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3 de abril de 2017

Prefeito de Boa Esperança ignora servidores e não responde reivindicações da data-base 2017

Categoria decidiu se mobilizar e entrar em estado de greve para pressionar abertura de negociação

 

O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luis de Souza (PMDB), vai enfrentar sua primeira revolta de servidores antes mesmo de completar meio ano de governo, caso não responda às reivindicações da categoria para a data-base 2017 feitas há mais de dois meses. Foi o que decidiram os servidores reunidos em assembleia na noite do último dia 29, quarta-feira, diante do silêncio da Prefeitura.

Além de simplesmente ignorar os servidores e não responder ao pedido de negociação salarial, o prefeito de Boa Esperança manteve o aumento da jornada de trabalho (contrariando a maior conquista da categoria com uma greve gigante no ano passado) e ainda por cima não cumpriu sua promessa de instalar controle de ponto para organizar o serviço e nem compareceu à última audiência convocada pelo Ministério do Trabalho para tratar desse assunto.

Os servidores decidiram, então, entrar em estado de greve e realizar manifestações para pressionar o governo a abrir as negociações o mais rápido possível. Está programado para esta quarta-feira, dia 5, um ato público na Câmara Municipal.

A revisão anual de salários é um direito constitucional. Com o estado de greve decretado pelos servidores, o Ministério do Trabalho convocará novamente o prefeito e o Sindicato para uma audiência de mediação com o objetivo de evitar uma paralisação dos serviços públicos.

Ninguém quer fazer greve, mas também ninguém vai aceitar ser desrespeitado ou enganado. Não fazemos bagunça, arruaça, nem vandalismo. O movimento dos servidores é sério, exige transparência e diálogo franco.

Respeitar e valorizar o servidor é a maneira mais barata e eficiente de se alcançar a excelência no serviço público.

A população merece um atendimento de qualidade em ambientes adequados e de forma humana. Isso requer atenção, dedicação e investimento da Prefeitura. Ignorar os anseios de toda a categoria que toca o serviço público da cidade, definitivamente não é o melhor caminho.

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