Administradora Pública do SISMAR, Nayla Perez
O relatório de estágio produzido no SISMAR em 2018 pelo estudante João Vitor Andrade, intitulado “Monitoramento da gestão orçamentária e financeira do município de Araraquara (SP) pela perspectiva sindical”, foi considerado o melhor de 2018 pelo Departamento de Administração Pública da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Araraquara. Em 2017, o prêmio também foi para relatório produzido dentro do programa de estágio desenvolvido em parceria entre o SISMAR e a Universidade, por Nayla Perez, hoje administradora pública do Sindicato.
O estágio do SISMAR é considerado um dos mais qualificados do curso de Administração Pública da Unesp, de acordo com Valdemir Pires, economista, professor-doutor e pesquisador do Departamento de Administração Pública da UNESP e orientador dos trabalhos premiados. “Trata-se de um trabalho de integração entre a Universidade e a comunidade que está provando cada dia mais o seu valor, não só na mudança das relações entre o Sindicato e as Prefeituras para melhor, como também na qualificação dos profissionais egressos do curso de Administração Pública”.
A parceria entre o SISMAR e o departamento de Administração Pública da Unesp para oferecer estágio aos alunos é uma das iniciativas mais bem sucedidas do Sindicato. O resultado dos trabalhos dos estagiários ajuda diretamente nas negociações salariais dos mais de 11 mil servidores da base de atuação do SISMAR, com informação técnica de qualidade.
Do ponto de vista dos servidores e do Sindicato, todos os produtos de todos os estagiários do Sindicato deveriam ser premiados ano após ano, pois colaboram efetivamente nas negociações salariais, dando base de conhecimento técnico ao Sindicato e à categoria.
Além dos relatórios obrigatórios, os estagiários de Administração Pública que atuam no SISMAR colaboram diretamente nas negociações salariais entre o Sindicato e as Prefeituras, elaborando o chamado Painel Financeiro Municipal, com detalhes das contas públicas de cada cidade e disponibilizando estes dados em blogs chamados TOM Web.
Clique aqui para ver o painel financeiro de cada cidade no Mapa Interativo da Data-Base 2019.
Segundo o próprio João Vitor de Andrade, o conhecimento adquirido no estágio realizado no SISMAR supera todos os outros estágios que ele fez durante a graduação. “Outro ponto importante que vejo no estágio do SISMAR é a possibilidade de estar inserido nas ações de um sindicato, ou seja, de uma organização fora da esfera pública governamental mas que desempenha ações em prol de um grande grupo, como o de servidores públicos municipais, e que se relaciona diretamente com a esfera administrativa de um dos entes do estado. Esse processo foi importante para enxergar um outro lado do funcionalismo público e da relação com a Prefeitura e a Câmara o qual não temos dentro da sala de aula, enfim, foi uma experiência de complementação acadêmica, profissional e de vida”, conta.
O premiado relatório de estágio de Andrade chama a atenção para a falta de transparência das contas públicas e como isso dificulta o controle social dos gastos públicos, mesmo com diversas leis promulgadas nas últimas décadas (Lei da Responsabilidade Fiscal, Lei da Transparência e Lei de Acesso à Informação) obrigando os governos a adotarem práticas de gestão onde o sigilo é a exceção. “Notamos que os municípios em inúmeras ocasiões descumprem os mandamentos legais e não divulgam em seus sítios eletrônicos as informações necessárias para esse controle, na maior parte dos casos isso ocorre naqueles considerados de menor porte, mas não só”, explica o pesquisador. “O contrário de transparência é opacidade, principal refúgio da corrupção, da ineficiência e da incompetência, situação em que não dá para saber o que está sendo feito, quem está sendo afetado e quem está ganhando ou perdendo”, completa.
Responda a pesquisa no link para ajudar a definir equipamentos e aulas
Depois do sucesso da Farmácia do Servidor, o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – investe mais uma vez na qualidade de vida de seus associados com a criação da Academia do Servidor.
A academia vai funcionar nos mesmos moldes da farmácia, com toda a qualidade desejada, os equipamentos necessários e a preço de custo. O valor a ser cobrado dos usuários da academia será o mínimo necessário para a manutenção dos equipamentos, pagamento das contas de consumo, salário dos instrutores e impostos.
Para definir os equipamentos e as aulas que serão oferecidos, o SISMAR quer ouvir você, que vai utilizar a academia.
Aproveite para descobrir outros convênios do SISMAR no nosso site sismar.org
O SISMAR sorteou na tarde desta sexta-feira as cinco cortesias oferecidas pelo Parque Aquático Hot Beach para servidores sindicalizados conhecerem o Parque no domingo, 17 de fevereiro com direito a um acompanhante.
Confira os nomes dos vencedores. Lembrando que o sorteio trata apenas das cortesias para entrada no parque. Não estão incluídas despesas com transporte, hospedagem ou alimentação.
Aproveite para descobrir outros convênios do SISMAR no nosso site www.sismar.org/convenios
Ganhadores das cortesias
- Jose Carlos de Azevedo Borges, matrícula 15648-5
- Aline Bruna da Silva, matrícula 199605
- Ariane Regina Gama Casemiro, matrícula 20744-6
- Priscila Aparecida Rodrigues Martins, matrícula 10984-3
- Elizângela Aparecida dos Santos, matrícula 13740-5
Lista de espera em caso de desistência ou de não confirmação pelos cinco ganhadores
- Paula Fernanda Fernandes, matrícula 146099
- Hugo Leonardo Falcão Vogado, matrícula 1672
- Denise Maria Bagaiolo, matrícula 11.525-8
- Neusa Aparecida Tortora, matrícula 98426
- Ana Lúcia Vittoretto de Oliveira, matricula 1388
Regras do sorteio
1- Os sorteados terão até dia 12/2 para confirmar dados e cadastrar seus nomes no SISMAR. O Sindicato entrará em contato com os ganhadores para agendar esse procedimento.
2- Serão sorteados cinco nomes a mais, que comporão uma lista de espera para caso de desistência de algum dos cinco primeiros sorteados.
3- Os convites são pessoais e intransferíveis (não pode trocar, vender, emprestar, doar), válidos exclusivamente para o dia 17/2/19, sem possibilidade de troca de data.
4- é obrigatória a apresentação da carteirinha do SISMAR e documentos pessoais do sócio e do acompanhante na portaria do Parque no momento da entrada.
5- As mensalidades do sócio precisam estar em dia para validar os convites.
6- O sorteio trata apenas das cortesias para entrada no parque. Não estão incluídas despesas com transporte, hospedagem ou alimentação.
Servidores de todas as cidades atendidas pelo Sindicato e de todas as secretarias municipais, autarquias e fundações de Araraquara terão assembleia antes do carnaval
Os servidores municiais de Gavião Peixoto, Motuca e Nova Europa, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, já começaram as negociações salariais de 2019.
Foram as primeiras assembleias do ano para os servidores começarem a organizar aquilo que vão pedir nas data-base de suas cidades. Outras assembleias e reuniões serão realizadas em todas as cidades para que mais servidores possam contribuir na construção dessas pautas de reivindicação coletiva.
Confira aqui o que já foi encaminhado pela categoria em Gavião Peixoto
Confira aqui o que já foi encaminhado pela categoria em Motuca
Confira aqui o que já foi encaminhado pela categoria em Nova Europa
Américo Brasiliense no dia 5, Boa Esperança do Sul dia 6 e Ribeirão Bonito dia 7, serão as próximas cidades em que haverá assembleia dos servidores municiais. Depois, Santa Lúcia dia 11 e Trabiju, 12. Todas as reuniões ocorrerão às 18h.
Acompanhe o calendário da DATA-BASE 2019 pela região:
05/02 - Américo Brasiliense - Câmara Municipal
06/02 - Boa Esperança do Sul - Cine-Teatro
07/02 - Ribeirão Bonito - Câmara Municipal
11/02 - Santa Lúcia - Câmara Municipal
12/02 - Trabiju - Câmara Municipal
Os locais das reuniões dos municípios da região podem sofrer alteração. Caso ocorra alguma mudança, notificaremos em tempo.
Araraquara
Ainda em fevereiro, entre os dias 18 e 27, serão realizadas as assembleias dos servidores de Araraquara, divididas por setor, conforme calendário abaixo.
18/02 - Educação
19/02 - Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública / Justiça e Cidadania / Gestão e Finanças
20/02 - Saúde
21/02 - Assistência e Desenvolvimento Social / Esporte e Lazer / Planejamento e Participação Popular / Cultura / Comunicação / Trabalho e Desenvolvimento Econômico
25/02 - Desenvolvimento Urbano / Obras e Serviços
26/02 - Fungota (Gota de Leite)
27/02 - DAAE
Em breve, divulgaremos os locais de realização das reuniões setoriais de Araraquara.
Como participar
As propostas de Acordo Coletivo de Trabalho podem tratar de questões de ambiente de trabalho, equipamentos de proteção, forma de prestação do serviço, jornada de trabalho, regras para promoção e muito mais.
Ajude sua categoria a conquistar melhorias participando das reuniões.
Sua participação é muito importante e suas ideias serão ouvidas, debatidas e colocadas em votação. Todos podem participar, inclusive quem não é sindicalizado.
Organização
Com a reforma trabalhista de novembro de 2017, os Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho passaram a ter um papel ainda mais importante na busca por direitos e valorização. Este ano, portanto, vamos organizar as pautas econômicas e sociais em reuniões e depois aprovaremos a pauta geral em assembleias específicas.
Guardas municipais têm sido obrigados a cumprir essa exigência típica dos militares, o que é proibido por Lei Federal; SISMAR levará caso ao MPT
O Prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), que usa barba, resolveu instaurar Processos Administrativos Disciplinares (PAD) contra dois guardas municipais pelo fato deles usarem barba.
Um dos processados é perseguido por usar barba há pelo menos dois anos, quando houve a primeira tentativa de puní-lo, sem sucesso. Na época, o governo Barbieri também quis abrir um PAD contra ele, mas foi desencorajado tanto pelo então corregedor da Guarda, Marcos Aparecido Stivanato, quanto pelo secretário de Segurança Pública da época, o militar da reserva Coronel João Batista de Souza Júnior. Alertados pelo próprio guarda municipal que queriam punir, ambos avisaram o governo por ofício de que já havia decisões judiciais contrárias à proibição de uso de barba por civis e que não havia regulamentação de padrões da Guarda de Araraquara.
Pois o governo Edinho foi lá e fez uma lei municipal (sancionada em abril de 2018) incluindo literalmente a proibição da barba, nestes termos: “É proibido o uso de barba, cavanhaque e costeletas, exceto o uso de bigode, desde que não seja retorcido e não seja exagerado (cheio, excedendo na lateral a comissura da boca ou abaixo da linha do lábio superior)”, entre outras bizarrices, como “permissão, aos Guardas Civis Municipais do sexo feminino, do uso de, no máximo, um par de brincos solitário com tarraxa e incrustação de pedra, pérola ou do modelo “bolinha de ouro”, devendo ser pequenos (até 8 milímetros de diâmetro), discretos e sem pingentes”. Os PADs foram instaurados em 9 de janeiro.
Regras militares
A proibição de uso de barba é uma exigência militar. De acordo com a portaria nº 310, de 1995, do extinto Ministério do Exército, é vedado o uso de barba aos oficiais e praças do Exército. Mesmo assim, em um caso que foi parar na Justiça Federal, o desembargador federal Guilherme Couto de Castro afirmou que, “é incontestável que o militar não pode ser compelido a se barbear diariamente, como quer a Administração Militar”.
Os guardas municipais ainda têm em sua defesa o Estatuto Geral das Guardas Municipais, uma Lei Federal de 2014 que garante, em seu artigo 14, parágrafo único, que “as guardas municipais não podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar.”
Casos semelhantes
Em 2016, a Prefeitura de Florianópolis foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 200 mil por danos morais coletivos justamente por punir um GCM que usava barba.
Na época, a decisão da juíza Angela Konrath, da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis, acolheu a tese do Ministério Público do Trabalho, ressaltando que as regras impostas pela Prefeitura vedando o uso da barba são discriminatórias e a sua motivação é preconceituosa, “já que não se apresenta nenhuma correlação lógica com as funções exercidas, tampouco a estética facial do guarda influencia no desempenho de suas atribuições”.
Extinção dos PADs
O caso de Araraquara é igualmente de discriminação. A abertura efetiva do PAD no início de janeiro contra os GCM de Araraquara, até por ter havido ameaça disso há dois anos, pode também ser considerado assédio moral.
O SISMAR oferecerá advogados para defender os GCMs no PAD e levará o caso tanto ao Ministério do Trabalho quanto ao Ministério Público do Trabalho para que os processos sejam extintos e a lei orgânica da Guarda alterada.
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O associado titular deverá apresentar a carteirinha de sócio do SISMAR e documentos pessoais seus e dos dependentes na bilheteria do parque.Caso o associado não apresente a carteirinha, será cobrada a diferença do valor do ingresso (30%), mais a diferença de bilheteria, dele e de seus acompanhantes.
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Hospedagem
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Mesmo os servidores não aposentados, podem e devem manter o vínculo com o Sindicato enquanto permanecer o pagamento das indenizações; convênios continuam valendo, mas deverão ser pagos por boleto
Os servidores que aderiram ao Programa de Demissão Voluntário (PDV) da Prefeitura de Araraquara podem e devem continuar sócios do SISMAR até receberem a última parcela da indenização, mesmo aqueles não aposentados.
A explicação é necessária porque, em outras circunstâncias, a exoneração do serviço público impediria o ex-servidor a continuar sindicalizado. No caso do PDV é diferente, pois há o pagamento de indenização por parte da Prefeitura ao servidor por um longo período. Caso haja qualquer problema relacionado ao pagamento, é o SISMAR que vai atuar juridicamente e politicamente em defesa destes trabalhadores.
Os convênios que o servidor tiver pelo SISMAR podem ser mantidos, inclusive as compras na Farmácia do Servidor e os ingressos mais baratos para o cinema.
Se você aderiu ao PDV, muita atenção aos convênios que eram descontados na folha de pagamento, como Drogaven, Unimed e Uniodonto e financeiras, eles deverão ser pagos por boleto. Qualquer dúvida, entre em contato pelo telefone 3335-9909
Santa Lúcia deve ser a única cidade da região e ser beneficiada com mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal por causa da queda acentuada do Fundo de Participação dos Municípios; a definição oficial (caso a mudança seja sancionada) só será conhecida em 30 de janeiro, com a publicação dos números dos quatro últimos meses de 2018
O repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) recebido pelo Município de Santa Lúcia entre maio e agosto de 2018 foi 14% menor do que o recebido no mesmo período do ano passado. Se este percentual de queda continuar acima dos 10% na comparação entre setembro e dezembro de 2017 e 18, Santa Lúcia entra na lista das cidades beneficiadas com a mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado. Entretanto, a lei aguarda sanção do Presidente Michel Temer para começar a valer.
Atualmente, se descumprir os limites da LRF, o Município não poderá: I - receber transferências voluntárias; II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.
Pelo texto aprovado no Congresso, os municípios onde houve queda superior a 10% nos repasses do FPM ou na distribuição de royalties não poderão sofrer sanções caso ultrapassem o limite de gastos com pessoal em relação à receita corrente líquida, que hoje é de 54%.
Em outras palavras, se as despesas com pessoal em Santa Lúcia forem maiores do que 54% da receita corrente líquida, o município não poderá ser punido, já que houve redução muito grande de repasse de dinheiro federal, sobre o qual a Prefeitura não tem controle.
De acordo com estudos feitos pelo SISMAR, apesar de todos os municípios estarem com as contas apertadas, apenas Santa Lúcia deve se enquadrar naquilo que preconiza a nova Lei (redução de FPM ou royalties acima de 10%). Porém, a definição oficial de quais cidades estarão contempladas pela mudança na LRF só será possível no final de janeiro, quando os municípios são obrigados a publicar os números referentes aos últimos meses de 2018 e será possível a comparação com 2017.
O Serviço de Medicina do Trabalho já criou os critérios de avaliação, mas projeto ainda não apareceu
Os servidores municipais que por motivo de saúde não tiverem condições de cumprir as atribuições de seu cargo deveriam ser readaptados em outras funções, uma vez que ainda são úteis ao serviço público, mas falta uma lei para regulamentar isso em Araraquara.
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) já criou os critérios de avaliação para as readaptações, mas o projeto ainda não foi apresentado.
A readaptação não está prevista na CLT, mas existe em diversos estatutos de servidores do País, inclusive federais, e pode ser instituída por Lei Municipal, que é o que muitos servidores municipais doentes aguardam.
Neste mesmo sentido, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para incluir no artigo 37 da Constituição Federal o seguinte parágrafo: “§ 13. O servidor titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, mediante perícia em saúde, enquanto permanecer nesta condição, desde que a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino sejam iguais ou inferiores aos de origem, mantida a remuneração do cargo de origem.”
Estamos de olho.
O Município quer pagar os atrasados (quase R$ 2 milhões) em 10 parcelas: Sindicato pediu prazo para responder à proposta
Entre os meses de junho a outubro de 2018, a Prefeitura de Araraquara não depositou corretamente o FGTS dos servidores municipais. O fato foi reconhecido por representantes do Município perante a Justiça do Trabalho em audiência realizada nesta quarta-feira, 5.
A audiência foi convocada por causa de ação civil pública movida pelo SISMAR exigindo o pagamento correto dos valores. Administrativamente, a Prefeitura negava o erro e insistia no pagamento a menor. O reconhecimento do erro só ocorreu na audiência, diante da mediadora indicada pela Juíza do Trabalho Camila Machado.
Para acertar o pagamento, a Prefeitura propôs um acordo: pagar o valor atrasado de R$ 1,9 milhões em dez parcelas e voltar a pagar corretamente o FTGS dos servidores imediatamente.
O departamento jurídico do SISMAR pediu cinco dias de prazo para analisar a proposta antes de responder se aceita ou não o acordo. Além disso, é necessária uma avalição técnica da Caixa para viabilizar o acordo.Para mais informações sobre FGTS, acesse o site da caixa.
Em breve, teremos mais informações sobre o assunto.
O Chile aplicou esse modelo nos anos 1980 e o resultado é literalmente fatal; mais de 90% dos aposentados chilenos recebem, atualmente, menos de meio salário mínimo e quase mil cometeram suicídio entre 2010 e 2015.
A reforma da Previdência que está tramitando no Congresso Nacional desde o golpe de 2016 é péssima e desnecessária, já explicamos isso muitas vezes.
Porém, o que deveria assustar mesmo os trabalhadores brasileiros é o que está sendo prometido para 2019 pela equipe de transição do governo Bolsonaro (PSL): em resumo, previdência privada obrigatória. O trabalhador vai escolher, obrigatoriamente, em qual instituição bancária vai ter sua previdência, dando lucro para o banco, obviamente.
O Chile aplicou esse modelo nos anos 1980, durante a ditadura Pinochet, que hoje é copiado pela equipe do presidente eleito. Todos os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores ou do Estado. O resultado é que o Chile tem o maior índice de suicídio do planeta entre idosos: entre 2010 e 2015, 936 adultos maiores de 70 anos tiraram sua própria vida no período, segundo estudos feitos pelo governo federal chileno). Mais de 90% dos aposentados chilenos recebem menos de meio salário mínimo.
Mas o nosso problema aqui no Brasil não é no futuro, é agora. Para poder criar esse novo modelo de previdência, precisa começar com algum dinheiro em caixa para poder pagar os primeiros benefícios. De onde vai sair essa grana? Do governo? Dos Impostos? Não. Será o seu FGTS. Isso mesmo. Seu FGTS vai compor sua conta de aposentadoria, tudo aplicado por um banco com lucros astronômicos.
E piora. Ao invés de aumentar o teto do INSS ao longo do tempo, querem reduzir. Pela proposta, o teto de aposentadoria do INSS, que atualmente é de R$ 5,6 mil e valeria para trabalhadores do setor público e privado, seria reduzido ao longo do tempo, até se aproximar ao que seria equivalente hoje a R$ 3,8 mil. O teto! Seria o máximo que o INSS pagaria daqui há sei lá quanto anos. Impossível de engolir. Seremos a resistência contra essa reforma previdenciária como ela está elaborada.
Relatório do estágio de Nayla Perez desenvolvido no Sindicato em parceria com a universidade foi eleito o melhor de 2017
Nayla Perez, administradora pública do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – teve seu relatório de estágio, intitulado "Monitoramento da Gestão Orçamentária e Financeira Municipal sob a Perspectiva Sindical", eleito o melhor do ano de 2017 do curso de Administração Pública da Unesp – Universidade Estadual Paulista.
O prêmio foi entregue na sexta-feira, 30 de novembro, durante a cerimônia comemorativa dos 30 anos do curso de Administração Pública da Unesp Araraquara.
O estágio dela foi realizado no SISMAR, em uma parceria inédita com a Universidade. Nayla também foi monitora de estágio, orientada pelo professor e especialista em finanças públicas Valdemir Pires.
Seu trabalho abordou o tema da transparência na gestão pública e um problema gerado pela falta dela, chamado “assimetria de informação”: quando um lado tem mais informações que o outro em um processo de negociação. O trabalho premiado explica como a pareceria entre a Universidade e o SISMAR, por meio do estágio permanente, reduz essa assimetria e colabora diretamente nas negociações salariais e na relação entre o Sindicato, a categoria e o governo e no controle social dos gastos públicos.
“Em relações em que há assimetria de informação, tem-se governos que operam sob práticas de má governança, o que dá abertura para transgressões dos princípios da Administração Pública, ensejando oportunidades para o aparecimento de mazelas difíceis de serem superadas (corrupção, práticas clientelistas, entre outros atos que não condizem com princípios democráticos e republicanos)”, explica Nayla em trecho do trabalho.
Ela foi estagiária e monitora de estágio em 2017, primeiro ano da parceria e foi contratada pelo Sindicato após a conclusão do curso. De lá para cá, 14 estagiários já participaram do projeto.
O reconhecimento da relevância do trabalho pela comunidade acadêmica, que se materializa na premiação, tem um sabor especial para a administradora pública, filha de sindicalista. “Aplicar os estudos em Administração Pública em um sindicato com a finalidade de qualificar mais as negociações na luta por direitos e garantias aos servidores públicos tornou o meu estágio uma experiência grandiosa. Aprendo todos os dias com o SISMAR, e, no fim, o sentimento é de que estou no lugar certo, fazendo a coisa certa”, comemora.
Outro resultado desta parceria entre SISMAR e Unesp são os blogs TOM Web criados pelos estagiários e alimentados ano a ano com análise profunda dos gastos públicos das nove cidades atendidas pelo Sindicato.
Acesse aqui os blogs de transparência TOM Web.
Acesse aqui (10,4M) o relatório "Monitoramento da Gestão Financeira e Orçamentária Municipal sob a Perspectiva Sindical", feito por Nayla Perez, administradora pública do SISMAR, eleito o melhor do ano de 2017 do curso de Administração Pública da UNESP.
Já não é mais especulação ou fala no calor do momento, nem bravata. Estão organizando o desmonte de toda a rede de proteção ao trabalhador brasileiro.
O anúncio, sem cerimônias, pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), do fim do Ministério do Trabalho como o conhecemos e a distribuição de suas atividades em outras Pastas foi um tapa na cara do trabalhador e da sociedade. Os servidores atendidos pelo SISMAR sabem da importância do Ministério do Trabalho na defesa dos interesses da categoria. São incontáveis audiências de mediação todos os meses, fiscalizações, autuações, fora os encaminhamentos feitos de lá para o Ministério Público do Trabalho. Muitos servidores da região conhecem o Gerente Regional do Trabalho pelo nome. Milton Bolini já deve ter perdido as contas de quantas audiências coletivas ou individuais mediou com o SISMAR. Bolsonaro disse que voltou atrás na decisão. Veremos.
Outra garantia do trabalhador que está seriamente ameaçada é a aposentadoria. Como previsto, os políticos em fim de mandato vão aproveitar esse período para aprovar o que eles chamam de “medidas impopulares”, mas que no português claro quer dizer “retirada de direitos”. E, pelo que tem sido anunciado pela equipe de transição do governo, mesmo se essa reforma da previdência destruidora for aprovada agora, Bolsonaro pretende piorar bem mais a situação quando assumir efetivamente o governo. A proposta é Previdência Privada Obrigatória e carteira de trabalho fora da CLT, com menos direitos.
Nas páginas centrais deste jornal, você encontra um panorama dos problemas que já estão preocupando os trabalhadores mesmo antes da posse do novo governo.
Soma-se a isso tudo o fato de que as instituições, definitivamente, não estão funcionando. Forças armadas, Polícia Federal, Ministério Público e Justiça estão fazendo política. Os partidos descolaram da realidade. Estamos por nós mesmos.
Nós quem? Nós, os servidores municipais e nossas famílias. Somos quem primeiro vai sofrer diretamente o impacto de tudo isso e não vai ser fraco. Precisamos estar atentos e fortes como diz a letra da música. E mais unidos do que nunca. É hora de esquecer desavenças particulares e cuidarmos uns dos outros, pois só temos a nós. E estamos todos no mesmo barco, com todas as diferenças, crenças, cores, saberes. Somente unidos podemos nos proteger.
O SISMAR será a resistência. E o SISMAR é todos os Servidores Municipais de Araraquara e Região.
Desde 2012, o Ministério Público de Ribeirão Bonito não encaminha e não dá respostas para as denúncias feitas pelo SISMAR.
Problemas com as Prefeituras de Boa Esperança do Sul, Ribeirão Bonito e Trabiju, que são da área de abrangência do SISMAR, têm que ser feitas naquele órgão, mas nem os encaminhamentos mais sérios recebem atenção dos promotores.
“Denúncias protocoladas desde 2012 não tiveram nenhuma manifestação. Não sabemos de resultados”, reclama Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR. “Temos uma denúncia enorme de Boa Esperança do Sul, com caso de assédio moral, favorecimento de apadrinhados e outras denúncias da educação que nunca tivemos nenhuma resposta. Não respondem nem as tentativas de reunião que pedimos”, completa.
Os casos serão remetidos para a corregedoria do Ministério Público para que sejam tomadas providências.
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) da Prefeitura de Nova Europa finalmente tiveram seu adicional de incentivo profissional regulamentado em Lei Municipal.
Para os ACE, houve também redução da jornada de trabalho para seis horas diárias nesta negociação.
As vitórias dos dois grupos foram conquistadas a partir da mobilização da categoria por ocasião da data-base de 2017, quando houve estado de greve e o assunto foi para a mesa de negociação. A organização e a luta dos servidores, mais uma vez, trouxeram avanços importantes. Um belo exemplo de que só a luta muda a vida.
Para duas categorias, houve reconhecimento do adicional de incentivo profissional no valor de 5% todos os meses.
Curso
O acordo feito com a Administração para regulamentação do incentivo previa a realização de um curso de capacitação, que foi ministrado pelo dirigente sindical Marcelo Roldan, em dezembro de 2017.
Durante uma semana, ACE’s e ACS’s receberam informações sobre temas como atualização da legislação, conhecimentos sobre fauna sinantrópicas e combate a endemias, técnicas de abordagem e vistoria, motivação
Aumento da Receita Corrente Líquida e redução das despesas com pessoal levaram a relação entre os dois indicadores de volta para dentro do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal
Desde o ano passado, o SISMAR, com supervisão de sua Administradora Pública, tem monitorado as finanças públicas das cidades de abrangência do Sindicato, em parceria com a Unesp/Araraquara.
Este aperfeiçoamento no controle dos gastos públicos traz resultados diretos e indiretos para a categoria e para o Sindicato.
Um dos principais indicadores que interessam aos servidores é o limite de despesas com pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Se o Município atinge esse limite (54% das receitas correntes líquidas), a Prefeitura não pode conceder reajuste para o funcionalismo e tem que tomar medidas para reduzir a despesa com pessoal, previstas no artigo 169 da CF88, § 3º e § 4º (os servidores que participaram das assembleias sabem que é por este motivo que o funcionalismo de Boa Esperança do Sul está há três anos sem aumento).
A monitoria feita pelo SISMAR indicou há tempos que a cidade de Boa Esperança do Sul estava com despesas com pessoal muito acima do limite da LRF, situação considerada crítica.
A partir dessa análise e de posse de informações detalhadas sobre as contas da Prefeitura, o SISMAR notificou o Município de BES, pedindo providências, conforme manda a Lei.
Poucos dias depois, comissionados foram exonerados.
Além da queda da despesa com pessoal por conta das exonerações (pequena, mas considerando a condição financeira da cidade, cada centavo tem que ser valorizado), outros fatores aumentaram a receita corrente líquida do Município e o resultado foi que as despesas com pessoal da Prefeitura de BES voltaram para dentro do limite máximo da LRF, como mostra o gráfico (ainda acima do limite prudencial, que é de 51,3%).
E isso pode significar esperança para os trabalhadores que há três anos não têm reajuste.
Porém, não podemos pensar que qualquer aumento já está garantido para o ano que vem. Será preciso muita mobilização nas unidades e participação dos servidores nas assembleias para que o retorno para dentro do limite da LRF se converta em reajuste digno para os servidores.
O Estatuto Social do SISMAR define regras para os sócios, Direitos e Deveres daqueles servidores que escolhem se filiar ao Sindicato.
Você pode ver o Estatuto completo no site do SISMAR clicando aqui.
Está bem claro no Estatuto:
“São deveres dos Sócios:”
“d - Comparecer às reuniões e Assembleias Gerais convocadas pelo Sindicato”;
“e - respeitar os dispositivos deste Estatuto e acatar decisões emanadas da Diretoria e das assembleias”;
“i - promover a Sindicalização e o fortalecimento do Sindicato”.
As penalidades podem ser de advertência, suspensão ou até eliminação do quadro social do Sindicato. Quem decide qual a punição a ser aplicada e sua graduação é a assembleia, que é soberana.
Portanto, cuidado nas suas atitudes até nas redes sociais, para não infringir o Estatuto.
O roteiro é conhecido e o filme também já foi visto várias vezes. Mesmo assim, a mesma estratégia é usada toda vez que algum gestor público (leia-se prefeitos, governadores e presidentes) quer privatizar ou terceirizar um serviço público.
Primeiro, gestores apadrinhados e/ou questionáveis dão conta de sucatear o serviço, torná-lo inviável financeiramente, precarizá-lo. Depois, deixam vir as cobranças da população e de órgãos como Ministério Público, e por fim, como solução mágica para “o problema” o serviço é entregue a preço de banana para a iniciativa privada que vai ter lucro em uma atividade que era oferecida à população pelo Estado (gratuitamente ou a preço de custo) e os funcionários são demitidos ou têm seus empregos precarizados.
Em Araraquara, para ficar em um exemplo local recente, pudemos acompanhar em detalhes cada parte desse repetido roteiro sendo aplicado à Companhia Tróleibus de Araraquara (CTA), extinta depois de todo o processo e com muitos trabalhadores desempregados.
Infelizmente, não está sendo diferente com o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Araraquara.
Já existe um projeto para uma parceria com empresa privada para gerenciar toda a parte de resíduos sólidos que hoje cabe ao Daae. “Fazer parceria não é vender o Daae”, vão dizer em defesa do projeto. Mas é, sim, um jeito de começar o processo, de enfiar no Daae uma empresa que só quer ter lucro, como toda empresa privada.
A parte de tornar inviável financeiramente, no caso do Daae, começou com todo o processo de transferência para a autarquia de atribuições que eram da Prefeitura, feito no governo Barbieri (PMDB), como a responsabilidade pelo Meio Ambiente (que antes era secretaria de governo) e pela limpeza e manutenção de praças e afins (que antes era feito por servidores municipais e depois terceirizado pela Prefeitura). Ah, podemos incluir aí também a compra, pelo Daae, do Clube Estrela (da Prefeitura) por R$ 6 milhões, sem qualquer necessidade.
O fim do filme está chegando. A conta de água ficou caríssima e a população reclama. O Ministério Público já cobrou providências da Prefeitura para solucionar problemas da Estação de Tratamento de Esgoto.
Nós vamos defender o Daae. E você, vem com a gente?
Servidores de todas as cidades devem se organizar para cobrar dos prefeitos e vereadores que este piso seja garantido para o ano que vem; SISMAR já protocolou ofício comunicando as Prefeituras sobre a regulamentação do novo salário
Deputados e Senadores, em sessão conjunta no dia 17 de outubro, derrubaram veto do Presidente Michel Temer (MDB) e estipularam um escalonamento para que o piso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) chegue a R$ 1.550 em janeiro de 2021. Já em 2019, o piso será de R$ 1.250. Em 2020, de R$ 1.400.
Depois, de acordo com o texto da Lei 13.708/18, o piso deve ser reajustado “anualmente, em 1º de janeiro, a partir de 2022”, mas não há índice determinado.
Assim sendo, como o salário dos ACS e ACE das prefeituras são pagos com verba federal, o SISMAR já comunicou todos os municípios sobre a mudança, para que o novo piso seja garantido a partir de janeiro do ano que vem.
A lei ainda diz que “é essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde na Estratégia Saúde da Família e de Agentes de Combate às Endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental” e que “a cada 2 (dois) anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento”. Mais claro, impossível.
Também está bem claro na Lei Federal promulgada em outubro que “compete ao ente federativo ao qual o Agente Comunitário de Saúde ou o Agente de Combate às Endemias estiver vinculado (as Prefeituras, no caso) fornecer ou custear a locomoção necessária para o exercício das atividades, conforme regulamento do ente federativo”.
Os servidores devem se organizar, conversar com o SISMAR para tirar todas as dúvidas e depois ir conversar com vereadores e prefeitos para cobrar a aplicação correta da Lei do Piso.
Isso significa que muita gente com ação trabalhista concluída que receberia no máximo em 60 dias, agora vai receber até 2024; em outras palavras, o servidor foi prejudicado pelo governo a primeira vez, precisou entrar na Justiça para ter seus direitos restabelecidos, aí o governo o prejudica novamente, deixando para pagar a dívida muitos anos depois
Quando a Prefeitura perde uma ação na Justiça, dependendo do valor, o pagamento pode ser feito em 60 dias após a notificação ou entrar na fila dos precatórios. Esse valor limite, até ontem, 13, era perto de R$ 11 mil, ou seja, quem tinha menos que R$ 11 mil para receber, recebia em até 60 dias. Mas, a Câmara de vereadores de Araraquara aprovou projeto que reduz o valor limite para pouco menos de R$ 5,6 mil.
Com a redução, muita gente que tinha entre R$ 6 e R$ 11 mil que receberia logo, vai entrar na fila dos precatórios. E a fila está imensa, são dezenas de milhares de Reais devidos em ações coletivas e individuais para milhares de servidores com promessa de pagamento até 2024. Quem entrar agora, entra no fim da fila.
O mais surpreendente é que os vereadores não procuraram o SISMAR para debater a proposta que atinge diretamente os servidores. Faz 30 anos que o Sindicato defende os interesses da categoria. Não há, portanto, instituição mais indicada que o SISMAR para oferecer informações relevantes para o debate que envolve o funcionalismo.
Mas, a falta de respeito não é com o Sindicato e sim com todos os servidores e suas famílias, que já foram explorados em seus direitos, precisaram do desgaste de uma ação judicial para serem respeitados e, agora, sofrem esse golpe.
A sensação da categoria é de desrespeito e menosprezo por parte do governo, e com toda a razão. Se, mesmo com ação judicial, a Prefeitura não cumpre suas obrigações, que segurança jurídica o servidor tem para executar seu trabalho? Com que vontade o servidor levanta toda manhã para cumprir seu papel, se a Prefeitura não faz o dela? Com que forças respeitar, se repetidamente você não é respeitado?
Os salários acumulam perdas de mais de 40% nos últimos 18 anos, mesmo no período que o País mais cresceu, até 2014. O tíquete não compra duas cestas básicas. Os direitos trabalhistas são rotineiramente questionados e desrespeitados. Era esse o plano do Partido dos Trabalhadores para o serviço público da cidade?
Se nos revoltarmos, fizermos manifestações e greves seremos tratados como terroristas, como quer um projeto que já tramita no Congresso?
Pagamentos começam hoje
Conforme divulgado anteriormente, o SISMAR disponibiliza aqui as tabelas atualizadas com a ordem de pagamento dos professores que têm direito a algum valor na ação da carga suplementar/jornada ampliada. Os pagamentos começaram a ser feitos hoje para os sócios, por data de filiação.
A lista de não sócios está só com as matrículas. O SISMAR vai solicitar ao RH da Prefeitura que envie a data de nascimento de todos para que a lista seja reorganizada por ordem de idade, os mais velhos primeiro, para pagamento depois que todos os sócios tiverem recebido.
Informações importantes:
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) liberou apenas parte do dinheiro devido pela Prefeitura aos professores. Portanto, apenas uma parte dos professores será chamada nesta primeira etapa para receber.
Conforme o TRT for liberando o dinheiro, o SISMAR vai chamar os professores seguindo a ordem da lista para pagá-los.
Não há data certa para liberação do restante do valor. O SISMAR estima (apenas uma previsão) que todos os professores serão pagos até o final de 2019.
Categoria quer participação do Sindicato, mas exige transparência e eleição de novos membros
Em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 30, servidores municipais de Araraquara decidiram que o SISMAR deve voltar a participar das comissões de debate do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e do Comitê Municipal de Gestão Democrática, mas colocaram algumas condições para que isso ocorra.
A eleição dos servidores que compõem as comissões do PCCV e o Comitê Municipal de Gestão Democrática já venceu e não foram escolhidos novos representantes. Houve prorrogação do mandato, por lei, sem consulta à categoria. Por este motivo, a primeira condição para o retorno do Sindicato às comissões é a anulação da prorrogação do mandato e convocação de novas eleições, com o SISMAR participando do processo.
Os projetos de lei que instituem os PCCV’s do Daae, da Educação e da Prefeitura não respeitaram as instâncias criadas pelo próprio governo. O debate feito por servidores da educação foi desfigurado, propostas e sugestões de toda a categoria simplesmente ficaram de fora sem serem debatidas e o Comitê de Gestão Democrática não teve acesso aos projetos antes de irem para votação, como havia sido proposto pela Prefeitura.
O processo de discussão do PCCV, portanto, deve ser revisto desde o início, para que as demandas dos servidores sejam contempladas, sempre dentro das possibilidades financeiras. Esta é a segunda exigência dos servidores para que o SISMAR volte às comissões. O debate tem que ser desde o início coletivo e aberto. Lembramos aqui que o PCCV não é (e nem pode ser) um projeto para promover redução dos gastos públicos, mas sim para promover a carreira dos servidores municipais.
A outra condição para o SISMAR participar das comissões e do comitê é que todo o processo seja transparente, com documentos, atas das reuniões e minutas disponíveis na internet sem restrições, para acesso e possibilidade de colaboração de todos.
A decisão da assembleia será comunicada à Prefeitura e à Câmara Municipal. Caso as condições definidas pela categoria não sejam aceitas, o SISMAR reunirá as comissões, levará o debate à Câmara Municipal e convocará nova assembleia.
Depois disso, o SISMAR começará a fazer os pagamentos, na ordem definida, até atingir o limite disponibilizado pelo Tribunal Regional do Trabalho; conforme o TRT for liberando o restante do dinheiro, o SISMAR vai chamar os professores dando sequência na lista para fazer o pagamento
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – organizou as listas de professores da rede municipal de Araraquara sócios e não sócios do Sindicato com algum valor a receber referente à ação da carga suplementar/jornada ampliada conforme definido anteriormente.
Ambas ficarão disponíveis para conferência até o dia 30 de outubro. A partir do dia 31 de outubro, o SISMAR começará a fazer os pagamentos seguindo a ordem definida na lista.
As listas que ficarão públicas estão sem os nomes dos servidores, apenas a matrícula e, no caso dos sócios, a data de filiação, para evitar problemas jurídicos ou constrangimentos.
Clique aqui para ver a lista de SÓCIOS
A lista de sócios está em ordem de antiguidade de filiação. Cada professor deve conferir se sua matrícula e data de filiação estão corretos. Em caso de erro, favor procurar o Sindicato (Rua Gonçalves Dias, 970) com os documentos que comprovem os dados corretos. Depois do dia 30, a ordem na lista de sócios não muda mais.
Clique aqui para ver a lista de NÃO SÓCIOS
A lista de não sócios está só com as matrículas. Os professores deverão conferir se suas matriculas estão lá. Depois, o SISMAR vai solicitar ao RH da Prefeitura que envie a data de nascimento de todos para que a lista seja reorganizada por ordem de idade, os mais velhos primeiro, para pagamento depois que todos os sócios tiverem recebido.
Informações importantes:
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) liberou apenas parte do dinheiro devido pela Prefeitura aos professores. Portanto, apenas uma parte dos professores será chamada nesta primeira etapa para receber.
Conforme o TRT for liberando o dinheiro, o SISMAR vai chamar os professores seguindo a ordem da lista para pagá-los.
Não há data certa para liberação do restante do valor. O SISMAR estima (apenas uma previsão) que todos os professores serão pagos até o final de 2019.
A Prefeitura está propondo um acordo com desconto para pagar antecipadamente; Interessados, leiam a matéria com calma e entrem em contato se quiserem aderir
A Prefeitura de Araraquara está propondo um acordo para os servidores que têm ações individuais já inscritas em precatório com vencimento até 31/12/2018.
Para verificar se este é o seu caso, acesse o site o Tribunal Regional do Trabalho clicando aqui. Encontre e clique em Município de Araraquara, depois procure seu nome (se preferir, aperte ctrl F, digite seu nome e tecle enter).
A Prefeitura, que aderiu ao Regime Especial de Pagamentos de Precatórios, tem até 2024 para pagar os precatórios com vencimento até 31 de dezembro de 2018. Porém, a pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o governo municipal publicou um decreto com condições para quem tem precatórios e quer receber com algum desconto, mas antecipadamente.
A decisão é individual e não interfere na escolha dos demais servidores, ou seja, cada servidor pode decidir se aceita ou não a proposta, de acordo com suas convicções e necessidades.
Clique aqui para ver a íntegra do decreto
Clique aqui para ver a tabela com a proposta resumida
Só vale para servidores com valores já inscritos em precatórios com vencimento até 31/12/2018.
Para aderir, o servidor precisa enviar e-mail para precatoriocomdesconto@gmail.com informando nome, matrícula e um telefone para contato. Depois, o SISMAR entrará em contato para que cada servidor assine sua autorização. ATENÇÂO: somente mandar o e-mail quem tiver precatórios dentro deste vencimento. E não basta mandar o e-mail, é preciso mandar e depois ir até o Sindicato pessoalmente para assinar sua autorização. Quem não assinar, não entra no acordo. Após a confirmação do recebimento do e-mail, aguarde ser chamado.
O prazo para adesão é até dia 5 de novembro. Decida com antecedência.
Em um dos casos, o funcionário nomeado pelo Prefeito recebeu quase R$ 30 mil em um ano, só de horas extras, valor bem maior que o salário anual da maioria dos servidores
Pelo menos meia dúzia de cargos comissionados da Prefeitura de Araraquara receberam horas extras por meses seguidos mesmo sem controle de ponto, ou seja, eles não registram que horas entram ou saem do serviço, mas recebem por horas supostamente trabalhadas acima da jornada.
Depois de receber uma denúncia anônima, o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - verificou holerites disponibilizados pelo Município e confirmou a irregularidade.
Se não se sabe a jornada pois não há registro, como pode haver cálculo de horas trabalhadas a mais? Um dos comissionados recebeu R$ 29 mil no ano de 2017 só de horas-extras e mais R$ 11 ml em 2018. Valores altíssimos. Para se ter uma ideia, o servidor que recebe R$ 1,5 mil por mês (muitos recebem menos), ao final de um ano terá recebido R$ 19 mil. Em outras palavras, o comissionado recebeu, só de horas extras (fora o salário que já é maior que o dos servidores), o equivalente ao que um servidor de carreira com salário de R$ 2,1 mil receberia em um ano inteiro de trabalho.
O SISMAR considera esse pagamento ilegal e imoral, um absurdo. Principalmente neste momento de crise financeira extrema em que se propõe um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) que retira direitos dos servidores visando à redução dos gastos da Prefeitura.
Também somos contra o pagamento de tíquete aos comissionados, instituído neste governo. Gastos irresponsáveis como estes com cargos de livre nomeação e exoneração pelo prefeito impactam diretamente no reajuste dos servidores concursados.
Mais uma vez, o governo Edinho valoriza os comissionados e pune os servidores efetivos.
O Sindicato está organizando as informações coletadas a respeito do pagamento de horas-extras a comissionados para encaminhar a denúncia ao Ministério Público Estadual (MP-SP) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Se você paga por desconto em folha, atenção ao sair de férias ou quando houver afastamentos. Verifique se foi descontado o valor correto no seu holerite e, caso haja erro, entre em contato com o Sindicato
Os servidores que não pagarem o valor da Unimed pelo SISMAR terão seus planos cancelados no vencimento do segundo mês sem pagamento.
O Sindicato paga o valor total do contrato à Unimed mensalmente, recebendo ou não dos servidores, para garantir o atendimento de todos os associados. Se a inadimplência ficar muito alta, o Sindicato não tem como arcar com os prejuízos e a coletividade pode sair perdendo com uma suspensão ou até mesmo com o cancelamento total do plano.
Se houver cancelamento por falta de dois pagamentos, o servidor poderá contratar o plano novamente, mas vai ter que cumprir todas as carências, como se fosse um plano novo para alguém que nunca teve Unimed.
A inadimplência, além de deixar o servidor descoberto e do risco de prejudicar a todos que pagam, ainda traz consequências administrativas para o devedor, como servidor associado, de acordo com o Estatuto Social do SISMAR. Contudo, punir servidor não é o objetivo.
Para ajudar os servidores a manterem seus pagamentos em dia e suas finanças em ordem, o SISMAR lançou a Cartilha sobre Controle de Finanças Pessoais, que pode ser acessada e baixada aqui.
O interesse do Sindicato é justamente alertar para que todos prestem atenção nos seus holerites com o objetivo de evitar problemas futuros, como ficar descoberto pelo plano de saúde por inadimplência, por exemplo.
Outro modo de controlar os seus pagamentos da Unimed é por meio do aplicativo "Cliente Unimed" ou Unimed com você", disponível para andriod e iPhone. Lá você consegue, entre outras facilidades, consultar valores das coparticipações suas e dos dependentes
Se você paga por boleto
- Confira se estão todos quitados. Se houver algum em atraso, entre em contato com o SISMAR.
- Se o boleto não chegar antes do vencimento, entre em contato com o SISMAR.
- O boleto pode ser enviado por e-mail. Se você tiver interesse, entre em contato.
Se a Unimed vem descontada diretamente no seu holerite
- Verifique se o valor descontado está correto. Caso tenha algum erro ou valor indevido, entre em contato com o SISMAR.
- Atenção ao sair de férias ou em períodos de afastamentos, nos quais o desconto do plano de saúde no holerite pode não ocorrer.
Confira a lista disponível no link abaixo e veja se seu nome está entre eles; a entrega da declaração é obrigatória e não apresentar é motivo para demissão a bem do serviço público
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) obriga os servidores a apresentarem declaração de bens e manterem-na atualizada anualmente, sob pena de demissão a bem do serviço público.
A Procuradoria Geral do Município de Araraquara notificou aproximadamente mil servidores que não entregaram a declaração de bens dentro do prazo estipulado por uma Lei Municipal: até 30 dias após o prazo final de entrega da declaração de ajuste de Imposto de Renda. A lista dos servidores foi feita pela Gerência de Desenvolvimento de Recursos Humanos.
Clique aqui e confira a lista completa, assim como a notificação da Procuradoria Geral. (7M)
Estes servidores têm 10 dias úteis para entregar a declaração no RH (4º andar do prédio da Prefeitura), sob pena de exoneração.
O assunto é muito sério. Avise seus colegas e compartilhe essa informação.
IMPORTANTE: A decisão, sobre aderir ou não ao PDV, deverá ser pautada na sabedoria e convicção, considerando a realidade concreta de cada servidor(a), sendo recomendado, inclusive, e se entender necessário, PROCURAR ANTES O SINDICATO para sanar as dúvidas atinentes ao assunto e obter outras informações e orientações importantes, afinal, uma vez consumada a baixa contratual, a DECISÃO É IRREVOGÁVEL.
Contribuições básicas aos servidores - por Valdir Teodoro Filho;
1. Como está o processo de construção do PDV?
R. O projeto está sob análise, na Câmara Municipal, podendo ser votado nos próximos dias. É o quarto texto apresentado ao Legislativo (o 3º Substitutivo), em razão de várias adequações na sua redação original, ora para atender exigências do Ministério Público, ora para atender apontamentos tanto de vereadores quanto do Sindicato.
2. Que mudanças foram feitas desde a apresentação da 1ª proposta no CEAR?
R. Por exigência do Ministério Público, foi alterada a fórmula de cálculo das indenizações, instituindo um teto no fator indenizatório (1,5), com base no parâmetro contido no § 5º do artigo 169 da Constituição Federal. A requerimento de Vereadores e do Sindicato foram acolhidos alguns pontos importantes, a saber:
* Foi reduzido o prazo para o início do pagamento das verbas rescisórias (dias trabalhados, férias vencidas, férias proporcionais, 13º, banco de horas, FGTS, etc). A princípio, eram 90 dias; agora, a 1ª das 3 parcelas, já no mês do desligamento;
* Foi reduzido o prazo para início do pagamento das parcelas – de 180 para 90 dias;
* Foi ampliado de 15 para 45 dias o prazo para adesão ao Programa;
* Foi inserida a Secretaria de Assistência Social no rol daquelas cujo deferimento dos pedidos de adesão pode ser avaliado no prazo de 1 ano, para não ocasionar desfalque considerável nos setores, com prejuízo dos serviços;
* Foi assegurada a transmissão do direito às parcelas de indenização aos herdeiros, em caso de falecimento do servidor aderente ao PDV;
* Foi estabelecido que o pagamento das indenizações cuja soma é inferior a 2 RPV’s (Requisições de Pequeno Valor) – R$21.868,90 - deverá ser efetuado em 4 parcelas;
* Que será mantido o pagamento do Tícket por prazo idêntico ao número de parcelas de indenização a que tiver direito – com teto máximo de 60 meses (5 anos).
* Que será mantido o subsídio ao Plano de Saúde pelo prazo idêntico ao número de parcelas de indenização a que tiver direito o aderente, com teto máximo de 120 meses (10 anos), nos moldes a que faz jus na ativa.
3. Quem pode aderir ao PDV?
R. Desde que queiram, TODOS(AS) os(as) servidores(as), aposentados(as) ou não, desde que já tenham cumprido o chamado Estágio Probatório de 3 anos, para adquirir a estabilidade e que não estejam respondendo a Processo Disciplinar ou Judicial, cuja condenação possa implicar na demissão do serviço público.
4. Existe algum grupo em que há recomendação de adesão ao PDV?
R. Sim. Embora não sendo obrigatória a adesão (o próprio nome deixa claro que a adesão é Voluntária), é recomendável àqueles(as) que já tenham idade superior a 70 anos, próximos ou acima dos 75 de idade (os quais estão sujeitos à aposentadoria compulsória); àqueles(as) cujas recomendações médicas apontam pela cessação das atividades profissionais; ou ainda àqueles(as), ainda mais jovens, com baixos vencimentos, mas que possuem formação técnica e proposta/projeto para o exercício em atividade com maior remuneração no mercado privado.
5. Como calcular o valor da indenização de quem vai aderir ao PDV?
R. O sindicato estará disponibilizando em breve orientações gerais e uma planilha com cálculos exemplificativos, tomando como base um salário bruto de R$ 1.300,00 – o qual pode ser alterado com os valores exatos de cada um(a). Na planilha, também são descriminadas as verbas que poderão ser consideradas para o cômputo do salário bruto referido no texto do PDV.
6. Quem aderir ao PDV também terá direito à Complementação?
R. SIM, desde que tenha se aposentado antes de 23/08/2012. Importante lembrar que o direito adquirido em um benefício não tem qualquer impeditivo na aquisição de outro, exceto se expressamente apontado na lei que instituiu o segundo... o que não ocorre neste caso. No entanto, por excesso de cautela, é importante fazer constar no termo de adesão ao PDV que o direito à complementação é assegurado.
7. Existe o risco de não haver o pagamento da indenização, com a mudança de prefeitos?
R. O contrato de adesão ao PDV é um título executivo extrajudicial, respaldado em lei municipal, com aval do Ministério Público Estadual, cujo objeto consiste na renúncia de um contrato de trabalho estável em troca de uma indenização, podendo, portanto, ser executado a qualquer tempo na Justiça.
8. Devo ou não aderir ao PDV?
R. Essa resposta é de esfera íntima de cada servidor(a), personalíssima, portanto, que exige a apuração da exata indenização e os benefícios a que teria direito, em caso de adesão. Apurados os valores, faz-se necessária a reflexão em família, com a ponderação dos prós e dos contras, sejam eles de ordem financeira, social e especialmente, quando afetam aspectos da própria saúde.
IMPORTANTE: A decisão, sobre aderir ou não ao PDV, deverá ser pautada na sabedoria e convicção, considerando a realidade concreta de cada servidor(a), sendo recomendado, inclusive, e se entender necessário, PROCURAR ANTES O SINDICATO para sanar as dúvidas atinentes ao assunto e obter outras informações e orientações importantes, afinal, uma vez consumada a baixa contratual, a DECISÃO É IRREVOGÁVEL.
De posse de todas as informações, clique aqui para baixar a tabela em excel para fazer a simulação do seu caso específico.
TABELA DE SIMULAÇÃO - em excel
Eles serão os primeiros a receber o pagamento da ação da carga suplementar/jornada ampliada dos professores; depois, receberão os sócios do SISMAR, por data de filiação (os mais antigos primeiro).
Os professores da rede municipal que estão contemplados na ação da Carga Suplementar/Jornada Ampliada e que estão em tratamento de neoplasia (câncer) terão prioridade no recebimento do precatório, uma vez que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não liberou todo o valor devido.
Estes professores precisam apresentar até dia 5 de outubro (5/10/18) atestados médicos com a patologia e CID no SISMAR (Rua Gonçalves Dias, 970, centro de Araraquara – rua 1, quase esquina com a av. Barroso) para garantir a prioridade de pagamento.
Parcelamento e critérios
Diante das alterações constitucionais (EC’S 94 e 99), ocorridas em 15 de dezembro de 2017, que alteraram, respectivamente, os regramentos dos artigos 100, 101, 102,103 e 105 do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) da Constituição Federal de 1988, tocante aos precatórios, o Município de Araraquara foi inserido no chamado Regime Especial de Precatórios, que autoriza o prolongamento de prazo até 2024, para quitação dos créditos inscritos. Valendo lembrar que essas mudanças integram o pacote votado no mesmo dia da PEC do TETO (EC 95).
Em decorrência disso, apenas parte do valor devido aos professores pela condenação do Município na Justiça do Trabalho pela Carga Suplementar ou Jornada Ampliada (a ação foi movida pelo Sindicato em 2008) foi liberado e, como consequência, nem todos poderão receber neste momento, exigindo que a direção do SISMAR estabelecesse critérios de prioridade para organizar os pagamentos.
O Sindicato está atualizando as contas e organizando a lista dos professores na ordem de prioridade definida e chamará cada professor para receber até o valor total liberado, na ordem abaixo:
Servidores afastados para tratamento por neoplasia grave (câncer) receberão primeiro.
Depois, os sócios do SISMAR, por data de filiação: os mais antigos primeiro.
Por fim, os professores não sócios do Sindicato, por ordem de idade, mais velhos primeiro.
Pelas regras do “Regime Especial” ao qual a Prefeitura aderiu para parcelar o pagamento de precatórios, a previsão é que todos os professores recebam o que lhes é devido até o fim de 2019.
Cada servidor receberá integralmente tudo o que for seu de direito na sua vez de receber. Não haverá pagamento parcial para ninguém.
Atualize seu cadastro
É muito importante que todos atualizem seus cadastros, com telefone e endereço corretos, para que o Sindicato possa entrar em contato quando for sua vez de receber.
Avise seus colegas e, se possível, os filhos ou outros herdeiros de professores falecidos neste período, bem como aqueles colegas que deixaram a rede municipal de Educação, posteriormente, mas que atuaram em “dobra de jornada”, entre outubro de 2003 e 2011.
Servidores afastados por neoplasia (câncer) terão preferência; depois deles, receberão os sócios mais antigos. Atualize seus dados cadastrais
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) liberou em favor do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – aproximadamente 10% do valor dos precatórios devidos pela Prefeitura de Araraquara aos professores pela condenação do Município na Justiça do Trabalho pela Carga Suplementar ou Jornada Ampliada. A ação foi movida pelo Sindicato em 2008.
Diante da alteração constitucional (EC 94), ocorrida em 15 de dezembro de 2017, que alterou os regramentos do artigo 100 da CF/1988, tocante aos precatórios, o Município de Araraquara foi inserido no chamado Regime Especial de Precatórios, que autoriza o prolongamento de prazo até 2024, para quitação dos créditos inscritos.
Em decorrência disso, apenas parte do valor foi liberado e, como consequência, nem todos poderão receber neste momento, exigindo que a direção do SISMAR estabelecesse critérios de prioridade para organizar os pagamentos.
O Sindicato está atualizando as contas e organizando a lista dos professores na ordem de prioridade definida e chamará cada professor para receber até o valor total liberado, na ordem abaixo:
Servidores afastados para tratamento por neoplasia grave (câncer) receberão primeiro.
Depois, os sócios do SISMAR, por data de filiação: os mais antigos primeiro.
Por fim, os professores não sócios do Sindicato, por ordem de idade, mais velhos primeiro.
Pelas regras do “Regime Especial” ao qual a Prefeitura aderiu para parcelar o pagamento de precatórios, a previsão é que todos os professores recebam o que lhes é devido até o fim de 2019.
É muito importante que todos atualizem seus cadastros, com telefone e endereço corretos, para que o Sindicato possa entrar em contato quando for sua vez de receber.
Avise seus colegas e, se possível, os filhos ou outros herdeiros de professores falecidos neste período, bem como aqueles colegas que deixaram a rede municipal de Educação, posteriormente, mas que atuaram em “dobra de jornada”, entre outubro de 2003 e 2011.
Após grande mobilização dos servidores e ameaça de greve, Prefeitura cedeu e enviou projeto de lei à Câmara separado do PCCV; pagamento será a partir de outubro
Mais uma vez, a mobilização estratégica dos servidores municipais, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - trouxe resultado positivo para categoria. Desta vez, foram os agentes operacionais e administrativos do Departamento “Autônomo” de Água e Esgoto de Araraquara (Daae) que conseguiram um reenquadramento equivalente a R$ 200, em projeto de lei separado do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). Em outras palavras, os salários destes dois grupos subirão já a partir do pagamento de outubro, independente da aprovação ou não do PCCV.
Agentes Operacionais e Administrativos do Daae são os grupos que menos foram beneficiados pelas políticas de valorização da carreira nas últimas décadas, assim como todas as referências mais baixas da Prefeitura, com vencimentos beirando o salário mínimo.
A negociação com o governo foi longa e difícil. O Município tentou de todas as formas manter o reenquadramento atrelado ao PCCV, condicionando o aumento para os servidores do Daae à aprovação dos projetos na Câmara. Porém, como os PCCVs são projetos extensos e complexos e vão levar um tempo para serem debatidos, a categoria de organizou para cobrar.
Os servidores realizaram várias assembleias, audiências na Gerência Regional do Trabalho e Emprego, mas só tiveram suas demandas atendidas depois que iniciaram um movimento organizado em direção a uma greve.
Novamente, a história provou que só a luta muda a vida.
Direito se conquista, não se ganha.
Parabéns aos servidores do Daae pela organização.
A democracia no Brasil está em risco. Estamos na iminência de um golpe militar (o risco nunca foi tão grande desde 1964) e o SISMAR vai lutar contra isso com todas as suas forças.
A ditadura existiu, torturou e matou quem era contra o regime militar. Não podemos aceitar nem o cheiro disso novamente no ar. Nunca mais tivemos um presidente militar desde que a democracia foi restabelecida no Brasil e não teremos agora.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) é militar (capitão) e seu vice, General Mourão, (general!) já deu declarações de que faria uma nova constituição sem consultar eleitos ou a sociedade.
O SISMAR tem 30 anos de história de luta em defesa dos servidores públicos municipais. Isso só foi possível por vivermos em uma democracia neste curto período da nossa história. Por isso, o Sindicato e todos os trabalhadores têm obrigação moral e ética de defender o regime democrático, a liberdade e os direitos conquistados neste período.
Portanto, se você gosta de ter seus direitos e acredita que eles devem ser respeitados, seu voto não pode ser do candidato que é abertamente contra eles.
Por isso, apoiamos os movimentos do dia 29, “Mulheres contra Bolsonaro” e todos os demais movimentos contra ele.
Você gosta da democracia, acha que o povo deve ter poder? Então não vote em candidato com discurso fascista.
O Fascismo é inimigo dos pobres, inimigo da classe trabalhadora, opressor e violento contra quem discorda de suas ideias.
O Fascismo mata. Mata por raiva, por ódio ao contraditório. Mata mesmo, atira em você, tortura adversários como se fossem inimigos de guerra.
O SISMAR é absolutamente contra isso.
Trabalhador não pode votar em candidato com discurso fascista.
Trabalhador que vota neles, vota contra seus direitos, contra o Sindicato, e contra sua própria vida.
Quer entender melhor o que é o fascismo antes de passar vergonha na internet? Leia aqui um texto do filósofo, escritor e um dos principais intelectuais do mundo, o italiano Umberto Eco, intitulado “Ur-Fascismo”, produzido originalmente para uma conferência proferida na Universidade Columbia, em abril de 1995, no qual ele enumera 14 características típicas do fascismo. Ele alerta: “é suficiente que uma delas se apresente para fazer com que se forme uma nebulosa fascista”.
https://jornalggn.com.br/noticia/umberto-eco-14-licoes-para-identificar-o-neofascismo-e-o-fascismo-eterno
SISMAR é contra o fascismo
EM DEFESA
- da democracia
- dos direitos humanos
- da paz
- dos trabalhadores
- dos direitos trabalhistas
- dos excluídos
- dos negros
- dos LGBTQi
- da liberdade de expressão
- da diversidade
- do respeito ao próximo
CONTRA
- o ódio
- o rascismo
- a homofobia
- o machismo
- a violência
- a intolerância
- o pensamento único
- a retirada de direitos
- a escalada fascista
Servidores sem história de luta alguns com gratificações incorporadas querem decidir sobre o futuro da sua vida trabalhista; não vamos permitir que os direitos dos servidores sejam reduzidos
Nesta quarta-feira, dia 19, às 19 horas, a Câmara Municipal de Araraquara realizará uma audiência pública para debater a legitimidade do Comitê Municipal de Gestão Democrática para decidir em nome dos servidores.
A presença de cada um nesta audiência é importante. Afinal, os direitos trabalhistas de todos os servidores municipais de Araraquara estão em risco, inclusive o seu.
O governo Edinho Silva (PT) propôs Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) que salvam as finanças da Prefeitura em vez de valorizar a carreira do funcionalismo.
Para justificar essa manobra e dar aparência de democracia a esta afronta, o prefeito está empurrando as decisões sobre o PCCV para o colo do Comitê Municipal de Gestão Democrática, como se este pudesse ou soubesse decidir o que é melhor para os servidores.
Quem decide pelos servidores são os próprios servidores. Eles podem se manifestar em assembleias, organizadas pelo Sindicato, que é o representante legal dos interesses trabalhistas da categoria.
As funções do Comitê estão muito bem definidas em Lei própria. Decidir qualquer coisa em nome dos servidores não está entre suas atribuições.
Venha contribuir com esse debate. Não fique só olhando e esperando acontecer. Venha ser protagonista da sua história. São seus direitos que estão em risco.
Audiência Pública sobre Comitê de Gestão Democrática
Dia 19 - quarta-feira
Às 19 horas
Na Câmara Municipal
A opinião do Comitê sobre o PCCV, portanto, é uma simples consulta de Edinho Silva; Quem defende os servidores em tudo que diz respeito ao seu contrato de trabalho, de acordo com a Constituição Federal, é o Sindicato e ninguém mais - nenhuma lei municipal muda esse fato
O Comitê Municipal de Gestão Democrática (CMGD) é órgão de assessoramento imediato do Prefeito Municipal e integra o organograma do seu Gabinete. Este é o texto da Lei que criou o Comitê. Segundo nota da Prefeitura na época, “o grupo terá papel de assessoramento direto do prefeito e irá opinar sobre a gestão municipal”, nada mais. Também consta na lei que o presidente do Comitê é o próprio prefeito, em pessoa, como mostra a foto.
Entre as atribuições definidas por lei, estão: opinar, assessorar e contribuir. Nenhum artigo da Lei dá ao Comitê poderes para representar servidores e muito menos para decidir sobre Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV) ou qualquer outro assunto. É um Comitê meramente consultivo, auxiliar do Prefeito, e presidido por ele (ironicamente, a presidência do Comitê de “Gestão Democrática” não é democraticamente escolhida, mas sim imposta pela letra da lei).
Por outro lado, a Constituição Federal de 1988 (que está acima de todas as outras leis do País), determina que cabe aos sindicatos, no caso o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região –, a defesa dos interesses dos trabalhadores (em tudo que diz respeito ao seu contrato de trabalho) e sua representação oficial perante quaisquer órgãos. Nada muda isso. Nenhuma lei municipal pode interferir nesta representação.
Não faz sentido, portanto, falar em “aprovação” ou “decisão” do Comitê Municipal de Gestão Democrática sobre o PCCV. O Comitê tem a função de assessorar o prefeito, dizer o que pensa sobre isso ou aquilo, e não de determinar nada. E o prefeito pode concordar ou não com o que o Comitê apresentar, não há obrigatoriedade em acolher qualquer posicionamento do Comitê.
Jogando contra
É necessária toda esta explicação acima, pois o governo Edinho Silva está criando uma falsa ideia de grandeza do Comitê, como se fosse órgão máximo de decisões importantes para os servidores municipais, quando na verdade temos lá um grupo mais preocupado em ajudar o prefeito a tirar a Prefeitura da crise financeira do que em colaborar efetivamente com a construção de um PCCV benéfico aos servidores.
E que ninguém venha dizer que é “fake news” ou boato, porque está na lei que criou o Comitê: “O CMGD tem por atribuição: V - Acompanhar a execução orçamentária e oferecer sugestões para o equilíbrio fiscal do Município, quando necessário”. Em nenhum lugar da Lei, o Comitê recebe autorização ou é incumbido de decidir nada, dar a última palavra em nada. Poder nenhum. Mas ele tem a atribuição de “oferecer sugestões para o equilíbrio fiscal”.
Percebam que o Comitê está cumprindo seu papel, pensando em arrumar as contas da Prefeitura de Araraquara. Para isso ele foi criado e está fazendo seu papel. Porém, precisa ficar bem claro que o papel é esse: arrumar as contas da Prefeitura, não a carreira dos servidores.
Está cada vez mais óbvio que o PCCV que está na Câmara não foi pensado para valorizar o funcionalismo, mas como ferramenta para cortar despesas da Prefeitura.
E nem isso é garantido, uma vez que não foram apresentados estudos de impacto financeiro para saber se com o PCCV a Prefeitura vai gastar mais ou economizar.
Como decidir?
Os projetos de lei com os Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) do Departamento “Autônomo” de Água e Esgoto de Araraquara (Daae), da Educação e da Prefeitura de Araraquara, estão na Câmara para serem votados. Os vereadores terão que decidir se os projetos são bons para a cidade ou não.
Para decidir, eles teriam que avaliar vários aspectos e responder algumas perguntas:
- O que a cidade ganha com a aprovação dos PCCVs?
- Quanto os PCCVs vão custar para os cofres públicos? O Município vai gastar mais ou economizar?
- Como os PCCVs impactarão os serviços públicos?
- Os servidores ganham ou perdem com isso?
Porém, avaliar com clareza e responder às questões acima é impossível não só para os vereadores, mas para qualquer pessoa.
Porque? Por que a Prefeitura simplesmente não fez (ou, se fez, não apresentou) qualquer estudo de impacto referente aos projetos. Nem impacto financeiro e nem impacto nos serviços públicos.
Ou seja, ninguém pode afirmar se os PCCVs vão gerar economia ou mais despesas para a Prefeitura. Ninguém pode afirmar como os PCCVs vão impactar os serviços públicos. Sem essas informações técnicas, como os vereadores poderão avaliar e formar sua opinião para poder decidir sobre a aprovação ou rejeição dos projetos?
Resta aos vereadores acreditar nas palavras do Prefeito? O Comitê de Gestão Democrática será usado para dar falsa legitimidade à decisão?
Quando um projeto dessa dimensão é apresentado sem estudos claros e transparentes dos impactos para a cidade, em meio a uma crise sem precedentes para os Municípios, transparece ainda mais a intenção de “arrumar as contas” e não “valorizar a carreira”.
Sem estudos e cobrando a aprovação, a Prefeitura coloca os vereadores em situação delicada perante os servidores e a sociedade.
Soma-se a isso o fato de que as instâncias democráticas criadas para construir os PCCVs foram ignoradas na fase final do processo e não foram contempladas nos projetos que foram enviados à Câmara para aprovação.
O resultado é, necessariamente, o confronto entre servidores e vereadores, por culpa da Prefeitura. A Câmara deve exigir uma exposição justificativa completa por parte da Prefeitura, além dos estudos de impacto financeiro (princípio da economicidade) e dos benefícios para o funcionamento da prefeitura e para as condições de trabalho do funcionalismo.
Sem isso, não há como decidir aprovar ou rejeitar os PCCVs.
Dívidas
Araraquara tem um endividamento altíssimo de curto, médio e longo prazo. É uma situação delicada em um contexto já complicado para as finanças dos municípios de todo o País.
Governo após governo, as heranças são sempre de dívidas maiores. Caberia ao prefeito atual tomar providências para reduzir despesas e aumentar arrecadação. Entretanto, o que temos diariamente são medidas absolutamente questionáveis e que não podem ser vistas com bons olhos, como o caso da venda do Clube Estrela para o Daae e o pagamento de aluguel à Morada do Sol Turismo S.A. pelo uso dos prédios no CEAR, entre tantas outras.
Medidas inconsequentes tomadas por governos anteriores em Araraquara provocaram uma dívida superior aos R$ 200 milhões.
Não podemos repetir tais erros, sob pena de inviabilizarmos os serviços públicos.
Comitê de Gestão Democrática tem a responsabilidade de fazer valer a decisão tomada pela categoria em assembleia com mais de mil servidores; projetos devem ser retirados e novos apresentados no momento oportuno, após debate efetivamente democrático
Dirigentes do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – e um representante da comissão do PCCV da Educação participaram de uma reunião, na tarde de ontem, com vereadores e representantes da Prefeitura sobre o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).
A posição defendida pelo Sindicato no encontro foi a mesma debatida em assembleia: Os projetos do PCCV têm que ter construção transparente e verdadeiramente democrática. Para isso, eles devem ser devolvidos às comissões setoriais para que o processo de elaboração dos PCCVs do Daae, da Educação e da Prefeitura pelos servidores seja retomado.
Para evitar desgaste com prazos e diminuir a pressão nos vereadores, foi encaminhado que o projeto deve ser retirado da Câmara pela Prefeitura para que um novo seja apresentado respeitando os devidos processos democráticos.
O prefeito Edinho Silva (PT) delegou algumas decisões ao Comitê de Gestão Democrática e elas precisam ser tomadas com cautela. O SISMAR entende a importância do órgão criado para auxiliar o prefeito e sabe que ele é composto por servidores com ótimas intenções, mas que não são habituados com a luta sindical e por direitos dos trabalhadores. Por este motivo, o Sindicato pede que o Comitê seja responsável e leve em conta a decisão da categoria tomada em assembleia com mais de mil servidores.
Pelo Sindicato, estavam presentes Agnaldo Andrade, presidente, Cléo Pereira, dirigente, e Valdir Teodoro Filho e Adriano Oliveira, advogados. O professor doutor Alexandre Ferrari representou a comissão do PCCB da Educação. Participaram os vereadores Jeferson Yashuda (PSDB), José Carlos Porsani (PSDB), Rafael de Angeli (PSDB), Roger Mendes (PP), Juliana Damus (PP), Lucas Grecco (PSB) Edson Hel (PPS), Cabo Magal (MDB), Elias Chediek (MDB), Tenente Santana (MDB), Edio Lopes (PT), Toninho do Mel (PT), Paulo Landim (PT).
Categoria é historicamente a menos favorecida dentro do Departamento de Água; promessa do governo municipal foi de pagamento a partir de agosto e os servidores podem entrar em greve a qualquer momento
Os servidores operacionais do Departamento “Autônomo” de Água e Esgoto de Araraquara (Daae) querem que a readequação salarial no valor fixo de R$ 200 oferecida a eles pelo governo municipal seja separada do projeto do Plano de Cargos, Careira e Vencimentos (PCCV), que ainda deve demorar para ser aprovado por envolver toda a estrutura administrativa da Prefeitura.
A questão é muito simples de ser resolvida, até porque o governo já aceitou atender a demanda dos servidores, tanto que incluiu a mudança salarial no PCCV. Porém, mesmo havendo acordo, os funcionários não viram a cor do dinheiro por que a readequação está atrelada ao PCCV.
Os servidores operacionais são historicamente a categoria menos beneficiada dentro do Daae e isso é motivo de muito descontentamento. Há pouco mais de um mês, em assembleia, eles decidiram entrar em estado de greve para cobrar que a Prefeitura cumprisse o que foi prometido diante do Ministério do Trabalho: proceder a readequação salarial no valor de R$ 200.
Para evitar uma paralisação, basta que o governo, que diz querer pagar os R$ 200 imediatamente, faça uma lei à parte, só com este reajuste, e retire-o do PCCV.
O SISMAR e os servidores esperam uma resposta positiva da Prefeitura de Araraquara, já que há vontade política e dinheiro disponível.
Com quase mil pessoas em frente à Câmara Municipal de Araraquara na noite desta terça-feira, a categoria deixou bem claro que os projetos de PCCV não podem ser aprovados; o objetivo é que a Prefeitura retire os projetos, refaça-os de acordo com o trabalho das comissões, com as reivindicações dos servidores, e envie um substitutivo para aprovação
Os servidores municipais de Araraquara não vão permitir a aprovação dos três projetos de Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), do Daae, da Educação e da Prefeitura enviados à Câmara. Isso ficou muito claro ontem, 28, durante a sessão do Legislativo, na qual o presidente do SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região -, Agnaldo Andrade, e o professor doutor Alexandre Ferrari, expuseram na Tribuna Popular todas as mazelas tanto do processo de elaboração do PCCV quanto do texto dos projetos em si. Simultaneamente, mais de mil servidores realizaram manifestação contra os projetos em frente à Câmara.
O pedido do SISMAR e dos servidores é que a Prefeitura retire os projetos, refaça-os levando em conta o trabalho das comissões e demandas dos servidores, debata cada ponto com transparência e de forma verdadeiramente democrática, para só então enviar um substitutivo à Câmara para ser votado.
A categoria está em estado de greve e está muito atenta. O SISMAR poderá convocar outra assembleia a qualquer momento, dependendo do andamento do caso.
Cadê a CLT que estava aqui?
O principal problema do texto dos projetos (que chamou logo de cara a atenção de todos e pode acabar em greve geral) foi o fato de ter sido retirado do artigo 2º o trecho que diz claramente que os contratos de trabalho dos servidores municipais de Araraquara são regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). No lugar, foi incluído um texto genérico, que abre a possibilidade de a Prefeitura mudar o regime jurídico e transformar todos os servidores em estatutários (isso significaria abrir mão dos direitos trabalhistas, do apoio da Justiça do Trabalho, deixar de ter carteira assinada e ser submetido a um contrato de trabalho criado pelo prefeito e que pode ser alterado ao seu bel prazer).
PCCV 2005: art. 2º ... Relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e legislação trabalhista correlata, salvo disposição legal em contrário, para provimento por concurso público em caráter efetivo;
PCCV 2018: art. 2º ... Vínculo direto, seja ele empregatício, estatutário ou jurídico- administrativo com o Poder Executivo Municipal, compreendendo-se no conceito o servidor efetivo e o servidor ocupante de cargo de provimento em comissão;
Farsa democrática
A retirada da garantia da CLT nos projetos do PCCV expôs outro problema: a farsa de que eles foram construídos de forma democrática e com participação de servidores e do Sindicato.
Nenhum servidor e muito menos o SISMAR concordariam com isso. Não foi democrático. As comissões do PCCV e o Comitê Municipal de Gestão “Democrática” foram solenemente ignorados pela Prefeitura. Foram meses de trabalhos prévios, estudos, mas, na hora de decidir, a Prefeitura fez o PCCV que quis e enviou para a Câmara. Nem as comissões nem o comitê receberam os projetos antes deles serem enviados ao Legislativo.
Além disso, os projetos que estão nas mãos dos vereadores não são os que foram elaborados pelas comissões e não foram debatidos com elas. A Comissão do PCCV da Educação, inclusive, reuniu-se nesta segunda-feira e fez um ofício para a Câmara e para a Prefeitura para deixar bem claro que o projeto que foi enviado pelo governo não é o que foi elaborado pela comissão.
O Comitê de Gestão "Democrática", que seria a última instância no debate do PCCV, só recebeu os projetos do PCCV prontos para ler no mesmo dia em que foram protocolados na Câmara, ou seja, sem tempo de fazer qualquer tipo de crítica ou sugestão. E ainda por cima o e-mail que encaminhou os projetos veio com um pedido de desculpas do governo por ter sido enviado em cima da hora.
Mais problemas
Sem ouvir os servidores, o Sindicato e sem passar pelas comissões e pelo comitê antes de ser levado para votação, os três projetos são repletos de problemas para o funcionalismo.
- Retiraram a garantia da CLT do texto. No PCCV de 2005 está claro e com todas as letras: o contrato de trabalho dos servidores é regido pela CLT. No PCCV que está na Câmara, não consta expressamente a CLT como regime jurídico de trabalho.
- O PCCV proposto não fala nada sobre o reajuste do tíquete para 2018. Edinho se comprometeu, durante a data-base, de dar o reajuste do tíquete no PCCV e não o fez.
- O PCCV proposto também empurra o reajuste do piso salarial da Prefeitura para 2019, para recebimento em fevereiro, perto da data-base do ano que vem.
- As seis licenças abonadas ao ano (conquistadas e mantidas com duas grandes greves do funcionalismo no governo Barbieri), e suas regras para utilização, elaboradas em conjunto com desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, são alvo do novo texto do PCCV. O prêmio assiduidade anual, pelo texto enviado à Câmara, vai dos atuais R$ 450 para R$ 1100. Entretanto, se o servidor usar alguma abonada, uma que seja, já perde de cara R$ 700. Na prática, o PCCV aumenta a penalidade aos servidores que precisam das abonadas para cuidar de filho ou parente doente, por exemplo. O PCCV novo também muda as regras para utilizar as abonadas, que só poderão ser utilizadas junto com as férias (diferente do determinado pelo desembargador).
- O PCCV novo destrói a carreira por titulação, desvalorizando quem estuda. Atualmente, quando o servidor faz especialização, mestrado, doutorado, ele consegue até 48% de acréscimo no salário. Pela regra do PCCV que está na Câmara, esse percentual cai para 10%.
A categoria já derrotou essa tentativa uma vez e vai fazer isso de novo; Servidores revoltados terão assembleia na próxima segunda-feira e já falam em greve
O prefeito Edinho Silva (PT) negou, mas o SISMAR estava certo: querem mudar o regime jurídico dos servidores de CLT para estatutário e vão tentar usar o PCCV para fazer isso.
A categoria já barrou uma tentativa semelhante no governo Marcelo Barbieri (PMDB) e agora vai resistir novamente com todas as forças.
Uma assembleia geral está marcada para segunda-feira, dia 27, às 18 horas, na sede do SISMAR (Rua Gonçalves Dias, 970, Centro) para a categoria decidir os rumos dessa luta. Já se fala em greve contra a mudança de regime.
Fique atento. A pressão vai ser grande para tentar convencer principalmente os mais novos de que o Estatuto é vantajoso. MAS NÃO É!
CLT é a nossa segurança
Atualmente, em Araraquara, todos os servidores são protegidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), uma legislação forte (apesar da reforma trabalhista ter impactado bastante), com mais de 70 anos de existência, que garante todos os direitos trabalhistas que você tem, como FGTS, afastamentos pelo INSS, pagamento de 50% a mais nas horas-extras, insalubridade, periculosidade e todos os benefícios previdenciários.
A mudança para o regime estatutário acaba com tudo isso.
Um simples estatuto elaborado pelo prefeito de Araraquara (e que pode ser alterado a qualquer momento sem dificuldade de aprovação) passaria a valer para ditar as regras das relações de trabalho do funcionalismo da cidade.
Pelo estatuto você PERDE TODAS as garantias da CLT.
O prefeito vai tentar te convencer que o estatuto é melhor. Ele vai contar muitas mentiras para você acreditar que o estatuto é um bom negócio, mas nós provamos que não é.
Ele vai dizer que é necessária a criação de um fundo próprio de previdência e que para isso os servidores precisam ser estatutários. - MENTIRA.
Na verdade, ele poderia criar um fundo de previdência complementar sem mudar o regime jurídico dos servidores.
Ele dirá também que você vai poder resgatar seu FGTS, com a multa de 40%. - MENTIRA.
O governo não tem dinheiro para nada. De onde ele vai tirar grana para pagar a multa do FGTS?
Chega de traição! Não acredite nas mentiras do prefeito.
Prazo máximo é dia 3 de setembro; caso o pagamento dos R$ 200 prometidos pelo governo dentro do Ministério do Trabalho não seja feito, os servidores operacionais paralisarão as atividades
Os servidores operacionais do Departamento “Autônomo” de Água e Esgoto de Araraquara (Daae) decidiram, em assembleia na tarde desta segunda-feira, 20, que vão entrar em greve caso a Prefeitura não faça a adequação salarial conforme prometida pelo governo em audiência no Ministério do Trabalho, no valor de R$ 200.
O prazo dado pela categoria à Prefeitura é dia 3 de setembro. Até lá, todos os pagamentos já entraram nas contas e eles poderão confirmar se a adequação foi feita ou não. Na tarde do dia 3, mais precisamente às 12 horas, os servidores terão nova assembleia. Caso os R$ 200 não tenham sido pagos até lá, eles entrarão em greve por tempo indeterminado.
Os operacionais do Daae pedem ajustes desde o PCCV de 2005, que privilegiou alguns grupos e deixou outros praticamente sem reajuste.
Recentemente, em audiência no Ministério do Trabalho, integrantes do governo garantiram uma adequação salarial equivalente a R$ 200. Porém, na audiência seguinte, a Prefeitura não mandou representante e, via ofício, negou a proposta de R$ 200 que havia sido acordada anteriormente.
A categoria, hoje, deu seu recado: não aceita a retirada da proposta e exige respeito.
Departamento “Autônomo” de Água e Esgoto, mesmo em crise financeira, vai desembolsar quase R$ 7 milhões para comprar um clube velho que não precisa; Vereadores governistas impediram as falas contrárias e a Prefeitura contratou vans para lotar o plenário, impedir manifestações e garantir aprovação do projeto
O Partido dos Trabalhadores (PT), à frente da Prefeitura de Araraquara, deu uma aula de autoritarismo e arbitrariedade para garantir a aprovação do projeto na Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira, que autoriza o Departamento “Autônomo” de Água e Esgoto de Araraquara (Daae) a comprar o Clube Estrela por R$ 6,8 milhões. Aspas propositais.
Estratégias de envergonhar qualquer progressista foram usadas para impedir manifestações contrárias, inclusive dos próprios vereadores da oposição, e garantir a aprovação do projeto que só interessa à Prefeitura.
Ao menos uma van de transporte foi alugada (ainda não se sabe por quem) para levar um grupo de pessoas para assistir a sessão da Câmara. Seria bacana, se isso não fosse feito apenas com o propósito de lotar o plenário com pessoas favoráveis à compra e impedir a entrada de pessoas contrárias à aprovação do projeto. Os favoráveis, os que foram de van, chegaram antes das 16h, de acordo com testemunhas, e ainda ganharam lanchinho no fim dos trabalhos, antes de serem levados para suas casas de volta.
Como se não bastasse a claque contratada impedir o acesso dos funcionários do Daae e outros cidadãos contrários ao projeto, os vereadores governistas Tenente Santana (MDB), Edio Lopes (PT) – ambos membros da mesa diretora –, Juliana Damus (PP), Lucas Grecco (PSB), Cabo Magal (MDB), Pastor Raimundo (PRB), Roger Mendes (PP), Thainara Faria (PT), Paulo Landim (PT), Toninho do Mel (PT) e Zé Macaco (PPS), saíram do plenário antes das falas contrárias dos opositores, forçando o encerramento da sessão sem possibilidade de discussão, sem ouvir o contraditório.
Não houve debate com a população, nem com os funcionários, sobre essa transação. O PT quis usar as mesmas armas que tanto criticou no governo de Marcelo Barbieri (MDB), mas conseguiu ir mais longe, foi mais antidemocrático que seu antecessor.
Desse modo, sem ouvir os principais interessados, a Prefeitura do PT em Araraquara, comandada pelo prefeito Edinho Silva, deu mais um duro golpe nas finanças do Daae, que já vem sendo “banco” da Prefeitura há décadas. Pode ter sido o golpe de misericórdia?
Clube Estrela
O Daae não tem qualquer interesse na aquisição do Clube Estrela. Essa compra não consta de nenhum planejamento da Autarquia. Jamais foi sequer cogitada essa possibilidade. Quem diz tudo isso é o insuspeito ex-superintendente do Daae por nove anos e petista, Cyro de Almeida Leite.
O Daae tem problemas internos simples que não pode resolver por falta de dinheiro, como manutenção de caminhões e de seus próprios prédios, por exemplo. É evidente que a transação financeira entre a Autarquia e a Prefeitura não é de interesse público, só favorece a Prefeitura.
O governo nega, diz que o dinheiro será revertido para o próprio Daae. Porém, até seus vereadores defensores já admitem, nos bastidores, que a verba será destinada a obras do Orçamento Participativo (OP). Não é difícil de acreditar neles, uma vez que o governo do PT em Araraquara já fez duas manobras ilegais para garantir o pagamento dos servidores, usando dinheiro do pedágio e da Contribuição de Iluminação Pública (CIP).
De mentira em mentira, calando os opositores e fingindo que seu Partido é “dos Trabalhadores”, Edinho Silva mancha sua história, a do partido, e dá continuidade ao processo que vai levar em pouco tempo o Daae à extinção.
Unidos, eles e os dirigentes do SISMAR impediram a votação do projeto que autoriza a autarquia a comprar o Clube Estrela
Os servidores do Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Araraquara), junto com dirigentes do SISMAR – o Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – impediram a realização da sessão da Câmara Municipal desta terça-feira, 7, na qual seria votada a autorização para compra do Clube Estrela.
A sessão durou sete horas. O presidente da Câmara, Jeferson Yashuda (PSDB), insistiu em realizar a sessão, mesmo sob os protestos barulhentos dos servidores, mas não conseguiu. Os funcionários do Daae e o ex-superintendente da autarquia Cyro de Almeida Leite (que exerceu a função por nove anos sob gestão do prefeito Edinho Silva - PT) não saíram do plenário enquanto a sessão não foi encerrada, à 1h15 da manhã. Pizzas foram compradas pelos servidores e servidas no plenário, para que ninguém precisasse se ausentar.
A “venda” do Clube Estrela da Prefeitura para o Daae é uma manobra clara para transferir dinheiro da autarquia para o Município. As provas são incontestáveis:
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Não há necessidade administrativa, de estrutura física e nem operacional do Daae que seja sanada com a aquisição do Clube;
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As condições de trabalho na autarquia são péssimas (caminhões quebrados, material inadequado, entre outras) e a justificativa da superintendência para não resolver os problemas é sempre que o Daae não tem dinheiro. Não tem dinheiro para arrumar o freio de um caminhão, mas tem milhões para comprar um Clube que não precisa?
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O Daae tem mais de 50% de perda da água tratada por falta de manutenção e modernização da rede. A justificativa para não resolver é que não tem dinheiro.
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As represas de captação estão assoreadas. A justificativa para não resolver é que não tem dinheiro.
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A Prefeitura de Araraquara, em 2018, já fez outras manobras irregulares, como usar dinheiro do pedágio e da CIP (Contribuição de Iluminação Pública) para pagar o salário dos servidores. Yashuda deixou escapar, durante a sessão de ontem, que o dinheiro da venda do Clube Estrela para o Daae será usado para as obras do OP e não para melhorias da autarquia
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A Prefeitura deve R$ 18 milhões para o Daae e o valor da venda do Clube não será abatido dessa dívida
As consequências dessa manobra são tenebrosas. No primeiro momento, entra dinheiro no caixa da Prefeitura e talvez salve obras do OP ou a folha de pagamento. Porém, para o Daae, talvez seja o golpe de misericórdia.
Durante a gestão do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), a Prefeitura abalou a estabilidade financeira do Daae ao transferir para a autarquia a responsabilidade pela limpeza das praças e jardins, além de vender para o Daae uma área que já era dele.
Já no governo Edinho Silva (PT), a Secretaria de Meio Ambiente, com toda sua folha de pagamento, também foi transferida para o Daae.
Quem é de Araraquara já viu essa história acontecer com a CTA – Companhia Tróleibus de Araraquara. Sucatearam, fizeram ficar quebrada de propósito para depois privatizar. Privatizou e quem usa ônibus não está nada satisfeito, o serviço é ruim, tem pouco ônibus e demora.
Estão levando o Daae para o mesmo caminho. A Prefeitura já está preparando uma “parceria” com empresa privada para gestão dos resíduos sólidos por 35 anos!
A privatização e as terceirizações no Daae estão batendo à porta. E os servidores já demonstraram que não vão aceitar isso calados.
Prefeitura exige presença de 410 ACS’s e Técnicos de Enfermagem em curso longe dos seus locais de trabalho e residência, mas não fornece transporte e alimentação; algumas equipes foram convocadas no dia anterior, sem tempo para planejamento das atividades
O SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – solicitou a mediação do Ministério do Trabalho para tentar sanar, pelos canais de diálogo, alguns problemas relatados por servidores da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Centros Municipais de Saúde (CMS) de Araraquara que estão passando por treinamento obrigatório.
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Técnicos de Enfermagem foram convocados para participar do curso “Educação Permanente para Fortalecimento da RAS”, no Centro Formador de Pessoal para a Saúde (CEFOR), no bairro Morumbi. A iniciativa de treinar constantemente os servidores é louvável e atende diretrizes da Conferência Municipal de Saúde. Porém, a Prefeitura de Araraquara não está cumprindo algumas determinações legais e está impondo despesas extras para os servidores cumprirem suas funções.
Os ACS’s, por força de lei, moram perto dos seus locais de trabalho. Por isso, a maioria não recebe vale-transporte. Com a obrigatoriedade do curso, entretanto, eles precisam se deslocar longas distâncias, pagando o transporte público ou o combustível dos seus veículos. Neste caso, o correto seria o Município fornecer o transporte ou vale-transporte para os servidores convocados.
São oito horas de curso por dia, com uma hora de almoço. O Município não fornece alimentação e o espaço disponível no CEFOR tem apenas uma geladeira e um micro-ondas para atender até 70 pessoas. Servidores que dependem do transporte coletivo não recebem vale transporte e não têm tempo suficiente para ir almoçar em casa. Como a estrutura do CEFOR não é suficiente para atender à demanda de todas as refeições necessárias, a alternativa é o fornecimento de alimentação pelo Município.
