
25 de maio 2015
Servidores de Santa Lúcia fazem passeata no primeiro dia de greve
Em 2013 já ficaram sem aumento. Este ano, não aceitaram um zero como resposta
Pelo menos 15% dos servidores de Santa Lúcia cumpriram o prometido e pararam as atividades nesta segunda-feira, exigindo basicamente melhores condições de trabalho e um reajuste baseado na inflação, que ficou em 8,17% (IPCA).
O movimento se concentrou na Praça da Igreja Matriz e depois saiu em passeata por várias unidades municipais. A população também foi informada sobre os motivos da paralização. “Às vezes, a única maneira de avançar é ficar parado. Santa Lúcia merece um serviço público de qualidade e para isso, os servidores tem que ter condições de trabalho e salários dignos, para prestarem um bom serviço. Não dá para cobrar que se trabalhe bem sem dar condições mínimas, em alguns casos pagando salários menores do que o salário mínimo. A negociação começou no mês passado. A greve foi a última saída para forçar o governo a seguir negociando”, explicou Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
A greve continua amanhã, com concentração na Praça da Igreja Matriz, a partir das 7 horas.
O Prefeito Antônio Trentim (PMDB), primeiro, negou-se a atender às reivindicações dos servidores. Nenhuma sequer. Clique aqui e veja a pauta de reivindicações dos servidores.
Depois, vendo que a categoria foi em peso para a assembleia indignada, marcou uma passeata e entrou em estado de greve, ele fez uma proposta de dividir um índice de inflação de 2014 em 3 vezes no decorrer de 2015 e 2016. Ainda não foi satisfatório, a proposta foi rejeitada e a negociação continua.
Porém, até o momento, não houve nova proposta da Prefeitura. Uma audiência está marcada para esta quinta-feira, 28, no Ministério Público do Trabalho (MPT) para, entre outras coisas, discutir a greve e o reajuste nos salários e tratar de algumas outras denúncias trabalhistas. É importante a presença de muitos servidores nesta audiência. Organizem-se e compareçam.