![]() |
---|
![]() |
NOTÍCIAS
Aproximadamente 25% da categoria participou da assembleia que aprovou alguns itens e rejeitou outros da proposta do governo; nova contraproposta foi elaborada com prazo de uma semana para resposta
Na maior assembleia do ano, quase 25% dos servidores municiais de Gavião Peixoto avaliaram, na noite dessa quinta-feira, 16, a segunda proposta do governo para a data-base de 2017. Alguns itens foram aprovados, mas o principal, que é o índice de reajuste dos salários, foi rejeitado.
A categoria não aceitou a correção de apenas 7% oferecido pelo prefeito Gustavo Piccolo (PHS). E o motivo da recusa é simples: a Prefeitura tem dinheiro e os servidores acumulam perda de 15% desde 2015.
Por outro lado, o governo ofereceu R$ 743 de tíquete, mais do que os R$ 700 que os servidores haviam pedido.
Assim, os servidores decidiram fazer uma contraproposta para a Administração. Eles aceitam abrir mão dos R$ 43 oferecidos acima do pedido no tíquete, desde que seja aplicado reajustes mais substantivos nos salários. A categoria, que inicialmente pleiteava correção de 15% mais aumento real de 10% no salário, propõe, agora, 10% de reajuste imediatamente ou 7% agora e mais 5% em agosto.
A contraproposta dos servidores será protocolada na Prefeitura nesta sexta-feira.
Uma nova assembleia já está marcada para a próxima quinta-feira, 23, na Praça Central, às 19h, para que a categoria possa avaliar a resposta do governo.
Clique aqui e veja todos os itens aceitos e rejeitados pelos servidores.
Manifestação de quinta-feira também será assembleia. Participe para conhecer e votar o que foi oferecido
Os servidores de Gavião Peixoto, que estão em estado de greve desde o dia 13, podem contabilizar a primeira vitória do ano: com a pressão do funcionalismo, o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) voltou atrás em sua decisão de interromper o diálogo e protocolou nova resposta às reivindicações da categoria.
Em seu último comunicado, Piccolo havia afirmado textualmente que “não haverá novos acréscimos na proposta por parte da Administração”. Mas, em uma atitude louvável, ele mudou de ideia e fez uma contraproposta.
O objetivo dos servidores, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, sempre foi o diálogo. Por isso, o Sindicato vai aproveitar a manifestação já marcada para a quinta-feira para realizar assembleia entre funcionalismo para que todos possam conhecer e votar a resposta do prefeito.
Portanto, é mais importante do que nunca que todos os servidores compareçam na Praça central na quinta-feira, às 19 horas. É lá que a proposta será lida e votada. Antes de bater panela, fazer passeata ou carreata, vamos discutir e decidir que rumos o movimento deve tomar. Quem vai decidir são vocês, servidores de Gavião Peixoto.
A união dos servidores é a nossa arma mais eficiente. Estamos avançando. Vamos manter essa determinação.
Mobilização é nacional; comitê de sindicatos chama trabalhadores para manifestação
A reforma da previdência está na pauta do congresso. Pelo projeto, você provavelmente vai morrer antes de se aposentar, precisando ter 49 anos de contribuição e 65 de idade mínima, para receber 100% do benefício.
O País todo está se mobilizando contra a reforma. Em Araraquara, também será realizada uma manifestação no dia 15, na Praça Santa Cruz, às 16h30.
Todos os trabalhadores da cidade devem participar: servidores municipais, estaduais, federais e os da iniciativa privada. Os seus direitos, dos seus filhos e netos estão sendo atacados.
Os sindicatos não fizeram assembleia, mas a mobilização é nacional. Por isso, não há garantia de que o empregador não fará desconto do dia parado. Paralisar é uma decisão de cada trabalhador.
Veja o que diz a OAB sobre a reforma.
Veja o que dizem os auditores fiscais sobre a reforma.
Veja o que diz a Frente Povo Sem Medo sobre a reforma.
Veja o que diz o Ministério Público do Trabalho sobre a reforma.
Ações de Pensão Alimentícia, Divórcio, Investigação de Paternidade e de interdição estão entre os serviços
Nem só de trabalho é feito o dia-a-dia do servidor municipal. Situações da vida particular de cada um não dizem respeito a mais ninguém, mas podem representar grandes transtornos para quem as enfrenta.
Pensando nisso, o SISMAR tem um convênio jurídico que atende causas não necessariamente ligadas à sua vida trabalhista, mas que podem garantir sua tranquilidade para trabalhar.
Veja abaixo quais são os serviços prestados e, caso precise, procure a secretaria do SISMAR, na Rua Gonçalves Dias, 970, no centro de Araraquara.
Ação de alimentos
Ação revisional de alimentos
Ação de exoneração de alimentos
Execução de alimentos
Processos administrativos disciplinares
Processos Criminais relativos ao exercício da função
Ação de Divórcio Consensual
Ação de Investigação de Paternidade
Ação de interdição
Gustavo Piccolo (PHS) também fechou as portas para negociações. Sem alternativa, servidores entraram em estado de greve para pressionar a Prefeitura pela retomada do diálogo
Estudos realizados pelo departamento de Administração Pública da Unesp comprovam que a arrecadação do município de Gavião Peixoto subiu significativamente com o fim da isenção fiscal da Embraer, em 2015. Esse crescimento, de acordo com os pesquisadores, é suficiente para que a Prefeitura recupere o poder de compra dos salários dos servidores, repondo, pelo menos, a inflação desde março de 2015, data do último aumento da categoria. De lá para cá, a inflação já corroeu 14% do pagamento dos servidores.
Porém, mesmo com o caixa da Prefeitura comprovadamente cheio, o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) quer manter os servidores no prejuízo, oferecendo a reposição de apenas metade desse percentual (7%). Ou seja, a cidade cresceu, o caixa aumentou, a isenção da Embraer acabou, mas o prefeito insiste em deixar os servidores com esse prejuízo.
Além de persistir em prejudicar os servidores com aumento abaixo da inflação, o prefeito de Gavião Peixoto fechou as portas para negociação, afirmando em sua resposta que “não haverá novos acréscimos na proposta por parte da Administração”.
Sem alternativas e com vontade de seguir com as negociações, uma vez que sabem que há dinheiro suficiente, os servidores municipais reuniram-se em assembleia na noite desta quinta-feira, 9, e decidiram entrar em estado de greve como forma de pressionar pela continuidade das negociações. A Prefeitura e o Ministério do Trabalho serão comunicados formalmente da decisão dos servidores e uma audiência deve ser marcada para tratar do assunto. Também ficou decidido que haverá uma manifestação no dia 16, fora do horário de trabalho dos servidores, na Praça Central, às 19 horas.
O estado de greve é uma ação antes da paralisação propriamente dita. Não há greve, ainda, mas começam as mobilizações. Ele serve de alerta para o prefeito e para os demais órgãos competentes sobre a insatisfação da categoria e sobre a iminência de um movimento grevista.
Os servidores de Gavião Peixoto estão lutando para recuperar um pouco da sua qualidade de vida. Prédios e obras são bem vindos, mas a população precisa de atendimento humanizado e isso quem faz são os servidores motivados.
Recuperar os salários, respeitar e valorizar os servidores municipais é a maneira mais barata e eficiente de a Prefeitura melhorar o atendimento à população.
Pouca gente sabe, mas os servidores de Gavião Peixoto que atendem diariamente a população enfrentam todo tipo de situações ilegais, irregulares e constrangedoras nas suas relações de trabalho. Os casos vão de assedio moral, desvio de função, troca de favores e distribuição de gratificações sem qualquer critério técnico até a impensável presença da mãe do prefeito em vários setores da Prefeitura pressionando servidores.
A população de Gavião Peixoto merece um tratamento melhor do que tem sido oferecido atualmente. Os servidores exigem dignidade e respeito e reafirmam: não vamos aceitar prejuízos calados.
Em audiência pública, MPT chama a atenção para os interesses financeiros internacionais por trás da reforma da previdência e alerta que essa PEC extingue direitos fundamentais com repercussão social catastrófica para o País
“Não precisa de muita imaginação. Pegue o que ocorreu no Espírito Santo [com a greve da PM], multiplique por 10, a espalhe pelo País inteiro. É isso que vamos assistir quando o trabalhador perceber que ele não tem mais direito, quando o aposentado perceber que vai morrer na miséria.” Esse foi o tom do discurso de Rafael de Araújo Gomes, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), durante audiência pública sobre a PEC 287, a reforma da previdência, realizada na Câmara Municipal de Araraquara na noite desta segunda-feira, 6.
Por quase 30 minutos, Gomes fez um retrato da situação crítica do País, que enfrenta a mais grave recessão de sua história. Ele alertou para as consequências funestas das reformas trabalhista e previdenciária nesse cenário que, ao contrário do que o governo quer fazer parecer, só pioram a recessão. “A reforma trabalhista vai demolir o poder de compra do trabalhador. Flexibilizar a legislação, reduzir direitos trabalhistas e previdenciários não gera um só emprego, não movimenta a economia. Pelo contrário, vai agravar a crise”, descreve.
“Estamos vivendo um ataque sistemático a mecanismos que sustentam esse País. Estão atacando direitos trabalhistas, previdenciários, já atacaram saúde e assistência com a PEC do Teto. Estão eliminando, esfacelando os mecanismos de coesão e solidariedade social. Os últimos que nós temos. E fazem isso em um momento inédito de tensão social, revolta popular e descrédito na política, que deveria ser o caminho pacífico para a solução dos conflitos. Tire esses mecanismos e é a Lei da Selva. Cada um por si”, explicou o procurador.
Segundo ele, houve um debate interno no MPT com “maioria esmagadora” a favor de que o órgão se manifeste publicamente contrário às reforma. O Procurador Geral do Trabalho, ainda de acordo com Gomes, foi claro na ocasião: essa não é uma reforma normal, essa reforma extingue direitos fundamentais indeclináveis com repercussões sociais catastróficas para o País.