Os pedidos do SISMAR são exigências legais que e devem fazer parte da organização de atividades dessa natureza, sendo vedado ao empregador impor aos seus funcionários gastos com transporte ou alimentação para cumprirem com suas atribuições ou atenderem convocações.
Agentes operacionais, motoristas e outros grupos exigem negociar reenquadramento profissional com adequação do piso salarial e fim do serviço em escala imediatamente
Os servidores do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), principalmente os com salários mais baixos e serviços mais pesados, resolveram em assembleia na manhã desta terça-feira, 24, entrar em estado de greve contra a decisão do prefeito Edinho Silva (PT) de empurrar as negociações de reenquadramento profissional e fim do serviço em escala para o Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV).
No entendimento dos servidores, o PCCV pode e deve demorar muito ainda para ser debatido, concluído, formalizado e implementado e as necessidades dos trabalhadores são urgentes.
O estado de greve serve de alerta para o governo e para o Ministério do Trabalho de que atividades básicas do Daae podem ser interrompidas a partir da semana que vem. Tanto a Prefeitura, quanto o Ministério serão notificados pelo SISMAR – Sindicato do Servidores Municipais de Araraquara e Região – da decisão da categoria. Uma audiência deve ser convocada para que as negociações ocorram.
Na assembleia, foi formada uma comissão de servidores que acompanhará tudo de perto.
Além do enquadramento profissional correto de acordo com o Código Brasileiro de Ocupações (CBO) com consequente adequação do piso salarial de cada profissão, os servidores querem imediatamente o fim do trabalho em escala que foi imposto sem negociação com os trabalhadores ou com o Sindicato. Para o SISMAR, a nova escala, do modo que está sendo executada, é ilegal e pode gerar um passivo trabalhista, ou seja, ações na Justiça a favor dos trabalhadores e dívida para a Prefeitura.
Plano de demissão tem que ser debatido com a categoria, com o Sindicato e com os órgãos de defesa da população, afinal, os impactos nas finanças, na gestão e nos serviços públicos são tremendos e não há sequer um estudo sobre eles
O SISMAR e os servidores municipais de Araraquara querem participar (e vão exigir isso) do processo de formulação de um novo projeto de Lei (ou de um Substitutivo) com a finalidade de instituir um Plano de Desligamento Voluntário (PDV) que atenda aos interesses público, da Administração, mas que especialmente seja benéfico para os servidores aposentados.
Durante a reunião realizada pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região na última quinta-feira, 21, no Centro Internacional de Convenções, os servidores puderam tirar dúvidas diretamente com os autores do projeto, dois procuradores municipais. Ficou evidente que o projeto não está como a categoria gostaria e muitos pontos ficaram sem respostas claras.
A reunião, que tinha o objetivo de tirar as dúvidas dos servidores a respeito do PDV, serviu para mostrar à Prefeitura o tamanho da insatisfação da categoria. Apesar de o projeto ter sido enviado à Câmara Municipal com pedido de urgência na votação, diante da reação da categoria, o secretário de Gestão e Finanças, Donizete Simioni, afirmou que o projeto está aberto para mudanças.
O principal problema apontado (e que deve ser impedimento para votação pelos vereadores) é que não há sequer um estudo sobre os impactos que um programa de desligamento desse tamanho pode ter na Prefeitura em pelo menos três dimensões: financeira, administrativa e na qualidade da continuidade dos serviços públicos. Ninguém fez a conta para saber quanto a Prefeitura vai economizar ou gastar ao longo do tempo com as indenizações e com as novas contratações. Aliás, não há garantias de que haverá novas contratações, nem estudos de como fica a prestação de serviços públicos nos locais de trabalho onde houver saída de grande número de servidores por causa de adesão ao PDV.
O SISMAR vai cobrar, portanto, que as comissões de serviços públicos, de justiça e de finanças e orçamento da Câmara Municipal emitam pareceres contrários ao projeto da forma como apresentado, principalmente pela falta de estudos dos impactos financeiros, administrativos e nos serviços públicos, imediatos e nos orçamentos dos próximos cinco prefeitos.
E o Sindicato também vai exigir da Prefeitura que o projeto seja reescrito com a participação dos dirigentes e de servidores para ajustar os prazos de adesão e para início do pagamento, assim como para inserir garantias de que nenhum dispositivo seja declarado inconstitucional, vindo posteriormente a sacrificar os envolvidos, como ocorreu no caso da complementação de aposentadorias. A categoria deve estar atenta aos avisos para mobilização, caso a Prefeitura não ceda e a Câmara resolva votar o projeto.
Mais informações em breve no site do SISMAR e na página do Sindicato no facebook (facebook.com/sismarsindicato).
Negociações da data-base se arrastam desde março sem nenhum encontro de Dirceu Pano com a categoria ou com o Sindicato; pauta vai muito além das questões financeiras
Reunidos pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - em assembleia na noite desta segunda-feira, 25, os servidores municipais de Américo Brasiliense decidiram apertar a pressão para conseguir negociar a data-base deste ano com o governo de Dirceu Pano (PSDB): ou o prefeito senta com o Sindicato e com os servidores para negociar até a próxima sexta-feira, 29, ou vai haver paralisação de servidores a partir da primeira segunda-feira de julho, dia 2.
O prefeito simplesmente não recebeu o Sindicato e nem a categoria nenhuma vez este ano para tratar da revisão anual de salários prevista na Constituição Federal e nem sobre as outras pautas dos servidores, protocoladas na Prefeitura no começo de março.
A participação de servidores nas assembleias tem crescido e, ontem, a mobilização e a motivação surpreenderam o Sindicato, que vai apoiar o movimento grevista caso o prefeito não aceite negociar pessoalmente.
A assembleia de ontem também serviu para a categoria poder registrar seu apoio à luta dos servidores da Saúde pela jornada de 30 horas no Município.
O SISMAR solicitará à Prefeitura uma data para reunião do Sindicato e da comissão de servidores formada na assembleia com o Prefeito e também comunicará que, caso o pedido não seja aceito, haverá paralização na segunda, dia 2.
O Ministério do Trabalho será comunicado sobre a iminência da greve e deve convocar a Prefeitura para uma audiência de mediação.
Assim que o SISMAR tiver as respostas, os servidores serão comunicados pelo Sindicato.
Intenção do Sindicato e da Câmara é colaborar para o aprimoramento do projeto
A diretoria do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – reuniu-se na tarde desta quarta-feira, 20, com um grupo de vereadores de Araraquara e ouviu deles que o projeto do Plano de Desligamento Voluntário (PDV) dos servidores municipais não será votado pela Câmara do jeito que está.
Durante a reunião, foram identificados vários pontos considerados problemáticos tanto pela diretoria do SISMAR quanto pelos vereadores, como o prazo muito longo para início dos pagamentos e prazo muito curto para adesão, entre outros.
A rapidez com que o projeto do PDV foi criado (menos de 15 dias) chamou a atenção, por se tratar de assunto muito complexo e com muitos impactos para o serviço e para as contas públicas.
A decisão de não votar o projeto, como fizeram questão de frisar os vereadores, tem como objetivo aprofundar os debates e melhorar a proposta, e não meramente impedir a aprovação.
Novas reuniões serão realizadas entre Sindicato e Câmara para o desenvolvimento de um projeto que atenda aos interesses da Administração, mas também dos servidores e da população.
Amanhã, quinta-feira, dia 21, às 18h30, o SISMAR promoverá uma reunião aberta no CEAR para todos os interessados, sejam aposentados ou não. Todos os servidores podem participar.
Estiveram na reunião desta tarde pelo SISMAR, Agnaldo Andrade, presidente, as dirigentes Maria Cleo Pereira, Isabel Dias e Cintia Rodrigues e os dirigentes Everaldo Soares, Gustavo Jacobucci, Marcelo Roldan, Luciano Fagnani, Carlos Catojo e Fernando Cervan, além dos advogados Adriano Oliveira e Valdir Teodoro Filho.
Participaram os vereadores Roger Mendes (PP), Edson Hel (PPS), Elias Chedieck (PMDB), Jéferson Yashuda (PSDB) e Edio Lopes (PT), além do representante de José Carlos Porsani (PSDB).
Dirigentes e advogados vão esclarecer o ponto de vista do Sindicato, vão tirar dúvidas da categoria e explicar detalhes da ação na Justiça e do plano de demissão voluntária
Depois da divulgação da sentença da Justiça falando em revisão dos contratos dos aposentados que ainda estão na ativa na Prefeitura de Araraquara, o governo Edinho Silva (PT), rapidamente, providenciou e enviou para a Câmara Municipal um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para todos os servidores municipais.
Para explicar aos aposentados e aos demais interessados detalhes sobre a sentença e sobre o PDV, o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – fará uma reunião aberta nesta quinta-feira, 21, às 18h30, no Cear, mais especificamente no Centro Internacional de Convenção Dr. Nelson Barbieri.
É importante cada um que ler essa notícia compartilhar a informação sobre a reunião e, se possível, colar esse cartaz (clique para abrir o cartaz) no relógio ponto de sua unidade, já que não haverá tempo suficiente para os diretores percorrerem as mais de 200 unidades municipais, incluindo assentamentos.
Ao contrário do que está sendo comentado nos corredores, a sentença da Justiça não fala em demissão. Ela fala em revisão dos contratos, o que significa que a Prefeitura poderá ou não (e não ‘será obrigada a’) demitir servidores nesta situação. Ocorre que a decisão da Justiça é de primeira instância, ou seja, ainda cabe recurso para o Tribunal. Isso significa que ela não tem efeitos práticos imediatos, nada muda agora.
Nada mudaria. Porém, o Governo aproveitou a decisão judicial para se antecipar e propor o PDV. Agora, tudo muda. Por isso é importante a sua presença na reunião do Sindicato.
Motivos
Como em tudo que envolve o poder público, são muitos interesses em jogo neste caso. Não sabemos a motivação do Ministério Público ou do Judiciário nesta ação. Contudo, sabemos que esse PDV deve salvar (pelo menos parcialmente) o caixa da Prefeitura e garantir a folha de pagamento até o fim do ano se for implantado como o projeto de Lei enviado à Câmara.
Sabemos também que a reforma trabalhista, aprovada pelo congresso mais sujo da história, dificultou a defesa dos trabalhadores na Justiça e o cuidado deve ser redobrado agora, já que o acordo vale mais que a Lei. Ela também autoriza a ampla e quase irrestrita terceirização do serviço público, situação que a gente sabe que custa muito mais caro para nosso bolso.
Por tudo isso, o SISMAR está atento, e muito, a cada passo de toda essa movimentação repentina de ação na Justiça e “PDV salvador”.
Decisão foi tomada após Prefeitura descumprir acordo e ‘empurrar’ discussão do adicional de risco para junto dos debates do PCCV; atendimento pode voltar a ocorrer caso o adicional seja implantado
Assistentes Sociais e Psicólogos da Prefeitura de Araraquara paralisaram a partir desta segunda-feira, 11, a prestação de serviços para o poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.
Há meses, eles negociam o pagamento do adicional de risco para os profissionais convocados para esses serviços. Ameaças e atitudes violentas não são raras.Nessa negociação, porém, a Prefeitura descumpriu um acordo firmado em abril no Ministério do Trabalho, no qual a Administração (assinam o secretário de Gestão e Finanças, Donizete Simioni e a gerente de Recursos Humanos Flávia Dotoli) se comprometeu a concluir os trabalhos técnicos sobre a possibilidade de pagamento do adicional de risco até o fim do mês de maio. O acordo previa a suspensão da paralisação (que já havia sido aprovada em assembleia) enquanto o trabalho fosse desenvolvido.Terminado maio, a Prefeitura respondeu que as discussões sobre esse adicional de risco serão incluídas nos debates sobre o PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos) geral da Prefeitura, o que causou indignação nos assistentes sociais e psicólogos, pois não foi isso que ficou acordado no Ministério do Trabalho.
A resposta da categoria, diante da “barrigada” da Prefeitura, foi a de retomar a paralisação, que havia sido suspensa. Porque a realidade não mudou de lá para cá e as ameaças e violências, infelizmente, continuam ocorrendo.
Com despesas cada vez maiores do que a receita e sem conseguir arcar com seus compromissos, governo Edinho aumenta dívida e não corta onde deveria; Assim, nunca vai sobrar dinheiro para os servidores
Na tarde desta terça-feira, 5, dirigentes do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – reuniram-se com um grupo de vereadores na Câmara de Araraquara para explicar a posição da categoria em relação às negociações da data-base. O Sindicato alertou sobre inconsequências do governo Edinho Silva (PT) na gestão dos recursos públicos e mostrou como isso impacta negativamente nas contas e dificulta qualquer aumento salarial.
A convite de José Carlos Porsani (PSDB), presidente da Comissão de Justiça, Legislação e Redação, o presidente do SISMAR, Agnaldo Andrade e a administradora pública do SISMAR, Nayla Perez, fizeram uma apresentação detalhada sobre a situação das contas da Prefeitura de Araraquara, de acordo com os relatórios oficiais disponíveis no portal da transparência.
De acordo com o Painel Financeiro apresentado, de julho a dezembro de 2017, a Prefeitura de Araraquara liquidou mais despesas do que arrecadou de receita, ou seja, se comprometeu (recebeu serviço ou comprou algo) com valores maiores do que aqueles recebidos por meio dos impostos e outras fontes de arrecadação. Se a Prefeitura fosse um trabalhador, diríamos que ele “fez dívida maior que o salário”.
Os números mostram que o Município não tem capacidade financeira para arcar com os gastos que assumiu. Em outras palavras, a Prefeitura não consegue pagar todas as contas e a dívida cresce. No primeiro ano do atual governo Edinho, os Restos a Pagar, que é a dívida mais imediata da Prefeitura, cresceram 37%, saltaram de R$ 85 milhões para R$ 118 milhões. E a situação se complica com o passar do tempo.
Qual seria a postura, numa situação de crise? Economia, correto? Mas, em Araraquara, o governo parece pensar diferente: as despesas, no primeiro trimestre de 2018, foram 10% maiores do que no mesmo período do ano passado. Enquanto as receitas cresceram aproximadamente 4%.
E muitas das despesas são absolutamente questionáveis, como o SISMAR também apontou ontem aos vereadores. Desde o ano passado, pode-se verificar no Portal da Transparência da Prefeitura de Araraquara muitas despesas que são feitas por meio de compra direta, sem licitação, principalmente na Secretaria Municipal de Educação, com valores muito próximos (quando não iguais) ao valor máximo permitido para fugir das exigências legais de um certame, algo em torno de R$ 8 mil.
Nem tão transparente assim
Apesar de termos acesso aos valores, não é possível verificar exatamente do que se trata cada contratação, pois os contratos não estão disponíveis no Portal da Transparência e as notas de empenho disponíveis não são minuciosas como os contratos seriam.
Outros exemplos de dinheiro indo embora pelo ralo foram citados pelo Sindicato, como contratação de empresa para passar veneno nas unidades sem necessidade, contratação de empresa para fazer serviço que a Prefeitura poderia fazer com seus próprios servidores, e transferência de recursos para a Morada do Sol Eventos.
Trocando em miúdos, a gestão do dinheiro público em Araraquara não está sendo feita da forma como deveria. A conclusão é que, com finanças públicas conduzidas dessa maneira, jamais haverá dinheiro para valorização dos servidores municipais.
Categoria está em negociação salarial e foi surpreendida no fim de semana pela notícia da decisão judicial contra aposentados que estão na ativa; Indignação é grande
Centenas de servidores municipais lotaram a frente da Câmara Municipal de Araraquara na noite de ontem, 5, em ato público da data-base 2018 organizado pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
A pauta de reivindicações da categoria foi protocolada na Prefeitura dia 12 de março com 18 itens e até hoje só o primeiro (reposição da inflação pelo IPCA) foi atendido. O projeto com aumento de 2,76% nos salários foi aprovado ontem na Câmara Municipal. Curiosamente, os holerites emitidos antes da aprovação já vieram com aumento, porém, mais uma vez com problemas no pagamento das horas-extras.
Servidores que tiveram horas não pagas devem comunicar o fato por escrito para a chefia. Caso não haja solução imediata, sócios do SISMAR devem procurar o Sindicato.
Dos outros 17 itens da pauta, a Prefeitura “empurrou” a maioria para debater junto com as discussões do PCCV, outros para o Acordo Coletivo, e os demais, entre eles o reajuste no valor do vale-alimentação (promessa de campanha de Edinho), serão novamente debatidos em reunião com data ainda não definida. Após essa reunião, o SISMAR marcará nova assembleia para que os servidores avaliem a proposta da Prefeitura.
Preocupação
Muitos servidores aposentados participaram do ato público de ontem. Eles estavam em busca de informações tranquilizadoras, depois da divulgação da sentença da Justiça falando em demissão dos que ainda estão na ativa. E ouviram coisas boas.
O SISMAR também foi surpreendido pela notícia da sentença. O Sindicato não era parte na ação e não sabia sequer do inquérito.
Independentemente disso, o corpo jurídico é categórico: os contratos de trabalho dos servidores municipais de Araraquara aposentados são legítimos. Todos os servidores que entraram no serviço público por concurso, aposentados ou não, têm estabilidade constitucionalmente garantida.
Mas os advogados do SISMAR vão ingressar no processo para tomar conhecimento em detalhes e defender os servidores aposentados de Araraquara, assim como já fez em outras oportunidades como no caso de mais 200 aposentados que foram reintegrados após terem sido demitidos compulsoriamente.
A partir de hoje, se não houver acordo, categoria pode se recusar a prestar serviços para Poder Judiciário e Ministério Público; servidores não aceitam que assunto seja “empurrado” para o PCCV
Terminou hoje o período de suspensão da paralisação dos Assistentes Sociais e Psicólogos municipais acordado no Ministério do Trabalho.
Há quase dois meses, decidiu-se em assembleia que: ou o governo regulamenta algum tipo de remuneração pelo risco assumido ou os profissionais deixarão de prestar o serviço para o Ministério Público e o Poder Judiciário por temer os perigos envolvidos nessa prestação de serviços para fornecer laudos em processos judiciais (na maior parte das vezes, os laudos são utilizados pelo Ministério Público e pela Justiça contra as famílias e os servidores municipais acabam ficando expostos).
Com o acordo no Ministério do Trabalho, a paralisação foi suspensa até hoje, 30 de maio.
Informalmente, o Sindicato tem indicações de que a Administração já tem o projeto do adicional de risco pronto. Porém, também sabe-se que existe uma intenção do Governo Edinho Silva (PT) de “empurrar” a implantação desse adicional para dentro das discussões do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV).
Isso não faz parte do acordo assinado no Ministério do Trabalho e não será aceito pela categoria. Na ata da audiência datada de 26 de abril, nada consta sobre PCCV. O prazo determinado para término dos trabalhos de elaboração de critérios técnicos e estudo de demais impactos para implantação do adicional de risco venceu dia 26 de maio.
Caso não haja manifestação oficial da Prefeitura sobre o assunto, Assistentes Sociais e Psicólogos podem deixar de prestar o serviço para o Ministério Público e o Poder Judiciário a qualquer momento.
Pela valorização do vale-alimentação, pela abertura das CEI’s das contas do Edinho e do Barbieri, por mais transparência, pela apresentação das minutas do PCCV
Os servidores municipais de Araraquara farão um ato público nesta terça-feira, dia 29, às 18 horas em frente à Câmara Municipal, para cobrar algumas respostas da Prefeitura. Clique aqui para ver a ata do Ministério do Trabalho com as últimas propostas da Prefeitura.
O debate da maior parte das reivindicações da categoria foi “empurrado” para dentro das discussões do PCCV. Porém, nenhum documento referente ao PCCV foi apresentado para o Sindicato e nem para a categoria, nenhuma minuta de projeto, nada que indique que as pautas dos servidores serão atendidas. O funcionalismo pede, na manifestação de terça, que seja apresentada minuta do PCCV e que todo o processo seja mais transparente. Por falta de transparência, aliás, e por denúncias de manipulação, o Sindicato e os servidores devem se retirar das comissões do PCCV, conforme deliberado na última assembleia.
Outra bandeira da manifestação desta terça-feira é o tíquete. Até hoje, a Prefeitura não apresentou proposta concreta em relação ao vale-alimentação. Os servidores querem que a Prefeitura faça uma proposta concreta de aumento do tíquete para dar dignidade ao servidor, visto que o valor atual do benefício fica abaixo do preço oficial da cesta básica e é praticamente a metade do valor pago aos servidores da Câmara Municipal.
Como a Prefeitura usa com frequência o argumento da falta de dinheiro para negar reajuste do salário e tíquete dos servidores, a manifestação também marcará o início da coleta de assinaturas entre os próprios servidores e junto à população para exigir a abertura e o devido encaminhamento das Comissões Especiais de Inquérito (CEI’s) das contas públicas dos quatro últimos mandatos, dois do Barbieri (PMDB) e os dois anteriores do atual prefeito Edinho Silva (PT).
Essa, talvez, seja a pauta mais importante das manifestações da terça-feira, porque o dinheiro mal gasto é o que falta para a Administração poder valorizar os servidores. São os desmandos dos governantes que acabam com o orçamento das Prefeituras e quem paga são os servidores.
O SISMAR tem profissionais acompanhando diariamente as contas das Prefeituras e as notícias não são boas. O ritmo do endividamento público e do descontrole financeiro-administrativo em Araraquara está preocupante. Já foram identificadas “manobras” temerárias com verbas vinculadas, volumes assustadores de compras diretas e contratos absolutamente desnecessários. Temos dúvidas com relação ao que vem sendo empenhado em relação à capacidade de execução de pagamentos do município.
Tudo isso será cobrado nesta terça-feira, dia 29, às 18h, em frente à Câmara.
O Sindicato é seu. Participe.
Reajuste de 4%, tíquete de R$ 725 e prêmio assiduidade de R$ 160 foram as conquistas econômicas; Plano de carreira será construído em conjunto com o Sindicato
Os servidores municipais de Gavião Peixoto conquistaram os melhores reajustes salariais da data-base 2018 da região. Depois de muita discussão, várias assembleias e uma audiência no Ministério do Trabalho, a categoria aprovou no último dia 18 a proposta negociada pelo mediador com os servidores, o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - e o prefeito Gustavo Picollo (PHS).
As principais conquistas foram: 4% de reajuste nos salários, tíquete de R$ 725 (o maior da região), prêmio assiduidade de R$ 160, abono natalino e a Prefeitura aceitou discutir outras questões com o Sindicato, como o Plano de Carreira, sexta parte e plano de saúde. Clique aqui para ver a ata da audiência com todos os itens contemplados.
A participação de servidores na audiência realizada na Gerência Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho, foi fundamental para essas conquistas. O prefeito estava intransigente, não queria melhorar em nada a proposta que já havia sido apresentada antes. Mas, com paciência, respeito e muito argumento, os servidores e o SISMAR conseguiram convencer Picollo a subir um pouco mais os índices apresentados. No fim, a categoria ficou satisfeita com a negociação.
A decisão da assembleia de aprovar a proposta negociada no Ministério do Trabalho já foi comunicada ao prefeito.
Os servidores interessados em participar das próximas reuniões que tratarão do plano de carreira e das demais pautas ainda não atendidas podem procurar os dirigentes do Sindicato.
Câmara Municipal acata pedido do Sindicato e adia votação de projeto para aguardar negociação da categoria
Aos poucos, as negociações dos servidores municipais com a Prefeitura avançam em Boa Esperança do Sul. Antes mesmo da realização do ato em frente à Câmara Municipal na noite de ontem, o prefeito entrou em contato para dizer que receberá a comissão de servidores juntamente com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municiais de Araraquara e Região – para negociar a pauta de reivindicações da data-base 2018.
Esse era o objetivo dos servidores: abrir diálogo franco e negociar. Vitória, por enquanto.
A presença dos servidores ontem na Câmara Municipal foi importante, pois lotou o plenário e ajudou a convencer os vereadores a não votarem o projeto de reajuste enviado pela Prefeitura antes das negociações com o funcionalismo. A votação do projeto foi adiada pela mesa diretora da Câmara a pedido do Sindicato e dos servidores e só deve voltar à pauta após a reunião da comissão e do SISMAR com o prefeito.
Também depois dessa reunião, o Sindicato marcará outra assembleia para apresentar as respostas oficiais para a categoria.
Quer saber mais sobre o ato? Clique aqui.
Acesse www.sismar.org e acompanhe mais notícias sobre a data-base em Boa Esperança do Sul e nas demais cidades atendidas pelo SISMAR.
Prefeito se recusa a receber comissão de servidores para debater melhorias nas condições de trabalho: Funcionalismo quer que os vereadores tomem posição em favor da categoria e ajudem no diálogo
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luís de Souza (PMDB), simplesmente se negou a receber a comissão de servidores escolhida em assembleia para acompanhar as negociações da data-base 2018. Contrariando o acordo firmado no Ministério do Trabalho, o prefeito fechou as portas para o diálogo.
Por isso, os servidores municipais de Boa Esperança do Sul vão reagir. A categoria já está em estado de greve desde o início de abril, quando a Prefeitura sinalizou que estudaria terceirizações e mudança de regime jurídico dos servidores para estatutário, no lugar da CLT.
Em assembleia realizada nesta quarta-feira, os servidores decidiram realizar um ato em frente à Câmara Municipal. Todos vão vestidos com roupas pretas e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – estará com carro de som e muitos apitos para chamar bem a atenção da população para o que está acontecendo dentro da Prefeitura. “O momento é de crise séria. Apadrinhamentos, nomeações, promoções, contratações, tudo fora dos limites da lei de responsabilidade fiscal, colocam o prefeito em situação de improbidade administrativa”, explica Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR. “Mas o que nós queremos é sentar na mesa com a comissão de servidores e o prefeito para negociar a data-base, que tem vários itens que não tem impacto financeiro. Nada disso estaria acontecendo se ele recebesse o Sindicato e os servidores”, completa.
O ato da próxima segunda-feira é para cobrar uma posição dos vereadores diante da postura do prefeito e pedir que eles ajudem a restabelecer o diálogo entre a Administração e o funcionalismo e o Sindicato. “É chavão, mas é real. O diálogo é sempre a melhor saída”, conclui Roldan.
O SISMAR realiza plantões de atendimento em horário especial hoje e sábado para reduzir as filas que já começaram. Acompanhe e compareça
A promoção sem carência da Unimed para sócios do SISMAR acaba dia 31, mas os servidores já têm formado fila quase todo o dia no Sindicato para filiação e contratação.
Então, não deixe para última hora: filie-se já e contrate um dos planos criados especialmente para você.
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Hoje, terça-feira, 15, o SISMAR atende em horário especial até às 19h30, para filiação, emissão de carteirinhas, atualização cadastral e para tirar dúvidas sobre convênios.
No sábado, dia 19, também haverá plantão especial no Sindicato a partir das 8h30 até às 14h.
No mesmo sábado, o departamento de vendas da Unimed também fará plantão das 9h às 14h, na Rua Carlos Gomes, 1943 – Centro, para atender os servidores municipais.
Américo Brasiliense - Assembleia Geral no dia 23 de maio, às 18h, na Câmara Municipal.
Situação: Tivemos mediação na GRT e o município tem prazo para se manifestar sobre alguns itens. Por enquanto, de concreto mesmo, só a informação da reposição da inflação em 2,68% e a manutenção da jornada de 6 horas das recreacionistas;
Araraquara - Assembleia Geral no dia 24 de maio, às 18h, na Biblioteca Municipal.
Situação: Tivemos apenas uma reunião com a Administração com a presença da comissão de servidores. A ata foi formalizada na GRT. Os únicos compromissos assumidos foram em relação à reposição da inflação pelo IPCA, à elevação do piso salarial para pouco mais de R$1.268 e outros compromissos foram encaminhados para as discussões do PCCV e para reuniões setoriais;
Boa Esperança do Sul - Assembleia Geral no dia 16 de maio, às 18h, no Cine Teatro.
Situação: Tivemos uma mediação na GRT, porém a Administração não apresentou propostas para a pauta. A única proposta concreta foi em relação à majoração do vale alimentação em 25% (R$75), mas neste ponto, foi sugerida uma mudança na regra para que atestados impliquem em descontos no vale alimentação, o que causou preocupação na categoria.
Teremos uma nova reunião com a Administração, com a participação da comissão de servidores na terça-feira (15/05). As propostas construídas nesta reunião serão apresentadas à categoria na Assembleia para apreciação e deliberação;
Gavião Peixoto - Assembleia Geral no dia 18 de maio, às 18h, na Câmara Municipal.
Situação: Tivemos uma mediação na GRT com a participação de grande número de servidoras e foi construída uma proposta que será apreciada e deliberada na Assembleia, mas podemos antecipar que foi proposto o índice de 4% de reajuste salarial e a majoração do vale alimentação para R$725, além de outras propostas de cunho indenizatório e social;
Motuca - Aguardamos o prazo para a conclusão da análise da Prefeitura para a pauta que foi debatida na GRT até o dia 16/05. Nova reunião entre Sindicato e Prefeitura ocorrerá no dia 24/05. A DATA-BASE foi fixada para o mês de junho de cada ano. Foi proposto R$60 de aumento no vale alimentação, passando para R$420 (com possibilidade de nova negociação até o final do ano) e reajuste salarial com base no IPCA acumulado até o mês junho (12 meses). A jornada de 6h permanece mantida em caráter provisório e as regulamentações relacionadas aos repasses financeiros dos ACEs e ACSs serão estudadas;
Nova Europa - Aguardamos as manifestações da Prefeitura para alguns pontos ainda pendentes da proposta, como o vale alimentação, por exemplo. A Prefeitura está em fase de implementação de melhorias e modernizações na legislação municipal, contemplando vários pontos da pauta. De início estão propostos 3% de reajuste, regulamentação do repasse do incentivo financeiro dos ACEs e ACSs, estabelecimento do teto de jornada de 40h para todas as categorias, entre outras conquistas;
Ribeirão Bonito - Tivemos uma mediação na GRT e teremos reunião com o setor financeiro e RH da Prefeitura no dia 14/05 (segunda) para estudarmos melhor os números e tentarmos melhorar a proposta inicial que é de apenas 1,81%. A categoria está em estado de greve e já ocorreram atos na cidade. Em breve teremos nova Assembleia;
Santa Lúcia - As negociações diretas com a Administração estão ocorrendo tranquilamente, apesar de ainda não haver proposta oficial (documento);
Trabiju - Ocorreram reuniões entre a Prefeitura, o Sindicato e a comissão de servidores. Várias propostas já avançaram e estão em negociação, entre elas, a regulamentação do repasse do incentivo financeiro dos ACEs e ACSs. Foi definida regra de indenização pecuniária no valor mínimo e R$70 por abonada não utilizada.
É muito importante que vocês participem das decisões e acompanhem as assembleias e reuniões. Depende muito mais de vocês do que do Sindicato o resultado das negociações. Vamos juntos buscar as melhorias que almejamos?
Proposta da Prefeitura de Araraquara foi formalizada no Ministério do Trabalho nesta terça
Dois meses depois, está devidamente formalizada em ata registrada pelo Ministério do Trabalho a resposta da Prefeitura de Araraquara para as reivindicações dos servidores da data-base 2018, protocoladas em 12 de março. Clique aqui para ver ata completa.
O SISMAR fará assembleia geral para toda a categoria analisar ponto a ponto a proposta da Prefeitura na próxima quinta-feira, dia 24, na Biblioteca Municipal, às 18 horas.
Em resumo, conforme informado na reunião entre Administração e Sindicato nesta segunda-feira com a presença da diretoria do Sindicato e de uma comissão de servidores: nada de aumento real, nada de redução de jornada e muito pontos empurrados para a discussão sobre o Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV) e para futuro acordo coletivo. A categoria vai aceitar? Vai fazer contraproposta? Participe da assembleia para decidirmos juntos.
A notícia boa ficou por conta do piso salarial da Prefeitura, que será estabelecido em R$ 1268,69, garantindo um aumento melhor para quem ganha o menor salário do executivo.
Outro aspecto positivo foi em relação à Fungota. Apesar de não ter sido oficializado na proposta, o prefeito Edinho Silva (PT) deixou claro na reunião que os servidores da Maternidade Gota de Leita terão os mesmos direitos que os demais servidores municipais, incluindo o vale-alimentação, que hoje é muito menor na Fundação e deve ser equiparado até setembro. Resta formalizar isso, colocar no papel.
A assembleia vai discutir cada ponto da resposta da Prefeitura. Será o momento de os servidores retirarem suas dúvidas e se manifestarem. Participe.
Assembleia Geral
Dia 24, quinta-feira,
Às 18 horas,
na Biblioteca Municipal
Prefeitura aceitou reunir-se semanalmente para estabelecer critérios e prever impacto orçamentário de eventual concessão do benefício
Após duas horas de audiência mediada pelo gerente regional do Trabalho, Milton Bolini, ficou decidido que as negociações estão abertas e a paralisação dos Assistentes Sociais e Psicólogos da Prefeitura de Araraquara está suspensa.
No começo do mês, como as reivindicações não estavam caminhando pelas vias administrativas, eles reuniram-se em assembleia e decidiram: ou o governo regulamenta algum tipo de remuneração pelo risco assumido (por meio de convênio com o Estado ou pelo pagamento do Adicional de Risco) ou os profissionais deixarão de prestar o serviço para o Ministério Público e o Poder Judiciário por temer os riscos aos quais são expostos nessa prestação de serviços para fornecer laudos em processos judiciais. Na maior parte das vezes, os laudos são utilizados pelo Ministério Público e pela Justiça contra as famílias e os servidores municipais acabam ficando expostos, como algozes das famílias ou indivíduos avaliados.
Agora, com a participação do Ministério do Trabalho, o assunto voltou a caminhar. Serão realizadas reuniões semanais entre Sindicato e Prefeitura para “estabelecer, de comum acordo, os critérios técnicos, o quantitativo, o impacto orçamentário dentre outros, para eventual concessão do adicional pleiteado”, diz a ata que registrou a audiência.
Os trabalhos devem ser concluídos em 30 dias. Até lá, a paralisação prevista está suspensa.
Faz 46 dias que Edinho Silva ignora a categoria; pauta de reivindicações foi protocolada no começo de março e até hoje não houve sequer resposta oficial
Para Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara, 46 dias não foram suficientes para o governo pensar a respeito da data-base do funcionalismo. Pelo menos essa foi a alegação da Prefeitura para não mandar ninguém na audiência de mediação convocada pelo Ministério do Trabalho para esta quinta-feira. A Prefeitura “recebeu a notificação recentemente, não tendo tempo hábil para discussão”, diz a ata registrada pelo Gerente Regional do Trabalho e Emprego Milton Bolini.
O SISMAR repudia essa recusa da Prefeitura de Araraquara em negociar a data-base dos servidores municipais. A pauta de reivindicações construída pela categoria foi protocolada dia 12 de março, há exatos 46 dias, e até agora nenhuma resposta. “Muito mais que o Sindicato, a falta de respeito do governo é enorme com a categoria toda. São seis mil famílias esperando uma resposta, todo o funcionalismo querendo debater seus salários já baixíssimos e defasados. Lamentável que o governo fique protelando”, protesta Agnaldo Andrade, presidente do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
Uma nova audiência na GRTE já ficou marcada para terça-feira, dia 8 de maio, às 15 horas, no Ministério do Trabalho.
Infelizmente, o fato de um governo do Partido dos Trabalhadores não valorizar os trabalhadores do seu próprio governo não surpreende este Sindicato. Foi assim nos dois primeiros mandatos de Edinho Silva (2001-2008), período em que parte do funcionalismo acumulou perdas salariais de 30% (a inflação foi 30% maior que o aumento dos salários). Outra parte teve um pouco menos de prejuízo, por causa do PCCV de 2005, mas todos acumularam perdas maiores ou menores. Em oito anos, no melhor período histórico do País, não houve aumento real para os servidores. O SISMAR espera que este ano seja diferente.
Categoria está revoltada com a falta de diálogo e de transparência do governo com o funcionalismo; Servidores e SISMAR têm audiência com Dirceu Pano (PSDB) no Ministério do Trabalho dia 10
Os servidores municipais de Américo Brasiliense lotaram a Câmara Municipal na assembleia desta quinta-feira, 26, (Parabéns!) e decidiram entrar em Estado de Greve para exigir que o prefeito Dirceu Pano (PSDB) responda às reivindicações da categoria e abra diálogo para debate da data-base 2018.
Os pedidos dos servidores para este ano foram protocolados na Prefeitura faz dois meses, em 28 de fevereiro. Ou seja, faz exatamente 58 dias que o prefeito olha para as reivindicações dos servidores e simplesmente ignora os pedidos.
Sem conversar com os servidores e muito menos com o Sindicato, o prefeito chegou a enviar um projeto sobre aumento salarial do funcionalismo para a Câmara, mas ele foi retirado por pressão da categoria, depois que o assunto se multiplicou pelas redes sociais.
Dia 10, quinta-feira, vai haver uma audiência na Gerência Regional do Trabalho e Emprego, do Ministério do Trabalho, às 9h30, convocada justamente por causa do silencia da Prefeitura. Foram convocados o SISMAR (os servidores podem participar ativamente) e algum representante da Prefeitura “devidamente qualificado com poderes decisórios”, diz a convocação.
Os servidores de Américo já mostraram a força que têm quando se unem. A participação na assembleia de ontem foi predominantemente de Recreacionistas, mas todos devem participar das atividades do Sindicato. O SISMAR representa todos os servidores de Américo Brasiliense nas negociações coletivas da data-base, sendo sócios ou não sócios.
Todos podem e devem participar das assembleias, que não são atos políticos contra o prefeito ou quem quer que seja, são reuniões informativas nas quais a categoria vota e decide seu próprio futuro trabalhista. E tem um agravante: quem vai decide por quem não vai. Mesmo que seja uma, duas, ou dez pessoas. O que a maioria decidir vale para todos os servidores, para o bem e para o mal. Portanto, participe.
A audiência do dia 10 é aberta para a participação de servidores. Quem não estiver trabalhando, de férias, de folga, ou fora do horário de trabalho, deve comparecer para ouvir e ser ouvido. O SISMAR conta com vocês.
Prefeitura foi convocada para negociação a respeito do adicional de risco para os profissionais que prestam serviços ao judiciário
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) convocou a Prefeitura de Araraquara para uma audiência a respeito do adicional de risco para os profissionais que prestam serviços ao judiciário, por causa da provocação feita pelo SISMAR após organização da categoria em torno desta pauta.
Ameaças e violência, infelizmente, são uma realidade para os Assistentes Sociais e Psicólogos da Prefeitura de Araraquara convocados para fornecer laudos em processos judiciais. Na maior parte das vezes, os laudos são utilizados pelo Ministério Público e pela Justiça contra as famílias e os servidores municipais acabam ficando expostos, como algozes das famílias ou indivíduos avaliados. O nível de estresse elevado por causa dos riscos tem levado ao adoecimento e posterior afastamento dos profissionais envolvidos.
Caso não haja algum tipo de remuneração pelos riscos, as categorias podem deixar de prestar serviços à Justiça.
A participação do maior número possível de interessados é importante. O Ministério do Trabalho fica na Av. Antônio Lourenço Corrêa, 635, na Vila Xavier, em Araraquara.
A audiência será nesta quinta-feira, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego; a participação de todos é fundamental
A Prefeitura de Araraquara não está dando muita importância para a negociação salarial do funcionalismo. Não houve sequer resposta da pauta protocolada no começo do ano.
Com a proximidade da data-base, o Ministério do Trabalho, provocado pelo SISMAR, convocou a Prefeitura para que seja estabelecido um processo de diálogo. Audiência será nesta quinta-feira, dia 26, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego, na Av. Antônio Lourenco Corrêa, 635, na Vila Xavier, em Araraquara.
O SISMAR também solicitou à Prefeitura que suspenda as tratativas do PCCV até que as negociações salariais de 2018 sejam resolvidas.
As dívidas herdadas e também as criadas em casa serão utilizadas pelo governo Edinho Silva (PT)como desculpa para não haver aumento salarial significativo. Porém, além das controvérsias sobre quem é o pai da dívida, o Município vem tomando medidas que não condizem com esse cenário de crise que estão pintando. “Se tem para puxa-saco, tem que ter para servidor”, diz a palavra de ordem entoada por toda a região.
Lembrando que somos em mais de 6 mil servidores em Araraquara, seria importante lotarmos a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (e olha que nem precisa de tanta gente).
A participação de servidores na audiência é importante. Quem puder, estiver de férias, de folga ou fora do horário de serviço deve vir participar.
Prefeito Dirceu Pano (PSDB) foi convocado para audiência; SISMAR e categoria querem abrir negociações
Hoje tem assembleia dos servidores municipais em Américo Brasiliense, às 19h, no Câmara Municipal. Como o prefeito Dirceu Pano (PSDB) não atende a categoria e não senta para negociar com o Sindicato, os servidores vão decidir como conduzir as negociações.
Conforme o SISMAR havia antecipado, o Ministério do Trabalho convocou o prefeito para uma audiência no dia 10 de maio, uma quinta-feira, às 9h30, em Araraquara, com o Sindicato e com a categoria.
A convocação foi necessária, pois o prefeito não respondeu às reivindicações da categoria e não quer receber o Sindicato. No Ministério do Trabalho, todos podem participar e serão ouvidos.
O SISMAR espera que o prefeito compareça com disposição de dialogar, para que os servidores tenham suas demandas atendidas. Nem todas as pautas dizem respeito a questões financeiras.
A participação de servidores na audiência é importante. Quem puder, estiver de férias, de folga ou fora do horário de serviço deve vir participar. O Ministério do Trabalho fica na Av. Antônio Lourenco Corrêa, 635, na Vila Xavier, em Araraquara.
Prefeito Gustavo Piccolo (PHS) se nega a receber servidores junto com o Sindicato; SISMAR e categoria querem negociar, pois sabem que o Município tem margem legal e que tem dinheiro
Conforme o SISMAR havia antecipado, o Ministério do Trabalho convocou o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) para uma audiência no dia 9 de maio, uma quarta-feira, às 14h30, em Araraquara, com o Sindicato e com a categoria.
A convocação foi necessária, pois o prefeito se nega a receber a comissão de servidores junto com o Sindicato para negociar. No Ministério do Trabalho, todos podem participar.
A cidade de Gavião Peixoto é a que tem a melhor condição financeira na região e pode suportar aumento superior a 10% sem impacto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
O SISMAR espera que o prefeito compareça com disposição de dialogar, para que os servidores tenham suas demandas atendidas.
A participação de servidores na audiência é importante. Quem puder, estiver de férias, de folga ou fora do horário de serviço deve vir participar. O Ministério do Trabalho fica na Av. Antônio Lourenco Corrêa, 635, na Vila Xavier, em Araraquara.
Prefeito Luiz Carlos dos Santos (PTB) não respondeu às reivindicações da categoria protocoladas em fevereiro; SISMAR e servidores querem negociar data-base
Conforme o SISMAR havia antecipado, o Ministério do Trabalho convocou o prefeito Luiz Carlos dos Santos (PTB) para uma audiência nesta sexta-feira, dia 27, às 9h30, em Araraquara, com o Sindicato e com a categoria.
Até hoje, o prefeito não respondeu às reivindicações dos servidores protocoladas em fevereiro.
O SISMAR espera que o prefeito compareça com disposição de dialogar, para que os servidores tenham suas demandas atendidas. Os servidores de Nova Europa merecem respeito e valorização.
A participação de servidores na audiência é importante. Quem puder, estiver de férias, de folga ou fora do horário de serviço deve vir participar. O Ministério do Trabalho fica na Av. Antônio Lourenco Corrêa, 635, na Vila Xavier, em Araraquara.
Prefeito Fabio de Souza (PMDB) ameaçou mudar regime jurídico de contratação dos servidores e a categoria este em estado de greve; SISMAR e servidores querem negociar data-base
Conforme o SISMAR havia antecipado, o Ministério do Trabalho convocou o prefeito Fabio de Souza (PMDB) para uma audiência no dia 8 de maio, uma terça-feira, às 9h30, em Araraquara, com o Sindicato e com a categoria.
O prefeito não atendeu às reivindicações dos servidores protocoladas no começo do ano e ainda por cima enviou ofício ao Sindicato avisando que estudaria a mudança do regime jurídico dos servidores de CLT para Estatutário e que pretende terceirizar setores da Prefeitura.
Imediatamente a categoria respondeu e entrou em estado de greve. A audiência foi convocada para que essas ideias de estatuto e terceirização sejam definitivamente esquecidas e para que seja estabelecido o diálogo entre a Prefeitura de Boa Esperança do Sul, o Sindicato e a categoria, com a finalidade de tentar evitar uma paralisação.
O SISMAR espera que o prefeito compareça com disposição de dialogar, para que os servidores tenham suas demandas atendidas. Os servidores de Boa Esperança do Sul merecem respeito e valorização.
A participação de servidores na audiência é importante. Quem puder, estiver de férias, de folga ou fora do horário de serviço deve vir participar. O Ministério do Trabalho fica na Av. Antônio Lourenco Corrêa, 635, na Vila Xavier, em Araraquara.
Regras são inconstitucionais; SISMAR e servidores questionam preconceito e outros diversos absurdos no MPT, vão acionar comissão de combate ao assédio moral e cobram explicações dos vereadores
A lei é clara, até demais: Guardas Civis Municipais de Araraquara não podem usar barba, cavanhaque e costeletas. Bigode pode, “desde que não seja retorcido ou exagerado”. Guardas do sexo feminino podem usar brincos “do modelo ‘bolinha de ouro’ de até 8 milímetros de diâmetro”, mas não podem pintar o cabelo. Ambos devem respeito a “autoridades” eclesiásticas, sob pena de advertência, suspensão e até demissão do serviço público.
Regras como as descritas acima constam da nova Lei da Guarda Civil Municipal de Araraquara, aprovada por unanimidade na Câmara no final de março e publicada na terça-feira, 3 de abril.
O problema é que Legislações semelhantes a esta têm sido consideradas inconstitucionais em diversas decisões judiciais, até mesmo no Tribunal Superior do Trabalho. O próprio departamento jurídico da Prefeitura, em parecer a respeito do uso de barba por um Guarda, recomendou o diálogo com a categoria e com o Sindicato, indicando claramente a dificuldade de se colocar tais regramentos em Lei para civis. “A restrição, de cunho estético, não seguiria outro caminho, senão ao do Preconceito”, diz trecho do parecer.
Servidores são civis
Os servidores municipais de Araraquara, inclusive os Guardas Civis Municipais (GCM’s), como o próprio nome diz, são civis, com contrato regido pela CLT, e não militares regidos por estatuto. Eliedson Manoel da Silva, GCM desde 2010, usa barba há dois anos e talvez seja o motivo desta lei existir.
Muito antes do golpe de 2016, militares ocupam o primeiro escalão da Segurança Pública no governo do PT em Araraquara. Atualmente, Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo João Alberto Nogueira Júnior é o secretário municipal. Ele avisou Da Silva que encaminharia projeto lei para “disciplinar vida do guarda” e foi avisado de volta que tal lei seria inconstitucional.
Lei Ilegal
Não é preciso ser especialista para perceber que as normas são ilegais, que elas interferem na liberdade individual dos servidores municipais. Afinal, o uso de barba ou de cabelo pintado não atrapalham o trabalho dos GCM’s. “É direito meu, meu corpo. Não sou militar. Minha estética facial não compromete minha capacidade de trabalho nem interfere nas minhas atividades de trabalho”, explica o GCM.
Weber Carlos dos Santos, dirigente do SISMAR, também é Guarda Civil Municipal, não usa barba, mas é contrário à rigorosidade da lei. “Não uso por opção, mas o direito deles deve ser respeitado. A Lei fala até em “uso de sinais de respeito”, está se referindo a continência que é um cumprimento militar, por exemplo. Nós somos civis”, declara.
Apesar de ter sido alertada da inconstitucionalidade por Da Silva quando do envio do projeto para a Câmara, a Comissão de Constituição e Justiça ignorou os avisos e, pior, todos os seus membros votaram a favor da Lei da Guarda em plenário.
Providências
Diante da situação criada, o SISMAR vai denunciar o fato para o Ministério Público do Trabalho investigar se a Prefeitura pode fazer esse tipo de exigência dos GCM’s. Se não pode, como imaginamos, então exigir diuturnamente o cumprimento de ordens ilegais é assédio moral e assim o caso será encaminhado, também, para a Comissão Municipal de Combate ao Assédio.
E o problema do assédio pode representar um forte impacto nas contas públicas. Existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Prefeitura prevendo multas milionárias em caso de assédio.
Além disso, o GCM Eliedson Manoel da Silva utilizará a Tribuna Popular da Câmara para exigir explicações sobre uma lei que pretende reger a vida funcional de servidores ter sido aprovada sem a mínima participação da categoria e do Sindicato. “Esse tipo de atitude é uma prática de discriminação e preconceito, como se minha barba representasse uma atitude de desleixo ou uma personalidade delinquente”, reclama o GCM.
Categoria já programou novas manifestações exigindo a abertura de diálogo por parte da Prefeitura
Os servidores municipais de Ribeirão Bonito, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, deram uma demonstração de força e união na semana passada, dia 12. Mais de cem servidores vestidos de preto participaram da manifestação exigindo abertura de diálogo por parte da Prefeitura para iniciar as negociações salariais de 2018.
A categoria aderiu ao movimento já durante o dia da quinta-feira passada, vestindo roupas pretas ou usando fitas pretas para demonstrar sua indignação com o silêncio da Prefeitura em relação à campanha salarial. Até agora, o prefeito Francisco Campaner (PSDB) deu as costas para a categoria e, pelo jeito, para toda a cidade. Ele ainda não respondeu às reivindicações que foram protocoladas pelo Sindicato em fevereiro e mandou direto para a Câmara, sem diálogo, projeto com míseros 1,81% de aumento.
À noite da quinta-feira passada, os servidores reuniram-se em frente à Prefeitura com palavras de ordem e decidiram por mais manifestações, como uso de adereços pretos durante toda a semana. Ele prometem fazer mais barulho na próxima quinta, 19, com concentração a partir das 16h30 também em frente à Prefeitura.
Está programada uma carreata às 19 horas. Motos e bicicletas são bem-vindas.
O Sindicato já acionou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que intermedeie as negociações. Em poucos dias, o prefeito e o Sindicato devem ser chamados para audiência. Uma comissão de servidores, escolhida na assembleia, vai acompanhar o Sindicato nas audiências e futuras rodadas de negociação.
O SISMAR comunicará imediatamente a categoria assim que tiver alguma resposta da Prefeitura ou do MTE.
Números favoráveis
Como já informamos, ao contrário dos boatos que circularam pela cidade, a Prefeitura de Ribeirão Bonito tem margem de sobra dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para conceder até 17% de reajuste salarial para os servidores sem atingir o limite prudencial de 51,3%, segundo os cálculos feitos pelo Sindicato, que tem uma administradora pública (Nayla Perez) contratada especificamente para fazer essas análises.
Ela estava na assembleia e no ato de quinta-feira e passou as informações financeiras para os servidores presentes. De acordo com o relatório mais atualizado, disponibilizado pela Prefeitura, as despesas com pessoal (folha de pagamento dos servidores e encargos) representam hoje 49,86% da Receita Corrente Líquida (RCL).
O orçamento feito pela Prefeitura para o ano de 2018 e aprovado pelo Câmara prevê um crescimento das receitas, ou seja, há expectativa de que a Prefeitura arrecade mais (com aumento da água e outras mudanças). Considerando esse orçamento e esse crescimento, se o prefeito conceder 17% de reajuste, os gastos com pessoal chegarão a 51,16% da RCL, abaixo ainda do limite prudencial (51,3%) e muito abaixo do limite real (54%).
Outro detalhe das finanças de Ribeirão Bonito que chamou a atenção dos servidores foram os chamados “Restos a Pagar”, que são a principal dívida das Prefeituras e que exigem pagamento em curto prazo. O Município fechou 2017 devendo pouco mais de R$ 3 milhões, mas, tem R$ 6 milhões em caixa. Em outras palavras, não tem desculpa para querer dar só 1,81% de aumento, a situação financeira de Ribeirão Bonito está muito melhor do que a das cidades da região.
Caso não haja algum tipo de remuneração pelos riscos, as categorias podem deixar de prestar serviços à Justiça
Ameaças e violência, infelizmente, são uma realidade para os Assistentes Sociais e Psicólogos da Prefeitura de Araraquara convocados para fornecer laudos em processos judiciais. Na maior parte das vezes, os laudos são utilizados pelo Ministério Público e pela Justiça contra as famílias e os servidores municipais acabam ficando expostos, como algozes das famílias ou indivíduos avaliados. O nível de estresse elevado por causa dos riscos tem levado ao adoecimento e posterior afastamento dos profissionais envolvidos.
Com apoio do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, as duas categorias reuniram-se em assembleia específica nesta terça-feira, dia 10, e definiram uma pauta que será cobrada do prefeito Edinho Silva (PT): ou o governo regulamenta algum tipo de remuneração pelo risco assumido (por meio de convênio com o Estado ou pelo pagamento do Adicional de Risco) ou os profissionais deixarão de prestar o serviço para o Ministério Público e para o Judiciário e voltarão a fazer estritamente as funções determinadas no edital do concurso, que não prevê “empréstimo” para outros órgãos.
O prefeito Edinho Silva (PT) até se comprometeu a avaliar o caso do adicional de risco. Porém, o parecer formulado pelo departamento jurídico da Prefeitura nem chegou a ser encaminhado a ele, foi indeferido antes mesmo de ser levado ao conhecimento do prefeito.
O SISMAR comunicou a decisão da assembleia para a Prefeitura e aguarda retorno para dar andamento nas negociações.
Data-base mobiliza categoria em toda região; Servidores municipais de duas cidades estão em Estado de Greve
Américo Brasiliense – Infelizmente, é a cidade com menor participação em toda a base do SISMAR. Se fosse essa a adesão no ano da greve, o salário dos servidores de Américo hoje, seria menor. Próximos passos: Caso o prefeito Dirceu Pano (PSDB) não abra se manifeste sobre a pauta protocolada até sexta-feira, 13, será chamada uma mediação no Ministério do Trabalho e Emprego para posteriormente convocarmos nova Assembleia Geral.
Araraquara – Nada de respostas oficiais do prefeito Edinho Silva (PT) sobre a pauta de reivindicações dos servidores municipais, até o momento. Nos bastidores, o presidente da Câmara, Jéferson Yashuda (PSDB), intermediou com Edinho que a data-base seja prioridade no momento, para depois o PCCV voltar à pauta. Próximos passos: Caso a Prefeitura não responda oficialmente até sexta-feira, 13, será chamada uma mediação no Ministério do Trabalho e Emprego para posteriormente convocarmos nova Assembleia Geral.
Boa Esperança do Sul – Servidores estão em Estado de Greve, depois que o prefeito Fabio de Souza (PMDB) disse que estuda mudar o regime jurídico da categoria (de CLT para estatutário) e terceirizar serviços públicos, além de dar resposta vaga sobre a maior parte da pauta de reivindicações da categoria. Próximos passos: Se a Prefeitura não abrir negociação direta, os servidores farão atos e manifestações a partir da semana que vem.
Gavião Peixoto – Prefeito Gustavo Piccolo (PHS) se nega a receber a comissão de servidores junto com o Sindicato para negociar. Cidade é a que tem a melhor condição financeira e pode suportar aumento superior a 10% sem impacto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Próximos passos: Caso o prefeito não mude de ideia até sexta-feira, 13, o SISMAR vai acionar o Ministério do Trabalho para mediar as negociações com a participação dos trabalhadores.
Motuca – Surpreendentemente, o prefeito Ricardo (PT), que fez greve, carregou faixa e tudo o mais, tem preferido conversar com grupos de servidores, do que dialogar com o Sindicato. Já foi solicitada a participação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que haja negociação com o Sindicato e com a categoria. Próximos passos: MTE deve marcar a data da audiência e a participação de todos é muito bem-vinda.
Nova Europa – Apesar de muito solícito, o governo de Luiz Carlos dos Santos (PTB) não respondeu oficialmente às reivindicações da categoria. Próximos passos: O SISMAR aguarda a resposta até sexta-feira, 13, caso contrário, será chamada uma mediação no Ministério do Trabalho e Emprego para posteriormente convocarmos nova Assembleia Geral.
Ribeirão Bonito – Categoria está em Estado de Greve contra um aumento de 1,81% proposto pelo prefeito Chiquinho Campaner (PSDB) sem nenhuma discussão com os servidores e com o Sindicato. Próximos passos: Ato dos servidores municipais pela abertura de negociação direta. Trabalharão de preto nesta quinta, dia 12, e farão ato às 18h, em frente à Prefeitura. Paralisações e greve não estão descartadas.
Santa Lúcia: Negociações estão abertas em Santa Lúcia. Próximos passos: Prefeito Luiz Antônio Noli (PR), Sindicato e comissão de servidores terão reunião ainda esta semana para debaterem pauta de reivindicações da categoria.
Trabiju – Prefeito Maurílio Tavoni (PMDB) recebeu Sindicato e comissão de servidores essa semana. Ele acatou algumas reivindicações e pediu algum prazo para estudar outras. Entre os itens já definidos, ficou estabelecido reajuste de 2,2% nos salários, aumento de R$ 50 mensais no tíquete e remuneração de abonadas não utilizadas no valor de R$ 50 cada. Ele aceitou discutir ao longo do ano: 14º dos ACE’s e ACS’s (cujo dinheiro vem do Governo Federal), prêmio assiduidade, atestado humanitário, regulamentação das abonadas e redução da jornada, Próximos passos: O sindicato apresentará modelos de legislação e estudos sobre as pautas e ainda teremos reuniões para tratar de assuntos pendentes. O sindicato e a comissão de servidores acompanharão os projetos a serem enviados à Câmara.
Categoria lotou a assembleia e revoltou-se contra negativas do prefeito para data-base e contra a possibilidade de mudança de regime jurídico e de terceirizações; pressão dos trabalhadores vai ser grande
Estado de greve: essa foi a decisão dos mais de 200 servidores municipais de Boa Esperança do Sul (quase metade da categoria) que lotaram o Cine Teatro nesta quinta-feira,5, para a assembleia da data-base organizada pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
Dois assuntos mobilizaram a categoria: a resposta da Prefeitura aos pedidos dos servidores para a data-base e o estudo da Prefeitura sobre mudança de regime jurídico e terceirização de serviços públicos.
Sobre a data-base, o prefeito Fábio Luís de Souza (PMDB) respondeu ao Sindicato que aceita “estudar” algum aumento no tíquete e só. Oficialmente, disse que não pode atender as outras reivindicações econômicas e sequer respondeu aos demais pedidos feitos pela categoria.
Após muitas explicações e informes, os servidores decidiram, por unanimidade, rejeitar a proposta da Prefeitura para a data-base e insistir nas negociações, cobrando reuniões diretamente com o prefeito Fábio Luís de Souza (PMDB) e sua equipe de governo para atendimento das demandas.
Leia aqui os pedidos dos servidores para a data-base
Leia aqui a resposta da Prefeitura
Além disso, os servidores também rejeitaram a ideia de mudança de regime jurídico e de terceirização dos serviços públicos e decidiram entrar em “estado de greve”. Assim, Ministério do Trabalho e Prefeitura serão comunicados sobre a possibilidade de paralisação dos serviços públicos, para que as negociações sejam retomadas. Ou seja, a Prefeitura de Boa Esperança pode parar a qualquer momento caso o prefeito insista em fechar as portas para o diálogo e o Sindicato vai acionar o Ministério do Trabalho para mediar uma saída.
Leia aqui o ofício da Prefeitura dizendo que estuda mudar o regime jurídico e terceirizar serviços
Depois que o SISMAR denunciou a intenção do governo de tornar os servidores de Boa Esperança do Sul estatutários, abandonando a proteção da CLT, o governo emitiu uma nota negando o que foi dito no ofício.
Leia aqui a Nota da Prefeitura negando ter dito o que disse
Ainda na assembleia, uma comissão de servidores foi escolhida e organizada para acompanhar de perto todas as negociações e qualquer tentativa de encaminhamento de projetos de mudança de regime ou de terceirizações.
A categoria demonstrou muita garra e união. A pressão sobre o prefeito e os vereadores vai ser grande para que os servidores sejam valorizados e respeitados.
Assim que houver novidades, o Sindicato convocará a categoria para nova assembleia.
Sindicato e categoria terão reunião com prefeito para discutir pautas da data-base
Na próxima segunda-feira, dia 9, às 11 horas, a Comissão de servidores municipais de Trabiju escolhida na assembleia vai acompanhar os dirigentes do SISMAR durante a reunião de negociação da data-base 2018 com o prefeito Maurílio Tavoni (PMDB).
Os servidores têm uma pauta de reivindicações específica de Trabiju, que foi feita a partir das necessidades de cada grupo, pelas pessoas que participaram das assembleias.
A primeira resposta do prefeito não contentou a categoria. Ele quer conceder apenas 2,2% nos salários, R$ 50 a mais por mês no tíquete e só. Os servidores querem que ele dê uma resposta para cada item da pauta e vão conversar pessoalmente com o prefeito para isso.
Clique aqui para ver a pauta completa – pedidos dos servidores.
Clique aqui para ver a reposta do prefeito.
Após a reunião, será realizada nova assembleia do Sindicato com toda a categoria para apresentar todas as respostas aos servidores que não fazem parte da comissão e colocá-las em votação.
São mais de 900 professores que esperam pelo pagamento justo do adicional de horas extras reconhecida pela Justiça do Trabalho. O Sindicato já protocolou pedido de providências na Justiça e também está preparando representação a ser encaminhada para o Ministério Público Estadual.
A Prefeitura de Araraquara ainda não comprovou nos autos da Ação Coletiva proposta pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – nem o pagamento e nem o parcelamento dos precatórios dos professores cujos créditos são devidos por conta do reconhecimento da “carga suplementar” como horas extra.
Em míseras três linhas de petição, a Prefeitura informou à 2ª Vara da Justiça do Trabalho e ao SISMAR que aderiu ao Regime Especial de Precatórios (do TJ-SP) e que pretende parcelar o pagamento dos quase R$ 20 milhões devidos em precatórios só nesse processo aos mais de 900 professores da rede Municipal. Eles fizeram horas extras entre 2003 e 2011 e não receberam o adicional legal de 50% (ação da carga suplementar e jornada ampliada).
Assim, sem mais explicações, sem detalhes, sem documentos que comprovem o que está escrito ali, sem protocolos e sem garantias, depois de dez anos de processo, com decisão já transitado em julgado e com ordem de pagamento expedida, a explicação dando conta do inadimplemento da obrigação veio em três linhas para o Juiz do Trabalho, sem qualquer comprovação por meio de qualquer documento e sem respeito para com a categoria.
A Prefeitura até apresentou um documento do TJ-SP no processo, mas cujo conteúdo trata de dívida de precatório do ano de 2015 e 2016 o que não envolve, portanto, os valores devidos aos professores.
A ação coletiva movida pelo Sindicato em 2008 transitou em julgado, com decisão favorável aos professores, em 2011. De lá para cá, muitos cálculos (muitos mesmo!), disputas com o INSS e vários recursos, até que se definisse os valores exatos a que cada servidor tem para receber e incluísse-os no precatório (ordem judicial de pagamento/previsão orçamentária contra Ente Público), com determinação de pagamento para o ano de 2017.
No entanto, chegado o final de 2017, e vencido o prazo para pagamento dos créditos aos professores, a Prefeitura simplesmente não se digna em dar detalhes da inadimplência? Isso é Inaceitável.
O SISMAR, por meio do seu corpo jurídico, cobrou com firmeza uma posição da Prefeitura junto à Justiça do Trabalho: “Considerando a relevância do feito e o impetuoso tempo que corrói o processo e que castiga o ânimo dos representados, é mister que V. Exa. Se digne a intimar o Município para que este comprove nos autos sua efetiva adesão ao referido ‘Regime Especial’, bem como comprove a data em que isso se deu, ..., relação integral, geral e nominal de todos os processos, credores e/ou créditos que estão submetidos ao tal “Regime Especial”, ..., a ordem de inscrição dos créditos ..., o volume de pagamentos que já foram efetuados pelo município ao longo de 2017 e até a presente data”. Feito isso, o Juiz da 2º Vara do Trabalho, Carlos Alberto Frigieri, acatou o pedido e determinou prazo para explicações da Prefeitura sob pena de aplicação de multa em caso de descumprimento.
Em outras palavras, a Prefeitura diz que matou a cobra, mas não mostrou nem a cobra e nem o pau.
São 900 trabalhadores esperando há uma década por créditos a receber de direito. Por isso, enquanto a adesão ao parcelamento não fica devidamente comprovada e justificada, o advogado do SISMAR também pediu ao Juiz da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara que encaminhasse Ofício para o Tribunal Regional do Trabalho (15ª Região) dando conta da situação pendente que, até então, apenas denota menosprezo e de desrespeito à ordem de pagamento dos precatórios, requerendo também informações acerca de eventual convênio que possa haver com a Justiça do Trabalho desta 15ª Região que permita mais essa manobra.
O SISMAR está preparando uma representação para o Ministério Público Estadual cobrando as investigações necessárias que couberem no caso e até mesmo eventual desrespeito à Lei Orçamentária diante da supressão da ordem que é o Precatório.
Não é boato, ele comunicou isso por escrito para o Sindicato; Assembleia de alerta máximo contra a retirada de direitos será dia 5 de abril, às 18h, no Cine Teatro
Por meio de ofício da Prefeitura de Boa Esperança do Sul, o prefeito Fábio Luís de Souza (PMDB) comunicou ao SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – que estuda transformar todos os servidores em estatutários e terceirizar serviços públicos, entre outras medidas, com a desculpa de economizar e de reduzir os gastos com pessoal por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Além de enganoso, isso é muito preocupante. O SISMAR é absolutamente contra a mudança de regime jurídico de celetista (regido pela CLT) para estatutário (regido por um estatuto). Não há vantagens, só prejuízo para os trabalhadores. Da mesma maneira, rejeitamos a ideia da terceirização. Custa mais e o trabalhador é menos respeitado. Mas, tudo isso é muito complexo e será detalhadamente explicado na assembleia da próxima quinta-feira, dia 5.
Em nenhuma hipótese, mudar regime jurídico e terceirizar serviços trazem economia ou redução de gastos. Muito pelo contrário, essas medidas aumentam as despesas da Prefeitura.
Portanto, precisamos conversar muito com toda a categoria sobre as péssimas consequências dessas eventuais mudanças para cada um dos servidores e até para a população de Boa Esperança do Sul.
Não deixe de participar da próxima assembleia na próxima quinta-feira, dia 5 de abril, às 18 horas, no Cine Teatro.
São quatro possibilidades de plano, a partir de R$ 59, coparticipação de R$ 30 e serviço SOS Unimed
A partir desta segunda-feira, servidores municipais de Araraquara e de toda a região atendida pelo SISMAR podem contratar plano de saúde da Unimed pelo Sindicato. Essa era uma demanda da categoria em Araraquara desde que o ex-prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) cortou o plano de saúde dos servidores em 2015.
Os interessados devem ir até a Departamento de Vendas da Unimed, na Rua 6 (Rua Carlos Gomes), com a carteirinha atualizada do Sindicato e os demais documentos exigidos – veja aqui.
São quatro planos diferentes para que cada servidor escolha o melhor para si. Um deles é formatado nos mesmos moldes do plano que os servidores de Araraquara tinham antes do corte, com coparticipação a partir da 4ª consulta, a partir do 3º exame de baixo custo e do 2º de alto custo e sem limites para internação. Detalhe: a coparticipação é de apenas R$ 30, quase metade do que é cobrado de quem tem o plano pela Prefeitura.
Não haverá carência para adesões entre dia 2 de abril e 31 de maio, salvo condições de doenças preexistentes.
Conheça detalhadamente cada plano clicando aqui.
Disputa judicial
Unimed e São Francisco disputam na Justiça o contrato de plano de saúde dos servidores pela Prefeitura de Araraquara. A São Francisco venceu a licitação, mas a Unimed entrou com recurso e a licitação está parada até que uma decisão judicial seja tomada. Por enquanto, para quem não contratar com o SISMAR, continua valendo o plano da Unimed com subsídio e com pagamento de coparticipação desde a primeira consulta.
Perguntas e respostas
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Tem custo para trocar de plano?
Não. Somente são cobradas a mensalidade e as coparticipações, se houver, proporcionalmente à data da sua adesão.
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Quais as carências?
Não haverá carência para adesões até 31 de maio, salvo condições de doenças preexistentes.
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A partir de quando vai valer o plano do SISMAR?
As contratações podem ser feitas a partir do dia 2 de abril. A cobertura nova será válida a partir do dia 1º do mês subsequente à adesão.
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Se eu fizer o plano do SISMAR, o da Prefeitura é cancelado automaticamente?
O pedido de cancelamento do plano da Prefeitura deve ser feito no momento da adesão.
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Posso migrar de outro plano para esse do SISMAR?
Sim. Seja qual for o seu plano, se você for servidor municipal sindicalizado ao SISMAR, você pode aderir ao plano novo que o Sindicato oferece. Se você não for associado, precisa se sindicalizar para poder aderir ao plano. Filiou-se, já pode contratar o plano da Unimed.
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Minha cidade não está na área de abrangência da Unimed. Eu também posso aderir?
Sim. O contrato é com o SISMAR, com sede em Araraquara. Servidores das nove cidades (Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia, Trabijú) atendidas pelo SISMAR têm as mesmas possibilidades de contratação.
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Sou aposentado inativo e fiz a “extensão jurídica” para continuar pagando mais barato pelo plano (empresarial) mesmo já estando desligado da Prefeitura. Eu também posso aderir ao novo plano?
Sim, mas com uma ressalva enorme. Neste caso específico, aderir ao novo plano significa perder definitivamente o direito à extensão jurídica. Ou seja, se você cancelar o plano pela Prefeitura e, por qualquer motivo desistir do plano do Sindicato depois, você não poderá mais voltar ao seu plano antigo com a extensão jurídica.
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Como fica o subsídio? Vou continuar recebendo?
Por enquanto, não. Os planos contratados via Sindicato serão pagos integralmente pelo servidor. Mas, o departamento jurídico e a diretoria do Sindicato estão empenhado em resolver isso. Por outro lado, o valor das coparticipações é menor no plano do SISMAR (de R$ 50 para R$30).
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Vai trocar minha carteirinha?
Sim. A nova carteirinha será distribuída pelo SISMAR.
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Eu estou sem plano, posso aderir?
Sim. Basta ser servidor municipal sindicalizado ao SISMAR.
Se ainda houver dúvidas, entre em contato com a Unimed pelo telefone 3303-1550.
Junte seu time ou inscreva-se nas modalidades individuais e traga a família para curtir o feriado no clube 22 de agosto; a aula de zumba promete agitar os servidores
Estão abertas as inscrições para o Campeonato Esportivo 1º de Maio “Marcos Zambone”, realizado pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – que este ano homenageia o presidente do Sindicato, falecido no dia 19 de fevereiro. Zambone dedicou mais de uma década de sua vida às atividades sindicais em defesa dos servidores e morreu de infarto aos 48 anos.
Servidores Municipais de toda a região têm até o dia 20 de abril para se inscrever nas seguintes modalidades:
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Futebol feminino
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Futebol masculino
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Vôlei misto
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Tênis
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Dama
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Xadrez
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Truco
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Bocha
Basta entrar em contato com o Sindicato pelo site www.sismar.org/contato ou pela página do SISMAR no facebook e enviar uma mensagem com seu nome, idade, matrícula e qual modalidade deseja participar. Para futebol e vôlei é necessário inscrever o time completo, não serão aceitas inscrições individuais para essas modalidades.
Os vencedores de cada categoria receberão medalhas e troféus. O evento começa às 8h do dia 1º de maio.
Neste ano, o evento será realizado no Clube 22 de Agosto. O Clube venderá comidas e bebidas, além de oferecer toda a estrutura, como parquinho, banheiros e vestiários.
O SISMAR contratará brinquedos infláveis e monitores para ajudar a entreter a criançada.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros também foram convidados para participar do Campeonato Esportivo 1º de Maio “Marcos Zambone” ao lado dos servidores municipais.
Mas, o verdadeiro agito do feriado deve ficar por conta da aula de zumba que será oferecida ao público presente. Todos podem e devem participar.
Inscreva-se e chame os colegas.
A resposta da Prefeitura não convenceu a categoria e Sindicato quer continuar as tratativas em mesa com o prefeito
Os servidores municipais de Santa Lúcia, reunidos em assembleia nesta terça-feira, 27, organizaram uma comissão para acompanhar os dirigentes do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - nas próximas rodadas de negociação da data-base 2018 com o prefeito Luiz Noli (PR).
A resposta do prefeito às reivindicações dos servidores deixou muitas questões em aberto. Diante disso, o SISMAR protocolou já nesta quarta-feira um pedido de reunião com Noli para que seja dado prosseguimento às negociações. Essa reunião, assim como todas os próximos encontros da data-base serão acompanhados por uma comissão.
Em princípio, o prefeito fala em apenas 2% de reajuste nos salários a partir de maio, promete estudar diversos itens da pauta e vincula outros tantos itens à elaboração e implementação de uma reforma administrativa ou plano de cargos, carreira e vencimentos. Permanecem praticamente todas as reivindicações sem uma resposta definitiva.
Clique aqui para ver a pauta de reivindicações completa.
Clique aqui para ver a resposta do prefeito.
Assim que o SISMAR souber data e hora dessa próxima reunião, a categoria será informada pelos canais do Sindicato na internet (site e facebook).
Prefeitura tem margem para dar aumento de até 17% dentro da Lei e tem dinheiro em caixa, mas quer conceder apenas 1,81% de reajuste; manifestações, carreatas e até paralisações pontuais podem ocorrer se não houver negociação com a categoria
Reunidos em assembleia na noite desta segunda-feira, 26, os servidores municipais de Ribeirão Bonito decidiram rejeitar a proposta do governo de conceder apenas 1,81% de reajuste salarial e entraram em estado de greve. Veja aqui a pauta completa com todos os pedidos, protocolada em 16 de fevereiro.
Até agora, o prefeito José Campaner (PSDB) simplesmente ignorou os pedidos da categoria, não respondeu ao ofício do Sindicato e encaminhou para a aprovação da Câmara Municipal um projeto com reajuste não negociado e muito abaixo da inflação, desrespeitando os funcionários e o processo de negociação.
A assembleia lotou o plenário da Câmara e os servidores receberam apoio de vários vereadores.
Declarado o estado de greve, o recado foi dado: a categoria está insatisfeita com a proposta e com a postura de Campaner de não negociar. Manifestações, carreatas, panfletagem e até uma paralisação pontual poderão ser realizadas para pressionar o governo, caso as negociações não avancem. Ainda não há data prevista para esses atos.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Prefeitura já foram comunicados da decisão da categoria na manhã desta terça-feira (sim, mesmo com uma pequena parcela da categoria na assembleia, por lei, a decisão tomada ali vale para todos os servidores). Em poucos dias, o prefeito e o Sindicato devem ser chamados para uma audiência no MTE. Uma comissão de servidores, escolhida na assembleia, vai acompanhar o Sindicato nas audiências e futuras rodadas de negociação.
O SISMAR comunicará imediatamente a categoria assim que tiver alguma resposta da Prefeitura ou do MTE.
Números favoráveis
Ao contrário dos boatos que circularam pela cidade, a Prefeitura de Ribeirão Bonito tem margem de sobra dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para conceder até 17% de reajuste salarial para os servidores sem atingir o limite prudencial de 51,3%, segundo os cálculos feitos pelo Sindicato, que tem uma administradora pública (Nayla Perez) contratada especificamente para fazer essas análises.
Ela estava na assembleia e passou as informações financeiras para os servidores presentes. De acordo com o relatório mais atualizado, disponibilizado pela Prefeitura, as despesas com pessoal (folha de pagamento dos servidores e encargos) representam hoje 49,86% da Receita Corrente Líquida (RCL).
O orçamento feito pela Prefeitura para o ano de 2018 e aprovado pelo Câmara prevê um crescimento das receitas, ou seja, há expectativa de que a Prefeitura arrecade mais (com aumento da água e outras mudanças). Considerando esse orçamento e esse crescimento, se o prefeito conceder 17% de reajuste, os gastos com pessoal chegarão a 51,16% da RCL, abaixo ainda do limite prudencial (51,3%) e muito abaixo do limite real (54%).
Outro detalhe das finanças de Ribeirão Bonito que chamou a atenção dos servidores foram os chamados “Restos a Pagar”, que são a principal dívida das Prefeituras e que exigem pagamento em curto prazo. O Município fechou 2017 devendo pouco mais de R$ 3 milhões, mas, tem R$ 6 milhões em caixa. Em outras palavras, não tem desculpa para querer dar só 1,81% de aumento, a situação financeira de Ribeirão Bonito está muito melhor do que a das cidades da região.
Se redução de gastos promovida por decreto não for drástica (e não está sendo), prefeito pode ser acusado de improbidade, por desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, caso não tome outras medidas
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luís de Souza (PMDB), publicou no início do mês um decreto para redução de gastos com pessoal, um dia depois de receber ofício do SISMAR cobrando justamente posição nesse sentido. O decreto determina, entre outros, o corte de 20% dos gastos com cargos comissionados e redução de horas-extras até o fim do ano. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige que a Prefeitura faça isso quando os gastos com pessoal atingem 54% da Receita Corrente Líquida (RCL).
Entretanto, o decreto não vai resolver o problema financeiro da cidade por um motivo simples, o buraco é muito maior que isso. E, para tampá-lo, não basta reduzir despesas, também é necessário aumentar as receitas.
De acordo com o controle interno da Prefeitura, mesmo que desde janeiro tivessem sido cortados todos os comissionados e todas as horas-extras, ainda assim os gastos com pessoal na Prefeitura de Boa Esperança do Sul estariam acima dos 54%. “Esses cortes, se fossem reais, trariam economia de R$ 600 mil em 12 meses. Contudo, para trazer as contas para dentro do limite de 54%, teríamos que economizar R$ 1,5 milhões no ano”, explica Cristiano Schmidt, Controlador Interno Municipal.
Após 20 dias da publicação do decreto, apenas dois comissionados foram exonerados. Outros dois servidores perderam gratificações de função de confiança, mas permanecem nos quadros da Prefeitura.
De acordo com o Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura, até dia 28 haverá mais exonerações. Não foi informado quantos e nem quem será demitido naquela ocasião.
Nem controle interno e nem RH souberam precisar quanto dinheiro foi economizado e nem se houve economia de fato com o decreto.
Até a manhã desta sexta-feira, ainda segundo o RH, tinham sido registradas duas exonerações - Secretário de Governo e Chefe de Setor do Departamento de Água. Um vice-diretor perdeu a gratificação (mas, pediu afastamento por dois anos e passou no concurso como diretor e está efetivo) e um encarregado de expediente também (mas, solicitou afastamento sem remuneração e assumiu como professora).
Se, após cortar 20% dos gastos com comissionados, as despesas com pessoal continuarem acima dos 54% da RCL, a Lei exige que sejam demitidos os funcionários não estáveis, que são os que ainda estão no estágio probatório.
Se, mesmo assim, as despesas ainda superarem os 54%, aí começam as demissões dos servidores estáveis.
Porém, há outra saída para fechar essa conta e evitar um processo para o prefeito: aumentar as receitas da Prefeitura. E como fazer isso? Aumentando arrecadação com IPTU, ICMS, rever a alíquota da taxa do consumo de água e até trazendo mais receita transferida do Estado e da União para o Município.
O SISMAR está pronto para debater, ao lado da categoria, as melhores saídas para a crise que se instalou na cidade após vários governos irresponsáveis, para que a conta não caia no colo dos servidores e servidoras que tocam a Prefeitura todos os dias.
Caso contrário, você pode exigir o pagamento de horas-extras, com os respectivos adicionais, de toda e qualquer hora que exceder sua jornada
O SISMAR é contra o chamado “banco de horas”. O Sindicato entende que esta alternativa para não pagar hora-extra prejudica individualmente o servidor, que trabalha além da sua jornada sem receber o que é devido por isso, e, ainda mais grave, atrapalha o andamento do serviço, pois sobrecarrega quem está trabalhando.
Apesar da reforma trabalhista ter sido aprovada, o “banco de horas” ainda depende de acordo entre patrão e empregado. A diferença é que, agora, o acordo pode ser individual. Cada servidor pode fazer o acordo que quiser, inclusive aceitar “banco de horas”, e isso vale mais que a lei.
Porém, em Araraquara, não há acordo coletivo instituindo “banco de horas” no serviço público municipal e nem se tem notícia de acordos individuais que autorizem tal prática. Das nove cidades que o SISMAR atende, apenas Motuca tem acordo para “banco de horas” e os servidores não estão contentes.
O SISMAR recomenda que os servidores municipais não assinem nenhum tipo de acordo sem consultar o Sindicato, para evitar prejuízos muitas vezes irreversíveis.
Se você fizer hora-extra com autorização e não for pago por isso, você tem direito de exigir o pagamento dessas horas, com os respectivos adicionais (50% de acréscimo em cada hora e 100% aos domingos e feriados).
O SISMAR disponibiliza, aqui, um exemplo de requerimento de pagamento de horas-extras.
A categoria rejeitou a resposta do prefeito, mas já fez uma contraproposta pedindo CLT e atendimento dos demais itens da pauta
Os servidores municipais de Gavião Peixoto estão perplexos e inconformados com a postura intransigente do prefeito Gustavo Piccolo (PHS) em relação às negociações com a categoria.
Ele se recusa a cumprir qualquer item da pauta de reivindicações, até mesmo aqueles que foram promessa de campanha, como o plano de saúde.
Sabendo das boas condições financeiras de Gavião Peixoto, que são diferentes e melhores do que a dos outros municípios por causa da Embraer, os servidores reunidos em assembleia decidiram por unanimidade, que vão insistir em todos os itens da pauta que já foram apresentados, com uma ressalva: aceitam os 2,95% de reajuste se houver mudança do regime jurídico para Celetista. Atualmente os servidores são estatutários.
Como já apresentado para a categoria na primeira assembleia, a Prefeitura de Gavião Peixoto tem grande margem dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal para conceder aumento salarial para os servidores. Isso significa que o prefeito pode dar aumento sem impacto nos limites impostos pela lei, sem problemas judiciais futuros para ele.
E o Município tem dinheiro, diferente das demais cidades da região. A Embraer injetou e injeta muito dinheiro nos cofres públicos. Esse dinheiro tem que ser bem utilizado.
O prefeito tem uma grande oportunidade de valorizar os servidores, atendendo não só ao apelo e um salário mais justo e digno, mas também aos pedidos por melhores condições de trabalho. Isso reflete diretamente na visão que toda a população tem da Prefeitura. Ser bem atendido, por servidores satisfeitos, em um lugar agradável e saudável, é tudo que a população quer e é o melhor que um líder pode fazer pelo seu povo, principalmente em localidades menores, onde os salários são baixos e a maioria faz uso dos serviços públicos.
Assim, o SISMAR espera que o prefeito entenda a importância e a legitimidade das reivindicações da categoria e a urgência de se buscar canais de diálogo e negociação. Uma comissão de servidores já está composta para acompanhar as futuras rodadas da negociação.
Gavião Peixoto e Santa Lúcia já começaram a negociar os salários para 2018; SISMAR vai chamar prefeitos atrasados para audiência no Ministério do Trabalho
Atenção servidores de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito e Trabiju: o prazo dos prefeitos acabou e ainda não houve resposta sobre as nossas reivindicações para 2018.
Dirceu Pano (PSDB), Edinho Silva (PT), Fábio de Souza (PMDB), Ricardo Fascineli (PT), Luizão (PTB), Francisco Campaner (PSDB) e Maurílio Tavoni (PMDB), atendam nossas reivindicações, ou, no mínimo, dignem-se a pelo menos responder os nossos pedidos.
Gavião Peixoto e Santa Lúcia saíram na frente e já começaram as negociações.
Se for necessário, o SISMAR vai buscar apoio do Ministério do Trabalho para que convoque os prefeitos para iniciarem as tratativas com a categoria.
Sindicato ofereceu curso de capacitação e entregou certificados para ACE’s e ACS’s, como acertado nas negociações: agora, projeto de lei tem que ser aprovado para garantir o pagamento ainda em 2018
Agentes de Combate a Endemias e Comunitários de Saúde de Nova Europa aguardam a regulamentação do incentivo financeiro (14º salário) em lei municipal, conforme negociado entre a Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região no ano passado.
O dinheiro para o pagamento do incentivo é garantido pelo Governo Federal, transferido ao Município por meio do SUS e, caso não seja utilizado, tem que ser devolvido integralmente. É a chamada “verba carimbada”.
Conforme negociado com o prefeito Luiz Carlos dos Santos (PTB), o SISMAR ofereceu o curso de capacitação para os agentes e entregou o certificado em cerimônia na Câmara Municipal, com a participação de 20 servidores.
O Sindicato também já encaminhou para a Prefeitura e para a Câmara um modelo do projeto de lei de regulamentação do incentivo. Agora, cabe ao prefeito e aos vereadores o encaminhamento da questão o mais rápido possível.
Arrecadação caiu, mas governo insiste em aumentar as despesas. Assim, não sobra dinheiro para valorizar o servidor
Servidores municipais de Araraquara, reunidos em assembleia na última quinta-feira, 8, definiram a pauta de reivindicações da categoria para a data-base 2018.
Clique e confira pauta completa.
O ponto de partida das discussões foi o painel financeiro elaborado pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – com os números referentes à arrecadação e às despesas da Prefeitura. E o cenário apresentado foi péssimo, com receitas caindo e despesas subindo, e a certeza de que a Prefeitura vai usar esses números para querer impor mais perdas salariais para a categoria.
O questionamento que precisa ser feito é: o que está sendo feito para equilibrar as contas do Município e acabar com as desculpas do governo para não valorizar o servidor? Pelo que o SISMAR tem visto e denunciado, nada. Muito pelo contrário. Ao invés de economizar, a Prefeitura só aumenta as despesas (aluguel duvidoso de casa enorme para o SESMT, aluguel das dependências do CEAR, sofá e poltronas caríssimos, pagamento para times de futebol, gramado da Arena da Fonte, entre outras).
Os dois exemplos de despesas novas que mais revoltaram a categoria foram o pagamento de tíquete para comissionados e de gratificações para alguns grupos específicos de servidores.
Aliás, com essa artimanha, o governo Edinho está fazendo vários PCCVs específicos, para os procuradores (já aprovado), para alguns agentes administrativos, resolvendo o lado dos grupos mais próximos e deixando os servidores que não são apadrinhados para depois. Estamos de olho e alertando a categoria.
Assim que a Prefeitura responder o ofício a respeito das reivindicações da data-base 2018 o SISMAR marcará nova assembleia. Acompanhe pelos canais de comunicação do SISMAR no facebook e no site www.sismar.org.
Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Servidores de Santa Lúcia, representando toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada em fevereiro, na Câmara Municipal, decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Desafios
Os servidores de Santa Lúcia e o SISMAR têm um grande desafio nesta data-base. Todos sabemos que o Município está com a situação fiscal complicada, gastando muito e arrecadando menos do que precisa.
Porém, os servidores não têm visto a Prefeitura fazer o dever de casa e cortar gastos, reduzir as despesas. Pelo contrário, os gastos sobem mesmo nesses tempos de crise, sem valorizar os servidores.
O desafio é a categoria se unir em busca do que é justo e mostrar para o prefeito que ele precisa respeitar os servidores.
Acompanhe a data da próxima assembleia pelos canais de comunicação do SISMAR no facebook e no site www.sismar.org.
Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Servidores de Américo Brasiliense, representando toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada em fevereiro, na Câmara Municipal, decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Desafios
Os servidores de Américo Brasiliense e o SISMAR têm um grande desafio nesta data-base. Todos sabemos que o Município está com a situação fiscal complicada, gastando muito e arrecadando menos do que precisa.
Porém, os servidores não têm visto a Prefeitura fazer o dever de casa e cortar gastos, reduzir as despesas. Pelo contrário, cargos comissionados têm sido nomeados mesmo nesses tempos de crise, aumentado ainda mais as Despesas com Pessoal, sem valorizar os servidores.
O desafio é a categoria se unir em busca do que é justo e mostrar para o prefeito que ele precisa respeitar os servidores.
Acompanhe a data da próxima assembleia pelos canais de comunicação do SISMAR no facebook e no site www.sismar.org.
Em breve, sócios do Sindicato terão espaço próprio de convivência e para prática de esportes
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região já começou a reformar a nova sede de campo para oferecer aos sócios um local agradável de convivência e próprio para a prática de esportes.
São mais de 16 mil metros quadrados de área útil, próximos à Captação de Águas, ao lado do clube da Associação Cultural Nipo-Brasileira.
O novo projeto, para realização em longo prazo, prevê a construção de um clube completo, com piscina, quadra, campo, bar, salão de festas, playground e academia, com estacionamento.
Não há previsão de prazo para conclusão de tudo isso, até porque o investimento é alto, mas, para 2018, ao menos o campo e o salão de festas ou a academia devem estar prontos.
Depois de dois anos de negociação, o SISMAR assumiu as dívidas que o Clube 27 tinha em relação à área (aproximadamente R$ 50 mil) e a Prefeitura transferiu a concessão de uso, autorizando o SISMAR a construir e utilizar o espaço.
Clique no link e responda a pesquisa para ajudar a decidir o que será construído primeiro na nova Sede de Campo; exclusivo para sócios
Como muitos sabem, o SISMAR conquistou uma Sede de Campo para o servidor. Porém, por limitação de recursos, as obras deverão ser executadas em partes e queremos a sua opinião.
O link abaixo é de uma pesquisa criada pelo Sindicato para saber se é mais conveniente para você, sócio, que o SISMAR construa primeiro um Salão Multieventos ou uma Academia.
Link para a pesquisa: https://goo.gl/forms/28jIvawRlDgUYNRn2
Para que os associados ao sindicato tivessem acesso a um amplo espaço que pudesse alugar a preço de custo para fazer festas de aniversário, casamentos e eventos em geral e também para que o sindicato pudesse convocar assembleias em espaço próprio, seria construído um salão multieventos, com ampla estrutura (banheiros, cozinha industrial, ambiente climatizado).
Mas, caso o associado prefira, será construída uma academia com equipamentos modernos, ambiente climatizado, manutenção adequada e profissionais capacitados para orientar a execução dos treinos de forma que o servidor possa cuidar da sua saúde e da saúde de seus dependentes familiares a preço de custo, pagando o suficiente para que a estrutura seja mantida e que os profissionais sejam remunerados.
Para responder a pesquisa, clique aqui.
Prefeitura tem margem para dar aumento; Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Servidores de Motuca, representando toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada nesta quinta-feira, 22, na Câmara Municipal, decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Prefeitura tem margem para dar aumento
Para decidir sobre o reajuste dos servidores municipais, todos os prefeitos precisam verificar duas coisas: 1. Se a Lei de Responsabilidade permite e; 2. Se tem dinheiro
A folha de pagamento dos servidores de Motuca, atualmente, consome 45,37% da Receita Corrente Líquida da Prefeitura. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), esse percentual pode ser de até 54% (51,3% é o limite prudencial). Ou seja, a primeira resposta é: Sim, a Prefeitura de Motuca tem margem dentro da LRF para conceder aumento real para os servidores.
Sobre a segunda questão, estamos em tempos de crise. Os municípios estão endividados, gastando muito e arrecadando menos do que precisa. Porém, os servidores não têm visto a Prefeitura fazer o dever de casa e cortar gastos, reduzir as despesas. E do outro lado, o salário dos trabalhadores vale cada vez menos.
Apenas nos últimos dois anos, os salários dos servidores de Motuca perderam quase 10% do seu poder de compra.
