
30 de janeiro de 2018
Agora, mais do que nunca, servidor municipal precisa se filiar ao SISMAR
Com o fim do Imposto Sindical, ações coletivas, se necessárias, serão só para os associados e o sindicato vai priorizar ações individuais; quem ainda não é sindicalizado pode procurar o SISMAR para filiação
Acabou o Imposto Sindical. Muita gente está comemorando: vão economizar poucas dezenas de reais uma vez por ano. Porém, a realidade é que o fim do Imposto Sindical prejudicou ainda mais os trabalhadores, principalmente quem não era sócio do Sindicato. Agora, os trabalhadores que não forem sindicalizados estarão ainda mais sem proteção.
Um acordo individual entre o servidor e a Prefeitura vai valer mais que a Lei, por exemplo. Pode parecer um bom negócio o servidor fazer um acordo individual diretamente com a Prefeitura pensando em melhorar a sua vida. Mas, depois de assinado, não há o que possa ser feito para defender esse trabalhador, mesmo que o acordo o prejudique, mesmo que o acordo seja contra a Lei, vai valer o que estiver no acordo. Por isso, o SISMAR recomenda: não assine nada, não aceite acordo individual, pois não é possível reverter o que ficar assinado.
Além disso, outra novidade da maldita reforma trabalhista é que o trabalhador e/ou o sindicato terão que pagar as custas dos processos em caso de derrota na Justiça. Ou seja, se você entrar com ação e perder, você ainda tem que pagar o advogado da outra parte. Por isso, o SISMAR vai priorizar as ações individuais e, quando forem coletivas, serão exclusivas para servidores sócios do Sindicato. Quem achava que tinha direito às ações coletivas porque pagava o Imposto Sindical, agora não tem mais e o departamento jurídico atenderá exclusivamente sócios.
Com todas as mudanças, vai ser mais difícil para os sindicatos, de maneira geral, sobreviverem prestando serviço de qualidade. Quem mantém o sindicato é o sócio e é ele que terá prioridade no atendimento administrativo do SISMAR. Não sócios terão dia e hora específicos para atendimento.
O trabalhador tem que entender que agora não dá para ficar em cima do muro ou do lado do patrão. Os direitos trabalhistas estão sendo atacados e sua aposentadoria está na mira. Filie-se o mais rápido possível para manter-se protegido.