Para o procurador de Araraquara, há interesses financeiros internacionais que pressionam pelas reformas trabalhista e previdenciária. Ele citou a agenda oficial de reuniões do secretário da previdência social, Marcelo Caetano, com bancos e fundos de investimentos estrangeiros, como o JP Morgan, banco gigante norteamericano. “Qual pode ser o interesse do JP Morgan nas reformas brasileiras? ... A intenção é obrigar o trabalhador a comprar previdência privada”, alertou. “Nós somos um País rico e nossa população está se tornando pobre para continuar sustentando essa ciranda financeira”, completou.
A única saída para os trabalhadores, na visão de Rafael de Araújo Gomes, é a resistência contra as reformas. “Estamos diante do abismo, olhando para o fundo do abismo e nos preparando para pular. Precisamos resistir a isso. Se não acontecer [luta para barrar as reformas], eu espero que aconteça, mas se não acontecer nós vamos ver sangue nas ruas. E vamos ver depois disso, talvez, o fim do regime democrático. Estamos falando de ingressar num estado nacional de caos social em que você não vai poder levar o filho na escola por que alguém vai te roubar, sequestrar, matar. Será a luta de quem tem pouco contra quem tem menos ainda para sustentar a fortuna das pessoas mais ricas do mundo”, conclui o procurador.
Audiência e marcha serão realizados na semana que vem com participação do Ministério Público do Trabalho
Onze dos principais sindicatos de Araraquara e região organizam, a partir da semana que vem, uma série de mobilizações contra a proposta de Reforma da Previdência (PEC 287/2016) que tramita no Congresso Nacional (entenda abaixo os motivos).
Eles reforçam a nota pública da OAB, que diz ser necessário “garantir a participação da sociedade no sentido de construir alternativas que venham melhorar o sistema de Seguridade Social e ampliar a sua abrangência, impedindo o retrocesso de direitos sociais”.
Logo na segunda-feira, dia 6, haverá uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Araraquara, às 19h, com a participação de procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) para esclarecer os fatos para os trabalhadores da cidade. A presença de todos é importante. É o momento de tirar suas dúvidas.
Também está planejada uma marcha no dia 8, quarta-feira, dia internacional da mulher, para chamar a atenção para a tentativa de acabar com os benefícios delas na Previdência, igualando seu tempo de contribuição ao dos homens, 49 anos para aposentadoria integral. A Marcha terá concentração na Praça Santa Cruz, a partir das 16 horas.
“Direitos sociais, aí incluídos os trabalhistas, não devem ser compreendidos como obstáculo ao desenvolvimento do país. Pelo contrário, tratam-se de relevantes instrumentos, conquistados por meio de lutas históricas de trabalhadoras e de trabalhadores, que estabelecem condições para que as riquezas criadas pela sociedade possam ser distribuídas de forma mais equânime e que seja garantida uma vida digna a todas as pessoas”, afirma Ronaldo Fleury, procurador-geral do Trabalho, em nota emitida pelo MPT em conjunto com outras entidades e sindicatos.
A proposta de reforma apresentada pelo governo sem debate, segundo a OAB, desfigura o sistema da previdência social conquistado ao longo dos anos e dificulta o acesso a aposentadoria e demais benefícios à população brasileira que contribuiu durante toda a sua vida.
Dentre os abusos previstos na PEC 287/2016 destacamos os seguintes:
1) Exigência de idade mínima para aposentadoria a partir dos 65 (sessenta e cinco) anos para homens e mulheres;
2) 49 (quarenta e nove) anos de tempo de contribuição para ter acesso à aposentadoria integral;
3) Redução do valor geral das aposentadorias;
4) Precarização da aposentadoria do trabalhador rural;
5) Pensão por morte e benefícios assistenciais em valor abaixo de um salário mínimo;
6) Exclui as regras de transição vigentes;
7) Impede a cumulação de aposentadoria e pensão por morte;
8) Elevação da idade para o recebimento do benefício assistencial (LOAS) para 70 anos de idade;
9) Regras inalcançáveis para a aposentadoria dos trabalhadores expostos a agentes insalubres;
10) Fim da aposentadoria dos professores.
Além disso tudo, a reforma da previdência prejudicará diretamente a economia dos municípios, de acordo com a OAB, “uma vez que a grande maioria sobrevive dos benefícios da previdência social, que superam o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)”.
Por que somos contra?
-
De acordo com a ANFIP, OAB, diversas outras entidades, professores e pesquisadores de universidades federais, a justificativa do rombo é mentirosa. Renúncias fiscais e dívidas bilionárias de grandes empresas poderiam ser verificadas, auditadas e cobradas, antes de quererem jogar a conta no colo do trabalhador. O dinheiro de toda a rede de seguridade social (previdência, assistência Social e Saúde) resulta em superávit, não fossem as renúncias e dívidas. De acordo com a OAB, o superávit da Seguridade Social tem sido tão elevado que anualmente são desvinculados recursos por meio do mecanismo da DRU (Desvinculação de Receitas da União), majorada para 30% em 2016. Tais recursos são retirados da Seguridade Social e destinados para outros fins, especialmente para o pagamento de juros da dívida pública, que nunca foi auditada, como manda a Constituição. Ou seja, dinheiro tem, mas está indo para mãos erradas.
-
Pelas novas regras, fica praticamente impossível aposentar-se pelo teto. Trabalhador terá que contribuir por quase meio século e só poderá aposentar-se após completar 65 anos de idade. Imagine uma professora que entra hoje para trabalhar. Agora pense em como ela estará, dando aula daqui 49 anos, em 2066, para uma sala com 40 adolescentes? E o trabalhador braçal? Seu corpo vai aguentar 49 anos de labuta?
-
Acabam as garantias para mulheres, professores e outros profissionais. Quem aposentava antes, pelo motivo que fosse, vai se igualar a todos, causando várias injustiças ao tratar de maneira igual, casos diferentes.
-
Segundo a OIT, brasileiro trabalha tanto quanto japonês, canadense, italiano e estadunidense em número de horas por ano.
-
OAB e mais 180 entidades afirmam que a reforma da previdência contém inúmeros abusos contra os direitos sociais.
Diante disso, exigimos a suspensão da tramitação da PEC 287/2016 no Congresso Nacional até que se discuta democraticamente com a sociedade, de forma ampla, mediante a realização de audiências públicas que possibilitem a análise de estudos econômicos, atuariais e demográficos completos, a fim de que se dê a devida transparência aos dados da Seguridade Social.
Participam da organização: Sismar, Sindluz Araraquara, Sindicato dos Bancários Araraquara, Sindicato dos Empregados Rurais de Araraquara e Região, Seaac de Araraquara e Região, Sindicato dos Frentistas, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Araraquara e Região, Sindsaude – SP, Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos de Araraquara, Sindicato dos Empregados do Comércio de Araraquara e Região e Sindicatos dos Metalúrgicos.
Boletos enviados para servidores municipais devem ser ignorados; o desconto já é feito automaticamente pela Prefeitura
O Imposto Sindical - ou contribuição sindical - é uma das principais fontes de recursos para manutenção das atividades administrativas e jurídicas dos Sindicatos. Ele tem o valor de um dia de trabalho e é compulsório, ou seja, não é uma opção do SISMAR e nenhum trabalhador pode deixar de pagar. Tal como o próprio nome diz, a contribuição sindical é um IMPOSTO, instituído pela CLT (artigo 579 e seguintes).
Pagar o Imposto Sindical dá direito ao servidor ter atendimento no Sindicato e receber orientações e encaminhamentos administrativos, além de participar das conquistas e ações judiciais coletivas, como reajuste salarial e de tíquete.
Já os servidores que pagam mensalidade (sócios) têm acesso ao departamento jurídico do SISMAR para ações individuais (como as de férias e de horas-extras), advogado para defesa em PAD’s e convênios do SISMAR (ingresso a R$ 10 para cinema, farmácia do servidor com medicamentos e cosméticos a preço de custo, diversos serviços, lojas, educação, academia, Clube 22 de agosto, por exemplo).
O imposto sindical descontado no holerite dos servidores é fracionado e dirigido a várias organizações: a Federação dos Funcionários Públicos Municipais do Estado de São Paulo (Fupesp), que fica com 15% do valor; a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, que fica com 10%; 15% é destinado ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), órgão ligado ao Ministério do Trabalho, e o SISMAR, que atua mais direta e efetivamente em favor dos servidores representados, fica com os outros 60%.
Todos os trabalhadores, tanto os da iniciativa privada quanto os do setor público, pagam Imposto Sindical, mesmo aqueles que nem tem representação do seu sindicato na cidade.
Nenhum boleto a título de Imposto Sindical para qualquer outro sindicato deve ser pago pelos servidores, a menos que seja de sua vontade. Caso algum servidor opte voluntariamente por pagar o Imposto Sindical para outro Sindicato e não pague para o SISMAR, esse servidor deverá procurar atendimento e orientações com o Sindicato para o qual o Imposto foi pago, devendo, de antemão, saber que no âmbito do serviço público, estas entidades sindicais não possuem qualquer legitimidade para negociar/ou falar em nome dos profissionais.
Em ação de insalubridade, Sindicato precisa informar Justiça quem são as merendeiras e por quanto tempo trabalharam lá
Todas as merendeiras e merendeiros que trabalharam no Restaurante Popular entre 01/09/2007 até 28/02/2011 precisam informar ao Sindicato qual foi o tempo que trabalharam lá nesse período.
A informação é necessária para efeito de cálculos em ação de insalubridade das merendeiras.
É urgente que os servidores informem o Sindicato. O prazo para que os trabalhadores comuniquem o SISMAR vai até o dia 6 de março.
Compartilhe essa notícia e marque seus amigos que trabalharam no Restaurante Popular para que ninguém fique de fora dos cálculos.
Diplomas, títulos de mestre e doutor e até mesmo certificados de cursos específicos deveriam incrementar a carreira de toda a categoria, sob pena de as Prefeituras perderem bons trabalhadores para a iniciativa privada.
Está na pauta de reivindicações da data-base 2017 dos servidores municipais de Araraquara a instituição da promoção por títulos para toda a categoria. Atualmente, apenas o magistério reconhece títulos acadêmicos para fins de melhorias na carreira no serviço público.