O desafio da categoria é se unir novamente em busca do que é justo e mostrar para o prefeito que ele precisa respeitar os servidores, assim como ele quis ser respeitado quando segurou a faixa e fez greve em 2016.
Acompanhe a data da próxima assembleia pelos canais de comunicação do SISMAR no facebook e no site www.sismar.org/agenda
Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Servidores de Boa Esperança do Sul, representando toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada nesta terça-feira, 20, na Câmara Municipal, decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Desafios
Os servidores de Boa Esperança do Sul e o SISMAR têm um grande desafio nesta data-base. Todos sabemos que o Município está com a situação fiscal complicada, gastando muito e arrecadando menos do que precisa.
Porém, os servidores não têm visto a Prefeitura fazer o dever de casa e cortar gastos, reduzir as despesas. Pelo contrário, cargos comissionados têm sido nomeados mesmo nesses tempos de crise, aumentado ainda mais as Despesas com Pessoal, sem valorizar os servidores.
O desafio é a categoria se unir em busca do que é justo e mostrar para o prefeito que ele precisa respeitar a categoria.
Acompanhe a data da próxima assembleia pelos canais de comunicação do SISMAR no facebook e no site www.sismar.org/agenda
Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Servidores de Trabiju, representando toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada dia 15 de fevereiro, na Câmara Municipal, decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Conquistas
O trabalho de fiscalização do SISMAR, além do acolhimento e apuração de denúncias dos servidores, já levou o Município a assinar um TAC com o Ministério Público do Trabalho no qual se compromete a não assediar os funcionários e promover ações de combate ao assédio entre as chefias. Os casos de assédio foram registrados no governo anterior, do ex-Prefeito Fabricio Vanzelli (DEM).
Além disso, o SISMAR já conquistou em Trabiju a abertura de concursos por conta de denúncia do Sindicato sobre comissionados em atividade fim e 1/3 extraclasse na jornada dos professores, entre outros avanços. Com a participação da categoria, podemos muito mais.
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Reajuste de 8% e a criação e regulamentação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) estão entre os principais pedidos; Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Servidores de Nova Europa, representando toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada dia 6 de fevereiro, na Câmara Municipal, decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Conquistas
Os poucos servidores que participaram das negociações nos últimos anos, organizados pelo Sindicato, ajudaram a conquistar o reajuste salarial pela inflação, que foi mais do que os prefeitos queriam pagar.
Acompanhe a data da próxima assembleia pelos canais de comunicação do SISMAR no facebook e no site www.sismar.org/agenda
Sindicato aguarda resposta da Prefeitura para marcar nova assembleia
Poucos servidores de Ribeirão Bonito representaram toda a categoria na primeira assembleia do ano, realizada dia 8 de fevereiro, na Câmara Municipal, e decidiram a pauta de reivindicações para a data-base de 2018.
Clique aqui para ver a pauta completa.
O documento foi protocolado na Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – marcará uma nova assembleia assim que tiver uma resposta oficial.
Conquistas
Ao contrário do que muitos dizem, o SISMAR já fez bastante pelos servidores municipais de Ribeirão Bonito. Logo no primeiro ano, em 2012, com continuidade em 2013, o Sindicato organizou a categoria e impediu que o regime jurídico dos servidores fosse alterado para Estatutário, no lugar da CLT.
Outras conquistas dos servidores organizados pelo SISMAR foram: a implantação da jornada de 1/3 extraclasse para professores; e a fiscalização no pátio, gerando multas para a Prefeitura e a solução de vários problemas.
Além disso, em 2016, conseguimos o maior aumento de toda a região: 11%.
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Servidor municipal há 25 anos, deixa esposa, duas filhas e um neto. Sindicato fecha por três dias de luto
Marcos Roberto de Carvalho Zambone, 48 anos, escriturário da Prefeitura de Araraquara e presidente do SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, morreu vítima de um infarto cardíaco na manhã desta segunda-feira, dia 19 de fevereiro, na sede do Sindicato.
Zambone era servidor público municipal em Araraquara desde 1993, quando foi admitido como escriturário. No início dos anos 2000, atuou ativamente na reconstrução do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara (SSMA, na época) e participou como dirigente da ampliação da entidade para toda a região.
Antes de ser eleito como presidente do SISMAR, Zambone teve dois mandatos como vice-presidente e um como suplente.
Durante sua gestão, que começou em 2016, o SISMAR implantou a Farmácia do Servidor e adquiriu a concessão de uso da sede de campo, que deve ser inaugurada ainda em 2018.
O Sindicato estará fechado em luto por três dias. A Prefeitura de Araraquara também decretou luto oficial por três dias pela morte do sindicalista.
Vida humilde
Marcos Zambone viveu humildemente e era das figuras mais humanas que o SISMAR já teve como dirigente. Ele era realmente preocupado com as pessoas, com a vida delas e com o bem estar de cada servidor e servidora com quem ele conversava.
Há mais de uma década, Zambone dedica a maior parte da sua energia para o Sindicato e para a defesa dos servidores municipais de toda a região. Literalmente, ele deu a vida pelo SISMAR.
O Sindicato presta, aqui, sua homenagem e deixa os mais profundos sentimentos de pesar e de apoio para a família.
Marcos Roberto de Carvalho Zambone deixa esposa, duas filhas, um neto e toda uma categoria.
Interessados devem inscrever-se por e-mail até dia 28 de fevereiro; o projeto é o “Monitoramento da Gestão Orçamentária e Financeira Municipal sob a Perspectiva Sindical”
O Grupo de Pesquisa sobre Controle Social do Gasto Público (GPCGP) da Unesp Araraquara e o SISMAR - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araraquara e Região abriram as inscrições para o próximo processo seletivo para estágio curricular obrigatório não remunerado no Sindicato. Clique e confira o edital.
Os interessados devem enviar e-mail com uma breve carta de intenções para sismarsindicato@gmail.com, com o assunto “Processo Seletivo Estágio UNESP”. “A carta de intenções deverá dialogar com o escopo do projeto, conforme esse, esse e esse links no item “O projeto”, deixando claras as razões do interesse pela atividade”, diz o edital do estágio.
Ainda segundo o edital, as atividades desenvolvidas consistem no “acompanhamento das negociações sindicais e demais atividades correlacionadas, na elaboração de um Painel Financeiro Municipal e de um blog de Transparência Orçamentária Municipal para um dos nove municípios da base sindical e outras atividades pertinentes ao projeto (como participações em eventos científicos, elaboração de relatórios e análises etc.).”
Serão selecionados 9 candidatos por meio de entrevistas a serem agendadas através do e-mail até 16 de março de 2018. Caso haja necessidade de mais informações, os interessados devem entrar em contato através do e-mail naylaperez2@gmail.com.
O estágio é coordenado no SISMAR pela Administradora Pública Nayla Perez, vinculado ao projeto Transparência Orçamentária Municipal via Internet do Grupo de Pesquisa sobre Controle Social do Gasto Público - GPCGP (https://thetomweb.wordpress.com/), sob orientação do Professor especialista em Finanças Públicas Dr. Valdemir Pires.
Gavião Peixoto já definiu a pauta de reivindicações; veja quando será a assembleia na sua cidade e participe
Os servidores municipais de Gavião Peixoto realizaram, na última quinta-feira, 1, a primeira assembleia da categoria e definiram sua pauta de reivindicações para a data-base 2018, abrindo a rodada das negociações coletivas que começam este mês em toda a região.
Veja quando será a assembleia na sua cidade
A partir deste ano, o SISMAR conta com a Administradora Pública Nayla Perez acompanhando cada etapa das negociações e analisando tecnicamente as finanças das Prefeituras. Ela participou da assembleia em Gavião Peixoto e apresentou dados que foram importantes para a categoria e para o Sindicato organizarem a parte econômica da pauta que foi apresentada ao prefeito Gustavo Picollo (PHS).
De acordo com os dados encontrados no Portal da Transparência do Município referentes ao mês de agosto/2017 (últimos dados disponibilizados no portal), a folha de pagamento em Gavião Peixoto consome 32,43% da Receita Corrente Líquida (basicamente todo o dinheiro arrecadado, com algumas deduções). Saber esse número é importante porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite que a Prefeitura comprometa até 54% da sua Receita Corrente Líquida com gastos com pessoal. Isso significa que a Prefeitura tem bastante folga para dar aumento sem comprometer sua responsabilidade fiscal.
Essa realidade é privilégio de Gavião Peixoto, que vive uma situação financeira bem confortável depois que os imposto da Embraer passaram a ser pagos para o Município. “De posse destas informações, entendemos que o funcionalismo de Gavião Peixoto poderia passar por um processo de recuperação de perdas e de valorização profissional, tanto a majoração dos salários através de políticas claras de evolução e progressão funcional, quanto a valorização do vale alimentação e a contratação de um plano de saúde são anseios da categoria e também compromissos desta respeitável Administração”, diz o Sindicato no documento entregue ao prefeito com a pauta de reivindicações da categoria.
Assim que o prefeito responder ao ofício do Sindicato, uma nova assembleia será marcada para dar continuidade às negociações.
As assembleias da data-base 2018 estão começando em toda a região. Confira aqui as datas e participe.
Eles serão usados para o Sindicato poder calcular o valor que cada mamãe tem para receber na ação coletiva que o Sindicato moveu na Justiça e ganhou
Todas as servidoras municipais de Araraquara que gozaram do benefício da Licença Maternidade de junho de 2011 até hoje precisam levar os documentos relacionados abaixo para o SISMAR.
Os documentos serão usados para fazer os cálculos dos valores que cada mãe tem para receber na ação coletiva transitada em julgado a favor das servidoras.
É preciso que as servidoras se apresentem o mais rápido possível e levem consigo os seguintes documentos:
- Cópias das certidões de nascimento dos filhos nascidos nesse período;
- Cópias dos holerites dos 6 meses da Licença Maternidade e dos 6 anteriores ao afastamento;
- Matrícula, senha do holerite (caso falte algum impresso),
A documentação deve ser entregue em envelope com nome, matrícula e telefone de contato
O prazo final para entrega dos documentos é 25 de fevereiro.
Quem não entregar a documentação completa dentro do prazo pode ficar de fora da ação.
Chegou a hora dos cálculos da ação das horas noturnas reduzidas; quem não apresentar os documentos fica de fora do processo e não recebe nada; ação foi individualizada, quem não for sócio precisa filiar-se.
Todos os servidores municipais de Araraquara que trabalham ou trabalharam entre 22h e 6h (de dezembro de 2008 até hoje) precisam levar documentos comprovantes de suas jornadas para o SISMAR. Essa coleta de documentos é necessária para que sejam feitos os cálculos detalhados de quanto cada servidor tem para receber na ação que cobrou na Justiça as diferenças de hora noturna reduzida, pagas a menor por muitos anos pela Prefeitura de Araraquara.
A ação está ganha e faltam, agora, os cálculos exatos para que a Justiça mande a Prefeitura pagar a todos individualmente.
Os documentos necessários para os cálculos são os seguintes:
- Espelhos de ponto (de dezembro de 2008 até hoje – apenas os meses em que houve trabalho noturno)
- Holerites (de dezembro de 2008 até hoje – apenas os meses em que houve trabalho noturno)
Os principais grupos contemplados na ação são Guardas Civis Municipais, Agentes de Trânsito, Servidores das UPAs e SAMU, do Pedágio, dos Abrigos, da Casa Transitória e Motoristas do Conselho Tutelar.
Durante a tramitação na Justiça, a ação que era coletiva foi individualizada. Portanto, a partir desse momento, o departamento jurídico do SISMAR representa apenas os sócios do Sindicato. Quem ainda não for sócio pode fazer a filiação na hora para ser contemplado. Quem não for sócio e não quiser se filiar, deverá procurar advogado particular.
Mais algumas informações:
- A data limite para entrega dos documentos no Sindicato é 29 de março.
- Somente serão aceitos no SISMAR documentos completos e organizados (em ordem de data, a primeira folha deve ser a mais antiga e a última folha a atual).
- Quem entrou com ação individual, com advogado particular, cobrando essa diferença das horas noturnas, não está contemplado na ação do Sindicato
- Aqueles que já trouxeram esses documentos anteriormente precisam vir novamente para trazer os últimos meses até agora
- Quem não trouxer a documentação dentro do prazo ficará de fora da ação, não terá nada para receber.
- Caso você saiba de algum servidor ou servidora que já tenha falecido e teria direito, peça para algum herdeiro entrar em contato com o Sindicato.
- No fim do processo, os documentos apresentados serão destruídos.
Com o fim do Imposto Sindical, ações coletivas, se necessárias, serão só para os associados e o sindicato vai priorizar ações individuais; quem ainda não é sindicalizado pode procurar o SISMAR para filiação
Acabou o Imposto Sindical. Muita gente está comemorando: vão economizar poucas dezenas de reais uma vez por ano. Porém, a realidade é que o fim do Imposto Sindical prejudicou ainda mais os trabalhadores, principalmente quem não era sócio do Sindicato. Agora, os trabalhadores que não forem sindicalizados estarão ainda mais sem proteção.
Um acordo individual entre o servidor e a Prefeitura vai valer mais que a Lei, por exemplo. Pode parecer um bom negócio o servidor fazer um acordo individual diretamente com a Prefeitura pensando em melhorar a sua vida. Mas, depois de assinado, não há o que possa ser feito para defender esse trabalhador, mesmo que o acordo o prejudique, mesmo que o acordo seja contra a Lei, vai valer o que estiver no acordo. Por isso, o SISMAR recomenda: não assine nada, não aceite acordo individual, pois não é possível reverter o que ficar assinado.
Além disso, outra novidade da maldita reforma trabalhista é que o trabalhador e/ou o sindicato terão que pagar as custas dos processos em caso de derrota na Justiça. Ou seja, se você entrar com ação e perder, você ainda tem que pagar o advogado da outra parte. Por isso, o SISMAR vai priorizar as ações individuais e, quando forem coletivas, serão exclusivas para servidores sócios do Sindicato. Quem achava que tinha direito às ações coletivas porque pagava o Imposto Sindical, agora não tem mais e o departamento jurídico atenderá exclusivamente sócios.
Com todas as mudanças, vai ser mais difícil para os sindicatos, de maneira geral, sobreviverem prestando serviço de qualidade. Quem mantém o sindicato é o sócio e é ele que terá prioridade no atendimento administrativo do SISMAR. Não sócios terão dia e hora específicos para atendimento.
O trabalhador tem que entender que agora não dá para ficar em cima do muro ou do lado do patrão. Os direitos trabalhistas estão sendo atacados e sua aposentadoria está na mira. Filie-se o mais rápido possível para manter-se protegido.
A maior parte da bibliografia exigida no concurso está disponível na internet; confira aqui os links para livros, legislações, resenhas e resumos
Clique aqui para acessar a bibliografia com os link pesquisados pelo Sindicato.
Atento às necessidades de vários servidores associados que prestarão o concurso de professor, o SISMAR preparou uma bibliografia “on line” para facilitar a vida de quem vai estudar ou já está estudando.
São links em quase todas as referências, levando o estudante diretamente para as leis, livros, resumos e resenhas do material exigido para Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Prefeito deixa decisão salarial para 2018 e sugere criação de estrutura na Guarda Civil Municipal por meio do PCCV para acompanhar casos que exponham a risco
Os assistentes sociais e psicólogos da Prefeitura de Araraquara lidam diariamente com pessoas de famílias em situação de vulnerabilidade social, pela pobreza, pela drogadição, nas quais casos de violência são comuns. Ameaças e agressões contra os profissionais, infelizmente, são constantes. Além disso, muitas vezes a Justiça e o Ministério Público exigem que assistentes sociais e psicólogos façam relatórios sobre determinadas famílias, em processos criminais, que resultam em rompimento de vínculos com a família atendida pela equipe técnica, expondo os servidores a situações de risco (violência física e/ou psicológica).
Por isso, o SISMAR organizou os pedidos da categoria e solicitou oficialmente à Prefeitura mais segurança para a realização das atividades e o pagamento do “adicional e risco” no valor de 30% do salário base, conforme previsto na CLT.
Em reunião com o Prefeito Edinho Silva (PT) na última sexta-feira, 8, representantes da categoria e do SISMAR puderam expor seus pontos de vista diretamente e ouviram do Chefe do Executivo que ele aguardará um parecer do departamento Jurídico e do Financeiro da Prefeitura para deliberar sobre a questão (o pedido da categoria foi protocolado em março de 2017).
No encontro, também ficou estabelecido que, independente da questão salarial, deve ser debatida em conjunto com todos os setores envolvidos a criação de uma estrutura dentro da Guarda Civil Municipal, por meio de alterações no PCCV, para designar e treinar um dos guardas para acompanhar casos de maior risco ou então que seja encontrada alguma solução para garantir a segurança dos Servidores Municipais.
O SISMAR receberá propostas de todas as categorias e locais de trabalho da Prefeitura de Araraquara, do DAAE e da FUNGOTA.
Por um prazo de 60 dias a contar do dia 01/12/2017 receberemos propostas para a construção de um Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos amplo, democrático e inclusivo.
As sugestões e pautas poderão ser enviadas por mensagem no site e também para nossa página no facebook ou em formato eletrônico (cd, pendrive) diretamente entregue no Sindicato.
Temos situações específicas e gerais a serem construídas. As específicas referem-se a uma categoria e/ou local de trabalho. Já as gerais são aquelas que atingem toda a categoria, independentemente de função ou posto de trabalho.
Como organizar as propostas?
Divulguem esta consulta do Sindicato nos seus grupos de Facebook e Whatsapp e estimulem que as pessoas participem. As propostas podem ser enviadas para que tenham abrangência geral ou para que sejam específicas a uma categoria (por exemplo: Agentes Comunitários de Saúde) ou local de trabalho (por exemplo: Centralizado).
Recolheremos o material enviado no site e na página do Facebook até o dia 31/01/2018. O material passará por análise técnica e jurídica e a sua íntegra será apresentada nas Assembleias de fevereiro de 2018.
Quem pode apresentar propostas?
Todos os servidores e servidoras da Prefeitura, do DAAE e da FUNGOTA. As propostas podem ser individuais ou coletivas, envolvendo categorias específicas ou locais de trabalho.
Do que devem tratar as propostas?
As propostas podem debater: jornada de trabalho, tabela salarial, novo enquadramento ou carreira profissional, segurança no trabalho, capacitação e formação, adequação em carreiras e funções, adicionais (insalubridade, periculosidade, risco e penosidade), criação / extinção de setores, adequação de prédios e unidades de atendimento, ergonomia, processos de remoção, etc...
Ficou com dúvidas? Estamos à disposição para esclarecer e colaborar neste processo. Quer agendar uma reunião conosco? É só fazer contato que organizaremos isso.
Participem, envolvam-se, façam sugestões. A hora é agora.
Sócios do SISMAR terão acesso exclusivo; área estará pronta para uso ainda em 2018
Depois de assinar a escritura junto com a diretoria do Clube 27 de Outubro em cartório, o SISMAR recebeu, na última terça-feira, dia 14, das mãos do presidente do Clube, José Cardozo, as chaves da área que será a sede de campo dos servidores municipais de Araraquara e região associados ao SISMAR.
A intenção do SISMAR é manter ali uma estrutura de sede de campo, com salão para festas e eventos, quadras poliesportivas, campos, quiosques e muita sombra e água fresca para seus sócios.
As obras serão iniciadas em 2017 e a inauguração está prevista para a comemoração dos 30 anos do Sindicato, no fim do ano que vem.
São mais de 16 mil metros quadrados de área útil, próximos à Captação de Águas, ao lado do clube da Associação Cultural Nipo-Brasileira.
Depois de dois anos de negociação, o SISMAR assumiu as dívidas que o Clube 27 tinha em relação à área (aproximadamente R$ 50 mil) e a Prefeitura transferiu a concessão de uso, autorizando o SISMAR a construir e utilizar o espaço.
Uso de modem que terminou em pedido de demissão para Célio Peliciari, candidato pelo PSOL, era corriqueiro, praticado por outros servidores do pedágio, mas resultou em pedido de demissão apenas para o adversário do prefeito; para outro servidor que admitiu a mesma prática foi ofertada suspensão do PAD
Célio Peiliciari, candidato a Prefeito de Araraquara pelo PSOL nas últimas eleições, servidor municipal concursado, agente de arrecadação do pedágio de Bueno de Andrada, está sendo ameaçado de demissão pelo governo Edinho Silva (PT). Além da sua atuação como agente político e como servidor, Célio participa do Conselho Municipal de Saneamento Básico e do Comitê de Gestão Democrática dos servidores.
Em maio, foi aberto contra ele um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por causa do uso de um modem conectado indevidamente aos equipamentos do pedágio.
O servidor e candidato admite, como comprovam as imagens das câmeras de segurança anexadas ao processo, que conectou o modem de outro servidor aos equipamentos do pedágio para usar a internet. Ele foi ensinado a fazer isso por seus colegas de trabalho que já faziam esse mesmo procedimento quando Peliciari ainda nem era servidor municipal.
A perseguição do atual governo petista ao ex-candidato a prefeito pelo PSOL fica evidente pela diferença de tratamento dado aos casos semelhantes. O dono do modem admitiu o mesmo, que conectava seu equipamento ali para uso da internet, exatamente como seu colega. Para o dono do modem, a Prefeitura de Araraquara ofertou a suspensão do PAD. Para Célio Peliciari, o pedido foi de demissão.
A Portaria do PAD assinada pelo Prefeito é de nove de maio, mas Peliciari recebeu a notificação apenas no final de outubro, depois de uma procuradora ter se declarado suspeita para atuar no caso e outro advogado ter negado secretariar o processo alegando excesso de trabalho. Pela lei, o PAD tem que ser encerrado em 120 dias após a publicação da portaria, prorrogáveis por mais 60 dias.
Mesmo com o prazo legal de conclusão do PAD vencido dia 5 de novembro (180 dias), o governo Edinho insiste na punição contra o Célio Peliciari, do PSOL. Na prática, demití-lo não vai melhorar em nada a prestação de serviço do pedágio, não vai ajudar a proteger dados ou sistemas e nem vai resolver nada ali, mas vai servir para evitar que o servidor seja candidato novamente e vai retirar um homem combativo do Conselho Municipal de Saneamento Básico e do Comitê de Gestão Democrática dos servidores.
Por incrível que pareça, Edinho age nesse caso exatamente como Marcelo Barbieri (a comparação não deveria ser agradável ao petista) no caso do Marcelo Roldan. Nos dois casos, os prefeitos sabiam que o problema do funcionalismo não estava ali, nos dois casos os prazos do PAD foram desrespeitados, nos dois casos o que incomodava realmente não era o motivo alegado para o processo, mas sim a participação real e efetiva na vida política da cidade com propostas que não interessam a quem já está no poder.
“Fica evidente que o prefeito de Araraquara quer me tirar do páreo das futuras eleições com essa demissão; além de prejudicar minha vida pessoal, me deixando desempregado por causa de algo sem sentido”, diz Célio Peliciari.
Barbieri investiu tempo e dinheiro seu e dos cofres públicos defendendo a demissão de Roldan até a última instância, numa espécie de saga contra o servidor que ousou o desafiar. O SISMAR espera que o governo Edinho tenha um pouco mais de sensatez e não repita seu antecessor.
De um lado, os gastos com Segurança Pública, incluindo a Guarda Municipal, caíram 25% em seis anos, a frota é a mesma há anos, não há reposição nem de pessoal; do outro, furtos, vandalismo e agressão se tornaram rotina e servidores clamam por segurança
Não é por acaso que os casos de agressão, vandalismo e furtos dentro de unidades públicas municipais têm aumentado. A imprensa, quase todos os dias, noticia um fato novo.
Caberia à Guarda Municipal fazer a proteção dos servidores e dos prédios e equipamentos públicos. Porém, os gastos que a Prefeitura tem realizado com Segurança Pública caíram quase 25% em seis anos. Se o salário dos servidores subiu (abaixo da inflação, mas subiu), o combustível subiu, o custo de manutenção das viaturas subiu, como a Prefeitura pode gastar menos a cada ano que passa?
O resultado dessa política de cortar dinheiro é que a segurança fica cada vez com menos estrutura. A frota de veículos da Guarda Municipal é a mesma há anos, sem manutenção adequada. Servidores aposentam, pedem demissão ou deixam a Prefeitura por qualquer outro motivo e não são preenchidas as vagas deixadas por eles.
Com menos gente e pouca viatura, não é possível fazer o serviço de proteção adequadamente. Sem investimento em segurança pública, não tem como o resultado ser diferente: mais violência.
- Os servidores da unidade de saúde do Jardim Ieda não têm mais local para aquecer suas refeições. O botijão de gás foi furtado a pouco mais de dois meses e na madrugada da última segunda-feira ladrões levaram o micro-ondas. O café e o açúcar também foram furtados.
- Na UPA do Vale Verde, na semana passada, um homem armado rodeou a unidade tentando entrar para matar um paciente que era atendido pela equipe de enfermagem.
- Empurrões e gritos na UPA Central contra servidoras.
- No Jardim Brasil também furtaram o botijão de gás. Até hoje, não foi reposto.
- A imprensa mostra quase todo dia casos de vandalismo nas escolas municipais de Araraquara.
- Professores são agredidos em sala de aula.
- Servidores trabalham sobrecarregados e com medo.
Diante da gravidade da situação, o SISMAR acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) para exigir que a Prefeitura garanta a segurança dos servidores dentro e fora das unidades. Não é possível admitir que qualquer trabalhador seja agredido ou furtado dentro do seu local de trabalho, assim como os prédios públicos não podem ficar à mercê de bandidos e vândalos
Uma audiência foi marcada no MPT para a próxima segunda-feira, dia 30, com a procuradora Lia Magnoler Rodriguez, representantes da Prefeitura de Araraquara e dirigentes do Sindicato.
Quase um terço dos servidores de GPX é comissionado ou recebe gratificação; Promotor recomenda ao prefeito que suspenda pagamentos irregulares
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público do Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou um Inquérito Civil para analisar os critérios adotados para a gratificação de funções comissionadas do quadro de servidores do Município de Gavião Peixoto. Em outras palavras, o MP vai investigar se o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) distribuiu gratificações irregularmente, só para agradar um ou outro servidor, essa ou aquela pessoa ou grupo político.
A gratificação é prevista no Estatuto dos servidores de GPX, mas ela tem que ser utilizada para pagar chefias, assessoramentos e cargos de direção. Não pode, em hipótese alguma, ser usada para favorecer determinado servidor ou servidora, muito menos para negociações com grupos político-partidários.
Em Gavião Peixoto, chama a atenção que quase 30% do quadro de servidores é comissionado ou recebe gratificação. Ou seja, um em cada três servidores em GPX recebe mais que seus colegas. Será que temos tantos chefes, assessores e diretores exercendo regularmente suas funções? Quem estiver trabalhando corretamente pode ficar tranquilo que sua gratificação ou comissão será mantida.
O promotor Raul de Melo Franco Júnior quer esclarecer se todos os ocupantes dos cargos comissionados atualmente na Prefeitura de GPX desenvolvem realmente atribuições específicas ou especiais que justifiquem o pagamento da gratificação. Só serão mantidas as gratificações daqueles cargos ou funções que estejam dentro da lei.
Enquanto a investigação ocorre, o promotor recomenda ao prefeito:
a) suspender o pagamento de gratificações a servidores comissionados (não concursados), os quais devem ser remunerados por subsídio único;
b) suspender o pagamento de gratificações a ocupantes de cargos comissionados (ainda que concursados) que, não obstante a nomenclatura, desenvolvam funções técnicas ou administrativas comuns;
c) suspender o pagamento de horas extras a qualquer servidor beneficiado por gratificação.
Para o SISMAR, nomeações e gratificações não podem ser moeda de troca. O momento político que o País vive exige reflexão ética de cada um. Não podemos criticar os corruptos se não fazemos nossa parte. O salário dos servidores em Gavião Peixoto pode até ser considerado baixo, mas é correto receber gratificação por função sem fazer nada além do que já era o seu trabalho? É correto aceitar dinheiro a mais no fim do mês em troca de silêncio ou de apoio?
O SISMAR é favorável ao pagamento de gratificações e nomeações em comissão para situações bem específicas. No geral, no entendimento do Sindicato, deve prevalecer a regra de concurso público para preenchimento dos cargos.
O SISMAR defende a dignidade do servidor, o trabalho com dedicação e com ética e o serviço público de excelência.
Sabemos que o prefeito está visitando setores da Prefeitura falando inverdades a respeito dessa ação e do SISMAR para os servidores. Já temos gravação de algumas falas e o caso será denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) por prática antissindical. Não gostamos de agir dessa forma, preferimos sempre o diálogo. Porém, não aceitamos ataques gratuitos sem responder à altura.
Primeiro, o prefeito quis arquivar o processo, agora quer uma sindicância, em vez de PAD. Com a manobra, o prefeito empurra a decisão para frente, retira poder da Comissão de Combate ao Assédio, fortalece o sentimento de impunidade do agressor, amedronta ainda mais a vítima e passa para a categoria a mensagem de que o assédio moral é aceito e até defendido dentro da Prefeitura
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), assinou um despacho no mês de setembro determinando a instauração de uma sindicância administrativa para apurar um caso de assédio moral na Vigilância Ambiental em Saúde – Controle de Vetores, ocorrido em 2016.
Lendo assim, parece até bacana. Mas, para o SISMAR, o prefeito está protegendo o assediador, na medida em que mais uma vez a recomendação da Comissão de Combate ao Assédio foi ignorada.
A Prefeitura de Araraquara tem um órgão especializado em Combate ao Assédio Moral, que é a Comissão de Combate ao Assédio e à Discriminação, criada por lei pelo Município justamente para se debruçar, de forma especializada e qualificada, sobre o assunto. Essa Comissão já investigou esse caso de assédio na Vigilância e recomendou em seu relatório final a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para esclarecer detalhes e formalizar alguma penalidade para os assediadores. A Comissão é a instância criada exatamente para apurar e propor soluções, inclusive encaminhamentos como PAD’s.
O que o prefeito fez?
Ignorou o relatório da Comissão e tentou arquivar o caso. Só houve o despacho em setembro mandando abrir uma sindicância depois que o Ministério Público do Trabalho (MPT) interveio e intimou pessoalmente Edinho Silva para que reabrisse as investigações.
E por que o SISMAR é contra a sindicância?
Sindicância é diferente de PAD. A sindicância é necessária quando não se sabe quem é o autor do assédio ou de qualquer outra irregularidade. Faz-se uma sindicância para apurar quem foi. Depois, abre-se um PAD para que esse alguém possa fazer sua defesa e por fim tenha uma penalidade determinada ou seja absolvido.
No caso do assédio na Vigilância, a Comissão já identificou quem são os assediadores e recomendou a abertura de PAD. Pelas normas legais, o PAD tem que ser concluído em 180 dias. Com a Sindicância, ganha-se mais 60 dias. Além disso, determinar a sindicância quando a Comissão recomendou PAD, é uma demonstração de força da Prefeitura que tenta retirar autoridade da Comissão.
O MPT continua acompanhando o caso de perto, com lupa.
Nesses casos, é extremamente importante registrar Boletim de Ocorrência e abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), para proteção dos servidores
Mais uma professora da rede municipal de educação foi agredida por aluno dentro da escola, em Araraquara, no começo de outubro. Infelizmente, casos como esse multiplicam-se na cidade. A pedido da professora agredida, não traremos detalhes para evitar sua identificação e qualquer tipo de represália, seja do agressor ou mesmo da direção da escola ou da Prefeitura.
Tão grave quanto a agressão foi o fato de a Prefeitura ter recomendado à professora agredida que não registrasse o caso na Polícia. Ao esconder o problema, a Secretaria Municipal de Educação amplia a sensação de impunidade dos alunos e dificulta o trabalho de outras áreas do Estado, como segurança e assistência social. Sem dados reais é impossível fazer políticas públicas adequadas.
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - orientou a servidora a registrar o BO, acompanhou-a em seu depoimento na Delegacia da Defesa da Mulher e também no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), onde foi aberta a CAT.
Além de registrar o caso na Polícia (a Prefeitura tem a obrigação de zelar pela segurança dos servidores) e no SESMT, a professora procurou ajuda médica e deve se afastar do trabalho por um curto período para tentar se recuperar da violência que sofreu. Mesmo passados alguns dias da agressão, a simples lembrança do fato levava a professora às lagrimas.
Condições de trabalho precárias e falta de estrutura e de manutenção nas escolas públicas municipais completam a receita da violência. “Em alguns casos, alunos agressores também são vítimas de violência dentro da própria família. É dever do estado (por meio das políticas públicas) avaliar e oferecer ajuda para interromper a reprodução da violência na comunidade e na família”, defende Cleo Pereira, dirigente do SISMAR. “Orientamos a todo servidor que tem conhecimento sobre violações de direitos que denuncie na delegacia de polícia”, completa.
Em escolas públicas onde há investimento sério no projeto pedagógico e na estrutura física e de equipamentos são raríssimos casos de agressão (como nos Institutos Federais). Em escolas onde há uma filosofia de respeito pelas pessoas, também são raros casos de violência (como em várias ONGs de educação pelo Brasil e mundo a fora inspiradas na Escola da Ponte, em Portugal).
Os locais onde se trata o aluno agressor também com violência ou somente com punições severas, sem preocupação com a realidade da sua vida, não resolvem o problema da violência em sala de aula. Expulsar ou transferir o aluno agressor muda o “problema” de lugar, mas não evita que ele se repita.
Servidores, saibam disso:
- Não é normal aluno agredir professor, seja verbal ou fisicamente.
- Toda e qualquer agressão deve ser tratada com o maior rigor para que os casos não se repitam.
- Todos os casos devem ser registrados na Polícia.
- Todos os servidores agredidos devem abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), para preservação de seus direitos.
- Esconder os casos favorece os agressores, dificulta a proteção dos servidores e inviabiliza a criação de políticas públicas adequadas.
Sabe aqueles documentos do plano de saúde que você levou para o Sindicato por causa da ação na Justiça? Agora, você precisa ir buscá-los. O SISMAR não tem espaço físico para armazenar a documentação
Se você levou ou mandou entregar no SISMAR os recibos com despesas da Unimed, por causa daquela ação na Justiça, agora você tem que ir buscá-los.
São dezenas de caixas com documentos de milhares de servidores que estão à disposição na secretaria do Sindicato.
É urgente que todos os servidores retirem seus documentos. O SISMAR não tem espaço físico para armazenar toda essa documentação.
Quem for retirar documentação de outra pessoa precisa trazer um documento do titular. Sem ele, não podemos entregar.
Ainda não há decisão nova no processo e nem cálculos disponíveis. Assim que houver andamento da ação, o SISMAR comunicará os interessados.
Depois de muita negociação, proposta do Sindicato foi aceita pela Administração; assinatura foi ontem, 14
As jornadas de 30 e 36 horas semanais para os profissionais da Saúde municipal de Santa Lúcia foram, finalmente, regulamentadas por um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) firmado entre a Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
A partir de agora, os profissionais da Saúde cujas atividades são disciplinadas por leis específicas, com jornadas de 30 e 36 horas semanais, lotados nas unidades de saúde dessa municipalidade e alcançados pela Lei Municipal n° 1.325, de 10 de abril de 2017, inclusive aqueles que vierem a ser admitidos após a celebração desta norma coletiva, tem regras claras para elaborarem e cumprirem as escalas de trabalho. Confira aqui o ACT completo.
Pelo texto do Acordo, fica autorizada a realização da jornada de 12 horas de trabalho seguidas de 36 horas de descanso, na forma de dez plantões mensais para os profissionais que tem jornada de 30 horas e de 13 plantões mensais aos que laboram em jornada de 36 horas semanais, no Pronto Socorro Municipal. Para todos os efeitos, os plantões de 12 horas serão regra para o período noturno (das 19h às 7h) e excepcional para o período diurno, ainda de acordo com o ACT.
Para as jornadas de 12hx36h haverá uma hora de descanso já computada na duração do trabalho. Também ficaram estabelecidas duas folgas por mês aos domingos e o pagamento em dobro nos feriados.
O Acordo Coletivo de Trabalho tem força da lei. Estabelecer regras claras por meio dele garante segurança jurídica para os profissionais da Saúde e para a Administração. Ganham os servidores, que ficam legalmente protegidos, e ganha a cidade, que fica mais bem atendida.
É o SISMAR trabalhando por você.
Na pior das hipóteses, o Tribunal vai aplicar multa e encaminhar caso ao Ministério Público, que já analisou e não viu ilegalidade; Sindicato orienta servidores a não acionarem a Justiça
Não há nada que obrigue o prefeito de Nova Europa, Luiz Carlos dos Santos (PTB), a demitir os 94 servidores contratados pelo concurso 01/2009. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) realmente julgou ilegais as admissões, porém a consequência dessa sentença é apenas multa pessoal de R$ 7,5 mil para o ex-prefeito Walter Willians Figueiredo e outra multa para o atual prefeito.
Além das multas, o máximo que o TCE pode fazer é encaminhar o caso para o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e para a Câmara Municipal de Nova Europa. O MP-SP já analisou o concurso e arquivou o inquérito por não ver ilegalidade nas contratações e a Câmara também já se posicionou favorável aos trabalhadores, por meio de uma moção assinada por todos os vereadores. Portanto, não há motivos para a demissão em massa. Trata-se de uma decisão política que está nas mãos do prefeito Luizão.
Já que não há determinação judicial para a demissão, a orientação do departamento jurídico do SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – é que ninguém acione a Justiça. Entrar numa disputa jurídica sobre o caso, nesse momento, seria colocar o destino dos 94 servidores nas mãos de um único Juiz desnecessariamente.
Pedro Borghi, advogado e secretário jurídico de Nova Europa, garante que não haverá demissão imediata. “Estamos estudando a melhor maneira de evitar essas demissões. A Prefeitura está empenhada para manter os empregos. Ninguém será demitido em 60 dias”, assegura o secretário.
Mas, ainda segundo ele, a Prefeitura não descarta totalmente a possibilidade de demitir os servidores no fim do ano. “Há várias possibilidades, inclusive a de não demitir ninguém e depois questionar a multa na Justiça, mas ainda estamos estudando a melhor alternativa”, completa.
O SISMAR é absolutamente contra essas demissões e não medirá esforços políticos e jurídicos para evitá-las agora ou seja quando for. “O prefeito não precisa demitir ninguém por causa do TCE. O próprio MP-SP já analisou e arquivou o caso porque não viu irregularidades que fossem suficientes para anular o concurso. Não tem que demitir nem agora e muito menos no fim do ano. Todos estão do lado dos servidores, Câmara, MP-SP e Sindicato. O prefeito também tem que ficar do lado de cá”, explica Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR
Firmado o contrato, Laboratório de Ergonomia da Universidade vai estudar os riscos ergonômicos da profissão e propor melhorias no processo de trabalho
Já está em fase de conclusão a nova parceria do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – com o Laboratório de Ergonomia, Simulação e Projeto de Situações Produtivas (PSPLab), da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do Professor Doutor João Camarotto.
O objetivo principal dessa parceria é identificar os riscos ergonômicos a que estão expostas diariamente as merendeiras e os merendeiros durante sua jornada e propor melhorias no processo de trabalho destes profissionais para diminuir os casos de adoecimento ligados à função que exercem nas Prefeituras. Em Araraquara, segundo dados fornecidos pela Administração, 33% de todo o quadro de merendeiras e merendeiros do Município está afastado ou foi readaptado por problemas de saúde relacionados ao trabalho.
O ambiente de trabalho está adoecendo as merendeiras e os merendeiros. O SISMAR, em parceria coma UFSCar, vai dar apoio técnico para que mudanças sejam feitas em beneficio desses profissionais.
A análise da UFSCar será feita de acordo com a legislação estabelecida nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NRs) em especial NR n.17 – Ergonomia. “A NR n.17, que trata da Ergonomia nos locais de trabalho, visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho”, explica o Professor Camarotto nas bases legais do método em sua proposta de trabalho.
O trabalho será realizado em três etapas:
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Levantamento do histórico de afastamentos e queixas dos profissionais e pesquisa das suas possíveis causas.
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Análise de várias cozinhas
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Proposição de melhorias em algumas cozinhas como situações de referência
A equipe da UFSCar fará entrevistas, filmagens e fotografias nas cozinhas das escolas para compreender os processos técnicos de trabalho e as tarefas que são executadas pelas merendeiras e merendeiros, analisando o que eles devem realizar e as condições ambientais, técnicas e organizacionais das tarefas.
Depois, algumas cozinhas serão escolhidas como modelo para que a Universidade proponhas as melhorias.
Ainda não há data prevista para o início desse trabalho, assim como ainda não estão definidas as escolas que receberão a equipe da Universidade.
O SISMAR comunicará os avanços dessa parceria com antecedência aos interessados.
Demais auxiliares de cirurgiões dentistas já recebem a mesma gratificação desde 2015; SISMAR negocia a correção dessa desigualdade desde o governo Barbieri
Ontem, 5, a Câmara Municipal de Araraquara aprovou um Projeto de Lei enviado pela Prefeitura que concede gratificação aos auxiliares de saúde bucal da urgência e emergência, assim como já recebem os demais auxiliares de cirurgiões dentistas desde 2015.
Há mais de um ano, o SISMAR busca igualar os benefícios dos auxiliares. Logo no início do ano, como mostra esse ofício e esse outro ofício tratando do assunto, o SISMAR cobrou uma posição do atual governo. A Prefeitura reconheceu a injustiça e aceitou o pedido dos servidores e do Sindicato.
A organização dos servidores em busca do que é justo sempre traz conquistas. O SISMAR está à disposição para colaborar também nas suas lutas. Participe.
Houve, realmente, pagamento a maior, mas descontos não podem superar a margem dos 30%, incluindo convênios e empréstimos; departamento jurídico do SISMAR está à disposição dos servidores sindicalizados
A Prefeitura de Araraquara errou os cálculos de média de horas extras para realizar o pagamento das férias dos servidores da Educação, gerando valores a maior nos holerites e vencimentos. Identificado o erro, a Administração comunicou os servidores que realizará desconto já no pagamento de agosto, que é feito no quinto dia útil de setembro.
Inevitavelmente, isso causou muita confusão entre os servidores.
O SISMAR esclarece alguns pontos:
- Sim, a Prefeitura pode descontar valores que eventualmente tenham sido pagos a mais.
- Não, a Prefeitura não pode autorizar descontos no seu holerite que superem 30% do seu salário (mesmo cálculo da margem para empréstimo). Como muitos servidores já tem a margem de 30% comprometida com outros descontos autorizados anteriormente, o SISMAR sugere que cada trabalhador negocie com a Prefeitura o valor e a quantidade de parcelas para devolução desse pagamento a maior.
Está sentindo-se prejudicado? Saiba como você deve proceder
- Guarde o holerite e a carta para confirmar que houve desconto.
- Faça protocolo na mesa 30 no térreo da Prefeitura pedindo parcelamento do desconto dentro das suas possibilidades, autorizando descontar quanto você puder pagar por mês.
Caso a Prefeitura não respeite seu pedido e realize descontos incompatíveis com sua capacidade de pagamento, o departamento jurídico do SISMAR está à disposição dos servidores sindicalizados para exigir a correção na Justiça.
Para o SISMAR, assim como para a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, o que falta são recursos financeiros, de estrutura e de pessoal
A educação brasileira passa por um momento em que professores vivenciam diariamente cada vez mais indisciplina e violência nas salas e aula. Reflexo de uma sociedade menos humanista, mais individualista, de uma vida pautada pela super-velocidade e super-simplicidade das redes sociais, de um mundo em que se lincha suspeitos em praça pública. Assim, a escola tem que ser compreendida como parte da sociedade. A sala de aula não é uma ilha e o mundo está mais violento, menos compreensivo.
Porém, essa indisciplina e violência não fazem parte de todas as escolas. Elas são inversamente proporcionais ao investimento, quanto mais estrutura e pessoal mais qualificado, menores os índices problemáticos.
Um excelente exemplo são os Institutos Federais (IF’s). Com professores valorizados, laboratórios de ponta e estrutura adequada, os índices de violência são baixos e o aproveitamento dos alunos está entre os dez melhores do mundo.
A solução, portanto, para o problema da indisciplina e da violência nas escolas públicas brasileiras, que comprometem todo o processo de aprendizagem, é aumentar os investimentos em estrutura e pessoal. Não há outro caminho.
“Militarizar” escolas não é uma alternativa. E por razões bem simples: é inconstitucional e não respeita diversidade de ideias. De acordo com uma nota emitida pelo Fórum Estadual de Educação (FEE) de Goiás (estado que militarizou pelo menos 11 escolas em 2014), “é princípio constitucional que o Estado deve oferecer a todos uma escola pública, gratuita, democrática, com diversidade de ideias e concepções pedagógicas, e à qual todos tenham as mesmas condições de acesso e permanência com sucesso. Quando as escolas militares aparecem como verdadeiras “ilhas de excelência”, cobrando taxa de matrícula e mensalidades, mesmo sob a forma de contribuições voluntárias, fazem reserva de vagas para filhos de militares, não são questionadas pelas famílias e nem pelas autoridades por fazerem cumprir suas normativas disciplinares, está estabelecida a diferença, a exclusão. Nessa situação, nos afastamos do ideal republicano definido após longos debates no Plano Nacional de Educação, que garante educação pública de qualidade a todos os cidadãos, sem nenhum tipo de distinção”.
Na escola “militarizada” em GO que está tendo resultado positivo, os militares adicionaram à grade aulas de música, cidadania, educação física militar, ordem unida, prevenção às drogas e Constituição Federal. Além disso, limparam (foram retirados oito caminhões de lixo), pintaram, colocaram climatizador nas salas e instalaram câmeras de segurança. Contudo, quem estuda no colégio militar Fernando Pessoa agora é convidado a "contribuir voluntariamente" com o pagamento de uma matrícula (R$ 100) e de uma mensalidade (R$ 50). O "custo" para o aluno inclui também a compra do uniforme militar, de R$ 150.
Ainda segundo a nota do FEE, “a escola é espaço de aprendizagem, de formação de cidadania, de construção de valores e atitudes, e para que ela possa se efetivar como tal, não é necessário que seja militarizada. Basta que sejam destinados a ela os mesmos recursos encaminhados às escolas militares, tanto financeiros quanto de pessoal”.
O SISMAR vem a público por meio dessa nota, portanto, manifestar seu veemente repúdio à ideia de militarização da educação pública. Respeitamos quem quer esse tipo de educação e a existência de colégios militares, desde que não obrigatórios, assim como existe ensino religioso, mas nos seminários e outros espaços, não como imposição do Estado.
SISMAR e trabalhadores cobram esse pagamento desde a primeira reunião com o então recém-eleito Edinho Silva (PT)
Os Agentes de Combate às Endemias, Fiscais Municipais e Motoristas da Prefeitura de Araraquara que participem, em caráter não-ocasional, da equipe de nebulização no combate a endemias conquistaram adicional de risco no valor de 30% do salário base. O projeto de lei da Prefeitura já foi encaminhado à Câmara e deve ser aprovado nesta terça-feira, 5.
O pagamento desse adicional foi pauta das equipes de nebulização e do SISMAR desde o primeiro encontro dos servidores com o então recém eleito Edinho Silva (PT), logo no início do mandato. Naquela ocasião, Edinho já se comprometera a pagar o adicional.
O gerente do setor chegou a fazer um primeiro documento, encaminhando a questão, mas com muitos equívocos (descontos e outras restrições ilegais). O caso foi encaminhado pela Administração para ser analisado junto com mudanças no Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV).
Entretanto, o SISMAR identificou os erros do documento e fez a solicitação que agora está sendo atendida, para que o adicional pudesse ser aprovado nos mesmos moldes que outras categorias já tem (Agentes de Trânsito GCM e agentes de arrecadação do pedágio – conquistado com greve) e sem que fosse necessário aguardar as definições do novo PCCV. Na época, todos os servidores da equipe da nebulização assinaram um documento apoiando a solicitação do SISMAR.
Resultados
A atividade de nebulização em Araraquara passa por grandes transformações nos últimos anos por causa da ação do Sindicato e do Ministério do Trabalho e da organização dos trabalhadores.
A mobilização dos servidores organizados pelo SISMAR já garantiu, entre outras melhorias:
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Saída das Vigilâncias em Saúde de uma casa alugada no Santa Angelina (que não tinha condições sanitárias mínimas para abrigar mais de uma centena de trabalhadores)
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Interdição de local inadequado para limpeza e desinfecção de EPI’s
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Melhorias dos EPI’s
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Mudanças radicais no protocolo de utilização e manutenção de máquinas e EPI’s que protege o servidor do risco de contaminação.
Juíza do Trabalho exige auto de vistoria dos bombeiros em todas as unidades (pois é, não têm); EMEfs e CERs não tem sequer planta baixa; Prefeitura tem até 30 de outubro para apresentar cronograma de execução de obras e melhorias e 120 para cumprí-lo
O fato de nenhuma unidade escolar municipal de Araraquara ter auto de vistoria do Corpo de Bombeiros coloca em sério risco a integridade física e a vida dos trabalhadores. Esse é o entendimento da Juíza Conceição Aparecida Rocha de Petribu Faria, da 2ª Vara do Trabalho. Em uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), ela determinou, liminarmente, prazo até dia 30 de outubro para que a Prefeitura providencie um cronograma de execução de obras necessárias para obtenção do auto de vistoria e o prazo máximo de 120 dias para comprovar o cumprimento ao que foi estabelecido. Clique e confira a íntegra do processo.
Na prática, isso significa mais segurança para os servidores, alunos e demais trabalhadores e frequentadores dos CERs e Emefs já para o ano que vem.
E foi um servidor que fez tudo isso se concretizar. Pelo site do MPT, o professor Ricardo Wesley Martins fez uma denúncia simples que chamava a atenção do Ministério Público para uma reportagem jornalística do extinto portal Araraquara.com, narrando que a escola pública municipal Waldemar Saffiotti, em Araraquara, funcionava sem o auto de vistoria dos Bombeiros e também da Vigilância Sanitária, entre outros problemas.
“Temos que nos conscientizar da força que os servidores unidos têm, poderíamos ter inúmeras melhorias caso nos uníssemos ainda mais para dialogar. Quando existe intransigência por parte dos gestores só resta aos trabalhadores a união e usarmos da estrutura da justiça, do sindicato e nossa união para nos defender de ilegalidades e arbitrariedades que ocorrem na prefeitura”, explica Martins. Qualquer servidor pode acessar o site do MPT e fazer denúncia, que pode ser sigilosa.
Com a denúncia do professor em mãos, o MPT investigou, descobriu que nenhuma unidade tinha o auto de vistoria e cobrou solução administrativamente da Prefeitura já em 2017.
Ocorre que seis meses se passaram e nada foi feito pelo governo Edinho Silva (PT) para sanar o problema.
“Nada, absolutamente nada foi feito para se buscar a regularização com relação a problema gravíssimo e urgente. E nenhuma promessa ou previsão é feita, nenhuma garantia de regularização é dada, esperando o Município, com certeza, ‘jogar o problema para baixo do tapete’, lavando as mãos com relação à prevenção de incêndios”, afirma o procurador do Trabalho Rafael de Araújo Gomes, autor da ação.
Diante da negativa da Prefeitura, o MPT moveu a ação civil pública que resultou nessa determinação da Justiça de reforma de todas as unidades escolares municipais.
As obras nos CERs e EMEFs, portanto, não são cumprimento das deliberações do Orçamento Participativo, mas determinação judicial.
Descaso repetido com a vida dos trabalhadores chama a atenção do MPT
“O descaso com a vida dos milhares de alunos e profissionais que utilizam essas escolas (municipais) diariamente é simplesmente completo e sem limites”, nas palavras de Gomes. O procurador mostra-se inconformado, em sua petição inicial: “Tal postura mostra-se simplesmente inacreditável, não só pela exposição da vida de crianças e funcionários municipais a grande risco, inclusive de morte, mas também pelo fato de que o Município de Araraquara foi condenado, há pouco mais de um mês, pela mesma conduta – manter unidade sem o auto de vistoria aprovado – pela 1ª Vara do Trabalho de Araraquara, em caso relacionado ao ‘Centralizado’. Era de se esperar, após tal repreensão judicial, mesmo que tenha se referido a outro prédio que não as escolas municipais, que o Município se conscientizaria da importância do assunto, e se esforçaria em buscar soluções. Mas não! A postura adotada é o contrário disso, e o descaso e desídia não conhecem limites”, completa o procurador.
Ele continua, indignado, explicando que o problema para os servidores é agravado, no caso das escolas. “Por força de lei, os professores e funcionários das escolas são, enquanto as crianças estiverem na escola, seus responsáveis, possuindo com relação a eles o dever de guarda e vigilância. Assim sendo, caso ocorra um incêndio na escola, os professores, na condição de guardiões legais, são obrigados a priorizar a salvaguarda da vida de seus pupilos. Mesmo diante do perigo, não poderão buscar, imediatamente, sua própria segurança, pois tentarão, antes, colocar a salvo seus alunos, o que é certo e apropriado, mas na prática significa um agravamento dos riscos experimentados pelos profissionais da educação em caso de incêndios, circunstância que acrescenta urgência e seriedade ainda maior ao presente caso.”
Prefeito tem 30 dias para reabrir Processo Administrativo Disciplinar contra assediadores, conforme recomendado pela Comissão de Combate ao Assédio; caso havia sido arquivado sumariamente, sem providências
O Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou a intimação pessoal do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), para que ele comprove que reabriu e deu prosseguimento a dois Processos Administrativos Disciplinares (PADs) recomendados pela Comissão de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação. Os casos haviam sido arquivados sem qualquer apuração dos fatos.
São situações de assédio moral dentro da Vigilância Epidemiológica, apuradas e confirmadas pela Comissão, que sugeriu à Secretaria Municipal da Saúde, como conclusão do caso, que os PADs fossem abertos.
Entretanto, a recomendação da Comissão não foi acolhida pelo governo, tendo, como justificativa, manifestações da coordenadora executiva da Vigilância contrárias à abertura. A secretária de Saúde, Eliana Honain e o prefeito Edinho Silva acataram os despachos da coordenadora e arquivaram os PADs.
A negativa da Prefeitura em investigar e punir os assediadores identificados e os motivos utilizados para justificar o arquivamento dos PADs antes mesmo de serem abertos surpreendeu o procurador do Trabalho Rafael de Araújo Gomes. “Constato que, muito embora o próprio Município tenha, através de seu órgão especializado na matéria, constatado práticas de assédio, recusa-se o Município, ao mesmo tempo, a sequer dar início à indispensável apuração das possíveis responsabilidades decorrentes”, diz em seu despacho do último dia 15.
Para ele, os termos utilizados pela coordenadora em suas manifestações no caso revelam que ela não possui nem a compreensão do que é a figura do assédio moral. “Além de não demonstrar qualquer consideração ao trabalho da Comissão, instância administrativa criada por lei pelo Município para se debruçar, de forma especializada e qualificada, sobre tais assuntos, a servidora (comissionada) revela sua convicção absolutamente equivocada de que já que a vítima foi afastada para outra função, simplesmente ‘desapareceria’ a possibilidade de assédio e não haveria nada a apurar”, explica o procurador.
Ainda em seu despacho, Gomes determina que a coordenadora em questão seja submetida a treinamento com relação ao tema assédio moral, juntamente com outros encarregados, “como antevê a própria Lei Municipal 7.809/12, eis que, como revelam seus despachos, a servidora simplesmente não possui conhecimento técnico a respeito do que pode ou não caracterizar assédio moral”, conclui o procurador do Trabalho.
Essa é uma vitória importantíssima para a Comissão de Combate ao Assédio Moral, na visão de Cléo Pereira, assistente social e dirigente sindical, membro da comissão. “Serve para o governo entender que nosso trabalho é relevante e tem o respaldo do MPT, serve para os assediadores saberem que não podem contar com a impunidade e traz muita segurança para os servidores, que não estão à mercê da vontade da Administração”, comemora. “Combater o assédio moral protege imediatamente o servidor, mas também colabora com a excelência no serviço público. Todos produzem melhor em um ambiente de trabalho agradável”, completa a sindicalista.
Waster Bonavina, psicólogo e presidente da Comissão de Combate ao Assédio Moral da Prefeitura espera que a que a decisão da comissão (de abertura dos PADs) seja respeitada. “Esperamos, agora, que a Prefeitura responda de acordo com o que foi solicitado pelo Procurador”.
Não houve dirigentes nas eleições, pois a partir desse ano o Sindicato tem cadeira permanente
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – continua presente na Comissão de Combate ao Assédio Moral da Prefeitura de Araraquara. Cléo Pereira, Assistente Social e dirigente do Sindicato, é a representante.
A partir desse ano, por força de um acordo firmado no Ministério Público do Trabalho (MPT), os dirigentes do SISMAR não precisam participar da eleição para formar a Comissão, o Sindicato tem assento permanente.
Cléo Pereira, foi presidente da comissão no último ano e continua sendo o contato do SISMAR para os servidores que precisarem da ajuda da Comissão.
Esta Comissão foi criada por exigência do MPT com o objetivo de reduzir os casos de assédio moral em toda a Prefeitura de Araraquara. Além de apurar os casos denunciados, a Comissão também tem a função de propor Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os assediadores e de promover a integração entre os servidores para evitar novos casos.Em junho, o SISMAR e a Comissão promoveram um evento com dinâmicas e palestras sobre assédio moral para os servidores da Gerência de Controle de Vetores.
A organização desse evento especificamente para a Gerência de Controle de Vetores se fez necessária por causa do número excessivo de reclamações sobre assédio moral e outros conflitos nas relações interpessoais naquele setor, de acordo com Cleo Pereira.
Caso outros setores tenham interesse em evento semelhantes, o Sindicato está à disposição.
Prefeituras não levam transparência a sério e não cumprem Lei de Acesso à Informação; confira o link para fiscalizar sua cidade
Os primeiros blogs de transparência orçamentária municipal (TOM Web) desenvolvidos pelos estagiários da Unesp em parceria com o SISMAR estão no ar, em fase inicial. A contas públicas de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Motuca e Ribeirão Bonito, a partir de agora, podem ser conferidas nos links que estão no final dessa matéria. As cidades de Gavião Peixoto, Nova Europa, Santa Lúcia e Trabiju terão seus blogs disponibilizados até dezembro.
Os chamados bolgs TOM Web da região são ferramentas importantes de controle social dos gastos públicos, desenvolvidas por alunos do curso de Administração Pública, sob supervisão do economista, professor e especialista em finanças públicas Valdemir Pires, que coordena o Grupo de Pesquisa sobre Controle Social do Gasto Público (GPCGP). "O objetivo dos blogs é impulsionar políticas de transparência orçamentária nas prefeituras, de modo que os problemas apontados deixem de existir. Prefeituras que desejarem amparo da Universidade para isso podem entrar em contato com o GPCGP", explica Pires.
Por enquanto, as informações disponíveis nos blogs são as básicas. Assim que concluídos, as páginas trarão documentos, gráficos, análises e informações detalhadas sobre arrecadação e gastos das Prefeituras para facilitar a fiscalização por parte dos cidadãos e para orientar as ações do SISMAR e dos servidores municipais, principalmente no período da data-base, fornecendo embasamento sólido para pautar as reivindicações da categoria.
É raro cumprir a Lei
Durante o trabalho de coleta dos dados, que foi baseado nos canais de transparência das Prefeituras, mas também em informações dos Tribunais de Contas, Tesouro Nacional e Secretaria da Fazenda, o grupo de trabalho constatou logo de cara que os Municípios não cumprem a legislação em relação à disponibilização de documentos públicos. Os estagiários solicitaram, então, as devidas correções às Administrações.
As Prefeituras de Ribeirão Bonito, Boa Esperança do Sul e Araraquara (que tem o melhor portal da transparência entre as cidades analisadas) não corrigiram os erros apontados e não responderam aos ofícios dentro do prazo estabelecido pela Lei de Acesso à Informação.
Motuca foi a única cidade que fez alterações em seu portal da transparência a partir dos questionamentos feitos pelos estagiários.
Fica nítido, com o resultado das primeiras etapas do estudo, que a transparência não é prioridade das Prefeituras, principalmente das menores, segundo Nayla Perez, aluna que coordena o grupo de estudos da parceria SISMAR – UNESP. Para ela, nenhuma das cidades pesquisadas tem a transparência como política pública. “O conceito de transparência dentro das administrações públicas tem que ser amadurecido”, analisa. “A Lei de Acesso à Informação especifica que os portais de transparência tenham manuais, guias, glossários e todo tipo de facilitador para que uma pessoa leiga possa acessar o portal e encontrar o que procura. Mas, não é isso que encontramos em nossos estudos. Só é implementada a disponibilização de documentos, como se isso bastasse. Por diversas vezes são documentos picados, não compilados, o que dificulta muito a localização da informação correta e precisa”, completa.
Para ela, quando as informações não estão disponíveis, perdem os servidores e o Sindicato, que fica refém de dados incompletos e, portanto, sem capacidade de avaliar a real situação financeira do Município. “Infelizmente, muitas Prefeituras usam isso para manter o controle, o que, na minha visão é um equívoco. Ao contrário do que muitos prefeitos pensam, a transparência pode ajudas o governo, ele ganha em credibilidade e confiança”, conclui Nayla.
Quer saber mais sobre o modelo TOM Web? Clique e confira.
Os blogs TOM Web que estão sendo lançados são parte do estágio obrigatório dos estudantes do curso de Administração Pública da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp Araraquara. Cada aluno apresentará, ao final do processo, um relatório de estágio.
A parceria do SISMAR com a UNESP começou em janeiro e já ajudou o Sindicato nas negociações salariais desse ano. Em Gavião Peixoto, por exemplo, a categoria conseguiu 10% de reajuste salarial.
Confira as finanças da sua cidade.
TOM WEB ARARAQUARA
https://tomwebsismarararaquara.wordpress.com/
TOM WEB MOTUCA
https://tomwebmotuca.wordpress.com/o-que-e-tom-web/
TOM WEB RIBEIRÃO BONITO
https://tomwebribeiraobonitoblog.wordpress.com/o-que-e-tom-web/
TOM WEB BOA ESPERANÇA DO SUL
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TOM WEB AMÉRICO BRASILIENSE
Município é o dono da área do CEAR e investiu R$ 1,5 mi para reformar o prédio em 2016 e instalar secretarias. A empresa Morada do Sol Participações tem permissão de uso, concedida por decreto em 2006
A Prefeitura de Araraquara vai pagar aluguel dos prédios onde estão instaladas a “supersecretaria” e a Coordenadoria de Vigilância, no CEAR. Seria normal se o lugar não pertencesse à própria Prefeitura.
O CEAR foi adquirido pela Prefeitura ainda no primeiro governo de Edinho Silva (PT), com o dinheiro da venda dos hotéis Municipal e Eldorado. Em 2006, foi concedida permissão de uso do imóvel para a empresa Morada do Sol Participações por decreto. Em 2008, foi anunciado investimento de R$ 300 milhões pela Funcef, fundo de pensão dos empregados da Caixa Econômica Federal, mas ele não se concretizou.
Desde então, por dez anos, os galpões onde hoje estão as secretarias municipais ficaram completamente abandonados, sem manutenção, sem uso, sem investimento, cheio de problemas.
Em 2016, a Prefeitura de Araraquara, então governada por Marcelo Barbieri (PMDB), investiu R$ 1,5 milhões para reformar um dos galpões e instalou no lugar a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Epidemiológica, Sanitária e Ambiental). Um ano antes, em 2015, outro galpão foi reformado (os gastos não foram divulgados) para instalação da chamada Supersecretaria (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, a Coordenadoria de Meio Ambiente, parte da Coordenadoria de Habitação, a equipe do Cadastro Único e o PAT - Posto de Atendimento ao Trabalhador). O NGSAT também foi transferido para lá.
Agora, menos de um ano depois, sem ainda sequer ter pago pela obra de 2016 inaugurada às vésperas do Natal, o atual governo de Edinho Silva (PT) decidiu pagar aluguel desses prédios para a Morada do Sol Participações, empresa presidida pelo ex-secretário do primeiro governo Edinho e braço direito do Prefeito, Manoel de Araújo Sobrinho, que fez parte inclusive, da equipe de Edinho em sua passagem como Ministro das Comunicações no governo Federal. A Morada do Sol Participações é uma empresa de economia mista cujo objetivo, segundo ela mesma, é fomentar o setor de turismo e eventos no interior do Estado de São Paulo.
Outro detalhe sorrateiro nessa história: até dezembro de 2016, não havia remuneração para a diretoria da Morada do Sol Participações, criada para administrar os hotéis municipais de Araraquara em 1969. A lei 1.319 determinava que os serviços deveriam ser prestados gratuitamente. Pois essa lei foi alterada por iniciativa da Prefeitura de Araraquara faltando menos de 60 dias para o fim do governo Barbieri, determinando que a remuneração da diretoria será de acordo com o estatuto da própria Morada do Sol. Não encontramos o referido estatuto no portal da transparência da empresa.
Os custos com os aluguéis ainda não estão claros. Ao contrário do que foi dito pelo secretário de Gestão e Finanças, Donizete Simioni, em vídeo nas redes sociais, os contratos ainda não estão disponíveis no portal da transparência da Prefeitura. Pelas declarações do secretário, os custos passam de R$ 35 mil por mês, R$ 420 mil por ano. Dinheiro que sai do seu bolso diretamente para a Morada do Sol, para poder pagar a diretoria.
Depois de toda essa reviravolta, a Prefeitura que era dona dos hotéis, hoje paga aluguel nos prédios do CEAR, mesmo depois do investimento pesado a reforma. O prédio do PS do Melhado está abandonado. E os servidores estão sem aumento por falta de dinheiro.
Polêmica do PS
A mudança da Coordenadoria de Vigilância para o CEAR causou polêmica, na época, pois o departamento estava muito bem instalado no antigo Pronto Socorro do Melhado desde 2015, depois de os próprios servidores reformarem o local. Aliás, eles foram para o PS depois de muita luta para deixarem a casa anteriormente alugada para as Vigilâncias em Saúde no bairro Santa Angelina, que tinha vários problemas estruturais, como poucos banheiros e uma fossa que não suportava o volume de esgoto gerado por tantos trabalhadores. Prefeito e vereadores, na época, elogiaram a instalação da coordenadoria no PS.
Barbieri insistiu na transferência das vigilâncias para o CEAR alegando que venderia o prédio do PS para sanar dívidas da Prefeitura com os trabalhadores da CTA. Não conseguiu, a venda foi travada pela Justiça, não por denúncia de nenhum vereador da época, mas por iniciativa do advogado Marcelo Catalani e do SISMAR.
Sindicato quer, agora, melhoria na qualidade do alimento e que benefício seja estendido para demais servidores que trabalham em regime de 12x36 horas;
Depois de muita insistência do do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e com muita luta dos servidores, a Prefeitura de Araraquara retomou o fornecimento de marmita para servidores das unidades de urgência e emergência. A alimentação havia sido cortada no governo anterior sob a justificativa da necessidade de economia, apesar das várias tentativas do SISMAR de reverter a decisão.
O retorno da marmita nas unidades de urgência e emergência foi uma grande conquista da organização dos servidores e do Sindicato. Agora, o SISMAR quer que a Prefeitura estenda o benefício, pois entende que todos os servidores que trabalham no regime de 12x36h fazem jus ao mesmo benefício, como já ocorria antes dos cortes do governo Barbieri (PMDB).
“Já reforçamos o pedido por ofício. Estamos aguardando que a Prefeitura faça justiça e retome a entrega de marmitas também para servidores de unidades como a Casa Transitória, Guarda Municipal, Casa Abrigo, entre outras, que também exigem trabalho em jornada de 12 por 36 horas”, informa Isabel Dias, técnica em enfermagem e dirigente do SISMAR.
Mudança no decreto de criação das abonadas, vale para setores, atividades ou locais das Secretarias Municipais que funcionam de forma ininterrupta
Desde o dia 1º de agosto, os servidores que trabalham em regime de escala em setores, atividades ou locais das Secretarias Municipais que funcionam de forma ininterrupta podem usufruir de suas faltas abonadas em dias que antecedam ou sucedam dias de feriado e pontos facultativos. Um decreto do prefeito Edinho Silva (PT) alterou a norma vigente para atender a uma demanda antiga, principalmente dos servidores das unidades de urgência e emergência.
Para esses servidores, ponto facultativo e feriado não são garantia de descanso, seu trabalho exige atendimento em período integral, 24 horas por dia, sete dias por semana. Portanto, não fazia sentido manter a restrição.
Para todos os demais servidores, o impedimento continua valendo, para evitar prejuízo nos locais de trabalho.
Mais uma vez, a união dos servidores e a organização do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – garantem conquistas importantes para os servidores.
Leia o decreto da criação das abonadas
O decreto 11.448/17, de 1º de agosto, com a flexibilização para servidores em regime de escala, ainda não estava disponível no site da Câmara Municipal no momento da publicação dessa matéria. Ele acrescenta um parágrafo único, no artigo 4º do decreto de criação das abonadas, com o seguinte texto: “O disposto no inciso III desse artigo não se aplica aos servidores que trabalham em regime de escala em setores, atividades ou locais das Secretarias Municipais que funcionam de forma ininterrupta.”
O referido inciso III diz: “O abono de falta previsto no artigo 1º não poderá ser concedido em dias que antecedem ou sucedem dias de feriados e ponto facultativos”.
Previsão é de colapso do serviço público por adoecimento geral. Com tantos ataques ao funcionalismo em tão pouco tempo, prefeito de Araraquara mancha sua história e ajuda a afastar o PT dos trabalhadores
Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara, quer impor regime estatutário para os servidores municipais e acabar com a licença abonada. A intenção foi confirmada pessoalmente nesta quinta-feira, 3, durante a posse da Comissão de Combate ao Assédio Moral, sem o menor constrangimento. Além disso, como se já não bastasse, ele também avisou que pretende cortar o atestado para cuidar de dependentes, conhecido como atestado humanitário, e passará a contestar atestados e afastamentos. Para completar a cena, quis colocar no SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região a culpa pela dívida do Município com o INSS.
O recado, nas entrelinhas, é muito claro: Edinho está sentindo-se à vontade para provocar o Sindicato e desafiar a categoria e não terá remorso em atacar mais ainda o funcionalismo. Lembrando que ele já impôs perdas salariais para os servidores, com reajuste parcelado e abaixo da inflação (primeira parcela quatro meses atrasado em relação à data-base e a outra só em 2018), e ignorou o Sindicato durante as negociações. Não podemos esquecer que em seu mandato anterior, os servidores amargaram quase 40% de perdas salariais.
Com essa atitude, Edinho Silva dá um tiro no pé do serviço público da cidade. As condições de trabalho e os salários na Prefeitura de Araraquara já são ruins e muitos servidores adoecem por causa disso. Com os cortes anunciados pelo prefeito, a previsão do SISMAR é de colapso do serviço público, com número cada vez maior de afastamentos e pedidos de demissão. O resultado inevitável é a piora na prestação do serviço.
Mesmo os interlocutores mais próximos estão chocados com a nova intenção do prefeito de Araraquara. Muita gente dentro do Partido dos Trabalhadores não concorda com a posição de Edinho, mas ele vai fazer o que quiser. E não acreditem os mais inocentes que é para o bem da cidade. A menos que o prefeito petista admita que pensa como o João Dória Jr (PSDB).
Para o PT, o caminho para o necessário equilíbrio fiscal não pode ser pavimentado por sacrifícios do povo trabalhador. Segundo fontes internas do partido, Edinho está afastando o PT dos trabalhadores, despolitizando o debate sobre a coisa pública, inclusive ao adotar postura de ataque aos servidores e ao desrespeitar o Sindicato.
O País vive um momento de dilapidação dos direitos dos trabalhadores operado por políticos quase todos corruptos que estão mais interessados em atender os interesses de grandes empresas e do mercado financeiro do que do povo. Edinho Silva está se igualando a eles ao querer fragilizar ainda mais o pouco direito que ainda resta aos servidores depois dessa reforma trabalhista criminosa, com a ideia de regime estatutário para o funcionalismo.
Mas a crueldade do prefeito de Araraquara é maior. Ele quer tirar dos servidores o benefício que dá direito ao afastamento de até 15 dias úteis por ano para cuidar de dependentes que estejam doentes e necessitem de acompanhamento. O nome popular é atestado humanitário, que o prefeito do Partido dos Trabalhadores quer extinguir.
Não acabou. Edinho também deve achar que servidor municipal tem muito direito e resolveu que vai acabar com as licenças abonadas, conquistadas com duas greves históricas em 2010.
Parece que o famoso prefeito está com a cartilha do partido errado na cabeceira.
A categoria está atenta contra toda essa barbaridade. O SISMAR pode chamar uma assembleia geral a qualquer momento.
Sobre a dívida com o INSS, em nenhuma hipótese o SISMAR seria responsável por essa dívida, uma vez que ela foi criada por determinação do prefeito da cidade na época, Marcelo Barbieri (PMDB), ao decidir que iria “compensar” pagamento que considerava terem sido feito a mais. Qual poderia ser a responsabilidade do Sindicato nessa dívida? Mesmo assim, o SISMAR faz questão de desmentir o prefeito Edinho Silva e esclarecer que denunciou, sim, a sonegação do governo Barbieri na época com protocolos dos fatos para nove órgãos de fiscalização, inclusive Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas. Os documentos estão arquivados e serão disponibilizados assim que possível.
Fabrício Vanzelli (DEM) responde na Justiça por assédio moral contra servidores municipais
O ex-prefeito de Trabiju, Fabricio Vanzelli (DEM), vai responder na Justiça pela prática de assédio moral contra servidores municipais durante seu governo. Depois de receber denúncias, o SISMAR encaminhou os servidores para prestarem depoimento junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que decidiu mover ação civil pública cobrando direta e pessoalmente do ex-prefeito o pagamento de R$ 40 mil de indenização por danos morais coletivos.
O procurador do Trabalho Rafael de Araújo Gomes acusa Vanzelli de ter comprometido os serviços públicos de Trabiju e causado prejuízo aos cofres públicos em benefício próprio. “O ente público sofreu inegável abalo, e teve seus serviços comprometidos, em razão das atitudes destemperadas do [Fabrício Vanzelli] reclamado, inspiradas por razões de ordem estritamente pessoal e indefensáveis”, diz Gomes em trecho da peça inicial da ação.
Ainda de acordo com as investigações do Procurador, o Município de Trabiju chegou a contratar uma empresa para prestação de serviços de informática que eram anteriormente desenvolvidos por servidora de carreira. Mas a servidora que poderia estar fazendo o serviço era mantida na inatividade forçada pelo ex-prefeito porque seu marido não quis cortar relações com o grupo político adversário. Além disso, a Prefeitura ainda contratou novos servidores, em comissão, para executar tarefas que podiam e deveriam ser realizadas por contadora própria.
“Nessas condições, compreende-se indispensável a responsabilização direta e pessoal do ex-prefeito, para a reparação devida aos danos coletivos causados aos trabalhadores, eis que suas atitudes extrapolaram completamente ao âmbito de atuação e de interesse do ente público, sendo extravagantes à função pública que era por ele exercida. O dano trabalhista foi gerado pelo reclamado, direta e pessoalmente, para satisfação de motivações exclusivas suas, mostrando-se necessário que o próprio culpado responda por tal lesão, tal como estabelecido nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil”, alega o Procurador.
A partir dessa semana, membros do Comitê de Gestão Democrática podem participar das reuniões; liberação ocorreu após reunião entre dirigentes do SISMAR, servidores da comissão da data-base e o prefeito Edinho Silva
A comissão formada para elaboração do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores municipais de Araraquara está mais democrática a partir de agora. Depois de longa conversa com os dirigentes do SISMAR e outros servidores, o prefeito Edinho Silva (PT) liberou a participação de membros do Comitê de Gestão Democrática nas reuniões sobre o PCCV.
Essa era uma demanda importante, pois justamente a comissão que vai discutir o futuro trabalhista dos servidores concursados não foi formada por eleição entre os pares, mas por indicação, inclusive com a participação de comissionados. Já o Comitê de Gestão Democrática, esse sim é formado por servidores eleitos.
O SISMAR acredita que a liberação da participação do Comitê nas discussões do PCCV vai trazer um olhar mais próximo da categoria para a elaboração do plano.
As reuniões são realizadas às quintas-feiras, às 14h30, na sala de licitações do prédio da Prefeitura.
Medicamentos originais, genéricos, perfumaria, cosméticos e até fraldas a preços abaixo do mercado já estão à venda; a Farmácia fica na sede do SISMAR
A Farmácia do Servidor, projeto do SISMAR para vender remédios mais baratos para os servidores sindicalizados, foi inaugurada há 10 dias com mais de mil itens diferentes à disposição, entre medicamentos, perfumaria, higiene e cosméticos.
A variedade de medicamentos é enorme, mas mesmo assim, caso haja algum remédio da necessidade do servidor e que, por acaso, não faça parte do estoque atual, a Farmácia do Servidor também pode fazer a encomenda específica, sem custo adicional. Um detalhe importante: ainda não comercializamos medicamentos controlados. A liberação deve ocorrer até setembro.
Mais de 500 servidores já passaram pela Farmácia do Servidor desde a inauguração, dia 8. Venha conhecer, a Farmácia fica na sede do SISMAR, na Rua Gonçalves Dias, 970, no Centro de Araraquara.
Os preços são imbatíveis, proporcionando economia de até 60%, dependendo dos itens comprados. Não podemos fazer publicidade do preço de medicamentos, mas usando higiene, perfumaria e cosméticos como referência, os preços são realmente baixos.
O Shampoo Pantene, frasco com 400 ml, está à venda por R$ 10,58. Em comparação com preço de uma grande rede da cidade, a economia é de 48%.
Esmaltes Vult, por R$ 3,83, são 40% mais baratos do que em outras farmácias.
Gillette Mach 3 com duas unidades, custa R$ 14,15 na Farmácia do Servidor, enquanto em outras lojas você compra por mais de R$ 25.
Fralda Pampers Confort Sec, pacote com 50, está 20% mais barato que em outras farmácias, por R$ 32,70.
Os dirigentes do SISMAR e o farmacêutico aguardam sua visita.
Publicação apresenta o tema em linguagem acessível por meio de perguntas e respostas. Iniciativa é uma parceria do MPT em parceria com a OIT
Brasília – O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou na última quarta-feira (21), na sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília, uma cartilha de combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho. Com 24 páginas, em linguagem acessível no formato de perguntas e respostas, a publicação oferece conceitos e situações que caracterizam a prática criminosa, além de orientar as vítimas a buscar ajuda e a denunciar. A solenidade de lançamento contou com a presença do procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury. A iniciativa é uma parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Fleury chamou a atenção para a importância da iniciativa como uma forma de promover a mudança cultural mais profunda nas causas do assédio. "Não adianta nós combatermos só as consequências, nós agirmos para punir - claro, temos que agir para punir exemplarmente, de forma muito contundente. É também preciso fazer o trabalho de prevenção, de orientação, que é importantíssimo. E essa cartilha é um instrumento essencial na política de combate ao assédio sexual", argumentou o procurador-geral durante a cerimônia.
Para a a vice-coordenadora nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho do MPT (Coordigualdade), Sofia Vilela de Moraes e Silva, as denúncias de casos de assédio sexual, embora sejam baixas, não refletem a realidade encontrada nos ambientes de trabalho. “Infelizmente, ainda há alguma dificuldade de interlocução das denúncias de assédio sexual chegarem a nossa instituição. Um desses problemas é o silêncio das mulheres – eu digo mulheres porque o assédio sexual pode ocorrer em relação a homens e até entre pessoas do mesmo gênero, mas a grande maioria é de mulheres”, afirmou.
O material apresenta exemplos ainda pouco conhecidos, como o assédio cometido por clientes. “Tratamos do conceito de assédio, as formas, inclusive aquelas praticadas pelas redes sociais, por aplicativos de mensagens, como o Whatsapp”, acrescentou a procuradora do Trabalho.
Segundo a oficial técnica em Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho da OIT, Thaís Faria, o assédio sexual no trabalho pode ser cometido de diversas formas, o que gera dúvida em relação ao seu conceito e às maneiras de prevenção e combate. “Essa cartilha busca disseminar o tema e esclarecer para a população que o assédio sexual é proibido e deve ser denunciado”, afirma Faria.
Ela ressaltou a importância do tema, lembrando que a questão do assédio sexual será discutida na Conferência Internacional do Trabalho em 2018, na sede da OIT, em Genebra. “Será discutida a proposição de uma recomendação. E, para isso, já estão em curso pesquisas em mais de 80 países sobre o tema”, adiantou.
Faria ainda explicou que a violência no ambiente de trabalho está ligada ao tema da desigualdade no mundo do trabalho. "Então não há como combater desigualdade no mundo do trabalho sem políticas positivas, ações muito concretas de combate à violência no local de trabalho, dentre elas o assédio sexual, que talvez seja uma das condutas das mais complicadas por ser menos evidente”, afirmou.
Fonte: Procuradoria Geral do Trabalho
Prometer recuperar perdas salariais e reajustar salário com índice menor que a metade da inflação aplicado quatro meses depois da data base é golpe no funcionalismo; Prefeito sequer recebeu o Sindicato e os servidores para negociar
Contrariando todo e qualquer princípio não só do seu partido “dos Trabalhadores”, bem como de qualquer ponto de vista da política de esquerda do mundo, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, não cumpriu suas promessas de campanha e reduziu o poder de compra do salário dos servidores municipais.
Antes das eleições, o prefeito dizia que iria recuperar as perdas salariais dos servidores, depois de eleito com muitos votos da categoria ele reajusta os salários abaixo da inflação. Isso não é golpe nos trabalhadores?
A data-base do funcionalismo é maio, mês utilizado para os cálculos dos índices de inflação a serem aplicados nos salários para manter o poder de compra nos níveis anteriores. A inflação entre maio de 2016 e abril de 2017 foi de 4,08%. A proposta rejeitada pela categoria em assembleia, mas aprovada pelos vereadores na Câmara Municipal nesta terça-feira, determina reajuste de 2,08% somente a partir de setembro e mais 2% a partir de janeiro do ano que vem.
Ou seja, para que os servidores possam comprar em 2017 o mesmo que compravam em 2016, o salário teria que ser reajustado em 4,08% em maio. Se passar de maio, tem mais um mês de inflação corroendo o poder de compra de cada real que o servidor recebe. Até setembro, data do primeiro reajuste de 2,08%, já se foram cinco meses de inflação. Até janeiro, data do segundo reajuste, de 2%, serão nove meses de inflação ignorados pelo governo do PT em Araraquara.
Pode parecer um pouco complicado, mas, em resumo, os servidores municipais estão perdendo salário. Perdendo a inflação total entre maio e setembro de 2017 e parte da inflação de outubro de 2017 a janeiro de 2018.
Ainda há uma reunião marcada entre o Sindicato, a comissão de servidores e o prefeito. Será a primeira do ano. Durante todo o processo de negociação salarial, que durou de fevereiro até ontem, Edinho não se dignou a falar pessoalmente com o SISMAR e com os servidores em nenhuma das dezenas de reuniões e audiências. Vamos ver qual será a explicação dele, pois a justificativa de que a Prefeitura não tem dinheiro para corrigir no mínimo a inflação não convence ninguém e já foi desmentida pelos estudos da Unesp em parceria com o SISMAR.
Lembrando que o PT, no plano nacional, diz que defende os trabalhadores contra a retirada de direitos. Por que não dar o exemplo em casa?
Decisão errada do governo Barbieri, além de desfalcar equipe de Agentes Comunitários de Saúde por um ano, trouxe prejuízo aos cofres públicos, já que a Prefeitura terá que pagar todos os salários do tempo que a servidora ficou demitida.
A Justiça do Trabalho determinou a reintegração da Agente Comunitária de Saúde (ACS) da Prefeitura de Araraquara demitida ilegalmente sob alegação de insuficiência de desempenho em janeiro de 2016.
Tanto para o Juiz Otávio Rangel, substituto da 1ª Vara do Trabalho de Araraquara quanto para os três desembargadores da Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), que mantiveram a decisão da primeira instância pela reintegração, o Município não assegurou o direito à ampla defesa da servidora no processo de demissão.
Está na Constituição Federal: art. 41 - § 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa, ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Nesse caso específico da ACS de Araraquara, até houve avaliações de desempenho negativas no Programa Nacional de Melhorias do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), criado para premiar ou não os ACS por produção. Ocorre que a Lei que era para premiar foi usada para punir sem Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e sem todas as possibilidades de defesa previstas na Lei.
Resultado da decisão errada do governo Barbieri: reintegração da servidora no cargo e pagamento de todos os salários dos 18 meses que ela ficou demitida ilegalmente.
“A inobservância do devido processo administrativo acarreta nulidade da dispensa da [servidora] autora. Acolho o pedido [do SISMAR] para declarar nula a dispensa da autora e determinar a reintegração da reclamante no prazo de 48 horas após trânsito em julgado, no mesmo cargo anteriormente ocupado e salário com eventuais reajustes da categoria”, diz a sentença de primeira instância, mantida pelo TRT.
Ela foi reintegrada nesta segunda-feira, 10 de julho.
A servidora é sindicalizada e não pagou nada além da mensalidade pelo atendimento jurídico especializado que recebeu nesse caso, tanto no âmbito local, como nas instâncias superiores e que garantiu seu emprego.
Prefeitura pode ter valores sequestrados pela Justiça caso não cumpra a decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho
A professora da rede municipal de Araraquara Camila Mazzeu luta contra um câncer no pâncreas desde 2008. Há aproximadamente um ano, seu quadro se agravou e, atualmente, ela está internada. Amigos e familiares estão em campanha nas redes sociais em busca de ajuda financeira para realização do tratamento dela.
Camila é sindicalizada e já ganhou dois processos trabalhistas individuais movidos pelo departamento jurídico do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região contra a Prefeitura. Os dois processos transitaram em julgado, mas os pagamentos estavam em precatórios (entenda abaixo) previstos para serem processados até o final de 2018, com recebimento previsto para meados de 2019.
Porém, atento ao caso, assim que ficou sabendo da necessidade de Camila, o departamento jurídico do SISMAR fez um pedido ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que os valores devidos a ela sejam antecipados. Em menos de um mês, o presidente do TRT, Fernando da Silva Borges, deferiu o pedido do Sindicato, garantindo à Camila a preferência no pagamento.
Pela decisão de Borges, Camila pode receber antecipadamente até R$ 31,5 mil em cada um dos dois processos. O valor total da antecipação ultrapassa o valor que a família busca arrecadar com a campanha nas redes.
Agora, a Justiça vai intimar a Prefeitura de Araraquara para cumprir a decisão, efetuando o pagamento para Camilla “sob pena de sequestro, via bacen-jud, pelo juízo da execução”, diz a decisão de Borges
Não há uma data exata para que o pagamento seja feito. Mas, Camila já tem a preferência garantida.
O que são Precatórios
Precatório é uma ordem judicial que determina à autoridade (Prefeito, Governador, Presidente, Chefe de autarquias e universidades públicas) que pague ao credor a quantia atualizada da condenação que o ente público respectivo sofreu em processo judicial.
Não são todas as condenações (aliás, é a minoria delas) que resultam em pagamento mediante precatórios. No Município de Araraquara, por exemplo, temos uma Lei Municipal que estabelece limite entre o que é Precatório e o que são REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR (RPV). Todo ano, um Decreto regulamentador atualiza o valor exato. Neste ano de 2017, desde janeiro, esse limite está fixado em torno de R$ 10,5 mil.
Abaixo desse valor, os pagamentos são feitos no prazo de 60 dias, em média, a contar da intimação determinada pelo juiz.
Acima disso, obrigatoriamente, devem ser incluídos na peça orçamentária a ser elaborada, para pagamento no ano de sua execução. Isso é o que se chama PRECATÓRIO.
Saiba mais aqui.
Reunião foi pedida pelo SISMAR para que as negociações salariais de 2017 avancem; proposta atual do governo impõe mais perdas salariais
Quase meio ano depois que os servidores municipais protocolaram suas reivindicações para a data-base de 2017, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), resolveu receber o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – e a comissão de funcionários eleita para participar das negociações salariais. A reunião será no dia 6 de julho, 146 dias depois de 10 de fevereiro, data da comunicação oficial dos pedidos do funcionalismo.
Até agora, a única proposta de reajuste feita pela Prefeitura impõe perdas salariais, pois parcela o reajuste de 4,08% (inflação – IPCA - acumulada entre maio de 2016 e abril de 2017) em duas vezes, sendo uma para setembro e outra para janeiro de 2018, quando a inflação já vai ter corroído ainda mais os salários que já são baixos.
É importante uma reunião pessoalmente com o prefeito, pois foi ele que prometeu valorizar os servidores, recuperar as perdas salariais e devolver até a autoestima do funcionalismo. A proposta do governo vai contra tudo isso. O Sindicato vai insistir que os servidores têm que ser prioridade entre os gastos do governo, uma vez que os estudos realizados pela parceria SISMAR – Unesp demonstraram que existe margem legal para um aumento superior a 7%.
Para as supostas negociações que ocorreram nesse período, mesmo as mediadas pelo Ministério do Trabalho, o prefeito enviou representantes sem qualquer poder, como o recém empossado coordenador de Recursos Humanos, Sérgio Fracassi, ou o secretário de gestão e finanças, Donizete Simioni. São “supostas”, porque Edinho Silva não respeitou o processo de diálogo e já enviou para a Câmara o projeto com o índice de reajuste rejeitado pela categoria em assembleia, ignorando as tais “negociações”. Se tem que ser do jeito que ele quer, não é negociação, é imposição.
Além de enorme desrespeito com toda a categoria de servidores municipais (que são pessoas, famílias, algumas que vivem com menos de R$ 1 mil por mês), a atitude do prefeito em relação à data-base 2017 contraria até as diretrizes fundamentais de seu partido, com anuência de toda a executiva local do PT.
A resolução política do Partido dos Trabalhadores de janeiro de 2016 diz textualmente que “proteger os trabalhadores de perdas inflacionárias e garantir a melhoria constante de seus salários é uma das políticas fundamentais de nosso projeto de desenvolvimento”. Porém, a proposta do governo do PT de reajuste salarial dos servidores municipais de Araraquara para a data-base 2017 vai exatamente na contramão dessa ideia e impõe perdas salariais aos servidores ao sugerir reajuste de 4,08% parcelado em duas vezes, sendo uma para janeiro do ano que vem. Esse percentual cobriria a inflação (IPCA) se fosse concedido integralmente a partir de maio/17.
A mesma resolução política do PT afirma que o Partido dos Trabalhadores “somente apoiará soluções que sejam negociadas e pactuadas com o sindicalismo, as organizações populares e os movimentos sociais”. No caso de Araraquara, o governo municipal enviou o projeto de reajuste salarial dos servidores municipais para a Câmara Municipal antes do fim das negociações com o Sindicato da categoria e com índices e condições que foram rejeitados em assembleia pelos trabalhadores.
Ainda no documento do PT, consta que “o caminho para o necessário equilíbrio fiscal não pode ser pavimentado por sacrifícios do povo trabalhador”. Para o governo, o salário do servidor perder poder de compra não é um “sacrifício do povo trabalhador”? Impor perdas salariais para os muitos servidores municipais de Araraquara que ganham menos de R$ 1 mil mensais não é um “sacrifício do povo trabalhador”?
Servidores têm que trazer comprovantes para o SISMAR até dia 7 de julho para ter direito à indenização
A Justiça do Trabalho determinou prazo para que o SISMAR apresente o cálculo do prejuízo que cada servidor municipal de Araraquara teve com o cancelamento do plano de saúde da Unimed para efeito de indenização. Todos os gastos que os servidores e dependentes tiveram com saúde desde 1 de setembro de 2015 até hoje e que deveriam ter sido cobertos pelo plano que foi cancelado no governo Marcelo Barbieri (PMDB) serão indenizados, exatamente como pediu o SISMAR na ação que agora está devolvendo o que é de direito dos servidores.
