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29 de abril de 2019

Sindicato pede fiscalização do Trabalho no Hospital Municipal de Américo

Há pelo menos um ano, local oferece risco a usuários e servidores; mesmo após relatórios do SISMAR e da Vigilância Sanitária, Prefeitura não tomou as providências solicitadas e manteve ambiente perigoso e insalubre

 

O SISMAR solicitou à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), na última segunda-feira, 22, que realize fiscalização no Hospital Municipal Jose Nigro Neto, em Américo Brasiliense, devido a riscos à saúde dos servidores e demais trabalhadores e também para os usuários do local.  

 

A situação é crítica. Para ser uma ideia da gravidade, a cozinha funciona no corredor, com botijão de gás dentro do prédio ao lado de cilindros de oxigênio.

 

Com a fiscalização, caso as irregularidades sejam comprovadas (e serão), a Prefeitura será autuada e obrigada a corrigir os problemas identificados, com prazo para as soluções, se não quiser pagar multas.

 

Vistoria

Em julho de 2018, dirigentes do SISMAR fizeram uma vistoria no Hospital a pedido de servidores e, além da cozinha no corredor, encontraram paredes rachadas, ferrugem nos móveis e portas, lixos sem tampa, vidros quebrados e outras tantas irregularidades gravíssimas para um hospital. Clique para ver as fotos.

 

Um rico relatório foi elaborado a partir desta vistoria e encaminhado para a Prefeitura, departamento de Saúde e Vigilância Sanitária, para que o caso fosse resolvido administrativamente.

 

A Vigilância Sanitária de Américo esteve no hospital após a denúncia do SISMAR e comprovou as irregularidades. Um relatório da Vigilância também foi elaborado e encaminhado para e gestão do hospital, que é terceirizada, para o departamento de Saúde e para a Prefeitura.

 

Entretanto, mais de seis meses após o comunicado, o SISMAR retornou ao hospital e descobriu que nada foi feito para sanar as irregularidades.

 

O prefeito Dirceu Pano (PSDB) alega que investirá R$ 200 mil no hospital, dinheiro de emenda parlamentar. Todavia, este valor é irrisório perto das necessidades urgentes da unidade de saúde.

 

Devido à falta de atitude da Prefeitura para resolver os problemas apontados e pelo local oferecer risco sério para quem o frequenta, o SISMAR pediu, então, que a Gerencia Regional do Trabalho fiscalize e autue o Município, se necessário, obrigando-o a proceder as melhorias necessárias com prazos definidos.

 

O prédio onde funciona a Vigilância Sanitária de Américo Brasiliense também será objeto da fiscalização da Gerência Regional do Trabalho. O local, um galpão adaptado, não oferece condições mínimas de trabalho, com temperaturas superiores a 50ºC dentro do prédio nos dias mais quentes.

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