A intenção do pedido aprovado em assembleia geral é estimular e valorizar o crescimento e desenvolvimento acadêmico e profissional entre os servidores municipais de todas as áreas da Administração.
Muitos servidores já fazem seus cursos de graduação ou pós, boa parte na mesma área de atuação em que trabalham no serviço público, mas não têm seus esforços e estudos reconhecidos pela Prefeitura. Um exemplo é o da assistente social, Cléo Pereira, dirigente do SISMAR. Ela concluiu seu mestrado na Unesp em janeiro, mas nada mudará na sua vida funcional, nenhum aumento, nenhum reconhecimento, nenhum registro.
Sem valorização e com formação melhor, muitos servidores que poderiam devolver para a sociedade o que aprenderam em sua formação acadêmica acabam deixando o serviço público em busca de melhores oportunidades na iniciativa privada.
A promoção por títulos, incrementando o salário do servidor que busca níveis de graduação acadêmica, poderia evitar a fuga de profissionais formados e especializados, garantindo a permanência deles no serviço público.
Outra ação que depende apenas de vontade política do governo e que poderia trazer melhorias sensíveis a todo o serviço municipal é facilitar o cumprimento de estágios de servidores estudantes dentro do serviço público. Sem essa permissão, muitos servidores acabam se afastando com atestados, cumprindo estágio na iniciativa privada e largando o serviço público depois.
Valorizar o servidor municipal é a maneira mais rápida e eficiente de um governo melhorar o serviço público sem grandes impactos financeiros.
O SISMAR espera que a Administração seja sensível às pautas dos servidores e que as negociações da data-base 2017 sejam justas e levem em conta não só a situação delicada das contas da Prefeitura, mas também e principalmente os prejuízos que a categoria amargou nos últimos anos, como o congelamento do tíquete e os reajustes abaixo da inflação.
Quem faz o serviço público são os servidores. Impor sacrifícios à categoria tem impacto direto no resultado do seu trabalho. Por outro lado, trabalhador respeitado e valorizado produz mais e melhor, adoece menos e atende melhor a população.
MPT dá 60 dias para Fundação demonstrar o enfrentamento das questões trabalhistas denunciadas
O tratamento jurídico que será conferido aos trabalhadores concursados da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota) será estabelecido pela nova diretoria (que deve ser definida até o fim de fevereiro) e passará por discussões que incluirão representantes dos servidores. Assim ficou definido em audiência no último dia 13, no Ministério Público do Trabalho (MPT), entre SISMAR e representantes da Fundação.
A direção da entidade está passando por mudanças e seu novo quadro ainda está em formação, segundo informaram seus representantes na audiência. O único nome confirmado até o momento é o de Lúcia Ortiz, como diretora Executiva.
Mudanças jurídicas e do estatuto da entidade com irregularidades evidentes e o assédio moral que estavam em curso no final do ano passado, na gestão anterior, motivaram o SISMAR a acionar o Ministério do Trabalho (MTPS), o Ministério Público Estadual (MP-SP) e Ministério Público do Trabalho.
Considerando que a mudança estatutária está sendo acompanhada pelo MP-SP e com a postura da nova diretora executiva da Fundação, Lúcia Ortiz, de aceitar o diálogo, o procurador do Trabalho, Cássio Dalla-Déa, concedeu um prazo de 60 dias para que a Fungota apresente documentos que demonstrem o enfrentamento das questões trabalhistas denunciadas.
No mesmo prazo, a Fungota deve se posicionar para o MPT sobre o reconhecimento do SISMAR como representante dos seus trabalhadores concursados. Lembrando que os próprios funcionários já escolheram o SISMAR, por duas vezes – uma em assembleia outra em votação.
Sem medo de ser clichê, o SISMAR acredita que o diálogo é sempre a melhor saída. O Sindicato espera que as negociações avancem rapidamente para acabar logo com o martírio da dúvida na cabeça dos trabalhadores.
Reposição da inflação pelo INPC foi aceita, mas tíquete congelado não convence; Sindicato e categoria querem resposta mais detalhada para os itens não aceitos pela Administração
Sem a presença do prefeito, a segunda assembleia dos servidores municipais em Ribeirão Bonito em 2017 transcorreu com tranquilidade na noite dessa quarta-feira, 15, no barracão da Igreja.
Dos itens respondidos pela Administração, apenas a reposição da inflação nos salários pelo INPC acumulado entre abril de 2016 e março de 2017 foi aceita pela categoria.
Porém, o vale-alimentação dos servidores está congelado há três anos e não houve resposta adequada da Prefeitura para isso.
Como a Administração não se manifestou acerca de algumas das demandas dos servidores de Ribeirão Bonito e não estabeleceu um cronograma ou apresentou demonstrativos financeiros para subsidiar as propostas feitas, a categoria rejeitou todo o restante da resposta da Prefeitura para que as negociações continuem.
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – comunicará a Prefeitura sobre a resposta da assembleia, reiterando a necessidade de diálogo para que as reivindicações dos servidores sejam atendidas. “Solicitamos que para os itens reiterados, a Administração apresente os devidos cronogramas e demonstrativos financeiros, para que, com isso, possamos fazer melhor análise das propostas”, pede o Sindicato ao governo.
Clique e confira os resultado completo da assembleia.
Novas denúncias de assédio foram feitas por servidores durante a Assembleia. Segundo um grupo de servidoras que participaram de uma reunião chamada pelo prefeito na Câmara Municipal, ele teria alertado em alto e bom tom que todo e qualquer servidor que ingressar com ação trabalhista contra a Prefeitura será demitido.
O SISMAR esclarece que isto configura grave prática de assédio moral e prática antissindical, mas mais que isso, garantimos que o prefeito NÃO TEM PODER PARA FAZER ISSO e NÃO FARÁ!
Informamos aos presentes que todo e qualquer caso deste tipo deve ser trazido ao conhecimento do Sindicato imediatamente para tomarmos as devidas providências.
Esta nova denúncia já está sendo comunicada ao MPT e esperamos que tal situação pare o quanto antes, já que servidores se queixaram da pressão que vêm sofrendo, alguns inclusive, estão adoecendo.
Administração tem 30 dias para debater o assunto com SISMAR e CRF e apresentar relatório para procurador do Trabalho
O Ministério Público do Trabalho (MPT) reuniu membros do SISMAR, da Prefeitura de Araraquara e do Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP) em audiência na última segunda-feira, 13, para tratar da contratação de farmacêuticos pelo município e das condições de trabalho dessa categoria.
O caso teve início na gestão Barbieri, com a contratação de alguns profissionais para as farmácias, que chamou a atenção para a falta de farmacêuticos em quantidade suficiente para dar conta da demanda e o consequente desvio de função de outros servidores para suprirem a carência.
Segundo informações prestadas pelo CRF ao procurador do Trabalho, é necessário haver um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento das unidades, sejam públicas ou privadas, internas em hospitais ou em unidades de saúde (lei 13.021/14). O CRF também informou ao MPT que constatou farmácias municipais sem assistência farmacêutica adequada, “colocando em risco a saúde dos pacientes e dos servidores”.
Ainda em 2016, foram realizadas outras audiências. Porém, com a mudança de governo e com a aparente disposição dessa gestão em negociar e resolver os problemas apontados, o procurador Cássio Dalla-Déa concedeu o prazo de 30 dias para que o Município reúna-se com o SISMAR, uma comissão de farmacêuticos e o CRF para tratar das questões trabalhistas envolvidas e outras mencionadas na audiência.
Em 30 dias, o Município deve apresentar ao MPT o resultado dos debates, “com eventual cronograma de contratações”, de acordo com a ata da audiência.
No começo do ano, a secretária de Saúde Eliana Honain já havia se comprometido a resolver pontualmente os casos de agentes administrativos que cumprem a função de auxiliar de farmácia nos postos de saúde que estiverem insatisfeitos e que gostariam de voltar às suas atividades originais. Algumas contratações já foram feitas pelo novo governo municipal.
Valor é pago de acordo com o número de filhos que o servido possui
O salário-família é um valor pago pelo INSS ao empregado (inclusive o doméstico) e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores de quatorze anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos (para quem não há limite de idade).
Para ter direito, segundo o site da Previdência Social, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda (ver abaixo) estipulado pelo governo federal.
Para o ano de 2017:
Quem recebe até R$ 859,88 tem direito a salário-família de R$ 44,09 por filho.
Quem recebe até R$ 1.292,43 tem direito a salário-família de R$ R$ 31,07 por filho.
Para efeito desse cálculo, considera-se o valor total do salário do mês. Se tiver dois vínculos, soma-se os vencimentos.
O empregado (inclusive o doméstico) deve requerer o salário-família diretamente ao empregador. Casos o trabalhador esteja recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade rural, deve realizar o seu requerimento no INSS.
O mesmo vale para os demais aposentados, que também têm direito ao salário-família caso tenham mais de 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, e possuam filhos que se enquadrem nos critérios para a concessão.
Para renovar o direito ao benefício é necessário apresentar anualmente a carteira de vacinação dos dependentes de até 6 anos de idade, sempre no mês de novembro. Já a frequência escolar deve ser comprovada a cada seis meses, em maio e novembro.
Confira abaixo quais são os requisitos e documentos necessários para você pedir o salário-família
Principais requisitos
Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s) de qualquer idade;
Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-família.
Documentos e formulários necessários
Para requerer o salário-família, o cidadão deve apresentar os seguintes documentos:
- Documento de identificação com foto e o número do CPF;
- termo de responsabilidade; Clique para acessar modelo do termo
- certidão de nascimento de cada dependente;
- caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até 6 anos de idade;
- comprovação de frequência escolar dos dependentes de 7 a 14 anos de idade;
- requerimento de salário-família (apenas para processos de aposentadoria ou quando não solicitado no requerimento de benefício por incapacidade). Clique para acessar modelo do requerimento.