Para ter direito à indenização, cada servidor prejudicado precisa apresentar todos os comprovantes e protocolar no Sindicato até o dia 7 de julho, sexta-feira, de preferência junto com essa planilha (clique aqui) já preenchida (quem não souber preencher, apenas entregue os documentos no SISMAR). Não será aceita documentação fora desse prazo. Não serão indenizadas despesas sem comprovação (nota fiscal, boleto).
A indenização de cada um depende desses cálculos. Atenção, portanto, na hora de juntar os comprovantes e de preencher a planilha.
O SISMAR já havia alertado para que os servidores guardassem todos os comprovantes de despesas com consultas, exames, tratamentos, internações e outras realizadas após o cancelamento do plano da Unimed, para fins de indenização. Agora, chegou a hora de juntar tudo e trazer para o SISMAR fazer os cálculos e apresentar à Justiça.
Então, se nesse período você pagou por consultas, exames ou outros procedimentos médicos que deveriam ter sido cobertos pelo plano anterior da Unimed, você tem direito a receber esse valor de volta. Para isso, leve os comprovantes organizados ao SISMAR até o dia 7 de julho.
Essa é mais uma vitória importantíssima do SISMAR em defesa dos interesses dos servidores municipais, porque devolve dinheiro para o bolso do trabalhador, mas também porque mantém a esperança na Justiça.
Perguntas e Respostas
Quais documentos eu preciso levar?
Todos os que comprovem suas despesas com consultas, exames ou outros procedimentos médicos que deveriam ter sido cobertos pelo plano anterior da Unimed.
Eu fiquei sem plano depois do cancelamento e tive que pagar algumas consultas e exames particulares. Eu tenho direito à indenização?
Sim, dentro dos limites que eram cobertos pelo plano que você tinha antes do cancelamento. Junte os comprovantes e traga ao SISMAR.
Eu fiz o plano novo, mas não fiz consultas nem exames, nem tive despesas além de pagar mais caro, eu tenho direito?
Não. Serão indenizadas apenas despesas realizadas depois de 1º de setembro de 2015 que deveriam ter sido cobertas pelo plano anterior da Unimed. Só vai receber quem pagou por algo que deveria ter sido coberto.
Depois do cancelamento, eu fiz Plano de Saúde com outra empresa (São Francisco, por exemplo). Tenho direito à indenização?
Sim. Tudo o que você pagou para o plano novo e que deveria ter sido coberto pelo plano antigo da Unimed será ressarcido, dentro dos limites que eram cobertos pelo plano que você tinha antes do cancelamento.
Governo não melhorou proposta; mesa direta com prefeito pode por fim ao impasse
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - solicitou oficialmente à Prefeitura de Araraquara uma reunião com a presença do prefeito Edinho Silva (PT) para prosseguir com as negociações da data-base 2017 dos servidores municipais, que começou ainda em janeiro, com as primeiras assembleias para definição da pauta de reivindicações.
Até agora, a negociação tem sido feita com representantes do governo. A Prefeitura fez uma única proposta, de perda, que foi rejeitada pela categoria: 4,08% - inflação até maio - parcelado em duas vezes, sendo uma para setembro e outra só em janeiro de 2018 (perde-se a diferença da inflação de maio a setembro e de maio a janeiro). De lá para cá, já foram realizadas duas audiências com mediação do Ministério do Trabalho, mas a Prefeitura insiste na proposta que traz mais perda salarial para os trabalhadores.
Nessa negociação, os servidores já reduziram sua proposta original: de 14,5% de perdas e inflação mais 5% de aumento real, para 7% de reajuste. Porém, na audiência realizada na manhã desta segunda-feira, 19, no Ministério do Trabalho, mais uma vez o representante da Prefeitura não tinha contraproposta e foi lá só para dizer “não”.
A desculpa do governo para não dar aumento para os servidores, pasmem, são as dívidas trabalhistas que ele mesmo criou. Isso mesmo. O governo Edinho descumpriu as leis trabalhistas, desrespeitou o direito dos trabalhadores, teve como resultado uma dívida milionária da Prefeitura com os professores e quer, agora, dizer que não vai dar aumento para toda a categoria porque tem a dívida. Alguém consegue entender?
Edinho prejudicou os trabalhadores com práticas trabalhistas ilegais e, depois que eles conseguiram reverter o prejuízo na Justiça, vai prejudicá-los mais uma vez impondo perdas salariais, reduzindo o poder de compra dos salários, logo no primeiro ano de mandato.
O SISMAR não concorda com isso. Existe uma política de nomeações que prejudica o andamento do serviço e traz despesas elevadas para a Administração, existem contratos suspeitos e desnecessários que precisam ser revistos. Tem outros lugares para cortar, que não seja na carne do servidor.
Portanto, para fazer jus aos “Trabalhadores” do nome do seu partido, prefeito, o SISMAR pede a sua presença na próxima rodada de negociação. Os servidores de Araraquara não querem luxo, mas não aceitam mais miséria do que já são seus salários. Queremos olhar nos seus olhos e queremos que você diga olhando nos nossos se seremos ou não prioridade da sua Administração.
Nova proposta
Depois de muito debate na última audiência de mediação, Milton Bolini, gerente regional do Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho, mediador das audiências de negociação dessa data-base, fez uma proposta para ser analisada e respondida pelo governo até a próxima sexta-feira, às 9h30, data da próxima audiência: que seja concedido 2,08% de reajuste a partir de maio, mais 2% a partir de setembro e mais 0,92% a partir de dezembro, com compromisso de concessão de aumento real de 2% acima da inflação no ano que vem.
Essa proposta não é do Sindicato, foi feita pelo mediador e, caso seja aceita pelo governo, será submetida a aprovação da categoria em assembleia devidamente organizada.
Negociação segue no Ministério do Trabalho; nova audiência está marcada para a próxima segunda-feira, 19
De um lado, sete mil servidores em estado de greve esperando o desfecho da negociação salarial e do outro a construtora MRV. Com qual das duas partes você acha que o secretário de gestão e finanças Donizete Simioni preferiu se reunir? Não foi com os trabalhadores.
Assim, priorizando contratos e empresários, a Prefeitura de Araraquara enviou Sérgio Geraldo Fracassi, coordenador de RH, para a audiência de mediação no Ministério do Trabalho, na tarde desta segunda-feira, sobre a negociação salarial dos servidores municipais que se estende desde fevereiro.
Fracassi foi orientado a dizer que o governo está aberto para seguir com as negociações, mas, questionado, não soube explicar por que, então, o projeto com a proposta de parcelamento do reajuste salarial foi encaminhado à Câmara antes mesmo da assembleia que a rejeitou.
Sem poder para decidir ou fazer propostas, o Coordenador trouxe o recado da Administração, ouviu o SISMAR e os servidores presentes e se comprometeu a levar para a Prefeitura para análise e deliberação a proposta dos servidores aprovada em assembleia, de 7% de reajuste e aumento do tíquete para R$ 500, ambos a partir de maio, e que os reajustes sejam estendidos aos servidores da Fungota.
Uma nova audiência está marcada para a próxima segunda-feira, dia 19, às 9h30, quando a Prefeitura deve apresentar uma resposta à proposta dos servidores.
Transparência
Também consta na ata da audiência de ontem que a Prefeitura se compromete a divulgar nos canais de transparência os nomes, cargos e salários de todos os servidores municipais, inclusive cargos de comissão e de confiança, como manda a Lei e como já fazem o Daae e a Câmara Municipal.
Em resumo, parece que só não tem dinheiro para os servidores.
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Está provado que existe margem legal para conceder o aumento pedido sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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Está provado que a arrecadação da Prefeitura subiu 7% de janeiro a abril comparado com o ano passado.
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As nomeações nos jornais não param. A política questionável de nomeação (de amigos, parentes dos amigos e “ajudantes de campanha”) para cargos comissionados e funções de confiança continua.
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Continuam os contratos absurdos, como aluguel de carro por R$ 7 mil por mês.
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A Jari continua pagando quase R$ 500 por reunião (muitas vezes com menos de duas horas) para cada membro. Na média, cada um recebe R$ 2 mil por oito horas de trabalho. Mais do que a maioria dos servidores ganha em um mês inteiro.
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Secretário de Gestão e Finanças dá prioridade para empresa, em vez de negociar com servidores
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Governo do PT insiste em impor mais perdas salariais para os trabalhadores logo no primeiro ano de mandato.
Dez alunos estagiários de Administração Pública estão trabalhando em parceria com o Sindicato sob orientação do economista e professor Valdemir Pires; os números mostram que a Prefeitura de Araraquara tem margem e tem dinheiro
Não se engane com os sorrisos. Esse grupo junto com o SISMAR é o pequeno exército de mentes especialistas em finanças públicas do curso de Administração Pública da Unesp/Araraquara que vai amedrontar os prefeitos da região.
Dez alunos estagiários do curso de Administração Pública da Unesp/Araraquara, por meio de uma parceria entre a Universidade e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, preparam, neste momento, um vasto estudo das contas públicas das nove cidades atendidas pelo Sindicato (Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju).
Todas as informações obtidas como resultado das pesquisas serão disponibilizadas em sites específicos de cada município, como um portal da transparência mais completo e independente. O acesso às informações será livre para qualquer cidadão.
O modelo adotado será o TOMWeb. Esse formato de blog para Transparência Orçamentária Municipal (TOM Web – clique e entenda) é uma atividade de extensão universitária do Grupo de Pesquisa sobre Controle Social do Gasto Público (GPCGP), coordenado pelo economista, professor e chefe do Departamento de Administração Pública da UNESP, especialista em Finanças Públicas, Prof. Dr. Valdemir Pires, que também orienta o grupo de estagiários e coordena a parceria com o Sindicato.
Além de promover a transparência e o controle social das contas públicas (o que já vai preocupar muito gestor público por aí), a parceria entre o SISMAR e a UNESP tem como finalidade ajudar o Sindicato nas negociações salariais, com dados precisos e consistentes sobre a realidade das finanças de cada cidade.
Mesmo antes dos blogs ficarem prontos, os primeiros resultados das análises feitas pelos estagiários já ajudaram nas negociações da data-base de 2017, especialmente em Gavião Peixoto, onde a categoria conseguiu 10% de reajuste salarial e em Araraquara, cuja negociação ainda está em andamento.
Em Araraquara, os números mostram que a Prefeitura tem margem dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e tem dinheiro (aumento de quase 7% na arrecadação de janeiro a abril de 2016 comparado com o mesmo período de 2017) para conceder pelo menos 7% de reajuste no salário dos servidores imediatamente.
Falta transparência
As Prefeituras das cidades de abrangência do SISMAR não cumprem a legislação em relação à transparência das contas públicas municipais. Essa foi a primeira constatação do grupo de estudos ainda em março.
Porém, de acordo com Nayla Perez, graduanda de Administração Pública e estagiária coordenadora da equipe, apesar de os dados não estarem disponíveis, é possível encontrar as informações necessárias em outras fontes. “Nós usamos outras bases para buscar os números que as prefeituras não divulgam, como Tesouro Nacional, Secretaria da Fazenda e Tribunais de Contas, por exemplo”, explica.
Arrecadação da Prefeitura aumentou (tem dinheiro) e há margem dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal para aumento de pelo menos 7% (o Sindicato tem documentos que comprovam tudo isso); Dessa vez não tem conversa, os servidores têm que ser prioridade
Sem proposta nova do governo Edinho Silva (PT), os servidores municipais de Araraquara, reunidos em assembleia na noite de ontem, 6, decidiram dar continuidade às negociações salariais com mediação do Ministério do Trabalho.
A audiência está marcada para o dia 12, às 14h30 e todos os servidores devem comparecer, usando, inclusive, abonadas, doação de sangue e outras ausências justificadas para poder acompanhar a reunião.
O SISMAR e os servidores não vão aceitar acumular mais perdas salariais nessa data-base. A categoria já perdeu quase metade do poder de compra nos últimos 16 anos. E, se não fosse o SISMAR, a situação estaria ainda pior, sem promoção de 16%, sem abonada, sem CLT.
Portanto, não vai ser dessa vez que o SISMAR vai fugir da luta. Pelo contrário, o Sindicato tem muito mais motivos para cobrar com força um governo que se pretende “dos Trabalhadores” e que fez promessas específicas para os servidores, que não estão sendo cumpridas.
Por que estamos insistindo tanto nesse aumento?
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Porque a Prefeitura tem dinheiro para dar aumento bem maior do que o que está oferecendo.
O Sindicato tem documentos que comprovam o aumento de arrecadação do Município nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado (pelo menos 7% a mais). São números oficiais, organizados nos estudos realizados pela parceria SISMAR-UNESP, por alunos estagiários de Administração Pública supervisionados pelo economista, professor e chefe do Departamento de Administração Pública da UNESP/Araraquara, especialista em Finanças Públicas, Valdemir Pires.
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Porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite ao governo dar aumento maior do que 7% a partir de maio de 2017.
Pela LRF, os governos podem gastar com pessoal um pouco mais da metade do que arrecada no ano, 51,3% para ser mais preciso. No ano passado, as folhas de pagamento consumiram apenas 48,41%.
Somando essa diferença de 48% para 51% com o crescimento da arrecadação, os cálculos feitos pela Unesp mostram que a Prefeitura de Araraquara pode dar mais de 7% de aumento para os servidores sem impactos negativos nas contas públicas.
Ou seja, nós temos como provar que a Prefeitura tem dinheiro e tem margem dentro da Lei para dar aumento para o funcionalismo. Já que o prefeito diz o contrário, o SISMAR quer que ele mostre documentos.
Servidores participaram de dinâmicas e palestras com objetivo de reduzir a prática do assédio moral naquele setor
Os servidores municipais da Gerência de Controle de Vetores da Prefeitura de Araraquara participaram, na manhã desta terça-feira, 6, de um evento sobre assédio moral realizado pela Comissão de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação (CCAMD) com parceria do SISMAR.
Depois de um café da manhã coletivo, os Agentes de Combate a Endemias participaram de uma dinâmica de grupo proposta pela Assistente Social e Terapeuta Comunitária Mari Leonel.
Uma roda de debates sobre o tema também foi realizada com a participação de toda a equipe de agentes.
A organização desse evento especificamente para a Gerência de Controle de Vetores se fez necessária por causa do número excessivo de reclamações sobre assédio moral e outros conflitos nas relações interpessoais naquele setor, segundo Cleo Pereira, assistente social da Prefeitura, presidente da Comissão de Combate ao Assédio e dirigente do SISMAR.
Esta Comissão foi criada por exigência do Ministério Público do Trabalho (MPT) com o objetivo de reduzir os casos de assédio moral em toda a Prefeitura de Araraquara. Além de apurar os casos denunciados, a Comissão também tem a função de propor Processo Administrativo Disciplinar para os assediadores e de promover a integração entre os servidores para evitar novos casos.
O mandato de Cleo à frente da Comissão está terminando. As eleições para os novos membros estão abertas até o dia 9 pela internet, no site da prefeitura. O SISMAR tem assento permanente nessa comissão. Os votos devem ser direcionados a servidores que participem das atividades e que tenham histórico de defesa da categoria.
Eleja servidores que vão realmente defender os interesses da categoria, evite votar em chefes ou puxa-sacos de plantão
Estão abertas até sexta-feira, 9, as eleições para três instâncias importantíssimas para proteção dos servidores municipais de Araraquara, as Comissões Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) e de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação (CCAMD) e o Comitê de Gestão Democrática (CGD). Clique aqui para votar. Clique aqui para ver o manual de votação
Nos três casos, os órgãos são compostos por servidores eleitos pela categoria. Eles reúnem-se periodicamente para analisar e solucionar casos específicos, trabalhar prevenção e propor melhorias.
O SISMAR recomenda que os servidores votem em colegas comprometidos com as causas da categoria, em pessoas com histórico de luta em defesa dos interesses dos servidores. Não podemos permitir que esses espaços sejam ocupados pelos famosos “puxa-sacos” ou por chefias autoritárias que podem atrapalhar mais do que ajudar.
Ao longo do tempo, o funcionalismo público de Araraquara jamais foi prioridade dos governos e as comissões e o comitê são uma oportunidade de opinar, criticar e fiscalizar diretamente. Vamos entregar essa tarefa para aqueles que vão defender nosso ponto de vista acima de vantagens pessoais, para quem efetivamente conhece o serviço público e os servidores.
CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, que tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Comitê de Gestão Democrática
O Comitê Municipal de Gestão Democrática será formado por 36 servidores efetivos de secretarias, fundações e autarquias da Prefeitura, além do secretário de Gestão e Finanças, do coordenador executivo de Recursos Humanos e do gerente de Desenvolvimento de Recursos Humanos. A participação não será remunerada.
Esse grupo terá papel de assessoramento direto do prefeito e irá opinar sobre a gestão municipal, com objetivo de melhorar as condições de trabalho e de prestação de serviços à população, além de contribuir para a transparência. As reuniões serão mensais.
Comissão Municipal de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação
Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e assinado pela Prefeitura de Araraquara criou a Comissão para Combate ao Assédio Moral e à Discriminação no município, com a função de apreciar e decidir acerca de denúncias da prática de tais atos.
O acordo determina que a composição da Comissão seja paritária, com servidores efetivos indicados pela Administração e servidores efetivos escolhidos, por meio de votação direta, pelos funcionários dos quadros da Prefeitura. A presidência da Comissão será exercida de forma rotativa, para que tantos membros eleitos quanto indicados ocupem o cargo.
A Comissão poderá, para o melhor desempenho de suas funções, requisitar os serviços de profissionais, como psicólogos e assistentes sociais, pertencentes aos quadros da Prefeitura. A atuação da Comissão será realizada conforme norma municipal, que lhe assegurará os recursos e poderes necessários para o desempenho de suas atribuições.
Para MPT, Campaner não pode dizer para os servidores se devem ou não se filiar ao sindicato, sob pena de multa
O prefeito de Ribeirão Bonito, Francisco José Campaner (PSDB), foi convocado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a não praticar assédio contra os servidores municipais e, especialmente, não causar constrangimento, impedir, inibir ou desencorajar os servidores a se filiarem ou não ao Sindicato, sob pena de multa.
Esse TAC é resultado da denúncia feita pelo SISMAR por causa daquele escândalo promovido pelo prefeito na praça da igreja na primeira assembleia da data-base 2017 dos servidores municipais de Ribeirão Bonito. Naquele dia, o prefeito ameaçou servidores aos gritos e falou mal do sindicato e nos dias seguintes repetiu todo o discurso antissindical na imprensa.
Em caso de descumprimento do TAC, o MPT estipulou multa diária de R$ 1 mil “reajustável até a data do efetivo pagamento”. Isso significa que se houver assédio ou prática antissindical novamente, a multa corre do dia do descumprimento até o dia que ela for paga.
Relembre o caso
No final de janeiro, mais de 20 servidores de Ribeirão Bonito aguardavam a assembleia geral da categoria começar, quando presenciaram uma lastimável cena digna da época em que os coronéis mandavam e desmandavam em suas terras. Sem se identificar para os dirigentes do Sindicato, o prefeito Francisco José Campaner (PSDB), visivelmente alterado e com o dedo em riste, ameaçou servidores que esperavam o início da assembleia na praça da igreja. Aos berros, dizia que quem se aproximasse do Sindicato seria prejudicado.
Indignados com a postura ignorante daquela pessoa, que até então era desconhecida, os sindicalistas começaram a filmar tudo e exigiram explicações. Em postura prepotente e soberba, o prefeito se alterou com os dirigentes e chegou a tentar tomar o celular das mãos de um deles. Tudo foi registrado em áudio e vídeo por vários celulares. O prefeito foi representado no Ministério Público do Trabalho por prática antissindical (que culminou nesse TAC) e criminalmente por chamar os dirigentes do SISMAR de vagabundos tanto na praça, quanto no dia seguinte, ao vivo, no programa Jornal da Morada (ainda não concluído).
Depois da confusão na praça, o número de servidores na assembleia quase dobrou e eles votaram a pauta de reivindicações da categoria para a data-base de 2017 (que foi ignorada pelo prefeito).
Com esse reajuste, os gastos com pessoal ainda ficariam dentro dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal; então por que o governo resiste tanto?
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impõe limites para os gastos com pessoal das Prefeituras. Todo o valor das folhas de pagamento e dos seus encargos trabalhistas somados não devem ultrapassar 51,3% da Receita Corrente Líquida total daquele município no ano. Em outras palavras, as Prefeituras podem gastar com seus servidores um pouco mais da metade do que arrecadam.
Em Araraquara, no ano passado, essa relação era de 48,41%.
Pelos cálculos feitos pela parceria de estágio entre estudantes de administração pública da UNESP e SISMAR, um aumento de 7% nos salários dos servidores em 2017 ainda deixaria o percentual dos gastos com pessoal abaixo dos 51,3% da receita corrente líquida, conforme determina a LRF.
Mas, se tem margem na Lei, então por que motivo a Prefeitura ainda resiste em dar aumento real para os servidores?
Dívidas. O governo Marcelo Barbieri (PMDB) afundou a Prefeitura de Araraquara em dívidas. Isso não é novidade para ninguém. Superfaturou lousas digitais (foi condenado pela Justiça), contratou escritórios de advocacia a preços absurdos (contratos são objeto de investigação), sonegou INSS e fez tudo o mais que podia e o que não podia.
Ocorre que parte dessa enorme dívida que ainda precisa ser paga é com contratos absurdos, como aluguel de carro por mais de R$ 6 mil por mês, com comissionados desnecessários e com outras regalias que não precisam existir.
O atual governo, de Edinho Silva (PT), já sabia dessa dívida quando concorreu às eleições e prometeu, na campanha eleitoral, recuperar as perdas salariais dos servidores municipais, que estão na casa dos 45% nos últimos 16 anos. Isso mesmo: em 16 anos, o poder de compra dos salários dos servidores caiu quase pela metade.
O governo eleito também tem se queixado da quantidade de ações trabalhistas que está sendo obrigado a pagar, heranças do Barbieri. Porém, a atual gestão não tem cumprido sequer a legislação municipal no que diz respeito à avaliação de desempenho e isso vai gerar mais ações na Justiça.
Excesso de cargos comissionados e de confiança no Daae, tem deixado os servidores da autarquia profundamente irritados. O famoso “cala a boca”, aquela ajeitada de cargo para os amigos ou para calar algum mais bocudo sem que essa pessoa assuma efetivamente alguma atividade de gestor não é condizente com o discurso do governo de que não tem onde enxugar mais cargos.
Deixar os servidores da Fungota com tíquete de R$ 150 também não é compatível com a fala de respeito e valorização dos servidores feita durante a campanha eleitoral.
A questão é: qual será a prioridade do governo do PT? Cabe ao atual prefeito decidir entre pagar contratos caros e suspeitos ou valorizar a categoria e dar aumento para os servidores municipais. Cortar na carne do governo ou cortar na carne dos servidores? Qual será a sua opção, prefeito? Os servidores querem saber.
Na terça-feira, dia 30, foi realizada uma manifestação dos servidores em frente à Câmara Municipal. Os vereadores se comprometeram a colaborar com as negociações.
Na próxima terça, dia 6, haverá assembleia geral da categoria em frente à Prefeitura, às 18h30. Até lá, o Sindicato vai cobrar que o governo faça nova proposta.
Caso não haja entendimento entre servidores e Prefeitura, uma nova audiência de mediação no Ministério do Trabalho já está marcada para o dia 12, às 14h30.
Projeto que prevê redução de jornada para servidor que tem filho com deficiência foi aprovado na Câmara; Prefeitura tem 30 dias para regulamentar o procedimento para a solicitação dos benefícios
Na semana passada, a Câmara Municipal de Araraquara aprovou um projeto de lei estipulando direito a horário especial aos servidores municipais com deficiência ou que possuem algum familiar (cônjuge, filho ou dependente) com deficiência. A aprovação atende a um pedido feito pelo SISMAR, em março.
A Prefeitura tem 30 dias a partir da publicação da Lei para regulamentar o procedimento necessário para que os servidores interessados possam solicitar o benefício.
A legislação federal já prevê Licença Paternidade de 20 dias e redução de jornada de trabalho para trabalhadores que possuem filhos com deficiência. Mas, nos dois casos, existe a necessidade de regulamentação desses benefícios no âmbito municipal. Ou seja, a Prefeitura precisa propor leis que definam claramente as regras para requisição e obtenção tanto da licença quanto da redução da jornada.
A Licença Paternidade ainda não é realidade em Araraquara. O SISMAR espera que, assim como no caso da redução do horário, a Prefeitura e a Câmara se debrucem sobre o assunto e regulamentem o benefício para os servidores municipais.
Em 2016, o Brasil se tornou o primeiro País da América Latina a reconhecer a importância da criança e valorizar a primeira fase da vida (até os seis anos), com a aprovação do Marco Legal da Primeira Infância pelo governo Dilma Rousseff.
Categoria está revoltada com nomeações, gastos excessivos e com as desculpas esfarrapadas do governo para não dar aumento
Com a perspectiva de ficar sem aumento real pelos próximos 20 anos (como manda a nova legislação que limita os gastos dos governos), os servidores municipais de Araraquara rejeitaram a proposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura, que impunha mais perdas e jogava parte do aumento para o ano que vem. A decisão foi unânime, em assembleia na noite de ontem, 25, no Clube Estrela.
Hoje, 26, a Prefeitura foi comunicada da decisão da categoria e as negociações devem ser retomadas.
Os servidores prometem uma manifestação barulhenta na próxima terça-feira, dia 30, a partir das 17 horas, na Câmara Municipal. O objetivo é chamar a atenção da população e dos vereadores para a situação lamentável que o funcionalismo municipal vive hoje em Araraquara.
Enquanto os servidores amargam salários menores do que R$ 1 mil, condições de trabalho precárias e assédio moral de chefes incompetentes, a Prefeitura nomeia dezenas de servidores para cargos de confiança, gasta um absurdo de dinheiro com aluguel de carro (sim, o contrato foi renovado pelo governo Edinho, pagando os mesmos quase R$ 7 mil por mês), paga mais de R$ 40 mil para hospedar equipe de juniores do Palmeiras (e ainda lava as roupas deles), e renova contratos suspeitos que sugam dinheiro público. Pelo jeito, só tem dinheiro para todo o resto, menos para os servidores.
Ao mesmo tempo, sobe a conta de água, aumenta o IPTU, e cresce a arrecadação (fonte: Curso de Adm. Pública da Unesp).
A pergunta que não quer calar: o que leva um governo do Partido dos Trabalhadores a agir assim, justamente com os trabalhadores que estão mais próximos, que são os servidores municipais?
Boa parte da categoria votou no projeto de Edinho Silva (PT) acreditando nas suas promessas de campanha. “É preciso ter um plano muito sério de recuperação das perdas salariais dos servidores municipais”, dizia ele antes das eleições. “Se o IPTU subir, a Estefânia mostrou que tem aqui no orçamento uma previsão de reajuste de 5%”, afirmou Donizete Simioni em audiência Pública no ano passado sobre o orçamento para 2017.
Mas parece que, depois de eleito, Edinho virou as costas para os servidores. Manteve a política de nomeações e cargos para favorecer grupos ou quem participou da campanha, não rompeu contratos caríssimos do governo anterior e está priorizando o pagamento de empresas e empresários ao invés de priorizar o pagamento do trabalhador da Prefeitura.
Pagar os salários é obrigação, não pode ser considerado um milagre, como o governo do PT tem tentado fazer parecer. “Vejam bem, tivemos que fazer isso e aquilo para poder pagar os salários”, dizem. Ora, tente não pagar, para ver o que acontece.
O servidor cansou de ser deixado de lado governo após governo. O PCCV abriu as portas para toda essa farra que se faz de nomeações, prejudicando quem efetivamente trabalha e melhorando a vida dos puxa-sacos de plantão.
Não. O servidor não vai aceitar mais nada calado. O momento histórico do País exige que as contas públicas sejam, mais do que nunca, respeitadas e os cortes têm que ser na carne. Não dá para pagar contratos abusivos e deixar o trabalhador na mão. Não dá para pagar o dobro do que um servidor recebe por 8 horas diárias de trabalho, para um nomeado da Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infração) fazer quatro reuniões por mês. Não dá para manter um carro alugado para o Prefeito pelo preço da compra de um novo.
Servidores e servidoras de Araraquara. Se você está insatisfeito, venha para a manifestação do dia 30, a partir das 17h, na Câmara Municipal.
Nosso aumento será do tamanho da nossa vontade.
Objetivo é sensibilizar os vereadores sobre a necessidade real de aumento para o funcionalismo
O SISMAR e uma servidora municipal farão uso da Tribuna Popular na Câmara Municipal de Araraquara, amanhã, dia 23, às 18 horas, para debater a questão do reajuste salarial dos servidores municipais. A categoria está em campanha salarial desde janeiro e protocolou sua pauta de reivindicações em fevereiro.
Ao contrário da recuperação das perdas salariais prometida na campanha eleitoral, a primeira proposta da Prefeitura foi congelar os salários para 2017. Na última quinta-feira, porém, surgiu outra: aumento de 4,08% parcelado em duas vezes, sendo uma para setembro e a outra só para janeiro de 2018. Na prática, essa proposta também impõe perdas salariais, uma vez que esse índice (4,08%) é o medido até abril, não setembro, muito menos janeiro. Até lá, a inflação vai ter sido maior.
Nos últimos 16 anos, o poder de compra do salário do funcionalismo caiu quase pela metade justamente por reajustes abaixo da inflação. Acumulam-se 45% de perda salarial nesse período. Isso significa que para cada R$ 100 recebidos em 2001, o servidor, hoje só recebe R$ 55, o restante a inflação corroeu.
Ao invés de melhorar sua condição de vida ao longo do tempo, os servidores municipais de Araraquara só vêm seu salário ser achatado ano após ano, sem falar nas péssimas condições de trabalho, que pioram a cada dia.
Engraçado é que a desculpa usada para negar aumento para os servidores é sempre a falta de dinheiro. Porém, situações absurdas de gastos abusivos e desperdício se mantém ao longo do tempo, como é o caso de gestores, coordenadores e gerentes absolutamente desnecessários, contratos suspeitos caríssimos e terceirizações indevidas.
Portanto, o SISMAR vai, amanhã, à Câmara, para explicar que os servidores não aceitarão ficar sem aumento esse ano e para pedir aos vereadores que respeitem e acompanhem as negociações.
A servidora Renata Barbosa, merendeira, vai mostrar seu holerite e suas contas domésticas aos vereadores para provar que não dá para viver com dignidade se não houver um aumento razoável.
Servidores são bem-vindos. A sessão começa às 18 horas e é transmitida ao vivo pela televisão e pela internet.
Depois de denúncia do SISMAR ao Ministério Público, autarquia rescinde contrato desnecessário que custaria mais de R$ 60 mil aos cofres públicos; Daae tem procuradores concursados exatamente para o mesmo serviço
Tempos de crise estão servindo de desculpa para impor perdas salariais aos servidores municipais nesta data-base. Enquanto isso, do outro lado da balança, verifica-se gastos desnecessários que comprometem as contas públicas. O SISMAR está atento e denunciando.
Logo na primeira semana de governo Edinho Silva (PT), o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) prorrogou o contrato com o escritório de advocacia Miranda Rodriguez e Palavéri Advogados no valor anual de R$ 60,6 mil. Segundo a publicação oficial, a contratação se deu para prestação de suporte jurídico e acompanhamento de processos junto ao Tribunal de Contas do Estado e suporte jurídico na realização de licitações e elaboração de editais.
Entretanto, o Daae já conta com equipe de procuradores municipais, advogados concursados exatamente para essas atribuições, entre outras tantas. Contratar escritório de advocacia para suporte jurídico ao Departamento é, portanto, absolutamente desnecessário.
Diante do que entende como desperdício de dinheiro público, no início de fevereiro o SISMAR fez uma representação ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) questionando a contratação.
Um inquérito civil foi aberto pelo MP-SP e menos de um mês depois, o contrato foi rescindido. Mesmo com o cancelamento, as investigações do Ministério Público continuam para verificar possíveis prejuízos aos cofres públicos, pois o contrato foi firmado no governo anterior, de Marcelo Barbieri (PMDB), e estava sendo renovado pelo atual prefeito Edinho Silva. O MP solicitou informações de outras cidades que firmaram contrato com o mesmo escritório e aguarda as respostas para dar andamento no processo.
A inflação nos últimos 16 anos corroeu quase metade do salário dos servidores municipais, incluídos aí os trabalhadores do próprio Daae e a desculpa é sempre a falta de dinheiro. Mas, parece que só falta para os servidores e isso não pode continuar nesse governo.
O SISMAR exige respeito com o dinheiro público e com os servidores, para que se possa prestar um serviço público com a excelência que a população merece e precisa.
Até porque a política de nomeações excessivas continua e consome o dinheiro que poderia ser de todos os servidores
O SISMAR solicitou ao governo de Araraquara que melhore a proposta feita ontem, 18, em reunião entre o Sindicato, a comissão de servidores e a Prefeitura, de conceder 2,08% de reajuste salarial em setembro e mais 2% só em janeiro do ano que vem, R$ 35 de aumento imediato no tíquete e mais R$ 15 em setembro. Uma nova reunião está marcada para o dia 25, antes da assembleia. O Sindicato espera que a Prefeitura coloque os servidores como prioridade e aumente a proposta até lá.
Detalhe: Enquanto a reunião ocorria e os representantes da Prefeitura alegavam fata de dinheiro para atender às demandas da categoria, em outro local do mesmo prédio eram preparadas as nomeações de mais 25 encarregados somente na Secretaria de Obras e Serviços Públicos, para publicação oficial nos jornais de hoje. Motoristas, agentes administrativos e operacionais são, agora, encarregados e algumas perguntas ficaram no ar: encarregados de quê? Havia necessidade real dessas nomeações? Qual o impacto disso nas contas públicas?
Na reunião de ontem, foram apresentados pelo governo dados referentes à quantidade e custo dos cargos comissionados atuais, comparados com 2013, primeiro ano do segundo mandato do governo Barbieri. Não foram mostrados os números referentes a cargos de confiança, como os 25 novos encarregados de hoje.
O total de cargos comissionados em atividade diminuiu de 2013 para 2017 (de 194, para 92) e o valor total gasto com eles também caiu (de R$ 537 mil, para R$ 367 mil). Porém, o custo individual médio de cada cargo comissionado subiu de R$ 2,7 mil em 2013, para R$ 4 mil em 2017. Ou seja, hoje há menos comissionados em atividade na Prefeitura do que em 2013, mas eles estão ganhando 50% mais. No mesmo período, o salário dos servidores subiu 20,6% e a inflação foi de 30,76% (IPCA).
O SISMAR não compactua com a política de nomeações adotada pela Prefeitura até agora e entende que o número de comissionados e o custo deles deveria ser ainda menor, para que todos os servidores possam ter melhores condições de vida e não só os “escolhidos”. Gastos excessivos com nomeações, sejam de confiança ou comissionados, consomem o dinheiro da Prefeitura e sobra menos para os outros servidores.
Outras questões foram destacadas como fundamentais pelo SISMAR durante a reunião com a Administração, como a equiparação do tíquete da Fungota com o dos demais servidores e a redução da jornada de trabalho.
No dia 23, terça-feira, às 18 horas, o SISMAR ocupará a Tribuna Popular da Câmara para debater a questão do reajuste salarial dos servidores municipais com os vereadores e com a população.
Dia 25, quinta-feira, às 18 horas, no Clube Estrela, haverá assembleia geral dos servidores para avaliação da proposta da Prefeitura.
Cabe aqui ressaltar que o Plano de Saúde foi conquistado na Justiça, não faz parte da pauta de reivindicações da data-base 2017 dos servidores e não é objeto de negociação nessa campanha salarial.
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Transferência de serviços da Prefeitura para o Departamento e redução da taxa do esgoto solicitada pela Defensoria Pública vão destruir o que resta das finanças do Daae. Somado às perdas na ordem de 51%, vem privatização por aí, contas mais caras ainda, com serviços duvidosos e alto risco de corrupção
Em entrevista ao jornal da rádio morada na manhã desta quarta-feira, 17, o engenheiro Wellington Cyro de Almeida Leite, superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) afirmou que, em anos anteriores, várias empresas demonstraram interesse em comprar a autarquia, entre elas a Odebrecht.
Analisando um pouco da história recente do Daae, a possibilidade de sua privatização parece mesmo cada dia mais próxima. Os vazamentos, de acordo com Leite, levam mais de metade de toda a água tratada pelo Departamento (51%, para ser exato), a estação de tratamento de esgoto está sucateada, a represa de captação de água está assoreada, faltam poços para abastecimento dos novos bairros populares.
Ao mesmo tempo em que tudo isso se agravava, a Prefeitura, com aprovação da Câmara Municipal, transferia serviços e responsabilidades para o Daae, como a manutenção das praças e jardins e atendimentos relacionados ao Meio Ambiente (resgate de animais, por exemplo). Além disso, no governo Marcelo Barbieri (PMDB), o terreno do Daae foi vendido para o próprio Daae e precisou de interferência do Ministério Público para que a autarquia não tivesse prejuízo maior ainda.
O atual prefeito, Edinho Silva (PT), respondeu para o jornal da Morada que o Daae não será vendido e que as finanças da autarquia serão saneadas.
Curiosamente, o caminho trilhado pela CTA foi o mesmo. Diante da situação crítica da Companhia agravada anos a fio, gestão após gestão, o então prefeito Marcelo Barbieri, quando questionado, negou sua privatização, afirmou que faria investimentos e renovaria a frota. O resultado, nós conhecemos.
Funcionário do Daae afirmam que, em reunião interna, Leite falou claramente que a única saída para a autarquia seria a privatização, caso os níveis de perdas não sejam reduzidos.
Em Matão, onde o serviço de tratamento e distribuição de água é privatizado, a população convive com contas altas, falta de água em bairros da periferia e cortes ilegais e abusivos, segundo notícias dos jornais locais.
O SISMAR é absolutamente contrário a qualquer tentativa de privatização parcial ou total do Daae. Entendemos que o acesso a água potável é um direito fundamental e não pode estar nas mãos da iniciativa privada, que só tem responsabilidade com seus lucros. A vida é o bem mais precioso que o homem possui e todos os elementos que a tornam possível são igualmente preciosos e devem ser protegidos. Quando uma das empresas interessadas é a Odebrecht, temos uma ideia clara do nível de corrupção a que estaríamos expostos.
Se você não for se dedicar ao trabalho, não se candidate, deixe para quem quer efetivamente proteger os servidores
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e a Comissão Municipal de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação, ambos da Prefeitura de Araraquara, são órgãos muito importantes para promover um ambiente de trabalho adequado e seguro para todo o funcionalismo municipal. Os servidores e o SISMAR participam diretamente dos dois.
Porém, muitos servidores eleitos não têm comparecido às reuniões periódicas e isso atrapalha bastante o correto funcionamento tanto da CIPA, quanto da Comissão.
Por este motivo, o SISMAR orienta que os servidores interessados em uma vaga em um dos dois órgãos só efetivem sua candidatura caso tenham comprometimento real com a causa da categoria.
Se você acha que não vai ter tempo ou paciência para reuniões longas, relatórios, processos, vistorias e outros trabalhos extras, deixe a vaga para quem vai se dedicar.
O edital com os detalhes para inscrição dos candidatos já está disponível no site da Prefeitura. Clique aqui e confira.
Precisamos ter representantes comprometidos com a causa da categoria, para garantir que nossas demandas sejam efetivamente atendidas
A Prefeitura de Araraquara iniciou o processo de eleições do Comitê de Gestão Democrática, um órgão de assessoria direta do prefeito com objetivo de melhorar as condições de trabalho e de prestação de serviços à população, além de contribuir para a transparência da gestão municipal (Lei 8.896/17).
O SISMAR recomenda que os servidores votem em colegas comprometidos com as causas da categoria, em pessoas com histórico de luta em defesa dos interesses dos servidores.
Ao longo do tempo, o funcionalismo público de Araraquara jamais foi prioridade dos governos e, agora, temos uma oportunidade de opinar, criticar e fiscalizar diretamente. Vamos entregar essa tarefa para aqueles que vão defender nosso ponto de vista acima de vantagens pessoais, para quem efetivamente conhece o serviço público e os servidores. Temos que garantir que o comitê seja realmente democrático e atenda da melhor maneira as demandas do funcionalismo. Não podemos permitir que o espaço seja ocupado pelos famosos “puxa-sacos” ou por chefias autoritárias que podem atrapalhar mais do que ajudar.
O Comitê Municipal de Gestão Democrática deverá ser formado por 36 servidores efetivos de secretarias, fundações e autarquias da Prefeitura, além do secretário de Gestão e Finanças, do coordenador executivo de Recursos Humanos e do gerente de Desenvolvimento de Recursos Humanos. A participação não será remunerada. As reuniões serão mensais.
Nova reunião entre sindicato, comissão de servidores e membros do governo ficou marcada para a próxima quinta-feira
Depois de quase três meses, finalmente parece que a Prefeitura de Araraquara fará uma proposta com algum reajuste salarial para os servidores municipais e a apresentará na próxima quinta-feira, dia 18. O compromisso de apresentar um índice de reajuste foi firmado em reunião realizada na tarde de ontem entre o SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, a comissão de servidores eleita em assembleia e representantes do governo Edinho Silva.
O SISMAR já deixou claro para a Administração que os servidores não aceitarão ficar sem reajuste salarial esse ano. Nos últimos 16 anos, o poder de compra do salário do servidor de Araraquara caiu quase pela metade, somando 35% de perdas nos oito anos do governo Edinho e mais 10% nos oito anos do Barbieri.
Na reunião de ontem, representantes da Prefeitura mostraram receitas, despesas e dívidas e tentaram convencer os demais que não há dinheiro suficiente para conceder aumento para os servidores. Do outro lado, Nayla Perez, estagiária de Administração Pública da Unesp que analisa as finanças de Araraquara em parceria com o SISMAR, explicou que o aumento das receitas da Prefeitura em 2017 permite, sim, que seja destinado recurso para o reajuste dos salários sem comprometimento do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo os estudos usados como base para a interpretação de Nayla, realizados pelo também estagiário Cléder Santa-Fé, de maneira geral, as receitas cresceram 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Sindicato também pressionou o governo a tomar medidas práticas e urgentes para receber os mais de R$ 250 milhões que estão em dívida ativa. Ou seja, dinheiro que empresas e pessoas devem para a Prefeitura e não pagam. Nos últimos dois anos, foram recuperados menos de 5% desse valor (cerca de R$ 9 milhões).
Para Marcos Zambone, presidente do SISMAR, conceder ou não aumento nos salários dos servidores é uma questão de prioridade do governo. “Tem onde economizar e de onde tirar dinheiro. O Sindicato vai ajudar a mostrar isso pro governo. Dessa vez, o servidor vai ter que ser prioridade. Não vamos aceitar nada diferente disso”, afirma. “Água subiu, IPTU subiu, energia, aluguel, mercado, está tudo mais caro. O servidor não consegue mais dar conta das suas despesas. Isso não pode continuar acontecendo”, completa.
Outra reunião entre governo e sindicato está marcada para o dia 18, quando deverá ser apresentada a proposta com algum reajuste para os servidores. Também nessa próxima reunião, o governo deverá mostrar a relação dos cargos comissionados atuais e os gastos do governo com eles.
A assembleia geral dos servidores de Araraquara está marcada para o dia 25, quando a categoria vai votar se aceita ou rejeita o reajuste eventualmente proposto.
Categoria não vai aceitar ficar com salário congelado; Negociação salarial continua e SISMAR pega firme: “Dessa vez, a prioridade do governo tem que ser o servidor”
O recado dos servidores e do SISMAR para o governo Edinho Silva (PT) foi muito claro, durante a audiência realizada ontem no Ministério do Trabalho sobre a campanha salarial: não vamos aceitar ficar sem aumento esse ano. Depoimentos de servidores que recebem menos de R$ 1 mil por mês comoveram os presentes.
Donizete Simioni, secretário de Gestão e Finanças que representou a Prefeitura de Araraquara na audiência, reconheceu que os salários da Prefeitura são péssimos, mas insistiu no argumento de que o Município não tem dinheiro para conceder aumento. Ele chegou a dizer que a Prefeitura quebra antes do fim do ano se tiver reajuste. Mas, as desculpas não colaram. “Cansamos de compreender o momento crítico da economia. Somos sempre nós que vamos pagar essa conta? Não tem outro lugar para cortar? Na nossa carne de novo não!”, desabafou uma servidora.
Marcos Zambone, presidente do SISMAR, cobrou também que sejam feitos outros ajustes nas contas municipais para que os servidores possam ter seus salários reajustados, como corte de comissionados e revisão de contratos. “Dessa vez, a prioridade tem que ser os servidores”, afirmou.
Estudos feitos pela Unesp em parceria com o SISMAR mostram que a Prefeitura de Araraquara tem margem para conceder aumento substancial para os servidores sem comprometer o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impõe limites para os gastos com pessoal.
Os números apresentados pela Prefeitura, porém, são diferentes dos da Unesp. Para comparar os dados dos dois lados, ficou marcada uma nova reunião na quinta-feira da semana que vem, dia 11, às 14h30, na Prefeitura, quando os técnicos do governo e os estagiários da Unesp estarão presentes para as devidas explicações.
A negociação salarial dos servidores municipais de Araraquara continua, portanto, na semana que vem. Os servidores cobraram que a Prefeitura apresente alguma proposta na ocasião. Além dos números, a Prefeitura também se comprometeu a apresentar na próxima reunião a relação de cargos comissionados, especialmente gerentes, gestores, coordenadores e supervisores, para análise do SISMAR e da categoria.
SISMAR e comissão de servidores rejeitaram proposta feita verbalmente pela Prefeitura e negociação vai continuar no Ministério do Trabalho; notícias sobre plano de saúde e transferência de terreno para o SISMAR foram usados para distrair a atenção da categoria
Reajuste salarial zero. Essa é a primeira proposta do governo Edinho Silva (PT) para os servidores municipais de Araraquara. Ela foi comunicada verbalmente ao SISMAR e a uma comissão de servidores em reunião na última quinta-feira e imediatamente rejeitada. Não houve resposta por escrito da Prefeitura para as reivindicações do funcionalismo protocoladas no início de fevereiro.
Na mesma reunião, também foi dito por Donizete Simioni, secretário de Gestão e Finanças, que a Prefeitura pretende reajustar o tíquete em apenas R$ 35. Outras reivindicações que não fazem parte da pauta econômica serão objeto de estudos, afirmou o secretário.
Na prática, a Prefeitura de Araraquara quer impor logo de cara, no primeiro ano de governo, mais perdas salariais aos servidores, ao contrário do que foi prometido na campanha.
A alegação do governo é que a folha de pagamento dos servidores já está no limite prudencial previsto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou seja, querem te convencer que não vão dar aumento porque a Lei não deixa.
Entretanto, estudo realizado pela Unesp em parceria com o SISMAR mostra que a Prefeitura de Araraquara pode, sim, conceder aumento substancial sem que a folha de pagamento atinja o limite prudencial da LRF. Na região, Américo Brasiliense concedeu 6% e Gavião Peixoto 10%.
Diante do impasse, a negociação da data-base dos servidores de Araraquara vai ter continuidade no Ministério do Trabalho, mediada pelo Gerente Regional do Trabalho e Emprego. A primeira audiência será realizada nesta quarta-feira, dia 3, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e a participação dos servidores é muito importante. Quem puder, compareça para acompanhar e se manifestar.
Plano de Saúde
A Prefeitura de Araraquara divulgou no final da semana passada que irá “devolver” o plano de saúde aos servidores. Quem acompanha notícias pelos canais de comunicação do SISMAR sabe que o plano de saúde foi conquistado na Justiça por ação do Sindicato. Portanto, quem vai devolver o plano de saúde aos servidores é a Justiça, a pedido do SISMAR.
Além disso, o plano de saúde não consta da pauta de reivindicações da data-base 2017 dos servidores e não será discutido nesse momento.
Terreno
Também no final da semana passada, a Prefeitura deu destaque à transferência de concessão de uma área do Clube 27 de Agosto para o SISMAR, com anuência do prefeito. Cabem, aqui, alguns esclarecimentos.
Primeiro, não é exatamente uma doação, visto que existe uma dívida do clube referente à área que terá que ser paga pelo Sindicato. Portanto, a Prefeitura não deu nada para o Sindicato.
A negociação do Sindicato com o clube 27 está em andamento há dois anos. Assinar esse acordo em meio à negociação salarial dos servidores foi uma decisão da Prefeitura e o SISMAR não foi consultado sobre a melhor data para isso.
A cessão do terreno para uso do Sindicato não tem interferência nas negociações salariais. A pauta de reivindicações dos servidores está integralmente mantida e as promessas de campanha de valorização da categoria e recuperação de perdas salariais serão exaustivamente cobradas.
A área em questão fica próxima à captação de água e será recuperada pelo Sindicato para ser sua sede de campo, para uso dos servidores associados.
Sindicato reforça chamado para greve: Apenas os serviços essenciais como unidades de saúde, tratamento de esgoto e outros precisam funcionar
O dia dos servidores que decidirem aderir à greve geral desta sexta-feira será objeto de negociação entre a Prefeitura de Araraquara e o SISMAR. O compromisso foi assumido hoje, em reunião entre o Sindicato, a comissão de servidores eleita em assembleia e representantes do governo. Não haverá liberação do ponto na Prefeitura. Para todos os efeitos, é dia normal de trabalho e o ponto de quem decidir aderir à greve será negociado posteriormente.
Fora da reunião, nos bastidores, circula a informação extraoficial de que não haverá desconto do dia parado. O PT local é oficialmente a favor da greve geral e a favor da greve dos servidores municipais de Araraquara, o que dá força para a possibilidade de não haver descontos.
De qualquer modo, o SISMAR reafirma que já comunicou formalmente as nove prefeituras de sua área de atuação e convoca mais uma vez todos os servidores para a paralisação nacional amanhã.
Haverá manifestações a partir das 8 horas em frente à Prefeitura de Araraquara e na Praça Santa Cruz. À tarde, será realizado o grande ato com a participação de todas as categorias profissionais, estudantes e demais cidadão contrários às reformas trabalhista e previdenciária que acabam com nossos direitos trabalhistas e nossa aposentadoria.
Pela Legislação Trabalhista que ainda está em vigor, para as atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Estas atividades são:
-Tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
-Assistência médica e hospitalar;
-Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
-Serviços funerários;
-Transporte coletivo;
-Captação e tratamento de esgoto e lixo;
-Telecomunicações;
-Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
-Processamento de dados ligados a serviços essenciais;
-Controle de tráfego aéreo;
-Compensação bancária.
Comissão de servidores participará junto com o Sindicato. O SISMAR espera que o governo responda positivamente aos pedidos do funcionalismo.
Chegou a hora do prefeito Edinho Silva (PT) cumprir suas promessas de campanha para os servidores municipais de Araraquara. A primeira reunião oficial sobre a data-base do funcionalismo será realizada nesta quinta-feira, às 14h30, com a presença do Sindicato e de uma comissão de servidores escolhida em assembleia. Lembrando que a pauta de reivindicações da categoria foi enviada à Prefeitura no início de fevereiro.
Durante sua campanha eleitoral para prefeito, Edinho se comprometeu a valorizar os servidores, recuperar o plano de saúde, criar política de valorização do tíquete e ter projeto sério de recuperação das perdas salariais. Até a autoestima dos servidores ele prometeu elevar.
Então, a hora é agora. Os servidores e o Sindicato esperam uma resposta positiva do governo para as necessidades da categoria.
A proposta, na prática, também acaba com a Justiça do Trabalho, incluindo o Ministério Público do Trabalho; Os servidores municipais de toda região aprovaram adesão à greve geral nesta sexta-feira, dia 28, contra as reformas
O governo federal e o congresso nacional estão com muita pressa para aprovar as reformas trabalhista e previdenciária. Na prática, elas acabam com os direitos trabalhistas como os conhecemos e impede milhões de brasileiros de se aposentarem. Mas, não vai ser tão fácil para os políticos investigados, acusados, envolvidos com corrupção até o pescoço votarem esse ataque aos trabalhadores brasileiros.
Dia 28, sexta-feira, tem greve geral nacional. O País inteiro vai parar. A cada dia, novas categorias importantes de trabalhadores comunicam que vão aderir. Metroviários, pilotos e comissários de bordo, eletricitários, motoristas de ônibus, professores, garis, petroleiros, metalúrgicos, bancários entre outros, já confirmaram a paralisação.
Os servidores municipais das nove cidades de atuação do SISMAR (Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Santa Lúcia, Ribeirão Bonito e Trabiju) também decidiram, em assembleia, aprovar a paralisação no dia 28. Todas as Prefeituras e o Ministério do Trabalho já foram comunicados.
Essa greve geral tem um objetivo muito bem definido: mostrar a força do trabalhador brasileiro para que o congresso recue e retire as reformas da pauta. Não há outra maneira de resistir a esses ataques aos nosso direitos.
Segundo o professor da USP Jorge Luiz Souto Maior, Juiz do Trabalho há 25 anos e com mais de 50 mil decisões no currículo, a proposta de reforma trabalhista que está no congresso altera mais de 200 dispositivos da CLT. “Não é uma minirreforma, como foi dito. É uma alteração completa nos modos de produção e nas relações de trabalho no Brasil”, afirma o Juiz.
Para ele, que estudou a fundo o texto da reforma, todas as mudanças que estão propostas são favoráveis aos patrões e, principalmente, às grandes empresas e corporações. “Eu analisei um a um e nenhum dos dispositivos alterados com a reforma levam em conta o lado do trabalhador. Todos eles parece que foram tirados dos argumentos da defesa das empresas, nos casos que são julgados na Justiça do Trabalho”, completa.
A Ordem dos Advogado do Brasil (OAB) também já se posicionou contra as reformas: “O projeto agride a Constituição e todo o sistema normativo, representa um retrocesso civilizatório com o desrespeito aos direitos adquiridos”, diz o presidente da Ordem, Claudio Lamachia.
Para a OAB, a reforma trabalhista, na prática, também acaba com a Justiça trabalhista, porque impede reclamações nos tribunais regionais e no Tribunal Superior do Trabalho (TST) depois que os acordos coletivos ou individuais forem fechados entre empresas e empregados. Pela proposta, o Judiciário perde a autoridade para anular os acordos individuais, os acordos e as convenções coletivas contrárias à legislação. As delegacias do Trabalho, os tribunais regionais e, em último caso, o TST teriam suas funções praticamente eliminadas.
Outro desmonte previsto no projeto diz respeito à estrutura sindical. Ele propõe a criação da representação dos trabalhadores por empresa e retira das entidades sindicais a autoridade de fazer reclamações coletivas à Justiça. Com a terceirização até das atividades-fim, a proposta acaba, na prática, com benefícios como o 13º salário, reduz significativamente as multas aplicadas às empresas que descumprirem a lei, regulamenta o teletrabalho por tarefa, e não por jornada, e dificulta o acesso dos trabalhadores às reclamações judiciais.
Principais modificações na legislação trabalhista previstas no texto da reforma:
1 - Redução do salário para quem exerce as mesmas funções na mesma empresa com a demissão coletiva e a recontratação via terceirização
2- Prevalência do acordo coletivo ou individual sobre a legislação trabalhista. Isto possibilita que a empresa contrate o empregado com menos direitos do que prevê a convenção coletiva da categoria ou da lei.
3- Terceirização até das atividades fim de qualquer setor
4- Parcelamento das férias em até três períodos à escolha da empresa
5- Fim do conceito de grupo econômico que isenta a holding de responsabilidade pelas ilegalidades de uma das suas associadas
6- Regulamenta o teletrabalho por tarefa e não por jornada
7- Deixa de contabilizar como hora trabalhada o período de deslocamento dos trabalhadores para as empresas, mesmo que o local do trabalho não seja atendido por transporte público e fique a cargo da empresa
8 - Afasta da Justiça do trabalho a atribuição de anular acordos coletivos e até individuais de trabalho
9 – Permite jornada de trabalho de até 12 horas seguidas, por 36 de descanso, para várias categorias hoje regidas por outras normas
10 – Acaba com o princípio de equiparação salarial para as mesmas funções na mesma empresa
O tão prometido ‘diálogo’ ficou só no discurso. Na prática, o governo Edinho não ouve os servidores, só fala (e como fala), mas não resolve. Ministério do Trabalho convoca audiência para a próxima quarta-feira
Está cada dia mais claro que as necessidades dos servidores municipais não estão entre as prioridades do governo Edinho Silva (PT). A pauta de reivindicações da data-base 2017 do funcionalismo foi entregue ao governo em fevereiro e, até agora, não houve sequer uma resposta, mesmo com a categoria em estado de greve desde o dia 7 de abril.
Depois de simplesmente ignorar e silenciar por mais de dois meses sobre os pedidos dos servidores, na manhã desta terça-feira o governo cancelou uma reunião sobre o assunto que estava marcada para quarta-feira.
Como não ocorreu o prometido e esperado diálogo do governo com a categoria, o Ministério do Trabalho e Emprego convocou a Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – para mediar a negociação salarial desse ano.
A primeira audiência está marcada para a próxima quarta-feira, dia 3, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE).
O SISMAR convoca todos os servidores a participarem da audiência. Abonadas, doação de sangue, folga eleitoral e banco de horas devem ser usados para que o maior número de servidores estejam presentes. Quem estiver de folga também deve comparecer.
Acabou a paciência. Não vamos mais aceitar que os servidores fiquem em segundo plano. A categoria tem necessidades que não podem ser ignoradas, ainda mais por um governo que se diz “dos trabalhadores”.
O SISMAR espera que a postura do governo Edinho mude e que o diálogo franco e aberto seja retomado.
O seu local de trabalho no dia 28 é a Praça Santa Cruz, em Araraquara, a partir das 8h; Se não lutarmos agora, nossos direitos como trabalhadores vão para o ralo
Dia 28 de abril é dia de greve geral no País inteiro. Ninguém trabalha. Essa é a luta mais importante desse século. O governo e o congresso corruptos querem acabar com os direitos dos trabalhadores mudando mais de 200 dispositivos da CLT e alterando até a Constituição Federal para dificultar ainda mais sua aposentadoria e diminuir seu benefício. São as chamadas “Reformas” trabalhista e previdenciária.
Na prática, as tais reformas, acabam com seu direito a 13º salário, férias, licenças, estabilidade no emprego e ainda por cima arrebentam com sua aposentadoria.
No dia 28, portanto, seu local de trabalho será na Praça Santa Cruz, em Araraquara, a partir das 8 horas.
O SISMAR vai realizar uma assembleia geral regional, em Araraquara, dia 24, segunda-feira, às as 18 horas, para deliberar os rumos do movimento. Estão convocados os servidores municipais de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju.
Nenhuma das mudanças que o governo e o congresso querem fazer na CLT são do interesse dos trabalhadores, segundo Jorge Luiz Souto Maior, Juiz do Trabalho. Todas as alterações, TODAS, são para favorecer os patrões. A “reforma”, na verdade, muda completamente as relações de trabalho e os meios de produção de todo o País.
Se essas reformas forem aprovadas, e eles estão com pressa para fazer isso nas próximas semanas, trabalhadores poderão ser demitidos coletivamente e sem justa causa, as férias poderão ser parceladas em três vezes, o horário de almoço será de 30 minutos e você poderá ser demitido para ser recontratado por uma terceirizada para a mesma função ganhando menos. É disso que se trata.
Os defensores das “reformas” também defendem o fim da Justiça do Trabalho. Para eles, os patrões (os donos do Itaú, da Volkswagem, da Globo) são muito prejudicados pelos trabalhadores que entram na Justiça para receber aquilo que lhes foi negado. Eles pensam que o trabalhador tem muito benefício, muito direito, muita vida boa e que a Justiça do Trabalho atrapalha os negócios das empresas brasileiras. Só quem nunca trabalhou na vida pode pensar assim.
Se já é difícil de o trabalhador conseguir ter seus direitos mínimos respeitados, imaginem depois dessa “reforma”!
E, para piorar, quem está propondo isso são os políticos que receberam fortunas das grandes empresas para suas campanhas, políticos que aposentaram cheio de benefícios, os mesmos que estão sendo acusados todos os dias de corrupção, os delatados, os sonegadores. Eles é que querem aprovar as reformas contra os trabalhadores.
Por isso, nenhum trabalhador pode ser favorável às tais “reformas”, do jeito que estão sendo impostas. Nós trabalhamos, nós movimentamos a economia do País, nós produzimos, e merecemos respeito. Não aceitamos essas mudanças e vamos parar o País para mostrar quem tem poder.
Até podemos concordar que as leis trabalhistas e a previdência podem e devem ser revistas e melhoradas, mas ninguém vai aceitar que essas mudanças sejam impostas de cima para baixo, atendendo apenas os interesses das grandes empresas multinacionais, sem uma discussão muito séria com toda a sociedade.
Assédio moral, falta de professores e escolas em péssimas condições prejudicam o trabalho dos servidores municipais e o aprendizado dos alunos
Problemas graves como falta de professores por meses e prédios escolares com ares de abandono fazem parte do dia-a-dia das unidades municipais de Educação de Boa Esperança do Sul. As péssimas condições gerais chocaram os dirigentes do SISMAR que vistoriaram os locais. Tudo foi devidamente registrado e denunciado.
Devido à complexidade e profundidade dos problemas encontrados, vários órgãos foram notificados, com a finalidade de que o problema seja resolvido o mais rápido possível em favor dos servidores municipais e dos alunos, que estão sendo diretamente prejudicados e expostos a risco de acidente grave.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Ana Maria Mazzali, segundo os próprios servidores que trabalham lá, está em estado de abandono, com salas de aula sem porta, sem luz, janelas sem vidro, fiação exposta e banheiros quebrados.
Na mesma EMEF, dois professores, um de Português e um de Ciências, afastaram-se para assumirem cargos de coordenação e suas aulas estão sendo ministradas por substitutos sem requisito de terem formação nessas áreas. Ou seja, decisões do próprio governo estão causando os transtornos. Não foram atendidas pela Prefeitura nenhuma das solicitações feitas pelos servidores para que os problemas fossem resolvidos.
Aulas de matemática da mesma escola também passam pelo problema: o professor titular está afastado por motivo de saúde e cada dia um professor diferente assume essas aulas, contam os servidores. “De acordo com diversos estudos pedagógicos, os prejuízos impostos às crianças em idade escolar são, muitas vezes, irreversíveis, o que torna essa situação inadmissível”, diz o documento da denúncia.
O SISMAR e os servidores relatam também favorecimento e tratamento diferenciado, perseguição política, assédio moral, falta de material de limpeza e até de material escolar.
Em resumo, parece que quase nada está funcionando como deveria na Educação Municipal de Boa Esperança do Sul.
Como são questões gravíssimas e ultrapassam a esfera trabalhista, a denúncia foi encaminhada para os seguintes órgãos, para providências: Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Estadual, Vara da Infância e Juventude e Conselho Tutelar.
No total, foram 10 itens aprovados com a conclusão da data-base 2017, entre eles o 13º tíquete e a valorização do piso salarial
Os servidores municipais de Gavião Peixoto deram uma aula de união e maturidade no decorrer das negociações da data-base 2017 e conquistaram o melhor reajuste salarial da região até o momento: 10% retroativos a março.
A campanha salarial terminou ontem, com a aprovação em assembleia da proposta construída pelos servidores e pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região em audiência no Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). No total, são 10 itens negociados e aprovados nessa data-base (clique aqui para ver pauta completa), entre eles o pagamento de 13º vale alimentação junto com o 13º salário e a valorização do piso salarial do Município para R$ 1030.
O comprometimento dos servidores batalhadores que participaram do movimento pela data-base 2017 foi determinante para o resultado positivo que foi alcançado. Desde janeiro, foram realizadas sete assembleias, com participação crescente da categoria. Mas isso só foi possível porque, a partir de fevereiro, o funcionalismo entrou em estado de greve contra a afirmação categórica do governo municipal de que não haveria melhorias na primeira proposta.
Depois que o estado de greve foi decidido, o MTPS foi acionado pelo SISMAR, realizou duas audiências de mediação e pelo menos cinco propostas diferentes foram construídas durante o processo de negociação. Sem a participação da categoria, nada disso teria sido possível.
Foram muitas vitórias nesse processo. A maior delas foi a união dos servidores e a reaproximação da categoria com o Sindicato. O SISMAR luta para ver os servidores trabalhando em boas condições, valorizados e felizes. Estamos do lado do servidor, não entramos em disputas partidárias e não temos rabo preso com nenhum político ou partido.
Para concluir, o SISMAR quer deixar muito claro que não houve perdedores nessa história. Todos são vencedores, mesmo os que votaram na outra proposta. Estamos do mesmo lado, somos todos servidores, ninguém aqui é prefeito. Ano que vem, tem data-base novamente e a organização dos servidores vai fazer a diferença de novo.
Parabéns a todos que participaram.
Prefeito firma acordo com Ministério Público do Trabalho no qual se compromete a impedir que as chefias assediem seus subordinados
O Prefeito de Trabiju, Maurilio Tavoni Junior, o Juca (PMDB), assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e, a partir de agora, casos de assédio moral na Prefeitura serão multados em R$ 2 mil por servidor assediado.
No Termo, o prefeito se compromete a não praticar o assédio moral “e impedir que servidores ou agentes que ocupem cargos de chefia o pratiquem em desfavor de servidores municipais”, sob pena de multa.
Infelizmente, em Trabiju, os casos de assédio não eram raros contra servidores municipais. Com as denúncias feitas pelos servidores ao SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, que representa o funcionalismo da cidade, o caso foi encaminhado pelo dirigentes sindicais ao MPT, que tomou as providências que achou mais corretas.
O TAC tem seu ponto positivo, mas também o negativo. Para o bem, o Termo de Ajustamento de Conduta coloca um freio nas ilegalidades, amedronta o assediador, leva a Prefeitura a pensar duas ou três vezes antes de continuar com a prática do assédio. Por outro lado, o TAC não pune quem já cometeu o crime de assédio no passado, mesmo que recente.
De toda forma, nem o Sindicato e nem o Ministério Público do Trabalho fecharam os olhos para o problema. Agora, os servidores de Trabiju estão mais protegidos, sabem que têm com quem contar se forem assediados ou perseguidos. Cabe à categoria estar alerta e não permitir o assédio ao colega.
O SISMAR não tem bola de cristal, não tem como adivinhar se está ocorrendo assédio nos locais de trabalho. É preciso que os servidores denunciem ao Sindicato se presenciarem repetidamente atitudes humilhantes ou constrangedoras contra servidores municipais.
Contamos com todos nessa luta para acabar com o assédio moral na Prefeitura de Trabiju.
Servidores que querem ver esse aumento na conta já no mês que vem precisam comparecer à assembleia hoje às 18h na Câmara para aprovar; teremos duas propostas, de 7% com tíquete maior e de 10% com tíquete menor
Hoje tem assembleia dos servidores municipais de Gavião Peixoto às 18 horas, na Câmara Municipal. Na pauta, duas propostas do governo, uma delas nova e muito próxima do que a categoria pediu nas últimas rodadas de negociação.
A união demonstrada pelos servidores municipais de Gavião Peixoto esse ano, organizados pelo SISMAR- Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, levou a categoria a mais um avanço significativo nas negociações da data-base 2017 do funcionalismo da cidade.
Em audiência realizada no Ministério do Trabalho na manhã de hoje, 12, convocada a pedido do Sindicato, o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) fez uma proposta diferente das que havia feito anteriormente, mais ajustada à vontade da categoria, valorizando o percentual de aumento no salário em vez de propor um supertíquete:
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10% de reajuste salarial (retroativo a março)
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Tíquete de R$ 636
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13º no Tíquete
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Piso salarial de R$ 1.030,70 (retroativo a março)
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Acerto da diferença entre o piso (R$ 903) e o salário mínimo (R$ 937) de janeiro e fevereiro (a partir de março, o piso será de R$ 1030,70).
A vantagem clara dessa proposta é que o reajuste do salário tem muitos outros impactos que beneficiam o trabalhador. O aumento do salário também significa mais dinheiro nas férias, no 13º, na aposentadoria, nas horas extras, por exemplo. Além disso, 10% foi o percentual pedido pela categoria nas últimas propostas (e muita gente duvidou que arrancaríamos isso dele!).
Considerando a criação do 13º tíquete, podemos calcular também que o vale-alimentação, de forma geral, terá um reajuste superior a 8%. Apesar do valor mensal não subir, o servidor receberá 13 vezes o tíquete, e não mais só 12. Somado o valor do ano todo, podemos dizer que a proposta é de reajuste um pouco acima de 8% no tíquete.
O piso salarial dos servidores, nessa proposta nova do governo de Gavião Peixoto, ficaria acima do salário mínimo, com quase R$ 100 de folga.
Porém, há outra proposta da Prefeitura, que também será colocada para votação na assembleia de hoje. É aquela de 7% de reajuste no salário e o supertíquete de R$ 750, com piso menor (R$ 1.002,60).
Se você já sabe qual a sua proposta preferida, compareça na assembleia para votar. Caso contrário, pode ser que a maioria vote na outra e você tenha que aceitar.
Independentemente dessa decisão, os servidores unidos já conquistaram outros importantes avanços trabalhistas nessa data-base 2017. Os principais são:
- 13º no tíquete (consta nas duas propostas)
- servidores poderão se aposentar pelo inss e continuar na Prefeitura até os 75 anos (já aprovado)
- Valorização do piso salarial, acima do salário mínimo (consta nas duas propostas)
- Correção da insalubridade e periculosidade para os índices da legislação Federal (já aprovado)
- Pagamento em hora-extra para todos os servidores que trabalharem no recesso da Prefeitura (já aprovado)
- Correção das diárias para motoristas que viajam para fora de Gavião Peixoto (já aprovado)
- Ajuste na regulamentação do abono aniversário (já aprovado)
Funcionalismo organizado pelo SISMAR está em campanha salarial desde janeiro; Sindicato quer estabelecer diálogo com governos para avançar nas negociações
Os prefeitos de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Nova Europa, Ribeirão Bonito, e Trabiju terão que comparecer ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) durante o mês de abril, a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, para tratar das negociações salariais e de melhorias de condições de trabalho dos servidores municipais das cidades administradas por eles.
O funcionalismo de toda a região está tentando negociar a data-base 2017 desde janeiro, quando foram realizadas as primeiras assembleias pelo Sindicato e protocoladas as primeiras pautas de reivindicações dos servidores. De lá para cá, muito silêncio das Administrações e poucos avanços.
Edinho Silva (PT), Fábio Luís de Souza (PMDB) e Luís Carlos dos Santos (PTB), prefeitos de Araraquara, Boa Esperança do Sul e Nova Europa, simplesmente não responderam às reivindicações, ignoraram por completo a luta do funcionalismo. Os servidores das três cidades estão revoltados e decidiram entrar em estado de greve para pressionar as Administrações.
Em Gavião Peixoto, com o funcionalismo também em estado de greve, a negociação estava indo bem, com propostas dos dois lados e participação crescente nas assembleias. Porém, sem consultar a categoria e muito menos o Sindicato, sem aguardar a conclusão das negociações, o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) decidiu interromper o diálogo e enviou para a Câmara Municipal projeto com reajuste abaixo do que a categoria exige, mantendo perdas salariais acumuladas desde 2015, ano do último reajuste salarial da categoria.
Os servidores de Américo Brasiliense também entraram em estado de greve depois que o prefeito Dirceu Pano (PSDB) enrolou por dois meses e negou praticamente toda a pauta de reivindicações. No total são cinco cidades com o funcionalismo em estado de greve.
As Prefeituras de Ribeirão Bonito e Trabiju, governadas por Francisco José Campaner (PSDB) e Maurilio Tavoni Junior, o Juca (PMDB), atropelaram as negociações e encaminharam para a Câmara, assim como Piccolo fez em Gavião Peixoto, projeto que não atende às exigências dos servidores.
Em Motuca e em Santa Lúcia, as negociações estão em andamento. Uma assembleia será realizada nesta quinta-feira, às 18h, na Câmara Municipal de Motuca e uma reunião está agendada com o prefeito de Santa Lúcia para o próximo dia 17, às 14h.
Confira a agenda de audiências, reuniões e assembleias do SISMAR já marcadas. Ainda não há data marcada para a audiência com Araraquara e Ribeirão Bonito.
dia 12 – 8h30 – Audiência com Gavião Peixoto no Ministério do Trabalho
dia 13 – 18h – Assembleia em Motuca
dia 17 – 9h – Reunião com advogado da Prefeitura de Américo Brasiliense, assunto data-base
dia 17 – 14h – Reunião com Prefeito de Santa Lucia sobre data base
dia 18 – 9h30 – Audiência com Trabiju no Ministério do Trabalho
dia 18 – 14h30 – Audiência com Américo Brasiliense no Ministério do Trabalho
dia 19 – 9h30 – Audiência com Boa Esperança do Sul no Ministério do Trabalho
dia 20 – 9h30 – Audiência com Nova Europa no Ministério do Trabalho
Assunto é a data-base 2017; comissão de servidores deve participar do encontro; qualquer proposta será encaminhada para aprovação da assembleia
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região esclarece que não houve reunião entre o Sindicato e representantes da Prefeitura de Américo Brasiliense após a última assembleia e é mentira que foi feito qualquer tipo de acordo sem conhecimento do funcionalismo.
Somente na manhã de hoje, dirigentes do SISMAR conseguiram marcar uma reunião com o governo de Américo Brasiliense para a próxima segunda-feira, às 9h, na Prefeitura, com a presença da comissão de servidores eleita na assembleia e da comissão de vereadores composta por Zélia do Carmo Gracindo (DEM), Marly Luzia Held Pavão (PMDB) e Diego Rodrigues de Souza (PTB).
Além dessa reunião, o Ministério do Trabalho já marcou uma audiência para o dia 18, terça-feira, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho de Araraquara, para que as negociações da data-base 2017 dos servidores municipais avancem. A participação de servidores na audiência é importante. A comissão está, automaticamente, convidada.
Qualquer outra informação que venha no sentido contrário dessas acima é mentira e deve ser combatida.
O SISMAR lamenta a postura de alguns servidores que, ao invés de colaborar com a causa coletiva da categoria, preferem cumprir o papel de tentar enfraquecer a luta de seus colegas e parceiros de trabalho espalhando boatos e mentiras.
O Sindicato convida a todos, inclusive os que estão dizendo que o SISMAR faz acordo com prefeitos, a participarem de TODAS as assembleias e reuniões que forem realizadas. Só participando ativamente é possível saber o tamanho da luta. Mas, para quem tiver interesse, sugerimos uma consulta ao Ministério do Trabalho, ao Ministério Público do Trabalho e à Justiça do Trabalho sobre a postura do SISMAR. Perguntem lá se o SISMAR é de fazer acordo pelas costas da categoria, ou se é um Sindicato que faz a luta ao lado do servidor.
No ano passado, alguns servidores de Américo também acusaram o Sindicato após a greve. Hoje, parte deles ocupa cargos comissionados no governo e os outros não aparecem nem nas assembleias.
Para poder criticar, é preciso conhecer. Quem está de fora não consegue compreender as dificuldades, a complexidade e a responsabilidade de estar à frente da organização de milhares de trabalhadores e de responder pessoalmente por cada passo na Justiça. Uma decisão errada e os servidores podem ter prejuízos incalculáveis. Quem se responsabiliza? O Sindicato e seu dirigentes.
Fazer uma luta séria exige comprometimento e muita responsabilidade. O SISMAR está há quase 30 anos defendendo os interesses de servidores municipais e lutando ao seu lado. Atualmente, o SISMAR representa cerca de 12 mil servidores de nove cidades da região de Araraquara (algumas delas a pedido do Ministério Público do Trabalho). Temos o reconhecimento do trabalhador, fato que pode ser constatado pelo crescente número de sindicalizações e de participação nas assembleias e manifestações.
Não somos pelegos, não fazemos acordo sem aprovação da categoria em assembleia e não será agora que vamos fazer.
Funcionalismo está em estado de greve tentando negociar toda a pauta de reivindicações, que vai além do aumento salarial
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luís de Souza (PMDB), bem que tentou, mas não conseguiu escapar de uma reunião na tarde de ontem, 10, com a comissão de servidores municipais e com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, sobre a data-base 2017. Os pedidos do funcionalismo foram protocolados na Prefeitura em janeiro e até agora não houve resposta oficial do governo de Boa Esperança. Há uma semana, os servidores entraram em estado de greve para forçar a negociação.
Depois de muita pressão e uma certa confusão em frente à Prefeitura ontem à tarde, a reunião ocorreu no gabinete do prefeito e terminou com o compromisso dele de apresentar uma resposta formal às reivindicações no dia 25. Assim sendo, o SISMAR convocará uma assembleia geral para um ou dois dias depois para apresentar para a categoria a resposta do prefeito.
A comissão de servidores teve espaço, durante a reunião, para explicar ao prefeito as suas demandas e seus descontentamentos em relação à negociação da data-base. O principal argumento da categoria foi o excesso de cargos comissionados em um governo que alega estar em crise. Exigir que os servidores compreendam a situação difícil a aceitem mais um ano sem reajuste, mas não fazer o mesmo tipo de sacrifício na gestão da Prefeitura não está sendo bem visto.
Também foi explicado e reforçado para o prefeito que muitos dos pedidos dos servidores não trazem gastos para a Administração, como é o caso das abonadas, ajustes no prazo para entrega de tíquetes e até mesmo a redução da jornada de trabalho.
O SISMAR espera que a Administração cumpra seu compromisso e valorize os servidores municipais de Boa Esperança do Sul, categoria que amarga há dois anos com salário congelado e que tem média salarial das mais baixas da região.
Estudo da Unesp baseado em números oficiais revela que aumento dos servidores pode ser maior
Sem respeitar o processo de negociação salarial que está em andamento, o prefeito de Ribeirão Bonito, Francisco José Campaner (PSDB), enviou para a Câmara Municipal projeto concedendo reajuste de 4,69% nos salários dos servidores municipais. A alegação do governo foi de que outro reajuste pode ser concedido a qualquer tempo, sem prejuízo da reposição da inflação.
Estudo realizado pela Unesp em parceria com o SISMAR para analisar as finanças do Município e o crescimento da Folha de Pagamento nos últimos seis anos comprova que os cofres públicos de Ribeirão Bonito suportariam um reajuste de até 16% no salário e no vale-alimentação, sem que isso comprometesse o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe limites para a Folha de Pagamento dos Estados, Municípios e da União.
Os dados usados no estudo da Unesp foram coletados em fontes oficiais, como os Tribunais de Contas, Tesouro Nacional e o próprio sistema de transparência do governo municipal. Campaner alega que os dados disponíveis não são reais, que divergem muito da realidade das finanças públicas de Ribeirão Bonito encontrada por ele. Tratando-se de dados oficias, caso seja comprovado pelo prefeito que os números estão errados, o SISMAR fará denúncia junto aos órgãos responsáveis.
Assim como em toda a região de Araraquara, os servidores municipais de Ribeirão Bonito estão em sua campanha salarial anual desde o começo do ano. Os funcionários interessados em discutir a questão se reuniram em assembleias, organizados pelo SISMAR, e, depois de muita confusão com direito a repercussão na mídia regional, fizeram uma série de pedidos para o novo prefeito da cidade.
A única resposta do Governo para todos os pedidos dos servidores foi superficial, sem números e prazos, e foi rejeitada pela categoria, que aceitou apenas um dos itens, o que reajusta os salários pela inflação. Outros pedidos, como recuperação de perdas salariais, adequação de prédios e equipamentos e mudanças no prazo para entrega de atestados médicos, simplesmente não foram respondidos. A pauta de reivindicações foi encaminhada para a Prefeitura novamente para que as negociações prosseguissem.
Porém, ignorando a vontade dos servidores, antes de concluir as negociações, o prefeito já encaminhou o projeto de reajuste para a Câmara Municipal. Ele foi aprovado no dia 29.
Na última quarta-feira, dia 5, o SISMAR reuniu-se com o prefeito e ouviu a posição dele sobre os itens da pauta de reivindicações que não foram respondidos: não tem dinheiro para mais nada neste momento, mas que alguns pedidos serão estudados.
Para oficializar a negociação, o SISMAR encaminhou o caso para a Gerência Regional do Trabalho, que deve convocar a Prefeitura para uma audiência. Aos dirigentes do Sindicato, o prefeito se comprometeu a comparecer e assumir em ata o compromisso de estudar as reivindicações da categoria.
Edinho Silva (PT) enfrenta primeira crise do funcionalismo em menos de quatro meses de mandato; reivindicações da categoria foram protocoladas em fevereiro e até hoje não houve resposta
Apesar de o discurso do governo Edinho Silva (PT) ser de diálogo franco e aberto com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - e com os servidores, a Prefeitura simplesmente não respondeu às reivindicações da categoria para a data-base 2017, protocoladas no início de fevereiro.
Diante do silêncio da Administração, os servidores reuniram-se em assembleia na noite de ontem na Biblioteca Municipal e decidiram entrar em estado de greve para pressionar o governo a negociar.
Os servidores também reiteraram a pauta de reivindicações já protocolada e incluíram outros pedidos de solução de problemas que surgiram após a definição da primeira pauta, como questões ligadas à jornada de trabalho, alterada depois que os servidores já tinham protocolado seus pedidos.
O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e a Prefeitura serão comunicados da decisão e uma audiência de conciliação deve ser convocada em breve.
Assim que a data da audiência for marcada, o SISMAR comunicará a categoria.
Um grupo de servidores foi escolhido entre os presentes à assembleia para acompanhar as negociações.
Licença paternidade de 20 dias e redução de jornada para servidor que tem filho com deficiência estão previstas em lei federal, mas ainda não tem regras claras para aplicação no Município
Em 2016, o Brasil se tornou o primeiro País da América Latina a reconhecer a importância da criança e valorizar a primeira fase da vida (até os seis anos), com a aprovação do Marco Legal da Primeira Infância pelo governo Dilma Rousseff.
A legislação federal já prevê Licença Paternidade de 20 dias e redução de jornada de trabalho para trabalhadores que possuem filhos com deficiência, por exemplo. Mas, nesses dois casos, existe a necessidade de regulamentação desses benefícios no âmbito municipal. Ou seja, a Prefeitura precisa propor leis que definam claramente as regras para requisição e obtenção tanto da licença quanto da redução da jornada.
No dia 22 de março, o SISMAR protocolou um ofício para o prefeito Edinho Silva (PT) e outro para a Câmara Municipal solicitando a criação dessas leis.
Cabe destacar que alguns setores da Prefeitura de Araraquara analisam e concedem o benefício da redução da jornada de trabalho para servidores que tem filhos com deficiência, entretanto sem procedimento padronizado, seguindo como referência uma lei da esfera administrativa federal (13.370/16).
O aumento de 5 para 20 dias da Licença Paternidade, assim como o Marco da Primeira Infância, foi sancionado pelo governo federal no ano passado, porém sem aplicação imediata para servidores, necessitando de regulamentação em nível municipal.
Nos bastidores, circula a informação de que o governo concordou com as sugestões do Sindicato e deve preparar os projetos de lei ainda em abril.
Qualquer pessoa nesta situação com filhos e ou dependentes deficientes pode fazer o pedido da redução da jornada diretamente na Prefeitura baseado na lei federal. O Sismar está à disposição para esclarecimentos.
Funcionalismo entrou em estado de greve como forma de pressionar a Administração a abrir diálogo; Ministério do Trabalho deve convocar Prefeitura para audiência de mediação
Reunidos em assembleia na última quinta-feira, 30, os servidores municipais de Nova Europa decidiram pressionar o governo depois de verem seus pedidos de negociação da data-base 2017 serem completamente ignorados pela Prefeitura.
O funcionalismo entrou em estado de greve, uma espécie de alerta prévio para as autoridades de que a situação está chegando a extremos. O Ministério do Trabalho foi comunicado da decisão da categoria e deve convidar o Município para uma audiência de mediação, na tentativa de evitar uma eventual greve dos serviços públicos de Nova Europa.
Ninguém quer fazer greve, mas também ninguém vai aceitar ser desrespeitado ou enganado. Não fazemos bagunça, arruaça, nem vandalismo. O movimento dos servidores é sério, exige transparência e diálogo franco.
Respeitar e valorizar o servidor é a maneira mais barata e eficiente de se alcançar a excelência no serviço público.
A população merece um atendimento de qualidade em ambientes adequados e de forma humana. Isso requer atenção, dedicação e investimento da Prefeitura. Compreendemos o momento crítico da economia do País e dos pequenos municípios, mas ignorar os anseios de toda a categoria que toca o serviço público da cidade, definitivamente não é o melhor caminho para recuperar os cofres públicos.
Empregador que não informar o acidente de trabalho até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência pode ser multado
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto quanto uma doença ocupacional.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o empregador, seja ele da iniciativa privada ou o poder público, é obrigado a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.
A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à aplicação de multa, conforme disposto nos Artigos 286 e 336 do Decreto 3.048/99.
Portanto, os responsáveis pelas unidades das Prefeituras, sejam enfermeiras, diretoras ou demais chefias, devem estar atentos a essas obrigações. Deixar o caso sem providências não é uma opção. Na dúvida, a recomendação do SISMAR é que seja feito contato com o Sesmt.
Se o empregador não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico ou a autoridade pública poderão efetivar a qualquer tempo o registro deste instrumento junto à Previdência Social, o que não exclui a possibilidade da aplicação da multa ao empregador.
O INSS disponibiliza um aplicativo que permite o Registro da CAT de forma on-line, desde que preenchidos todos os campos obrigatórios.
Através do aplicativo, também será possível gerar o formulário da CAT em branco para, em último caso, ser preenchido de forma manual.
Nos casos em que não for possível o registro da CAT de forma on-line e para que a Prefeitura não esteja sujeita a aplicação da multa por descumprimento de prazo, o registro da CAT poderá ser feito em uma das agências do INSS.
Para tanto, o formulário da CAT deverá estar inteiramente preenchido e assinado, principalmente os dados referentes ao atendimento médico.
O que é?
Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução (permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a morte
Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Categoria decidiu se mobilizar e entrar em estado de greve para pressionar abertura de negociação
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luis de Souza (PMDB), vai enfrentar sua primeira revolta de servidores antes mesmo de completar meio ano de governo, caso não responda às reivindicações da categoria para a data-base 2017 feitas há mais de dois meses. Foi o que decidiram os servidores reunidos em assembleia na noite do último dia 29, quarta-feira, diante do silêncio da Prefeitura.
Além de simplesmente ignorar os servidores e não responder ao pedido de negociação salarial, o prefeito de Boa Esperança manteve o aumento da jornada de trabalho (contrariando a maior conquista da categoria com uma greve gigante no ano passado) e ainda por cima não cumpriu sua promessa de instalar controle de ponto para organizar o serviço e nem compareceu à última audiência convocada pelo Ministério do Trabalho para tratar desse assunto.
Os servidores decidiram, então, entrar em estado de greve e realizar manifestações para pressionar o governo a abrir as negociações o mais rápido possível. Está programado para esta quarta-feira, dia 5, um ato público na Câmara Municipal.
A revisão anual de salários é um direito constitucional. Com o estado de greve decretado pelos servidores, o Ministério do Trabalho convocará novamente o prefeito e o Sindicato para uma audiência de mediação com o objetivo de evitar uma paralisação dos serviços públicos.
Ninguém quer fazer greve, mas também ninguém vai aceitar ser desrespeitado ou enganado. Não fazemos bagunça, arruaça, nem vandalismo. O movimento dos servidores é sério, exige transparência e diálogo franco.
Respeitar e valorizar o servidor é a maneira mais barata e eficiente de se alcançar a excelência no serviço público.
A população merece um atendimento de qualidade em ambientes adequados e de forma humana. Isso requer atenção, dedicação e investimento da Prefeitura. Ignorar os anseios de toda a categoria que toca o serviço público da cidade, definitivamente não é o melhor caminho.
Prefeito alega desconhecer documento rejeitado pelos servidores municipais e grupo eleito em assembleia inicia novas tratativas
Diferenças entre a proposta negociada com a categoria e a apresentada para aprovação na assembleia dos servidores municipais de Motuca levaram o funcionalismo a rejeitar o documento por unanimidade na noite do último dia 27.
Entretanto, o prefeito João Ricardo Fascinelli (PT) alegou desconhecer a proposta que foi entregue ao SISMAR na hora da última assembleia e pediu uma nova rodada de negociação.
Nesta quarta-feira, dia 5, dirigentes do Sindicato e um grupo de servidores eleitos entre os presentes à assembleia terão reunião com o prefeito para que seja definida uma nova proposta a ser levada para avaliação da categoria.
Maioria da categoria em assembleia decidiu que vão continuar com as negociações na mesa com o Prefeito
Na maior assembleia do ano em Gavião Peixoto, realizada nesta quarta-feira, 29, com a presença de quase 50% da categoria, os servidores municipais rejeitaram as duas propostas de reajuste que foram feitas pela Prefeitura e pelo mediador do Ministério do Trabalho, de 7% (tíquete de R$ 750) e 8% (tíquete de R$ 700), respectivamente.
Com e negativa diante das opções dadas, só restou a alternativa de insistir no diálogo, nas negociações e reforçar a proposta feita pelo funcionalismo na última rodada, exigindo 10% de reajuste nos salários e tíquete de R$ 700.
A Unesp, em parceria com o SISMAR, pesquisou as contas da Prefeitura, fez os cálculos e comprovou que o Município tem margem para conceder o reajuste reivindicado (10%) sem comprometer mais do que o permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em outras palavras, o prefeito Gustavo Picollo (PHS) pode conceder os 10% sem que isso o coloque em situação irregular ou ilegal perante o Tribunal de Contas. E não será essa diferença que vai impactar o orçamento a ponto de prejudicar outras políticas públicas.
Tecnicamente falando, conceder o reajuste de 10% aos servidores só compromete mais de 51,3% da Receita Corrente Líquida (limite prudencial da LRF) caso ela seja menor esse ano do que foi em 2014, quando ainda havia isenção do ISS da Embraer. Ou seja, se a receita corrente da Prefeitura não retroceder ao patamar de três anos atrás, o reajuste de 10% nos salários dos servidores é perfeitamente viável, do ponto de vista financeiro e orçamentário.
Gavião Peixoto é a única cidade da região que ainda paga salários base menores do que o salário mínimo. A média salarial é mais baixa do que em outros municípios, apesar de ter o maior tíquete da região. Porém, como explicado nas assembleias, o tíquete é um benefício de curto prazo, que não agrega nada em sua aposentadoria, nem nas suas férias, nem décimo terceiro, Além do que, quando aposenta perde o direito ao tíquete, um impacto e tanto no orçamento doméstico quando o valor é quase o mesmo do que o do salário.
Por esse motivo, a categoria decidiu propor um tíquete de R$ 700, menos do que já foi proposto pela Administração, mas exigir nada menos do que 10% de reajuste nos salários, o que ainda representa uma perda de 5% se considerarmos que não há reajuste salarial em Gavião desde 2015.
O Sindicato está verificando a melhor data e horário para nova assembleia e organização dos servidores.
Reforçamos que não há desrespeito, não há agressões, xingamentos, e muito menos vandalismo nas ações do Sindicato. Mas há cobrança por respeito à categoria e às necessidades básicas dos servidores e, principalmente, cobrança de respeito com a coisa pública e com o serviço público.
A decisão da assembleia será comunicada ao Ministério do Trabalho e à Prefeitura, para que as negociações continuem na mesa, com o prefeito, o Sindicato e os servidores escolhidos na primeira assembleia realizada na Câmara.
