
03 de maio de 2019
Edinho “Barbieri” Silva mente e desrespeita processo de negociação
Ele ainda não encaminhou nenhuma resposta sobre a pauta da data-base e já avisou que vai mandar projeto de reajuste para a Câmara sem dialogar com a categoria; servidores estão em alerta para possíveis manifestações
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), segue exatamente a mesma cartilha do ex-prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) na relação com os servidores municipais e com o SISMAR: mentiras, desrespeito e desvalorização. E o SISMAR não vai aceitar isso.
Até hoje, os servidores não tiveram qualquer resposta da Prefeitura sobre a pauta da data-base de 2019. O prefeito se comprometeu a enviar resposta da pauta econômica até quinta-feira, mas não mandou. Mentiu.
Para piorar, avisou por telefone que não vai esperar os servidores analisarem a proposta e vai mandar o projeto para a Câmara esta semana.
Ou seja, Edinho está atropelando a categoria: não respondeu nada para os servidores, soltou algumas informações não oficiais na internet sem debater com os servidores, não apresentou detalhes do projeto e vai mandar direto para a Câmara aprovar.
Vale lembrar que Edinho se elegeu com a promessa de recuperar as perdas salariais e o poder de compra do servidor municipal, mas logo no primeiro ano ele impôs mais perdas salariais, com reajuste abaixo da inflação e parcelado.
Os servidores colaboram com a Administração, mas estão no limite, sobrecarregados, salários defasados, sem condições de trabalho e, por isso tudo e muito mais, exigem respeito. O SISMAR vai organizar uma assembleia nos próximos dias para a categoria decidir os rumos dessa negociação.
Vereadores
A Câmara Municipal de Araraquara já demonstrou, em outras oportunidades, que não é capacho do prefeito. Os vereadores sabem que a intenção de Edinho é tirar a pressão da Prefeitura e jogar para a Câmara, no colo deles, toda a insatisfação da categoria.
Os vereadores sabem também da força do SISMAR e dos servidores.
Prezamos pelo diálogo, mas fazemos a luta e o enfrentamento quando necessário, como mostra a história recente.