Outras informações
Os dois pais tem direito ao benefício, caso ambos satisfaçam os requisitos para a concessão;
Caso o salário-família pago pelo INSS seja suspenso por falta de renovação, os valores serão pagos depois que a situação for regularizada;
Considera-se remuneração mensal o valor total do respectivo salário-de-contribuição, caso o cidadão exerça mais de uma atividade;
Caso o cidadão esteja em gozo de benefício da Previdência Social, o valor do salário-família será pago como acréscimo no próprio benefício;
Somente nos últimos três anos, a inflação corroeu 13% dos vencimentos; reajuste da categoria em 2015 e 16 também foi menor que o da cesta básica e do salário mínimo
O mês continua com 30 dias, ou agora tem 26 dias e meio? O ano ainda tem 12 meses, ou 11? Então o salário do servidor municipal de Araraquara precisa de reajuste urgente. Ele caiu 13% em relação à inflação desde maio de 2014. Se era possível passar um mês com o salário naquele ano (e já era difícil), hoje falta dinheiro para a última semana. Aluguel, cesta básica, contas de água e luz, tudo subiu. A inflação elevou os preços em mais de 20% nesse período, mas o salário dos servidores subiu só 7,8%.
Por isso, a recuperação do poder de compra dos salários com a reposição da inflação é o primeiro item da pauta de reivindicações definida na noite desta quinta-feira, 9, pelos servidores reunidos em assembleia na Biblioteca Municipal.
Clique e confira todas as reivindicações aprovadas na assembleia.
O documento com pauta completa da data-base 2017 definida ontem deverá ser respondido pela Prefeitura em até 10 dias.
Assim que a resposta chegar ao SISMAR, o Sindicato marcará nova assembleia para que a categoria vote se aceita ou não as respostas do governo.
Vale lembrar que as decisões tomadas em assembleia têm impacto na vida de todos os servidores, para o bem e para o mal. Quem está lá decide. E são questões importantes, que vão muito além dos reajustes salariais. As abonadas, por exemplo, foram propostas em assembleia e hoje são lei. Então, não perca a chance de fazer a diferença. Venha para a assembleia ajudar a escolher coisas boas para nossa categoria.
Estudo realizado pela Unesp em parceria com o SISMAR mostra que a arrecadação da cidade cresceu e que há dinheiro para dar o reajuste da inflação e o aumento real que estamos pedindo
Servidores municipais de Gavião Peixoto lotaram o plenário da Câmara Municipal na noite desta quarta-feira, 8, para a segunda assembleia da data-base 2017. Além do número muito maior de servidores do que na assembleia anterior, esse encontro também foi marcado pela presença de alguns trabalhadores que estavam afastados do Sindicato e voltaram com vontade de lutar. Foi lembrada, inclusive, a história do começo do SISMAR em GPX e de como a união da categoria naquela época foi importante para conquistas históricas (data-base fixada em março e aumento igual para todas as categorias, por exemplo).
Na Câmara, os servidores foram comunicados sobre a resposta da Prefeitura às suas reivindicações e receberam uma breve explicação das finanças da cidade feita por Nayla Perez, graduanda de Administração Pública da Unesp Araraquara.
A Unesp e o SISMAR firmaram uma parceria para analisar as contas públicas dos municípios onde o Sindicato atua e Gavião foi o primeiro da lista. O estudo ainda está em andamento, mas já apresentou resultados importantíssimos para embasar as negociações da categoria com a Prefeitura.
De acordo com análises de documentos oficiais (nem todos disponíveis no portal da transparência da Prefeitura, como deveriam), a arrecadação de ISS de Gavião Peixoto passou de R$ 1,9 milhões em 2015, para R$ 12 milhões em 2016, por causa do fim da isenção fiscal da Embraer. Isso sem falar no IPTU, que subiu mais de 300% de 2015 para cá.
Tanto ISS quanto o IPTU são receitas próprias, dinheiro que pode e deve ser usado para cobrir a Folha de Pagamento, que gira em torno de R$ 11 milhões por ano. Se a Prefeitura tem, só de ISS, R$ 10 milhões a mais em um ano, significa que tem dinheiro para conceder o reajuste da inflação de 15% e mais o aumento real de 10% para valorizar a categoria, sem prejudicar as finanças públicas municipais.
A Prefeitura de Gavião não pode mais dar isenção para a Embraer, pois é vetado ao gestor público abrir mão de receita.
Ainda segundo os estudos da UNESP, mesmo que a arrecadação de ISS caia muito, a Prefeitura de Gavião terá dinheiro para arcar com os aumentos.
Depois da explicação técnica financeira, os servidores votaram item por item a resposta do prefeito Gustavo Pícollo (PHS). Clique e confira.
Requerimento deve ser protocolado na própria Secretaria de Saúde
Os agentes administrativos que cumprem a função de auxiliar de farmácia nos postos de saúde, que estiverem insatisfeitos e que gostariam de voltar às suas atividades originais, devem se manifestar à Secretaria de Saúde. Em reunião com dirigentes do Sismar no começo do ano, a secretária de Saúde de Araraquara, Eliana Honain, comprometeu-se a resolver esses casos pontualmente.
Já foram contratados alguns auxiliares para substituir os agentes administrativos que haviam manifestado tal interesse.
Ficou acordado entre SISMAR e Secretaria de Saúde que os agentes que estiverem trabalhando como auxiliar de farmácia e quiserem voltar às suas funções administrativas devem fazer um requerimento e protocolar diretamente na Secretaria solicitando a mudança.
Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente às solicitações da categoria; nova assembleia em breve terá que aprovar contraproposta
Os servidores municipais de Boa Esperança do Sul, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, reuniram-se em assembleia na tarde desta quinta-feira, 26, e definiram as reivindicações que farão à Prefeitura por conta da data-base 2017.
A participação poderia ter sido maior, mas a assembleia é soberana e a pauta de exigências da categoria foi elaborada por quem compareceu. O encontro também serviu para os servidores tirarem muitas dúvidas trabalhistas.
Boa Esperança do Sul tem muitas irregularidades e ilegalidades trabalhistas que precisam ser resolvidas imediatamente, além dos salários e vale-alimentação congelados desde 2015.
A Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente aos pedidos dos servidores. Assim que a resposta chegar para o SISMAR, uma nova assembleia será convocada para que a categoria vote se aprova ou não a contraproposta da Prefeitura.
O SISMAR preza pelo diálogo, mas também fiscaliza e exige respostas rápidas para os problemas enfrentados pelos trabalhadores. A negociação com o Sindicato é a maneira mais barata e eficiente de sanar os problemas. Fiscalizações geram multas e processos para o Município e para a pessoa do prefeito.
Clique aqui para ver a pauta completa protocolada na Prefeitura.
Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente às solicitações da categoria; nova assembleia em breve terá que aprovar contraproposta
Os servidores municipais de Santa Lúcia, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, reuniram-se em assembleia na tarde desta quarta-feira, 25, e definiram as reivindicações que farão à Prefeitura por conta da data-base 2017.
A participação foi pequena, mas a assembleia é soberana e a pauta de exigências da categoria foi elaborada por quem compareceu. O encontro também serviu para os presentes tirarem muitas dúvidas trabalhistas.
Santa Lúcia é o município da base de atuação do SISMAR onde tem-se as piores condições de trabalho, salários e vale-alimentação mais baixos.
A Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente aos pedidos dos servidores. Assim que a resposta chegar para o SISMAR, uma nova assembleia será convocada para que a categoria vote se aprova ou não a contraproposta da Prefeitura.
O SISMAR preza pelo diálogo, mas também fiscaliza e exige respostas rápidas para os problemas enfrentados pelos trabalhadores. A negociação com o Sindicato é a maneira mais barata e eficiente de sanar os problemas. Fiscalizações geram multas e processos para o Município e para a pessoa do prefeito.
Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente às solicitações da categoria; nova assembleia em breve terá que aprovar contraproposta
Os servidores municipais de Américo Brasiliense, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, reuniram-se em assembleia na tarde desta terça-feira, 24, e definiram as reivindicações que farão à Prefeitura por conta da data-base 2017.
Além da pauta de exigências, a categoria aproveitou o encontro para tirar muitas dúvidas trabalhistas.
A Prefeitura tem 10 dias para responder oficialmente aos pedidos dos servidores. Assim que a resposta chegar para o SISMAR, uma nova assembleia será convocada para que a categoria vote se aprova ou não a contraproposta da Prefeitura.
Clique aqui para ver a pauta completa protocolada na Prefeitura.
Depois da confusão, categoria definiu a pauta de reivindicações para a data-base 2017
Mais de 20 servidores de Ribeirão Bonito aguardavam a assembleia geral da categoria começar, na noite de ontem, 23, quando presenciaram uma lastimável cena digna da época em que os coronéis mandavam e desmandavam em suas terras. Sem se identificar para os dirigentes do Sindicato, o prefeito Francisco José Campaner (PSDB), visivelmente alterado e com o dedo em riste, ameaçou servidores que esperavam o início da assembleia na praça da igreja. Aos berros, dizia que quem se aproximasse do Sindicato seria prejudicado.
Indignados com a postura ignorante daquela pessoa, que até então era desconhecida, os sindicalistas começaram a filmar tudo e exigiram explicações. Em postura prepotente e soberba, o prefeito de Ribeirão Bonito também se alterou com os dirigentes e chegou a tentar tomar o celular das mãos de um deles. Tudo foi registrado em áudio e vídeo por vários celulares. O prefeito será representado no Ministério Público do Trabalho por prática antissindical e criminalmente por chamar os dirigentes do SISMAR de vagabundos tanto na praça, quanto no dia seguinte, ao vivo, no programa Jornal da Morada.
Depois da confusão na praça, o número de servidores na assembleia quase dobrou e eles votaram a pauta de reivindicações da categoria para a data-base de 2017.
A principal exigência dos servidores é a recuperação do poder de compra do vale-alimentação, que está congelado há três anos.
Clique aqui para ver a pauta de reivindicações completa.
Clique aqui para ouvir o programa de rádio com o prefeito exigindo que batam continência para ele.
Por iniciativa do SISMAR, Prefeitura discutiu e elaborou projeto que garante mais qualidade de vida e melhores condições de trabalho para Professores e outros profissionais
A Câmara Municipal de Motuca aprovou por unanimidade na noite de ontem, 23, o projeto do executivo que estabelece o cumprimento de um terço da jornada dos profissionais do magistério sem alunos. As novas regras entram em vigor assim que promulgadas pelo prefeito Ricardo Fascineli (PT).