Após dois meses de espera por uma primeira resposta, eles decidiram entrar em estado de greve para pressionar a Administração a acelerar o diálogo
Em assembleia lotada na Câmara Municipal na noite desta terça-feira, 28, os servidores municipais de Américo Brasiliense rejeitaram a contraproposta da Prefeitura, que concedia apenas 6% de reajuste nos salários e não atendia nenhuma das outras reivindicações da categoria. A pauta com os pedidos dos servidores foi protocolada em fevereiro e só foi respondida horas antes da assembleia.
Eles decidiram reforçar seus pedidos para a Administração e entrar em estado de greve, como forma de pressionar a Prefeitura a acelerar o diálogo sobre a data-base 2017 da categoria. Um grupo de servidores foi eleito entre os participantes da assembleia para acompanhar as futuras negociações. Foi solicitado à Câmara que também envie dois ou três representantes para participarem.
Parece que, depois de anos de trabalho na base, os servidores de Américo Brasiliense aprenderam o caminho das conquistas. Entenderam que todos os anos é importante participar, independentemente de quem esteja no poder. Ano passado, os servidores de Américo fizeram uma das maiores greves, em termos proporcionais ao tamanho da categoria, da história deste Sindicato. Demonstração clara de amadurecimento e espírito de classe.
A Pauta completa pode ser acessada aqui, no mesmo documento que foi protocolado para a Prefeitura comunicando a decisão da assembleia.
Manobra jurídica do governo adiaria ainda mais a solução do problema
A Justiça do Trabalho já condenou a Prefeitura de Araraquara em primeira e segunda instância a pagar o subsídio do plano de saúde dos servidores municipais de Araraquara e manter as condições que haviam antes do cancelamento em agosto de 2015, em ação proposta pelo SISMAR.
Os servidores querem saber por quê o Município ainda não cumpriu a decisão.
O departamento jurídico da Prefeitura, durante o governo Barbieri, usou de todos os recursos possíveis para retardar a volta desse benefício, que tem feito tanta falta aos servidores. Agora, finalmente, a ação está muito próxima de um desfecho.
Segundo Adriano Oliveira, advogado do SISMAR, a Ação Civil Coletiva pode ser finalmente encerrada caso a prefeitura abra mão de um dispositivo jurídico chamado Agravo, que, segundo ele, teria o único objetivo de retardar ainda mais o desfecho do processo, sem chances de mudar o julgamento do mérito.
O Juiz Carlos Alberto Frigieri, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, é bem claro ao especificar que deverão ser mantidas as condições anteriores “com a coparticipação cobrada apenas a partir da 4ª consulta, inexistindo limites para internação e não se pagando qualquer valor em caso de internação, sem limite de exames, pagando-se coparticipação somente após o terceiro exame de baixo custo e segundo exame de alto custo”.
A Prefeitura terá, também, que ressarcir os servidores que tiveram algum tipo de prejuízo por causa dessa mudança.
O último acórdão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deve ser publicado nos próximos dias, apesar de a decisão ter sido tomada do ano passado. A demora se deve ao recesso judiciário e aos trâmites legais que antecedem a publicação das decisões.
A perda do plano de saúde, nos moldes como foi originalmente contratado, significou um impacto violento na vida das famílias dos servidores municipais. Muitos trabalhadores estavam em tratamentos contra doenças graves, gestantes em meio ao pré-natal, idosos com cuidados especiais e tiveram seu plano cancelado do dia para a noite.
A categoria espera que a normalidade seja restabelecida, que a Prefeitura acate a decisão da justiça e retome imediatamente o pagamento integral do subsídio do plano de saúde e as condições de limites de consultas e exames como eram antes do cancelamento pelo governo Barbieri, além de devolver toda diferença (devidamente atualizada) paga pelos servidores.
Nova proposta de reajuste no salário surgiu durante mediação no Ministério do Trabalho; ponto será liberado para que todos os servidores possam votar
A assembleia dos servidores municipais de Gavião Peixoto foi antecipada para amanhã, quarta-feira, dia 29, às 11h30, no Espaço Saber, ao lado do velório Municipal.
Hoje, 28, pela manhã, houve uma audiência de mediação no Ministério do Trabalho sobre a data-base 2017, conforme havia sido comunicado pelo SISMAR na última assembleia. Essa audiência foi chamada pelo Ministério do Trabalho por causa do estado de greve declarado pela categoria no começo do mês.
Durante a audiência, como não havia acordo entre os servidores e a Prefeitura, o gerente regional do Trabalho, Milton Bolini, sugeriu uma proposta intermediária, menor do que a pleiteada pela categoria e maior do que a oferecida anteriormente.
Por fim, ficou decidido na audiência que o SISMAR antecipará a assembleia dos servidores para amanhã, quarta-feira, às 11h30, no Espaço Saber, ao lado do velório Municipal. O prefeito garantiu que o ponto será liberado para todos os servidores possam participar da assembleia.
Duas propostas de reajuste serão votadas pela categoria. Qualquer das duas que for aprovada, o pagamento será feito já na folha de março.
Mesmo antes dessa decisão, a mobilização dos servidores de Gavião Peixoto já trouxe vários ganhos para a categoria, entre eles:
- 13º no tíquete
- Possibilidade para aposentado permanecer na ativa até os 75 anos
- Valorização do piso salarial, acima do salário mínimo
- Aumento do prêmio assiduidade
- Correção da insalubridade e periculosidade para os índices da legislação Federal
- Pagamento em hora-extra para todos os servidores que trabalharem no recesso da Prefeitura
Abaixo, as propostas que serão apreciadas pelos servidores na assembleia.
Proposta da Prefeitura:
Reajuste de 7% no salário
Tíquete de R$ 750
Piso de R$ 1.011,96
Proposta do mediador do Ministério do Trabalho
Reajuste de 8% no salário
Tíquete de R$ 700
Piso de R$ 1.011,96
Desrespeitando o processo de negociação e fechando as portas para o diálogo, prefeito enviou projeto para a Câmara sem ouvir a categoria
Encerrando unilateralmente o diálogo com os servidores e com o Sindicato, o prefeito Maurilio Tavoni Junior, o Juca (PMDB), fechou as portas da negociação salarial e enviou projeto com reajuste dos servidores municipais para a Câmara Municipal sem respeitar a categoria. Os salários serão reajustados em 4,6%. Desmembrado do restante da pauta, o tíquete subiu de R$ 200 para R$ 250.
O SISMAR continuará organizando os servidores de Trabiju na luta por melhores condições de trabalho e de vida. Não há outro caminho para conquistas trabalhistas, a não ser a organização e união dos trabalhadores.
Paralelamente, o Sindicato também vai fiscalizar irregularidades que foram identificadas a partir de denúncias e das visitas dos dirigentes sindicais às unidades da cidade. A manutenção de cargos comissionados para cumprirem atividades de responsabilidade de servidores de carreira é uma delas. O Ministério do Trabalho e Previdência Social será acionado para mediar um acordo a respeito desse caso e de outras pendências que não foram resolvidas nessa data-base. "Estamos de olho, prefeito Juca”, comenta o dirigente do SISMAR Luciano Fagnani.
Após rejeitar a última proposta do governo, categoria quer continuar negociação sentada à mesa com a Administração; próxima assembleia será segunda-feira, 3, na Câmara Municipal
O diálogo é sempre a melhor opção para resolver conflitos. Em Gavião Peixoto, a negociação da data-base 2017 dos servidores municipais tem sido produtiva. Após seis assembleias e a crescente participação dos trabalhadores, várias reivindicações da categoria foram aceitas pela Administração e as três propostas de reajuste no salário e no tíquete ainda não atenderam a expectativa e foram rejeitadas.
Na última assembleia, realizada quinta-feira, 23, os servidores mais uma vez não aceitaram as propostas do governo e decidiram propor um diálogo mais direto para dar agilidade ao processo de negociação. Eles querem continuar a negociar diretamente com o prefeito Gustavo Piccolo (PHS), em reunião com a Administração, um grupo de servidores e o Sindicato.
A proposta já foi protocolada na Prefeitura.
A próxima assembleia está marcada para a próxima segunda-feira, dia 3, às 19h, na Câmara Municipal. A data foi alterada por causa do ato nacional contra a terceirização e a reforma da Previdência convocado para o dia 31, às 16h30, na Praça Santa Cruz, em Araraquara.
A comissão que irá para a reunião com o prefeito, caso ele aceite conversar, já foi montada, por livre adesão, com representantes de cada categoria na primeira assembleia realizada na Câmara.
É importante destacar que participar da assembleia não significa ser contra o governo ou contra o prefeito. Participar da assembleia significa apenas que você está interessado em saber como está sendo a negociação, seja você a favor ou contra. Só isso. Não xingamos, não temos ódio, não queremos tumulto, nem greve, nem problemas. Só queremos negociar o que é melhor para a categoria, junto com os servidores. Greve é a última saída, que só é utilizada quando não há mais diálogo, o que não é o caso em Gavião Peixoto.
Aproveitamos para reconhecer o respeito da Prefeitura de Gavião Peixoto pela organização dos servidores e pela representação do SISMAR, analisando e respondendo as propostas da categoria. Essa postura de respeito ao diálogo sempre será valorizada pelo Sindicato.
Impasse
O percentual de reajuste no salário é o que está causando impasse na data-base 2017 em Gavião Peixoto. Os servidores estão sem reajuste desde 2015, acumulando uma perda de quase 15% em comparação com a inflação desse período.
Segundo estudos da Unesp em parceria com o SISMAR, a Prefeitura de Gavião Peixoto tem recursos suficientes para conceder reajuste superior a 10% nos salários sem que isso represente impactos significativos no orçamento da cidade. Os números mostram também que tem sobrado muito dinheiro no caixa da Prefeitura no fim do ano, pelo menos nos últimos três anos.
Sabendo das possibilidades financeiras da Prefeitura, os servidores e o Sindicato querem conversar pessoalmente com o Prefeito e seus assessores.
A resposta da Prefeitura será comunicada aos servidores na próxima assembleia.
Vários problemas na UBS do Monte Alegre e no Centro Médico, denunciados pelo SISMAR no ano passado, foram resolvidos; MPT ainda cobra correção do subdimensionamento do quadro de pessoal
A Prefeitura de Motuca tem poucos dias para comprovar ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que efetivamente vai abrir concurso para contratação de enfermeiros.
Trata-se de um procedimento aberto pelo MPT para apurar denúncia feita pelo SISMAR no ano passado que apontava desfalque na equipe de enfermagem. O subdimensionamento denunciado pelo Sindicato foi confirmado, depois, por relatórios emitidos pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
Esses relatórios apontaram, também, vários outros problemas tanto na Unidade de Saúde da Família no Assentamento Monte Alegre quanto no Centro Médico e Odontológico.
No assentamento, além de não haver cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem, há ausência de enfermeiro na unidade por 13 horas semanais, em média.
No Centro Médico e Odontológio também não há presença de profissional enfermeiro durante todo o horário de funcionamento da unidade. Lá, de acordo com o cálculo do Coren, foi apontado déficit de três enfermeiros, com jornada de trabalho de 36 horas semanais.
“A ausência de enfermeiro em alguns períodos da unidade, implica na falta de um profissional qualificado para assumir o planejamento, organização, coordenação e avaliação do Serviço de Enfermagem. O enfermeiro é o profissional habilitado legal, técnica e cientificamente para delegar tarefas aos profissionais adequados, tomar decisões em situações adversas, bem como supervisionar e monitorar todas as etapas do processo de gestão da assistência de enfermagem. A ausência deste profissional expõe tanto os usuários quanto os profissionais de nível médio a riscos relacionados à assistência de enfermagem”, diz o relatório do Coren.
Em fevereiro, a Secretaria Municipal da Saúde de Motuca encaminhou uma resposta ao MPT afirmando ter solucionado a maioria dos problemas apontados pelo Coren. Sobre o subdimensionamento, a resposta que não satisfez o Procurador do Trabalho foi a seguinte: “A Secretária de Saúde Maria do Carmo Mendes de Oliveira juntamente com o prefeito Ricardo Fascineli comprometeram-se em realizar concurso público o mais breve possível para suprir a carência de três enfermeiros”.
Assim, considerando que o Município não apresentou qualquer comprovação documental da regularização, o Procurador deu prazo de 10 dias para que a Prefeitura o faça.
O SISMAR segue acompanhando o processo e deseja que o concurso seja realizado o mais rápido possível e que os primeiros colocados sejam chamados com urgência, para acabar com a sobrecarga de trabalho dos demais profissionais das unidades de Saúde de Motuca.
Aproximadamente 25% da categoria participou da assembleia que aprovou alguns itens e rejeitou outros da proposta do governo; nova contraproposta foi elaborada com prazo de uma semana para resposta
Na maior assembleia do ano, quase 25% dos servidores municiais de Gavião Peixoto avaliaram, na noite dessa quinta-feira, 16, a segunda proposta do governo para a data-base de 2017. Alguns itens foram aprovados, mas o principal, que é o índice de reajuste dos salários, foi rejeitado.
A categoria não aceitou a correção de apenas 7% oferecido pelo prefeito Gustavo Piccolo (PHS). E o motivo da recusa é simples: a Prefeitura tem dinheiro e os servidores acumulam perda de 15% desde 2015.
Por outro lado, o governo ofereceu R$ 743 de tíquete, mais do que os R$ 700 que os servidores haviam pedido.
Assim, os servidores decidiram fazer uma contraproposta para a Administração. Eles aceitam abrir mão dos R$ 43 oferecidos acima do pedido no tíquete, desde que seja aplicado reajustes mais substantivos nos salários. A categoria, que inicialmente pleiteava correção de 15% mais aumento real de 10% no salário, propõe, agora, 10% de reajuste imediatamente ou 7% agora e mais 5% em agosto.
A contraproposta dos servidores será protocolada na Prefeitura nesta sexta-feira.
Uma nova assembleia já está marcada para a próxima quinta-feira, 23, na Praça Central, às 19h, para que a categoria possa avaliar a resposta do governo.
Clique aqui e veja todos os itens aceitos e rejeitados pelos servidores.
Manifestação de quinta-feira também será assembleia. Participe para conhecer e votar o que foi oferecido
Os servidores de Gavião Peixoto, que estão em estado de greve desde o dia 13, podem contabilizar a primeira vitória do ano: com a pressão do funcionalismo, o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) voltou atrás em sua decisão de interromper o diálogo e protocolou nova resposta às reivindicações da categoria.
Em seu último comunicado, Piccolo havia afirmado textualmente que “não haverá novos acréscimos na proposta por parte da Administração”. Mas, em uma atitude louvável, ele mudou de ideia e fez uma contraproposta.
O objetivo dos servidores, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, sempre foi o diálogo. Por isso, o Sindicato vai aproveitar a manifestação já marcada para a quinta-feira para realizar assembleia entre funcionalismo para que todos possam conhecer e votar a resposta do prefeito.
Portanto, é mais importante do que nunca que todos os servidores compareçam na Praça central na quinta-feira, às 19 horas. É lá que a proposta será lida e votada. Antes de bater panela, fazer passeata ou carreata, vamos discutir e decidir que rumos o movimento deve tomar. Quem vai decidir são vocês, servidores de Gavião Peixoto.
A união dos servidores é a nossa arma mais eficiente. Estamos avançando. Vamos manter essa determinação.
Américo Brasiliense: Tivemos reunião com o prefeito Dirceu Pano e com o assessor jurídico no dia 03/03. Eles nos apresentaram os números da Prefeitura e falaram das expectativas para os 4 anos de administração. Cobramos a necessidade de que nos enviem uma resposta oficial por escrito. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Araraquara: Temos tido diversas agendas com os secretários e coordenadores, porém, ainda não temos a resposta oficial para a pauta pleiteada pela categoria. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Boa Esperança do Sul: A Administração compareceu a uma mediação coletiva na Gerência Regional do Trabalho e Emprego no dia 07/02 e pediu prazo de 60 dias para regularizar a aquisição dos relógios de marcação de ponto e para retomar a discussão das jornadas de 6h. No dia 22/02 houve outra mediação, porém a Administração não compareceu e nem enviou representante. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Gavião Peixoto: A categoria rejeitou a contraproposta da Administração e deliberou por decretar ESTADO de GREVE e por realizar uma manifestação no dia 16/03 (quinta-feira), às 19h, na Praça central. Nova proposta da Administração foi protocolada hoje (13/03) no Sindicato e será levada ao conhecimento da categoria para deliberação na Assembleia a ser realizada durante a manifestação desta quinta;
Motuca: A Administração ainda não respondeu oficialmente ao ofício da DATA-BASE, ainda assim ocorreram algumas reuniões, sobretudo para tratar de situações relacionadas à Educação. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Nova Europa: A Administração ainda não respondeu oficialmente ao ofício da DATA-BASE, ainda assim ocorreram algumas reuniões, sobretudo para tratar de situações relacionadas à Educação. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Ribeirão Bonito: A categoria aprovou o índice de inflação, porém pediu mais clareza e objetividade no restante das propostas, contudo, a Administração ainda não se manifestou sobre o novo ofício. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Santa Lúcia: Ocorreram algumas reuniões específicas, inclusive para tratar da pauta de reivindicações desta DATA-BASE, porém, ainda não nos foi enviada a resposta oficial da Prefeitura. No dia 06/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo;
Trabiju: A categoria aprovou parte das propostas da Administração, porém reiterou alguns itens e aguarda a manifestação oficial da Prefeitura. No dia 10/03 protocolamos novo ofício reiterando a pauta da categoria e cobrando urgência na resposta para podermos dar sequência ao processo.
Caso algumas administrações municipais não se manifestem oficialmente até o final desta semana, levaremos as tratativas para o Ministério do Trabalho para a realização de mediação coletiva.
Assim que tivermos novas informações, vamos postando nos grupos e na página no Facebook, bem como em nosso site (sismar.org).
Mobilização é nacional; comitê de sindicatos chama trabalhadores para manifestação
A reforma da previdência está na pauta do congresso. Pelo projeto, você provavelmente vai morrer antes de se aposentar, precisando ter 49 anos de contribuição e 65 de idade mínima, para receber 100% do benefício.
O País todo está se mobilizando contra a reforma. Em Araraquara, também será realizada uma manifestação no dia 15, na Praça Santa Cruz, às 16h30.
Todos os trabalhadores da cidade devem participar: servidores municipais, estaduais, federais e os da iniciativa privada. Os seus direitos, dos seus filhos e netos estão sendo atacados.
Os sindicatos não fizeram assembleia, mas a mobilização é nacional. Por isso, não há garantia de que o empregador não fará desconto do dia parado. Paralisar é uma decisão de cada trabalhador.
Veja o que diz a OAB sobre a reforma.
Veja o que dizem os auditores fiscais sobre a reforma.
Veja o que diz a Frente Povo Sem Medo sobre a reforma.
Veja o que diz o Ministério Público do Trabalho sobre a reforma.
Ações de Pensão Alimentícia, Divórcio, Investigação de Paternidade e de interdição estão entre os serviços
Nem só de trabalho é feito o dia-a-dia do servidor municipal. Situações da vida particular de cada um não dizem respeito a mais ninguém, mas podem representar grandes transtornos para quem as enfrenta.
Pensando nisso, o SISMAR tem um convênio jurídico que atende causas não necessariamente ligadas à sua vida trabalhista, mas que podem garantir sua tranquilidade para trabalhar.
Veja abaixo quais são os serviços prestados e, caso precise, procure a secretaria do SISMAR, na Rua Gonçalves Dias, 970, no centro de Araraquara.
Ação de alimentos
Ação revisional de alimentos
Ação de exoneração de alimentos
Execução de alimentos
Processos administrativos disciplinares
Processos Criminais relativos ao exercício da função
Ação de Divórcio Consensual
Ação de Investigação de Paternidade
Ação de interdição
Gustavo Piccolo (PHS) também fechou as portas para negociações. Sem alternativa, servidores entraram em estado de greve para pressionar a Prefeitura pela retomada do diálogo
Estudos realizados pelo departamento de Administração Pública da Unesp comprovam que a arrecadação do município de Gavião Peixoto subiu significativamente com o fim da isenção fiscal da Embraer, em 2015. Esse crescimento, de acordo com os pesquisadores, é suficiente para que a Prefeitura recupere o poder de compra dos salários dos servidores, repondo, pelo menos, a inflação desde março de 2015, data do último aumento da categoria. De lá para cá, a inflação já corroeu 14% do pagamento dos servidores.
Porém, mesmo com o caixa da Prefeitura comprovadamente cheio, o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) quer manter os servidores no prejuízo, oferecendo a reposição de apenas metade desse percentual (7%). Ou seja, a cidade cresceu, o caixa aumentou, a isenção da Embraer acabou, mas o prefeito insiste em deixar os servidores com esse prejuízo.
Além de persistir em prejudicar os servidores com aumento abaixo da inflação, o prefeito de Gavião Peixoto fechou as portas para negociação, afirmando em sua resposta que “não haverá novos acréscimos na proposta por parte da Administração”.
Sem alternativas e com vontade de seguir com as negociações, uma vez que sabem que há dinheiro suficiente, os servidores municipais reuniram-se em assembleia na noite desta quinta-feira, 9, e decidiram entrar em estado de greve como forma de pressionar pela continuidade das negociações. A Prefeitura e o Ministério do Trabalho serão comunicados formalmente da decisão dos servidores e uma audiência deve ser marcada para tratar do assunto. Também ficou decidido que haverá uma manifestação no dia 16, fora do horário de trabalho dos servidores, na Praça Central, às 19 horas.
O estado de greve é uma ação antes da paralisação propriamente dita. Não há greve, ainda, mas começam as mobilizações. Ele serve de alerta para o prefeito e para os demais órgãos competentes sobre a insatisfação da categoria e sobre a iminência de um movimento grevista.
Os servidores de Gavião Peixoto estão lutando para recuperar um pouco da sua qualidade de vida. Prédios e obras são bem vindos, mas a população precisa de atendimento humanizado e isso quem faz são os servidores motivados.
Recuperar os salários, respeitar e valorizar os servidores municipais é a maneira mais barata e eficiente de a Prefeitura melhorar o atendimento à população.
Pouca gente sabe, mas os servidores de Gavião Peixoto que atendem diariamente a população enfrentam todo tipo de situações ilegais, irregulares e constrangedoras nas suas relações de trabalho. Os casos vão de assedio moral, desvio de função, troca de favores e distribuição de gratificações sem qualquer critério técnico até a impensável presença da mãe do prefeito em vários setores da Prefeitura pressionando servidores.
A população de Gavião Peixoto merece um tratamento melhor do que tem sido oferecido atualmente. Os servidores exigem dignidade e respeito e reafirmam: não vamos aceitar prejuízos calados.
Em audiência pública, MPT chama a atenção para os interesses financeiros internacionais por trás da reforma da previdência e alerta que essa PEC extingue direitos fundamentais com repercussão social catastrófica para o País
“Não precisa de muita imaginação. Pegue o que ocorreu no Espírito Santo [com a greve da PM], multiplique por 10, a espalhe pelo País inteiro. É isso que vamos assistir quando o trabalhador perceber que ele não tem mais direito, quando o aposentado perceber que vai morrer na miséria.” Esse foi o tom do discurso de Rafael de Araújo Gomes, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), durante audiência pública sobre a PEC 287, a reforma da previdência, realizada na Câmara Municipal de Araraquara na noite desta segunda-feira, 6.
Por quase 30 minutos, Gomes fez um retrato da situação crítica do País, que enfrenta a mais grave recessão de sua história. Ele alertou para as consequências funestas das reformas trabalhista e previdenciária nesse cenário que, ao contrário do que o governo quer fazer parecer, só pioram a recessão. “A reforma trabalhista vai demolir o poder de compra do trabalhador. Flexibilizar a legislação, reduzir direitos trabalhistas e previdenciários não gera um só emprego, não movimenta a economia. Pelo contrário, vai agravar a crise”, descreve.
“Estamos vivendo um ataque sistemático a mecanismos que sustentam esse País. Estão atacando direitos trabalhistas, previdenciários, já atacaram saúde e assistência com a PEC do Teto. Estão eliminando, esfacelando os mecanismos de coesão e solidariedade social. Os últimos que nós temos. E fazem isso em um momento inédito de tensão social, revolta popular e descrédito na política, que deveria ser o caminho pacífico para a solução dos conflitos. Tire esses mecanismos e é a Lei da Selva. Cada um por si”, explicou o procurador.
Segundo ele, houve um debate interno no MPT com “maioria esmagadora” a favor de que o órgão se manifeste publicamente contrário às reforma. O Procurador Geral do Trabalho, ainda de acordo com Gomes, foi claro na ocasião: essa não é uma reforma normal, essa reforma extingue direitos fundamentais indeclináveis com repercussões sociais catastróficas para o País.
Para o procurador de Araraquara, há interesses financeiros internacionais que pressionam pelas reformas trabalhista e previdenciária. Ele citou a agenda oficial de reuniões do secretário da previdência social, Marcelo Caetano, com bancos e fundos de investimentos estrangeiros, como o JP Morgan, banco gigante norteamericano. “Qual pode ser o interesse do JP Morgan nas reformas brasileiras? ... A intenção é obrigar o trabalhador a comprar previdência privada”, alertou. “Nós somos um País rico e nossa população está se tornando pobre para continuar sustentando essa ciranda financeira”, completou.
A única saída para os trabalhadores, na visão de Rafael de Araújo Gomes, é a resistência contra as reformas. “Estamos diante do abismo, olhando para o fundo do abismo e nos preparando para pular. Precisamos resistir a isso. Se não acontecer [luta para barrar as reformas], eu espero que aconteça, mas se não acontecer nós vamos ver sangue nas ruas. E vamos ver depois disso, talvez, o fim do regime democrático. Estamos falando de ingressar num estado nacional de caos social em que você não vai poder levar o filho na escola por que alguém vai te roubar, sequestrar, matar. Será a luta de quem tem pouco contra quem tem menos ainda para sustentar a fortuna das pessoas mais ricas do mundo”, conclui o procurador.
Audiência e marcha serão realizados na semana que vem com participação do Ministério Público do Trabalho
Onze dos principais sindicatos de Araraquara e região organizam, a partir da semana que vem, uma série de mobilizações contra a proposta de Reforma da Previdência (PEC 287/2016) que tramita no Congresso Nacional (entenda abaixo os motivos).
Eles reforçam a nota pública da OAB, que diz ser necessário “garantir a participação da sociedade no sentido de construir alternativas que venham melhorar o sistema de Seguridade Social e ampliar a sua abrangência, impedindo o retrocesso de direitos sociais”.
Logo na segunda-feira, dia 6, haverá uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Araraquara, às 19h, com a participação de procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) para esclarecer os fatos para os trabalhadores da cidade. A presença de todos é importante. É o momento de tirar suas dúvidas.
Também está planejada uma marcha no dia 8, quarta-feira, dia internacional da mulher, para chamar a atenção para a tentativa de acabar com os benefícios delas na Previdência, igualando seu tempo de contribuição ao dos homens, 49 anos para aposentadoria integral. A Marcha terá concentração na Praça Santa Cruz, a partir das 16 horas.
“Direitos sociais, aí incluídos os trabalhistas, não devem ser compreendidos como obstáculo ao desenvolvimento do país. Pelo contrário, tratam-se de relevantes instrumentos, conquistados por meio de lutas históricas de trabalhadoras e de trabalhadores, que estabelecem condições para que as riquezas criadas pela sociedade possam ser distribuídas de forma mais equânime e que seja garantida uma vida digna a todas as pessoas”, afirma Ronaldo Fleury, procurador-geral do Trabalho, em nota emitida pelo MPT em conjunto com outras entidades e sindicatos.
A proposta de reforma apresentada pelo governo sem debate, segundo a OAB, desfigura o sistema da previdência social conquistado ao longo dos anos e dificulta o acesso a aposentadoria e demais benefícios à população brasileira que contribuiu durante toda a sua vida.
Dentre os abusos previstos na PEC 287/2016 destacamos os seguintes:
1) Exigência de idade mínima para aposentadoria a partir dos 65 (sessenta e cinco) anos para homens e mulheres;
2) 49 (quarenta e nove) anos de tempo de contribuição para ter acesso à aposentadoria integral;
3) Redução do valor geral das aposentadorias;
4) Precarização da aposentadoria do trabalhador rural;
5) Pensão por morte e benefícios assistenciais em valor abaixo de um salário mínimo;
6) Exclui as regras de transição vigentes;
7) Impede a cumulação de aposentadoria e pensão por morte;
8) Elevação da idade para o recebimento do benefício assistencial (LOAS) para 70 anos de idade;
9) Regras inalcançáveis para a aposentadoria dos trabalhadores expostos a agentes insalubres;
10) Fim da aposentadoria dos professores.
Além disso tudo, a reforma da previdência prejudicará diretamente a economia dos municípios, de acordo com a OAB, “uma vez que a grande maioria sobrevive dos benefícios da previdência social, que superam o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)”.
Por que somos contra?
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De acordo com a ANFIP, OAB, diversas outras entidades, professores e pesquisadores de universidades federais, a justificativa do rombo é mentirosa. Renúncias fiscais e dívidas bilionárias de grandes empresas poderiam ser verificadas, auditadas e cobradas, antes de quererem jogar a conta no colo do trabalhador. O dinheiro de toda a rede de seguridade social (previdência, assistência Social e Saúde) resulta em superávit, não fossem as renúncias e dívidas. De acordo com a OAB, o superávit da Seguridade Social tem sido tão elevado que anualmente são desvinculados recursos por meio do mecanismo da DRU (Desvinculação de Receitas da União), majorada para 30% em 2016. Tais recursos são retirados da Seguridade Social e destinados para outros fins, especialmente para o pagamento de juros da dívida pública, que nunca foi auditada, como manda a Constituição. Ou seja, dinheiro tem, mas está indo para mãos erradas.
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Pelas novas regras, fica praticamente impossível aposentar-se pelo teto. Trabalhador terá que contribuir por quase meio século e só poderá aposentar-se após completar 65 anos de idade. Imagine uma professora que entra hoje para trabalhar. Agora pense em como ela estará, dando aula daqui 49 anos, em 2066, para uma sala com 40 adolescentes? E o trabalhador braçal? Seu corpo vai aguentar 49 anos de labuta?
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Acabam as garantias para mulheres, professores e outros profissionais. Quem aposentava antes, pelo motivo que fosse, vai se igualar a todos, causando várias injustiças ao tratar de maneira igual, casos diferentes.
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Segundo a OIT, brasileiro trabalha tanto quanto japonês, canadense, italiano e estadunidense em número de horas por ano.
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OAB e mais 180 entidades afirmam que a reforma da previdência contém inúmeros abusos contra os direitos sociais.
Diante disso, exigimos a suspensão da tramitação da PEC 287/2016 no Congresso Nacional até que se discuta democraticamente com a sociedade, de forma ampla, mediante a realização de audiências públicas que possibilitem a análise de estudos econômicos, atuariais e demográficos completos, a fim de que se dê a devida transparência aos dados da Seguridade Social.
Participam da organização: Sismar, Sindluz Araraquara, Sindicato dos Bancários Araraquara, Sindicato dos Empregados Rurais de Araraquara e Região, Seaac de Araraquara e Região, Sindicato dos Frentistas, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Araraquara e Região, Sindsaude – SP, Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos de Araraquara, Sindicato dos Empregados do Comércio de Araraquara e Região e Sindicatos dos Metalúrgicos.
Parceria SISMAR-UNESP tem dificuldade para encontrar dados que deveriam estar disponíveis; correções foram exigidas
As Prefeituras das cidades de abrangência do SISMAR não cumprem a legislação em relação à transparência das contas públicas municipais. Essa é a primeira constatação do trabalho realizado pela parceria entre o SISMAR e o Departamento de Administração Pública da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp / Campus Araraquara. Alunos estagiários, sob supervisão do Economista, professor e chefe do Departamento de Administração Pública da UNESP, especialistas em Finanças Públicas Valdemir Pires, estão analisando as contas das nove cidades de abrangência do SISMAR.
Diante da situação, o Sindicato cobrou providências de Ribeirão Bonito, Gavião Peixoto e Trabijú, primeiras cidades analisadas pela equipe, para que corrijam a falta de relatórios contábeis e balanços em seus espaços de transparência. E assim está sendo feito, as Prefeituras estão disponibilizando as informações exatamente como sugerido. Conforme os estudos forem concluídos, as demais Prefeituras também serão comunicadas sobre as falhas na transparência identificadas.
De acordo com Nayla Perez, graduanda de Administração Pública e uma das estagiárias da equipe, responsável pelos levantamentos feitos até agora, apesar dos dados não estarem disponíveis, é possível encontrar as informações em outras fontes. “Nós usamos outras bases para buscar os números que as prefeituras não divulgam, como Tesouro Nacional, Secretaria da Fazenda e Tribunais de Contas, por exemplo”, explica.
Até porque o objetivo da parceria SISMAR-UNESP é justamente trazer às claras aquilo que as Administrações querem esconder.
A equipe de estagiários ainda está sendo formada. Mais cinco estagiários já estão selecionados e devem começar a frequentar o SISMAR em março. A equipe fará um levantamento completo de todas as contas das Prefeituras das nove cidades de abrangência do SISMAR desde 2009. Com os dados organizados em painéis financeiros, será possível fazer análises mais completas e complexas para ajudar nas negociações coletivas dos servidores de toda a região.
As informações organizadas pelos estagiários será disponibilizada em blogs para fácil visualização por qualquer pessoa interessada, de modo a facilitar o controle social dos gastos públicos. Esse formato de blog para Transparência Orçamentária Municipal (TOM Web – clique e entenda) é uma atividade de extensão universitária do Grupo de Pesquisa sobre Controle Social do Gasto Público (GPCGP), também coordenado pelo Prof. Dr. Valdemir Pires.
Resultado para todos
Os primeiros frutos dessa parceria animaram o chefe do Departamento de Administração Pública da Unesp. “As atividades desenvolvidas no projeto até o momento revelam seu triplo potencial: reduzir assimetria de informação entre os governos locais e os representantes sindicais do funcionalismo, fomentar a melhoria dos sites de transparência das prefeituras e despertar o interesse de estudantes de administração pública para a temática orçamentária.”, comemora Pires.
A parceria entre o SISMAR e a UNESP é uma indústria de conhecimento, nas palavras de Nayla Perez, estagiária que está liderando os trabalhos. Além do contato direto com a Administração Pública, oportunidade única durante toda a graduação e que agrega conhecimento da sua área de estudos, o resultado do trabalho divulgado no TOM Web ajuda diretamente o Sindicato e os servidores nas negociações e também toda a sociedade, com o controle mais eficiente das contas públicas. “Fiz vários projetos pela Faculdade. Sem dúvida esse é o trabalho com o qual mais estou aprendendo. Além de tudo, ter a possibilidade de exercer protagonismo é muito bacana”, conta.
A profundidade e a seriedade do trabalho desenvolvido pela UNESP nessa parceria já estão trazendo resultados para o SISMAR, segundo o dirigente Marcelo Roldan, coordenador do estágio pelo Sindicato. “Apresentar dados consistentes nas assembleias traz muita credibilidade. Além disso, os servidores estão adorando saber a realidade das contas das Prefeituras. Eles e todos os cidadãos são enganados diariamente pelos governos, que alegam falta de recursos para negar qualquer coisa. Agora, vai ficar mais difícil mentir para a categoria”, completa Roldan.
Boletos enviados para servidores municipais devem ser ignorados; o desconto já é feito automaticamente pela Prefeitura
O Imposto Sindical - ou contribuição sindical - é uma das principais fontes de recursos para manutenção das atividades administrativas e jurídicas dos Sindicatos. Ele tem o valor de um dia de trabalho e é compulsório, ou seja, não é uma opção do SISMAR e nenhum trabalhador pode deixar de pagar. Tal como o próprio nome diz, a contribuição sindical é um IMPOSTO, instituído pela CLT (artigo 579 e seguintes).
Pagar o Imposto Sindical dá direito ao servidor ter atendimento no Sindicato e receber orientações e encaminhamentos administrativos, além de participar das conquistas e ações judiciais coletivas, como reajuste salarial e de tíquete.
Já os servidores que pagam mensalidade (sócios) têm acesso ao departamento jurídico do SISMAR para ações individuais (como as de férias e de horas-extras), advogado para defesa em PAD’s e convênios do SISMAR (ingresso a R$ 10 para cinema, farmácia do servidor com medicamentos e cosméticos a preço de custo, diversos serviços, lojas, educação, academia, Clube 22 de agosto, por exemplo).
O imposto sindical descontado no holerite dos servidores é fracionado e dirigido a várias organizações: a Federação dos Funcionários Públicos Municipais do Estado de São Paulo (Fupesp), que fica com 15% do valor; a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, que fica com 10%; 15% é destinado ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), órgão ligado ao Ministério do Trabalho, e o SISMAR, que atua mais direta e efetivamente em favor dos servidores representados, fica com os outros 60%.
Todos os trabalhadores, tanto os da iniciativa privada quanto os do setor público, pagam Imposto Sindical, mesmo aqueles que nem tem representação do seu sindicato na cidade.
Nenhum boleto a título de Imposto Sindical para qualquer outro sindicato deve ser pago pelos servidores, a menos que seja de sua vontade. Caso algum servidor opte voluntariamente por pagar o Imposto Sindical para outro Sindicato e não pague para o SISMAR, esse servidor deverá procurar atendimento e orientações com o Sindicato para o qual o Imposto foi pago, devendo, de antemão, saber que no âmbito do serviço público, estas entidades sindicais não possuem qualquer legitimidade para negociar/ou falar em nome dos profissionais.
Em ação de insalubridade, Sindicato precisa informar Justiça quem são as merendeiras e por quanto tempo trabalharam lá
Todas as merendeiras e merendeiros que trabalharam no Restaurante Popular entre 01/09/2007 até 28/02/2011 precisam informar ao Sindicato qual foi o tempo que trabalharam lá nesse período.
A informação é necessária para efeito de cálculos em ação de insalubridade das merendeiras.
É urgente que os servidores informem o Sindicato. O prazo para que os trabalhadores comuniquem o SISMAR vai até o dia 6 de março.
Compartilhe essa notícia e marque seus amigos que trabalharam no Restaurante Popular para que ninguém fique de fora dos cálculos.
Diplomas, títulos de mestre e doutor e até mesmo certificados de cursos específicos deveriam incrementar a carreira de toda a categoria, sob pena de as Prefeituras perderem bons trabalhadores para a iniciativa privada.
Está na pauta de reivindicações da data-base 2017 dos servidores municipais de Araraquara a instituição da promoção por títulos para toda a categoria. Atualmente, apenas o magistério reconhece títulos acadêmicos para fins de melhorias na carreira no serviço público.
A intenção do pedido aprovado em assembleia geral é estimular e valorizar o crescimento e desenvolvimento acadêmico e profissional entre os servidores municipais de todas as áreas da Administração.
Muitos servidores já fazem seus cursos de graduação ou pós, boa parte na mesma área de atuação em que trabalham no serviço público, mas não têm seus esforços e estudos reconhecidos pela Prefeitura. Um exemplo é o da assistente social, Cléo Pereira, dirigente do SISMAR. Ela concluiu seu mestrado na Unesp em janeiro, mas nada mudará na sua vida funcional, nenhum aumento, nenhum reconhecimento, nenhum registro.
Sem valorização e com formação melhor, muitos servidores que poderiam devolver para a sociedade o que aprenderam em sua formação acadêmica acabam deixando o serviço público em busca de melhores oportunidades na iniciativa privada.
A promoção por títulos, incrementando o salário do servidor que busca níveis de graduação acadêmica, poderia evitar a fuga de profissionais formados e especializados, garantindo a permanência deles no serviço público.
Outra ação que depende apenas de vontade política do governo e que poderia trazer melhorias sensíveis a todo o serviço municipal é facilitar o cumprimento de estágios de servidores estudantes dentro do serviço público. Sem essa permissão, muitos servidores acabam se afastando com atestados, cumprindo estágio na iniciativa privada e largando o serviço público depois.
Valorizar o servidor municipal é a maneira mais rápida e eficiente de um governo melhorar o serviço público sem grandes impactos financeiros.
O SISMAR espera que a Administração seja sensível às pautas dos servidores e que as negociações da data-base 2017 sejam justas e levem em conta não só a situação delicada das contas da Prefeitura, mas também e principalmente os prejuízos que a categoria amargou nos últimos anos, como o congelamento do tíquete e os reajustes abaixo da inflação.
Quem faz o serviço público são os servidores. Impor sacrifícios à categoria tem impacto direto no resultado do seu trabalho. Por outro lado, trabalhador respeitado e valorizado produz mais e melhor, adoece menos e atende melhor a população.
MPT dá 60 dias para Fundação demonstrar o enfrentamento das questões trabalhistas denunciadas
O tratamento jurídico que será conferido aos trabalhadores concursados da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota) será estabelecido pela nova diretoria (que deve ser definida até o fim de fevereiro) e passará por discussões que incluirão representantes dos servidores. Assim ficou definido em audiência no último dia 13, no Ministério Público do Trabalho (MPT), entre SISMAR e representantes da Fundação.
A direção da entidade está passando por mudanças e seu novo quadro ainda está em formação, segundo informaram seus representantes na audiência. O único nome confirmado até o momento é o de Lúcia Ortiz, como diretora Executiva.
Mudanças jurídicas e do estatuto da entidade com irregularidades evidentes e o assédio moral que estavam em curso no final do ano passado, na gestão anterior, motivaram o SISMAR a acionar o Ministério do Trabalho (MTPS), o Ministério Público Estadual (MP-SP) e Ministério Público do Trabalho.
Considerando que a mudança estatutária está sendo acompanhada pelo MP-SP e com a postura da nova diretora executiva da Fundação, Lúcia Ortiz, de aceitar o diálogo, o procurador do Trabalho, Cássio Dalla-Déa, concedeu um prazo de 60 dias para que a Fungota apresente documentos que demonstrem o enfrentamento das questões trabalhistas denunciadas.
No mesmo prazo, a Fungota deve se posicionar para o MPT sobre o reconhecimento do SISMAR como representante dos seus trabalhadores concursados. Lembrando que os próprios funcionários já escolheram o SISMAR, por duas vezes – uma em assembleia outra em votação.
Sem medo de ser clichê, o SISMAR acredita que o diálogo é sempre a melhor saída. O Sindicato espera que as negociações avancem rapidamente para acabar logo com o martírio da dúvida na cabeça dos trabalhadores.
Reposição da inflação pelo INPC foi aceita, mas tíquete congelado não convence; Sindicato e categoria querem resposta mais detalhada para os itens não aceitos pela Administração
Sem a presença do prefeito, a segunda assembleia dos servidores municipais em Ribeirão Bonito em 2017 transcorreu com tranquilidade na noite dessa quarta-feira, 15, no barracão da Igreja.
Dos itens respondidos pela Administração, apenas a reposição da inflação nos salários pelo INPC acumulado entre abril de 2016 e março de 2017 foi aceita pela categoria.
Porém, o vale-alimentação dos servidores está congelado há três anos e não houve resposta adequada da Prefeitura para isso.
Como a Administração não se manifestou acerca de algumas das demandas dos servidores de Ribeirão Bonito e não estabeleceu um cronograma ou apresentou demonstrativos financeiros para subsidiar as propostas feitas, a categoria rejeitou todo o restante da resposta da Prefeitura para que as negociações continuem.
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – comunicará a Prefeitura sobre a resposta da assembleia, reiterando a necessidade de diálogo para que as reivindicações dos servidores sejam atendidas. “Solicitamos que para os itens reiterados, a Administração apresente os devidos cronogramas e demonstrativos financeiros, para que, com isso, possamos fazer melhor análise das propostas”, pede o Sindicato ao governo.
Clique e confira os resultado completo da assembleia.
Novas denúncias de assédio foram feitas por servidores durante a Assembleia. Segundo um grupo de servidoras que participaram de uma reunião chamada pelo prefeito na Câmara Municipal, ele teria alertado em alto e bom tom que todo e qualquer servidor que ingressar com ação trabalhista contra a Prefeitura será demitido.
O SISMAR esclarece que isto configura grave prática de assédio moral e prática antissindical, mas mais que isso, garantimos que o prefeito NÃO TEM PODER PARA FAZER ISSO e NÃO FARÁ!
Informamos aos presentes que todo e qualquer caso deste tipo deve ser trazido ao conhecimento do Sindicato imediatamente para tomarmos as devidas providências.
Esta nova denúncia já está sendo comunicada ao MPT e esperamos que tal situação pare o quanto antes, já que servidores se queixaram da pressão que vêm sofrendo, alguns inclusive, estão adoecendo.
Administração tem 30 dias para debater o assunto com SISMAR e CRF e apresentar relatório para procurador do Trabalho
O Ministério Público do Trabalho (MPT) reuniu membros do SISMAR, da Prefeitura de Araraquara e do Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP) em audiência na última segunda-feira, 13, para tratar da contratação de farmacêuticos pelo município e das condições de trabalho dessa categoria.
O caso teve início na gestão Barbieri, com a contratação de alguns profissionais para as farmácias, que chamou a atenção para a falta de farmacêuticos em quantidade suficiente para dar conta da demanda e o consequente desvio de função de outros servidores para suprirem a carência.
Segundo informações prestadas pelo CRF ao procurador do Trabalho, é necessário haver um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento das unidades, sejam públicas ou privadas, internas em hospitais ou em unidades de saúde (lei 13.021/14). O CRF também informou ao MPT que constatou farmácias municipais sem assistência farmacêutica adequada, “colocando em risco a saúde dos pacientes e dos servidores”.
Ainda em 2016, foram realizadas outras audiências. Porém, com a mudança de governo e com a aparente disposição dessa gestão em negociar e resolver os problemas apontados, o procurador Cássio Dalla-Déa concedeu o prazo de 30 dias para que o Município reúna-se com o SISMAR, uma comissão de farmacêuticos e o CRF para tratar das questões trabalhistas envolvidas e outras mencionadas na audiência.
Em 30 dias, o Município deve apresentar ao MPT o resultado dos debates, “com eventual cronograma de contratações”, de acordo com a ata da audiência.
No começo do ano, a secretária de Saúde Eliana Honain já havia se comprometido a resolver pontualmente os casos de agentes administrativos que cumprem a função de auxiliar de farmácia nos postos de saúde que estiverem insatisfeitos e que gostariam de voltar às suas atividades originais. Algumas contratações já foram feitas pelo novo governo municipal.
Valor é pago de acordo com o número de filhos que o servido possui
O salário-família é um valor pago pelo INSS ao empregado (inclusive o doméstico) e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores de quatorze anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos (para quem não há limite de idade).
Para ter direito, segundo o site da Previdência Social, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda (ver abaixo) estipulado pelo governo federal.
Para o ano de 2017:
Quem recebe até R$ 859,88 tem direito a salário-família de R$ 44,09 por filho.
Quem recebe até R$ 1.292,43 tem direito a salário-família de R$ R$ 31,07 por filho.
Para efeito desse cálculo, considera-se o valor total do salário do mês. Se tiver dois vínculos, soma-se os vencimentos.
O empregado (inclusive o doméstico) deve requerer o salário-família diretamente ao empregador. Casos o trabalhador esteja recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade rural, deve realizar o seu requerimento no INSS.
O mesmo vale para os demais aposentados, que também têm direito ao salário-família caso tenham mais de 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, e possuam filhos que se enquadrem nos critérios para a concessão.
Para renovar o direito ao benefício é necessário apresentar anualmente a carteira de vacinação dos dependentes de até 6 anos de idade, sempre no mês de novembro. Já a frequência escolar deve ser comprovada a cada seis meses, em maio e novembro.
Confira abaixo quais são os requisitos e documentos necessários para você pedir o salário-família
Principais requisitos
Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s) de qualquer idade;
Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-família.
Documentos e formulários necessários
Para requerer o salário-família, o cidadão deve apresentar os seguintes documentos:
- Documento de identificação com foto e o número do CPF;
- termo de responsabilidade; Clique para acessar modelo do termo
- certidão de nascimento de cada dependente;
- caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até 6 anos de idade;
- comprovação de frequência escolar dos dependentes de 7 a 14 anos de idade;
- requerimento de salário-família (apenas para processos de aposentadoria ou quando não solicitado no requerimento de benefício por incapacidade). Clique para acessar modelo do requerimento.
Outras informações
Os dois pais tem direito ao benefício, caso ambos satisfaçam os requisitos para a concessão;
Caso o salário-família pago pelo INSS seja suspenso por falta de renovação, os valores serão pagos depois que a situação for regularizada;
Considera-se remuneração mensal o valor total do respectivo salário-de-contribuição, caso o cidadão exerça mais de uma atividade;
Caso o cidadão esteja em gozo de benefício da Previdência Social, o valor do salário-família será pago como acréscimo no próprio benefício;
Somente nos últimos três anos, a inflação corroeu 13% dos vencimentos; reajuste da categoria em 2015 e 16 também foi menor que o da cesta básica e do salário mínimo
O mês continua com 30 dias, ou agora tem 26 dias e meio? O ano ainda tem 12 meses, ou 11? Então o salário do servidor municipal de Araraquara precisa de reajuste urgente. Ele caiu 13% em relação à inflação desde maio de 2014. Se era possível passar um mês com o salário naquele ano (e já era difícil), hoje falta dinheiro para a última semana. Aluguel, cesta básica, contas de água e luz, tudo subiu. A inflação elevou os preços em mais de 20% nesse período, mas o salário dos servidores subiu só 7,8%.
Por isso, a recuperação do poder de compra dos salários com a reposição da inflação é o primeiro item da pauta de reivindicações definida na noite desta quinta-feira, 9, pelos servidores reunidos em assembleia na Biblioteca Municipal.
Clique e confira todas as reivindicações aprovadas na assembleia.
O documento com pauta completa da data-base 2017 definida ontem deverá ser respondido pela Prefeitura em até 10 dias.
Assim que a resposta chegar ao SISMAR, o Sindicato marcará nova assembleia para que a categoria vote se aceita ou não as respostas do governo.
Vale lembrar que as decisões tomadas em assembleia têm impacto na vida de todos os servidores, para o bem e para o mal. Quem está lá decide. E são questões importantes, que vão muito além dos reajustes salariais. As abonadas, por exemplo, foram propostas em assembleia e hoje são lei. Então, não perca a chance de fazer a diferença. Venha para a assembleia ajudar a escolher coisas boas para nossa categoria.
Estudo realizado pela Unesp em parceria com o SISMAR mostra que a arrecadação da cidade cresceu e que há dinheiro para dar o reajuste da inflação e o aumento real que estamos pedindo
Servidores municipais de Gavião Peixoto lotaram o plenário da Câmara Municipal na noite desta quarta-feira, 8, para a segunda assembleia da data-base 2017. Além do número muito maior de servidores do que na assembleia anterior, esse encontro também foi marcado pela presença de alguns trabalhadores que estavam afastados do Sindicato e voltaram com vontade de lutar. Foi lembrada, inclusive, a história do começo do SISMAR em GPX e de como a união da categoria naquela época foi importante para conquistas históricas (data-base fixada em março e aumento igual para todas as categorias, por exemplo).
Na Câmara, os servidores foram comunicados sobre a resposta da Prefeitura às suas reivindicações e receberam uma breve explicação das finanças da cidade feita por Nayla Perez, graduanda de Administração Pública da Unesp Araraquara.
A Unesp e o SISMAR firmaram uma parceria para analisar as contas públicas dos municípios onde o Sindicato atua e Gavião foi o primeiro da lista. O estudo ainda está em andamento, mas já apresentou resultados importantíssimos para embasar as negociações da categoria com a Prefeitura.
De acordo com análises de documentos oficiais (nem todos disponíveis no portal da transparência da Prefeitura, como deveriam), a arrecadação de ISS de Gavião Peixoto passou de R$ 1,9 milhões em 2015, para R$ 12 milhões em 2016, por causa do fim da isenção fiscal da Embraer. Isso sem falar no IPTU, que subiu mais de 300% de 2015 para cá.
Tanto ISS quanto o IPTU são receitas próprias, dinheiro que pode e deve ser usado para cobrir a Folha de Pagamento, que gira em torno de R$ 11 milhões por ano. Se a Prefeitura tem, só de ISS, R$ 10 milhões a mais em um ano, significa que tem dinheiro para conceder o reajuste da inflação de 15% e mais o aumento real de 10% para valorizar a categoria, sem prejudicar as finanças públicas municipais.
A Prefeitura de Gavião não pode mais dar isenção para a Embraer, pois é vetado ao gestor público abrir mão de receita.
Ainda segundo os estudos da UNESP, mesmo que a arrecadação de ISS caia muito, a Prefeitura de Gavião terá dinheiro para arcar com os aumentos.
Depois da explicação técnica financeira, os servidores votaram item por item a resposta do prefeito Gustavo Pícollo (PHS). Clique e confira.
SISMAR terá assento permanente; Município deverá disponibilizar espaço físico apropriado para viabilizar os trabalhos
O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou uma audiência na última sexta-feira, 3, com membros da Comissão de Combate ao Assédio e o coordenador de Recursos Humanos da Prefeitura de Araraquara, João Batista Zanon, para definir alguns avanços nas atividades do grupo.
O primeiro acordo firmado na audiência foi a destinação, pelo Município, de um espaço físico apropriado para o funcionamento da Comissão. Atualmente, apesar dos trabalhos estarem em andamento, não há sequer uma sala com armários para reuniões, atividades e arquivo de documentos. Não foi estabelecida data para disponibilização do espaço.
Por sugestão do próprio MPT, o SISMAR terá um assento permanente na Comissão, independente dos membros eleitos pelos seus pares. Hoje, dois dirigentes do Sindicato compõem a Comissão, Gustavo Jacobucci e Cleo Pereira, eleita Presidenta.
A audiência presidida pelo Procurador do Trabalho Rafael de Araújo Gomes também serviu para esclarecer a todos o propósito da atuação da comissão, “que é, a partir do momento em que toma conhecimento de situação de possível assédio, instruir e analisar o caso até o fim, terminando com a elaboração de relatório e formulação de recomendações e determinações administrativas, inclusive para, se necessário, pacificação do conflito interpessoal e apuração de infrações funcionais”, conforme termos do acordo assinado também pelo representante da Prefeitura. Em outras palavras, a comissão irá apurar situações de assédio denunciadas e poderá requisitar a instauração de sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o assediador.
Três situações de assédio envolvendo servidores do setor de combate a endemias foram mencionados pela Comissão ao MPT e departamento de Recursos Humanos. Ficou definido que a Comissão encaminhará relatório final sobre os casos para a Procuradoria do Trabalho em 60 dias.
Além dos dirigentes do SISMAR, também participaram da audiência pela Comissão: Rogério Portapila, Mônica Gibeli, Mara Lúcia Bassi, Jeriel Biasioli e Mac Miller Silva.
Requerimento deve ser protocolado na própria Secretaria de Saúde
Os agentes administrativos que cumprem a função de auxiliar de farmácia nos postos de saúde, que estiverem insatisfeitos e que gostariam de voltar às suas atividades originais, devem se manifestar à Secretaria de Saúde. Em reunião com dirigentes do Sismar no começo do ano, a secretária de Saúde de Araraquara, Eliana Honain, comprometeu-se a resolver esses casos pontualmente.
Já foram contratados alguns auxiliares para substituir os agentes administrativos que haviam manifestado tal interesse.
Ficou acordado entre SISMAR e Secretaria de Saúde que os agentes que estiverem trabalhando como auxiliar de farmácia e quiserem voltar às suas funções administrativas devem fazer um requerimento e protocolar diretamente na Secretaria solicitando a mudança.
Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente às solicitações da categoria; nova assembleia em breve terá que aprovar contraproposta
Os servidores municipais de Boa Esperança do Sul, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, reuniram-se em assembleia na tarde desta quinta-feira, 26, e definiram as reivindicações que farão à Prefeitura por conta da data-base 2017.
A participação poderia ter sido maior, mas a assembleia é soberana e a pauta de exigências da categoria foi elaborada por quem compareceu. O encontro também serviu para os servidores tirarem muitas dúvidas trabalhistas.
Boa Esperança do Sul tem muitas irregularidades e ilegalidades trabalhistas que precisam ser resolvidas imediatamente, além dos salários e vale-alimentação congelados desde 2015.
A Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente aos pedidos dos servidores. Assim que a resposta chegar para o SISMAR, uma nova assembleia será convocada para que a categoria vote se aprova ou não a contraproposta da Prefeitura.
O SISMAR preza pelo diálogo, mas também fiscaliza e exige respostas rápidas para os problemas enfrentados pelos trabalhadores. A negociação com o Sindicato é a maneira mais barata e eficiente de sanar os problemas. Fiscalizações geram multas e processos para o Município e para a pessoa do prefeito.
Clique aqui para ver a pauta completa protocolada na Prefeitura.
Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente às solicitações da categoria; nova assembleia em breve terá que aprovar contraproposta
Os servidores municipais de Santa Lúcia, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, reuniram-se em assembleia na tarde desta quarta-feira, 25, e definiram as reivindicações que farão à Prefeitura por conta da data-base 2017.
A participação foi pequena, mas a assembleia é soberana e a pauta de exigências da categoria foi elaborada por quem compareceu. O encontro também serviu para os presentes tirarem muitas dúvidas trabalhistas.
Santa Lúcia é o município da base de atuação do SISMAR onde tem-se as piores condições de trabalho, salários e vale-alimentação mais baixos.
A Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente aos pedidos dos servidores. Assim que a resposta chegar para o SISMAR, uma nova assembleia será convocada para que a categoria vote se aprova ou não a contraproposta da Prefeitura.
O SISMAR preza pelo diálogo, mas também fiscaliza e exige respostas rápidas para os problemas enfrentados pelos trabalhadores. A negociação com o Sindicato é a maneira mais barata e eficiente de sanar os problemas. Fiscalizações geram multas e processos para o Município e para a pessoa do prefeito.
Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente às solicitações da categoria; nova assembleia em breve terá que aprovar contraproposta
Os servidores municipais de Américo Brasiliense, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, reuniram-se em assembleia na tarde desta terça-feira, 24, e definiram as reivindicações que farão à Prefeitura por conta da data-base 2017.
Além da pauta de exigências, a categoria aproveitou o encontro para tirar muitas dúvidas trabalhistas.
A Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente aos pedidos dos servidores. Assim que a resposta chegar para o SISMAR, uma nova assembleia será convocada para que a categoria vote se aprova ou não a contraproposta da Prefeitura.
Clique aqui para ver a pauta completa protocolada na Prefeitura.
Depois da confusão, categoria definiu a pauta de reivindicações para a data-base 2017
Mais de 20 servidores de Ribeirão Bonito aguardavam a assembleia geral da categoria começar, na noite de ontem, 23, quando presenciaram uma lastimável cena digna da época em que os coronéis mandavam e desmandavam em suas terras. Sem se identificar para os dirigentes do Sindicato, o prefeito Francisco José Campaner (PSDB), visivelmente alterado e com o dedo em riste, ameaçou servidores que esperavam o início da assembleia na praça da igreja. Aos berros, dizia que quem se aproximasse do Sindicato seria prejudicado.
Indignados com a postura ignorante daquela pessoa, que até então era desconhecida, os sindicalistas começaram a filmar tudo e exigiram explicações. Em postura prepotente e soberba, o prefeito de Ribeirão Bonito também se alterou com os dirigentes e chegou a tentar tomar o celular das mãos de um deles. Tudo foi registrado em áudio e vídeo por vários celulares. O prefeito será representado no Ministério Público do Trabalho por prática antissindical e criminalmente por chamar os dirigentes do SISMAR de vagabundos tanto na praça, quanto no dia seguinte, ao vivo, no programa Jornal da Morada.
Depois da confusão na praça, o número de servidores na assembleia quase dobrou e eles votaram a pauta de reivindicações da categoria para a data-base de 2017.
A principal exigência dos servidores é a recuperação do poder de compra do vale-alimentação, que está congelado há três anos.
Clique aqui para ver a pauta de reivindicações completa.
Clique aqui para ouvir o programa de rádio com o prefeito exigindo que batam continência para ele.
Por iniciativa do SISMAR, Prefeitura discutiu e elaborou projeto que garante mais qualidade de vida e melhores condições de trabalho para Professores e outros profissionais
A Câmara Municipal de Motuca aprovou por unanimidade na noite de ontem, 23, o projeto do executivo que estabelece o cumprimento de um terço da jornada dos profissionais do magistério sem alunos. As novas regras entram em vigor assim que promulgadas pelo prefeito Ricardo Fascineli (PT).
Receber para elaborar e corrigir provas e preparar aulas é a maior reivindicação de professores e profissionais do magistério há décadas. Com a nova lei, os servidores terão mais tempo dentro da sua jornada de trabalho para executar esses e outros serviços necessários para o bom desempenho profissional e para a melhor relação ensino aprendizagem.
Essa é uma conquista histórica da categoria e foi alcançada pela iniciativa do SISMAR, do professor e dirigente Agnaldo Andrade, que procurou o novo governo eleito com a proposta de adequação da jornada àquilo que já é determinado na Lei Federal 11.738.
O prefeito se mostrou disponível e atento durante todo o processo de negociação, esteve presente tanto no Ministério do Trabalho quanto na Câmara na noite da votação e elogiou a atuação do SISMAR mais uma vez em defesa dos servidores de Motuca.
Além da jornada, o projeto de lei aprovado na Câmara também altera a forma de cálculo de pontuação para efeito de atribuição e remoção de professores. “O novo formato de pontuação é justo e transparente, o que é benéfico para o servidor e evita pessoalidade, impede as vantagens para quem é mais próximo do governo. Com a nova metodologia, cada professor consegue saber exatamente quantos pontos receberá ou perderá e ainda será capaz de acompanhar a pontuação do colega”, comemora Agnaldo Andrade.
Prefeitura e Sindicato já firmaram acordo no Ministério do Trabalho; Câmara deve votar hoje projeto para implantação da nova jornada
O SISMAR está negociando com a Prefeitura de Motuca a implantação da Lei Federal 11.738, que garante um terço da jornada dos profissionais do magistério sem alunos.
De acordo com o texto legal, por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se “aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional”.
Sindicato, categoria e Prefeitura já chegaram a um acordo, que foi assinado no Ministério do Trabalho, para implantação da Lei Federal.
Para concretizar essa conquista, falta apenas a aprovação do projeto pela Câmara Municipal de Motuca, que deve ocorrer em sessão extraordinária marcada para hoje, segunda-feira, dia 23, às 19h.
O SISMAR convida todos os profissionais do magistério para acompanharem a sessão.
Com promessa de instalar o controle de horário em 45 dias, categoria aceita esperar, mas fará protestos contra aumento da jornada
Em reunião com mais de 3 horas de duração com dirigentes do SISMAR, o prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luis de Souza (PMDB), e o advogado Marcelo Lapena, insistiram em suspender a jornada reduzida conquistada pelos servidores municipais na greve do ano passado.
Os dirigentes do Sindicato usaram todo tipo de argumentação, mas nada mudou a opinião do prefeito. De acordo com ele, a Prefeitura de Boa Esperança do Sul vive um desarranjo administrativo e “a situação precisa ser colocada em ordem para só depois discutirmos a possibilidade de redução de jornada setorialmente”.
Ainda de acordo com o prefeito, assim que a Prefeitura adquirir os relógios de ponto biométricos e com câmera, a redução de jornada será debatida novamente. A compra pode levar até 45 dias.
Com a decisão, além de ficarem com seus vencimentos defasados, os servidores perderam o pouco que conseguiram depois de dias de greve e muita manifestação pelo município.
Em assembleia na tarde desta quinta-feira, 19, os servidores decidiram o seguinte:
01) A categoria aguardará o prazo pedido pelo prefeito para a aquisição dos relógios de ponto até o dia 05 de março de 2017;
02) Ocorrerá manifestação dos servidores no primeiro dia de Sessão da Câmara Municipal (06/02) às 19h. Nesta data a categoria deliberará por mais atos de protesto contra o aumento da jornada que vem sendo imposto pelo prefeito;
03) Está mantido o pedido de mediação junto à Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Araraquara;
04) O Sindicato fará vistorias em todos os postos de trabalho, equipamentos e veículos da Prefeitura para elaborar um relatório detalhado sobre as condições de trabalho de cada setor, bem como em relação à disponibilidade de EPIs e materiais diversos;
05) Parte das demandas mais urgentes como: falta de EPIs importantes, trabalho sem pagamento de horas-extras, condições precárias de veículos e edificações, entre outros, serão encaminhados ao MPT para apuração e possível abertura de inquérito.
O SISMAR lamenta que o atual governo de BES tenha dado início desta forma à sua Administração e espera que a categoria seja de fato respeitada. “Ainda acreditamos no bom senso do prefeito e esperamos que tudo que foi acordado em reunião seja colocado em prática. Porém, ressaltamos que exigiremos das autoridades competentes as condutas necessárias para garantirmos a segurança e a valorização dos servidores no município, coisa que vem se deteriorando há vários governos”, conclui Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Alunos estagiários do curso de Administração Pública vão coletar, analisar e divulgar dados das cidades de abrangência do Sindicato
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e a UNESP, por meio da Faculdade de Ciências e Letras do Câmpus Araraquara, firmaram uma parceria para analisar as finanças de nove cidades da região.
São dois principais objetivos do SISMAR com essa parceria: estar munido de informações precisas nos momentos de negociação coletiva da categoria e aumentar o nível de controle social e transparência dos gastos públicos.
O contrato entre o Sindicato e a UNESP prevê a participação de um estagiário remunerado e outros 10 alunos que cumprirão estágio obrigatório sem remuneração, todos alunos do curso de Administração Pública, orientados pelo professor Valdemir Aparecido Pires. Eles coletarão e sistematizarão dados do planejamento orçamentário e da execução financeira de todas as cidades atendidas pelo SISMAR. Serão analisados dados de licitações, contratos, folha de pagamentos, convênios com os governos estadual e federal, tudo relacionado a arrecadação e despesas das prefeituras.
Apesar de haver lei da transparência, lei de acesso à informação, lei de responsabilidade fiscal, a realidade é que, atualmente, os municípios ainda disponibilizam pouca informação nos portais de transparência, sem clareza e com muito atraso. Essa postura não é por acaso, ela dificulta, quando não impede por completo, o controle dos gastos públicos pela população.
Por isso, um dos produtos resultantes dessa parceria SISMAR-UNESP será a divulgação de todas as informações coletadas pelos estagiários em um site específico para consulta pública, como forma de contribuir para a transparência dos atos dos governos municipais e para tornar mais fácil o acesso à informação pela população em geral.
O estágio começa dia 25 de janeiro e tem prazo previsto de um ano, com possibilidade de renovação se assim for o desejo do Sindicato e da UNESP. Pelo SISMAR, quem vai supervisionar as atividades dos alunos será o dirigente Marcelo Roldan.
Reunião com Administração será marcada para fevereiro; nova secretária de Saúde promete contratações
Um grupo de farmacêuticos da Prefeitura de Araraquara reuniu-se com dirigentes do SISMAR na tarde desta quarta-feira para organizar uma pauta de reivindicações a ser discutida com a nova Administração.
Entre as prioridades está a contratação de mais farmacêuticos para dar conta da demanda de todas as unidades municipais.
Uma reunião será marcada entre Sindicato e Secretaria da Saúde para fevereiro, quando as demais reivindicações serão debatidas.
Eliana Honain, secretária da Saúde que assumiu no governo Edinho, já se comprometeu verbalmente com o SISMAR a iniciar contratações em fevereiro.
Dirigentes do Sindicato reuniram-se com Secretário de gestão e finanças e representantes do RH
O SISMAR e o governo Edinho Silva iniciaram na manhã de hoje, 18, um processo de diálogo que se pretende permanente, em busca de soluções para os problemas do funcionalismo.
Dirigentes do Sindicato participaram de uma reunião na Prefeitura com Donizete Simioni, Secretário de Gestão e Finanças e representantes do departamento de Recursos Humanos. A posição do governo, segundo Simioni, será de ouvir as demandas do SISMAR com regularidade e encontrar soluções rápidas, que evitem burocracias, enfrentamentos e desgastes.
O SISMAR tem interesse em manter um canal de comunicação aberto com o governo. “Tanto o SISMAR quanto o governo atual têm em comum a busca pela excelência no serviço público”, afirmou Agnaldo Andrade, professor e vice-presidente do SISMAR.
Encontros semanais serão estabelecidos para dar continuidade ao processo de diálogo.
A questão das horas noturnas reduzidas, cuja ação já foi julgada em favor dos servidores, foi mencionada durante a reunião de hoje. A cada dia que passa sem que a Prefeitura corrija o problema, são R$ 20 mil de multa por descumprimento da decisão judicial.
O SISMAR sempre prezou pelo diálogo, seja quem for o prefeito. Porém, nos últimos anos, muitos gestores não deram ouvidos e fecharam as portas para o Sindicato, resultando em multas pesadas e ações trabalhistas que acabam onerando os cofres públicos. “Esperamos que o diálogo iniciado hoje seja duradouro”, diz Marcos Zambone, presidente do SISMAR.
Reunidos em assembleia, eles definiram a pauta de reivindicações para a data-base 2017
Os servidores da Prefeitura, com apoio do SISMAR, reunidos em assembleia na noite desta terça-feira, 17, elaboraram uma pauta completa com 18 reivindicações para a data-base de 2017, tomando como base o que foi proposto pela própria Administração Municipal no ano de 2016 através de ofício.
Sem qualquer reajuste desde março de 2015, os servidores municiais de Gavião Peixoto amargam mais de 15% de perdas salariais desde então. A inflação vai, aos poucos, corroendo o poder de compra dos salários que já são baixos. A reposição dessas perdas, para recuperar o prejuízo acumulado, é uma das reivindicações da categoria.
Abaixo, transcrevemos a pauta completa.
01) Instituição do valor de R$1.000,00 como piso salarial da categoria para posterior aplicação do índice negociado nesta data-base de 2017;
02) Aplicação do índice IPCA acumulado desde a data-base do ano de 2015, data do último reajuste salarial no município, compondo o período de abril de 2015 a março de 2017. Nesta questão, vale ressaltar que o índice oficial acumulado disponível até o momento é referente ao período de abril de 2015 a dezembro de 2016, que compõe 13,3%. Considerando a projeção para o período de janeiro a março de 2017, podemos atingir um índice que oscilará entre 14 e 15%, no acumulado. Portanto, como forma de recomposição das PERDAS SALARIAIS e REPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA, solicitamos a aplicação do percentual de 15%;
03) Aplicação do percentual de 10% de ganho real nos vencimentos da categoria como forma de valorizar os servidores de carreira e motivar a categoria em busca de melhorias na prestação dos serviços;
04) Majoração no valor do vale-alimentação para R$725,00;
05) Instituição do “abono natalino” no vale-alimentação no valor de 100% do valor vigente deste benefício à época do pagamento a ser pago no mês de dezembro de cada ano;
06) Majoração do valor pago como “Prêmio Assiduidade” para R$200,00 mensais, salientando que tal prêmio tem por objetivo a redução de faltas e atestados médicos nos serviços públicos, ou seja, visa o bom funcionamento dos serviços prestados;
07) Instituição de convênio médico custeado integralmente pela Administração Municipal;
08) Elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todas as categorias de servidores municipais com a efetiva participação do Sindicato e de comissões de trabalhadores;
09) Elevação no número de faltas abonadas de 5 para 6 por ano, conforme regras estabelecidas;
10) Análise dos laudos técnicos e aplicação do pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade considerando-se o tempo de serviço dos servidores na função e local de trabalho (pagamento retroativo);
11) Elevação nos valores pagos à título de diária para motoristas que fizerem viagens sendo: R$25,00 para percursos intermunicipais de até 110 Km; R$35,00 para percursos intermunicipais de 111 Km à 200 Km; e R$70,00 para percursos maiores que 201 Km;
12) Ajuste da regulamentação do “abono aniversário” de forma que quando o aniversário de um servidor coincidir com feriado, ponto facultativo ou final de semana, ele possa gozar de tal abono no 1º dia útil subsequente;
13) Ampliação no prazo para entrega de atestados médicos de forma que os servidores tenham acesso à tal serviço também no horário comercial e viabilizar que os atestados de 1 dia possam ser entregues ao superior hierárquico imediato para que seja encaminhado ao RH;
14) Adequação estatutária prevendo a possibilidade de permanência dos servidores nos quadros de servidores ativos após a concessão de aposentadoria pelo INSS, conforme norma legal vigente (75 anos);
15) Adequação estatutária prevendo com clareza a data para depósito das verbas de férias. Solicita-se o pagamento com pelo menos 2 dias de antecedência ao início das férias;
16) Adequação estatutária prevendo com clareza a data para o pagamento do vale-alimentação. Solicita-se fixar o pagamento no dia 15 de cada mês;
17) Desvincular de descontos no vale-alimentação os atestados para acompanhantes;
18) Instituição do pagamento de horas-extras para todos os servidores que prestarem serviços no período de recesso de final e início de ano na Prefeitura
Denúncia foi feita ao Ministério do Trabalho; local é apertado, lotado de papeis, com ventilação precária e divisórias adaptadas
Em visita ao Ministério Público Estadual (MP-SP) em Américo Brasiliense para um protocolo com demandas dos trabalhadores da cidade em dezembro, dirigentes do SISMAR surpreenderam-se com as condições de trabalho precárias encontradas no local.
Escada íngreme e estreita, salas apertadas, amontoadas de processos e outros papeis, ventilação precária e divisórias adaptadas foram alguns dos problemas imediatamente identificados. “Para nosso espanto, todos trabalham em um ambiente pequeno e nitidamente inadequado e insalubre”, contam os dirigentes Marcelo Roldan e Luciano Fagnani.
O caso foi denunciado pelo Sindicato ao Ministério do Trabalho e Previdência Social ainda em 2016.
Extintores vencidos, salas sem porta, banheiro precário e cozinha fora das normas sanitárias são alguns dos problemas encontrados pelos diretores do Sindicato
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região está exigindo providências imediatas da Secretaria Municipal de Educação e já pediu mediação do Ministério do Trabalho para solucionar da maneira mais rápida possível problemas sérios de manutenção no prédio do “CAIC Rubens Cruz”, principalmente na parte denominada “Rubens Cruz II”.
Servidores e alunos estão expostos a riscos sérios, passando períodos em um local com extintores vencidos, hidrantes sem mangueira, banheiros precários e em número insuficiente, cozinha fora das normas sanitárias e locais de escovação de dentes sujo e insuficiente.
Além disso, foi verificado que há uma sala sem porta há mais de um semestre, a sala dos professores é pequena, tem falhas na vedação das saídas de esgoto e não oferece condição adequada para alimentação e estudo.
Segundo informações da própria secretaria de Educação, a manutenção vinha sendo feita por uma empresa terceirizada. Porém, em outubro o contrato foi cancelado e não se sabe mais para quem enviar os pedidos de manutenção, se para a Secretaria de Educação ou para o Centralizado.
Assim, solicitamos ao Ministério do Trabalho que reúna a Prefeitura e o Sindicato para que sejam determinados prazos para as adequações necessárias.
Assim que a audiência for marcada, convidaremos os servidores interessados.
Lei sancionada ainda por Dilma Rousseff acrescentou mais essas duas possibilidades em que o empregado pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário
Algumas prefeituras já permitiam, mas agora é Lei Federal: o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira e por um dia por ano para acompanhar filho de até seis anos em consulta médica.
A Lei 13.257/16, sancionada por Dilma Rousseff em março desse ano para fins de ampliar o leque de direitos de proteção à criança, acrescentou esses dois dispositivos aos outros nove já existentes na CLT e consolidou uma prática que antes constava apenas nos Acordos Coletivos celebrados entre empregadores e empregados.
Confira abaixo quais são as situações previstas na CLT em que o trabalhador pode se afastar sem prejuízo dos salários:
CLT. Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (incluído pela Lei 13.257/16)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (incluído pela Lei 13.257/16)
Se houver desconto indevido, traga os comprovantes ao Sindicato
Atenção, Servidores Municipais de Boa Esperança do Sul: alguns colegas têm procurado o SISMAR relatando erros no pagamento do 13º salário, valores pagos a menos.
O valor do 13º tem que ser igual à média dos seus salários do ano, incluindo média de horas-extras e tudo o mais que incide INSS.
Se o seu pagamento veio diferente disso, é importantíssimo que você junte os comprovantes e traga ao SISMAR. O Sindicato encaminhará os casos ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Atenção para sua jornada e HTP’s; se houver desconto indevido, traga os comprovantes ao Sindicato
Atenção, Professores da rede municipal de Araraquara: alguns colegas têm procurado o SISMAR relatando erros nos seus pagamentos, aulas pagas a menos.
Se o mesmo aconteceu com você, é importantíssimo que você junte os comprovantes e traga ao SISMAR. O Sindicato encaminhará os casos ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Diretoria da Fundação se nega a aceitar participação dos trabalhadores na elaboração de novo documento; SISMAR vai ao Ministério Público e à Justiça do Trabalho exigir correções, explicações e a manutenção de direitos
A diretoria da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota) não aceitou que os trabalhadores participem da elaboração de um novo regulamento interno de trabalho, documento que está sendo motivo de conflitos e problemas por ter redação confusa, várias ilegalidades, e por ter sido feito de cima para baixo, sem qualquer discussão com a categoria. O regulamento atual será mantido, segundo o advogado Ricardo Santos, que representou a Fungota em audiência no Ministério do Trabalho na tarde da última sexta-feira, 9.
Porém, como bem explicou na audiência o mediador Milton Bolini, gerente regional do Ministério do Trabalho, pode estar escrito o que for no Regulamento Interno da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota). Se for contra o que diz a CLT ou outra lei qualquer, não tem valor. Existe uma hierarquia de leis a ser respeitada, que começa na Constituição Federal, e o regulamento interno de qualquer entidade está abaixo até das legislações municipais. Em outras palavras, o regulamento interno só vale se não for contra a lei.
Com várias ilegalidades encontradas pelos próprios servidores e pelos advogados do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – SISMAR, algumas delas apresentadas na audiência, a proposta do Sindicato e dos trabalhadores presentes foi a da criação de um novo documento, com a participação da categoria. A ideia foi prontamente rejeitada pelo advogado Santos.
Entre as questões que estão causando mais transtornos para os trabalhadores, está a tentativa de impor um fim para a estabilidade garantida pelo concurso público. Muitos trabalhadores deixaram seus empregos anteriores confiando nessa garantia da estabilidade que a diretoria da Fundação insiste em querer extirpar como se isso pudesse ser feito com uma simples decisão administrativa.
A Fundação chegou a contratar advogados por R$ 60 mil ao ano para as mudanças jurídicas que estão em curso. Agora, com os problemas expostos, Ricardo Santos quer que o SISMAR aponte os erros no regulamento para que eles corrijam. O Sindicato vai, sim, apontar os erros, mas não para quem recebeu dinheiro público para fazer o documento.
Como resultado da audiência no Ministério do Trabalho, ficou acordado que a Fungota tem 10 dias para apresentar uma análise detalhada dos três documentos mencionados (Plano Básico de Organização, Regulamento geral do processo de seleção e Regulamento Interno de Trabalho), além de definir claramente quais as hipóteses de aplicação de processo administrativo disciplinar para apuração de eventual irregularidade praticada por servidores.
O Estatuto da Fungota, aprovado por unanimidade na Câmara em agosto, também tem problemas e ilegalidades, afrontas à Constituição, estabilidade para a diretoria entre outros e será questionado na Justiça pelo SISMAR.
Diante do tamanho do problema e da má vontade da direção da Fungota em resolver a questão com diálogo, o SISMAR vai levar o caso às várias instâncias que precisam atuar para a manutenção da legalidade: o MPT, que já processou a Fundação e obrigou-a a contratar os concursados; à Justiça do Trabalho; e também ao Ministério Público Estadual, para que apure a contratação de advogados por R$ 60 mil para fazer um documento precário, ilegal e até erros básicos de numeração de artigos.
Ações mais procuradas: 16% para quem passou do probatório e não foi avaliado; ação cobrando valor das férias em dobro por pagamento fora do prazo; descontos indevidos não ressarcidos
A agenda dos advogados do SISMAR para 2017 está aberta. Para agendar um horário, o servidor municipal sócio do Sindicato deve ir pessoalmente à sede do SISMAR (Rua Gonçalves Dias, 970, no centro de Araraquara) ou entrar em contato pelos telefones 16 3335-9909 ou 3335-1983.
As principais ações movidas pelo Sindicato em 2016 e às quais os servidores ainda podem recorrer são:
- Cobrança da promoção que conferiu 16% de aumento desde janeiro de 2012, para quem passou do probatório e não foi avaliado.
- Cobrança do valor das férias em dobro por pagamento fora do prazo, para todos que não receberam os valores das férias (incluindo antecipação e 1/3) até dois dias antes do início das férias. Vale para os últimos cinco anos, se pagos fora do prazo. Para Araraquara, ainda tem-se os períodos de 2012, 2013 e 2014 para pleitear, além dos vários casos posteriores em que a Prefeitura tornou a pagar fora do prazo
- Cobrança de ressarcimento por descontos indevidos, para todos que têm comprovação dos dias trabalhados e tiveram recurso administrativo negado,
Mudanças jurídicas, ameaças e outros casos de assedio serão discutidos nesta quinta, dia 8, às 19h, na Câmara Municipal
A representação sindical dos trabalhadores da Fungota ainda está sendo discutida na Justiça, mas a sentença em primeira instância já foi favorável ao SISMAR. Mesmo antes da decisão final da Justiça, o SISMAR acata a decisão da categoria, que o escolheu em assembleia como seu representante legal, e convida todos os funcionários da Fungota para uma reunião nesta quinta-feira, dia 8, às 19h, na Câmara Municipal, para tirar as dúvidas sobre demissões, concursos, CLT, dar orientação jurídica e propor caminhos para possíveis mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras.
O SISMAR entende as dificuldades de participação de quem trabalha em escalas de plantão, mas conta com a participação de todos que puderem.
Assédio Moral: Não se cale! Denuncie!
Pratica comum em prefeituras, o assédio moral normalmente se agrava em final e início de mandatos. Servidores são humilhados, ofendidos, colocados de escanteio, transferidos e perseguidos. Algumas pessoas conseguem superar, mas muitas acabam adoecendo e entrando em depressão.
Se está acontecendo com você ou com algum colega, não sofra em silêncio e nem veja o sofrimento alheio como algo comum. Você tem onde buscar apoio e proteção. Procure o SISMAR e nós lhe daremos todo o suporte jurídico e emocional para enfrentar e vencer este abuso.
Assédio moral é crime e deve ser combatido por todos!
Município recorreu novamente. Se a decisão do TRT for mantida, o servidor poderá contratar novo plano e a Prefeitura terá que arcar com os subsídios e, eventualmente, com exames, internações e consultas
Mais uma vez, a Justiça, em ação proposta pelo SISMAR, condenou a Prefeitura de Araraquara a manter o pagamento do subsídio dos planos de saúde dos servidores e garantir a condição anterior à mudança imposta pelo Município (quantidade de consultas, exames e internações). A vitória, dessa vez, foi no Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15), em segunda instância.
A Prefeitura recorreu novamente da decisão e o caso agora pode ir para a terceira e última instância, após duas vitórias do SISMAR. “Muitas vezes, o trabalho do Sindicato não aparece, mas estamos sempre em movimento, na luta pelos direitos dos servidores. Sabemos como conduzir as batalhas que travamos, temos 98,5% de sentenças procedentes. E dessa vez não foi diferente”, comemora Marcos Zambone, presidente do SISMAR.
Graças à ação movida pelo Sindicato, caso a decisão seja mantida, além do subsídio, os servidores terão garantidas exatamente as mesmas condições anteriores ao cancelamento, considerando coparticipação cobrada apenas a partir da 4ª consulta, inexistindo limites para internação e não se pagando qualquer valor em caso de internação, sem limite de exames, pagando-se coparticipação somente após o terceiro exame de baixo custo e segundo exame de alto custo.
Não haverá retorno ao plano anterior, nem obrigatoriedade de contratação da Unimed. Um novo plano poderá ser contratado, de livre escolha do servidor, e a Prefeitura terá que ressarcir eventuais cobranças que não seriam devidas se o plano anterior estivesse valendo, além de manter o pagamento dos subsídios (de 10 a 90% - veja o decreto aqui https://goo.gl/1bwE5J).
A decisão foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15), que manteve a decisão da primeira instância (2ª Vara do Trabalho de Araraquara). A decisão é de 27 de setembro, foi publicada no início de novembro. A Prefeitura recorreu e, agora, quem julgará o caso será o Tribunal Superior do Trabalho (TST), caso o recurso da Prefeitura chegue até lá. Se o recurso não for aceito, a decisão do TRT está mantida.
Quem teve prejuízos com a mudança no plano, sempre considerando que a decisão seja mantida, será ressarcido também por determinação da Justiça, a pedido do Sindicato. “Deverá o Réu (Município de Araraquara) ressarcir os prejuízos materiais sofridos por qualquer trabalhador integrante do convênio médico hospitalar em referência, que comprove documentalmente despesa suportada em virtude da alteração lesiva no contrato de trabalho”, diz Luiz Antônio Lazarim, desembargador relator do processo no TRT 15 em sua decisão.
Os servidores prejudicados devem juntar todos os comprovantes e aguardar o chamado do SISMAR para cobrarem o ressarcimento no momento oportuno.
Análise
As conquistas grandiosas do SISMAR sempre levantam uma questão entre os servidores: se a decisão vale para todos, por que ser sindicalizado?
O SISMAR vê essa pergunta como uma oportunidade de esclarecer várias dúvidas.
A primeira resposta é bem óbvia. Se não houvesse servidores sindicalizados, não haveria Sindicato para mover a ação e ganhar para todos. Simples assim. Se o SISMAR é forte e consegue vitórias maiúsculas como essa do plano de saúde, os 16% ou o impedimento da mudança de CLT para estatutário, é porque temos muitos sindicalizados que sustentam todo esse trabalho.
A segunda resposta é que o SISMAR valoriza a liberdade e defende que todos os trabalhadores devem ser livres para sindicalizar-se ou não, de acordo com suas convicções.
Podemos ainda responder que existem outras ações, individuais, que os servidores sindicalizados podem mover por meio do departamento jurídico do SISMAR.
O SISMAR também pode dizer sobre isso que os sindicalizados têm acesso a convênios excelentes, como academia Habitus, Faculdade Brasil e Uniodonto, entre outras dezenas de lojas, serviços e profissionais.
Em conquistas grandiosas, como essa do plano, também surge sempre outro argumento que o SISMAR gosta de explicar. Alguém mal intencionado ou com dúvida sincera normalmente pergunta: mas e aquele um dia de trabalho por ano que eu sou obrigado a pagar todo ano? Não me dá o direito de usar o Sindicato?
A resposta é: não. Esse dia de trabalho é chamado Imposto Sindical. Todos os trabalhadores registrados pagam. Todos. Mesmo os que não tem sindicato que os represente. E, desse valor, no caso dos servidores municipais de Araraquara, apenas 60% é repassado ao SISMAR. Esse pagamento dá direito ao trabalhador às conquistas coletivas do Sindicato, como reajuste salarial e também a encaminhamentos administrativos para GRTE, MPSP e MPT.
E, vejam vocês, em 2016, a Prefeitura depositou o valor do Imposto Sindical em Juízo. Ou seja, o dinheiro ficou bloqueado, numa clara tentativa de fragilizar o SISMAR. Não fossem os servidores sindicalizados que pagam suas mensalidades, o Sindicato teria sido duramente abalado.
Por falar nisso, das nove cidades de abrangência do SISMAR, apenas Araraquara, GPX, BES e Trabiju repassam o Imposto Sindical para o SISMAR. E isso, em momento algum, foi impedimento para o trabalho sério do Sindicato em qualquer desses municípios, com conquistas importantes na maioria deles.
Sindicalizar-se, significa fortalecer a luta de toda a categoria. Sindicalizar-se, é dar condições para que o Sindicato possa fazer a defesa da categoria, e, como ocorreu nesse caso, reverter prejuízos sérios para cada um de nós.
Ministério Público do Trabalho vê incompetência administrativa no governo de Araraquara e cobra danos morais para quase 200 servidores
O Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs, no último dia 4, uma ação civil pública contra o Município de Araraquara no valor de R$ 2,6 milhões por falta de Equipamentos Individuais de Proteção (EPI) básicos na UPA Central. Os valores referem-se a danos morais sofridos por 178 servidores, segundo cálculos do MPT.
De acordo com o procurador do Trabalho Rafael de Araújo Gomes, autor da ação, a apuração feita por ele constatou que, pelo menos entre 30 de maio e 3 de agosto, a Prefeitura de Araraquara obrigou os servidores da UPA a trabalharem sem EPIs simples como luvas descartáveis e máscaras. “Persistia a verdadeiramente escandalosa e inacreditável circunstância de funcionar uma UPA, que realiza todo tipo de atendimento de urgência, desprovida dos mais simples, básicos e indispensáveis EPIs imagináveis, cuja ausência expõe os profissionais da Saúde ao óbvio e grave risco de contaminação”, diz Gomes na inicial da ação.
A denúncia foi feita pelo SISMAR em maio, mas o procurador custou a acreditar que poderia ser verdadeira, tamanho o absurdo da situação. “Não parecia crível que em uma UPA houvesse carência de algo tão básico e essencial”, relata. As investigações seguiram e a Prefeitura confirmou em suas respostas ao MPT que realmente havia falta daqueles materiais, ao alegar que os pedidos de aquisição dos EPIs já haviam sido feitos. “A teor de tal resposta”, conclui o procurador, “a carência de tais EPIs realmente existia e, pior ainda, persistia”.
Questionada, a Prefeitura informou que a ausência foi um problema “pontual” e que deve ser “creditado à burocracia que envolve todo o trâmite administrativo para aquisição”. Considerando que qualquer hospital, UPA e unidade de Saúde do País precisa lidar com o mesmo tipo de burocracia e que não há relatos de que ela afete o fornecimento de EPIs para seus funcionários, Rafael de Araújo Gomes foi enfático: “Não é a burocracia a responsável pela ofensa, mas a incompetência administrativa no trato de matérias absolutamente rotineiras e previsíveis, aliada ao descaso com a vida e a saúde dos profissionais da Saúde.”
Diante dos fatos, o MPT pede a condenação da Prefeitura à indenizar a cada servidor ocupante de função que exija o uso de EPIs como obrigatório o dano moral individual homogêneo, no valor de R$ 5 mil por servidor, por mês que tiver faltado o equipamento.
O SISMAR vai continuar acompanhando o andamento da denúncia. A primeira vitória foi a proposta de ação do MPT, agora resta que a Justiça cumpra o seu papel.
Em média, incluindo outros processos, o SISMAR paga um servidor a cada dois dias úteis
Muitos servidores municiais de Araraquara e da região ainda não procuraram o SISMAR para ingressar com ação na Justiça cobrando o pagamento em dobro das férias pagas fora do prazo (ver detalhe da CLT abaixo). Por outro lado, muita gente que entrou com a ação já está recebendo. Apenas em outubro, foram pagas 17 ações de férias no SISMAR, totalizando 40 pagamentos em 2016.
Incluindo outros processos, em 2016, 125 servidores já foram até o SISMAR receber o pagamento de alguma ação judicial. Isso dá uma média de um servidor pago a cada dois dias úteis.
No caso da ação de férias, não há o que ser questionado pelas Prefeituras, uma vez que os Tribunais Regional e Superior do Trabalho já decidiram de maneira global (por meio de um documento chamado Súmula, que orienta o julgamento de casos semelhantes) que o pagamento em dobro é devido nos casos em que o prazo legal não foi cumprido. Portanto, se você não recebeu suas férias com dois dias de antecedência, você tem direito a recebê-la em dobro. E a
Gumercindo Fonseca, motorista do Centro de Referência do Idoso, foi um dos servidores que já recebeu. “Eu tinha ido no SISMAR para ver outra coisa. Aí, me falaram dessa ação e eu entrei. Foi tudo muito rápido e simples, sem burocracia”, relata o servidor. “Agora vou juntar esse dinheiro para ajudar a terminar a reforma na minha casa”, completa.
