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23 de setembro 2015

Servidores prometem paralisação caso haja mudanças na jornada

Em assembleia específica, Saúde, Guarda Municipal e outros setores aprovaram estado de greve

 

Servidores municipais de Araraquara da área da Saúde, da Guarda Municipal e de outros setores onde a jornada de trabalho é diferenciada (30 ou 36 horas semanais), estão dispostos a cruzar os braços a partir de sábado, com paralisações totais ou parciais, caso a Prefeitura tente impor mudanças na jornada de trabalho sem a anuência da categoria, ou seja, sem negociação prévia e consolidada formalmente com o SISMAR. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta terça-feira (22).

O receio dos funcionários é que a Administração, por causa da aprovação do projeto que autoriza a jornada de 12h x 36h, queira fazer mudanças unilaterais nas escalas. A Lei prevê a participação do SISMAR na sua regulamentação, ou seja, na elaboração das regras para implantação da escala especial. Porém, a categoria teme que a Prefeitura, ainda assim, tente impor alterações sem antes ouvir o Sindicato. Na prática, o que causa a revolta dos servidores é a deliberada intenção da Administração de aumentar a jornada de trabalho, sem a correspondente contrapartida financeira.

A Secretaria da Saúde está querendo mexer nos turnos de alguns servidores a partir de amanhã. Nada diretamente relacionado à jornada ainda, mas já atrapalhando a vida dos funcionários. Conforme deliberação tomada na Assembleia de ontem, a orientação é que os servidores não acatem qualquer mudança unilateral na escala, especialmente se esta acarretar prejuízos diretos ou indiretos, como preconiza o artigo 468 da CLT, e que cumpram a escala que está vigente hoje. Na insistência, ficam os demais colegas autorizados a promover paralisações pontuais (sempre com prévia ciência e participação do sindicato), em gesto de solidariedade e como forma de fortalecer a resistência.

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