Receber para elaborar e corrigir provas e preparar aulas é a maior reivindicação de professores e profissionais do magistério há décadas. Com a nova lei, os servidores terão mais tempo dentro da sua jornada de trabalho para executar esses e outros serviços necessários para o bom desempenho profissional e para a melhor relação ensino aprendizagem.
Essa é uma conquista histórica da categoria e foi alcançada pela iniciativa do SISMAR, do professor e dirigente Agnaldo Andrade, que procurou o novo governo eleito com a proposta de adequação da jornada àquilo que já é determinado na Lei Federal 11.738.
O prefeito se mostrou disponível e atento durante todo o processo de negociação, esteve presente tanto no Ministério do Trabalho quanto na Câmara na noite da votação e elogiou a atuação do SISMAR mais uma vez em defesa dos servidores de Motuca.
Além da jornada, o projeto de lei aprovado na Câmara também altera a forma de cálculo de pontuação para efeito de atribuição e remoção de professores. “O novo formato de pontuação é justo e transparente, o que é benéfico para o servidor e evita pessoalidade, impede as vantagens para quem é mais próximo do governo. Com a nova metodologia, cada professor consegue saber exatamente quantos pontos receberá ou perderá e ainda será capaz de acompanhar a pontuação do colega”, comemora Agnaldo Andrade.
Prefeitura e Sindicato já firmaram acordo no Ministério do Trabalho; Câmara deve votar hoje projeto para implantação da nova jornada
O SISMAR está negociando com a Prefeitura de Motuca a implantação da Lei Federal 11.738, que garante um terço da jornada dos profissionais do magistério sem alunos.
De acordo com o texto legal, por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se “aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional”.
Sindicato, categoria e Prefeitura já chegaram a um acordo, que foi assinado no Ministério do Trabalho, para implantação da Lei Federal.
Para concretizar essa conquista, falta apenas a aprovação do projeto pela Câmara Municipal de Motuca, que deve ocorrer em sessão extraordinária marcada para hoje, segunda-feira, dia 23, às 19h.
O SISMAR convida todos os profissionais do magistério para acompanharem a sessão.
Com promessa de instalar o controle de horário em 45 dias, categoria aceita esperar, mas fará protestos contra aumento da jornada
Em reunião com mais de 3 horas de duração com dirigentes do SISMAR, o prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio Luis de Souza (PMDB), e o advogado Marcelo Lapena, insistiram em suspender a jornada reduzida conquistada pelos servidores municipais na greve do ano passado.
Os dirigentes do Sindicato usaram todo tipo de argumentação, mas nada mudou a opinião do prefeito. De acordo com ele, a Prefeitura de Boa Esperança do Sul vive um desarranjo administrativo e “a situação precisa ser colocada em ordem para só depois discutirmos a possibilidade de redução de jornada setorialmente”.
Ainda de acordo com o prefeito, assim que a Prefeitura adquirir os relógios de ponto biométricos e com câmera, a redução de jornada será debatida novamente. A compra pode levar até 45 dias.
Com a decisão, além de ficarem com seus vencimentos defasados, os servidores perderam o pouco que conseguiram depois de dias de greve e muita manifestação pelo município.
Em assembleia na tarde desta quinta-feira, 19, os servidores decidiram o seguinte:
01) A categoria aguardará o prazo pedido pelo prefeito para a aquisição dos relógios de ponto até o dia 05 de março de 2017;
02) Ocorrerá manifestação dos servidores no primeiro dia de Sessão da Câmara Municipal (06/02) às 19h. Nesta data a categoria deliberará por mais atos de protesto contra o aumento da jornada que vem sendo imposto pelo prefeito;
03) Está mantido o pedido de mediação junto à Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Araraquara;
04) O Sindicato fará vistorias em todos os postos de trabalho, equipamentos e veículos da Prefeitura para elaborar um relatório detalhado sobre as condições de trabalho de cada setor, bem como em relação à disponibilidade de EPIs e materiais diversos;
05) Parte das demandas mais urgentes como: falta de EPIs importantes, trabalho sem pagamento de horas-extras, condições precárias de veículos e edificações, entre outros, serão encaminhados ao MPT para apuração e possível abertura de inquérito.
O SISMAR lamenta que o atual governo de BES tenha dado início desta forma à sua Administração e espera que a categoria seja de fato respeitada. “Ainda acreditamos no bom senso do prefeito e esperamos que tudo que foi acordado em reunião seja colocado em prática. Porém, ressaltamos que exigiremos das autoridades competentes as condutas necessárias para garantirmos a segurança e a valorização dos servidores no município, coisa que vem se deteriorando há vários governos”, conclui Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Alunos estagiários do curso de Administração Pública vão coletar, analisar e divulgar dados das cidades de abrangência do Sindicato
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e a UNESP, por meio da Faculdade de Ciências e Letras do Câmpus Araraquara, firmaram uma parceria para analisar as finanças de nove cidades da região.
São dois principais objetivos do SISMAR com essa parceria: estar munido de informações precisas nos momentos de negociação coletiva da categoria e aumentar o nível de controle social e transparência dos gastos públicos.
O contrato entre o Sindicato e a UNESP prevê a participação de um estagiário remunerado e outros 10 alunos que cumprirão estágio obrigatório sem remuneração, todos alunos do curso de Administração Pública, orientados pelo professor Valdemir Aparecido Pires. Eles coletarão e sistematizarão dados do planejamento orçamentário e da execução financeira de todas as cidades atendidas pelo SISMAR. Serão analisados dados de licitações, contratos, folha de pagamentos, convênios com os governos estadual e federal, tudo relacionado a arrecadação e despesas das prefeituras.
Apesar de haver lei da transparência, lei de acesso à informação, lei de responsabilidade fiscal, a realidade é que, atualmente, os municípios ainda disponibilizam pouca informação nos portais de transparência, sem clareza e com muito atraso. Essa postura não é por acaso, ela dificulta, quando não impede por completo, o controle dos gastos públicos pela população.
Por isso, um dos produtos resultantes dessa parceria SISMAR-UNESP será a divulgação de todas as informações coletadas pelos estagiários em um site específico para consulta pública, como forma de contribuir para a transparência dos atos dos governos municipais e para tornar mais fácil o acesso à informação pela população em geral.
O estágio começa dia 25 de janeiro e tem prazo previsto de um ano, com possibilidade de renovação se assim for o desejo do Sindicato e da UNESP. Pelo SISMAR, quem vai supervisionar as atividades dos alunos será o dirigente Marcelo Roldan.
Reunião com Administração está marcada para fevereiro; nova secretária de Saúde promete contratações
Um grupo de farmacêuticos da Prefeitura de Araraquara reuniu-se com dirigentes do SISMAR na tarde desta quarta-feira para organizar uma pauta de reivindicações a ser discutida com a nova Administração.
Entre as prioridades está a contratação de mais farmacêuticos para dar conta da demanda de todas as unidades municipais.
Uma reunião será marcada entre Sindicato e Secretaria da Saúde para fevereiro, quando as demais reivindicações serão debatidas.
Eliana Honain, secretária da Saúde que assumiu no governo Edinho, já se comprometeu verbalmente com o SISMAR a iniciar contratações em fevereiro.
Dirigentes do Sindicato reuniram-se com Secretário de gestão e finanças e representantes do RH
O SISMAR e o governo Edinho Silva iniciaram na manhã de hoje, 18, um processo de diálogo que se pretende permanente, em busca de soluções para os problemas do funcionalismo.
Dirigentes do Sindicato participaram de uma reunião na Prefeitura com Donizete Simioni, Secretário de Gestão e Finanças e representantes do departamento de Recursos Humanos. A posição do governo, segundo Simioni, será de ouvir as demandas do SISMAR com regularidade e encontrar soluções rápidas, que evitem burocracias, enfrentamentos e desgastes.
O SISMAR tem interesse em manter um canal de comunicação aberto com o governo. “Tanto o SISMAR quanto o governo atual têm em comum a busca pela excelência no serviço público”, afirmou Agnaldo Andrade, professor e vice-presidente do SISMAR.
Encontros semanais serão estabelecidos para dar continuidade ao processo de diálogo.
A questão das horas noturnas reduzidas, cuja ação já foi julgada em favor dos servidores, foi mencionada durante a reunião de hoje. A cada dia que passa sem que a Prefeitura corrija o problema, são R$ 20 mil de multa por descumprimento da decisão judicial.
O SISMAR sempre prezou pelo diálogo, seja quem for o prefeito. Porém, nos últimos anos, muitos gestores não deram ouvidos e fecharam as portas para o Sindicato, resultando em multas pesadas e ações trabalhistas que acabam onerando os cofres públicos. “Esperamos que o diálogo iniciado hoje seja duradouro”, diz Marcos Zambone, presidente do SISMAR.
Reunidos em assembleia, eles definiram a pauta de reivindicações para a data-base 2017
Os servidores da Prefeitura, com apoio do SISMAR, reunidos em assembleia na noite desta terça-feira, 17, elaboraram uma pauta completa com 18 reivindicações para a data-base de 2017, tomando como base o que foi proposto pela própria Administração Municipal no ano de 2016 através de ofício.
Sem qualquer reajuste desde março de 2015, os servidores municiais de Gavião Peixoto amargam mais de 15% de perdas salariais desde então. A inflação vai, aos poucos, corroendo o poder de compra dos salários que já são baixos. A reposição dessas perdas, para recuperar o prejuízo acumulado, é uma das reivindicações da categoria.
Abaixo, transcrevemos a pauta completa.