Na foto, a merendeira Ângela Maria de Almeida Montes assina o recibo do pagamento de sua ação de férias. Apenas essa semana, de acordo com Valdeci Vargas, dirigente do SISMAR, foram pagos mais de 15 servidores, todos referentes a ações cobrando o pagamento em dobro das férias.
O que diz a CLT:
"Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período."
O que diz a Súmula do TST
“SÚMULA Nº 450. FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA.
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.”
O que diz a Súmula do TRT
“SÚMULA N.º 52 - FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. REMUNERAÇÃO FORA DO PRAZO PREVISTO NO ART. 145 DA CLT. DOBRA DEVIDA. ART. 137 DA CLT E SÚMULA 450 DO C. TST. É devido o pagamento da dobra da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT e Súmula 450 do C. TST, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.”
Documentos necessários
Holerites dos meses das férias, carteira de trabalho atualizada, comprovante de férias, extrato bancário dos cinco dias que antecederam as férias.
Representantes do Município foram com “posição firmada” ao MPT e negaram qualquer tipo de negociação em relação ao trabalho em duplas
Depois de anos de negociação, a Prefeitura de Araraquara resolveu impor à força a manutenção do sistema atual de trabalho dos Agentes de Combate à Endemias (ACE), proibindo o trabalho em duplas, mantendo, com essa decisão, os servidores e servidoras em risco.
Vários casos de violência contra ACEs por todo o Brasil são registrados todos os anos, homicídios inclusive. Em Araraquara, casos de violência contra mulheres têm se multiplicado. Com o sistema de trabalho em duplas proposto pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e pela categoria, sem prejuízo da produtividade, o risco é reduzido, pela proximidade de outro ACE em caso de problema.
Diante do endurecimento da Prefeitura e da negativa em negociar, mesmo depois de várias audiências prévias na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), o último procedimento de mediação realizado dia 26 de setembro no Ministério Público do Trabalho (MPT) e conduzido pelo procurador do Trabalho Cássio Dalla-Déa, foi arquivado. “Os representantes do empregador declararam que se trata de uma posição firmada quanto à permanência do sistema de trabalho. Assim, inexiste possibilidade de um avanço nas discussões”, diz o procurador na ata da audiência.
O SISMAR segue na luta em busca de melhorias nas condições de trabalho dos ACEs que resultem em redução imediata dos riscos aos quais eles estão sujeitos diariamente.
Um novo governo está assumindo a Prefeitura no dia 1 de janeiro. Esperamos poder dialogar no sentido de reverter essa decisão.
De todo modo, alguma perda ainda foi amargada pela categoria.
Como já era esperado, o SISMAR foi procurado ao longo do mês de agosto por vários servidores dos serviços de urgência e emergência municipais, indignados com as mudanças nas suas escalas de trabalho com as tais “30 horas do Coren”, que acrescentaram um plantão vespertino de 6 horas por semana para a enfermagem e, além de aumentar a carga horária mensal, atrapalhou toda a organização da vida desses trabalhadores.
Imediatamente, o Sindicato solicitou uma audiência de conciliação à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), que foi realizada nesta terça-feira, dia 30, quando ficou acordada a retirada desses plantões vespertinos e a formulação de novas escalas, com a compensação da jornada de uma semana em outra, com três plantões em uma semana e dois plantões na seguinte (de 12 horas de trabalho por 36, no mínimo, de descanso), nos plantões noturnos. No período diurno, poderão ser instituídos plantões de 12 horas, na mesma forma de compensação do noturno, assim como 5 plantões de 6 horas diárias por semana, conforme escala.
Também ficaram asseguradas a adequação das escalas da UPA VX e do SAMU nos termos acordados, a partir do próximo domingo, e a manutenção da escala sem vespertinos da UPA Central, além de que nenhum prejuízo poderá resultar aos servidores em decorrência das mudanças nas escalas iniciadas no dia 19/08.
Resolveu-se, assim, a questão do período de trabalho. Porém, ainda assim, como resultado da aprovação atropelada das tais “30 horas do Coren”, é imperativo ressaltar que aumentou-se a jornada de trabalho mensal da categoria, já que todos os meses do ano tem um pouco mais de quatro semanas, com exceção de fevereiro (único mês em que a jornada de trabalho mensal será mantida como era antes, ou seja: 10 plantões de 12 horas por mês). Em outras palavras, a enfermagem terá que trabalhar, ao longo do ano, de 7 a 10 plantões a mais do que fazia antes da aprovação da proposta do Coren – quase uma escala a mais de serviço, gratuitamente.
Infelizmente, alguns servidores que fazem oposição ao Sindicato (e que perderam as últimas eleições) apoiaram essas tais “30 horas”, mesmo sabendo que a categoria havia aprovado a proposta mais abrangente e sem perdas do SISMAR. E eles têm que ser responsabilizados juntamente com o representante do Coren pelo prejuízo da categoria. Podem cobrar deles.
O resultado da audiência na GRTE, que deve ser aplicado já na primeira semana de setembro, ainda terá que ser aprovado pela categoria, em Assembleia a ser convocada pelo sindicato nos próximos dias, e formalizado por meio de um instrumento chamado Acordo Coletivo de Trabalho.
É importantíssimo destacar aqui que apenas o Sindicato, e não o Coren, pode firmar Acordo Coletivo de Trabalho. A jurisprudência dos Tribunais do Trabalho pacificou o entendimento de que é nula qualquer forma de compensação de jornada semanal, sem que haja a formulação de norma coletiva, pactuada com o sindicato da categoria.
Em resumo, como já foi explicado, a intervenção do conselheiro do Coren, sem o conhecimento da realidade do que era praticado em Araraquara e sem as cautelas necessárias, com apoio de alguns servidores, causou prejuízo para a categoria. Ainda assim, posou para foto ao lado dos vereadores e do prefeito quando aprovou sua proposta, atropelando uma negociação que estava sendo conduzida há mais de um ano pelo Sindicato com proposta abrangente, pautada na preservação de direitos e no alcance das várias categorias que atuam nos serviços de saúde, que, inclusive, havia sido aprovada em Assembleia permanente pelo coletivo de servidores das dezenas de unidades de saúde do município.
Agora, para minimizar os prejuízos já consumados e corrigir a “lambança”, quem entra em cena, pra variar, é o SISMAR.
Desconto indevido pode ser recuperado em ação idividual
A Prefeitura de Araraquara, mais especificamente o senhor Delorges Mano, secretário de Administração, tem negado o ressarcimento de descontos indevidos nos pagamentos a praticamente todos os servidores, Mesmo com provas, documentos e testemunhas, mesmo com o aval das chefias, as correções não têm sido feitas e os servidores estão amargando os prejuízos.
Já foram feitos encaminhamentos para o Ministério do Trabalho e MPT, mas a prática de descontos indevidos continua. Por isso, o SISMAR está orientando os servidores que tiveram descontos indevidos e o ressarcimento negado a procurarem o Sindicato para que cada trabalhador possa mover uma ação individual contra a Prefeitura para receber o que é seu por direito.
Em caso de desconto, notifique sua chefia, faça todos os encaminhamento administrativos necessários e, se o pedido de ressarcimento for negado, junte todos os documentos que tiver sobre o caso e marque seu horário com um dos advogado do SISMAR.
Além de cobrar o ressarcimento para o servidor, o SISMAR também vai mandar os casos para o Ministério Público Estadual para que a conta seja paga por quem está tomando as decisões erradas e não pelo Município, por mim e por você.
Não pode descontar o dia e DSR por falta de marcação dos 15’ de intervalo
Quando o servidor esquece de registrar os 15 minutos de descanso nas jornadas de 6 horas diárias, o correto seria descontar apenas os 15 minutos ou então pagá-los como hora-extra. Se estão agindo de maneira diferente, descontando dia e DSR está errado e cabe ação individual na Justiça do Trabalho. Procure o SISMAR.
Fungota: SISMAR conquista representação legal em 1ª instância
Quando o servidor esquece de registrar os 15 minutos de descanso nas jornadas de 6 horas diárias, o correto seria descontar apenas os 15 minutos ou então pagá-los como hora-extra. Se estão agindo de maneira diferente, descontando dia e DSR está errado e cabe ação individual na Justiça do Trabalho. Procure o SISMAR.
Mais de 2000 servidores ainda não entraram com ação de férias
Você já entrou com a sua? Quem entrou em 2014 já está recebendo. A Justiça do Trabalho já reconheceu que o dinheiro é seu. Tem súmula até do TRT. A Prefeitura tem tomado multa por má-fé por recorrer, sendo que é caso certo. Procure o SISMAR.
SESMT - CID diferente não soma para afastar pelo INSS
Atestados médicos com CIDs diferentes, mesmo que sejam da mesma família, não podem ter seus dias de afastamento somados para jogar o servidor para o INSS. Só se afasta pelo INSS o servidor que tirar mais de 15 dias de atestado com o mesmo CID em um periodo de 60 dias.
Se você tiver duas doenças diferentes e ainda por cima quebrar o braço, tudo em 60 dias, com 10 dias de afastamento para tratar cada caso, não há que se falar em somar dias de afastamento.
Se você estiver passando por situação semelhante, procure o SISMAR.
Progressão funcional (1%):
vitória em segunda instância
O SISMAR ingressou com Ação Civil Coletiva, em janeiro de 2014, pela qual requereu o pagamento retroativo dos valores, pelas lesões de direitos ocorridas desde janeiro de 2009 (nas ações coletivas todos os servidores lesados são incluídos, seja sócio ou não do SISMAR). As duas primeiras instâncias foram favoráveis aos servidores. Cabe recurso ao Tribunal Suerior do Trabalho (TST), e só.
A maioria dos casos ocorreu em 2012, quando foi pago o aumento referente à avaliação de desempenho. Para quem foi aprovado na avaliação, a Prefeitura pagou os 16% ou em parcelas (4% + 4% + 4%), deixando de pagar o 1% da Progressão funcional.
Após a primeira audiência na Justiça, a Prefeitura reconheceu estar descumprindo a lei por problema orçamentário.
Os valores que cada servidor tem direito a receber ainda serão calculados individualmente, sendo certo que as diferenças salariais decorrentes da Progressão serão pagas com juros, correção monetária e incidindo em todos os reflexos legais, como a 6ª parte, o adicional de risco, o adicional noturno, as gratificações, horas extras e outros que tenham sido pagos nesse período.
Além do ressarcimento devido aos servidores, o Município deverá arcar ainda com os acréscimos financeiros decorrentes do processo judicial, totalizando aproximadamente R$ 2 milhões. Por essa razão, o SISMAR encaminhará, após o trânsito em julgado dessa Ação, cópia dos autos ao Ministério Público do Estado de São Paulo para que tome as providências cabíveis no sentido de que estes valores, assim como de outras ações semelhantes, sejam cobrados dos causadores do dano aos cofres municipais, ou seja, os chefes, secretários e o próprio prefeito, que assinam, mandam, determinam que as coisas sejam feitas em desacordo com a legislação, causando prejuízo para toda a população.
Assumidamente em campanha política, representante do Coren enganou servidores que se diziam mais espertos e com aval e apoio deles prejudicou toda a categoria; proposta do SISMAR era melhor e mais abrangente
O desconhecimento da realidade araraquarense e a ânsia política de representantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) acabaram prejudicando toda a enfermagem em vez de ajudá-la. O Coren apresentou e viu aprovada na Câmara Municipal uma proposta de 30 horas de trabalho semanal para a enfermagem no serviço público municipal.
O problema (e o Coren havia sido comunicado sobre isso pelo SISMAR) é que a proposta acabou aumentando a carga horária e mudando a organização do trabalho de parte da enfermagem que cumpria 10 plantões de 12 horas por mês, todos à noite. Com a nova legislação, proposta pelo Coren, serão dois plantões de 12 horas (noturnos) e um de seis horas (matutino ou vespertino) por semana. Essa mudança prejudica os servidores que tem outro emprego, pois inclui um período de trabalho durante o dia, o que pode impedir a entrada no outro serviço por conflito de horários. Além disso, em média, serão de oito a dez horas a mais de trabalho por mês, quase um plantão a mais, já que todos os meses têm alguns dias a mais do que quatro semanas.
O lado bom disso, é que essa jornada de 30 horas semanais agora é regulamentada por lei e a jornada de 10 plantões de 12 não era.
Porém, havia uma proposta do SISMAR, elaborada por mais de um ano junto com a categoria em assembleias e reuniões, também para regulamentar a jornada da saúde, mas de forma mais abrangente, inteiramente flexível e mantendo a possibilidade de 10 plantões de 12 horas para quem tivesse interesse, sem qualquer hipótese de perdas salariais. Entretanto, alguns servidores que, se consideram mais espertos do que os outros, decidiram boicotar a proposta do SISMAR – que havia sido aprovada em plebiscito pela maioria dos servidores diretamente interessados - e apoiar a ideia do Coren, mesmo sabendo que o representante desse conselho está abertamente fazendo campanha antecipadíssima para sua futura candidatura a deputado.
O SISMAR sempre espera que o patrão use todas as artimanhas em benefício próprio e para passar por cima dos trabalhadores e prejudicá-los. Mas, é extremamente frustrante e entristecedor quando essa postura vem de uma entidade que deveria preservar esses trabalhadores e quando essa atitude é apoiada com todas as forças por parte dos próprios trabalhadores, parte que, ainda por cima, quer comandar o Sindicato.
A postura desses servidores, além de se configurar afronta ao Estatuto do Sindicato (usurpação do papel da entidade sindical – prática proibida aos associados), serviu para entregar de bandeja os servidores das UPA’s e do SAMU para o Secretário, que desde sua chegada à como Coordenador da Saúde, sonhava em ampliar o número de plantões mensais nas unidades de Urgência e Emergência.
O resultado é que os servidores dessas unidades foram prejudicados com jornada maior e escala problemática, tal como alertado pelos dirigentes e pelo Advogado do SISMAR, ao longo das discussões e votação da proposta do sindicato.
E agora? Para quem recorrer? Seria bacana falar com os responsáveis, se é que assim podem ser chamados.
Servidores devem se reunir na terça-feira, 16, às 18h, na praça em frente à Prefeitura
A crise política de Boa Esperança do Sul está atingindo em cheio os servidores públicos municipais. Saiu um prefeito (Edson Ramineli, eleito pelo PT, cassado), entrou outro (o vice José Manoel Souza, do PP), e os funcionários da Prefeitura ficaram sem pagamento em agosto.
Revoltados, os servidores procuraram o SISMAR e uma assembleia foi marcada para a próxima terça-feira, 16, às 18h, em frente à Prefeitura, para que a categoria possa decidir unida o que fazer nesse caso. A paralisação dos serviços até que o pagamento se restabeleça é uma das possibilidades.
Dirigentes do SISMAR reuniram-se com o vice-prefeito na tarde desta quarta-feira para cobrar o pagamento imediato dos salários. A justificativa dele é a falta de dinheiro em caixa. O Sindicato entende a dificuldade, mas não aceita que os servidores fiquem sem pagamento por motivos que não foram causados por eles. Foi acordado que haverá outra reunião com Souza na terça-feira, antes da assembleia, para que o Sindicato colha as informações mais recentes para levar aos servidores.
Somente esse ano, já foram duas mobilizações fortes e com resultados em Boa Esperança do Sul. Em março, a organização da categoria foi contra o atraso no tíquete. O pagamento foi feito no dia da assembleia. Em abril, sete dias de greve com quase metade dos servidores (sem desconto dos dias parados) garantiram um reajuste de 10,7% no tíquete e redução da jornada de trabalho de quem fazia 8h/dia para 6h/dia.
Agora é hora de mostrar união novamente. Os servidores não vão pagar pela crise. O funcionalismo tem que ser o primeiro a receber.
Denúncia do SISMAR em defesa dos servidores acabou em seis autos de infração, após fiscalização do Ministério do Trabalho
Os fiscais do Ministério do Trabalho de Araraquara aplicaram seis multas na Prefeitura de Boa Esperança do Sul por depósito do FGTS e pagamento de verbas rescisórias fora do prazo e também por deixar de apresentar documentos necessários à fiscalização do pagamento correto do vale-alimentação. O valor das multas não foi divulgado. A fiscalização foi realizada a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
Segundo o relatório do auditor fiscal do trabalho, a Prefeitura “não depositou, regularmente, o FGTS mensal do período de 10/2012 a 12/2015 e rescisório, do período de 10/2012 a 3/2016, de seus empregados ativos e dos já desligados, como também efetuou o pagamento das verbas rescisórias fora do prazo legal de, pelo menos, 30 de seus empregados desligados de 12/08/2015 a 8/12/2015”.
A denúncia do SISMAR também pedia a fiscalização em relação aos atrasos no pagamento do tíquete e salários. E também houve multa neste caso, não exatamente pelos atrasos, mas pela Prefeitura não ter apresentado os documentos solicitados pela fiscalização. “Não houve a possibilidade de sua conferência [dos comprovantes de crédito de 2015] e também não foi possível a verificação dos salários pagos em 2016, uma vez que a Prefeitura deixou de apresentar documentos hábeis para a constatação ou não de irregularidades”, diz o relatório. Foram mais duas multas por não apresentação de documentos.
Em resumo, atrasar FGTS e tíquete causou prejuízo para a Prefeitura. E quem paga a conta é sempre o servidor e a população.
As eleições estão aí, não perca a oportunidade de votar com consciência. Não venda seu voto, não troque por favores.
Procuradoria propõe ação milionária contra a Prefeitura por falta de segurança no Centralizado Municipal e no serviço de nebulização contra a dengue; MPT entende que Barbieri pode ter cometido crime, cuja pena é de até um ano de detenção, por expor trabalhadores ao risco de morte
“Centenas de servidores municipais de Araraquara que trabalham no Centralizado e no serviço de nebulização contra a dengue correm diariamente risco sério de morte. E os administradores municipais tratam o assunto com descaso, displicência e negligência talvez criminosa”. Essa foi a conclusão à qual chegou o Ministério Público do Trabalho (MPT) depois de um ano de investigações que tiveram início com denúncias do SISMAR. Relembre o caso aqui http://www.sismar.org/#!Após-denúncia-do-SISMAR-Prefeitura-é-obrigada-a-corrigir-problemas-ambientais-no-Centralizado/cihp/ifjza2aw21
Com várias provas documentais dos riscos graves e diários (ver detalhes abaixo), relatórios e autuações feitas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e inclusive com a confissão dos administradores municipais reconhecendo que não há segurança e que providências não foram tomadas, o MPT propôs, no último dia 20, uma ação civil pública no valor de R$ 5, 1 milhões contra a Prefeitura de Araraquara por falta de segurança no trabalho. “O Município está brincando com a vida de centenas de trabalhadores”, diz Rafael de Araújo Gomes, Procurador do Trabalho, autor da ação, em sua petição inicial.
Na ação, o procurador pede que a Prefeitura de Araraquara seja condenada a indenizar o dano moral aos 257 servidores que trabalham no centralizado e na nebulização contra a dengue no valor de R$ 20 mil por trabalhador e também que o Município seja obrigado a providenciar todas as reformas e melhorias necessárias para garantir a segurança adequada aos funcionários imediatamente, sob pena da interdição dos trabalhos e multas diárias de R$ 1 mil a R$ 10 mil. (confira a petição inicial da ação na íntegra)
Este é mais um resultado coletivo do trabalho do SISMAR em defesa dos servidores municipais, que muitas vezes não aparece, mas que é feito dia e noite com dedicação, independência e luta. A denúncia original foi feita em julho de 2015.
Tentativa de TAC
Antes de tomar a decisão de processar a Prefeitura, o MPT tentou um acordo dialogado e propôs, em março, a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pela Prefeitura visando à indispensável regularização dos problemas apontados pela vistoria do MTPS. Porém, pasmem, a Administração sequer respondeu à proposta, “restando inconfundível a completa displicência dos administradores municipais, mesmo diante da geração de risco sério e diário de morte”, escreveu Gomes na inicial da ação.
Ainda de acordo com o Procurador, a prevenção de incêndios e explosões é o tipo de providência que não é levada a sério pelos empregadores até o momento que uma tragédia, como a da boate Kiss, no RS, acontece. “O MPT não tolerará, como certamente tolerará tampouco o Poder Judiciário, que eventos dessa natureza venham a ocorrer também na região de Araraquara, graças à negligência criminosa do Município, que está, sem dúvida, a brincar com a vida humana”, esclarece. “O Centralizado Municipal apresenta-se, hoje, como um verdadeiro barril de pólvora, pronto para explodir, literalmente”, continua Gomes.
Riscos
As situações verificadas pelo MPT nos dois Inquéritos Civis que deram origem à ação (um sobre o Centralizado e outro sobre o serviço de nebulização contra a dengue) revelam “preocupante deterioração recente das condições de segurança do trabalho no Município, agravada pelo evidente descaso e negligência dos administradores municipais”, nas palavras do Procurador.
No centralizado, entre outros problemas, foram identificados materiais inflamáveis mal acondicionados, fiação exposta e equipamentos sem inspeção, que representam risco sério de incêndio e explosão. Para piorar, não há orientações corretas para os servidores em caso de emergência. Também verificaram situações sanitárias críticas, como falta de água potável, banheiros e refeitórios improvisados e imundos.
Já no caso do serviço de nebulização, o problema é a exposição dos servidores ao veneno chamado Malathion, por causa de Equipamentos de Proteção individual danificados, como vestimentas e luvas rasgadas e por causa do procedimento incorreto de lavagem dos equipamentos. O Malathion é um produto recomendado, segundo o fabricante, “exclusivamente para áreas agrícolas, muito perigoso ao meio ambiente, altamente tóxico e que pode levar à morte em caso de intoxicação”. De acordo com o Procurador do Trabalho, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) recomenda a suspensão do uso do Malathion, “dado os enormes riscos à saúde humana, particularmente quando pulverizado em regiões intensamente habitadas”. O serviço está interditado pelo MTPS, após as inspeções. Porém, até o momento, nenhuma providência para corrigir o problema foi tomada.
Em resposta a tais constatações do MPT de risco sério e grave aos trabalhadores, assim como no caso do centralizado, a Prefeitura também confessou oficialmente todos os ilícitos.
Conclusão
A única conclusão possível, para o Procurador do Trabalho autor da ação contra a Prefeitura, a partir da extensa lista de riscos ambientais a que estão sujeitos os funcionários do Centralizado Municipal e do serviço de nebulização contra a dengue, “é a de que o Município está a brincar com a vida de centenas de trabalhadores”. “Todos eles encontram-se expostos a risco diário, sério e permanente de morte, seja por acidentes graves, seja por adoecimento.”
Crime
Rafael de Araújo Gomes entende que pode ter havido crime por parte do prefeito municipal e demais administradores públicos, de acordo com o artigo 132 do Código Penal, por expor a vida dos servidores a risco direto de morte, “tão grave é o risco gerado e tão consciente é a decisão do administrador municipal em insistir na geração de tal risco”, explica o Procurador.
O caso será encaminhado para o Ministério Público Estadual apurar eventual prática criminosa, que pode culminar em detenção de até um ano dos responsáveis.
Após muita pressão do SISMAR, a Prefeitura se comprometeu em audiência a apresentar também um cronograma para realizar as outras melhorias necessárias, tudo acompanhado pelo Sindicato
Depois de muita pressão do SISMAR e de pelo menos três audiências no Ministério do Trabalho, a Prefeitura de Américo Brasiliense assumiu em ata o compromisso de realizar a limpeza do Almoxarifado Municipal e do Departamento de Água, Esgoto e Meio Ambiente (Daema) entre os dias 2 e 6 de agosto.
Também ficou acordado que no dia 16 será apresentado um cronograma de execução das reformas e melhorias necessárias nos dois locais. E que são muitas, a começar pelos refeitórios improvisados, até o vazamento que pode colocar em risco a estrutura da imensa caixa d’água suspensa.
O SISMAR acompanhará oficialmente a pedido do Ministério do Trabalho a execução das obras e o cumprimento dos prazos.
Todo esse serviço será realizado em benefício dos servidores daqueles locais de trabalho por iniciativa do SISMAR. Após algumas denúncias, o Sindicato foi até as unidades e constatou e registrou as irregularidades em fotos e vídeos, e acionou o Ministério do Trabalho. A ação do SISMAR neste caso foi elogiada até mesmo pelas mediadoras da Gerência Regional do Trabalho e Emprego. Buscar a solução dialogada é sempre a melhor opção.
O Sindicato é uma ferramenta eficiente quando bem utilizada. Não aceite más condições de trabalho. Procure o SISMAR imediatamente.
Serviço de Segurança no Trabalho aponta sujeira e irregularidades nos locais de trabalho; condição precária dos veículos coloca população e servidores em risco e também preocupa Gerência Regional do Trabalho
A Prefeitura de Américo Brasiliense tem até a próxima sexta-feira, dia 22, para mostrar ao Ministério do Trabalho quais as melhorias que já foram feitas nas instalações do Departamento de Água e Meio Ambiente - Daema e do Almoxarifado após a denúncia do SISMAR, em maio, sobre as péssimas condições de trabalho nos dois locais. Também na sexta, deverão ser entregues relatórios com o cronograma para a realização das providências que eventualmente ficaram pendentes e uma vistoria dos veículos utilizados nos dois serviços.
Além de vazamento na caixa d’água e da cozinha e refeitório do Daema completamente improvisados, os dirigentes do SISMAR também encontraram fiação exposta, falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), banheiro precário, carro sem banco, com volante improvisado, ratos, entulho e muita sujeira. No Almoxarifado, os problemas não são menores. Os banheiros e o refeitório também são precários, sem condições de uso, carros sem cinto de segurança, transportando pessoas e equipamentos lado a lado, sem vidro e sucata por toda parte.
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, realizou vistoria nos locais e também identificou irregularidades e falta de higiene.
A pedido do SISMAR, o Ministério do Trabalho entrou no caso e está mediando uma negociação para a solução dos problemas imediatamente pela via do diálogo, em vez do caminho da fiscalização e autuação, o que poderia acarretar em multas pesadas para a Administração e piorar ainda mais a já capenga situação financeira da cidade.
A situação de deterioração dos veículos chamou a atenção da mediadora Ana Rosa Gouvêa, Chefe do Setor de Relações do Trabalho da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE). Segundo ela, os veículos mostrados nas imagens feitas pelo SISMAR não podem ser utilizados, pois colocam em risco motoristas, passageiros e a população em geral.
Outra audiência ficou marcada para o dia 22, às 9h30, para apresentação dos relatórios pela Prefeitura. O SISMAR está acompanhando o caso de perto. Se você também vivencia problemas no seu ambiente de trabalho e quer ajuda para a solução, procure o Sindicato.
Modo de limpeza das roupas e equipamentos traziam problemas para os servidores e o meio ambiente
Após denúncia dos próprios servidores municipais confirmada pelo SISMAR, fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) de Araraquara interditaram, no Parque Ecológico do Pinheirinho, o local onde eram lavadas as roupas e equipamentos usados na nebulização de veneno contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chicungunia, o aedes aegypti. Há cerca de um mês, o serviço de nebulização está suspenso na cidade.
Riscos ambientais também foram identificados no mesmo processo de higienização e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) já orientou os responsáveis a promover mudanças no processo de maneira a reduzir possíveis impactos.
De acordo com informações do MTPS, a fiscalização ainda está em andamento e o local deve permanecer interditado até que as melhorias necessárias sejam implementadas. Ainda não há detalhes oficiais, mas nos bastidores corre à boca pequena que as adequações obrigatórias vão desde a construção de tanques de contenção para evitar contaminação do solo, até reforma dos ambientes de trabalho e de depósito de materiais, passando também pela mudança e aprimoramento das técnicas de higienização e uso das roupas e outros equipamentos de proteção individual (EPIs).
A interdição é uma medida de proteção aos trabalhadores, que estavam sujeitos a riscos que poderiam e deveriam ser evitados. Cabe ressaltar que todos os níveis de chefia tinham conhecimento dos problemas há muito tempo. Porém, a solução e o amparo ao trabalhador só vieram quando houve denúncia aos órgãos competentes e confirmação do SISMAR. Portanto, não aceite más condições de trabalho calado. Procure o Sindicato.
Antes de criticar, é preciso se informar.
Sobre obrigatoriedade de afastamento de servidor para eleição:
Ela serve para impedir que o servidor público se beneficie do cargo para obter votos. Se é errado ou não, o servidor que está sendo afastado obrigatoriamente não pode ser alvo da crítica, pois ele não decide sobre isso. Não pode ser considerado privilégio, uma vez que o candidato não pode optar, ele é obrigado a se afastar. Abordar o tema sem os cuidados necessários, é fazer campanha contra os servidores sérios que estão candidatos. Pode dar a impressão que eles estão se beneficiando de alguma coisa, quando na verdade são obrigados a se afastar. Porém, assim como tem empregados tanto no serviço público quanto na iniciativa privada que se afastam com atestados médicos falsos e vão para a praia, também tem servidores que se candidatam apenas para poder ficar afastado. Estes, quando ficar comprovado que estão fazendo isso (jamais antes disso), devem ser alvo das mais duras críticas e punições previstas.
Sobre a parte que cabe aos servidores na crítica ao serviço público:
Quem decide os rumos do serviço público não são os servidores concursados, mas os agentes políticos (prefeito, secretários e chefia). Se determinado serviço público está deixando a desejar, cabe ao responsável corrigir os problemas. Os servidores concursados obedecem ordens e seguem protocolos. “Ah, mas os chefes não podem fazer nada, porque eles tem estabilidade, não podem ser mandados embora.” Não é verdade. Existem inúmeros mecanismos que as chefias podem utilizar caso os serviços não estejam sendo realizados a contento. Se, mesmo depois de conversas e orientações por escrito, o servidor se recusar a realizar seu serviço de acordo com as determinações (desde que dentro das atribuições legais do cargo), existem sanções previstas para ele, como advertências, suspensões e, em último caso, demissão do serviço público. Basta ver a quantidade de Processos Administrativos Disciplinares movidos contra servidores nos últimos anos. Foram tantos, que o excesso e continuidade caracterizaram perseguição e assédio moral e o caso está sob observação do Ministério Público do Trabalho. Cabe explicar que a tão difamada estabilidade garante a continuidade dos serviços públicos, pois evita que todo o quadro de servidores seja trocado a cada quatro anos pelo prefeito da vez, o que fatalmente ocasionaria transtornos incalculáveis, além de manter uma relação de subserviência ao prefeito que não é nada desejável quando se trata de serviço público, de dinheiro público. Acusar os servidores públicos de “vagabundagem” para explicar a ineficiência de um serviço público é como jogador ruim colocar a culpa dos seus erros na chuteira. Colocar a culpa no servidor serve apenas para esconder as péssimas condições de trabalho e a incompetência das chefias, gerências e coordenações. É inaceitável que um servidor público seja acomodado, mas quem tem que motivá-lo, orientá-lo, cobrá-lo e exigir dele o cumprimento integral dos seus serviços é a chefia. Para isso ela existe e ganha mais. E ela tem mecanismos para fazer isso.
Quem conhece melhor do que ninguém a máquina pública são os servidores, mas eles são os últimos a serem ouvidos pelas chefias. Elas são indicadas por partidos que colaboraram na eleição e, na maioria das vezes, não têm nenhuma relação com o serviço, como é o caso do senhor Feiz Mattar à frente das Vigilâncias em Saúde. O que será que o credencia para o cargo? Qual seu conhecimento sobre epidemiologia, sinantrópicos, vetores, fiscalização sanitária? Tivemos as maiores epidemias de dengue da história sob sua gestão e ele continua no cargo.
Em tempos de terceirizações e privatizações, há que se ter todo o cuidado na crítica ao serviço público, sob pena de estar favorecendo inconscientemente os defensores do Estado fraco. Em vez disso, façamos a defesa da excelência nos serviços públicos e a cobrança aos responsáveis. Criticar “o serviço público” é vago e direciona a responsabilidade, mesmo que involuntariamente, aos servidores. A crítica tem que ser feita, mas dirigida aos responsáveis pelo serviço público.
Cinco especialistas participaram de jornada sobre o tema em Boa Esperança do Sul, realizada pelo SISMAR em parceria com a Prefeitura; evento foi exigência do MPT dirigido aos servidores municipais
Para combater o assédio moral no serviço público de Boa Esperança do Sul, o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região em parceria com a Prefeitura, realizou na semana passada a “Jornada sobre Assédio Moral nas Relações de Trabalho”.
Cinco especialistas, entre advogados, procuradores e auditores fiscais, proferiram palestras durante uma semana inteira dirigidas aos servidores municipais daquela cidade, abordando o tema Assédio Moral sob vários aspectos.
Logo no primeiro dia, o evento foi elogiado por Cássio Dalla-Déa, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) que participou da abertura da Jornada. “A Jornada cumpre completamente os fins determinados. Em alguns casos, ficamos com dúvida se o encaminhamento dado foi o melhor. E este definitivamente não é um desses casos. O evento foi muito bem preparado, palestrantes bem escolhidos e será muito útil para os servidores”, disse o procurador na abertura da Jornada.
O evento foi promovido para atender exigência do próprio MPT, em virtude de problemas sérios de assédio moral na Prefeitura de Boa Esperança do Sul em anos anteriores.
Os palestrantes e os respectivos temas tratados durante a Jornada foram os seguintes:
Assédio Moral no trabalho e sua dialética, pela Procuradora Municipal Selma Maria Pezza
Assédio Moral na Administração Pública, pelo Advogado e Professor Dr. José Manoel Perosso Coutinho e Castro
Legislação Trabalhista e o assédio moral, pelo Advogado Professor Ricardo Nogueira Monnazzi
Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho: proteção vs constrangimentos, pela Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho Dra. Vanessa dos Santos Lopes
Relações interpessoais no trabalho, pelo Professor MS Adm. Marcio Humberto Rapatão
As palestras, gravadas na íntegra pelo SISMAR, serão disponibilizadas em breve nos canais de comunicação do Sindicato e também entregues ao MPT como prestação de contas.
Manifestação nesta quinta-feira mobilizou mais de 80 trabalhadores; assembleia dia 30 decide possíveis caminhos para pressionar o prefeito
Cerca de 80 servidores municipais de Santa Lúcia protestaram ontem, 23, contra o atraso no pagamento de salários e do vale-alimentação. O tíquete dos servidores não é pago há quatro meses. A maioria dos 250 servidores de lá recebe aproximadamente um salário mínimo e o tíquete é de R$ 150. Deixá-los sem o vale-alimentação significa uma redução de quase 20% na renda do trabalhador. Em quatro meses, são R$ 600 de dívida da Prefeitura com cada servidor, quase um salário a menos apenas nesse tempo.
Os servidores reuniram-se na praça central da cidade e seguiram em passeata até a porta da casa do prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB) gritando palavras de ordem, cobrando o pagamento dos valores atrasados. Cartazes foram colados na grade da casa de Trentim.
A revolta dos servidores cresceu depois de uma entrevista concedida pelo prefeito a um programa de rádio, na qual ele demonstrou muita tranquilidade, disse que estava tudo certo na cidade e que os servidores não precisariam se preocupar pois o problema com o tíquete deveria ser acertado no mês de julho. Na realidade, os problemas na cidade se multiplicam, principalmente em relação ao funcionalismo, que vem sofrendo com a precariedade das condições de trabalho e atrasos frequentes também no pagamento dos salários.
Organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, os servidores farão uma assembleia geral na próxima quinta-feira, dia 30 de junho, às 18h, na Praça da Igreja Matriz. Juntos, eles decidirão quais os caminhos para pressionar o governo a pagar os tíquetes e salários atrasados.
Após ajuizamento feito pelo SISMAR, Prefeitura correu e também acionou a Justiça; não acreditem na rádio peão, aguardem as informações oficiais do Sindicato na assembleia de segunda-feira
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acatou o dissídio coletivo de greve referente à paralisação em Motuca, que já está no 16º dia, e marcou audiência de conciliação para o dia 5 de julho. É a primeira vitória dos servidores grevistas.
A Prefeitura, que estava empurrando o caso com a barriga, correu para ajuizar o dissídio depois que o SISMAR já havia feito o mesmo.
Atenção: vai entrar em ação a rádio peão, a boataria, o blá blá blá da chefia. Vão tentar tocar o terror para cima da categoria. Não acreditem em nenhuma informação que não vier do SISMAR em relação à greve. A diretoria do SISMAR vai estar em Motuca na segunda-feira, para a assembleia das 8h. Sem alterações. Ninguém está obrigado a retornar ao serviço antes da assembleia.
A assembleia geral de segunda-feira está mantida e será a mais importante do movimento grevista. Todos os grevistas terão que participar da assembleia de segunda-feira, sem falta, porque decisões importantes serão tomadas. A presença de todos é fundamental.
Justiça deve convocar Prefeitura para audiência de negociação em breve; servidores estão parados há 16 dias
O SISMAR, atendendo a decisão da assembleia geral dos servidores de Motuca que estão em greve há 16 dias, ajuizou o dissídio coletivo de greve no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas. Não é comum que o Sindicato tome essa iniciativa, mas tanto o SISMAR quanto toda a categoria estão muito preocupados com os impactos sociais dessa greve, a primeira da história da cidade, que conta com a adesão de quase metade do funcionalismo.
O procedimento, agora, é aguardar a Justiça se manifestar, o que deve ocorrer em poucos dias. Será convocada uma audiência de conciliação entre o Sindicato e a Prefeitura diante do desembargador do TRT.
Firmes e fortes desde o primeiro dia de paralisação, os servidores de Motuca decidiram manter a greve até que a Justiça se posicione sobre as reivindicações da categoria.
Prefeito se comprometeu diante do MPT a ajuizar o dissídio com urgência; o Tribunal deve chamar para conciliação em menos de uma semana
A greve dos servidores municipais de Motuca entra no 13º dia nesta segunda-feira. Pela primeira vez desde que a greve começou, o prefeito Celso Teixeira (PMDB) compareceu à audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho (MPT) na última sexta-feira, mas manteve a intransigência e continuou negando qualquer reajuste salarial para o funcionalismo. A única proposta levada por ele foi um reajuste de R$ 8 no tíquete.
A justificativa é a mesma: “as despesas com pessoal já estão no limite prudencial exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”. Porém, o próprio prefeito reconheceu a legitimidade do movimento grevista. “As reivindicações de vocês são justas”, repetiu diversas vezes. “O que o Juiz determinar em concedo”, garantiu o prefeito diante do procurador do Trabalho.
Por isso, para que a Justiça possa verificar quem está com a razão neste caso, ficou acordado no MPT que o Município ajuizará o dissídio coletivo de greve, ou seja, vai levar a situação para o Judiciário decida. Em casos de greve em andamento, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Campinas costuma ser ágil. A primeira atitude dos desembargadores do TRT é tentar um acordo. O Sindicato e a Prefeitura devem ser chamados para audiência em, no máximo, uma semana após o Município fazer o ajuizamento.
Em assembleia na noite de sexta-feira, 17, a categoria rejeitou a proposta de reajuste apenas no tíquete e decidiu manter a greve até que a Justiça se posicione.
A proposta dos vereadores será avaliada pelo departamento jurídico, segundo informações apuradas pelo SISMAR
O movimento de greve dos servidores municipais de Motuca é um dos mais fortes, organizados e consistentes já liderados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região. Após uma semana de greve com mais de metade da categoria parada e com a única creche pública da cidade fechada, os servidores tem o respaldo da população, do Poder Legislativo e do Ministério do Trabalho. Aproximadamente 600 moradores assinaram documento em apoio ao movimento, oito dos nove vereadores reconheceram a legitimidade da greve, os órgãos de fiscalização (GRTE) perceberam a vontade da categoria de negociar e mesmo assim o prefeito Celso Teixeira (PMDB) insiste em não dialogar com os servidores.
Como não há conversa, a opção que resta à categoria e ao Sindicato é manter a greve até que o prefeito seja convencido de que a saída é o acordo. Isso pode ocorrer na audiência que está marcada para esta quarta-feira no Ministério Público do Trabalho (MPT). Deixar de comparecer na audiência de amanhã pode ser interpretado como descaso com a coisa pública.
O MPT já é a terceira instância à qual os servidores de Motuca estão recorrendo na tentativa de firmar um acordo para pôr fim à greve. A primeira é a via direta com o prefeito, mas ele se negou a receber a comissão de servidores junto com o SISMAR. A segunda é a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), onde ele compareceu em uma audiência, fez proposta e, na segunda reunião retirou a proposta e nem sequer apareceu, mandou justificativa assinada por advogados negado todos os pedidos dos servidores.
Os servidores de Motuca não querem luxo, sua pauta de reivindicações não é abusiva. Pelo contrário, o que eles pedem é o mínimo, menos da metade da inflação que já corroeu seus salários baixos nos últimos 12 meses, R$ 50 de aumento no vale-alimentação (R$ 50! Vejam vocês. O que se compra com R$ 50 para uma família no mercado hoje em dia?) e, na impossibilidade de a Prefeitura recompor perdas salariais acumuladas nos últimos governos ou conceder aumento real para recompor o poder de compra dos salários, que sejam implantadas as seis licenças abonadas por ano, como forma de promover sutil melhora na qualidade de vida dos servidores.
Informações dão conta de que o departamento jurídico da Prefeitura está analisando a proposta feita pelos vereadores em carta aberta ontem, de conceder o reajuste pedido pela categoria parcelado em duas vezes no decorrer de 2016 e o aumento de R$ 50 no vale-alimentação de uma vez só.
Caso a Prefeitura se sensibilize e apresente uma proposta com base na indicação da Câmara, o SISMAR submeterá à aprovação da assembleia geral dos servidores. Nenhum acordo é fechado diretamente entre Sindicato e Prefeitura, quem decide os rumos da greve, se aceita ou não qualquer proposta é a categoria em assembleia.
Amanhã, quarta-feira, a greve completa uma semana, com assembleia marcada para as 8h em frente à Prefeitura. Se o prefeito quiser acabar com a greve, basta fazer uma proposta digna para os trabalhadores.
Ministério Público do Trabalho atende pedido do SISMAR e da GRTE e chama Prefeitura para audiência
Mais de 700 moradores de Motuca (15% da população urbana e dos assentamentos) assinaram um documento apoiando a greve dos servidores municipais e pedindo que o prefeito Dr. Celso Teixeira (PMDB) negocie o reajuste salarial com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e com a categoria para pôr fim à paralisação na cidade, que já dura seis dias. Hoje, sob o frio de 3ºC, novamente mais de 100 servidores (metade da categoria) assinaram a lista de presença na assembleia realizada em frente à Prefeitura. Amanhã, o encontro é às 8h no mesmo local.
A Câmara Municipal também se mostrou preocupada com a suspensão dos serviços municipais e elaborou uma carta aberta ao prefeito assinada por oito dos nove vereadores (o vereador Emair Junio de Freitas (PMDB) foi o único a não assinar) declarando que o movimento dos servidores é legítimo e indicando uma proposta para tentar convencer o prefeito a retomar as negociações.
Na proposta, eles sugerem que o prefeito conceda o reajuste salarial solicitado pelos servidores municipais parcelado em duas vezes no decorrer do ano (julho e novembro) e que a Administração mantenha a proposta de aumento de R$ 50 no tíquete, assim como já havia feito há pouco mais de dois meses, mas que vem negando nas últimas respostas. Para ter o dinheiro necessário, os vereadores apontam uma saída para o prefeito: um plano de austeridade nas finanças públicas, um choque de gestão. Mas não dizem como fazer ou onde cortar gastos.
Desde o fim de maio a Prefeitura não senta em mesa de negociação com o Sindicato. A Prefeitura também se recusou a conversar com uma comissão de servidores e não compareceu à audiência chamada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Previdência Social na semana passada. Desde fevereiro, ao invés de melhorar a proposta, a Prefeitura piorou a oferta.
A GRTE e o SISMAR acionaram então o Ministério Público do Trabalho (MPT), que por sua vez, chamou a Prefeitura de Motuca para nova audiência a ser realizada no dia 15, quarta-feira, às 14h, em Araraquara.
O Sindicato está organizando um grupo de servidores para acompanhar a audiência. Mães com filhos na creche e outros cidadãos não servidores que apoiam o movimento grevista também são bem-vindos.
Em resumo, os servidores estão unidos, tem o apoio da população, da Câmara Municipal e até da GRTE e o prefeito está sozinho com seus assessores, recusando-se a dialogar. “O SISMAR espera que o bom senso impere e que a Prefeitura esteja representada na audiência do dia 15 no MPT disposta a fazer um bom acordo para acabar logo com a greve”, diz Marcos Zambone, presidente do SISMAR.
O que os servidores estão pedindo?
Depois de muitas assembleias, audiências e reuniões, os servidores municipais de Motuca cederam em vários pontos das primeiras reivindicações, chegando à seguinte pauta, que está atualmente sendo negada totalmente pela Administração:
Reajuste salarial: inflação medida entre janeiro e maio de 2016 pelo IPCA (aproximadamente 4%)
Reajuste no vale-alimentação: R$ 50 a mais (de R$ 260 para R$ 310)
Licenças abonadas: implantação de seis abonadas por ano em condições específicas definidas por lei
Alterações no pagamento do prêmio assiduidade (de anual para mensal)
Procedimento no MPT
“PROCEDIMENTO Nº 000273.2016.15.003/9 - 50
REQUERENTE: SISMAR - SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE ARARAQUARA E REGIÃO
REQUERIDO: MUNICÍPIO DE MOTUCA
De ordem do Excelentíssimo PROCURADOR DO TRABALHO, Doutor Cássio Calvilani Dalla-Déa, fica esse sindicato, na pessoa de seu representante legal, CONVIDADO a comparecer à AUDIÊNCIA relativa ao procedimento em epígrafe, DESIGNADA para o dia 15/6/2016, às 14 horas, a ser realizada nesta Procuradoria, localizada na Rua Padre Duarte, 151, 6º andar, Jardim Nova América, Araraquara/SP.
Prefeito ignora servidores, não comparece à audiência e insiste em não dar qualquer reajuste para os servidores
A greve dos servidores municipais de Motuca continua nesta sexta-feira, 10. Eles estão em campanha salarial desde fevereiro, já cederam em vários pontos das primeiras reivindicações, mas o prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto (PMDB) insiste em não dar qualquer reajuste para os funcionários da Prefeitura esse ano.
A última afronta dele contra os servidores foi nesta quinta-feira, dia 9: ele simplesmente não apareceu e nem mandou nenhum representante à audiência chamada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) a pedido do SISMAR - Sindicato dos Servidores Municiais de Araraquara e Região para negociar e firmar um acordo. No primeiro dia de greve (8), o prefeito não recebeu os servidores e o SISMAR alegando que conversaria com ambos nessa audiência. Porém, ao não comparecer, Dr. Celso expôs claramente sua intenção de não dialogar. Uma justificativa por escrito, assinada por advogados, foi encaminhada pela Prefeitura para a GRTE alegando estar no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impediria qualquer reajuste. Essa informação é questionada pelo SISMAR. Informações preliminares dão conta de que há espaço para reajuste.
Mais de 40 servidores de Motuca compareceram à audiência na esperança de poder negociar, dialogar, resolver o impasse, mas a Prefeitura deixou bem claro que não quer negociar, não quer uma solução, mas quer de qualquer jeito impor sua vontade. Os trabalhadores foram embora sem ter a possibilidade de fazer um acordo, decepcionados e bravos com a postura do prefeito de ignorar a luta e a organização que está ocorrendo e indignados com o descaso das autoridades municipais.
Diante do impasse, sem possibilidade de conciliação, Ana Rosa Gouvêa, mediadora e Chefe do Setor de Relações do Trabalho da GRTE, encaminhou o processo para o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que os procuradores de lá tomem conhecimento do movimento grevista, da disponibilidade do SISMAR em negociar e das negativas do governo municipal de Motuca.
Na sexta-feira, em assembleia, os servidores decidem sobre a continuidade do movimento para a semana que vem.
Servidores decidiram entrar em greve depois que o prefeito piorou a proposta, negando todas as reivindicações da categoria; negociação já dura quase quatro meses
Os servidores municipais de Motuca decidiram entrar em greve a partir da próxima quarta-feira, dia 8. Eles estão em Campanha Salarial desde fevereiro. Em assembleia ontem, 2, os servidores votaram pela paralisação depois que o prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto (PMDB) piorou sua proposta que tinha sido feita anteriormente, apresentada em audiência no Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Desta vez, ele negou simplesmente todas as reivindicações da categoria.
Esgotadas as possibilidades de avanços nas negociações, a greve foi a única alternativa que sobrou aos servidores para exigir pelo menos o reajuste dos salários e do tíquete de acordo com a inflação, para que não tenham perdas salariais.
Nos últimos 7 anos, já foram 22,87% de perdas acumuladas pelo funcionalismo de Motuca Foram 12,32% de perdas nos quatro anos do governo anterior (22,32 de inflação pelo IPCA, menos 10% de reajuste em 2012) e 10,55% em três anos do atual governo (20,87% de inflação, menos 10,32 de reajuste). Com a proposta da Prefeitura de não conceder aumento em 2016, as perdas só nesse governo seriam de quase 20% e acumulado com a gestão anterior, seria mais de 30%. Isso significa que cada servidor perdeu um terço do salário nos últimos oito anos.
Sem reajuste em 2016 não dá. A greve começa na quarta-feira, a partir das 7h.
Mais de 50 servidores participam de lanche solidário; caso proposta da Prefeitura não melhore, pode haver greve a partir da semana que vem
Os servidores de Motuca estão se preparando para a assembleia geral que será realizada pelo SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região no dia 2 de junho, quinta-feira, em frente à Prefeitura. Nesta terça, eles realizaram um lanche solidário com a presença de mais de 50 servidores.
Eles estão organizados em campanha salarial desde fevereiro, quando suas reivindicações foram votadas em assembleia e protocoladas na Prefeitura. A primeira resposta da Administração veio somente em maio, após pressão da categoria. Porém, a proposta era de manter os salários congelados, impondo uma perda de mais de 10% do poder de compra em relação ao ano passado. Obviamente, a proposta foi rejeitada em assembleia.
A última negociação ocorreu dia 23 de maio, em audiência no Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Lá, a Prefeitura se comprometeu a responder oficialmente às reivindicações da categoria em 10 dias (clique para ver a ata da audiência na íntegra). O prazo vence dia 2. A resposta da Prefeitura será apresentada aos servidores na assembleia no mesmo dia 2, quinta-feira, às 18 horas, em frente à Prefeitura.
Os servidores querem, pelo menos, a reposição da inflação nos salários e tíquetes, além de outras reivindicações conforme ofício encaminhado à Administração em abril:
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Reposição das perdas inflacionárias permitidas pela Legislação Eleitoral, compondo o acumulado nos meses de janeiro à abril de 2016;
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Reposição das perdas inflacionárias permitidas pela Legislação Eleitoral, compondo o acumulado nos últimos 12 meses;
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Implantação das “licenças abonadas” no total de 6 ao ano com regras a serem estabelecidas entre o Sindicato e a Administração com o devido encaminhamento à Câmara Municipal para a adequação da legislação municipal;
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Alteração na forma do pagamento do “Prêmio Assiduidade” de forma que as ausências dentro do mês incidam em perda do referido Prêmio apenas dentro do mês onde a ausência foi computada;
HOMENAGEM À SERVIDORA MUNICIPAL DE LUTA ISABEL CRISTINA MEDEIROS
* 12/03/1962 - + 30/05/2016.
Isabel, os seus sonhos, do seu amor incondicional pela sua família e pela obra de Deus. Isabel foi Irmã em um convento e mesmo fora dele não perdeu sua vocação que era amar o próximo. Falar da Bel é falar de amor, de dedicação, de paciência, de solidariedade, amizade , carinho e de alegria. Sua trajetória na Prefeitura foi um exemplo a ser seguido. Entrou na prefeitura pela porta da frente através de concursos públicos sempre, no inicio como Berçarista na rede , logo prestou concurso e passou a professora, Excelente profissional os pais a adoravam. Muito delicada ao tratar com eles. Fazia reunião de pais como ninguém. Sempre interagia com os mesmos durante as reuniões. Mas não parou por ai prestou concurso como diretora de escola e logo assumiu mais esse compromisso para com a sociedade, foi diretora no CER ZILDA MARTINS PIERRE seu ultimo local de trabalho, onde aposentou em meados de 2015. Tinha ideais e sua dedicação de coração a sua profissão, mesmo contrariando aos outros. Tinha propósitos e um deles era fazer o melhor pela comunidade e seus funcionários, Esteve junto a luta da categoria sempre apoiando seus funcionários. Isabel tem todo nosso respeito e admiração, pessoa do bem, filha dedicada, e profissional excepcional. “ Bel você estará sempre viva em nossos corações, em cada reunião, em cada sala de aula e em cada criança” em cada ação sindical, em cada conquista dos servidores. Que Deus te dê o merecido acolhimento e a paz aos teus familiares e amigos.
Homenagem do Sismar.
Texto de Andreia Bertho de Lima, Marcos Zambone, Gustavo Jacobucci, Oscar Barbosa Neto, Agnaldo Andrade e com a colaboração de servidores da rede que trabalharam com ela
Prefeitura insiste em não dar aumento; Ministério do Trabalho deve marcar audiência para breve
Os servidores de Motuca decidiram em assembleia realizada na última quinta-feira, 12, que vão entrar em greve a partir do dia 30 de maio caso as negociações não evoluam e uma proposta minimamente digna não seja apresentada para a categoria.
Desde fevereiro, quando o Sindicato protocolou a pauta de reivindicações dos servidores de Motuca para a data-base 2016, a Prefeitura respondeu duas vezes negando aumento imediato, apontando apenas a possibilidade de estudos e análises, tudo muito vago. A categoria não aceitou as repostas, até porque a Prefeitura havia encaminhado para a Câmara um projeto com aumento de R$ 50 no tíquete junto com aumento para outros seis servidores. O projeto foi rejeitado pelo aumento exclusivo para meia dúzia. Mas, se tinha dinheiro antes para dar aumento no tíquete, por que agora não tem mais?
Logo na sexta-feira, 13, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) foi comunicado da decisão de estado de greve tomada na assembleia contra o congelamento dos salários e, em breve, deverá convocar uma audiência de conciliação, para tentar mediar um acordo entre a Prefeitura e a categoria.
Assim que a audiência for marcada, o SISMAR divulgará a data nos seus canais de comunicação para que os servidores possam participar. A presença dos trabalhadores é muito importante.
Caso não haja acordo e a greve ocorra, o SISMAR comunicará a população por meio de panfletagem e carro de som, para que a cidade entenda os problemas vividos pelos servidores todos os dias.
A Prefeitura tem que fazer a previsão de pagamento na Lei Orçamentária ainda em 2016. Vamos acompanhar de perto.
Foi inscrito o precatório do processo que tratou da carga suplementar dos professores da rede pública municipal de Araraquara. A Prefeitura tem até o dia 31 de dezembro de 2017 para fazer o depósito judicial no valor integral. Os pagamentos aos professores devem ocorrer ainda no primeiro semestre de 2018.
A ação coletiva vitoriosa foi ajuizada pelo SISMAR e assegurou a mais de 900 professores que dobravam jornada, o pagamento dessa jornada extra com adicional de 50% + reflexos, mais os recolhimentos de FGTS e INSS, de 2003 até 2011, quando a Justiça determinou que a Carga Suplementar (ou Jornada Ampliada) fosse paga como hora extraordinária. O valor total da ação passa dos R$ 26 milhões em benefício dos professores.
Depois que a Prefeitura fizer o depósito, abre-se um processo de conferência dos valores, para ver se estão de acordo com o que foi determinado na decisão final da Justiça, principalmente se os valores receberam as devidas atualizações e incidência de juros.
Estando tudo certo, resta aguardar que o Juiz libere a GUIA DE RETIRADA, para que o sindicato estabeleça a forma e o cronograma para pagamento de todos os credores (inclusive, seus sucessores, posto que temos servidores falecidos no rol dos beneficiários).
Atualizem seu cadastro no SISMAR
Para poder fazer o pagamento, o SISMAR terá que entrar em contato com os professores. Para isso, é de suma importância que o cadastro no Sindicato esteja atualizado. Entre em contato pelo telefone 3335-9909, por e-mail (contato@sismar.org.br) ou pelo site www.sismar.org e atualize seus dados.
Professores que conhecem os familiares de colegas já falecidos e que tenham créditos a receber desta ação, por favor comuniquem a eles da importância de virem ao sindicato para atualização do cadastro. Será fundamental para que possam se habilitar como sucessores e, assim, receberem os valores devidos às suas mães ou pais.
Orçamento
Para a Prefeitura poder pagar esses R$ 26 milhões integralmente no ano que vem, esse valor tem que estra previsto no orçamento de 2017, que é elaborado ainda em 2016. Portanto, professores, acompanhem as discussões sobre a elaboração da peça orçamentária na Câmara Municipal, para garantir que o valor esteja previsto para pagamento integral no ano que vem.
Entre outras coisas, a categoria quer saber qual o comprometimento do orçamento municipal com a folha de pagamento
Os servidores municipais de Araraquara reunidos em assembleia na noite desta segunda-feira decidiram rejeitar a contraproposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura (menos de 3% no salário e 0% no tíquete). Essa oferta significa mais uma perda de pelo menos 6,5% no salário dos servidores. Somados aos mais de 4% perdidos no ano passado, são 10% a menos no poder de compra dos trabalhadores. É menos comida na mesa, menos qualidade de vida, menos dignidade.
Inconformada, a categoria respondeu, por meio do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, que considera a oferta um desrespeito às mais de 6,5 mil famílias que têm nos vencimentos e no vale alimentação a sua principal fonte de renda. “Esta observação se faz referente ao tempo que a Administração levou para responder aos ofícios desta data-base (protocolados em fevereiro) e também pela situação exposta no documento enviado como resposta à data-base 2016, onde apenas desculpas genéricas trataram de uma pauta tão extensa e séria.”
Durante os questionamentos e deliberações na assembleia, algumas perguntas ficaram no ar e foram feitas oficialmente para a Prefeitura: 01) Por qual razão a Administração está excluindo a inflação do mês de maio de 2016 da reposição proposta aos servidores? 02) Qual índice oficial a Administração vai adotar, já que nenhum índice foi apontado no documento? 03) Como está a folha de pagamento da Prefeitura em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal? 04) Qual o gasto mensal com comissionados e cargos de confiança?
Os servidores insistem nos reajustes relacionados ao vale alimentação nos moldes permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela Legislação Eleitoral vigente, ou seja, a aplicação da inflação acumulada nos últimos 12 meses (maio/15 a abril/16) e implementação do 13º no tíquete.
Outras reivindicações foram reiterados pela Assembleia Geral, como a manutenção da jornada de 6 horas diárias onde tal redução está em prática e aplicação desta jornada em mais setores e repartições da Prefeitura.
A categoria se mantém em ESTADO DE GREVE.
Carreata
Ainda na esperança de verem uma reação do restante da categoria, os servidores decidiram também na Assembleia por organizar uma carreata no próximo sábado, às 9 horas da manhã.
O local escolhido para a concentração foi o Gigantão. Caso tenhamos um número expressivo de servidores e servidoras participando, sairemos em carreata pelas ruas da cidade. Caso o número de participantes não seja expressivo para representar uma categoria tão grande, vamos cancelar a carreata e dispersar o movimento desta data-base, restando apenas os caminhos judiciais (e lentos) para tentarmos evitar perdas salariais.
Então, caso você seja uma das pessoas indignadas com o congelamento de 2 anos no vale alimentação, com todo o desrespeito desta Administração para com os servidores e resolva botar a mão na massa e ajudar a conquistar algo melhor para todos nesta data-base, participe:
07/05 - 9h - Gigantão
Eles cobraram atitude dos vereadores diante do silêncio da Prefeitura em relação ao reajuste anual de salários; as reivindicações foram entregues à Administração em fevereiro
Mais de 50 servidores municipais ocuparam o plenário da Câmara nesta terça-feira, 19, obrigando o presidente da Casa, Elias Chediek (PMDB), a interromper a sessão por causa do apitaço feito pelos manifestantes. Eles estão em plena Campanha Salarial e foram até lá exigir dos vereadores que cobrem da Prefeitura uma resposta às reivindicações da categoria protocoladas para a Administração em fevereiro.
Uma assembleia geral está marcada para o próximo dia 2 de maio, às 18 horas, na sede do SISMAR. O SISMAR espera que até lá a Prefeitura já tenha dado alguma resposta oficial às reivindicações dos servidores de Araraquara.
Outras cidades da região já concederam reajustes: Ribeirão Bonito, 11,08% nos salários, Boa Esperança (uma semana de greve – mais da metade da categoria parada – dias abonados) 10,7% no tíquete, Américo Brasiliense (três dias de greve – quase metade da categoria parada – dias abonados), 2,93% nos salários e 10,7% no tíquete.
A luta tem feito a diferença em tempos de crise. Venha para a assembleia, traga um colega. Não deixe a inflação comer seu salário. Ficar sem reajuste esse ano de inflação alta vai comprometer praticamente dois meses de salário até maio do ano que vem. O prejuízo dessa conta não pode ficar com os servidores. Vamos lutar pelo que é nosso!
Limites de consulta, coparticipação, internações e todos os outros detalhes tem que ser mantidos como eram antes da mudança
A Justiça do Trabalho atendeu o pedido do SISMAR (embargo de declaração) e reconheceu em decisão na primeira instância o direito dos servidores de Araraquara de manterem o plano de saúde da Unimed nas mesmas condições anteriores à mudança imposta pela Prefeitura. Cabe recurso. Caso a decisão seja mantida nos tribunais superiores, voltam a valer os limites de consulta, coparticipação, internações e todos os outros detalhes exatamente como era até o começo de 2015.
A decisão do Juiz Carlos Frigieri, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, em ação movida pelo SISMAR, é bem clara ao especificar que deverão ser mantidas as condições anteriores “com a coparticipação cobrada apenas a partir da 4ª consulta, inexistindo limites para internação e não se pagando qualquer valor em caso de internação, sem limite de exames, pagando-se coparticipação somente após o terceiro exame de baixo custo e segundo exame de alto custo”.
A Prefeitura terá, também, que ressarcir os servidores que tiveram algum tipo de prejuízo por causa dessa mudança. O Juiz explica, em sua decisão, que mesmo a Prefeitura optando por fazer o pagamento direto para o servidor, deve ser restaurada a condição anterior do plano de saúde “com o direito do trabalhador receber da Prefeitura, a título de restituição de despesas médicas, os valores que teve que pagar, mas que, em conformidade com o plano de saúde anteriormente em vigência, não teria sido obrigado a fazê-lo”.
Depois que acabarem as possibilidades de recurso no processo, caso mantida a decisão da primeira instância, quem tiver sido prejudicado deve juntar os documentos que comprovem o dano e procurar o SISMAR. Para receber de volta eventuais valores pagos indevidamente, cada servidor deverá entrar com ação individual.
Esta decisão, provisória, complementa o que já havia sido publicado anteriormente, quando a Justiça, em setembro do ano passado, acolheu o pedido de antecipação de tutela feito pelo SISMAR para determinar a continuidade do pagamento do plano de saúde para os servidores.
A ação segue tramitando na Justiça do Trabalho até uma decisão final definitiva.
Documento será encaminhado para apreciação da Prefeitura, com indicativo de ser acatado pela Administração
Depois de um longo período de amadurecimento, mais de um ano de debates, assembleias e reuniões, visitas às unidades, disputas e brigas pelas redes sociais, finalmente a proposta elaborada pelo SISMAR junto com a categoria sobre a regulamentação definitiva da jornada especial da Saúde, principalmente Urgência e Emergência, foi aprovada por 242 votos favoráveis a 172 contrários. Confira edital de resultado.
A votação durou 16 dias, de 29 de março a 13 de abril. A apuração dos votos foi na noite do dia 13, na sede do SISMAR. Estiveram presentes para a apuração três funcionárias da Saúde, sendo duas do CMS Melhado e uma do CMS Santa Angelina.
Foram apurados 423 votos válidos, sendo:
242 votos SIM
172 votos NAO
04 votos BRANCOS
05 votos NULOS
A proposta aprovada será encaminhada à Prefeitura pelo SISMAR para apreciação dos secretários e do prefeito. O indicativo é que a proposta será bem aceita. Porém, a confirmação depende de resposta oficial da Prefeitura ao Sindicato.
A regulamentação da jornada de trabalho da Saúde é uma briga de 20 anos que pode estar sendo vencida agora pelos trabalhadores. Com sua regulamentação em Lei Municipal, as ameaças constantes de aumento da carga de trabalho dão lugar à segurança jurídica. Conquista-se definitivamente o direito à jornada praticada há duas décadas, sem perdas salariais e com flexibilidade para quem deseja ampliar a jornada com aumento proporcional de salário.
Todas as garantias da CLT estão mantidas.
Todos os envolvidos estão convidados para conferir a contagem dos votos na sede do Sindicato
A apuração dos votos da proposta de regulamentação da jornada especial dos servidores municipais da Saúde será nesta quarta-feira, dia 13, às 18 horas, na sede do SISMAR.
A votação foi para aprovar ou rejeitar a proposta construída pelo SISMAR em conjunto com a categoria por mais de um ano e negociada à exaustão tanto com os servidores quanto com a Administração, para a regulamentação definitiva da jornada especial inerente à Pasta da Saúde.
Servidores trabalham 120 horas por mês por acordo verbal vigente há 20 anos. A proposta do SISMAR vem para colocar a jornada real no papel, em Lei, sem perdas para os trabalhadores, para que nenhum prefeito possa ameaçar a categoria com o retorno à jornada de 40 horas semanais novamente, como ocorreu inúmeras vezes nos últimos governos.
A apuração dos votos será aberta aos interessados, como forma de demonstrar a transparência de todo o processo de deliberação. Os votos foram colhidos desde o dia 29 de março nas unidades de Saúde.
Uma comissão apuradora escolhida dentre os presentes será formada imediatamente antes do início da contagem dos votos.
1. Este ano começou com sinais claros de agravamento da situação social do país. Os efeitos da crise econômica mundial, ampliados pela desastrosa política de ajuste do Governo Dilma, afundaram o Brasil na pior recessão das últimas décadas. O cenário de corte de investimentos sociais e de ataque a direitos é completado agora pelo desemprego e a queda na renda dos trabalhadores.
2. O aprofundamento da recessão é resultado direto das políticas de austeridade, mas o Governo insiste nos mesmos remédios. Além de manter inalterado o ajuste fiscal após a saída de Levy, Dilma demonstra disposição de encampar integralmente a política de retrocessos defendida pela elite financeira do País. Iniciativas como a Reforma da Previdência, a Reforma Fiscal, o acordo com o PSDB em relação ao pré-sal e a lei antiterrorismo são expressões de um governo que parece não ter mais limites na entrega de direitos sociais.
3. Os servidores municipais são diretamente atingidos por essa política desastrosa. Ainda que boa parte dos problemas financeiros dos municípios sejam resultado das más gestões locais, a recessão nacional agravou o problema e as Prefeituras sucatearam serviços públicos, precarizaram condições de trabalho, e ainda alegam falta de dinheiro até para recompor o poder de compra dos salários e vale-alimentação do funcionalismo de acordo com a inflação, salvo raras exceções.
4. Esta política de concessões ao mercado financeiro e à direita – atacando programas sociais e direitos dos trabalhadores – foi justificada por Dilma em nome da “governabilidade”. Por causa dessa guinada, o governo viu evaporar a sua base social. Ficou com o ônus e não recebeu o bônus. Perdeu a base, o rumo político e ainda assim ficou sem a dita governabilidade. Apesar de todas as concessões, não encerrou o cerco político a seu governo por setores da direita tradicional, da mídia e do mercado. Cerco expresso no impeachment conduzido por Cunha e na possibilidade de cassação pelo TSE. Em relação a Cunha, linha de frente das pautas mais conservadoras e corrupto notório, sua permanência na presidência da Câmara é símbolo da falta de credibilidade do parlamento brasileiro.
4. Outro flanco da ofensiva contra o PT e o Governo é a Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro. Em nome do legítimo anseio de combate à corrupção, esta operação tem consolidado o ataque de setores do poder judiciário a garantias constitucionais – tal como na recente condução coercitiva do ex-presidente Lula sem qualquer intimação prévia e na divulgação de escutas telefônicas envolvendo a Chefe de Estado. Não é possível se calar ante tais abusos, coroados pela manipulação midiática. Além disso, há uma gritante seletividade política, que exclui o PSDB, o PMDB e os outros partidos do foco das investigações. Neste sentido, os destinos do país não podem ficar nas mãos de um juiz de primeira instância com objetivos políticos duvidosos. A perseguição a Lula e o cerco ao governo têm também outro significado: simbolizam o esgotamento da política de conciliação no Brasil.
5. O país está polarizado e crivado pela insatisfação popular. Tanto a direita parlamentar quanto o governo Dilma brincam com fogo. A piora das condições de vida dos trabalhadores cria um clima de convulsão social, alimentado ainda mais pela crise política. Este ano será de amplas mobilizações populares. A maioria do povo brasileiro não acredita no Governo, no Congresso e menos ainda na oposição de direita para uma saída popular à crise.
6. Neste contexto chegamos a uma conclusão triste de que é cada vez mais difícil ensejar esforços para "salvar" um governo que vem gradativamente se afastando da esquerda e de suas raízes, mas não é possível aceitar um golpe com aparência de legalidade, chamado, nesse momento, de Impeachment. Neste cenário, o SISMAR se coloca em defesa sim da democracia, mas sem deixar de apoiar punições irrestritas, tudo dentro da legalidade, sem distorções e sem seletividade, para todos os partidos e políticos que comprovadamente tenham usurpado do poder e traído o povo brasileiro com atividades não apreciadas pela ética do bem coletivo social.
7. A saída que defendemos é pela esquerda, isto é, na valorização do homem frente ao capital. O país só sairá do buraco com um programa de Reformas Populares, que combata os privilégios e inverta o ajuste fiscal – fazendo o andar de cima pagar a conta da crise. Não temos nenhuma expectativa de que o Governo Dilma tome este rumo. Ao contrário, a cada dia vai mais para a direita, ou seja, cada vez mais às exigências do capital. Nosso caminho será à esquerda, valorizando o homem acima de qualquer sistema e será construído com muita mobilização e unidade dos de baixo.
SISMAR, o Sindicato cidadão.
Ainda dá tempo de cobrar posição dos vereadores. O aumento será votado no dia 28. Todos os servidores, apoiadores ou não do SISMAR, tem que comparecer à sessão
Pareceres de comissões internas da Câmara de Ribeirão Bonito indicarão, de acordo com informações obtidas pelo SISMAR, que o aumento real de 1% negociado entre a categoria, representada pelo Sindicato e o Prefeito Nenê Forte, é ilegal por estarmos em ano eleitoral. Isso significa que os vereadores podem querer barrar o aumento real de 1% acima da inflação que garantia os 12,08% de reajuste para os servidores, mantendo apenas os 11,08% (índice medido pelo INPC).
A sessão da Câmara na qual os vereadores votarão o projeto será no dia 28. “É preciso que a categoria se una e esteja atenta às convocações do SISMAR para lutarmos contra este absurdo”, convoca Marcelo Roldan, dirigente do Sindicato.
O SISMAR já está em contato com vereadores para corrigir a informação das comissões internas, uma vez que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina o impedimento de aumento acima da inflação apenas nos 6 meses que antecedem as eleições, data que esse ano cairá dia 6 de abril. Até lá, o Município pode conceder qualquer reajuste, mesmo que acima da inflação.
Segundo informações do TSE, “a legislação proíbe que no período de 180 dias antes das eleições até o dia da posse dos candidatos eleitos haja aumento de remuneração para o funcionalismo público... Os aumentos concedidos nesse período, ainda que não sejam destinados a influenciar o resultado das eleições, serão vedados, a fim de garantir a igualdade entre os candidatos”.
Ou seja, de acordo com a Legislação Eleitoral vigente, o limite para que uma Administração Pública conceda aumento acima da inflação é 6 de abril. “A Câmara de Ribeirão Bonito está tentando estar acima da Lei e com isso pode prejudicar toda uma categoria”, alerta Roldan. Todos os servidores estão convocados para a sessão do dia 28, para garantir a inclusão do 1% de aumento real e o cumprimento de tudo o que foi acordado entre servidores e Prefeito e aprovado pela categoria em assembleia.
Prefeitura também se comprometeu a estudar aumento no tíquete
Em assembleia realizada nesta terça-feira, 15, em Ribeirão Bonito, os servidores aceitaram por unanimidade a contraproposta do Município de reajuste salarial de 12,08% na data-base 2016. Segundo o prefeito Wilson Forte Junior, o Nenê, esse percentual é composto por 11,08% do INPC (um dos índices oficiais de inflação) acrescidos de 1% de aumento real.
Clique e confira a pauta de reivindicações
Clique e confira a resposta da Prefeitura de Ribeirão Bonito, aprovada na assembleia
No documento enviado ao SISMAR em resposta às reivindicações feitas pela categoria, o prefeito também se comprometeu em estudar um possível aumento do tíquete para os próximos meses.
Ribeirão Bonito foi a primeira cidade entre as nove atendidas pelo SISMAR a concluir as negociações da data-base 2016. A compreensão do prefeito sobre a representação do SISMAR e sobre os processos de negociação, com as assembleias sendo respeitadas, foi fundamental para o acordo final favorável à categoria.
Prefeitura não quis negociar e levou o caso à Justiça; TRT se negou a determinar retorno ao trabalho e agendou audiência de conciliação para esta quinta
Os professores da rede municipal de ensino decidiram em assembleia na manhã desta segunda-feira, 14, manter a greve da categoria contra a alteração da jornada de trabalho, iniciada dia 7. A Prefeitura se recusa a negociar e levou o caso à Justiça.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) prontamente negou o pedido feito pela Prefeitura para que todos os professores retornassem imediatamente ao serviço e marcou uma audiência de conciliação para esta quinta-feira, entre Administração e Sindicato. Um grupo de 18 professores escolhidos durante a assembleia vai acompanhar os dirigentes e advogados do SISMAR.
Uma nova assembleia dos professores já está marcada para sexta-feira, quando será apresentado à categoria o resultado da audiência e os servidores poderão decidir os rumos da mobilização.
Mobilização dos servidores organizados pelo SISMAR garantiu o pagamento do vale-alimentação sem maiores atrasos
Os servidores de Boa Esperança do Sul realizaram assembleia nesta terça-feira, 8, e decidiram manter o estado de greve que foi deflagrado há quinze dias contra os atrasos no pagamento do tíquete.
O benefício vinha sendo pago com atraso há vários meses. No mês passado, só foi pago depois que o SISMAR marcou assembleia com os trabalhadores. Inteligentemente, uma nova assembleia já ficou marcada para esta terça, 8, com a finalidade de pressionar o governo a pagar o tíquete em dia. A estratégia funcionou e o pagamento foi feito antes da assembleia.
Os servidores se comprometeram a conversar com colegas de trabalho para explicar a eles as conquistas obtidas a partir da organização dos funcionários da Prefeitura desde que o SISMAR assumiu a representação da categoria e sobre a importância de se manter a vigilância em relação ao atraso no pagamento do tíquete.
Outra assembleia já está marcada para o dia 8 de abril, sexto dia útil, com o mesmo objetivo de forçar a Administração a pagar o tíquete em dia.
Aumento zero?
Outro assunto que vai mexer com o funcionalismo da cidade em breve é a data-base. O SISMAR ainda não recebeu resposta oficial, mas o prefeito Edinho Raminelli informou extraoficialmente que pretende dar aumento zero, zero no tíquete e zero em tudo mais que foi pedido. Tudo por falta de dinheiro, segundo ele.
A principal alternativa, caso o “aumento zero” se confirme, seria lutar pela redução da jornada de trabalho para todos os servidores. Mas essa decisão cabe exclusivamente à categoria e só pode ser tomada em assembleia geral específica para esse fim.
Assim que o SISMAR receber a resposta oficial da Prefeitura, será marcada e divulgada data e local para a tal assembleia.
Prefeitura insiste em aumentar a jornada de trabalho; adesão chega a 50% dos professores do 5º ao 9º ano
Mais uma vez, a Prefeitura de Araraquara foi até o Ministério do Trabalho para uma mesa de negociação sobre o aumento da jornada de trabalho imposta ao magistério, mas não aceitou negociar (clique para ler a ata da audiência). Em audiência realizada nesta segunda-feira, 7, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego entre governo, professores e SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, os representantes das Secretarias da Educação e de Negócios Jurídicos simplesmente disseram que não vão voltar atrás na decisão de aumentar em 20% a jornada de trabalho dos professores PII (que lecionam do 5º ao 9º ano). Obviamente, diante da negativa, a greve que teve início hoje, 7, justamente contra essa mudança, continua na terça.
Uma assembleia está marcada para as 8h, na sede do SISMAR, momento em que a categoria vai decidir os rumos da mobilização.
A mudança que a Administração quer impor foi externada no decreto 11.055/16, onde se lê que os professores terão que cumprir 10 minutos a mais além dos 50 minutos da aula à disposição da escola.
Para a imprensa, a Prefeitura mente ao dizer que não haverá aumento na jornada e tenta jogar a população contra os servidores ao afirmar que o problema é a marcação do ponto biométrico. O SISMAR desafia a Administração a provar que o professor poderá entrar e sair das escolas no mesmo horário que fazia antes da mudança.
Na tarde desta segunda-feira, professores organizados pelo SISMAR fizeram manifestação em frente à Secretaria de Educação. Compareceram cerca de 40% dos professores diretamente afetados.
Pelas estimativas do Sindicato, aproximadamente 50% da categoria aderiu à greve e o número deve aumentar a cada dia.
O dinheiro é do Governo Federal e vem para Araraquara desde 2011, mas nunca chegou aos trabalhadores
O SISMAR prepara uma ação coletiva para cobrar na Justiça o pagamento do 14º salário dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), incluindo os valores devidos e que não foram pagos nos últimos cinco anos.
O dinheiro para os salários dos ACEs e ACSs vem do Governo Federal, restando à Prefeitura os custos somente dos encargos e do tíquete desses trabalhadores. De acordo com informações obtidas pelos dirigentes do SISMAR, a Prefeitura de Araraquara recebe o valor referente ao 14º salário dos agentes desde 2011, mas nunca o repassou a verba para os servidores para os quais o dinheiro era destinado. “Os agentes estão entre os servidores mais importantes para a Saúde Pública em tempos de dengue e zika e ao mesmo tempo estão entre os mais abandonados pela Administração. Receber o dinheiro e não entregar na mão dos trabalhadores é uma afronta a toda a categoria”, explica Marcelo Roldan, ACE e dirigente do SISMAR.
Nos anos de 2013, 14 e 15, o Sindicato notificou a situação irregular para as Secretarias da Saúde e de Administração. A Câmara Municipal também foi comunicada oficialmente no ano passado. Entretanto, mesmo depois de tantos avisos e pedidos de solução administrativa, nada foi feito. Nenhuma providência foi tomada no sentido de direcionar o pagamento para quem de direito: os ACEs e ACSs. “Por isso, vamos entrar com uma ação coletiva cobrando o pagamento correto do 14º salário a partir de agora e o retroativo dos últimos cinco anos”, justifica. “E vamos pedir também, na ação, que sejam identificados pessoalmente os responsáveis e que o valor da ação seja cobrado deles. Porque não é justo que o Município tenha que arcar com a irresponsabilidade de maus gestores. Afrontar a categoria e a legislação trabalhista está custando muito caro para a cidade. Dinheiro que poderia estar sendo usado para comprar remédios ou contratar professores, por exemplo. Quem tem que pagar a conta é quem causou o dano e não toda a sociedade”, alfineta o sindicalista.
Prazo foi estipulado em audiência no Ministério do Trabalho a pedido do SISMAR
Cinco representantes da Prefeitura de Araraquara firmaram um acordo no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para entregar em 20 dias uma proposta para adequar o ambiente de trabalho na chamada “supersecretaria”, instalada no CEAR. O compromisso foi assinado em audiência realizada nesta quarta-feira, 24, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do TEM, a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região. Nele, tem que constar o custo estimado e o prazo para execução das adequações no telhado, iluminação, ruído, pombos e parte elétrica.
Os servidores que trabalham naquela unidade sofrem diariamente com calor, goteiras, umidade, barulho e até pombos e suas fezes nos arquivos e nas mesas pela manhã.
Após receber as primeiras reclamações sobre as péssimas condições de trabalho, o SISMAR imediatamente visitou o local, registrou fotos e vídeos e buscou solucionar o problema administrativamente, chamando a Prefeitura para uma audiência de conciliação. Porém, apenas um gerente da secretaria de Obras compareceu, sem autonomia para assumir compromissos.
O SISMAR pressionou, alertou que transformaria a tentativa de conciliação em fiscalização do MTE na “supersecretaria” no CEAR, e o resultado apareceu. Compareceram à audiência e assinaram o acordo pela Prefeitura Maria Cecília Sambrano, coordenadora da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Marcos Bispo, coordenador do Centro de Atendimento ao Trabalhador, Francisco Túlio, gerente da Secretaria de Obras, Gelson Dantas, coordenador da Secretaria de Meio Ambiente e Vivian Koleilat, gerente da Secretaria da Habitação.
Uma nova audiência ficou marcada para o dia 16 de março, quando a Prefeitura tem que levar sua proposta.
Serviço
Audiência para apresentação da proposta de melhorias no CEAR
Dia 16 de março de 2016
Às 14h30
GRTE - Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Araraquara
O valor deste mês só foi liberado depois que o SISMAR marcou assembleia. Em caso de novo atraso, categoria pode parar a qualquer momento
Os servidores municipais de Boa Esperança do Sul entraram em Estado de Greve nesta terça-feira (confira protocolo) contra os constantes atrasos no pagamento do vale-alimentação que vem ocorrendo há vários meses. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia realizada em frente à Prefeitura na noite desta segunda-feira, 22, e significa que os trabalhadores podem parar as atividades caso haja novo atraso.
Não haverá paralisação até dia 8 de março, data em que ocorrerá nova assembleia. “O tíquete deve ser pago até o quinto dia útil. A assembleia será no dia seguinte. Até lá vamos aguardar. Se não pagarem, os servidores podem decidir começar a greve”, alerta Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR, que está apoiando e organizando o movimento dos servidores.
Serviço
Assembleia geral sobre tíquete
Dia 8 de março – terça-feira
Às 18 horas
Em frente à Prefeitura
Se o diálogo não for possível, Sindicato acionará fiscalização do Ministério do Trabalho
Dirigentes do SISMAR vistoriaram recentemente o prédio do CEAR onde em 2015 foram instaladas diversas Secretarias Municipais e confirmaram os problemas e as péssimas condições de trabalho que haviam sido denunciadas por servidores. Tudo foi registrado em foto e vídeo.
Mesas de trabalho com fezes de pombos pela manhã, goteiras constantes e iluminação insuficiente são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos servidores que trabalham na chamada “supersecretaria”.
Clique aqui para ver mais fotos.
Para resolver a situação imediatamente, o Sindicato solicitou à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que chamasse representantes das secretarias ali instaladas para uma audiência de mediação, com o objetivo de encontrar soluções rápidas e práticas que atendessem os anseios de todos, tanto dos servidores, quanto da Administração.
Porém, por parte da Prefeitura apenas o gerente de manutenção compareceu à audiência no último dia 4, demonstrando claramente o descaso do governo com as condições de trabalho dos servidores. “Não dá para aceitar que a Prefeitura mantenha os servidores trabalhando naquelas condições e ainda dê as costas para quem quer solucionar as coisas”, desabafa Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
A audiência de mediação foi reagendada para o dia 24 de fevereiro, às 14h30. “Caso não compareça um responsável por cada Secretaria, nós vamos transformar o pedido de mediação em um pedido de fiscalização. Nós queremos resolver na base do diálogo, mas se a Prefeitura preferir vamos partir para multas, autuações e até interdição do prédio, dependendo de como as coisas caminharem”, completa Fagnani.
Estão convidadas as secretarias de Administração, Meio Ambiente, Assistência Social, Habitação e PAT.
Atendimento jurídico na sede do Sindicato foi ampliado para reduzir fila de espera
Figura muito conhecida entre os servidores municipais sindicalizados, o também servidor Valdir Teodoro Filho, Agente Administrativo de Serviços Públicos da Secretaria da Saúde com 16 anos de Prefeitura, que presidiu o SISMAR por 12 anos, pediu exoneração do serviço público na semana passada e agora atua como advogado do Sindicato.
Ter mais um profissional com conhecimento da realidade fática e jurídica entre servidores e seus respectivos empregadores (prefeituras, fundações e autarquia), com disponibilidade ampla e exclusividade para atender o Sindicato, era exigência da diretoria e da categoria. Apesar de recém-formado, Teodoro Filho obteve sua carteira da OAB já na primeira tentativa, logo após o término da faculdade (o que é raro atualmente). Mas o que realmente pesou na decisão de contratá-lo foi sua experiência como sindicalista e sua familiaridade com a causa do funcionalismo municipal.
“A ampliação do atendimento jurídico era uma necessidade urgente, devido ao grande número de servidores que procuram os advogados do SISMAR. Isso, na verdade, é um reflexo que mostra como essa Administração vem impondo problemas aos servidores. Falta habilidade dos gestores públicos em negociar, em evitar conflitos, e acaba tudo indo parar na Justiça. Então, nós contratamos o Valdir Teodoro Filho, que conhece como ninguém a causa dos servidores municipais, para ajudar a dar conta do recado”, explica Marcos Zambone, atual presidente do SISMAR.
A expectativa do Sindicato é que o tempo de espera para atendimento pessoal seja reduzido em pelo menos 35%. “É uma questão de respeito com o servidor que foi lesado de alguma maneira (caso contrário não estaria procurando advogado) e que provavelmente está fragilizado, quando não doente por causa de seu problema. Então queremos encurtar ainda mais a fila para acolher e amparar os servidores o quanto antes”, diz Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Servidores com responsabilidade de alimentar os alunos da rede pública municipal são os que mais adoecem por causa do trabalho extenuante
Cansadas, adoecidas e desrespeitadas como profissionais, as merendeiras da Prefeitura de Araraquara decidiram dar um basta contra a sobrecarga de trabalho e o assedio moral e iniciaram um movimento para cobrar mudanças que efetivamente melhorem as suas condições de trabalho. Uma reunião foi realizada na sede do SISMAR neste sábado, 13.
As principais queixas ouvidas pelos dirigentes do SISMAR foram quatro: excesso de trabalho, que inclui lavar coifas, controlar estoque, pesos e qualidade dos alimentos; falta de material básico como desinfetante; falta de estrutura adequada, como cubas separadas nas pias e; defasagem do quadro de funcionários, por afastamentos e aposentadorias - por invalidez, em regra - que sobrecarrega as que ficam em serviço. “Faço a mamadeira na mesma pia onde corto carne, separo feijão e processo legumes. Se der intoxicação alimentar em alguma criança, é nas nossas costas que a responsabilidade vai cair”, desabafou uma das merendeiras na reunião.
A sobrecarga de trabalho também foi assunto discutido entre servidores e Sindicato, pelo impacto específico na categoria delas. “Em outras profissões, se um colega de trabalho falta por qualquer motivo, os outros continuam fazendo o seu próprio trabalho, sem ter que assumir nada a mais de serviço. Já no caso das merendeiras, se faltar uma, as demais terão que fazer a mesma quantidade de comida e no mesmo tempo como se estivessem com a equipe completa, uma assume o serviço da outra e isso sobrecarrega muito quem está trabalhando”, explica Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
A partir desta primeira reunião, as merendeiras se organizarão dentro das unidades e o trabalho de mobilização continua. Em breve, será realizada uma assembleia com a categoria, na qual será decidida e votada uma pauta de reivindicações específicas das merendeiras. Esta pauta será entregue à Administração para que seja aberto um canal de diálogo para as negociações.
Entre outros pedidos, elas também querem uma correção salarial que aproxime o valor recebido na Prefeitura do valor que é pago na iniciativa privada para a mesma função, observadas todas as etapas do trabalho, como controle de estoque e de qualidade. “Hoje, trabalhamos mais do que uma cozinheira e ganhamos menos do que um ajudante de cozinha”, relatou outra servidora.
Quem mantiver jornada de 120h/mês, manterá salário idêntico ao atual; Sindicato percorrerá unidades para explicar e votar o novo modelo de cálculo
A diretoria do SISMAR, reeleita pela categoria no final do ano passado como seu representante legal, aprimorou nos últimos dias a proposta de regulamentação da jornada de trabalho dos servidores das unidades de urgência e emergência e chegou a uma fórmula que garante que não haverá perdas salariais, mesmo para aqueles que optarem por manter sua jornada atual de 120 horas por mês.
A proposta é complexa, mas atende exatamente a demanda desses trabalhadores que praticam jornada especial há 20 anos sem regulamentação e que sofrem quase todo ano com ameaças de retorno à jornada do edital (40 horas semanais).
Para explicar detalhadamente a proposta para todos os interessados, dirigentes do SISMAR visitarão as unidades nos próximos dias para esclarecer cada dúvida e, posteriormente, após a necessária compreensão, uma Assembleia será convocada para que cada um possa votar se aprova ou não a proposta que há muito tempo vem sendo construída pelo Sindicato. Se aprovada, ela será encaminhada para a Prefeitura como proposta da categoria.
A negociação entre servidores (representados pelo SISMAR) e Prefeitura sobre a regulamentação da jornada avançou muito no último ano. Em março de 2015, a categoria aprovou em assembleia uma primeira proposta que foi apresentada oficialmente para a Prefeitura e recusada. Desde então, houve muitas reuniões, encontros e desencontros e o processo de negociação está aberto.
A categoria não aprovou a última contraproposta da Prefeitura (que implicava em algumas perdas) e o SISMAR elaborou esse novo cálculo para atender às necessidades dos servidores de modo que a Prefeitura concorde finalmente em regulamentar a jornada.
Sem perdas em qualquer caso, o SISMAR espera aprovação da nova proposta com total compreensão dos servidores.
As assembleias serão o momento para sanar qualquer dúvida. Não haverá outra oportunidade de se manifestar sobre isso. O que for aprovado em assembleia será encaminhado oficialmente como proposta da categoria para a Prefeitura e todos estarão sujeitos a cumprir as novas regras. Portanto, participar da assembleia é uma necessidade de cada um. Quem estiver nas assembleias vai decidir oficialmente por todos. Compareça, ajude a divulgar, participe. Não deixe que outros decidam por você, eles podem ter interesses diferentes dos seus. Faça você a sua história.
A proposta final do ACT, com os pedidos de todas as secretarias, será apresentada na assembleia do dia 23, quando também será definido o índice que a categoria quer de reajuste no salário e tíquete para 2016
Representantes das merendeiras, agentes educacionais, professores e outras funções ligadas à Secretaria da Educação colaboraram com a construção da proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de Araraquara, em reunião na sede do SISMAR no último dia 2 de fevereiro.
Eles trouxeram demandas específicas para serem incluídas na proposta geral de ACT, que será apresentada e votada por toda a categoria na assembleia geral do dia 23.
O índice de reajuste que será pedido pela categoria tanto para salários quanto para o tíquete será definido na mesma assembleia.
Quer saber exatamente o que foi proposto? Os dirigentes do SISMAR explicarão todos os detalhes na assembleia. Não perca a oportunidade de colaborar. Participe.
ACT
O funcionalismo municipal de Araraquara é regido pela CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas. São elas que definem as regras válidas nos contratos de trabalho entre os servidores municipais e a Prefeitura.
