
6 de junho de 2018
Assistentes Sociais e Psicólogos municipais paralisam atendimento para Judiciário e Ministério Público
Decisão foi tomada após Prefeitura descumprir acordo e ‘empurrar’ discussão do adicional de risco para junto dos debates do PCCV; atendimento pode voltar a ocorrer caso o adicional seja implantado
Assistentes Sociais e Psicólogos da Prefeitura de Araraquara paralisaram a partir desta segunda-feira, 11, a prestação de serviços para o poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.
Há meses, eles negociam o pagamento do adicional de risco para os profissionais convocados para esses serviços. Ameaças e atitudes violentas não são raras.Nessa negociação, porém, a Prefeitura descumpriu um acordo firmado em abril no Ministério do Trabalho, no qual a Administração (assinam o secretário de Gestão e Finanças, Donizete Simioni e a gerente de Recursos Humanos Flávia Dotoli) se comprometeu a concluir os trabalhos técnicos sobre a possibilidade de pagamento do adicional de risco até o fim do mês de maio. O acordo previa a suspensão da paralisação (que já havia sido aprovada em assembleia) enquanto o trabalho fosse desenvolvido.Terminado maio, a Prefeitura respondeu que as discussões sobre esse adicional de risco serão incluídas nos debates sobre o PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos) geral da Prefeitura, o que causou indignação nos assistentes sociais e psicólogos, pois não foi isso que ficou acordado no Ministério do Trabalho.
A resposta da categoria, diante da “barrigada” da Prefeitura, foi a de retomar a paralisação, que havia sido suspensa. Porque a realidade não mudou de lá para cá e as ameaças e violências, infelizmente, continuam ocorrendo.