01) Instituição do valor de R$1.000,00 como piso salarial da categoria para posterior aplicação do índice negociado nesta data-base de 2017;
02) Aplicação do índice IPCA acumulado desde a data-base do ano de 2015, data do último reajuste salarial no município, compondo o período de abril de 2015 a março de 2017. Nesta questão, vale ressaltar que o índice oficial acumulado disponível até o momento é referente ao período de abril de 2015 a dezembro de 2016, que compõe 13,3%. Considerando a projeção para o período de janeiro a março de 2017, podemos atingir um índice que oscilará entre 14 e 15%, no acumulado. Portanto, como forma de recomposição das PERDAS SALARIAIS e REPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA, solicitamos a aplicação do percentual de 15%;
03) Aplicação do percentual de 10% de ganho real nos vencimentos da categoria como forma de valorizar os servidores de carreira e motivar a categoria em busca de melhorias na prestação dos serviços;
04) Majoração no valor do vale-alimentação para R$725,00;
05) Instituição do “abono natalino” no vale-alimentação no valor de 100% do valor vigente deste benefício à época do pagamento a ser pago no mês de dezembro de cada ano;
06) Majoração do valor pago como “Prêmio Assiduidade” para R$200,00 mensais, salientando que tal prêmio tem por objetivo a redução de faltas e atestados médicos nos serviços públicos, ou seja, visa o bom funcionamento dos serviços prestados;
07) Instituição de convênio médico custeado integralmente pela Administração Municipal;
08) Elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todas as categorias de servidores municipais com a efetiva participação do Sindicato e de comissões de trabalhadores;
09) Elevação no número de faltas abonadas de 5 para 6 por ano, conforme regras estabelecidas;
10) Análise dos laudos técnicos e aplicação do pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade considerando-se o tempo de serviço dos servidores na função e local de trabalho (pagamento retroativo);
11) Elevação nos valores pagos à título de diária para motoristas que fizerem viagens sendo: R$25,00 para percursos intermunicipais de até 110 Km; R$35,00 para percursos intermunicipais de 111 Km à 200 Km; e R$70,00 para percursos maiores que 201 Km;
12) Ajuste da regulamentação do “abono aniversário” de forma que quando o aniversário de um servidor coincidir com feriado, ponto facultativo ou final de semana, ele possa gozar de tal abono no 1º dia útil subsequente;
13) Ampliação no prazo para entrega de atestados médicos de forma que os servidores tenham acesso à tal serviço também no horário comercial e viabilizar que os atestados de 1 dia possam ser entregues ao superior hierárquico imediato para que seja encaminhado ao RH;
14) Adequação estatutária prevendo a possibilidade de permanência dos servidores nos quadros de servidores ativos após a concessão de aposentadoria pelo INSS, conforme norma legal vigente (75 anos);
15) Adequação estatutária prevendo com clareza a data para depósito das verbas de férias. Solicita-se o pagamento com pelo menos 2 dias de antecedência ao início das férias;
16) Adequação estatutária prevendo com clareza a data para o pagamento do vale-alimentação. Solicita-se fixar o pagamento no dia 15 de cada mês;
17) Desvincular de descontos no vale-alimentação os atestados para acompanhantes;
18) Instituição do pagamento de horas-extras para todos os servidores que prestarem serviços no período de recesso de final e início de ano na Prefeitura
Denúncia foi feita ao Ministério do Trabalho; local é apertado, lotado de papeis, com ventilação precária e divisórias adaptadas
Em visita ao Ministério Público Estadual (MP-SP) em Américo Brasiliense para um protocolo com demandas dos trabalhadores da cidade em dezembro, dirigentes do SISMAR surpreenderam-se com as condições de trabalho precárias encontradas no local.
Escada íngreme e estreita, salas apertadas, amontoadas de processos e outros papeis, ventilação precária e divisórias adaptadas foram alguns dos problemas imediatamente identificados. “Para nosso espanto, todos trabalham em um ambiente pequeno e nitidamente inadequado e insalubre”, contam os dirigentes Marcelo Roldan e Luciano Fagnani.
O caso foi denunciado pelo Sindicato ao Ministério do Trabalho e Previdência Social ainda em 2016.
Extintores vencidos, salas sem porta, banheiro precário e cozinha fora das normas sanitárias são alguns dos problemas encontrados pelos diretores do Sindicato
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região está exigindo providências imediatas da Secretaria Municipal de Educação e já pediu mediação do Ministério do Trabalho para solucionar da maneira mais rápida possível problemas sérios de manutenção no prédio do “CAIC Rubens Cruz”, principalmente na parte denominada “Rubens Cruz II”.
Servidores e alunos estão expostos a riscos sérios, passando períodos em um local com extintores vencidos, hidrantes sem mangueira, banheiros precários e em número insuficiente, cozinha fora das normas sanitárias e locais de escovação de dentes sujo e insuficiente.
Além disso, foi verificado que há uma sala sem porta há mais de um semestre, a sala dos professores é pequena, tem falhas na vedação das saídas de esgoto e não oferece condição adequada para alimentação e estudo.
Segundo informações da própria secretaria de Educação, a manutenção vinha sendo feita por uma empresa terceirizada. Porém, em outubro o contrato foi cancelado e não se sabe mais para quem enviar os pedidos de manutenção, se para a Secretaria de Educação ou para o Centralizado.
Assim, solicitamos ao Ministério do Trabalho que reúna a Prefeitura e o Sindicato para que sejam determinados prazos para as adequações necessárias.
Assim que a audiência for marcada, convidaremos os servidores interessados.
Lei sancionada ainda por Dilma Rousseff acrescentou mais essas duas possibilidades em que o empregado pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário
Algumas prefeituras já permitiam, mas agora é Lei Federal: o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira e por um dia por ano para acompanhar filho de até seis anos em consulta médica.
A Lei 13.257/16, sancionada por Dilma Rousseff em março desse ano para fins de ampliar o leque de direitos de proteção à criança, acrescentou esses dois dispositivos aos outros nove já existentes na CLT e consolidou uma prática que antes constava apenas nos Acordos Coletivos celebrados entre empregadores e empregados.
Confira abaixo quais são as situações previstas na CLT em que o trabalhador pode se afastar sem prejuízo dos salários:
CLT. Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (incluído pela Lei 13.257/16)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (incluído pela Lei 13.257/16)
O SISMAR está recebendo currículos de farmacêuticos interessados em atuar na Farmácia do Servidor.
Exige-se experiência de dois anos comprovada em:
- atendimento balcão
- controle de estoque
- aquisição de medicamentos
Os currículos deverão ser encaminhados para o e-mail sismarv@uol.com.br
Se houver desconto indevido, traga os comprovantes ao Sindicato
Atenção, Servidores Municipais de Boa Esperança do Sul: alguns colegas têm procurado o SISMAR relatando erros no pagamento do 13º salário, valores pagos a menos.
O valor do 13º tem que ser igual à média dos seus salários do ano, incluindo média de horas-extras e tudo o mais que incide INSS.
Se o seu pagamento veio diferente disso, é importantíssimo que você junte os comprovantes e traga ao SISMAR. O Sindicato encaminhará os casos ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Atenção para sua jornada e HTP’s; se houver desconto indevido, traga os comprovantes ao Sindicato
Atenção, Professores da rede municipal de Araraquara: alguns colegas têm procurado o SISMAR relatando erros nos seus pagamentos, aulas pagas a menos.
Se o mesmo aconteceu com você, é importantíssimo que você junte os comprovantes e traga ao SISMAR. O Sindicato encaminhará os casos ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Hoje, 9, tem audiência sobre o assunto no Ministério do Trabalho, às 14h30; a participação dos funcionários é muito importante
Com apoio dos funcionários da Fungota em reunião realizada na Câmara Municipal na noite de ontem, 8, dirigentes e advogados do SISMAR identificaram várias irregularidades e ilegalidades nas mudanças jurídicas que estão em curso na Fundação que administra a maternidade Gota de Leite.
A pedido do Sindicato, o Ministério do Trabalho realizará uma audiência com a Prefeitura hoje, às 14h30, para esclarecer as mudanças. A presença de funcionários da Fungota é muito importante na audiência para que o gerente regional do Trabalho possa ter a dimensão exata dos problemas que ocorrem na maternidade.
O SISMAR já está avaliando as melhores providências judiciais e extrajudiciais para que nenhum servidor e nem os cofres públicos de Araraquara sejam prejudicados com as mudanças jurídicas que estão sendo impostas pela direção da Fungota, sem qualquer participação ou representação dos trabalhadores e sem qualquer debate aberto com a sociedade.
A venda é por ordem de chegada e somente para o servidor associado e seus dependentes cadastrados no Sismar
A promoção do SISMAR de ingressos com desconto para o cinema Moviecom do Shopping Jaraguá é um sucesso entre os servidores.
Foram adquiridos pelo SISMAR 100 ingressos e serão repassados aos sócios ao preço de custo (R$ 10, para filmes 2D). Por causa do número reduzido, a quantidade será limitada para o servidor associado do SISMAR e seus dependentes cadastrados, nessa primeira promoção.
Essa é a primeira experiência e, dependendo da demanda, o Sindicato vai estender a promoção por mais tempo, podendo até mesmo serem incluídos os filmes 3D, conforme o interesse da categoria.
Abaixo, respondemos as principais perguntas sobre a promoção.
Quem pode comprar o ingresso do cinema Moviecom do Shopping Jaraguá com desconto no SISMAR?
Todos os sócios do Sindicato com a mensalidade em dia.
Os ingressos valem para qualquer dia da semana?
Sim. O ingresso vale para dias úteis e finais de semana. O prazo para utilização dos ingressos é até dia 16 de fevereiro de 2017.
Quantos ingressos cada sócio pode comprar?
Nessa primeira promoção, serão vendidos ingressos apenas para os servidores sócios e seus dependentes cadastrados no SISMAR. Para as próximas promoções, poderemos rever essa limitação.
Quanto vai custar cada ingresso?
Dessa vez, R$ 10 cada ingresso para filme 2D.
O SISMAR vai vender ingresso com desconto para filme 3D?
Nessa primeira promoção, não. Nas próximas, dependerá da demanda.
Quando posso comprar os ingressos?
Os ingressos já estão disponíveis. São apenas 100 e a venda será por ordem de chegada.
Posso comprar os ingressos com desconto em folha?
Não. O pagamento tem que ser feito à vista, em dinheiro.
Posso comprar os ingressos pela internet?
Não. A venda será pessoalmente na sede do SISMAR (Rua Gonçalves Dias, 970, Centro, Araraquara).
