
21 de março de 2018
Servidores de Gavião Peixoto querem e devem ser valorizados
A categoria rejeitou a resposta do prefeito, mas já fez uma contraproposta pedindo CLT e atendimento dos demais itens da pauta
Os servidores municipais de Gavião Peixoto estão perplexos e inconformados com a postura intransigente do prefeito Gustavo Piccolo (PHS) em relação às negociações com a categoria.
Ele se recusa a cumprir qualquer item da pauta de reivindicações, até mesmo aqueles que foram promessa de campanha, como o plano de saúde.
Sabendo das boas condições financeiras de Gavião Peixoto, que são diferentes e melhores do que a dos outros municípios por causa da Embraer, os servidores reunidos em assembleia decidiram por unanimidade, que vão insistir em todos os itens da pauta que já foram apresentados, com uma ressalva: aceitam os 2,95% de reajuste se houver mudança do regime jurídico para Celetista. Atualmente os servidores são estatutários.
Como já apresentado para a categoria na primeira assembleia, a Prefeitura de Gavião Peixoto tem grande margem dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal para conceder aumento salarial para os servidores. Isso significa que o prefeito pode dar aumento sem impacto nos limites impostos pela lei, sem problemas judiciais futuros para ele.
E o Município tem dinheiro, diferente das demais cidades da região. A Embraer injetou e injeta muito dinheiro nos cofres públicos. Esse dinheiro tem que ser bem utilizado.
O prefeito tem uma grande oportunidade de valorizar os servidores, atendendo não só ao apelo e um salário mais justo e digno, mas também aos pedidos por melhores condições de trabalho. Isso reflete diretamente na visão que toda a população tem da Prefeitura. Ser bem atendido, por servidores satisfeitos, em um lugar agradável e saudável, é tudo que a população quer e é o melhor que um líder pode fazer pelo seu povo, principalmente em localidades menores, onde os salários são baixos e a maioria faz uso dos serviços públicos.
Assim, o SISMAR espera que o prefeito entenda a importância e a legitimidade das reivindicações da categoria e a urgência de se buscar canais de diálogo e negociação. Uma comissão de servidores já está composta para acompanhar as futuras rodadas da negociação.