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19 de junho de 2017

SISMAR quer negociar data-base diretamente com Edinho

Governo não melhorou proposta; mesa direta com prefeito pode por fim ao impasse

 

O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - solicitou oficialmente à Prefeitura de Araraquara uma reunião com a presença do prefeito Edinho Silva (PT) para prosseguir com as negociações da data-base 2017 dos servidores municipais, que começou ainda em janeiro, com as primeiras assembleias para definição da pauta de reivindicações.

Até agora, a negociação tem sido feita com representantes do governo. A Prefeitura fez uma única proposta, de perda, que foi rejeitada pela categoria:   4,08% - inflação até maio - parcelado em duas vezes, sendo uma para setembro e outra só em janeiro de 2018 (perde-se a diferença da inflação de maio a setembro e de maio a janeiro). De lá para cá, já foram realizadas duas audiências com mediação do Ministério do Trabalho, mas a Prefeitura insiste na proposta que traz mais perda salarial para os trabalhadores.

Nessa negociação, os servidores já reduziram sua proposta original: de 14,5% de perdas e inflação mais 5% de aumento real, para 7% de reajuste. Porém, na audiência realizada na manhã desta segunda-feira, 19, no Ministério do Trabalho, mais uma vez o representante da Prefeitura não tinha contraproposta e foi lá só para dizer “não”.

A desculpa do governo para não dar aumento para os servidores, pasmem, são as dívidas trabalhistas que ele mesmo criou. Isso mesmo. O governo Edinho descumpriu as leis trabalhistas, desrespeitou o direito dos trabalhadores, teve como resultado uma dívida milionária da Prefeitura com os professores e quer, agora, dizer que não vai dar aumento para toda a categoria porque tem a dívida. Alguém consegue entender?

Edinho prejudicou os trabalhadores com práticas trabalhistas ilegais e, depois que eles conseguiram reverter o prejuízo na Justiça, vai prejudicá-los mais uma vez impondo perdas salariais, reduzindo o poder de compra dos salários, logo no primeiro ano de mandato.

O SISMAR não concorda com isso. Existe uma política de nomeações que prejudica o andamento do serviço e traz despesas elevadas para a Administração, existem contratos suspeitos e desnecessários que precisam ser revistos. Tem outros lugares para cortar, que não seja na carne do servidor.

Portanto, para fazer jus aos “Trabalhadores” do nome do seu partido, prefeito, o SISMAR pede a sua presença na próxima rodada de negociação. Os servidores de Araraquara não querem luxo, mas não aceitam mais miséria do que já são seus salários. Queremos olhar nos seus olhos e queremos que você diga olhando nos nossos se seremos ou não prioridade da sua Administração.

 

Nova proposta

Depois de muito debate na última audiência de mediação, Milton Bolini, gerente regional do Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho, mediador das audiências de negociação dessa data-base, fez uma proposta para ser analisada e respondida pelo governo até a próxima sexta-feira, às 9h30, data da próxima audiência: que seja concedido 2,08% de reajuste a partir de maio, mais 2% a partir de setembro e mais 0,92% a partir de dezembro, com compromisso de concessão de aumento real de 2% acima da inflação no ano que vem.

Essa proposta não é do Sindicato, foi feita pelo mediador e, caso seja aceita pelo governo, será submetida a aprovação da categoria em assembleia devidamente organizada.

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