Cinema é arte, é cultura. E cultura faz bem. Vá ao cinema, leia, ouça música, dentro e fora de casa, dance, pinte, cante. Vivemos em sociedade e a cultura é fundamental para a vida coletiva.
Ações mais procuradas: 16% para quem passou do probatório e não foi avaliado; ação cobrando valor das férias em dobro por pagamento fora do prazo; descontos indevidos não ressarcidos
A agenda dos advogados do SISMAR para 2017 está aberta. Para agendar um horário, o servidor municipal sócio do Sindicato deve ir pessoalmente à sede do SISMAR (Rua Gonçalves Dias, 970, no centro de Araraquara) ou entrar em contato pelos telefones 16 3335-9909 ou 3335-1983.
As principais ações movidas pelo Sindicato em 2016 e às quais os servidores ainda podem recorrer são:
- Cobrança da promoção que conferiu 16% de aumento desde janeiro de 2012, para quem passou do probatório e não foi avaliado.
- Cobrança do valor das férias em dobro por pagamento fora do prazo, para todos que não receberam os valores das férias (incluindo antecipação e 1/3) até dois dias antes do início das férias. Vale para os últimos cinco anos, se pagos fora do prazo. Para Araraquara, ainda tem-se os períodos de 2012, 2013 e 2014 para pleitear, além dos vários casos posteriores em que a Prefeitura tornou a pagar fora do prazo
- Cobrança de ressarcimento por descontos indevidos, para todos que têm comprovação dos dias trabalhados e tiveram recurso administrativo negado,
Mudanças jurídicas, ameaças e outros casos de assedio serão discutidos nesta quinta, dia 8, às 19h, na Câmara Municipal
A representação sindical dos trabalhadores da Fungota ainda está sendo discutida na Justiça, mas a sentença em primeira instância já foi favorável ao SISMAR. Mesmo antes da decisão final da Justiça, o SISMAR acata a decisão da categoria, que o escolheu em assembleia como seu representante legal, e convida todos os funcionários da Fungota para uma reunião nesta quinta-feira, dia 8, às 19h, na Câmara Municipal, para tirar as dúvidas sobre demissões, concursos, CLT, dar orientação jurídica e propor caminhos para possíveis mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras.
O SISMAR entende as dificuldades de participação de quem trabalha em escalas de plantão, mas conta com a participação de todos que puderem.
Assédio Moral: Não se cale! Denuncie!
Pratica comum em prefeituras, o assédio moral normalmente se agrava em final e início de mandatos. Servidores são humilhados, ofendidos, colocados de escanteio, transferidos e perseguidos. Algumas pessoas conseguem superar, mas muitas acabam adoecendo e entrando em depressão.
Se está acontecendo com você ou com algum colega, não sofra em silêncio e nem veja o sofrimento alheio como algo comum. Você tem onde buscar apoio e proteção. Procure o SISMAR e nós lhe daremos todo o suporte jurídico e emocional para enfrentar e vencer este abuso.
Assédio moral é crime e deve ser combatido por todos!
Ministério do Trabalho fez 12 autuações após denúncia do SISMAR
Trabalho sem água potável, sem banheiro, sem Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sem condição de conservação e higiene da comida e, claro, sem qualquer registro ou contrato formal, a R$ 25 por dia de serviço. Esse retrato poderia ser de trabalho escravo em alguma fazenda muito distante e longe dos olhos da Justiça, mas não, essas são as condições de trabalho de seis mulheres nas frentes de trabalho de varrição e limpeza urbana em Santa Lúcia, identificadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
O caso foi denunciado pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região em dezembro 2015, as inspeções e fiscalizações do MTPS foram feitas entre março e abril e geraram 12 autuações para o Município em agosto, além da obrigatoriedade de registro e acerto de todos os direitos trabalhistas aos quais aquelas seis trabalhadoras têm direito, assim como qualquer outro trabalhador devidamente registrado.
A situação encontrada em Santa Lúcia é tão grave que o MTPS encaminhou o caso para o Ministério Público do Trabalho (MPT), que pode mover ação contra o Município na Justiça.
A Prefeitura de Santa Lúcia também foi autuada pelo MTPS por manter: instalações elétricas sem as necessárias garantias de segurança, esmeril e serra de bancada sem proteção, falta de local apropriado para vestiário dos trabalhadores, e posto de trabalho do lavador de veículos descoberto.
Para o SISMAR, o caminho da fiscalização e multas não é o melhor, pois traz gastos para o Município, que já não vai bem das finanças. Interessa para o SISMAR e para os servidores que os problemas sejam resolvidos, não que a Prefeitura seja multada. Porém, quando o prefeito e seus secretários não dialogam com o Sindicato, quando fecham as portas para a categoria, a fiscalização é a única saída que resta.
Os valores das multas não foram divulgados, mas são vultuosos e é dinheiro público gasto desnecessariamente por desmando do prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB).
Ameaças de demissão, de mudanças jurídicas e até de punir quem se aproxima do Sindicato estão nas mãos do Ministério Público Estadual, do Trabalho e da Gerência Regional do Trabalho e Emprego
Muitos servidores da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves "Vovó Mocinha" - Maternidade Gota de Leite (Fungota) procuraram o SISMAR recentemente relatando estar sofrendo assédio moral de membros da diretoria e “chefes”. As ameaças são de demissão, de que mudanças jurídicas acabariam com a estabilidade de emprego, que já existe uma lista de futuros demitidos e que seriam demitidos os que lutaram judicialmente pela contratação no concurso e os que buscaram ou buscarem apoio do Sindicato. Um advogado teria sido contratado pela Fundação para promover tal mudança jurídica sem a realização de licitação.
Diante dos vários problemas envolvidos nesse mesmo fato (assédio moral, prática antissindical e contratação suspeita por órgão público), o SISMAR juntou documentos e denunciou o caso para três esferas: o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), solicitando que o órgão faça uma mediação com a direção da Fungota com urgência, o Ministério Público do Trabalho (MPT), pedindo audiência com servidores e para o Ministério Público Estadual (MPSP), questionando a legalidade da contratação do advogado pela Fundação, sem licitação.
“Obviamente que isto, por si só, já é bastante cruel com trabalhadores, mas este tipo de conduta às vésperas de final de ano nos parece ainda mais desumano”, diz a denúncia do Sindicato para o MPT.
Regina Barbieri e Ricardo dos Santos, que hoje ocupam os cargos de diretora executivo e diretor administrativo da Fungota e estão à frente dessas mudanças na maternidade, eram secretária de Saúde e Secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura de Araraquara em 2011, quando 21 servidores do combate à dengue foram demitidos injustamente às vésperas do Natal. A Justiça do Trabalho determinou a reintegração de todos os servidores demitidos, o pagamento de quase um ano de salário (do período em que ficaram demitidos) e ainda indenização para cada um. Difícil não ligar uma coisa à outra. Pelo visto, o abuso está ocorrendo novamente e mais uma vez o Sindicato está aqui para defender os servidores.
“Outra reclamação que nos parece bem pertinente é que todas as mudanças que dizem respeito ao emprego, às normas e rotinas de trabalho destes servidores estão se constituindo sem que nenhum representante dos servidores possam acompanhar ou efetivamente opinar e participar”, avisa o documento protocolado no MTPS.
Os trabalhadores gostariam de uma reunião com representantes do MPSP. “Não são poucos os casos em que trabalhadores deixaram empregos de mais de dez anos com carteira assinada apostando na segurança do concurso público, agora, sentem-se enganados e profundamente lesados, caso as ameaças se concretizem.”
O SISMAR comunicará datas e horários e convidará os servidores da Fungota a se manifestarem assim que as audiências e reuniões forem marcadas.
Trecho final de nota pública assinada por mais de 30 entidades, como Associação Juízes para a Democracia, FioCruz e CNBB e outra centena de profissionais do MP, Saúde e Educação
Baixe a nota técnica na íntegra clicando aqui.
“...Registramos, pois, nossa convicção de que o financiamento mínimo dos direitos fundamentais à saúde e à educação, bem como o orçamento da seguridade social são cláusulas pétreas, pela confluência de três prismas normativos que operam em reforço recíproco:
• revelam a dimensão objetiva – dever estatal de custeio – de direitos subjetivos públicos indisponíveis, materializados em serviços públicos essenciais que não podem sofrer solução de continuidade, são amparados pela aplicação imediata prevista no art. 5º, §1º da CR/88 e contra os quais não é oponível a cláusula de “reserva do possível”;
• possuem a natureza jurídica processual de garantias fundamentais (remédios constitucionais), equiparáveis ao habeas corpus, habeas data, mandado de segurança etc e, por fim, mas não menos importante,
• comportam-se como princípios sensíveis da Constituição de 1988, cuja violação pode ensejar a intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal (hipótese tão grave que veda, nos termos do art. 60, §1º, a apreciação de proposta de emenda constitucional no período da vigência da intervenção) ou a intervenção estadual em seus municípios.
Sob qualquer dos ângulos de análise acima, a conclusão a que chegamos é uma só: não cabe impor, via ADCT [Ato das Disposições Constitucionais Transitórias], uma espécie de ‘estado de sítio fiscal’ que suspenda a eficácia dos direitos fundamentais por 20 (vinte) anos, a pretexto de teto global de despesa primária, como a PEC 241 pretende, independentemente do comportamento da riqueza na economia e da arrecadação governamental.
Ao nosso sentir, as mudanças, de fato, necessárias para reequilibrar as contas públicas e promover o custeio constitucionalmente adequado dos direitos fundamentais não demandam maior inovação legislativa no regime da responsabilidade fiscal. A sociedade brasileira precisa, isso sim, é de compromisso sério com a revisão de privilégios (como o são, por exemplo, as renúncias fiscais concedidas ao arrepio do art. 14 da LRF e os incentivos creditícios, via BNDES, sem qualquer exame de efetividade); precisa mitigar discricionariedades na execução e no exame das contas anuais dos entes políticos (haja vista os rotineiros falseamentos de gasto mínimo e os desvios de recursos para fins nada republicanos); precisa conter abusos (como, por exemplo, o regime de parcelas indenizatórias em detrimento do teto remuneratório do serviço público); precisa investigar e eliminar inchaços no quadro de pessoal; precisa refutar frouxidões interpretativas e acompanhar cotidianamente o fluxo do dinheiro público.