Entretanto, a CLT não contempla todos os detalhes da relação trabalhista no município, como é o caso das faltas abonadas, do prêmio assiduidade e do prazo para entrega de atestados, para ficar em três exemplos.
O Acordo Coletivo de Trabalho é, como o próprio nome já diz, uma acordo feito entre o Sindicato representante da categoria de trabalhadores e o patrão, no caso SISMAR e Prefeituras, com o objetivo de regulamentar questões trabalhistas específicas cujos detalhes não são contemplados na CLT.
Assim como as leis trabalhistas, o ACT tem força de lei. O que estiver contido no acordo assinado entre Sindicato e patrão tem que ser cumprido, sob pena de ter que responder pelo eventual descumprimento perante a Justiça.
O ACT que está vigente é de 2010 (clique aqui e confira o documento na íntegra). De acordo com a Justiça e com um documento assinado pela própria Prefeitura, ele ficará em vigor até que outro Acordo seja assinado. O SISMAR tem entregado propostas de ACT todos os anos para as prefeituras das cidades onde atua, mas ela são invariavelmente rejeitadas.
Proposta com 13 itens foi protocolada na Prefeitura nesta segunda; Plano de Carreira e aumento real estão entre os pedidos
A pauta de reivindicações dos servidores municipais de Gavião Peixoto, definida na última assembleia do dia 28 de janeiro, com 13 itens, foi protocolada nesta segunda-feira, 1, na Prefeitura. Gavião foi o primeiro município da região atendida pelo SISMAR a estabelecer os pedidos para 2016.
Entre os pedidos (clique aqui e confira a pauta completa) estão a criação de um Plano de Cargos e Carreiras para todos os servidores e aumento real acima da inflação, como forma de recuperar perdas salariais acumuladas pelo funcionalismo de Gavião Peixoto ao longo de sua história.
O SISMAR espera que o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) abra o diálogo e chame o Sindicato para negociar. Assim que a Prefeitura der uma resposta oficial às reivindicações dos servidores de Gavião Peixoto, o SISMAR marcará uma nova assembleia para comunicar e ouvir a categoria.
Antecipação da data-base
A campanha salarial deste ano eleitoral foi antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Confira na agenda do Sindicato quando serão as assembleias nas outras cidades atendidas pelo SISMAR.
As discussões sobre a data-base 2016 estão antecipadas por causa do ano eleitoral
Os servidores municipais de Gavião Peixoto abrem a campanha salarial na região com uma assembleia que será realizada pelo SISMAR nesta quinta-feira, às 18h, no novo restaurante Dotti.
Será a oportunidade de cada servidor dar sua opinião e ajudar a construir a pauta de reivindicações, os pedidos de aumento e de melhorias que serão feitos ao prefeito para o ano de 2016. O futuro da vida trabalhista de cada servidor está em debate.
O que for decidido na assembleia vai ser levado como pedido da categoria para a Prefeitura. Não vai haver outro momento ou caminho para se fazer essa discussão. Quem estiver na assembleia vai decidir por todos. Não deixe que os outros decidam por você. Venha você mesmo tomar as decisões sobre o seu futuro profissional.
Compareça. Sua presença é a mais importante.
A campanha salarial deste ano eleitoral foi antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Confira na agenda do Sindicato quando serão as assembleias nas outras cidades atendidas pelo SISMAR.
Serviço
Assembleia Geral em Gavião Peixoto
Quando: 28/01/16 – 5ª-f
Onde: novo Restaurante Dotti
Que horas: às 18h
Prefeito retirou projeto com 0% da Câmara e vai aguardar a posição dos servidores. A assembleia geral do dia 11 está mantida, mas será em outro local
Dirigentes do SISMAR e o prefeito de Nova Europa, Osvaldo Aparecido Rodrigues (PPS), o Mosquito, reuniram-se pela primeira vez desde que os servidores escolheram o SISMAR como seu representante legal para assuntos trabalhistas. Participaram também da reunião a secretária municipal dos Negócios Jurídicos, Roseli de Mello Franco, e o diretor do RH, Aristides Cittadino.
“Esclarecemos os aspectos da representação sindical no município, a forma de trabalho do Sindicato, algumas demandas da categoria e colocamos às claras qual o papel do SISMAR junto aos servidores de Nova Europa. A reunião foi muito proveitosa”, conta Marcelo dos Santos Roldan, dirigente do Sindicato.
A principal decisão tomada pelo prefeito por conta da reunião foi a retirada imediata do projeto que previa 0% de aumento para a maioria dos servidores. Como o projeto não estará mais em pauta, a reunião que ocorreria nesta terça-feira na Câmara foi cancelada.
A Assembleia Geral do dia 11/02 está mantida, porém será realizada no Centro de Eventos do Jardim São Paulo (Rua dos Anturios, 400), às 18h. Nesta data, além da construção da pauta de reivindicações dos servidores para 2016, teremos também a 1ª rodada de construção da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho.
Será a oportunidade de cada servidor dar sua opinião e ajudar a formatar a pauta de reivindicações, os pedidos de aumento e de melhorias que serão feitos ao prefeito para o ano de 2016. O futuro da vida trabalhista de cada servidor está em debate.
O que for decidido na assembleia vai ser levado como pedido da categoria para a Prefeitura. Quem estiver na assembleia vai decidir por todos. Você vai deixar que os outros decidam por você? Não? Então venha você mesmo tomar as decisões sobre o seu futuro profissional na assembleia. Não vai haver outro momento ou caminho para se fazer essa discussão.
Compareça. Sua presença é a mais importante.
Segundo Roldan, outras mudanças já foram providenciadas de imediato, como a garantia de acesso aos dirigentes do SISMAR em todas as unidades de trabalho de Nova Europa, seja para colocar cartazes e informes ou para atendimento de demandas da categoria.
Campanha Salarial antecipada
A campanha salarial deste ano eleitoral foi antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Confira na agenda do Sindicato quando serão as assembleias nas outras cidades atendidas pelo SISMAR.
De acordo com o artigo 459 da CLT, os salários devem ser pagos até o 5º dia útil do mês.
No caso de salários atrasados, o pagamento tem que incluir correção monetária, segundo súmula 381 do Tribunal Superior do Trabalho. Procure o seu Sindicato:
Ou os seguintes órgãos oficiais:
Superintendências Regionais de Trabalho e Emprego:
http://portal.mte.gov.br/#srtes
Ministério Público do Trabalho: www.mpt.gov.br
Justiça do Trabalho: http://www.tst.jus.br/
Todos os servidores da Saúde de Araraquara interessados podem participar
O SISMAR realizará na próxima segunda-feira, dia 11, às 13h30, na sede do Sindicato, uma reunião com membros do Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e da comissão de servidores da Saúde de Araraquara para debater a jornada de trabalho.
A reunião será aberta a todos os interessados da área da saúde.
Outras reuniões e assembleias serão realizadas no Samu e Upas. As datas ainda serão confirmadas.
Conheça os trinta servidores que vão representar e atender você no Sindicato nos próximos quatro anos
A nova diretoria do SISMAR foi empossada e já começou as atividades sindicais de 2016. Além das situações que já estão em andamento, principalmente a luta pela manutenção da jornada de trabalho nas unidades de Urgência e Emergência, a direção do Sindicato também vai promover em 2016 a construção conjunta das propostas de Acordo Coletivo e das reivindicações para a data-base desse ano nas nove cidades que fazem parte da base de atuação do Sindicato.
Mesmo com a manutenção do núcleo da direção, muitas mudanças já estão em curso no SISMAR. Uma das principais será a eleição de servidores Conselheiros de Base (um por unidade). Mais informações sobre essa e outras novidades serão disponibilizadas em breve.
Abaixo, os nomes, funções e cidade de cada diretor com mandato até 2019, em ordem alfabética. No link, os contatos de cada um no fecebook. Mantenha-se informado pelos canais de comunicação do SISMAR (www.sismar.org, www.facebook.com/sismarsindicato, www.youtube.com/sismarsindicato, ou pelos telefones 3335-9909 e 3335-1983).
Agnaldo Andrade - Professor em Araraquara
Andreia Bertho de Lima - Agente Operacional (Servente) em Araraquara
Augusto Cesar Corrêa Neto - Professor em Araraquara
Carlos Guilherme Mascaro - Supervisor do Telecentro em Ribeirão Bonito
Carlos R. Catojo Schivitaro - Arquiteto em Araraquara
Carmen Agostinho - Agente de Enfermagem em Araraquara
Cintia Maria Siqueira Rodrigues - Agente de Enfermagem em Araraquara
Cléo Pereira - Assistente Social em Araraquara
Douglas Melo - Agente de Trânsito em Araraquara
Edgard Fernando Cervan Souza - Guarda Civil Municipal em Araraquara
Ester Batista de Camargo - Agente Social (merendeira) em Araraquara
Evanil Ferreira - Agente Educacional em Araraquara
Everaldo Soares Silva - Motorista em Araraquara
Gustavo Jacobucci - Agente Educacional em Araraquara
Isabel Cristina Dias - Agente de Enfermagem em Araraquara
João Otávio Jr. - Professor em Araraquara
Joaquim Antônio da Silva Junior - Agente Social (merendeiro) em Araraquara
Luciano Fagnani - Técnico em Agropecuária em Araraquara
Marcelino Spoliar Junior - Agente de Arrecadação em Araraquara
Marcelo Dos Santos Roldan - Fiscal Municipal/ACE em Araraquara
Marcos Zambone - Agente Administrativo em Araraquara
Mauricio Ferreira Koyama - Arquiteto em Araraquara
Oscar Barbosa Neto - Professor em Araraquara
Rose Camilo - Agente Educacional em Araraquara
Simone Depontes - Professora em Boa Esperança do Sul
Sonia Borges - Professora em Ribeirão Bonito
Valdeci Vargas - Motorista em Araraquara
Valdir Teodoro Filho - Agente Administrativo em Araraquara
Weber Carlos dos Santos - Guarda Civil Municipal em Araraquara
O índice de procedência em favor dos trabalhadores nos processos judiciais movidos pelo departamento jurídico do Sindicato é de 98,5%
Desde julho de 2010, 321 servidores compareceram à tesouraria do SISMAR e receberam o montante líquido de R$ 2.794.732,00 referentes a ações vitoriosas na Justiça. São quase três milhões de reais arrancados injustamente dos servidores e que, pelo trabalho dos advogados do SISMAR, estão sendo devolvidos para o bolso de onde jamais deveriam ter saído, uma verdadeira redistribuição de renda.
Desde 2007, foram ajuizadas mais de duas mil ações individuais cobrando reintegrações, correções de pagamentos e indenizações, entre outros. O índice de procedência dessas ações em favor dos servidores chega a 98,5%, ou seja, nove em cada dez servidores que entram com ações na Justiça pelo departamento jurídico do SISMAR saem vitoriosos.
Das 1,2 mil ações cobrando indenização pelo pagamento errado de férias, movidas pelo SISMAR desde 2013, a maioria teve procedência, mas os processos ainda seguem em sede de recurso no Tribunal de Justiça (segunda instância). O que impressiona nessa conta é que somente as 77 ações que já tiveram os cálculos homologados totalizam um montante de R$ 873 mil em favor dos servidores (ainda são 1,1 mil ações aguardando homologação). Outros 276 processos cobrando correção do divisor das horas-extras geraram o pagamento de R$ 863 mil de volta para as mãos dos trabalhadores.
Nas ações coletivas, o departamento jurídico do SISMAR teve êxito na maioria delas, como foi o caso da implantação de 1/3 na jornada do Magistério; o pagamento das diferenças dos 16% da promoção; as diferenças do 1% sonegados da Progressão funcional (1% anual) e; a que restabelece os subsídios do plano de saúde. Outra ação coletiva importante é a que determina a correção do pagamento da hora noturna reduzida, com valores retroativos desde 2008.
Multiplica por 10
Se o valor de R$ 2,8 milhões chama a atenção, é melhor sentar-se, pois a maior das condenações já sofridas pela Prefeitura de Araraquara ainda está por ser paga. Foi na ação coletiva que estabeleceu a carga suplementar do Magistério como hora extra, fazendo com que a dobra da jornada fosse paga com adicional de 50%, além de avolumar pagamentos retroativos que alcançarão em 2016 a soma de R$ 26 milhões em favor de quase 900 Professores de toda a rede municipal. Algo em torno de 3,5 a 4% do orçamento anual da Prefeitura em uma só ação. E nela não cabe mais recurso.
“Imagine se o SISMAR não existisse, fosse pelego, ou se estivesse em mãos erradas. O que seria dos servidores? Como lutar contra tantos ataques sozinho, sem apoio? Por isso é importante fortalecer o sindicato, sindicalizando-se. Sindicato forte é garantia de mais Justiça e dignidade para o trabalhador”, recomenda Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
Apenas servidores que pagam a mensalidade do SISMAR é que tem direito a utilizar o departamento jurídico do Sindicato para ações individuais. Nas coletivas, todos os servidores são beneficiados, sendo sócios ou não do SISMAR.
Economia burra
Descumprir leis trabalhistas, deixando de pagar corretamente o servidor, pode até trazer uma economia imediata aos cofres já tão desgastados da Prefeitura. Porém, essa decisão gera um impacto financeiro muito maior para o Município depois de alguns anos, pois os valores ora economizados tem que ser devolvidos com juros, correção monetária e honorários de advogados.
O que ocorre, então, quando a Prefeitura opta por ilegalidades trabalhistas, é um prejuízo financeiro para o Município, prejuízo este que é pago com o meu, o seu, o nosso dinheiro recolhido por meio dos impostos. Porém, os prefeitos não estão preocupados com isso, pois a conta cairá muito provavelmente nas costas do próximo governante, devido à enormidade de recursos e prazos judiciais.
Por isso, o SISMAR entende que a Justiça deveria cobrar os valores não do Município, mas de quem deu causa ao prejuízo, de quem mandou fazer a bobagem de descumprir leis trabalhistas, daquele que tem o poder e a caneta nas mãos, o prefeito e seus secretários.
Ministério do Trabalho intermediou acordo entre SISMAR e Prefeitura para garantir funcionamento dos dois grupos; é importante que todos votem
O SISMAR e a Prefeitura de Araraquara firmaram um acordo no Ministério do Trabalho para garantir a formação da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do CMCAMD (Conselho Municipal de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação), instâncias importantes para defesa do servidor quando bem organizadas e geridas.
Infelizmente, o sistema de votação utilizado nas eleições que estão em andamento não pode ser alterado. Entretanto, ficou acordado que o quadro da Cipa e do Conselho serão adequados para que todos os candidatos inscritos sejam empossados.
No caso da Cipa, o quadro original é de 20 membros (10 titulares e 10 suplentes) e há 21 candidatos. Não muda muita coisa. Já no Conselho, onde seriam 12 (seis titulares e seis suplentes), estarão 18.
Como o sistema de votação tem problemas, mas não pode parar nem ser mudado, caso algum dos candidatos sinta-se prejudicado, deve procurar o Sindicato para resolver seu caso individualmente.
A Cipa e o Conselho de Combate ao Assédio e à Discriminação são órgãos importantes na luta pela defesa e proteção da saúde e integridade física e mental do servidor. A criação destas instâncias é uma vitória dos trabalhadores, consolidada em lei, com objetivo de melhorar as condições de trabalho. Cabe destacar que a CIPA é um órgão supra corporativo e independente, não subordinado a qualquer área da Prefeitura.
Há, entre os candidatos, os mais próximos às lutas dos servidores e os mais distantes. “Porém, quem pode e deve exercer o controle das atividades dos dois órgãos é o servidor, por meio da fiscalização e do acompanhamento do trabalho realizado, afinal, Cipa e Conselho foram criados para defender a categoria e tem obrigação de fazê-lo bem”, orienta Marcelo Roldan, servidor e dirigente sindical.
Para que Cipa e Conselho funcionem em 2016, é necessário que os servidores votem aqui (http://www.araraquara.sp.gov.br/Pagina/Default.aspx?IDPagina=4461). Se não houver quórum (50% da categoria), as eleições são canceladas e refeitas e este processo demora, deixando os servidores sem o auxílio destes órgãos enquanto não forem eleitos seus membros.
Atenção: só é permitido acessar uma vez o link da votação. Não saia da página antes de concluir todos os votos. Não haverá nova chance de votar.
Prefeitura e Ministério do Trabalho e Emprego foram notificados pelo Sindicato sobre falhas de segurança no sistema de votação
O SISMAR solicitou à Prefeitura e, caso não haja resposta, também ao Ministério do Trabalho e Emprego que a eleição da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do CMCAMD (Conselho Municipal de Combate ao Assédio Moral e à Discriminação) seja cancelada.
De acordo com o documento elaborado pelo Sindicato, servidores que têm acesso a dados pessoais de outros servidores conseguiram votar no lugar deles. A votação está sendo eletrônica, pela internet, com a mesma senha que os servidores usam para acessar seus holerites. A maior parte deles mantém o CPF como senha, o que facilita a fraude nos votos. O prazo para conclusão da eleição já foi prorrogada duas vezes.
Informações não oficiais dão conta de que há pressão do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre a Prefeitura para que as eleições tenham efetivamente a participação dos trabalhadores. O MPT estaria exigindo o voto de pelo menos dois terços dos servidores da ativa (cerca de 4 mil trabalhadores) para validar as eleições.
Prefeito diz que paga os servidores quando os vereadores aprovarem o parcelamento da dívida que o Município tem com a Caixa por atraso no FGTS
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Edinho Raminelli (PT), disse hoje, 8, em reunião com diretores do SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), que está esperando a aprovação de um projeto de lei pela Câmara Municipal para poder pagar os salários já atrasados dos servidores. Eles deveriam ter sido pagos no quinto dia útil, que foi nesta segunda-feira, 7, mas não sabem ainda se e quando vão receber.
O projeto que foi enviado à Câmara nesta segunda-feira pretende autorizar o Município a realizar o parcelamento junto à Caixa Econômica Federal de uma dívida da Prefeitura referente ao atraso do depósito do FGTS dos funcionários da Prefeitura.
A dívida com a Caixa está, segundo Raminelli, bloqueando os repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), grande fonte de recursos das cidades de médio e pequeno porte, o que estaria impossibilitando o pagamento dos salários por falta de dinheiro em caixa.
Antonio Donizete Laverde, o vereador Bodinho (PSDB), presidente da Câmara, e a vereadora Cidinha Romano (PT) também receberam o SISMAR e garantiram que haverá uma sessão extraordinária ainda essa semana para a votação do projeto.
É muito importante que os servidores compareçam em peso na Câmara no dia da sessão para ouvir os dois lados, tanto o prefeito, quanto os vereadores, principalmente os opositores. Ambos têm argumentos, uns para justificar a necessidade desse parcelamento e outros para rejeitá-la. Mas, uma coisa é certa e é por isso que o SISMAR vai lutar: o servidor tem que receber seu salário completo e em dia.
Nova composição da diretoria do Sindicato assume a partir de 1º de janeiro de 2016
A Chapa 1 venceu as eleições para diretoria do SISMAR, realizadas entre os dias 23 e 27 de novembro, por 386 votos de diferença (1.258 a 872 para a chapa 2). A nova equipe assume dia 1º de janeiro e vai dirigir o SISMAR pelos próximos quatro anos. Durante a semana, foram coletados mais de 2 mil votos em cerca de 300 unidades municipais nas nove cidades da base de representação do Sindicato. A apuração foi realizada e auditada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Trinta servidores municipais compuseram a chapa vencedora, cujo presidente é Marcos Zambone, atual vice-presidente da entidade. Para ele, o processo eleitoral demostrou o compromisso do Sindicato com a democracia. “Fazemos nosso trabalho diariamente em defesa dessa categoria e fomos reconhecidos. Mas é sempre muito importante que haja disputa pela direção do Sindicato, porque mostra que os servidores não estão acomodados e querem lutar, e que estão interessados pelas questões trabalhistas”, diz o novo presidente eleito do SISMAR.
O SISMAR tem 25 anos de atuação em defesa dos direitos dos servidores de Araraquara, Américo Brasiliense, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju, uma luta de imensa responsabilidade. Trata-se da vida de mais de 11 mil pessoas que trabalham nas prefeituras, Daae e fundações municipais.
Números do processo eleitoral do SISMAR
5 dias de eleição
10 urnas, sendo 9 delas volantes
36 carros envolvidos: 9 com as urnas e 27 das chapas
1.780 km rodados pelas urnas em 9 cidades da região
80 horas de trabalho de organização, coleta e apuração de votos (média de 16 horas por dia)
Esforços coordenados de mais de 100 pessoas entre elas 20 mesários (10 indicados por cada chapa), 10 presidentes de mesa, 9 motoristas, 40 fiscais das chapas e 3 advogados, além de 4 membros da OAB que auditaram a apuração.
60 servidores concorreram, 30 por chapa
2.250 servidores votaram (entre 3,1 mil associados com direito a voto)
R$ 45 a 47 mil de custos, entre remuneração dos mesários, presidentes, motoristas, combustível, divulgação, publicação de editais e etc.
Medida é prática antissindical; Sindicato já acionou Justiça do Trabalho, Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho
Matéria atualizada em 27/11/15
A Prefeitura de Américo Brasiliense, em atitude absolutamente autoritária e ilegal, foi a única entre as nove cidades da área de abrangência do SISMAR que não permitiu a entrada das urnas das eleições do Sindicato nas unidades municipais.
O SISMAR já acionou a Justiça do Trabalho. Uma decisão provisória pode ser tomada pelo Juiz ainda nesta manhã para garantir o acesso dos mesários e fiscais a todas as unidades. Independente da liberação do acesso, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho também já foram acionados pelo Sindicato para averiguar as sanções cabíveis diante do fechamento das unidades para atividade sindical.
Caso não haja ordem judicial autorizando o acesso até sexta-feira, as mais de cem pessoas envolvidas na eleição (membros das chapas concorrentes, de outros sindicatos e de centrais sindicais que ajudam no processo eleitoral) já decidiram que vão em massa realizar a coleta de votos na cidade.
É importante destacar que a votação não atrapalha o andamento das atividades nos locais de trabalho, uma vez que apenas pouco mais de cem servidores associados ao SISMAR distribuídos pelas unidades é que votam. Algumas unidades têm apenas um voto, que leva cinco minutos para ser concluído. O SISMAR aguarda que cada servidor possa ser autorizado a votar dentro de sua própria unidade de trabalho.
Compromisso foi assumido pelo Secretário de Saúde no fim da tarde de ontem; mobilização dos servidores foi decisiva
Vitória maiúscula da mobilização dos servidores das UPAs e do SAMU apoiados pelo SISMAR contra o aumento da jornada de trabalho sem o devido pagamento. No fim da tarde de ontem, em meio à manifestação dos servidores na Câmara Municipal e um dia depois da categoria aprovar uma greve, o secretário municipal de Saúde de Araraquara, Carlos Fernando Camargo, ligou pessoalmente para o advogado do SISMAR, Dr. Adriano Oliveira, e comunicou a suspensão da mudança nas as escalas por 30 dias, tempo hábil para mais uma reunião entre Sindicato, vereadores e Governo.
Mudanças na jornada de trabalho da saúde e de outros setores da Prefeitura de Araraquara estão sendo debatidas por uma comissão formada por vereadores e pelo SISMAR, conforme exigência do artigo 3º da Lei 8.534, que trata da regulamentação de jornadas especiais de trabalho. Porém, atropelando o processo de diálogo, as Secretarias da Saúde e de Administração haviam determinado o aumento da jornada de trabalho já a partir da escala de novembro, o que acabou sendo suspenso ontem.
Os servidores das UPAs e do Samu, reunidos em assembleia na noite desta segunda-feira, 16, decidiram entrar em greve a partir do dia 4 de dezembro, caso haja aumento da jornada sem acordo com o SISMAR. Ontem, também por decisão da assembleia, parte dos trabalhadores foi até a Câmara Municipal cobrar explicações e apoio do Legislativo para que o diálogo se mantenha. A sessão ficou suspensa e o clima tenso. O vereador William Affonso (PDT), líder do Governo, alegou que não sabia da mudança na jornada já para novembro e teve que ouvir poucas e boas dos servidores. A principal queixa era justamente o terrorismo psicológico feito por tantas ameaças de mudança.
Por fim, os vereadores da base e da oposição assinaram um documento no qual pedem à Prefeitura que a comissão de regulamentação seja respeitada, que a jornada seja mantida até que haja acordo com o Sindicato e que o Executivo dê garantias à categoria de que o processo de regulamentação da jornada será respeitado.
Vagas para remoção de professores deveriam ter sido divulgadas hoje. Atraso reduz prazo para recursos
A Secretaria Municipal de Educação de Araraquara descumpriu os prazos estabelecidos no cronograma de atribuição de aulas divulgado por ela mesma. Na data de hoje, 12 de novembro, deveria ter ocorrido a distribuição da classificação para a unidade e a divulgação das vagas para remoção (transferência entre unidades) de professores, Agentes Educacionais, diretor de escola e Assistente Educacional Pedagógica. Porém, até o fechamento das unidades, às 18h, nenhum comunicado havia sido feito sobre o assunto.
O atraso, além de inconveniente, prejudica os professores, que prazo menor para recursos questionando sua classificação ou alguma vaga.
A antecipação da realização de atribuição de aulas para novembro é uma conquista dos professores com apoio total do SISMAR, para que o processo corra com tranquilidade e para que todos os professores estejam devidamente alocados no início das aulas.
“Vamos esperar até amanhã. Caso a Prefeitura não divulgue as vagas logo pela manhã, ou não dê explicações, nós, do SISMAR, teremos que tomar providências, pois isso prejudica o processo como um todo”, alerta Agnaldo Andrade, dirigente do SISMAR.
Novos números revelam que a crise em Araraquara está em andamento desde 2009
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) corrigiu os números do Índice de Gestão Fiscal (IFGF), que consolida os dados sobre a gestão fiscal dos municípios de todo o Brasil, e derrubou Araraquara de conceito A – Gestão de Excelência, para conceito C – Gestão em dificuldade, colocação mantida desde 2009, pelos novos números. (A imagem 1 mostra a série histórica do IFGF de Araraquara). Clique aqui para coferir o IFGF corrigido de Araraquara no site da Firjan.
Atualmente, usando como base o exercício de 2013, Araraquara ocupa a 1913ª posição. Antes da correção, chegaram a divulgar que a Cidade estaria entre as 60 melhores do País em gestão fiscal e a primeira na relação entre dinheiro em caixa e contas a pagar. Na ocasião, em 2012, o jornal Araraquara Livre, do SISMAR, havia alertado aos seus leitores que a boa colocação da gestão fiscal de Araraquara não passava de maquiagem, baseada em documentos manipulados, com informações falsas (imagem 2 - Leia aqui na íntegra). Foi o único veículo a dar a notícia de que a Prefeitura mandava informações falsas para o Tesouro Nacional. Agora, a Firjan confirma o que o SISMAR havia antecipado.
O estudo da Federação é composto por cinco indicadores: Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto maior a pontuação, melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6 e 0,8 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4 e 0,6 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).
A mudança que provocou a queda do conceito de Araraquara ocorreu no cálculo do indicador “Liquidez”. A conta mudou e os números mentirosos da Prefeitura sumiram. Segundo a Firjan, o indicador mantém o princípio de verificar se as prefeituras estão postergando pagamentos de despesas para o exercício seguinte sem deixar recursos suficientes para cobri-los, como definido pelo Art. 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Foi mantida a regra que dá nota zero para o município que apresente mais obrigações em circulação do que disponibilidade de caixa. Apesar de essa condição ser exigida pela LRF apenas em anos de transição de governo, iniciar um ano com mais dívidas com fornecedores do que recursos em caixa é um problema que afeta a gerência financeira e a credibilidade do município”, diz trecho do anexo metodológico do IFGF 2015, que usa como base os dados do exercício de 2013.
No mesmo documento, a Firjan, que antes tinha premiado Araraquara como melhor indicador “Liquidez” do País, com índice 1 (nota máxima), agora dá nota zero e explica: “IFGF Liquidez = 0 (Fora da lei)”, palavras da Firjan, constantes no anexo metodológico do IFGF, disponível na internet.
“A divulgação das informações do IFGF permite ao cidadão e empresário, por exemplo, acompanhar como cada prefeitura gasta o que recebe, e cobrar de forma eficaz que tais recursos sejam investidos de maneira a favorecer o desenvolvimento municipal”, diz a Federação em seu site.
Crise antiga
Os números novos da Firjan mostram que os problemas financeiros da Prefeitura de Araraquara não são “consequência da crise nacional”, mas fruto de uma gestão fiscal equivocada, para dizer o mínimo. São números que já apresentavam claros sinais de problemas desde 2010, quando os Restos a Pagar (dívida da Prefeitura “empurrada” de um ano para o outro) chegaram perto dos R$ 50 milhões, o dobro de dois anos antes (imagem 3).
Em dezembro de 2008, a Prefeitura estava devendo R$ 26,6 milhões; em dezembro de 2014, seis anos depois, o valor estava em R$ 193,7 milhões: Nada menos do que 627% de aumento em seis anos. Alguém vai querer colocar a culpa no Governo Federal, então vamos descontar o impacto da crise nacional em 2014. Mesmo assim, em dezembro de 2013, a dívida já era de R$ 90,8 milhões. Comparado com 2008, são 241% a mais em cinco anos, mais do que triplicou. Esse é o ritmo do crescimento das dívidas da Prefeitura de Araraquara, com ou sem crise nacional (imagem 4).
Os dados são do Relatório de Gestão Fiscal da Prefeitura, cujo acesso pode ser feito pelo site contaspublicas.caixa.gov.br.
Em audiência tensa, surge proposta de 12 x 36 para todos. SISMAR quer flexibilidade
As conversas foram tensas na audiência realizada no último dia 19, no Ministério Público do Trabalho (MPT) entre SISMAR e Prefeitura, sobre as escalas da Guarda Civil Municipal (GCM).
No final, após muita discussão, o Gerente Regional do Trabalho, Milton Bolini, convidado para participar da audiência, apresentou uma proposta para que a categoria, em Assembleia, possa se manifestar pela sua aceitação. Conforme justificou Milton Bolini, a proposta é a que mais aproxima as pretensões dos Guardas Civis Municipais e os limites aceitos pela Administração. A proposta consiste na efetivação da jornada de 12h x 36h, com duas folgas mensais a todos os GCMs.
Há muitos anos, essa jornada, com uma única folga mensal, é aplicada aos que trabalham no período noturno, das 18h às 6h. A Administração tem prazo de 5 dias para se manifestar sobre a aceitação da proposta, enquanto que os GCM’s já saíram do MPT com Assembleia marcada para o dia seguinte, para discutir e deliberar acerca da mesma.
Foi salientado pelo Procurador do Trabalho, Dr. Cassio Dalla-Déa, que essa jornada, se aceita pelas partes, só pode ser estabelecida mediante instrumento de negociação coletiva firmado com o sindicato da categoria, o SISMAR.
Segundo o presidente do SISMAR, Valdir Teodoro Filho, o Sindicato se preocupa com essa proposta. Apesar de ser positiva, de poder dar fim a um impasse de quase 15 anos, na avaliação da entidade, é preciso haver certa flexibilidade, mesmo que esta seja temporária, para que alguns - que estudam ou tenham outros compromissos - possam continuar fazendo 6 horas diárias até que também possam se adaptar a ela. “Vamos construir e apresentar uma proposta alternativa, na verdade, uma regra de exceção à proposta principal, capaz de contemplar esse grupo minoritário de GCM’s e não infringir dispositivos da legislação trabalhista”, detalha.
Durante a audiência, Valdir fez questão de lembrar ao Procurador que “o Município assinou um TAC com o MPT, no ano de 2008, na presença dele e do Gerente da Gerência Regional do Trabalho, Milton Bolini, comprometendo-se em não exigir de seus servidores a jornada de trabalho de 12 horas diárias, conflitando com outro vínculo empregatício e sem que seja mediante instrumento de negociação coletiva de trabalho com o sindicato, sob pena de uma multa de R$ 1.000,00 mensais por servidor nessa condição”, completa o líder sindical.”
Estamos preparados
Conforme o Sindicato havia alertado, começaram os ataques da Administração municipal de Araraquara contra as jornadas especiais e as escalas de trabalho de vários setores do funcionalismo. A postura da Prefeitura de tentar fazer mudanças unilaterais sem o aval dos servidores ou do SISMAR vai prejudicar diretamente serviços essenciais, principalmente o atendimento de urgência e emergência.
Os servidores estão mobilizados contra qualquer alteração. Desde o dia 22, a categoria está em estado de greve, justamente pelo receio de que mudanças fossem impostas.
Guardas – A GCM foi o primeiro alvo dos ataques da Administração. A tentativa foi alterar a escala de trabalho. De seis dias por semana por um de folga, passariam para o esquema de cinco dias de trabalho por um de folga, de modo a fazer com que os Guardas trabalhem aos domingos como jornada regular, sem receberem hora-extra, folgando apenas um domingo a cada sete semanas. Os Guardas chegaram a fazer um dia de paralisação contra a mudança no fim de setembro. Nenhuma viatura saiu da base durante aquele dia.
SAMU - Servidores do SAMU, protestaram contra a anunciada retirada do profissional técnico de enfermagem das ambulâncias de serviço avançado (a chamada UTI móvel), o que foi posto em prática a partir do dia 1º de outubro. Sem o técnico de enfermagem, cai a qualidade do atendimento. Em tentativa anterior de retirar o técnico em enfermagem da UTI móvel, foram registradas várias situações em que outra viatura acabou sendo deslocada para dar apoio. Duas viaturas num único atendimento, ou seja, a chamada “economia burra”.
Os funcionários das UPAs do Centro e da Vila Xavier estão dispostos ao enfrentamento caso a Prefeitura não recue com a ideia de aumentar a jornada de trabalho sem aumentar os salários. Eles decidiram que não vão acatar a mudança da jornada que a Administração pretende implantar. Manifestações foram realizadas contra a mudança em frente à Prefeitura e também na Câmara Municipal.
O prejuízo, caso a nova jornada seja cumprida, será entre R$ 500 e R$ 700 no salário de cada servidor, todo mês. A luta agora é mais do que necessária para não que a categoria não retroceda em direitos conquistados há décadas e com muita luta.
A resistência vai ser total. Trabalhar mais e ganhar menos não está nos planos de nenhum servidor.
GCMs e servidores do SAMU e dos postos de saúde estão solidários à luta das UPAs.
Ministério do Trabalho também fiscalizou o local e aplicou 29 multas por condições precárias, algumas reincidentes
Há pouco mais de seis meses, o SISMAR denunciou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) vários problemas ambientais e trabalhistas identificados no Centralizado da Prefeitura de Araraquara.
Após uma inspeção técnica, feita a pedido do SISMAR ainda no primeiro semestre, a Cetesb confirmou aquilo que os dirigentes do Sindicato já haviam registrado em fotos e vídeos: poluição do sistema de drenagem de água da chuva, vazamentos, armazenamento inadequado de produtos poluentes direto no solo entre outros. A Prefeitura foi notificada dos problemas e obrigada a corrigir os erros, sob pena de multas pesadas. Segundo Jorge Carízia, superintendente da Cetesb, a Prefeitura já fez as adequações necessárias para atender às exigências da Companhia.
Já o Ministério do Trabalho e Emprego aplicou 29 multas, ou autos de infração, no Município por diversos problemas trabalhistas, riscos ambientais e até falta de condições sanitárias. Muitos dos problemas identificados beiram o absurdo, como o uso de detergente automotivo para lavar louças e banheiros com odor nauseante. Em alguns casos, como frisa o fiscal do Trabalho em seus relatórios detalhados, a Prefeitura é reincidente nas infrações trabalhistas.
“Em vários momentos, somente com fiscalização e cobrança é que as coisas andam. Exigências da Cetesb foram cumpridas e as multas do MTE devem trazer algumas mudanças no Centralizado. Melhora para o meio ambiente, para a qualidade de vida do trabalhador, melhora para a vizinhança, para toda a população. É para isso que o SISMAR trabalha, para o bem estar de todos, para que os servidores possam viver uma vida que vale a pena ser vivida, com dignidade, prestando um serviço de excelência e com alegria como servidor público. Banheiro e refeitórios limpos e acesso à água potável no local de trabalho é menos que o mínimo de dignidade que qualquer trabalhador precisa”, explica Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR e um dos autores da denúncia.
Vejam algumas das infrações autuadas no Centralizado. Veja relatório completo clicando aqui.
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Infração: Deixar de adotar medidas de prevenção de incêndios
Local não tem vistoria do corpo de bombeiros. Até licença do posto de combustível de lá está vencida desde 2013. “A infração é prejudicial a toda a coletividade de trabalhadores”, diz o fiscal.
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Infração: Deixar de disponibilizar material para limpeza e secagem das mãos no lavatório.
A Prefeitura é reincidente, segundo o fiscal. Não há sabonete, nem papel para enxugar as mãos em nenhum dos banheiros dos pelo menos oito setores fiscalizados.
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Infração: Deixar de manter os locais onde se encontram instalações sanitárias limpos e desprovidos de odores durante toda a jornada de trabalho.
A Prefeitura também é reincidente neste caso. Papel higiênico só os trazidos de casa. “Tais banheiros apresentavam chão imundo e odor nauseante”, diz o fiscal. Mas o pior ainda estava por vir. Estavam lavando louças com detergente automotivo DET MOL por falta de produtos de limpeza! O tal DET MOL tem que ser diluído e usado com luvas, máscaras, óculos, botas e avental vinílico.
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Infração: Deixar de fornecer água potável em todos os locais de trabalho ou fornecer água potável em condições não higiênicas ou permitir uso de recipientes coletivos para consumo de água ou deixar de disponibilizar bebedouros de jato inclinado.
Na serralheria, por exemplo, guardavam água da torneira em uma garrafa PET na geladeira. Nos locais onde havia filtros, não havia sinais de manutenção, a água chegava a sair com cor e odor.
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Infração: Deixar de oferecer aos empregados condições de conforto e higiene que garantam refeições adequadas.
Líquidos inflamáveis, fogões em ambientes internos, péssimas condições sanitárias e sem sequer uma pia: assim são alguns chamados refeitórios no Centralizado.
Procurador do Trabalho pede dissolução do Siproem na Justiça e quebra de sigilo bancário de seus diretores
Como o SISMAR já havia alertado, o Siproem Intermunicipal, sindicato que apareceu em Araraquara há um ano dizendo representar os professores municipais, é uma entidade “de fachada”, organizada com apoio na prática de diversos ilícitos e até delitos, particularmente o de falsidade ideológica e a utilização de “laranjas”. Quem afirma isso é Rafael de Araújo Gomes, Procurador do Trabalho, após quase um ano de investigação realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) a pedido do SISMAR.
Como resultado da apuração, diante de tantas ilegalidades identificadas, comprovadas e até confessas no Inquérito Civil que apurou os fatos, o MPT move uma ação civil pública na Justiça do Trabalho, pedindo, liminarmente, a suspensão das atividades do sindicato, e, após o trânsito em julgado da ação, a dissolução completa do Siproem e a condenação de cinco de seus diretores ao pagamento de danos morais coletivos, no valor de R$ 50 mil cada. Além disso, o Procurador também pediu a quebra do sigilo bancário do Siproem desde 1º de janeiro de 2004, “eis que em 2014 é que se aprofundou, como evidenciam os ofícios enviados a autoridades municipais, a busca pelos recolhimentos de contribuições sindicais, já recebidas pelo sindicato de alguns municípios”, até o dia da decretação da quebra.
Na época, há cerca de um ano, quando o tal Siproem surgiu na cidade exigindo para si a contribuição sindical dos professores da rede municipal, o SISMAR imediatamente identificou a fraude, organizou um documento com mais de 700 assinaturas de professores da cidade contrários ao Siproem e denunciou o caso tanto para o MPT, quanto para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que concedeu a carta sindical para a entidade “fantasma”. A imprensa também foi alertada, mas o jornal Tribuna Impressa preferiu acreditar nos forasteiros e publicou matéria em 31/10/14 com a seguinte manchete: “Novo sindicato dos professores ameaça 'hegemonia' do Sismar”. Era outro estagiário e outra editora, que não estão mais no jornal. Como será dada a notícia desta vez?
Enquanto outros sindicatos discutiram apenas recuperar aquilo que o Siproem indevidamente tomou deles, o SISMAR optou por levar o caso ao Ministério Público do Trabalho, “justamente para que documentos fossem trazidos a público para desmascarar a inidoneidade dessa entidade. Assim, os Professores de outros municípios, que continuavam reféns de uma entidade forjada, também acabam tendo a oportunidade de voltar para as bases de sindicatos que efetivamente tem histórias de luta em favor dos trabalhadores”, explica o presidente do SISMAR, Valdir Teodoro Filho.
E tem mais
Além da ação civil pública pedindo a dissolução do Siproem e a condenação por danos morais coletivos, o Procurador Gomes fez representação criminal contra o sindicato, com base em toda a documentação levantada por ocasião das investigações, para o Ministério Público Federal (MPF), por entender que existem “elementos que apontam para a prática de delitos, incluindo fraude perante o Ministério do Trabalho e Emprego”.
E não ficou apenas nisso. O MPT também requisitou à Secretaria de Relações do Trabalho a instauração do procedimento de cancelamento do registro sindical do Siproem, por encontrar indícios de fraude para obtenção do documento, “havendo comprovada má-fé”.
“Não se trata, portanto, de uma verdadeira organização sindical voltada ao nobre objetivo de defender os interesses dos trabalhadores, mas de um grupo de golpistas que se reuniram para perseguir objetivos espúrios, em especial o de se apropriar de contribuições sindicais”, completa Gomes.
Tem muito mais
A apuração do MPT foi extensa e comprovou o que o SISMAR já havia dito, o Siproem é uma fraude desde a sua fundação. Os argumentos estão nas 36 páginas da peça inicial da ação civil pública movida pelo MPT contra o Siproem. A seguir, alguns trechos reveladores. Confira o documento na íntegra clicando aqui.
Nas palavras do Procurador do Trabalho, Rafael de Araújo Gomes, “o interesse predominante (do Siproem) é, portanto, o arrecadatório, e não a legítima preocupação e defesa dos interesses da categoria profissional de determinada região. Os problemas enfrentados pelos professores em municípios pequenos, normalmente envolvidos em problemas trabalhistas até maiores (como contratações irregulares, sem concurso, etc.), tendo em vista a pior condição das contas públicas de cidades com menor atividade econômica, jamais interessou aos fundadores do sindicato.”
“Chama também a atenção na ata da assembleia de fundação que, embora o sindicato tivesse então uma base pretendida de 76 municípios, a assembleia ocorreu, insolitamente, em Barueri, município não pertencente a tal base. Não foi a única assembleia, aliás, realizada fora da base do sindicato, por exemplo, a assembleia geral de 28/08/2011 foi realizada em Osasco. Desde o nascedouro, portanto, verifica-se que o Siproem Intermunicipal surgiu como um prolongamento de outro sindicato, o Siproem Barueri, o que explica, como será visto, a utilização de “laranjas” vinculados a esse outro sindicato.”
“Conclui-se que desde a fundação do sindicato até hoje, passando-se pelo pedido de registro sindical perante o MTE, os responsáveis pelo sindicato vêm praticando, em tese, o delito de falsidade ideológica, informando endereço falso, inexistente, ao sindicato.”
“Significativamente, entretanto, para fins de arrecadação de contribuições sindicais, a postura do sindicato é outra, e deseja ele ser encontrado.”
“Sobre tal endereço, em resposta a intimação ministerial, informou a Prefeitura de Jandira que: ‘O local é uma sala de porta fechada, onde há uma placa com a identificação de ‘Siproem – Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais’. Segundo informações dos vizinhos, o local fica constantemente fechado, sendo esporadicamente visitado’.”
“Chega-se forçosamente à conclusão de que, exatamente como foi alegado na representação (do SISMAR) que ensejou a instauração do inquérito civil, o Siproem é um sindicato genuinamente ‘fantasma’, ‘de gaveta’.”
“O Tesoureiro do sindicato, supostamente responsável por suas contas, é na verdade o office-boy do Siproem Barueri, e que jamais trabalhou como membro da categoria.”
“Resta evidente, por toda a prova reunida, incluindo confissão prestada em audiência (acompanhada por advogado do reclamado), que a fundação e o funcionamento do Siproem Intermunicipal se deu até hoje sob a forma de fraude, tratando-se verdadeiramente de entidade sindical “de fachada”, carente de qualquer representatividade, organizada com apoio na prática de diversos ilícitos e até delitos, particularmente o de falsidade ideológica e a utilização de “laranjas” como membros fundadores e da diretoria, inclusive seu tesoureiro.”
“Não se trata, portanto, de uma verdadeira organização sindical voltada ao nobre objetivo de defender os interesses dos trabalhadores, mas de um grupo de golpistas que se reuniram para perseguir objetivos espúrios, em especial o de se apropriar de contribuições sindicais, mantendo como refém, para fins de enquadramento sindical, uma categoria profissional composta por milhares de pessoas.”
“Nessas condições, resta manifesto que o sentido da presente ação não é o de se intervir na organização sindical, mas de defender a organização sindical contra um grupo de pessoas inescrupulosas, que através de ilícitos e fraudes apropriaram-se do formato de um sindicato para enriquecer às custas e à revelia dos trabalhadores da categoria.”
GCMs não aceitaram a mudança imposta e todos os demais servidores estão orientados a não acatar qualquer mudança e cumprir fielmente os horários normais
Diferente do que foi noticiado na imprensa, os Guardas Civis Municipais de Araraquara não aceitaram a mudança de escala imposta pelo comando da Corporação. Em nenhum momento sequer foi cogitada a ideia de aceitação de um ataque unilateral e abusivo como este anunciado. Quem assim se manifestou, mentiu.
Da mesma forma, também não é verdade que exista uma ordem judicial para Araraquara que determine qualquer mudança em escalas ou jornadas de servidores municipais. A Prefeitura está mentindo. Portanto, a orientação do sindicato é que os Guardas Civis Municipais (GCMs) continuem cumprindo as escalas que estavam definidas antes da última determinação, ou seja, que mantenham o formato de seis dias de trabalho por um de folga (6x1), e não os novos cinco por um (5x1), como quer a Secretaria Municipal de Segurança Pública.
Caso sejam impedidos de realizar seu trabalho com as viaturas, a orientação do SISMAR é que eles fiquem na base da Guarda, cumprindo seu horário de trabalho, exatamente como está ocorrendo desde ontem. Todos os demais servidores devem seguir a mesma determinação caso haja alterações unilaterais nas escalas ou jornadas: cumprir a escala normal, não acatar mudanças unilaterais.
Propositalmente, a Prefeitura está tentando confundir a população e os servidores, dizendo que um Juiz do MPT teria determinado mudanças na GCM. Porém, não existe Juiz no MPT, lá são Procuradores que fazem investigações, propõe e firmam acordos e ações judiciais. Juízes são funcionários da Justiça, não do MPT, que julgam as ações até para dizer se o MPT tinha razão ou não.
Não existe ação na Justiça questionando jornada ou escala dos GCMs. O que existe é um acordo entre Município e Ministério Público do Trabalho (MPT) para redução das horas extras. Entretanto, nem mesmo nesse acordo o MPT determina alterações de jornada ou escala. Qualquer alteração não deve e não pode ser imposta, principalmente se ela impõe prejuízo direito ou indireto ao trabalhador (art. 468 da CLT), muito menos do modo repentino como estão tentando fazer, de um dia para o outro. Ela tem que ser negociada e comunicada aos trabalhadores com pelo menos 30 dias de antecedência, além de ter deles o devido consentimento.
O SISMAR insiste que o diálogo é o melhor caminho. Há solução para o problema das horas extras, mas tem que ser negociada. O Sindicato já solicitou uma audiência com o Procurador do Ministério Público do Trabalho que está responsável pelo caso para que os esclarecimentos necessários sejam feitos e as tratativas possam acontecer. Com bom senso e objetividade, as partes podem construir a saída que satisfaça as necessidades da Administração ao mesmo tempo em que respeite os direitos dos servidores envolvidos.
Assembleia dos Agentes Educacionais foi antecipada para segunda-feira, dia 5.
O projeto de alteração nas férias do magistério não entrou na pauta da sessão da Câmara de Araraquara dessa semana. Ele só será votado na semana que vem, dia 6. A proposta foi construída por uma comissão de Professores e Diretores de Escola em conjunto com representantes da Secretaria de Educação e de Governo. A motivação desta alteração é a manifesta impossibilidade de a Administração efetuar o pagamento das férias dentro do prazo legal e ainda depositar os vencimentos de todo o funcionalismo.
Pelo que o SISMAR pode constatar, a proposta foi acolhida pela maioria dos docentes, posto que nenhuma reclamação, quanto ao seu conteúdo, chegou ao sindicato desde que fora divulgada no final da última semana. O projeto de lei que trata do assunto, confirmando a proposta negociada pela comissão, só chegou ao conhecimento do SISMAR e da categoria na última 3ª feira, foi divulgado e aparentemente aceito pelos Profissionais do Magistério.
No entanto, a mudança das férias do Magistério altera as rotinas nas unidades da Educação Infantil, o que está causando insatisfação dos Agentes Educacionais. Diante disso, o SISMAR antecipou a assembleia dos Agentes Educacionais do dia 7 para o dia 5, segunda-feira, para que a categoria possa se organizar e mobilizar. Busca-se, com isso, que o segmento possa construir, com o apoio do sindicato, uma proposta que evite a sobrecarga de trabalho nos períodos de ausência legal dos Professores.
Na assembleia, além de deliberarem sobre a questão das férias, os Agentes Educacionais debaterão outras pautas (redução da jornada, regulamentação da profissão de educador).
Você é Agente Educacional em Araraquara? Também gostaria de ver sua categoria valorizada e trabalhando 6h/dia? Então acompanhe os debates propostos nos grupos:
https://www.facebook.com/groups/agentesdaeducacaoinfantil/?fref=ts
https://www.facebook.com/groups/358857214158150/?fref=ts
E participe da assembleia!
Ajude a divulgar compartilhando, marcando o nome de companheiros e companheiras de categoria e, se possível, imprimindo e colando o cartaz da assembleia na sua unidade de trabalho.
Ataques do mesmo tipo estão sendo feitos pela Prefeitura contra boa parte da categoria. A hora é de luta contra prejuízos. Os Guardas Civis Municipais, os servidores do SAMU e os da UPA estão mobilizados contra mudanças nas suas escalas e jornadas de trabalho. GCMs estão unidos e não estão cumprindo a nova escala que seria prejudicial. Técnicos de enfermagem do SAMU já avisaram que não vão mudar de setor como quer a Administração. Na UPA, a enfermagem também não vai fazer plantões extras, a menos que a Prefeitura se comprometa a pagá-los como hora-extra, como sempre foi pago.
Serviço:
Assembleia dos Agentes Educacionais
Dia: 5/10 - segunda-feira
18 horas, na Sede do SISMAR
Em assembleia específica, Saúde, Guarda Municipal e outros setores aprovaram estado de greve
Servidores municipais de Araraquara da área da Saúde, da Guarda Municipal e de outros setores onde a jornada de trabalho é diferenciada (30 ou 36 horas semanais), estão dispostos a cruzar os braços a partir de sábado, com paralisações totais ou parciais, caso a Prefeitura tente impor mudanças na jornada de trabalho sem a anuência da categoria, ou seja, sem negociação prévia e consolidada formalmente com o SISMAR. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta terça-feira (22).
O receio dos funcionários é que a Administração, por causa da aprovação do projeto que autoriza a jornada de 12h x 36h, queira fazer mudanças unilaterais nas escalas. A Lei prevê a participação do SISMAR na sua regulamentação, ou seja, na elaboração das regras para implantação da escala especial. Porém, a categoria teme que a Prefeitura, ainda assim, tente impor alterações sem antes ouvir o Sindicato. Na prática, o que causa a revolta dos servidores é a deliberada intenção da Administração de aumentar a jornada de trabalho, sem a correspondente contrapartida financeira.
A Secretaria da Saúde está querendo mexer nos turnos de alguns servidores a partir de amanhã. Nada diretamente relacionado à jornada ainda, mas já atrapalhando a vida dos funcionários. Conforme deliberação tomada na Assembleia de ontem, a orientação é que os servidores não acatem qualquer mudança unilateral na escala, especialmente se esta acarretar prejuízos diretos ou indiretos, como preconiza o artigo 468 da CLT, e que cumpram a escala que está vigente hoje. Na insistência, ficam os demais colegas autorizados a promover paralisações pontuais (sempre com prévia ciência e participação do sindicato), em gesto de solidariedade e como forma de fortalecer a resistência.
Depois de muita negociação e pressão dos servidores, prefeitura cedeu e mudou o projeto para atender às exigências da categoria
Depois de mais de duas horas de debates entre servidores, SISMAR, Administração e vereadores, foi aprovado ontem o projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a adotar a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, com a determinação expressa de que o SISMAR participe diretamente da regulamentação da Lei.
Regulamentação é a legislação que vai definir como a jornada será aplicada em cada setor. O SISMAR e uma comissão de vereadores serão responsáveis por preparar a regulamentação dessa Lei aprovada ontem.
Na prática, os servidores garantiram que nada muda imediatamente. Qualquer alteração referente à jornada de 12h x 36h tem que ser obrigatoriamente definida na regulamentação, não pode ser imposta unilateralmente, não pode extinguir condição mais favorável ao servidor e, para defender tais garantias, terá a participação do SISMAR. O que não estiver expressamente determinado nela, não poderá ser aplicado.
A regulamentação dessa jornada, assim como a das outras jornadas diferentes das do contrato de trabalho, praticadas há décadas pelos servidores municipais, é uma conquista histórica que vai trazer finalmente segurança jurídica para os trabalhadores. Trata-se de uma reivindicação que vem sendo feita todos os anos desde o início do século.
O SISMAR já tem autorização da categoria para defender a proposta aprovada em assembleia em março (veja abaixo).
Entenda o caso
Depois da Lei 6.251/2005 – o PCCV – os contratos de trabalho na Prefeitura de Araraquara que previam uma jornada de trabalho de 44 horas semanais para a maioria dos servidores, passaram a exigir uma jornada de 40 horas semanais, exceto para algumas categorias cujas jornadas são estabelecidas por legislação específica. Entretanto, setores praticam jornadas reduzidas há quase duas décadas, como é o caso dos servidores da Saúde. Por razões alheias à sua vontade, a prática das 30 horas, assim como as demais jornadas abaixo de 40 horas semanais, jamais foi documentada por Lei, ou por Decreto. Sempre foi apenas um acordo verbal.
Nos últimos 12 anos, os dois últimos governos de Araraquara, Edinho Silva (PT) e Marcelo Barbieri (PMDB), tentaram por pelo menos seis vezes quebrar o acordo da jornada reduzida. Nas seis vezes os servidores, organizados pelo sindicato, resistiram, lutaram e conseguiram impedir todas, mas a Prefeitura não desistiu.
Em junho do ano passado, na Praça Santa Cruz, os servidores decretaram o Estado de Greve como forma de resistir à anunciada tentativa de elevação da jornada, sem qualquer contrapartida nos vencimentos. A Prefeitura fez pressão de todas as formas: tentou impor a mudança na GCM e no Trânsito (recuou depois de um dia de greve); fez uma representação no MPT para aumentar a jornada (foi arquivada); entrou até com dissídio de greve, sendo que não havia um servidor parado (foi extinto sem resolução do mérito).
“Em nosso entendimento, a proposta não traz prejuízo aos vencimentos, mas altera sua forma e base de cálculo, traz mudança significativa no sistema atual de Horas Extras, quanto aos valores recebidos por conta delas, quanto ao divisor aplicado para o cálculo de seu pagamento, e em especial, quanto ao total de horas extras realizadas (que por infringir um TAC firmado com o MPT em 2005, ocasionou o ajuizamento de uma Ação Civil Pública contra o Município)”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Veja proposta aprovada em assembleia:
1. Guarda Civil Municipal, Trânsito, Abrigos e Casa Transitória:
1.1. Jornada de 12 horas, em escalas de 12x36, nos plantões noturnos, com uma hora de intrajornada, e respeitando-se ainda o limite mensal de 14 plantões, ou 168 horas (com a folga integral de um dia por semana a ser escolhida pelo servidor, preferencialmente no domingo).
1.2. Jornada de 6 horas diárias, nos plantões diurnos, com escalas fixas, respeitando-se o descanso semanal remunerado que deve coincidir, pelo menos, com um domingo do mês.
1.3. Jornada de 8 horas diárias, de 2ª à 6ª feira, nos setores de expediente estritamente administrativo, livre nos Pontos Facultativos.
2. Saúde – Rede Básica
2.1. Alteração do regime mensalista para horista, com aplicação do divisor 150 para cálculo da base salarial, com acréscimo de 1/6 (DSR).
2.2. Jornada de 6 horas diárias, a todos que fizerem a opção pela manutenção da jornada e das condições atuais de seu contrato.
2.3. Jornada de 8 horas diárias, de 2ª à 6ª feira, com de uma a duas horas de intrajornada (a combinar em cada unidade), para quem optar pelo aditamento do contrato, sendo este limitado a 200 horas.
3. Saúde – Urgência e Emergência (Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem e Motoristas Socorristas)
3.1. Alteração do regime mensalista para horista, com aplicação do divisor 150 para cálculo da base salarial, com acréscimo de 1/6 (DSR) e ajuste dos percentuais da Gratificação de Urgência e Emergência (a ser estudado e após, deliberado pela categoria). Fica assegurada a opção da manutenção da jornada mensal mínima de 120 hs e das condições atuais de seu contrato e ainda a possibilidade de aditamento do contrato para o limite máximo mensal de 180 horas.
3.2. Jornada de 6 horas diárias, em plantões diurnos nas UPA’s, com garantia do cumprimento do DSR. Nesse caso, limite máximo = 156 horas.
3.3. Jornada de 12 horas diárias, sendo 1 hora de intrajornada, para todos os plantões do SAMU e plantões noturnos das UPA’s.
4. Saúde – Urgência e Emergência (Agentes Administrativos e Agentes Operacionais)
4.1. Jornada de 6 horas diárias, em plantões diurnos nas UPA’s, com escalas fixas, respeitado o DSR, sendo este gozado, ao menos, 1 vez do mês no domingo. Jornada mensal de 156 horas. Horas extras contadas a partir da 6ª diária ou da 36ª semanal.
4.2. Jornada de 12 horas diárias, com de 1 hora de intrajornada, para todos os plantões do SAMU e plantões noturnos das UPA’s. Jornada mensal de 156 horas. Horas extras contadas a partir da 12ª diária.
4.3. Adequação do Decreto n° 8.462/2006 do Executivo, para fins de ajustar a Gratificação de Urgência e Emergência a esses profissionais, dos atuais 10% ou 12% para 50%, como forma de compensar a supressão dos adicionais das horas extras feitas a partir da 120ª.
BANCO DE HORAS
Regras básicas:
1. As horas extras realizadas serão pagas até o limite de 20 horas em um mesmo mês, com seus respectivos adicionais, nos moldes previstos na legislação vigente.
2. As horas-extras realizadas que excederem o limite acima serão armazenadas em Banco de Horas e seu pagamento ou compensação ocorrerá no prazo máximo de 12 meses, com os seguintes adicionais:
2.1 – 70% nas horas diurnas em dias normais
2.2 – 90% nas horas noturnas em dias normais
2.3 – 120% nas horas diurnas realizadas aos domingos e feriados;
2.4 – 140% nas horas noturnas aos domingos e feriados.
Experiência será feita no Centralizado e no paço municipal e poderá ser estendida a outros setores
Os servidores municipais de Araraquara estão prestes a consolidar uma conquista histórica: a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, sem redução dos salários, a ser regulamentada por decreto.
A mudança sugerida pelo SISMAR e acolhida pela Prefeitura deve ser implantada em poucos dias e será feita experimentalmente com os servidores do centralizado, de algumas secretarias do paço municipal e do atendimento ao público do DAAE. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do servidor e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e gerar economia aos cofres públicos.
A jornada reduzida será mantida a título de avaliação até 31 de janeiro. Caso não haja aumento de horas-extras ou outros problemas, a mudança poderá servir de parâmetro para se estender a outros setores já em 2016 e deverá ser regulamentada oficialmente por decreto, conforme acordado com a Administração em reunião realizada na manhã desta terça-feira. Até hoje, as jornadas diferenciadas praticadas na Prefeitura de Araraquara há décadas são acordos verbais e são constantemente ameaçadas. Oficializar isso em um decreto será a formalização da conquista e a garantia que o funcionalismo almeja há tanto tempo.
O SISMAR entende que a jornada de seis horas é benéfica tanto para o servidor, quanto para a Prefeitura. O servidor passa a ficar de três a quatro horas a menos por dia à disposição da Prefeitura, estando livre para suas atividades particulares, convívio com a família e lazer. Se antes entrava às 7h e saía às 17h com duas horas de almoço, agora ficará das 6h45 às 13h, ou das 11h45 às 18h com 15 minutos para descanso.
Com intervalo de apenas 15 minutos, não há a perda de produtividade pouco antes e pouco depois da parada para refeição, o trabalho rende mais. Além disso, a redução da jornada ainda promove economia de energia e água nas unidades e diminui o índice de afastamentos por doença laboral.
Os servidores beneficiados com a mudança devem ter em mente que será preciso empenho, dedicação e força de vontade para cumprir as mesmas tarefas e dar conta dos atendimentos e dos serviços com a jornada reduzida. É a jornada de trabalho que está encolhendo, não a quantidade de serviço.
A regulamentação da jornada de seis horas para os trabalhadores da Saúde, praticada há 20 anos, está sendo discutida separadamente. Novidades em breve.
Projeto que autoriza a adoção do horário especial já foi encaminhado à Câmara
A Prefeitura de Araraquara enviou ontem, 8, para a Câmara Municipal o projeto de lei que autoriza a Administração a adotar a jornada de trabalho de 12h por 36h. As especificidades de cada setor (Saúde, GCM, Trânsito e outros) serão definidas e regulamentadas em portarias próprias, que serão estabelecidas em negociação com o SISMAR e com os servidores.
O projeto ainda não entrou na pauta do Legislativo para ser votado, mas deve ser aprovado ainda em setembro. A conquista é histórica, pois se trata de uma reivindicação feita pelos servidores há quase duas décadas.
A ideia é que se aplique a proposta aprovada em assembleia e apresentada pelo SISMAR à Prefeitura em março.
Entenda o caso
Depois da Lei 6.251/2005 – o PCCV – os contratos de trabalho na Prefeitura de Araraquara que previam uma jornada de trabalho de 44 horas semanais para a maioria dos servidores, passaram a exigir uma jornada de 40 horas semanais, exceto para algumas categorias cujas jornadas são estabelecidas por legislação específica. Entretanto, setores praticam jornadas reduzidas há quase duas décadas, como é o caso dos servidores da Saúde. Por razões alheias à sua vontade, a prática das 30 horas, assim como as demais jornadas abaixo de 40 horas semanais, jamais foi documentada por Lei, ou por Decreto. Sempre foi apenas um acordo verbal.
Nos últimos 12 anos, os dois últimos governos de Araraquara, Edinho Silva (PT) e Marcelo Barbieri (PMDB), tentaram por pelo menos seis vezes quebrar o acordo da jornada reduzida. Nas seis vezes os servidores, organizados pelo sindicato, resistiram, lutaram e conseguiram impedir todas, mas a Prefeitura não desistiu.
Em junho do ano passado, na Praça Santa Cruz, os servidores decretaram o Estado de Greve como forma de resistir à anunciada tentativa de elevação da jornada, sem qualquer contrapartida nos vencimentos. A Prefeitura fez pressão de todas as formas: tentou impor a mudança na GCM e no Trânsito (recuou depois de um dia de greve); fez uma representação no MPT para aumentar a jornada (foi arquivada); entrou até com dissídio de greve, sendo que não havia um servidor parado (foi extinto sem resolução do mérito).
“Em nosso entendimento, a proposta não traz prejuízo aos vencimentos, mas altera sua forma e base de cálculo, traz mudança significativa no sistema atual de Horas Extras, quanto aos valores recebidos por conta delas, quanto ao divisor aplicado para o cálculo de seu pagamento, e em especial, quanto ao total de horas extras realizadas (que por infringir um TAC firmado com o MPT em 2005, ocasionou o ajuizamento de uma Ação Civil Pública contra o Município)”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Veja proposta aprovada em assembleia:
1. Guarda Civil Municipal, Trânsito, Abrigos e Casa Transitória:
1.1. Jornada de 12 horas, em escalas de 12x36, nos plantões noturnos, com uma hora de intrajornada, e respeitando-se ainda o limite mensal de 14 plantões, ou 168 horas (com a folga integral de um dia por semana a ser escolhida pelo servidor, preferencialmente no domingo).
1.2. Jornada de 6 horas diárias, nos plantões diurnos, com escalas fixas, respeitando-se o descanso semanal remunerado que deve coincidir, pelo menos, com um domingo do mês.
1.3. Jornada de 8 horas diárias, de 2ª à 6ª feira, nos setores de expediente estritamente administrativo, livre nos Pontos Facultativos.
2. Saúde – Rede Básica
2.1. Alteração do regime mensalista para horista, com aplicação do divisor 150 para cálculo da base salarial, com acréscimo de 1/6 (DSR).
2.2. Jornada de 6 horas diárias, a todos que fizerem a opção pela manutenção da jornada e das condições atuais de seu contrato.
2.3. Jornada de 8 horas diárias, de 2ª à 6ª feira, com de uma a duas horas de intrajornada (a combinar em cada unidade), para quem optar pelo aditamento do contrato, sendo este limitado a 200 horas.
3. Saúde – Urgência e Emergência (Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem e Motoristas Socorristas)
3.1. Alteração do regime mensalista para horista, com aplicação do divisor 150 para cálculo da base salarial, com acréscimo de 1/6 (DSR) e ajuste dos percentuais da Gratificação de Urgência e Emergência (a ser estudado e após, deliberado pela categoria). Fica assegurada a opção da manutenção da jornada mensal mínima de 120 hs e das condições atuais de seu contrato e ainda a possibilidade de aditamento do contrato para o limite máximo mensal de 180 horas.
3.2. Jornada de 6 horas diárias, em plantões diurnos nas UPA’s, com garantia do cumprimento do DSR. Nesse caso, limite máximo = 156 horas.
3.3. Jornada de 12 horas diárias, sendo 1 hora de intrajornada, para todos os plantões do SAMU e plantões noturnos das UPA’s.
4. Saúde – Urgência e Emergência (Agentes Administrativos e Agentes Operacionais)
4.1. Jornada de 6 horas diárias, em plantões diurnos nas UPA’s, com escalas fixas, respeitado o DSR, sendo este gozado, ao menos, 1 vez do mês no domingo. Jornada mensal de 156 horas. Horas extras contadas a partir da 6ª diária ou da 36ª semanal.
4.2. Jornada de 12 horas diárias, com de 1 hora de intrajornada, para todos os plantões do SAMU e plantões noturnos das UPA’s. Jornada mensal de 156 horas. Horas extras contadas a partir da 12ª diária.
4.3. Adequação do Decreto n° 8.462/2006 do Executivo, para fins de ajustar a Gratificação de Urgência e Emergência a esses profissionais, dos atuais 10% ou 12% para 50%, como forma de compensar a supressão dos adicionais das horas extras feitas a partir da 120ª.
BANCO DE HORAS
Regras básicas:
1. As horas extras realizadas serão pagas até o limite de 20 horas em um mesmo mês, com seus respectivos adicionais, nos moldes previstos na legislação vigente.
2. As horas-extras realizadas que excederem o limite acima serão armazenadas em Banco de Horas e seu pagamento ou compensação ocorrerá no prazo máximo de 12 meses, com os seguintes adicionais:
2.1 – 70% nas horas diurnas em dias normais
2.2 – 90% nas horas noturnas em dias normais
2.3 – 120% nas horas diurnas realizadas aos domingos e feriados;
2.4 – 140% nas horas noturnas aos domingos e feriados.
Projeto construído com cúpula gestora desagradou principalmente Professores. Porém, não há respaldo jurídico para questionar a mudança
Diferente do que foi publicado no site da Prefeitura nesta terça-feira, 8, não houve acordo com o SISMAR no que se refere ao projeto que altera as férias do magistério. A proposta aprovada pelos servidores da educação em assembleia foi apresentada pelo Sindicato, porém, foi acatada parcialmente pela Administração.
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira com o prefeito e secretários, o Sindicato, desautorizado a levar adiante qualquer proposta alternativa, insistiu que não concorda com o novo projeto proposto e encaminhado à Câmara. Todavia, recebeu do Prefeito a informação taxativa de que, sendo sua prerrogativa decidir sobre a data de concessão das férias dos funcionários, não faria de outra forma por não ter recurso suficiente em caixa para quitar os valores antecipados e os seus respectivos adicionais. Em outras palavras, a mera discordância é insuficiente, pois não há respaldo legal para questionar na Justiça a anunciada mudança.
Pelo novo projeto, enviado pela Prefeitura nesta terça, 8, à Câmara, todas as unidades escolares entrarão em recesso de 23 a 31 de dezembro; Diretor, vice-diretor e assistente educacional pedagógico terão 20 dias de férias em janeiro, e mais 10 dias preferencialmente em julho; os professores terão recesso de 10 dias e mais 10 dias de férias em janeiro; os 20 dias de férias restantes dos professores serão em julho de 2016, já com reajuste nos salários. No dia 25 de janeiro, toda a rede municipal de Educação volta à atividade para o período de planejamento. No dia 1º de fevereiro de 2016, os alunos retornam às aulas.
Na prática, o governo viu como mais conveniente a proposta da equipe gestora das unidades, que também foi apresentada (e derrotada) na Assembleia. Diferente da proposta inicial do governo, que transferia as férias inteiras para julho, essa é mais flexível, contempla pontos importantes para outros profissionais da Educação, mas desagrada os Professores, que terão que enfrentar as contas do início do ano sem os acréscimos das férias, que só entrarão nos contracheques próximo das festividades de São João.
A justificativa da Prefeitura para a mudança nas férias do magistério foi a mesma usada para tudo que se corta de benefícios ou serviços públicos ultimamente em Araraquara, a crise financeira. Segundo o prefeito, não há dinheiro para pagar as férias dos mais de 1,4 mil professores no começo do ano. O SISMAR entende que essa conta não é dos professores, porém, sua discordância veemente não sobrepõe o que estabelece a legislação trabalhista (art. 136 da CLT).
“Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.”
Eles prometem lotar a Câmara Municipal na próxima terça-feira para pressionar; assembleia contou com mais de mil trabalhadores
Uma multidão com mais de 1,5 mil servidores municipais de Araraquara fechou a rua Gonçalves Dias em frente ao SISMAR ontem, 3, e decidiu, em assembleia, entrar em estado de greve contra o corte do subsídio do seu plano de saúde pela Prefeitura. A decisão será comunicada oficialmente à Prefeitura e ao Ministério do Trabalho ainda hoje, 4.
Assim, a partir da próxima terça-feira, os servidores podem parar suas atividades a qualquer momento. “[Parar] Não é a nossa intenção. Queremos diálogo, negociação, mas a categoria demonstrou com clareza que está pronta para o enfrentamento”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Os servidores que lotaram a rua decidiram que vão apoiar o “dia da vergonha”, mobilização iniciada pelo Movimento Unificado Araraquara, e já preparam uma mega manifestação na Câmara Municipal no dia 8, às 18 horas, para pressionar os vereadores da base de apoio ao governo e pedir que eles intervenham em favor da categoria, pela manutenção do subsídio do plano de saúde.
Independente da resposta da Câmara e da Prefeitura, uma nova assembleia também já ficou marcada para quinta-feira, dia 10, às 18 horas, no SISMAR, para que os servidores decidam os rumos do movimento.
O corte do subsídio do plano de saúde, avisado com menos de uma semana de antecedência, além de elevar o valor pago pelo trabalhador em até cinco vezes, deixou muitos servidores sem cobertura e tem causado revolta.
O que é estado de greve:
É chamado estado de greve o período em que os trabalhadores já comunicaram o patrão e o Ministério do Trabalho e Emprego sobre sua insatisfação e sua intenção de paralisar as atividades caso não haja negociação satisfatória. A partir de 72 horas após o comunicado, os trabalhadores podem entrar em greve a qualquer momento.
Assembleia lotou as novas instalações do SISMAR; sugestão da categoria será apresentada para Prefeito e Secretários já nesta sexta-feira
Mais de 500 servidores da educação assinaram a lista de presença da assembleia realizada ontem, 2, nas novas instalações do SISMAR. Eles aprovaram uma proposta alternativa para a mudança nas férias do Magistério, de modo a preservar o interesse de todos. O documento aprovado será apresentado ao prefeito e aos secretários municipais já nesta sexta-feira.
A assembleia foi exemplar, com a participação efetiva dos servidores das diversas áreas nas discussões. Assim, democraticamente, uma das cinco propostas formuladas pelos trabalhadores durante a assembleia foi eleita depois de muito debate com a presença importante de professores, agentes educacionais, merendeiras, porteiros, diretoras de escolas e outros servidores ligados à Educação. “As melhores assembleias são assim, difíceis, com muito debate, muita divergência, vários trabalhadores fazendo uso do microfone. Isso é a democracia sindical na sua plenitude. Quem toma as decisões aqui é a categoria”, analisa Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
O novo espaço do SISMAR, que está sendo reformado para poder atender melhor os servidores das nove cidades representadas pelo Sindicato na região, comportou bem o grande número de participantes, apesar do calor. As novas instalações ainda receberão ventiladores e caixas de som laterais.
Para a assembleia geral de hoje, a expectativa é a presença de um número muito maior de servidores do que ontem. Por esse motivo, o SISMAR já comunicou a secretaria de trânsito que a rua em frente ao Sindicato será fechada para a realização do evento.
A pauta de hoje será dominada pelo corte da Unimed dos servidores, mas outros assuntos importantes também serão debatidos, como os encaminhamentos da continuidade da data-base 2015, a redução da jornada de trabalho, a regulamentação da jornada de 12 por 36 horas e novidades sobre a ação dos 16%.
ASSEMBLEIA GERAL
HOJE (03/09/15)
18 horas
No SISMAR
Informação foi dada pelo secretário de Administração, Delorges Mano; SISMAR convoca assembleia geral e já prepara ação para ingressar na Justiça
A Prefeitura de Araraquara vai mesmo tentar cortar totalmente o plano de saúde dos servidores. A informação foi confirmada hoje, 27, ao SISMAR pelo secretário de Administração, Delorges Mano. Segundo ele, a Prefeitura não vai mais pagar nem a parte dos servidores e nem o subsídio que chega a até 90% do valor do plano.
Com isso, cada servidor terá que pagar seu próprio plano, ainda que com os valores mais baixos do que se contratar individualmente. Outra mudança que encarece demais o novo contrato é que todas as consultas e exames tem que ter contrapartida de mais de R$ 40 por consulta ou exame, a ser paga pelo servidor.
O SISMAR considera a mudança inaceitável. Não há e jamais houve acordo sobre isso com o Sindicato e não pode haver concordância da categoria. Uma ação coletiva visando à manutenção desse direito conquistado em negociação de data-base já está sendo preparada pelo SISMAR. Mas o caminho jurídico pode demorar e o assunto é urgente. Por isso, todos os servidores estão convocados para uma assembleia geral que será realizada dia 3 de setembro, às 18 horas, no SISMAR, para que decidam que rumo tomar em defesa da manutenção dessa conquista.
O pagamento de parte do plano de saúde dos servidores é autorizado pela Lei Municipal 6.112 de 2004 e regulamentado por decretos de 2006 e 2008, não se pode simplesmente suspender o pagamento por vontade ou má gestão de um governo. Além de lei municipal, o benefício foi conquistado em negociação coletiva, na data-base de 2004. Negociação coletiva tem força de lei e tem que ser mantida até que outro acordo altere o que foi estabelecido anteriormente, o que não ocorreu.
Perguntas e respostas
1- O prefeito pode fazer isso?
Não, mas ele faz muitas coisas que “não pode”. Como já foi esclarecido, o SISMAR está preparando uma ação coletiva para acionar a Justiça caso o corte realmente ocorra, porém, o caminho jurídico é lento. Rápido e urgente, como é o caso, só mesmo a mobilização da categoria.
2- A carteirinha vence dia 31/08 e a assembleia é só dia 3/09, estarei descoberta nesse meio tempo?
Sim e não. Sim, pois o contrato é valido até o dia 31, depois disso não serão liberadas guias. Mas, ao mesmo tempo, como o prazo para adesão ao novo plano vai até o dia 11/09, caso você tenha alguma emergência, poderá aderir ao novo plano na hora.
3- O que o Sindicato vai fazer?
Sozinho, a única saída que resta ao SISMAR é a Justiça. Mas o Sindicato está preparado para conduzir a luta dos servidores, junto com a categoria. A solução rápida depende da participação dos servidores nas assembleias. A saída jurídica é lenta e o prejuízo aos servidores pode não ter como ser reparado.
4- Por que não marcou assembleia para antes?
Por quatro motivos:
- existem trâmites legais e prazos que devem ser cumpridos para que a assembleia tenha validade legal (três dias após a publicação do edital).
- a comunicação por cartazes nos postos de trabalho (outra exigência legal) demanda vários dias de trabalho, considerando que são mais de 200 unidades municipais espalhadas por todos os cantos da cidade.
- Haverá uma assembleia específica para os servidores da educação no dia 2 de setembro, em função de mudanças nas férias deles que estão sendo impostas.
- até hoje, dia 27, não havia confirmação oficial de que a Unimed seria cortada integralmente. Portanto, para garantir que o máximo de servidores tenha acesso às informações e para que a assembleia geral tenha validade, a data é dia 3 de setembro.
5- O SISMAR já sabia?
Não. Até terça-feira, 25, a informação passada verbalmente pelo próprio prefeito em reunião com diretores do SISMAR era de que, além de aumento de 13%, apenas a parte que já cabe aos servidores é que seria paga diretamente à Unimed. Acabaria, portanto, apenas o desconto em folha. Somente hoje, dia 27, é que o secretário de Administração, Delorges Mano, comunicou o SISMAR que o corte seria integral.
6- O SISMAR negociou com a Prefeitura?
Jamais. No último dia 25, a diretoria foi chamada pela Administração para discutir sobre os projetos de alteração de jornada e das férias do Magistério. Os demais assuntos (referentes à Data-Base, programados para serem discutidos no próximo dia 1°) foram colocados verbalmente pelos Secretários e pelo Prefeito, e no tocante ao Plano de Saúde, muito superficialmente, pois disseram que fariam um comunicado mais detalhado. Pois o comunicado para o Sindicato foi o mesmo que chegou nas unidades nesta 4ª feira, sem qualquer menção de se continuariam ou não a subsidiar parte do Plano de Saúde.
A diretoria do SISMAR nunca negocia diretamente com prefeito algum, apenas intermedia as negociações. Todas as decisões que envolvem a coletividade são tomadas pela categoria em assembleia. A decisão da assembleia é soberana. Por isso a sua participação é muito importante. O que for decidido na assembleia vai impactar sua vida trabalhista pelo resto dos seus dias enquanto servidor municipal.
Abaixo-assinado está sendo colhido entre a categoria. Participe
Ontem (06/08/15), em reunião com servidores de Motuca, ficou deliberado que os servidores recolherão assinaturas em um abaixo assinado onde a categoria solicita a representação do SISMAR no Município. Feito isso, assumimos o compromisso de cuidar de toda a parte legal e burocrática para assumirmos oficialmente a representação dos servidores municipais de Motuca.
A reunião foi produtiva e contou com a participação de 26 servidores, com o presidente da Câmara Municipal e com o procurador da Casa de Leis.
Vários questionamentos trabalhistas e dúvidas sobre a representação sindical foram discutidos com a categoria. Agora cabe ao SISMAR viabilizar o andamento do que foi deliberado dando total apoio a organização dos servidores.
Prefeitura promete regulamentar o horário em Lei Municipal se a categoria cumprir o combinado e der conta do recado
Com apoio do SISMAR, o que parecia estar se transformando em um problema para Garis e para a Prefeitura de Boa Esperança do Sul, transformou-se em um acordo bom para ambas as partes. De um lado, a Prefeitura queria cobrar das Garis o cumprimento da jornada contratual, que é de 8 horas diárias, alegando que o serviço não estava sendo executado satisfatoriamente. Do outro, as Garis, que já fazem a jornada de 6 horas diárias há 12 anos, não queriam aceitar a mudança que estava sendo imposta.
Diante do impasse, dirigentes do SISMAR foram até Boa Esperança, realizaram uma reunião entre Administração e servidores e conseguiram resolver o problema. Depois de muita negociação, ficou acordado que, a título de experiência, as servidoras se comprometem a realizar o trabalho com presteza e responsabilidade e dar conta do serviço dentro das seis horas diárias (das 6h às 12h15, com 15 minutos de intervalo entre 10h e 10h15). Assim será até o dia 15 de setembro, quando haverá uma nova avaliação dos serviços executados.
Caso as necessidades do serviço estejam sendo atendidas com essa nova forma de trabalho, a Prefeitura se comprometeu a regulamentar oficialmente a jornada de 6 horas em Lei Municipal.
Infelizmente, providências só foram tomadas depois de questionamentos feitos pela imprensa
Na mesma semana em que as denúncias das viaturas quebradas e sem placas e dos uniformes velhos da Guarda Civil Municipal de Araraquara foram levadas à imprensa pelo SISMAR, duas viaturas foram emplacadas, outras duas foram para o conserto e foi feito pedido para abertura licitação para compra de uniformes.
Foi coincidência? Os pedidos de conserto das viaturas já haviam sido feitos há meses, mas negados. Na semana das denúncias, arrumaram-nas. O comando sabia do problema do fardamento há muito tempo, mais de um ano. A maioria dos uniformes que foram entregues em 2010 já não tem condição de uso, obrigando os GCMs a usarem fardamento antigo, de 2005. Só agora resolveram comprar? O pedido de licitação foi feito pela GCM à Administração no mesmo dia das denúncias, 22 de julho.
Outras mudanças ocorreram na Guarda por causa da repercussão que o caso teve na imprensa. Haverá revezamento das viaturas, duas ou três circulam de dia e as outras duas ou três circulam à noite, e os demais Guardas ficarão em postos fixos, como UPA e Casa Transitória. Foi a solução encontrada pela Administração para o problema da falta de viaturas, que expôs nos últimos dias as precárias condições de trabalho dos Guardas Civis Municipais de Araraquara.
Se você, servidor, convive com condições adversas na sua unidade que dificultam ou prejudicam o resultado do seu trabalho, procure o SISMAR. Oferecer boas condições de trabalho é o mínimo que o empregador pode fazer para poder cobrar eficiência e produtividade dos seus funcionários.
Resposta da Prefeitura é esperada para a próxima reunião, marcada para o dia 1º de setembro
Dando prosseguimento ao processo de negociação da Data-base 2015 do funcionalismo público municipal de Araraquara, dirigentes do SISMAR e representantes da comissão de servidores participaram de mais uma reunião, nesta terça-feira, 28, com o prefeito e outros membros da Administração. O objetivo do Sindicato é construir um acordo mais benéfico para os servidores.
Considerando o argumento da Administração de que não há dinheiro para melhorar a proposta, o SISMAR apresentou, na reunião, uma lista de sugestões de ações para a Prefeitura poder economizar recursos e destiná-lo aos servidores, uma vez que as concessões feitas em 2015 ficaram muito aquém daquilo que seria justo e de direito.
Entre as ações sugeridas está o corte do Prêmio Assiduidade e Abono anual assiduidade para comissionados, funções-confiança e função atividade, já que os funcionários nesses cargos não registram ponto eletrônico que possa aferir suas faltas e atrasos.
O SISMAR também recomendou a extinção dos cargos de sub-prefeitos, a redução das funções de confiança, dos gastos com celular – mantendo-os apenas para prefeito e secretários, e das despesas com publicidade e aluguel, como forma de a Prefeitura economizar substancialmente e poder atender às necessidades dos servidores.
O Sindicato também reforçou junto à Administração os pedidos da categoria: elevação do Vale para R$ 500; diferença de 3,67% a partir de 1º de dezembro; ressarcimento do desconto de um dia de paralisação dos Agentes Educacionais em março; acolhimento da proposta de regulamentação das jornadas de trabalho especiais e; jornada de 6 horas no Centralizado. Confira o documento na íntegra.
A resposta da Prefeitura deve ser apresentada na próxima reunião, marcada para o dia 1º de setembro.
Delorges Mano é arrolado pessoalmente nas ações, devido a tantos despachos negando correções
A Prefeitura de Araraquara já se habituou a descumprir acordos, sejam eles com a Justiça, com o Ministério Público ou com o SISMAR. Desta vez a perseguição aos servidores veio em dose dupla: primeiro, prometeram pagar o dia de paralisação e descontaram “por engano”, depois prometeram corrigir o “erro” em uma semana, ... só que não.
A Prefeitura pode fazer isso? Não. Cabe cobrar os direitos no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Justiça? Cabe e já está sendo feito pelo SISMAR. Mas, seria muito mais rápido e eficiente se os prejudicados se organizassem para cobrar uma solução imediata. O SISMAR está à disposição para essa luta. Que tal uma visita em massa no RH para exigir explicações?
Por falar em descumprir acordo, os descontos indevidos que se repetem mês a mês já são objeto de um acordo no MPT. A Justiça, após ação proposta pelo MPT, determinou que os descontos indevidos fossem ressarcidos em 15 dias. Pergunta se a Prefeitura cumpre. Não. Parece que os administradores não estão muito preocupados com as multas que a Prefeitura pode levar. Talvez porque não seja do bolso deles que sai o dinheiro.
Porém, devido às insistentes negativas dadas pelo Secretário de Administração (que já foi de Governo e até da Saúde) Delorges Mano aos pedidos de correção de descontos indevidos, o nome dele passou a ser arrolado nos processos que estão na Justiça.
O Acordo Coletivo de Trabalho estipula desconto de 1% do salário base e isso só muda com assinatura de novo Acordo. A Constituição garante
O valor a ser cobrado dos funcionários do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) a título de alimentação está determinado expressamente no artigo 13.2 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do funcionalismo público que está vigente em Araraquara: “Fica mantida em 1% de seu salário base a co-participação para alimentação no refeitório do Daae.”
O ACT tem força de Lei e deve ser reconhecido como direito do trabalhador e, portanto, respeitado e cumprido pelo patrão. Assim diz a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 7º: “São direitos dos trabalhadores... XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho”. No caso do funcionalismo público não é diferente.
O aumento pretendido pelo Daae, que estabelece a partir de agosto o valor fixo de R$ 35,11 mensais para quem tem vencimentos que variam de R$ 788 até R$ 3.940, além de descumprir abertamente o ACT, ainda é absolutamente injusto, pois onera mais quem ganha menos. O preço de almoçar ou jantar no serviço durante a semana representa 4,45% do salário mais baixo e menos de 0,89% do mais alto.
O SISMAR já solicitou ao Daae uma reunião para tratar do assunto antes de qualquer mudança. Caso o aumento se concretize, a Autarquia já está informada que a Justiça será acionada para cobrar o reconhecimento do ACT conforme exige a Constituição Federal.
Sobre a vigência do ACT, caso seja questionada nos corredores, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já tem esse assunto como caso encerrado, com a súmula 277, uma orientação que deve ser seguida por todos os demais Tribunais e Juízes do Trabalho. Ela diz o seguinte: “As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”. E ponto final. Como não houve nova negociação, o ACT atual está vigente e tem que ser cumprido.
Unimed
O SISMAR também pediu informações ao Daae sobre a renovação do plano de saúde dos servidores da Autarquia com a Unimed. Pelo que fora informado ao Sindicato, o contrato venceria em 31 de julho. Como não há notícias de licitações ou negociações de renovação do plano atual, o SISMAR solicitou esclarecimentos por parte do Daae.
A partir do dia 31, por questões de segurança, Guardas só dirigirão veículos regularizados e em boas condições mecânicas
Os Guardas Civis Municipais (GCMs) organizaram uma comissão e deram um ultimato à Secretaria de Segurança Pública (SSP): caso as viaturas utilizadas nas patrulhas diárias não sejam consertadas e regularizadas, eles não assumirão serviços nos veículos, mantendo-se à disposição para outras atividades.
A decisão foi tomada por uma comissão organizada pelos Guardas com apoio do SISMAR e comunicada à SSP em reunião realizada no dia 24 (foto).
As viaturas que estavam sem placas, foram emplacadas após a denúncia feita pelo SISMAR na semana passada, mas os problemas mecânicos continuam. De acordo com documento protocolado pela comissão de GCMs na Prefeitura e no SISMAR, “as viaturas estão com toda a parte de suspensão e freios comprometida, com desgaste, tornando totalmente insegura para o trabalho. Faltam equipamentos obrigatórios pelo Código de Trânsito Brasileiro e resoluções do Contran, como palhetas de proteção do sol, estepe, lâmpadas, alinhamento, velocímetro, limpador de para-brisas entre outros”.
Como se não bastasse o risco de morte por acidente, o GCM que estiver dirigindo a viatura com problemas é que paga a multa e recebe os pontos na carteira, caso seja fiscalizado. A Prefeitura seria responsabilizada de maneira solidária.
A comissão também cobrou outras explicações da Administração. Um delas foi o pedido de informações sobre a aplicação de R$ 878 mil destinados ao fortalecimento da Guarda Civil Municipal de Araraquara, dinheiro de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, conforme previsto na Lei Municipal 8.217/14.
Clique e veja o documento feito pela comissão e entregue à SSP e ao SISMAR na íntegra.
A participação é obrigatória para todas que prestavam serviços em unidades estaduais
As inscrições para o processo de remoção das merendeiras estão abertas a partir de hoje e vão até sexta-feira, dia 31, nas unidades sede. Merendeiras sem sede deverão fazer a inscrição na unidade em que presta serviço.
Porém, não deixe para fazer a sua inscrição no último momento, pois os diretores de cada unidade devem enviar a documentação à Secretaria Municipal de Educação (SME) ainda na sexta-feira, até às 16 horas.
O critério a ser utilizado para a remoção, de acordo com a resolução publicada pela SME dia 24 de julho, será o de tempo efetivo de serviço – dias trabalhados.
A participação no processo é obrigatória para todos os merendeiros que prestavam serviços em unidades estaduais.
Para os casos de afastamentos, a resolução da SME determina o seguinte:
Gestante: deverá ser convocada por escrito pelo diretor da unidade
Licença Saúde com previsão de retorno comprovada até 14 de agosto: deverá ser convocada por escrito pelo diretor da unidade
Afastados a qualquer título, prestando serviço fora da SME, readaptados, e afastados sem previsão de retorno até 14 de agosto: não farão jus ao processo de remoção, ficando à disposição da SME em 2015.
Reajuste acumulado chegará a 300% em menos de um ano; SISMAR estuda ação contra corte de marmitas para servidores.
A terceirização do Restaurante Popular I de Araraquara, em frente ao Centralizado, no bairro Santa Angelina, já foi comunicada oficialmente aos servidores que trabalham lá e suas remoções para outras unidades já estão sendo acordadas, apesar de a Prefeitura ainda não ter divulgado a notícia. Até então, a informação era que o Restaurante Popular seria ampliado. Uma licitação no valor de R$ 0,5 milhão chegou a ser homologada, mas pelo visto não será levada adiante.
Com uma empresa privada à frente do Restaurante, o preço das refeições deve chegar a R% 5,9, assim como já ocorre no Restaurante Popular II, no Distrito Industrial, também terceirizado. Quando confirmado, será o segundo aumento no valor das refeições este ano. Em fevereiro, o almoço que custava R$ 2 passou para R$ 3. O reajuste acumulado será de aproximadamente 300% desde fevereiro.
Cabe aqui lembrar que o tíquete dos servidores está congelado desde 2014 em R$ 350. Em fevereiro, um servidor municipal de Araraquara poderia fazer 175 refeições no Restaurante Popular com seu vale-alimentação, depois do próximo aumento, fará apenas 59.
A novidade ainda pretende trazer outro prejuízo direto aos servidores. Segundo informado ao SISMAR pelo secretário municipal de Agricultura, Fernando Guzzi, haverá corte no fornecimento de marmitas para os funcionários da Prefeitura que fazem jornada de trabalho de 12x36 horas. O corte seria ilegal, pois o fornecimento de refeições pela Prefeitura está prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está em vigor, apesar de a Prefeitura insistir que não. Quem garante a validade atual do ACT é o Tribunal Superior do Trabalho: “As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”. Como não houve nova negociação coletiva de trabalho, a anterior ainda vale.
Caso o corte seja confirmado, o SISMAR já estuda acionar a Justiça do Trabalho para garantir a continuidade no fornecimento de refeições aos trabalhadores.
A terceirização do Restaurante Popular I também pode impactar negativamente o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), aquele que foi suspenso por causa do escândalo Napeloso e depois retomado. A existência do Restaurante Popular foi uma das justificativas para que Araraquara recebesse o PAA do Governo Federal, para estimular a produção de alimentos pelos pequenos produtores rurais da região. Mas, o Restaurante Popular não está mais adquirindo produtos dos pequenos produtores. Os alimentos comprados pelo PAA estão servindo apenas às entidades assistenciais.
Entre outros problemas, carros oficiais circulam sem placa e com documentação vencida
As poucas viaturas utilizadas pela Guarda Civil Municipal de Araraquara em suas patrulhas diárias não poderiam estar circulando, seriam multadas e recolhidas para o pátio caso fossem fiscalizadas pelos Agentes de Trânsito da Prefeitura ou pelos próprios Guardas, que também tem atribuição de autuar infrações de trânsito.
Carros com problemas no estepe, com documentação vencida, ou sem placa há mais de um ano são usados para fazer a segurança pública da cidade. Além desses, ainda há viaturas paradas há meses com latarias amassadas, portas amarradas com arame, estofamento rasgado e vários problemas mecânicos. De acordo com os GCMs, as solicitações de conserto são feitas regularmente, mas têm sido negadas.
As condições precárias das viaturas, além de configurarem infrações de trânsito gravíssimas (sujeitas a multas, perda de pontos na carteira de habilitação e apreensão do veículo), colocam em risco os servidores e prejudicam a eficiência do trabalho da Guarda Municipal.
Segundo os servidores, as viaturas sem placas e com documentação vencida foram recebidas do Governo Federal e são destinadas ao programa “Crack, é possível vencer”, mas têm sido utilizadas para outros serviços fora do que o projeto inicial preconiza e dirigidas por servidores sem o curso que o programa exige.
E os problemas vão muito além dos veículos. Uniformes velhos e rasgados sem substituição há anos; prédio da Guarda Municipal e da Secretaria de Trânsito, ambos no mesmo terreno em frente ao Centralizado, com problemas de manutenção e higiene há muito tempo (um deles chegou a ser interditado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que exigiu reformas estruturais por falta de segurança para os trabalhadores). A tudo isso, soma-se uma chefia sob acusações de assédio moral, privilégios escancarados para partidários do Prefeito e temos o resultado da equação: revolta e muita tensão no ambiente de trabalho.
É nessas condições que a Prefeitura vai munir os GCMs com armas letais e garante que irá capacitá-los para o uso.
Veja o que diz o Código Brasileiro de Trânsito (Lei 9.503/97) sobre as infrações de trânsito cometidas pelas viaturas da Guarda diariamente:
Art. 230.- Conduzir o veículo sem qualquer uma das placas de identificação ou sem licenciamento – infração gravíssima
Multa, apreensão e remoção do veículo.
Perda de 7 pontos na carteira
Art. 232 - Não portar os documentos exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro. São eles: Certificado de Propriedade do Veículo e Documento de Habilitação (a carteira ou a permissão para dirigir) – infração leve
Multa e retenção do veículo até apresentação do documento.
Perda de 3 pontos na carteira
Problema coloca crianças e servidores em risco; SISMAR denunciou caso ao MPT
O recesso dos professores da rede pública municipal no mês de julho impõe uma situação de sobrecarga de trabalho às Agentes Educacionais (AEs) que ficam nas unidades neste período. O número de crianças sob os cuidados de cada servidora chega a dobrar em algumas unidades, superando em até 100% o numero máximo recomendado pelas diretrizes nacionais da Educação, colocando em risco tanto alunos quanto funcionários. O fato se repete há anos, sem que a Prefeitura tome providências para sanar o problema.
Um grupo de Agentes Educacionais, com apoio do SISMAR, formalizou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a respeito da sobrecarga e outros problemas, como a cobrança de atividades que não dizem respeito à função dos AEs. O caso será encaminhado a um procurador para análise e possível abertura de procedimento administrativo.
As Agentes Educacionais que forem colocadas em situação de sobrecarga devem registrar o fato em vídeos, fotos e gravações para comprovar o problema e procurar o Sindicato para complementar a denúncia.
Ministério Público do Trabalho (MPT) vai acompanhar o caso, que pode virar ação na Justiça
A Prefeitura de Ribeirão Bonito ignorou as autuações e multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por irregularidades trabalhistas denunciados pelo SISMAR e não solucionou os problemas apontados pela fiscalização.
Em março, a Prefeitura de Ribeirão Bonito recebeu 16 autuações, por descumprimento de várias normas trabalhistas e de segurança do trabalho, desde a ausência de vestiários adequados, até problemas na concessão de férias, mas nada foi feito para resolver as questões apontadas, de acordo com os próprios fiscais do MTE.
O caso foi levado pelo SISMAR ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT), que abrirá procedimento administrativo para apurar as denúncias de não cumprimento das exigências feitas pelo MTE.
Se não houver empenho da Prefeitura em solucionar os problemas, o MPT poderá ingressar com uma ação na Justiça exigindo não só a correção das irregularidades como a aplicação de penalidades mais severas contra os administradores que ignoraram os alertas da fiscalização.
Acórdão do TRT ainda prevê o pagamento de todas as repercussões em 13º, férias, FGTS.
Em dezembro de 2013, o SISMAR entrou com uma ação junto à Justiça do Trabalho exigindo o pagamento correto das horas noturnas e do adicional noturno aos servidores municipais de Araraquara. No mês passado, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) analisou o recurso interposto pelo Sindicato e acolheu o pedido de diferenças - na forma de horas extras - da hora noturna reduzida, desde 11 de dezembro de 2008, com repercussões em DSR’s, 13º salários, férias, contribuições previdenciárias e depósitos de FGTS.
A decisão do TRT manteve a condenação da Prefeitura pela 1ª Vara do Trabalho de Araraquara de “contar a hora a cada 52’30”, a partir das 22h e não antes, até às 5h ou até o final em caso de passado todo o período das 22h às 5h, independentemente do regime de compensação e ou de ultrapassadas as jornadas ordinárias contratuais ou não, para efeito de remuneração de adicionais noturnos e horas extras e reflexos”, como prevê o artigo 73 da CLT.
De acordo com o Juiz do Trabalho João Baptista Cilli Filho, a finalidade da hora de trabalho noturna ser reduzida “é a de proteger o trabalhador em face dos desgastes especiais ocasionados pela afetação do relógio biológico, proteção de saúde e segurança”.
A Prefeitura tem até 11 de julho para corrigir a contagem das horas noturnas e horas-extras pós jornada noturna. O TRT reduziu a multa em caso de atraso no cumprimento da condenação de R$ 10 mil para R$ 100 por dia por cada empregado lesado.
Os valores a que cada servidor tem direito serão calculados na fase de liquidação do processo. Não há previsão segura de data para os servidores receberem o dinheiro. O processo tem que respeitar prazos, recursos e outros procedimentos legais que muitas vezes adiam a sua conclusão, mas são necessários para garantir a legalidade.
Serão beneficiados desta ação cerca de 500 servidores que se ativam nas UPA’s, no SAMU, na GCM, no Trânsito, na Casa Transitória, nos Abrigos Municipais e na vigilância noturna das creches e outros próprios municipais.
Ele, um servidor e a empresa fornecedora terão que devolver mais de R$ 1 milhão; cabe recurso da decisão
O prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), o servidor municipal Edson da Silva e a empresa Clasus Brasil Informática foram condenados pela Justiça por direcionamento de licitação, superfaturamento e prejuízo ao erário no caso da compra de 61 lousas digitais para escolas municipais em 2010. O caso ganhou repercussão pelo valor exorbitante pago por cada lousa: R$ 32 mil na época.
Em sua sentença, o juiz Humberto Rios, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Araraquara, determina a nulidade do processo licitatório de aquisição das lousas, a invalidade dos pagamentos futuros ou já feitos à Clasus e o ressarcimento de pouco mais de R$ 1 milhão, corrigidos desde outubro de 2010.
O Juiz entendeu que houve vícios na licitação que caracterizam improbidade administrativa. “Houve ofensa aos princípios da isonomia, moralidade, impessoalidade e frustração da licitude do procedimento licitatório”, conclui na sentença.
Brabieri, ainda segundo a decisão do Juiz, agiu com negligência. “Na condição de prefeito, deflagrou e anuiu com procedimento licitatório viciado”, escreveu Rios. “Ao tomar conhecimento dos fatos, o prefeito deveria ter tomado providências administrativas que não ocorreram, posto que permitiu o prosseguimento de compras e respectivos pagamentos”, explica.
Porém, apesar de o próprio Juiz escrever que “restaram comprovadas as condutas caracterizadoras da Improbidade Administrativa” e que “os vícios apontados, independentemente de dolo ou culpa dos agentes envolvidos e da apuração do prejuízo ao erário público, são suficientes para responsabilização do réu pelo evento”, ele, no final de sua sentença, parece ter mudado de ideia e decidiu que “não restou configurado o dolo dos mesmos, ficando incabíveis as demais cominações requeridas na inicial, diversas do ressarcimento ao erário”, deixando de atender ao pedido de condenação dos réus por Improbidade.
Cabe aqui lembrar ao Juiz que, de acordo com ele mesmo duas páginas antes, na mesma sentença, “a jurisprudência é pacífica no sentido de que a incidência no artigo 10 da lei 8.429/92 não exige dolo ou culpa na conduta do agente, eis que basta a simples ilicitude ou imoralidade administrativa para restar configurado o ato de improbidade”.
Ainda assim, ao contrário do que alega a Prefeitura em nota enviada à imprensa, pela sentença do Juiz da 1ª Vara da Fazenda fica evidente que houve, no mínimo, extrema irresponsabilidade no controle do dinheiro público. “A frustração da competitividade da licitação promovida pelos requeridos [Brabieri e Silva] em benefício da empresa requerida [Clasus] também resultou prejuízo direto ao erário, vez que os equipamentos foram adquiridos por preço superior ao praticado no mercado”, esclarece Rios ainda em sua sentença.
A decisão é de primeira instância. Cabe recurso.
Denúncia feita pelo SISMAR vai forçar a Administração a sanar vários problemas ambientais
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) realizou uma inspeção técnica no Centralizado da Prefeitura de Araraquara, a pedido do SISMAR, e confirmou aquilo que os dirigentes do Sindicato já haviam registrado em fotos e vídeos: poluição do sistema de drenagem de água da chuva, vazamento em área de descarga de combustível, armazenamento inadequado de produtos poluentes direto no solo entre outros.
O Município tem até o dia 20 de julho para realizar uma série de adequações no Centralizado com a finalidade de sanar as irregularidades identificadas. Passado este prazo, o técnico da Cetesb volta lá para nova inspeção. Caso ainda haja risco de poluição, a Prefeitura pode ser multada.
Segundo Jorge Luiz Carízia, superintendente da Cetesb, o Município informou ao órgão por ofício que já está tomando providências para solucionar os problemas apontados na fiscalização.
É o SISMAR, o sindicato cidadão, trabalhando em prol de Araraquara.
Em 2013 já ficaram sem aumento. Este ano, não aceitaram um zero como resposta
Pelo menos 15% dos servidores de Santa Lúcia cumpriram o prometido e pararam as atividades nesta segunda-feira, exigindo basicamente melhores condições de trabalho e um reajuste baseado na inflação, que ficou em 8,17% (IPCA).
O movimento se concentrou na Praça da Igreja Matriz e depois saiu em passeata por várias unidades municipais. A população também foi informada sobre os motivos da paralização. “Às vezes, a única maneira de avançar é ficar parado. Santa Lúcia merece um serviço público de qualidade e para isso, os servidores tem que ter condições de trabalho e salários dignos, para prestarem um bom serviço. Não dá para cobrar que se trabalhe bem sem dar condições mínimas, em alguns casos pagando salários menores do que o salário mínimo. A negociação começou no mês passado. A greve foi a última saída para forçar o governo a seguir negociando”, explicou Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
A greve continua amanhã, com concentração na Praça da Igreja Matriz, a partir das 7 horas.
O Prefeito Antônio Trentim (PMDB), primeiro, negou-se a atender às reivindicações dos servidores. Nenhuma sequer. Clique aqui e veja a pauta de reivindicações dos servidores.
Depois, vendo que a categoria foi em peso para a assembleia indignada, marcou uma passeata e entrou em estado de greve, ele fez uma proposta de dividir um índice de inflação de 2014 em 3 vezes no decorrer de 2015 e 2016. Ainda não foi satisfatório, a proposta foi rejeitada e a negociação continua.
Porém, até o momento, não houve nova proposta da Prefeitura. Uma audiência está marcada para esta quinta-feira, 28, no Ministério Público do Trabalho (MPT) para, entre outras coisas, discutir a greve e o reajuste nos salários e tratar de algumas outras denúncias trabalhistas. É importante a presença de muitos servidores nesta audiência. Organizem-se e compareçam.
Vice-presidente do SISMAR exige diálogo e negociação da data-base; reivindicações do funcionalismo foram protocoladas em março e não houve uma resposta sequer em dois meses
Não deu certo a estratégia da Prefeitura de Araraquara e da presidência da Câmara Municipal para impedir que os servidores entrassem no plenário durante a sessão ordinária de ontem, 19, que discutiria o reajuste anual em seus salários. Lotaram o plenário com comissionados, que foram orientados por seus chefes a chegarem cedo à sessão para tomar todos os lugares, e negaram que os servidores pudessem entrar, mas os trabalhadores revoltados puseram a porta abaixo e ocuparam seu espaço.
O presidente Elias Chediek (PMDB) foi alertado pelos vereadores que poderia haver violência caso a porta não fosse aberta. “Que o senhor assuma a responsabilidade por qualquer problema que eventualmente ocorra aqui hoje”, clamou Gabriela Palombo (PT). “Eles não vão se comportar aqui dentro. A responsabilidade é minha. Não vão entrar”, respondeu Chediek. Minutos depois a porta estava no chão e os servidores dentro do plenário.
Eles estavam lá para se manifestar contra a proposta de reajuste de apenas 4% para o funcionalismo, enviada à Câmara pela Prefeitura sem negociação com os servidores e com o Sindicato da categoria, o SISMAR. Além disso, na sessão, o secretário da Fazenda, Roberto Pereira e o Vice-presidente do SISMAR Marcos Zambone, ocuparam a Tribuna Popular para falar sobre o reajuste anual dos servidores.
Acuado e vencido pela força dos trabalhadores unidos, Chediek se viu obrigado a respeitá-los e prosseguiu com a sessão, no plenário sem porta.
Zambone passou um recado claro: “Queremos negociar.” E explicou aos vereadores que, em dois meses, não houve nem uma rodada de negociação. As reivindicações foram protocoladas em março, e a proposta da Administração só chegou ao sindicato nesta semana, após o projeto já ter sido enviado para votação na Câmara.
Chororô de secretário não convence servidores e nem vereadores
Roberto Pereira foi cumprir uma missão ingrata, tentar convencer os servidores e vereadores de que o aumento do funcionalismo deve ser pequeno para ajudar o governo a sanar suas contas que estão no vermelho. A desculpa é a mesma de sempre: a crisee a redução de repasses do Governo Federal.
Mas as justificativas não convenceram nem os servidores nem os vereadores, que sabem do verdadeiro motivo da crise na cidade, má gestão e desperdício de dinheiro. Durante a sessão, surgiram várias propostas de como a Prefeitura poderia economizar dinheiro suficiente para conceder um aumento justo para os funcionários, aqueles que efetivamente tocam a Administração. O vereador Rodrigo Buchehinha (SDD), fez um desafio aos seus colegas que se dizem da base do prefeito: “Abram mão dos cargos comissionados que vocês têm no governo, para cortar gastos. Fiquem como nós, que não temos cargos indicados e estamos aqui trabalhando”, cutucou o vereador que hoje é considerado como independente. João Farias (PRB) também foi na mesma linha: “Sugiro que os partidos coloquem seus cargos à disposição”, disparou.
Situação e oposição chegaram a um acordo, pelo menos, não colocar o projeto em votação antes da assembleia de hoje dos servidores. “Não temos pressa nenhuma em aprovar esse projeto, desde que esperem as negociações terminarem e que paguem o retroativo desde maio, como manda a lei”, explicou Zambone.
O SISMAR espera que os vereadores tenham consciência e esperem todo o processo de negociação terminar antes de aprovar qualquer reajuste proposto pela prefeitura.
A assembleia dos servidores é hoje, às 18h, atrás do Gigantão.
Objetivo é convencer os vereadores a esperarem a negociação entre Prefeitura e servidores terminar, antes de votar o projeto
O Prefeito de Araraquara passou por cima dos servidores mais uma vez. Enviou o projeto com reajuste dos servidores para a Câmara nesta segunda-feira, 18, e só depois respondeu às reivindicações dos servidores protocoladas pelo Sindicato ainda em março. Desrespeitou os servidores, como já virou moda, desconsiderou todo o restante da pauta de reivindicações e ainda propôs um reajuste pífio de 4%, menos que a metade da inflação do período, que foi de 8,17% (IPCA) e congelamento do vale-alimentação, como se o preço no mercado estivesse o mesmo desde maio do ano passado e fosse continuar assim até maio do ano que vem.
Por isso, o SISMAR convoca todos os servidores para participarem da sessão da Câmara de amanhã, terça, dia 19, às 18 horas, para convencermos os vereadores a esperarem a negociação entre Prefeitura e servidores terminar, para só depois votarem o projeto.
O SISMAR lamenta que a discussão da data-base dos servidores de Araraquara esteja sendo feita via imprensa pela Prefeitura, sendo que há um processo de negociação aberto. Burlar o processo formal de negociação com a categoria que está em andamento com apoio do seu sindicato representante, enviando o projeto do aumento para a Câmara antes de a assembleia aprovar alguma proposta, é desrespeitar os servidores e as instâncias criadas justamente para as negociações coletivas, como é o caso da assembleia.
Ainda sobre as últimas notícias dos jornais sobre a Data-Base, chega a ser irônico ler que o Governo valorizou os servidores em seus mais de seis anos à frente da Prefeitura. É importante lembrar que o aumento acima da inflação aplicado ao salário dos servidores em 2011 foi conquistado com muita, mas muita luta mesmo, com greves e até com desconto de um mês inteiro de salário dos grevistas. Outros tantos casos de perseguição, de desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho e de péssimas condições de trabalho soterram esse argumento falacioso da Administração. Chega a ofender a inteligência das pessoas, pergunte a qualquer servidor.
O SISMAR reitera as reivindicações dos servidores protocoladas na Prefeitura ainda em março. O Sindicato não irá comentar as especulações em torno do parecer técnico da secretaria de Fazenda ou da reunião dos vereadores da base com o Prefeito, pois cabe à categoria decidir se aceita ou não a proposta oficial de 4% e só. Mas o SISMAR faz questão de repudiar com veemência a desculpa do secretário ao pedir prudência no reajuste dos servidores. Afinal, foram anos e anos numa insistente e insana imprudência na gestão das finanças municipais desde que ele assumiu a Secretaria Municipal de Fazenda. Reprovamos e apontamos a excessiva onerosidade nos contratos firmados com as terceirizadas, com escritórios aventureiros de advocacia, com aluguel de imóveis em áreas nobres, com as inúmeras obras e reformas milionárias, nas centenas de cargos comissionados, nas desnecessárias nomeações de cargos políticos e de confiança, na compra desnecessária dos livros do SESI e de lousas digitais a preços astronômicos, todas ações que de fato mereciam a necessária prudência e rigorosa austeridade, mas com as quais o Secretário sempre compactuou, e mais, sempre fez questão de defender, rebatendo-nos publicamente.
Sobre o Prêmio Assiduidade, mantê-lo não é benefício algum, uma vez que ele já é pago há anos e que nem todos os servidores o recebem.
SISMAR aciona Ministério Público do Trabalho e Vara da Infância exigindo mais prazo para o debate
A correria imposta pela Prefeitura para concluir a revisão do Plano Municipal de Educação pode trazer prejuízos aos alunos e aos servidores das escolas municipais de Araraquara. A conclusão é da diretoria do SISMAR, após leitura da proposta feita pela Administração.
Para o Sindicato, que vem acompanhando as discussões junto aos professores das EMEFs, além de eventual regressão em direitos trabalhistas, as metas e ações propostas pela Prefeitura também podem impor prejuízos de cunho pedagógico para os alunos das escolas da rede municipal.
O Plano Municipal de Educação pretende discutir os rumos da educação em Araraquara pelos próximos dez anos. Por isso, considerando o curto prazo dado para consulta pública e para intervenções (uma única semana), o SISMAR aciona, hoje, 14, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Estadual (Promotoria da Infância e da Juventude), solicitando intervenção no processo de revisão do Plano, de modo a exigir mais prazo para análise de todo o material.
A intenção desta revisão é adequar o Plano Municipal ao Plano Nacional de Educação (PNE), porém, muitos problemas foram identificados pelo Sindicato e precisam ser debatidos com tempo suficiente para que se esgotem as dúvidas. Uma das questões que preocupa o SISMAR é que no Plano Municipal não consta a Meta 17 do PNE, que trata da valorização dos professores da educação básica. Veja o que diz o PNE: Meta 17: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste Plano.
“Sem essa determinação, quem garante que haverá tal valorização? Tanto o Plano Municipal quanto o Nacional estarão vigentes nos próximos governos. Não é possível, portanto, negociar nada diretamente com a atual gestão, sendo absolutamente necessário colocar tudo o que for fundamental, como é a Meta 17, detalhadamente no papel, para que seja cumprida seja qual for o prefeito ou seu partido político que assuma acidade nos próximos dez anos”, argumenta Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
Clique para conhecer a proposta da Prefeitura.
Documento estará à disposição para consulta pública por apenas uma semana
A Prefeitura de Araraquara está propondo a revisão do Plano Municipal da Educação pensando os próximos dez anos. O objetivo é adequá-lo em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no Plano Nacional da Educação (PNE).
Porém, o prazo dado para uma discussão tão profunda e complexa (como é o caso de planejar toda a Educação Municipal por uma década inteira) é tão curto que impossibilita um debate amplo e com a seriedade que o tema exige. “Essa correria não é compatível com a proposta de discutir a Educação municipal como um todo. O assunto é muito sério, não pode ser tratado com amadorismo e pressa”, critica Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
São apenas sete dias para consulta pública, análise do documento base (construído por representantes da educação escolar, membros do conselho municipal da educação e outros, sem a participação do Sindicato), formulação de propostas de inclusão, exclusão e alteração nas estratégias.
Depois disso, mais um único dia de “fórum de debates” e uma audiência pública já no dia 23 de maio. Por fim, dia 27 é a data limite para encaminhamento do Documento base para aprovação do Conselho Municipal da Educação. O documento segue para o Executivo e Câmara Municipal. A aprovação deve ocorrer antes do dia 24 de junho.
Clique aqui e veja a carta de apresentação do Plano Municipal
Clique e veja a minuta do Plano Municipal da Educação para alterações
Categoria fará passeata dia 14. Caso não haja negociação, a greve começa dia 19
Pela primeira vez, a categoria dos servidores municipais de Santa Lúcia se fez presente em grande número em uma assembleia, com vários segmentos do funcionalismo representados. Monitoras de creches, professores, motoristas, profissionais da Saúde e dos setores operacionais lotaram a assembleia realizada nesta quarta-feira, 6. Aproximadamente um terço de todos os funcionários da Prefeitura estava lá e decidiu reagir à proposta do Governo de manter tíquete e salários congelados, sem aumento.
Indignados com a vergonhosa proposta do prefeito Antônio Trentin, os 67 presentes decretaram ESTADO DE GREVE e deliberaram a realização de uma passeata na próxima 5ª feira (14/05) e indicativo de PARALISAÇÃO GERAL a partir da semana seguinte, caso a proposta da Administração não seja melhorada.
O SISMAR apoia o movimento dos servidores e está à frente das negociações. A prefeitura e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) foram notificadas da decisão dos servidores. Qualquer resposta do Governo ou da GRTE será imediatamente comunicada aos trabalhadores pelos canais de comunicação do SISMAR na internet, o site www.sismar.org e o facebook.com/sismarsindicato. Mantenha-se em contato com o Sindicato.
Servidores da EMEF do Jd. Indaiá entraram em estado de greve; mesa de negociação deve ocorrer em breve
Os servidores da EMEF Gilda Rocha de Melo Souza, no Jardim Indaiá, decidiram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 4, entrar em estado de greve enquanto aguardam as negociações com a Prefeitura por mais segurança e melhores condições de trabalho.
As tratativas nessa EMEF já caminham há mais de dois anos e trouxeram conquistas como a contratação de professores efetivos. Mas o problema da falta de segurança permanece, a ponto de os servidores deixarem de registrar, por medo, Boletim de Ocorrência das ameaças e agressões sofridas.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e a Prefeitura já foram notificadas da decisão dos servidores. Se não houver interesse da Administração em solucionar o problema dialogando com os trabalhadores, eles poderão parar as atividades na escola a qualquer momento a partir de segunda-feira, 11.
Os servidores aprovaram alguns itens da proposta da Prefeitura, mas rejeitaram outros; nova assembleia será realizada em breve
A negociação salarial dos servidores municipais de Boa Esperança do Sul ainda não chegou ao fim. Em assembleia realizada no dia 29, os servidores aprovaram praticamente metade da proposta da Prefeitura, mas rejeitaram ou fizeram ressalvas à outra metade.
O SISMAR comunicou a Administração hoje, 30, sobre as decisões da categoria. Uma nova assembleia será realizada assim que o Sindicato receber as respostas oficiais, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira.
Clique aqui para ver as primeiras reivindicações dos servidores.
Fim da greve: Servidores conseguiram posto fixo da Guarda Municipal na unidade até que a segurança privada seja contratada
Com a implantação de um posto fixo da Guarda Municipal na EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, até que a segurança privada seja contratada, os servidores da escola (professores, agentes educacionais, merendeiras) decidiram em assembleia realizada nesta quarta-feira, 29, encerrar a greve que manteve a EMEF fechada por quatro dias. As aulas voltam ao normal a partir desta quinta-feira, 30.
O processo de negociação com a Prefeitura continua, principalmente se a Administração insistir em retaliar os grevistas com o desconto dos dias parados. O próprio departamento jurídico da Prefeitura reconhece que é abusivo descontar dia de greve dos servidores sem que o movimento tenha sido julgado pela Justiça. Além disso, foram inúmeras tentativas de solucionar o problema administrativamente. Reuniões, audiências e até compromissos firmados em ata foram ignorados pela Prefeitura, que só resolveu a questão depois que os servidores entraram em greve.
Caso os descontos ocorram, os servidores prejudicados devem procurar o SISMAR com a cópia de seus holerites.
O movimento teve apoio da comunidade, que também teme pela segurança dos alunos. A líder comunitária e tia de alunos, Maria Luiza, participa ativamente da vida do bairro que tem o seu nome. Ela conta que a deterioração do ambiente escolar vem ocorrendo há seis anos. “Tiraram a vigilância por câmeras, tiraram os vigilantes privados, tiraram as oficinas. Aos poucos, foram quebrando vidros, invadindo a escola à noite”, relata. “Somente este ano a escola foi invadida nove vezes”, conta inconformada. Ela está organizando um abaixo-assinado entre a vizinhança para ser encaminhado ao Ministério Público cobrando providências em relação ao abandono daquela EMEF.
A Prefeitura de Santa Lúcia volta a responder que não pretende dar NADA de reposição nos salários e no tíquete.
A explicação ainda seria a falta de recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Clique aqui e veja a resposta oficial.
Nova assembleia será realizada dia 06 de maio, às 18h na Praça da Igreja Matriz.
Agora temos algumas perguntas para a Administração e outras para a categoria:
01) Quais esforços foram verdadeiramente feitos pela Administração para superar este problema?
02) Como andam os gastos com comissionados, horas-extras (se forem pagas) e contratos com terceirizadas e prestadores de serviço?
03) O que a categoria pretende fazer frente a esta situação???
Não podemos admitir que falhas e irresponsabilidades administrativas de qualquer que seja o partido ou o prefeito sejam pagas à custa dos salários e do tíquete dos servidores.
Temos o caminho lento e burocrático que é ingressar com ação na Justiça do Trabalho e aguardar todos os prazos e o caminho mais rápido que é parar tudo em Santa Lúcia com uma bela e organizada GREVE e chamar o dissídio coletivo de data-base. Assim, vai ser a Justiça que vai determinar o pagamento daquilo que a Constituição Federal garante, só que muito mais rápido.
PARTICIPEM! CONTAMOS COM VOCÊS!
Escola não abrirá a partir desta sexta, até que seja contratado um segurança fixo para o local
Os servidores da EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, decidiram entrar em greve como forma de protesto contra a falta de segurança na unidade. A Prefeitura havia se comprometido, em audiência na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), a contratar um segurança fixo para o local até o dia 17, porém hoje é dia 23 e ainda não há vigilância ali.
Pelo descumprimento do acordo e em defesa da segurança de todos, servidores, alunos e pais, os funcionários da unidade não receberão os alunos a partir desta sexta-feira e até que os seguranças necessários estejam trabalhando, conforme o acordo firmado na GRTE. Servidores e dirigentes do SISMAR estarão em frente à EMEF antes das 7 horas para orientar os pais e esclarecer os motivos da paralisação. “A Prefeitura está dificultando a solução do caso. Estão tentando amenizar e empurrando o problema com a barriga. A greve está sendo o último artifício dos servidores para que a segurança naquela unidade seja uma prioridade”, explica Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
E os motivos para tanta preocupação não são poucos. No começo de abril, um homem entrou armado na escola e ameaçou de morte uma agente educacional e a diretora da unidade. Ele foi preso e depois de três dias liberado. Outras pessoas da família dele já haviam feito ameaças verbais às funcionárias. Poucos dias depois, um adolescente foi detido com uma arma falsa em frente à mesma escola.
Em outras unidades localizadas na periferia o problema da violência também é constante. Depredação da escola, vandalismo no carro dos servidores, ameaças e xingamentos são uma infeliz constante no dia-a-dia dos trabalhadores e também dos moradores.
Justamente a periferia, a população que mais necessita dos serviços públicos e a que mais está sofrendo as consequências da crise financeira que este governo local se enfiou. Todos os recentes cortes de serviços (até vale-transporte de projetos sociais e merenda) e aumentos da conta de água impactaram diretamente a vida na periferia. Quando o povo (o povo mesmo, não a elite) fica sem serviço público, se revolta contra o governo, age com violência. É assim também nas UPAs, onde os servidores são ameaçados pela população revoltada com a falta de médicos.
A tragédia era anunciada. E a Prefeitura, o governo local, se omitiu, pior, foi protagonista, foi Robin Hood às avessas, tirou dos mais pobres para dar aos ricos. Economizou no social e gastou com nomeações, carros, aluguéis. Manteve seu Cruze enquanto servidores tem que levar papel higiênico de casa para o trabalho. Um dia a casa cai.
O diálogo é sempre a melhor saída, mas tem que haver avanço nas propostas
O SISMAR comunicou oficialmente a Prefeitura de Américo sobre a decisão da assembleia dos servidores, que rejeitou a contraproposta da Administração de aplicar apenas a inflação no salário, 0% no tíquete e mais nada.
No mesmo ofício, o Sindicato pediu a continuidade da negociação, por meio de tratativas diretas, para um acordo mais benéfico aos servidores. “Como forma de prestigiar o amplo debate e a busca constante do melhor entendimento entre as partes, requer o SISMAR a realização de tratativas diretas no âmbito do vosso gabinete, para que possamos, mesmo que na mais remota das possibilidades, encontrar algum dispositivo capaz de avançar na proposta e dar maior satisfação ao funcionalismo”, diz trecho do documento.
Uma nova assembleia já está marcada para o dia 7 de maio, às 18h45, em frente à Câmara Municipal. O SISMAR espera poder levar uma resposta positiva para os servidores.
Compareça na próxima assembleia. É o seu futuro que está em jogo, não deixe que alguém decida por você. Participe, venha dar sua opinião, ouvir a opinião dos outros, trocar ideias, informações.
Manter o servidor com 0% de reajuste no tíquete é retirar um em cada cinco pratos da mesa.
Reunidos em assembleia neste dia 15, os servidores municipais de Américo Brasiliense rejeitaram a proposta da Prefeitura sobre a data-base 2015. Também, não era por menos. A prefeita simplesmente negou tudo, quer dar apenas a inflação no salário e 0% no tíquete. Mais nada.
Alegando que o Município passa por “dificuldades financeiras”, a prefeita Cleide Berti (PTB) diz que a falta de dinheiro “tende a inviabilizar o atendimento de quaisquer pretensões que resultem em impacto financeiro direto ou indireto, tais como: aumento do vale-alimentação, reposições salariais, instituição de prêmios, criação de plano de carreira, redução da jornada e eliminação do banco de horas”.
O SISMAR entende que a falta de dinheiro não pode ser desculpa para deixar de valorizar o servidor. “Como os trabalhadores cantaram em frente à Prefeitura de Américo certa vez: Ô Cleide Berti, faça o favor! Se tem pra puxa-saco tem que ter pro servidor”, lembra Luciano Fagnani, diretor do SISMAR.
A alta dos preços dos alimentos (8% nos últimos 12 meses) foi um dos fatores que ajudou a empurrar a inflação para cima. Ou seja, comer ficou mais caro, os preços subiram acima da inflação. Em destaque estão os alimentos in natura com as maiores variações: pêssego (37,32%); feijão (36,64%); cebola (35,33%); pepino (31,04%); batata (30,86%); cenoura (27,47%); vagem (26,45%); tomate (25,24%). Fonte: Dieese
A Prefeitura já foi comunicada da rejeição de sua resposta. A pauta de reivindicações dos servidores está mantida. Uma nova assembleia será realizada dia 7 de maio, quinta-feira, às 18h45 em frente à Câmara municipal.
Leia a resposta da prefeita na íntegra clicando aqui.
Valores ainda serão calculados, mas impacto financeiro deverá se aproximar dos R$ 2 milhões
O Juiz do Trabalho José Antônio de Oliveira Silva condenou a Prefeitura de Araraquara a pagar a Progressão Funcional (aquele acréscimo de 1% ao ano no salário, que substituiu o Adicional por tempo de serviço) para mais de 2,5 mil servidores. Eles foram aprovados na avaliação de desempenho e, segundo tese do RH, não teriam o direito à Progressão em razão já terem obtido a Promoção.
Por serem benefícios distintos, e previstos em lei municipal, o Sindicato não concordou com essa tese e ingressou com Ação Civil Coletiva, em janeiro de 2014, pela qual requereu o pagamento retroativo dos valores, pelas lesões de direitos ocorridas desde janeiro de 2009 (nas ações coletivas todos os servidores lesados são incluídos, seja sócio ou não do SISMAR).
A maioria dos casos ocorreu em 2012, quando foi pago o aumento referente à avaliação de desempenho. Para quem foi aprovado na avaliação, a Prefeitura pagou os 16% ou em parcelas (4% + 4% + 4%), deixando de pagar o 1% da Progressão funcional.
Após a primeira audiência na Justiça, a Prefeitura reconheceu estar descumprindo a lei por problema orçamentário. “Ocorre que este não deveria ser empecilho ao cumprimento das disposições legais, porque deve o administrador municipal incluir na previsão orçamentária todo o numerário que se fizer necessário ao adimplemento de todas as obrigações legais e contratuais do ente público”, diz trecho da sentença.
Os valores que cada servidor tem direito a receber ainda serão calculados individualmente, sendo certo que as diferenças salariais decorrentes da Progressão serão pagas com juros, correção monetária e incidindo em todos os reflexos legais, como a 6ª parte, o adicional de risco, o adicional noturno, as gratificações, horas extras e outros que tenham sido pagos nesse período.
Além do ressarcimento devido aos servidores, o Município deverá arcar ainda com os acréscimos financeiros decorrentes do processo judicial, totalizando aproximadamente R$ 2 milhões. Por essa razão, o SISMAR encaminhará, após o trânsito em julgado dessa Ação, cópia dos autos ao Ministério Público do Estado de São Paulo para que tome as providências cabíveis no sentido de que estes valores, assim como de outras ações semelhantes, sejam cobrados dos causadores do dano aos cofres municipais, ou seja, os chefes, secretários e o próprio prefeito, que assinam, mandam, determinam que as coisas sejam feitas em desacordo com a legislação, causando prejuízo para toda a população.
Ronda da Guarda Municipal deveria dar mais atenção ao patrulhamento, mas até o começo da tarde de hoje, nada havia mudado
Descumprindo o acordo firmado na audiência da sexta-feira, 10, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), até as 13h desta quarta-feira a Guarda Civil Municipal (GCM) não intensificou a ronda escolar na EMEF Ruth Cardoso (Jd. Maria Luiza).
A segurança reforçada é necessária por causa do caso de ameaça de morte a uma Agente Educacional no começo do mês.
O SISMAR tomou conhecimento do fato e já entrou em contato com a GRTE e com o comando da GCM. A Gerência Regional pedirá informações à Prefeitura, já a Guarda prometeu mobilizar mais esforços para que a ronda na EMEF seja efetivamente intensificada.
Na audiência, a Prefeitura também assumiu o compromisso de contratar um vigilante, em caráter emergencial, para fazer a segurança da EMEF Ruth Cardoso.
Ronda da Guarda Municipal também será intensificada
Em audiência realizada na sexta-feira, 10, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), a Prefeitura assumiu o compromisso de contratar um vigilante, em caráter emergencial, para fazer a segurança da EMEF Ruth Cardoso (Jd. Maria Luiza), onde uma servidora foi ameaçada de morte no começo do mês.
A Guarda Civil Municipal também irá intensificar a ronda escolar naquela unidade. O bairro pobre de periferia sofre com condições precárias e o uso da violência dentro e fora da escola tem sido frequente. Depois da ameaça de morte à servidora, na semana seguinte um adolescente foi flagrado em frente à EMEF pela Guarda Municipal com uma arma de brinquedo.
A solução só veio depois da mobilização dos funcionários da escola e da pressão do SISMAR, que solicitou à GRTE a convocação da Prefeitura para solução imediata do caso. O prazo para a contratação do vigilante fixo naquela EMEF é até sexta-feira, 17. Reuniões semanais nas unidades escolares também foram determinadas.
Clique aqui e Leia a ata da audiência na íntegra.
A proposta da data-base já foi protocolada na Prefeitura. Uma nova assembleia será marcada assim que houver uma resposta oficial.
Os servidores de Santa Lúcia definiram, em assembleia realizada na quinta-feira, 9, a pauta de reivindicações da data-base 2015 da categoria. Veja lista completa abaixo.
A principal exigência é que a Prefeitura reponha a inflação do período de 2013 a 2014, anos em que a categoria ficou sem aumento nos salários. A proposta completa dos trabalhadores já foi protocolada na Prefeitura.
Assim que a reposta vier, será marcada uma nova assembleia para que os servidores possam avaliar e votar. Fiquem atentos aos chamados do SISMAR pelo facebook (facebook.com/sismarsindicato) e pelo site do Sindicato (www.sismar.org).
Acompanhe também a data-base nas outras cidades atendidas pelo SISMAR clicando aqui.
Pauta de reivindicações dos servidores de Santa Lúcia
1- Reposição da inflação pelo maior índice oficial
2- Tíquete de R$ 350
3- Seis abonadas para todos os servidores
4- Cada abonadas não usada reverte em R$ 50 para o servidor no fim do ano
5- Reposição das perdas salariais referentes aos anos de 2013 e 2014 (IGP-M maio de 2012 a abril de 2014 = 15,87%)
6- Contratar plano de saúde para os servidores
7- Prêmio assiduidade mensal de R$ 100
Os Agentes Educacionais (AEs) de Araraquara estão, em cada unidade, realizando um levantamento sobre as reais necessidades de contratação de mais Agentes no caso da implantação da jornada de seis horas diárias. Esse estudo servirá para contrapor o documento apresentado pela Secretaria de Educação que indicou a necessidade da contratação de 574 AEs para dar conta da jornada reduzida sem perder a qualidade do atendimento às crianças.
Em caso idêntico, os recreacionistas de Américo Brasiliense demonstraram com suas planilhas que a necessidade de contratação era na realidade muito menor do que o primeiro estudo feito pela Prefeitura. Lá, com bastante colaboração e compromisso de toda a categoria, eles conseguiram manter a jornada de seis horas.
O resultado do levantamento dos AEs de cada CER e EMEF de Araraquara será unificado e documentado no dia 22 de abril, em assembleia específica. O local desse encontro ainda será definido e comunicado aos Agentes pelo site do SISMAR, pelo facebook e pelo whatsapp.
A planilha para o estudo de cada unidade pode ser retirada na sede do SISMAR, diretamente com o professor e dirigente sindical Agnaldo Andrade, pelas redes sociais ou com outros colegas.
“O esforço máximo de cada Agente nesse momento é muito importante. A participação e o comprometimento de todos é que vai possibilitar uma vitória nesse caso. Precisamos provar para a Administração e para o Ministério do Trabalho que nós podemos e sabemos nos organizar e que o número de contratações não é esse absurdo todo que a Prefeitura está alegando”, explica Agnaldo Andrade.
Nova assembleia será realizada dia 22 para definir contraproposta
Gavião Peixoto foi a primeira cidade da abrangência do SISMAR a encerrar a data-base. A contraproposta da Prefeitura foi aceita na assembleia realizada dia 24 de março, com apenas 12 servidores presentes.
O reajuste dos salários ficou em 6,5%, o tíquete subiu para R$ 575 e o prêmio assiduidade para R$ 120, bem abaixo do que foi pedido inicialmente (reajuste de 10%, tíquete de R$ 600 e prêmio assiduidade de R$ 150).
Outras reivindicações, como a alteração do regime jurídico de estatutário para celetista e a redução da jornada de trabalho para 30 horas, foram negadas.
O SISMAR divulgou e realizou três assembleias gerais para todos os servidores de Gavião Peixoto. A primeira foi para a elaboração da pauta, havia 12 servidores. A segunda, que rejeitou a resposta da Prefeitura tinha 19 servidores. E a última, do dia 24, em que mesma resposta da Prefeitura foi aprovada, estavam presentes 12 servidores.
Com a presença de poucos trabalhadores na assembleia, a categoria fica sem força para negociar e o Sindicato fica de mãos atadas.
Compareça nas assembleias. Só com a categoria unida é possível conquistar avanços significativos na vida trabalhista do servidor.
A primeira assembleia da data-base 2015 dos servidores de Araraquara lotou a Biblioteca Municipal “Mário de Andrade” na sexta-feira, 18. A categoria aprovou uma pauta de reivindicações de ordem econômica e decidiu discutir as melhorias das condições de trabalho separadamente.
A pauta é composta de quatro itens: Confira documento na íntegra.
1- Reposição da inflação dos últimos 12 meses pela média dos cinco principais índices inflacionários medidos no País
2- Aumento real de 10% além da reposição da inflação
3- Elevação do valor do tíquete para R$ 500
4- Incorporação integral do prêmio assiduidade ao salário
Além desses, o SISMAR também incluiu na pauta o pedido para que todos os funcionários contratados por concurso público pela Fungota sejam beneficiados com os mesmos direitos dos demais servidores da Administração e das demais fundações municipais.
As reivindicações foram protocoladas na Prefeitura de Araraquara já na quinta-feira, 19. Assim que a Prefeitura responder, o SISMAR marcará nova assembleia para que os servidores possam conhecer o teor da reposta e votar sua aprovação ou rejeição.
O dirigente sindical Marcelo dos Santos Roldan, aprovado em primeiro lugar no processo seletivo para Agente de Combate às Endemias em Araraquara, foi impedido de assumir sua vaga pelo departamento de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura, na última sexta-feira, 6, quando ele se apresentou no quarto andar da Prefeitura para atender à convocação para conferência de seus documentos, justamente por ocasião do concurso.
A funcionária que atendeu Roldan não recebeu os documentos, simplesmente informou que ele estaria impedido de assumir o cargo com base no item 2.3, alínea G do edital do concurso, mais especificamente a parte que diz: “ter sido demitido por justa causa por ato de improbidade no serviço público ou exonerado a bem do serviço público, mediante decisão transitada em julgado”. Entretanto, o processo da demissão de Roldan ainda está em fase de recurso, não transitou em julgado. N. do processo para consulta no site do TST 816-14.2011.5.15.0079 (Consulta pela identificação no TST - Numeração Única)
O procedimento correto seria o RH fazer uma cópia dos documentos necessários, registrar que o aprovado convocado compareceu e, após análise da papelada, dar uma resposta oficial por escrito para o futuro servidor. Entretanto, no caso de Marcelo Roldan o processo foi um pouco diferente. Recusaram-se a receber os documentos dele e não forneceram uma resposta por escrito com o motivo da recusa e do impedimento. Não queriam sequer dar uma declaração de que ele esteve ali com os documentos obrigatórios de acordo com a convocação que recebeu.
“Existe uma decisão administrativa de que você não vai assumir”, assume a funcionária que atendeu Roldan na sexta-feira. “O seu caso é público. Você não pode assumir por causa da sua demissão”, disse, naquele dia, mesmo depois de ser informada por Roldan de que seu processo ainda segue na Justiça.
Já no fim do expediente, diante da insistência e pressão de Roldan e de outros dirigentes do SISMAR, a Prefeitura forneceu uma declaração de que ele esteve ali na data da convocação, mas sem dizer o motivo do impedimento de assumir a vaga e de não terem aceitado os documentos dele. No RH da Prefeitura, o que se fala não se escreve.
Roldan registrou Boletim de Ocorrência por constrangimento ilegal.
O SISMAR entende o caso como perseguição política, questão pessoal contra o líder sindical e vai tomar as providências necessárias para garantir que Roldan assuma a vaga que é sua por direito.
Clique aqui e entenda o caso da demissão injusta de Roldan. (link para o vídeo A Peleja pela Verdade)
Eles se recusaram a receber excesso de alunos em dia sem professores nos CERs.
Mais de 250 Agentes Educacionais da Prefeitura de Araraquara não trabalharam hoje, em nome da segurança de seus alunos. Eles foram até a porta da Prefeitura cobrar respeito e exigir melhores condições de trabalho.
A decisão de não receber alunos nesta sexta foi tomada pelos Agentes em assembleia depois que a Prefeitura comunicou que os professores dos CERs seriam dispensados para a realização de um curso. Sem professores na escola, o número de alunos que ficaria sob responsabilidade de cada Agente chegaria a 40, enquanto o máximo recomendado pelas diretrizes nacionais da Educação é de 17.
Os Agentes Educacionais são responsáveis pelo banho, alimentação e descanso das crianças e também pela recreação. Ter que fazer tudo isso controlando sozinho 40 crianças com até cinco anos é inviável e colocaria em risco tanto os alunos quanto os Agentes.
A situação foi comunicada para a Prefeitura, para a imprensa e divulgada nos meios de comunicação do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - na quarta-feira, para que os pais fossem alertados.
Na quinta-feira, houve uma audiência de mediação na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mas a Prefeitura foi irredutível e insistiu em manter os CERs abertos sem professor, mesmo que isso implicasse em Agentes Educacionais com até 40 crianças.
Sem acordo, os Agentes mantiveram a decisão da assembleia e realizaram esse dia de paralisação em defesa das crianças. Na segunda-feira o trabalho voltará ao normal.
A partir de agora, o SISMAR fará diligências nas Unidades para verificar a situação de superlotação no cotidiano dos CERs e EMEFs. As denúncias vão desde falta de colchonetes suficientes para colocar as turmas para dormir até a falta de estrutura com três salas tendo aulas no mesmo ambiente.
Agentes de Trânsito que fizeram um dia de paralisação em 03/06/2014 tem Processo Administrativo Disciplinar arquivado e ainda serão ressarcidos dos valores descontados por conta da greve, com a atualização monetária. Resultado de denúncia do SISMAR ao Ministério Público do Trabalho que instaurou Inquérito Civil para investigar violação ao direito de greve com retaliação a grevistas, além dos descontos indevidos. No decurso do IC, o Procurador Municipal, Dr. Danilo de Paula Trindade, posicionou-se pela procedência das alegações do SISMAR e recomendou o arquivamento do PAD e o consequente ressarcimento dos valores descontados. Após, acolhimento do Prefeito, foi comunicado o MPT da decisão administrativa, que já está sendo cumprida.
Agora é definitivo: a jornada de trabalho das Recreacionistas da rede municipal de ensino de Américo Brasiliense será de seis horas diárias e a greve prevista para esta quarta-feira está cancelada. A proposta da Prefeitura, que condiciona a manutenção da jornada à continuidade de um serviço de qualidade nas creches, foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 3. A jornada será formalizada por meio de Decreto.
Foi uma vitória histórica para os servidores de Américo. A mobilização das servidoras e servidores foi surpreendente. Logo na primeira assembleia, mais da metade da categoria compareceu, tirou dúvidas, trocou ideias, independente de gostar ou não do Sindicato, se queria ou não a greve, participou ativamente.
Foi necessário aprovar uma greve, fazer várias reuniões durante as férias, enfrentar o debate diante do Gerente Regional do Trabalho e Emprego, encarar as diretoras das creches e a diretora de Educação, e só no último dia antes de a greve começar é que a conquista foi alcançada. Praticamente toda a categoria estava presente na assembleia que aprovou a proposta da Prefeitura, fato inédito na cidade.
“Parabéns a cada Recreacionista de Américo pelo brio, pela determinação, pela participação e por todo o sacrifício que fizeram ao longo de quase todo o período de férias, construindo caminhos e a luta que culminou nessa maravilhosa conquista”, comemora Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Pelo primeiro levantamento feito pela direção das creches, seriam necessários 53 novos recreacionistas para poder manter a jornada de trabalho em seis horas por dia. Depois da negociação com a participação do SISMAR e das recreacionistas, ficou acordado que a Prefeitura contratará apenas 12.
O SISMAR reconhece a gravidade da situação financeira da Prefeitura de Américo Brasiliense e o empenho da Administração em atender a reivindicação das recreacionistas. A solicitação de empenho da categoria é mais do que justa e necessária para o momento que a cidade está vivendo. O Sindicato entende e concorda com o pedido de redução das faltas, para viabilizar a manutenção da qualidade do serviço prestado.
As servidoras e servidores assumiram o compromisso com o serviço público e, a partir de agora, a manutenção da jornada em seis horas diárias depende disso.
O ano nem bem começou e já caminhamos para a sexta epidemia de dengue desde 2008. Pelos dados do Serviço Especial de Saúde de Araraquara (Sesa), até o dia 27 de janeiro de 2015 foram confirmados 27 casos, um por dia. E não é por acaso. O quadro de Agentes de Combate a Endemias está defasado em 40% em relação ao que é recomendado pelo Ministério da Saúde.
Atualmente são 40 Agentes em Araraquara, porém apenas 16 estão em trabalho de bloqueio e casa a casa. Os outros ou fazem vistoria em pontos específicos, como ferro velho, empresas grandes e outros locais ou estão designados para palestras e outras atividades de educação. Na rua, entrando nas casas das pessoas para erradicar os criadouros do Aedes Aegypti, são apenas 16.
Depois que o contrato de terceirização de mão de obra do combate à dengue foi considerado irregular pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em abril do ano passado, a empresa contratada Gocil demitiu os 40 trabalhadores que estavam naquela função, restaram 40 concursados.
Em acordo firmado na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), a Prefeitura se comprometeu a contratar mais 35 Agentes por concurso público. O concurso foi realizado, entretanto, até hoje não chamaram um Agente sequer. Resultado: ano passado foram mais de 1300 casos. Foi a quinta epidemia desde 2008. Em abril de 2011, Araraquara registrou a primeira morte por dengue de sua história, marca que a gestão do coordenador das Vigilâncias em Saúde, Feiz Mattar, vai levar consigo.
A quantidade de Agentes necessários para se adequar ao número preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa), de 1 Agente de Combate a Endemias para cada 800 a 1000 imóveis, seria de 28 Agentes (no mínimo 68 agentes para os 68,3 mil imóveis identificados em Araraquara pelo IBGE).
Já seria dramático, mas pode piorar. Este mês foi confirmado em Motuca um caso de Chikungunya, doença mais violenta que a dengue e que é transmitida pelo mesmo mosquito Aedes Aegypti. Segundo informações da imprensa, a pessoa ficou vários dias com o sintoma sem procurar atendimento médico. Se ela foi picada pelo Aedes neste período, o mosquito pode transmitir a doença para outras pessoas e o problema deve se espalhar rapidamente, já que a transmissão se dá do mesmo modo que a dengue, sem controle há anos em Araraquara.
O estado de greve dos Agentes Educacionais de Araraquara está mantido, porém a paralisação programada para o primeiro dia de aulas foi suspensa. A decisão foi tomada pelos servidores em uma assembleia realizada ontem, 19, depois que a Prefeitura pediu novos prazos para responder às reivindicações da categoria. Eles também decidiram continuar sem fazer o planejamento até a próxima reunião, marcada para o dia 26, próxima segunda-feira, conforme havia sido decidido em assembleia anterior.
Em audiência na Gerência Regional do Trabalho (GRTE), ainda na tarde de ontem, foi estabelecido que a Prefeitura fará estudos sobre o novo perfil e as funções dos Agentes Educacionais e sobre as contratações necessárias em caso de redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. Os estudos serão apresentados dia 31 de março. Leia a ata da audiência na íntegra.
Antes disso, no dia 29 de janeiro, a Prefeitura também terá que informar à GRTE quais os prazos para conclusão dos estudos de impacto financeiro. Ou seja, eles vão ter que fazer as contas de quanto dinheiro seria necessário para atender as reivindicações dos Agentes Educacionais e informar a Gerência Regional do Trabalho e Emprego.
A próxima reunião, marcada para o dia 26 (próxima segunda-feira) na Prefeitura, será ainda para debater a realização ou não d atividade de planejamento pelos Agentes Educacionais.
Terminados os prazos, o SISMAR marcará outra assembleia com os Agentes para comunicar as respostas da Prefeitura. A categoria é que vai decidir se aceita ou não as respostas e como vai se posicionar diante delas.
Prazos e reuniões
26/01 – 14h – reunião na Prefeitura para dirimir dúvidas a respeito da atividade de planejamento no cargo de Agente Educacional
29/01 – Prazo para a Secretaria de Administração informar por escrito para a GRTE as datas de conclusão dos estudos de impacto financeiro e demais repercussões decorrentes: 1) do novo perfil do AE, 2) da promoção por título e; 3) da redução da jornada
31/03 – Prazo para conclusão de dois estudos. 1) Do novo perfil do Agente Educacional (limites do cargo, horário para realização de planejamento e necessidade de contratação de Agente Educacional substituto). 2) Da quantidade de Agentes Educacionais necessária no caso da redução da jornada.
Os servidores municipais aposentados que continuam na ativa estão passando por apuros financeiros neste começo de ano por causa do atraso do depósito do FGTS por parte da Prefeitura.
Sem dinheiro para pagar as contas mensais, a Prefeitura está tentando economizar a todo custo, mesmo que isso signifique sacrificar justamente os trabalhadores que mais se dedicaram à cidade e à Administração, os aposentados que ainda estão na ativa.
No caso deles, o FGTS pode ser sacado mensalmente, por já terem se aposentado. Porém, desde dezembro o valor não é depositado pela Prefeitura. O prejuízo, em alguns casos, já chega a mais de R$ 1 mil.
O atraso, apesar de impactar muito na vida dos aposentados, não é ilegal. A Prefeitura pode, de acordo com a Lei, depositar o FGTS com até 90 dias de atraso sem nenhuma penalidade para ela. A punição, no caso, quem está sofrendo é o servidor que já contribuiu por décadas para o serviço público e que já pagou impostos por toda uma vida, os aposentados.
“Eles podem até estar com a razão, mas eu tenho minhas contas para pagar. Como eu faço?”, questiona um dos aposentados que prefere não se identificar para evitar perseguição. “Eles estão com dificuldades financeiras e agora querem que eu fique com dificuldades também? Eu controlo os meus gastos e vou ter problemas por que eles não controlaram os gastos da Prefeitura. Vou pagar a conta deles mais uma vez”, conclui o servidor.
Apesar de anunciar a limpeza e manutenção do Restaurante Popular e usar isso como justificativa para manter o local fechado por um mês, nada do que foi prometido pela Prefeitura de Araraquara foi feito ali neste período.
O SISMAR realizou uma vistoria no Restaurante na manhã desta sexta-feira, 16, e constatou em conversa com os servidores que os reparos, serviços de limpeza de coifas, fogões e forno, além do processo de dedetização, limpeza da caixa d’água e geral, manutenção do telhado e revisão elétrica e hidráulica, não foram executados. Durante os 30 dias da falsa “manutenção”, os funcionários do Restaurante Popular permaneceram cumprindo sua jornada de trabalho, porém sem atividades.
Segundo informações extraoficiais, o real motivo do fechamento do Restaurante Popular teria sido o desabastecimento de produtos por causa de dívidas com fornecedores.
Mais uma vez, a Prefeitura mente para a população e para a imprensa, além de prejudicar justamente os cidadãos mais necessitados, idosos e os trabalhadores do Centralizado da Prefeitura que almoçavam no Restaurante Popular diariamente. E ainda pagou para os servidores do Restaurante ficarem parados por 30 dias. “Poderiam ter dado férias coletivas, assim não desfalcaria a equipe com férias distribuídas durante o ano”, critica uma servidora que prefere não se identificar.
As 750 refeições diárias prometidas fazem falta na barriga do povo.
Como o SISMAR já havia antecipado, a Prefeitura de Araraquara ficou sem dinheiro para pagar salários em janeiro. Mas, quem acabou ficando sem pagamento desta vez foram os comissionados. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura no Jornal O Imparcial de hoje, 9.
O SISMAR entende que todo o trabalhador tem que ser respeitado. Caso a Prefeitura não pague neste prazo, o Sindicato denunciará o fato ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que seja realizada fiscalização e autuação.
O atual governo levou a cidade à falência e a situação piora a cada dia. Os servidores devem ficar atentos, pois o problema tende a se agravar.
O ciclo de decadência começou e é difícil pará-lo agora. Com dívidas cada vez maiores, a Prefeitura corta serviços e complica ainda mais as condições de trabalho. Além disso, o governo local descumpre a CLT e tem sido condenado sistematicamente na Justiça a pagar indenizações tanto para o FAT quanto para os próprios servidores.
Por outro lado, as contratações de mais comissionados não param. Quase todos os dias, é possível encontrar mais um comissionado contratado nos atos oficiais do Município. Cortam merenda e passe escolar, mas não deixam de contratar comissionados.
Portanto, não se engane: quando a Prefeitura diz que precisa cortas gastos, não é por zelo pelo dinheiro público, mas sim para evitar processos pesados no fim do mandato por descumprir e Lei de Responsabilidade Fiscal, que podem até deixar o prefeito inelegível por oito anos.
A hora é de união de toda a categoria. O SISMAR está de olho e, junto com o trabalhador, está disposto a enfrentar a crise.
A Prefeitura de Américo Brasiliense pagou atrasada a segunda parcela do 13º salário dos servidores e deverá ser multada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em R$ 170,26 por trabalhador prejudicado. Considerando que há aproximadamente 1,1 mil servidores na folha de pagamento, a multa chega a R$ 187 mil.
O SISMAR fez a denúncia e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do MTE, está procedendo a devida fiscalização que culminará na multa.
Porém, nem um centavo desse dinheiro vem para o servidor prejudicado, todo ele será destinado para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como ocorre com todas as multas administrativas.
Ainda assim, por causa do atraso e da multa, a prefeita Cleide Berti, PTB, pode ter que responder na Justiça por improbidade administrativa, já que ela tem a obrigação legal de administrar o dinheiro público de forma eficiente e não o fez. Assim que a multa for aplicada pelo MTE, o SISMAR encaminhará o caso ao Ministério Público.
O pagamento antecipado das férias pode atrapalhar a vida financeira do trabalhador desorganizado. O problema é que entra muito dinheiro na conta em um mês e quase nada no mês seguinte. Se o servidor não guardar dinheiro, terá problemas.
Uma das situações que geram mais dúvidas nos trabalhadores é sobre os descontos consignados em folha e sobre como fazer o pagamento deles no mês em que o holerite vier zerado.
Para esclarecer, o SISMAR informa que:
1- Os descontos em folha decorrentes de convênios com o SISMAR (farmácia, plano de saúde, plano odontológico) deverão ser pagos por boleto bancário enviado pelo Sindicato. O SISMAR vai enviar aos servidores um único boleto com todos os convênios somados. Basta não ocorrer o desconto, que a nossa Secretaria envia automaticamente o boleto para pagamento até o dia 15 de fevereiro.
2- No caso dos empréstimos consignados, basta o próprio servidor ligar ou se dirigir pessoalmente ao banco no qual o empréstimo foi contratado e solicitar que gerem o boleto daquela parcela específica.
3- Os valores referentes à Unimed da Prefeitura, provavelmente, serão lançados pelo RH no holerite do mês posterior. É possível ainda que se peça o boleto no 4° andar para ser pago no térreo da Prefeitura.
Em caso de dúvida, o servidor pode entrar em contato com o SISMAR pelo serviço de informação online, pela página do SISMAR no facebook, ou ainda pelos telefones (16) 3335-9909 e 3335-1983
A Prefeitura de Américo Brasiliense comunicou aos Recreacionistas nesta sexta-feira que irá aumentar a jornada de trabalho deles de seis para oito horas diárias a partir de 2015 sem aumentar o salário. A notícia revoltou os servidores atingidos pela mudança.
Leia na íntegra em http://goo.gl/x6MaV0
A desculpa é a de sempre: falta de dinheiro para contratar mais recreacionistas. Mas a explicação não foi aceita pela categoria, nem pelo SISMAR, o Sindicato que representa os servidores de Américo.
O Sindicato está organizando uma assembleia específica para os recreacionistas para o começo do ano. A data exata e o local serão informados assim que forem definidos. O objetivo é saber dos servidores como eles querem enfrentar a situação.
Brasília, 08 de dezembro de 2014
Receita abre consulta ao sétimo lote de restituição do IRPF de 2014
Já está disponível para consulta o sétimo lote de restituição do IRPF de 2014, que contempla 1.427.609 contribuintes, totalizando mais de R$ 1,6 bilhões.
O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições de 2013 (ano-calendário 2012), 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (ano-calendário 2010), 2010 (ano-calendário 2009), 2009 (ano-calendário 2008) e 2008 (ano-calendário 2007).
O crédito bancário para 1.491.181 contribuintes será realizado no dia 15 de dezembro, totalizando o valor de R$ 1,8 bilhões. Desse total, R$43.932.378,92 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 13.521 contribuintes idosos e 2.405contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:
Lote de Restituição Multiexercício do IRPF – DEZ/14
Ano do exercícioNúmero de ContribuintesValor (R$)Correção pela Selic
20141.427.6091.670.474.969,907,21% (maio de 2014 a dezembro de 2014)
201339.31170.690.541,8616,11% (maio de 2013 a dezembro de 2014)
201212.39227.333.449,5223,36% (maio de 2012 a dezembro de 2014)
20116.11820.590.485,2234,11% (maio de 2011 a dezembro de 2014)
20105.0139.509.720,8144,26% (maio de 2010 a dezembro de 2014)
20096621.180.337,2552,72% (maio de 2009 a dezembrode 2014)
200876220.495,4464,79% (maio de 2008 adezembro de 2014)
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Agnaldo Andrade e Everaldo Soares Corote (Diretores do SISMAR), voltando agora de Boa Esperança do Sul, acabam de nos passar em primeira mão uma notícia maravilhosa para os servidores daquele Município. Projeto do Prefeito Edinho Raminelli, que há algum tempo vinha sendo discutido com o Sindicato, acaba de ser aprovado pela Câmara Municipal. Vejam só:
1. A hora-aula dos Professores, oficialmente, volta a ser de 50 minutos - e não mais os 60 que foram impostos em 2012.
2. Aos demais servidores, a jornada de trabalho passa a ser de 30 horas semanais.
Um gesto ousado e louvável do Prefeito. Uma conquista maiúscula dos servidores de Boa Esperança. Parabéns a todos que se envolveram direta e indiretamente na construção desse Projeto. Parabéns aos servidores, que seguem colhendo os frutos da mudança.
Foram 56 dias seguidos passando pelas centenas de unidades da Prefeitura de Araraquara, de Américo Brasiliense, de Gavião Peixoto, de Ribeirão Bonito, de Boa Esperança do Sul e de Trabiju. Também estivemos nas dependências do DAAE, nas Escolas da rede estadual e em algumas instituições filantrópicas de Araraquara, onde possuem servidores municipais cedidos pela Administração.
A nossa proposta de alteração do Estatuto do Sindicato foi votada por 2.176 dos 3.223 associados do SISMAR. O rigoroso quórum de 2/3 exigido pelo Estatuto foi alcançado às duras penas, mas no final, foi gratificante... 94,85% votaram favoravelmente à proposta, sendo que 4,54% votaram pela sua não aprovação, 5 votaram em branco e 9 anularam o voto. Ou seja, 2.064 dos associados acreditaram na nossa proposta de adequação e num curto espaço de tempo o SISMAR responderá positivamente à toda essa confiança que mais uma vez nos foi depositada. Inclusive, é fundamental ressaltar o elevado número de novas filiações que trouxemos para o Sindicato nesses dias de coleta de votos. Servidores de todos os segmentos profissionais, da Saúde, da Educação, da Assistência Social, Operacionais, Administrativos, Enfermeiros, Médicos, Professores, Agentes Educacionais, Agentes Comunitários, Engenheiros, Diretoras de Escola, Psicólogos, dentre outros, puderam conhecer nosso trabalho, dialogar conosco, tirar dúvidas e, ao final, passaram a integrar o Quadro de Associados do SISMAR.
Valeu demais, caros colegas e amigos servidores, associados ou não. É sempre prazeroso o contato direto convosco nos seus locais de trabalho e gratificante quando somos recebidos com tamanho carinho e com elevada dose de aceitação pelos nossos representados.Assédio moral contra servidor público poderá ser enquadrado como ato de improbidade administrativa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (5), em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 121/2009) do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que criminaliza essa prática na administração pública.
Substitutivo elaborado pelo relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), acrescenta à Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) mais uma hipótese de conduta contrária aos princípios do serviço público. Originalmente, Inácio Arruda pretendia inseri-la no rol de proibições estabelecidas na Lei 8.112/1990, que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (RJU).
O foco da intervenção foi deslocado, segundo justificou o relator, para contornar inconstitucionalidade que havia no texto da proposta.
“A iniciativa de projetos de lei referentes a servidores públicos e seu regime jurídico compete ao chefe do Poder Executivo respectivo e nem mesmo a sanção pode convalidar o vício de iniciativa e sanar a inconstitucionalidade formal de proposições que violem esse preceito”, argumentou Taques.
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhecendo assédio moral de um ex-prefeito contra servidora municipal como ato de improbidade administrativa incentivou Taques a recomendar seu enquadramento na Lei 8.429/1992.
“O assédio moral é uma prática execrável, que deve ser extirpada das relações de subordinação empregatícia, ainda mais no serviço público, onde o Estado é o empregador e o bem comum é sempre a finalidade”, sustentou Taques.
A definição dada à conduta no PLS 121/2009 acabou sendo mantida no substitutivo: coação moral realizada por autoridade pública contra seu subordinado, por meio de atos ou expressões que afetem sua dignidade ou imposição de condições de trabalho humilhantes ou degradantes.
O projeto ainda será votado em turno suplementar pela CCJ. O relator Pedro Taques comprometeu-se a analisar, nessa fase, a sugestão do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para caracterização da conduta dolosa do agente coator. Após esse segundo turno de votação, se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 121/2009 será encaminhado para a Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Assédio moral contra servidor público poderá ser enquadrado como ato de improbidade administrativa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (5), em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 121/2009) do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que criminaliza essa prática na administração pública.
Substitutivo elaborado pelo relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), acrescenta à Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) mais uma hipótese de conduta contrária aos princípios do serviço público. Originalmente, Inácio Arruda pretendia inseri-la no rol de proibições estabelecidas na Lei 8.112/1990, que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (RJU).
O foco da intervenção foi deslocado, segundo justificou o relator, para contornar inconstitucionalidade que havia no texto da proposta.
“A iniciativa de projetos de lei referentes a servidores públicos e seu regime jurídico compete ao chefe do Poder Executivo respectivo e nem mesmo a sanção pode convalidar o vício de iniciativa e sanar a inconstitucionalidade formal de proposições que violem esse preceito”, argumentou Taques.
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhecendo assédio moral de um ex-prefeito contra servidora municipal como ato de improbidade administrativa incentivou Taques a recomendar seu enquadramento na Lei 8.429/1992.
“O assédio moral é uma prática execrável, que deve ser extirpada das relações de subordinação empregatícia, ainda mais no serviço público, onde o Estado é o empregador e o bem comum é sempre a finalidade”, sustentou Taques.
A definição dada à conduta no PLS 121/2009 acabou sendo mantida no substitutivo: coação moral realizada por autoridade pública contra seu subordinado, por meio de atos ou expressões que afetem sua dignidade ou imposição de condições de trabalho humilhantes ou degradantes.
O projeto ainda será votado em turno suplementar pela CCJ. O relator Pedro Taques comprometeu-se a analisar, nessa fase, a sugestão do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para caracterização da conduta dolosa do agente coator. Após esse segundo turno de votação, se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 121/2009 será encaminhado para a Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Os diretores do SISMAR estarão de plantão em Boa Esperança do Sul neste sábado, dia 15, a partir das 9 horas no Cine-Teatro.
Além de tirar todas as dúvidas, os servidores também irão votar sobre as alterações do Estatuto Social do Sindicato.
Todos os servidores sócios do SISMAR tem que passar por lá no sábado para votar. O plantão do SISMAR vai das 9h às 13h.
Quem não for sócio ainda, pode aproveitar o plantão para se filiar.
Não deixe de participar. Seu voto é muito importante para a luta de toda a categoria. Compareça e leve um colega de trabalho.
Ajude a divulgar esse plantão. Compartilhe essa notícia com seus colegas.
Para saber o que muda com a aprovação do novo Estatuto Social do SISMAR
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), do Ministério do Trabalho, convocou uma audiência de mediação sobre as mudanças que a Prefeitura pretende fazer nas jornadas de trabalho dos professores. O encontro entre Prefeitura e Sindicato será na GRTE, dia 31, sexta-feira, às 14h30.
A Prefeitura quer separar as turmas do 1º ao 5º ano em um período e as do 6º ao 9º em outro, uns estudariam à tarde e os outros de manhã. Alunos, pais e professores não foram consultados sobre as mudanças e são contrários a elas por vários motivos. Muitos alunos fazem outros cursos fora da escola no período inverso ao das aulas e teriam problemas, muitos pais têm dificuldade por causa do horário de trabalho, a maioria dos professores trabalha em outro emprego nos período inverso ao que dá aulas na rede pública; isso para ficar em um exemplo de cada.
Em outras palavras, a Prefeitura vai prejudicar e muito a vida de pais, alunos e professores além de toda a organização escolar. Tudo isso sem consultar a população e muito menos a categoria dos professores ou os alunos.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), representante legal dos professores da rede municipal de ensino de Araraquara, convoca professores e pais de alunos do 1º ao 9º ano de todas as EMEFs a comparecerem à audiência para ajudar a impedir que as mudanças sejam concretizadas.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), do Ministério do Trabalho, convocou uma audiência de mediação sobre as mudanças que a Prefeitura pretende fazer nas jornadas de trabalho dos professores. O encontro entre Prefeitura e Sindicato será na GRTE, dia 31, sexta-feira, às 14h30.
A Prefeitura quer separar as turmas do 1º ao 5º ano em um período e as do 6º ao 9º em outro, uns estudariam à tarde e os outros de manhã. Alunos, pais e professores não foram consultados sobre as mudanças e são contrários a elas por vários motivos. Muitos alunos fazem outros cursos fora da escola no período inverso ao das aulas e teriam problemas, muitos pais têm dificuldade por causa do horário de trabalho, a maioria dos professores trabalha em outro emprego nos período inverso ao que dá aulas na rede pública; isso para ficar em um exemplo de cada.
Em outras palavras, a Prefeitura vai prejudicar e muito a vida de pais, alunos e professores além de toda a organização escolar. Tudo isso sem consultar a população e muito menos a categoria dos professores ou os alunos.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), representante legal dos professores da rede municipal de ensino de Araraquara, convoca professores e pais de alunos do 1º ao 9º ano de todas as EMEFs a comparecerem à audiência para ajudar a impedir que as mudanças sejam concretizadas.
Prefeitura descarta mais de 10 mil comprimidos de medicamentos vencidos. Entre eles, o Tamiflu, usado para a gripe H1N1, contraceptivos e hormônio feminino; o valor dos produtos não foi divulgado.
Depois da denúncia do SISMAR sobre as condições de armazenagem de remédios no Almoxarifado Central de Medicamentos, a Prefeitura de Araraquara descartou mais de 10 mil comprimidos de três medicamentos, mas por outro motivo, estavam vencidos.
São comprimidos de Tamiflu, remédio usado no combate à gripe H1N1, um tipo de contraceptivo e hormônio feminino. O valor dos produtos descartados e o motivo de tantos medicamentos vencidos não foram divulgados.
Por causa do calor, medicamentos líquidos também estão sendo remanejados para outras unidades da Prefeitura, onde o controle de temperatura é mais eficiente do que no Almoxarifado Central de Medicamentos.
Especialistas recomendam o descarte dos produtos, mas Prefeitura continua entregando para as unidades de saúde.
A temperatura na Central de Medicamentos da Prefeitura de Araraquara chegou aos 40º C na semana passada, bem acima dos 30º C recomendados para armazenagem de muitos remédios e comprometeu todo o estoque que é distribuído diariamente para as unidades de saúde municipais, com exceção dos que estavam em geladeira.
De acordo com a Professora Doutora em Farmácia Thalita Pilon, remédios conservados acima das temperaturas indicadas pelo fabricante não podem ser consumidos e devem ser devidamente descartados. “Eles podem sofrer reações químicas e produzir novas substâncias, às vezes mais tóxicas do que o princípio ativo do remédio, e podem causar efeitos colaterais graves”, alerta.
Em matéria divulgada pelo jornal norte-americano New York Times, Skye McKennon, professora assistente de clínica na Escola de Farmácia da Universidade de Washington, afirma que “uma dose danificada de um remédio crucial, como insulina ou nitroglicerina, pode ser uma ameaça de morte”.
Na sexta-feira, dia 17, o SISMAR foi até a Central de Medicamentos da Prefeitura de Araraquara para confirmar denúncias feitas por servidores. Confira o vídeo. Um dos termômetros marcava 40º C, outro, perto dos remédios, marcava 35ºC às 13 horas. “Mas isso não é novidade”, diz um servidor que prefere não se identificar. “O ex-secretário, Wilson Aravechia esteve aqui em um dia de calor e viu as nossas condições de trabalho. Aparentemente ficou indignado, mas foi embora e nada mudou”, completa.
Até o final da tarde desta segunda-feira, 20, a Central de Medicamentos continuava distribuindo os remédios para as unidades de saúde normalmente. Wilson Aravechia não foi encontrado para responder às acusações.
Além da temperatura elevada, os diretores do SISMAR identificaram outros problemas como falta de condições adequadas de segurança para os servidores e de higiene. O Sindicato registrou tudo e está encaminhando denúncia para diversos órgãos para cobrar soluções, a começar para própria Secretaria de Saúde, mas também para o Ministério Público Estadual, Federal e para a comissão de Saúde da Câmara Municipal.
Trechos do texto de Walecia Konrad, do jornal The New York Times
Para pacientes com doenças crônicas como diabetes ou problemas cardíacos, uma dose danificada de um remédio crucial, como insulina ou nitroglicerina, pode ser uma ameaça de morte. Mas até mesmo remédios comuns podem mudar e adquirir potenciais efeitos danosos, e não é sempre que você pode dizer que houve algum problema apenas olhando para a pílula ou para o líquido, diz Janet Engle, farmacêutica e antiga presidente da Associação Americana de Farmacêuticos.
Skye McKennon, professora assistente de clínica na Escola de Farmácia da Universidade de Washington, conta que, quando alguns antibióticos decaem, podem causar danos ao estômago ou aos rins. A aspirina, quando comprometida, pode causar mais do que apenas um desconforto estomacal. A hidrocortisona pode separar-se no calor e se tornar ineficaz.
Qualquer tipo de fita para testes diagnósticos, como aquelas usadas para testar os níveis de açúcar no sangue, gravidez ou ovulação, é extremamente sensível à umidade. Se a umidade grudar nas tarjetas, ela dilui o líquido de teste e pode gerar leituras e resultados falsos.
Medicamentos para a tireoide, contraceptivos e outros que contenham hormônios são particularmente suscetíveis a mudanças de temperatura. Esses compostos frequentemente são baseados em proteínas e, quando as elas esquentam, mudam suas propriedades.
Cuidados especiais também deveriam ser tomados com insulina, medicamentos para convulsões e anticoagulantes, diz McKennon. “Pequenas mudanças nas dosagens de remédios como esses podem fazer uma diferença enorme para a saúde”, diz.
Se você ficou doente e acha que é por causa do serviço, ou se já sabe que a doença é relacionada ao trabalho, procure logo o SISMAR.
Lá, os diretores poderão abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) corretamente para garantir o recebimento dos adicionais aos quais você tem direito no caso de doenças laborais.
O objetivo do SISMAR com este chamado é mapear os casos de doenças relacionadas ao serviço para mostrar às autoridades que as condições de trabalho em algumas unidades podem estar levando os trabalhadores a adoecerem.
VOCÊ SABIA?
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Ao longo do tempo, algumas conquistas do SISMAR vão se tornando parte do cotidiano e acabam sendo banalizadas.
Então, vamos lembrar aqui algumas vitórias importantes do Sindicato com os servidores.
1- 16% Promoção Func.
Um servidor viu no jornal a promoção de apenas três fiscais. Entrou imediatamente com seu pedido de progressão, por também ser fiscal. Negaram. Ele entrou, então, com uma ação exigindo a progressão. Só assim, a Justiça determinou que todos os servidores fossem avaliados.
2-Manutenção da CLT
Apesar de negar, Barbieri já tinha pronto o projeto que transformava todos os servidores municipais de Araraquara em estatutários. Seria a maior derrota da história dos servidores, mas foi impedida pelo SISMAR e pelos servidores, que tomaram a rua em frente à Câmara, foram até o plenário e deram o recado aos vereadores.
3-Contratação
Graças ao empenho do SISMAR, Ministério do Trabalho exige que a Prefeitura contrate concursados. Agentes de Combate a Endemias, Comunitários de Saúde, Operacionais e também professores. Pelo Ministério Público do Trabalho, foram mais de 50 contratações no DAAE, gente que antes vivia levando calotes das terceirizadas.
4-Reforma de unidades
Após denúncias do SISMAR com vídeos, fotos e gravações, a Vigilância Sanitária e o Ministério do Trabalho fiscalizaram, interditaram e determinaram reformas e adequações em várias unidades, como o Restaurante Popular, a Secretaria de Trânsito e os Postos de Saúde do Cecap e do Jardim Santa Lúcia.
5-Abonadas
Ao contrário do que muitos pensam, a abonada não é um simples “direito à folga de vez em quando” que “existe” na Prefeitura. As abonadas foram uma conquista do movimento de greve de maio de 2010. Outra greve de 17 dias, em setembro, fez reverter a redução de 6 para 3 abonadas que já havia sido aprovada na Câmara.
6-1/3 da jornada sem alunos
Esta é uma conquista dos professores. Apesar de ser uma Lei Federal, aqui na região, apenas os municípios atendidos pelo SISMAR é que estão cumprindo o que ela determina. Outros municípios e nem mesmo o Estado cumprem a Lei. Vitória do SISMAR e dos professores.
7-5% acima da inflação
Os servidores de Araraquara só tiveram aumento de 5% acima da inflação em 2011 - fora da data-base -, graças à luta do SISMAR e dos servidores, que promoveram a mais volumosa paralisação de toda história do funcionalismo, em maio de 2010. Se dependesse do atual governo, o aumento teria sido só a inflação.
8-10% a mais sobre cada hora extra
Desde 2012 as suas horas-extras valem, no mínimo, 10% a mais. Sabe por quê? Porque o SISMAR percebeu que a Prefeitura estava pagando errado e acionou a Justiça, cobrando os valores devidos. Depois de centenas de condenações, a Prefeitura corrigiu o problema.
9-Prêmio assiduidade
Por mais que ainda haja problemas com o pagamento do Abono Assiduidade, ele foi conquista de toda a categoria, um fruto das greves de 2010 e 11. Suas regras só não são mais justas porque a luta não teve a adesão suficiente. Ainda assim, se o servidor assíduo recebe o Abono anualmente, é porque SISMAR e parte da categoria travaram juntos a luta por esse direito.
10-Manutenção das jornadas especiais
As jornadas especiais respeitam o serviço diferenciado de grupos que trabalham sem descansar em feriados ou finais de semana. Por quatro vezes a Prefeitura tentou extinguir as jornadas especiais. Mas todas as vezes foi impedida pela resistência do SISMAR e dos servidores.
JUNTOS: todas as conquistas mostradas nestas páginas só foram possíveis graças ao trabalho do SISMAR lado a lado com os servidores. Algumas destas batalhas foram travadas nas ruas e outras na Justiça, sempre com a orientação e o apoio do SISMAR. Nada disso foi “dado” pelo prefeito ou pela Prefeitura, tudo foi conquistado com muita luta do Sindicato e dos trabalhadores. Valorize suas conquistas. Valorize seu Sindicato. O SISMAR é o Sindicato mais atuante da região.
A diretoria executiva do SISMAR está propondo alguns ajustes no Estatuto Social da entidade. O Sindicato realizará assembleia extraordinária permanente, de 2 de outubro a 26 de novembro, para que os associados possam votar a proposta.
O objetivo é adequar o texto do Estatuto vigente, para ajustá-lo à nova realidade e modernidade do Sindicato. "É de se ressaltar que as adequações são pontuais, acrescentam dispositivos importantes, mas preservam a estrutura do Estatuto do Sindicato, reconhecidamente um dos mais democráticos no meio sindical", explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Todo o processo, com divulgação aberta e duração de quase dois meses, tem como objetivo garantir transparência e lisura, de modo a assegurar que cada associado possa conhecer a proposta, avaliá-la confrontando com o texto do Estatuto que sempre esteve disponível e deliberar com isenção.
A votação é exclusiva para os associados do SISMAR e ocorrerá entre os dias 2/10 e 26/11, das 7h às 20h30, com coleta de votos nas unidades de trabalho (urnas itinerantes) e uma urna fixa na sede do Sindicato.
Nas cédulas de votação terão as opções “APROVO” e “NÃO APROVO”, que permitirão decidir pela aceitação ou rejeição da proposta, na sua integralidade. É necessário que seja assim, porque cada dispositivo que se pretenda alterar isoladamente requer, obrigatoriamente, um processo de votação extenso e complexo, com exigência de publicações, coleta de votos secretos, de pelo menos 2/3 dos associados, o que custaria muito dinheiro.
O Edital de Convocação para essa Assembleia Geral, Extraordinária com caráter permanente, foi publicado na edição do dia 21 de setembro de 2014, no Jornal folha da Cidade. Confira aqui.
Confira abaixo o que muda com a aprovação da proposta:
1. ALTERA O ARTIGO 1°: Dourado deixa de integrar o rol dos municípios da base regional representada pelo SISMAR
2. ADEQUA O ARTIGO 3°, alínea “e”: Referenda (confirma) a decisão de Assembleia do dia 27 de fevereiro e as mensalidades associativas mantêm-se da forma como estão.
3. ALTERA O ARTIGO 3°, alínea “h”: Reduz de 10 % para 7% a taxa de custeio nas Ações individuais e para 0% (isenção total) nas ações coletivas, inclusive nas que estão em curso.
4. ALTERA O ARTIGO 5°, alínea “b”: Estabelece critérios e limita em dois Salários Mínimos o valor máximo da ajuda de custo de Diretores. (Hoje, a Diretoria tem liberdade para instituir os valores, limitada apenas no bom senso.)
5. ALTERA O ARTIGO 12: Isenta de mensalidade o associado afastado pelo INSS e assegura a filiação e prerrogativas ao demitido arbitrariamente até o desfecho da ação reintegratória.
6. ALTERA O ARTIGO 22: Editais passam a ser publicados também no site do SISMAR, sendo válidos quando publicados em pelo menos dois veículos oficiais de comunicação.
7. ALTERA O ARTIGO 33, caput: A Diretoria Executiva, para atender a alta demanda (local e regional), passa dos atuais 07 para 10 Dirigentes, com igual número de suplentes.
8. REVOGA O § 2° DO ARTIGO 33: As eleições do sindicato ficam independentes, desvinculadas do cronograma das eleições municipais.
9. ALTERA O ARTIGO 34: Cria 03 novas denominações e dá novas nomenclaturas aos cargos de Direção do SISMAR.
10. ADEQUA OS ARTIGOS 35 a 42: Redistribui as atribuições dos dirigentes, conforme a nova composição da Diretoria.
11. ALTERA O ARTIGO 47, alínea “b”: O Desenquadramento profissional não se aplica aos associados demitidos arbitrariamente, exceto se a demissão for legitimada por decisão judicial definitiva.
12. ALTERA O ARTIGO 66, alínea “c”: Exige que o sócio, para ser votado nas eleições sindicais, esteja em dia com as mensalidades no dia inicial das inscrições de chapas.
13. ALTERA O ARTIGO 71, caput: Exclui o voto dos aposentados inativos e pensionistas associados do cômputo do quórum eleitoral, assegurado a eles o livre direito ao voto.
14. ALTERA O ARTIGO 118: Referenda (confirma) a desfiliação do SISMAR, da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
15. Autoriza a ADEQUAÇÃO NUMÉRICA dos artigos do Estatuto Social, para ajustar o seu texto às várias mudanças aprovadas com essa proposta.
Participe. Divulgue. Vote. Apoie essa mudança e seja parte das propostas de modernização que deixará o SISMAR ainda mais justo e eficiente.
Com documentos, diretor do Sindicato e da APMA desmonta tese da “atestadite” e prova que falta contratação de professores.
O diretor do SISMAR e da APMA, professor Agnaldo Andrade, ocupou a tribuna popular da Câmara Municipal de Araraquara na última terça-feira, 30, para responder às acusações feitas pelo vereador Aluizio Bras (PMDB) de excesso de atestados entre os professores da rede pública municipal.
Confira o vídeo resumido (7 min).
Munido com muitos documentos, Andrade esclareceu aos vereadores e ao público que assistia à sessão que existem dois problemas: professores que faltam (porque adoecem) e a falta de contratação de professores.
Segundo o diretor, um problema está diretamente relacionado com o outro. Desde 2002 a Prefeitura de Araraquara contrata menos professores do que o necessário para preencher o quadro completo da Educação. “Se faltam um ou dois professores em uma unidade, já são 40 ou 80 alunos fora da sala de aula. Isso atrapalha completamente a dinâmica da escola”, explica. Para Andrade, esta situação piora e muito o ambiente de trabalho do professor. “Vocês já mediram quantos decibéis tem o barulho das crianças no pátio?”, perguntou.
Com o quadro de professores incompleto e escolas sem estrutura adequada, uma consequência é inevitável: o adoecimento dos profissionais da educação. “Os senhores vereadores deveriam olhar a questão do absenteísmo com outro olhar, o olhar do gestor público, de quem está preocupado com a excelência no serviço público”, completa o professor, repudiando o tom de “caça às bruxas” da denúncia do vereador da base.
O SISMAR participou, na manhã deste sábado, 27, do abraço coletivo na UPA da Vila Xavier. Confira o vídeo. A manifestação foi organizada pelo grupo que está colhendo assinaturas para o impeachment do prefeito de Araraquara Marcelo Barbieri (PMDB).
O objetivo da manifestação foi chamar a atenção da população para a importância de manter a UPA da Vila Xavier aberta. “Se fechar aqui, você deixa mais de 80 mil pessoas desassistidas. A Vila é uma cidade dentro de Araraquara e não pode ficar sem a UPA”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR. “Não podemos deixar a UPA fechar. Com o apoio da população, conseguiremos”, completa Sandra Helena de Souza, criadora do grupo Impeachment do Prefeito Marcelo Barbieri já, no facebook.
Além de prejudicar toda a população da Vila, fechar a UPA no bairro sobrecarrega o atendimento na UPA Central. “O espaço físico é pequeno. A UPA Central não comporta o atendimento da cidade inteira. E é o que a Prefeitura está fazendo. Fechou cinco unidades de urgência e emergência e obrigou a população de qualquer bairro da cidade a ir até a UPA Central em caso de necessidade, superlotando a unidade”, conclui o sindicalista.
Participaram do abraço, além do SISMAR, os movimentos sociais Reage Araraquara e Transporte Justo Araraquara, além de integrantes do Psol e moradores da Vila Xavier.
Arrecadação da Prefeitura melhorou, ou seja, tem mais dinheiro, e as despesas não subiram tanto. Conclusão, o prefeito tem margem para dar aumento para os servidores que já amargam 3 anos sem reajuste
Depois de três anos sem reajuste e vendo as contas da Prefeitura piorarem a cada mês, finalmente os servidores municipais de Boa Esperança do Sul podem conquistar algum reajuste salarial em 2019.
O SISMAR, em parceria com a Unesp, monitora as contas das Prefeituras de área de abrangência do Sindicato desde 2017, analisando dados de anos anteriores. As finanças públicas de Boa Esperança vinham de mal a pior, segundo estes estudos. Porém, no ano de 2018, houve um aumento da Receita Corrente Líquida, ou seja, a Prefeitura arrecadou mais dinheiro com impostos e taxas.
Por outro lado, a despesa com pessoal (que é todo o dinheiro gasto pela Prefeitura para pagar os salários e encargos de todos os servidores ativos e inativos) se manteve no mesmo patamar.
O resultado disso é que acabaram as desculpas da Prefeitura para não conceder reajuste anual para toda a categoria. O índice da Lei de Responsabilidade Fiscal (aquele limite de R$ 54% que sempre estourava e era usado como justificativa para não dar aumento) agora está dentro da margem exigida pela Lei.
Resumindo, a Prefeitura de Boa Esperança do Sul pode reajustar os salários sem o risco de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Melhoraram as contas, acabaram as desculpas.
Pauta de reivindicações
Em assembleia na noite desta segunda-feira, 18, os servidores de Boa Esperança do Sul aprovaram a pauta de reivindicações da categoria para a data-base 2019.
Entre os pedidos, está a recomposição da inflação de 2018 (3,75%) mais um aumento real de 3%, além de uma política de recuperação das perdas salariais principalmente dos últimos três anos, que já se acumula em 13,52%.
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