Melhor e mais íntegro controle é ponto de partida, mas não basta, porque as causas estruturais de desequilíbrio fiscal seguem alheias ao debate público provocado pela PEC 241. Essa proposta de um “Novo Regime Fiscal” adia e, de certa forma, mantém oculta a real demanda pela reforma tributária, única capaz de enfrentar a injusta regressividade e a irracionalidade federativa do nosso modelo arrecadatório. Também é necessária a correção de distorções nos regimes previdenciários (geral e próprio tanto dos servidores, quanto dos militares). Mas, sobretudo, é imperativa a necessidade de fixação das balizas para a gestão da dívida pública federal (balizas essas referidas a limites máximos e aos deveres de transparência e motivação). Nessas três grandes fontes de tensão, de fato, reside o núcleo dos maiores conflitos distributivos incidentes sobre o orçamento público, para os quais nossos legisladores deveriam reconduzir inadiavelmente seu foco.
Nosso alerta é o de que não podemos comprar, na realidade brasileira atual, soluções aparentemente fáceis, novas e drásticas para problemas antigos e culturais, pois são, na verdade, ilusões, algumas delas inconstitucionais. Aqui indiscutivelmente o maior problema reside no art. 105, que o substitutivo da PEC 241, aprovado pela Câmara em 10/10/2016, quer inserir no ADCT da Constituição de 1988, cujo resultado prático é a mitigação dos pisos de custeio que amparam a máxima eficácia dos direitos fundamentais à saúde e à educação.
Diante de tais preceitos fundamentais, o desafio que o presente momento nos impõe a todos é o de conciliar, republicana e democraticamente, a busca contínua por responsabilidade fiscal para que o Estado, dentre outras destacadas finalidades constitucionais, promova mais e melhor educação e saúde para o cidadão brasileiro. Vale lembrar, nessa seara, o dever assumido pelo país em diversos tratados internacionais, na forma do art. 5º, §2º da nossa Constituição, de desenvolvimento progressivo dos direitos sociais, econômicos e culturais, em rota de plena e íntegra convergência com o fundamento da dignidade da pessoa humana.
Para além de quaisquer cálculos e metodologias de ajuste fiscal, o que está em jogo é a própria higidez da Constituição de 1988 em seu núcleo de identidade, qual seja: o art. 1º, III, o art. 5º, §1º e o art. 60, §4º, IV. Nenhuma proposta de reforma constitucional pode pretender substituir a própria Constituição. Eis a última fronteira que assegura a sobrevivência do Estado Democrático de Direito, tal como a sociedade brasileira o inaugurou em 1988 e que cabe a nós, atual geração, defender em todas as instâncias cabíveis, até mesmo no âmbito da republicana sistemática de freios e contrapesos. “
Município recorreu novamente. Se a decisão do TRT for mantida, o servidor poderá contratar novo plano e a Prefeitura terá que arcar com os subsídios e, eventualmente, com exames, internações e consultas
Mais uma vez, a Justiça, em ação proposta pelo SISMAR, condenou a Prefeitura de Araraquara a manter o pagamento do subsídio dos planos de saúde dos servidores e garantir a condição anterior à mudança imposta pelo Município (quantidade de consultas, exames e internações). A vitória, dessa vez, foi no Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15), em segunda instância.
A Prefeitura recorreu novamente da decisão e o caso agora pode ir para a terceira e última instância, após duas vitórias do SISMAR. “Muitas vezes, o trabalho do Sindicato não aparece, mas estamos sempre em movimento, na luta pelos direitos dos servidores. Sabemos como conduzir as batalhas que travamos, temos 98,5% de sentenças procedentes. E dessa vez não foi diferente”, comemora Marcos Zambone, presidente do SISMAR.
Graças à ação movida pelo Sindicato, caso a decisão seja mantida, além do subsídio, os servidores terão garantidas exatamente as mesmas condições anteriores ao cancelamento, considerando coparticipação cobrada apenas a partir da 4ª consulta, inexistindo limites para internação e não se pagando qualquer valor em caso de internação, sem limite de exames, pagando-se coparticipação somente após o terceiro exame de baixo custo e segundo exame de alto custo.
Não haverá retorno ao plano anterior, nem obrigatoriedade de contratação da Unimed. Um novo plano poderá ser contratado, de livre escolha do servidor, e a Prefeitura terá que ressarcir eventuais cobranças que não seriam devidas se o plano anterior estivesse valendo, além de manter o pagamento dos subsídios (de 10 a 90% - veja o decreto na internet no seguinte endereço https://goo.gl/1bwE5J).
A decisão foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15), que manteve a decisão da primeira instância (2ª Vara do Trabalho de Araraquara). A decisão é de 27 de setembro, foi publicada no início de novembro. A Prefeitura recorreu e, agora, quem julgará o caso será o Tribunal Superior do Trabalho (TST), caso o recurso da Prefeitura chegue até lá. Se o recurso não for aceito, a decisão do TRT está mantida.
Quem teve prejuízos com a mudança no plano, sempre considerando que a decisão seja mantida, será ressarcido também por determinação da Justiça, a pedido do Sindicato. “Deverá o Réu (Município de Araraquara) ressarcir os prejuízos materiais sofridos por qualquer trabalhador integrante do convênio médico hospitalar em referência, que comprove documentalmente despesa suportada em virtude da alteração lesiva no contrato de trabalho”, diz Luiz Antônio Lazarim, desembargador relator do processo no TRT 15 em sua decisão.
Os servidores prejudicados devem juntar todos os comprovantes e aguardar o chamado do SISMAR para cobrarem o ressarcimento no momento oportuno.
Análise
As conquistas grandiosas do SISMAR sempre levantam uma questão entre os servidores: se a decisão vale para todos, por que ser sindicalizado?
O SISMAR vê essa pergunta como uma oportunidade de esclarecer várias dúvidas.
A primeira resposta é bem óbvia. Se não houvesse servidores sindicalizados, não haveria Sindicato para mover a ação e ganhar para todos. Simples assim. Se o SISMAR é forte e consegue vitórias maiúsculas como essa do plano de saúde, os 16% ou o impedimento da mudança de CLT para estatutário, é porque temos muitos sindicalizados que sustentam todo esse trabalho.
A segunda resposta é que o SISMAR valoriza a liberdade e defende que todos os trabalhadores devem ser livres para sindicalizar-se ou não, de acordo com suas convicções.
Podemos ainda responder que existem outras ações, individuais, que os servidores sindicalizados podem mover por meio do departamento jurídico do SISMAR.
O SISMAR também pode dizer sobre isso que os sindicalizados têm acesso a convênios excelentes, como academia Habitus, Faculdade Brasil e Uniodonto, entre outras dezenas de lojas, serviços e profissionais.
Em conquistas grandiosas, como essa do plano, também surge sempre outro argumento que o SISMAR gosta de explicar. Alguém mal intencionado ou com dúvida sincera normalmente pergunta: mas e aquele um dia de trabalho por ano que eu sou obrigado a pagar todo ano? Não me dá o direito de usar o Sindicato?
A resposta é: não. Esse dia de trabalho é chamado Imposto Sindical. Todos os trabalhadores registrados pagam. Todos. Mesmo os que não tem sindicato que os represente. E, desse valor, no caso dos servidores municipais de Araraquara, apenas 60% é repassado ao SISMAR. Esse pagamento dá direito ao trabalhador às conquistas coletivas do Sindicato, como reajuste salarial e também a encaminhamentos administrativos para GRTE, MPSP e MPT.
E, vejam vocês, em 2016, a Prefeitura depositou o valor do Imposto Sindical em Juízo. Ou seja, o dinheiro ficou bloqueado, numa clara tentativa de fragilizar o SISMAR. Não fossem os servidores sindicalizados que pagam suas mensalidades, o Sindicato teria sido duramente abalado.
Por falar nisso, das nove cidades de abrangência do SISMAR, apenas Araraquara, GPX, BES e Trabiju repassam o Imposto Sindical para o SISMAR. E isso, em momento algum, foi impedimento para o trabalho sério do Sindicato em qualquer desses municípios, com conquistas importantes na maioria deles.
Sindicalizar-se, significa fortalecer a luta de toda a categoria. Sindicalizar-se, é dar condições para que o Sindicato possa fazer a defesa da categoria, e, como ocorreu nesse caso, reverter prejuízos sérios para cada um de nós.
Aprovada, a construção da farmácia está em fase final. Em breve, servidores associados ao SISMAR poderão comprar remédios e produtos de higiene e beleza a preço de custo.
Imagine se você pudesse comprar medicamentos e produtos de higiene, perfumaria e cosméticos a preço de custo, sem dar lucro para ninguém. Agora, imagine isso com desconto direto no holerite e com acesso exclusivo para você, servidor associado do SISMAR. Tudo planejado, organizado e executado pelo Sindicato.
Esse é o projeto Farmácia do Trabalhador, desenvolvido pelo SISMAR, amadurecido ao longo de vários meses, que beneficia e valoriza o servidor filiado.
A Farmácia do Trabalhador está sendo contruída no terreno do próprio SISMAR, para fugir de aluguéis e garantir o acesso fácil para os servidores associados.
Reduzindo o impacto da conta da farmácia no bolso das famílias, oferecendo atenção e qualidade no atendimento, o SISMAR pretende, como resultado do projeto, trazer mais qualidade de vida e dignidade para os trabalhadores.
Somos muitos. Juntos, podemos muito mais. Filie-se ao SISMAR.
Ação do jurídico do SISMAR foi decisiva; quem entrou com ação receberá retroativos
Agentes Educacionais (AE) da Prefeitura de Araraquara tiveram reconhecido pela Justiça do Trabalho seu direito à promoção (passagem de uma classe para outra da carreira) por aumento do grau de escolaridade relacionado à sua área de atuação.
O benefício foi negado a vários Agentes pela Prefeitura. A alegação foi de que o artigo da lei que concedia a promoção especificamente àquela categoria havia sido alterado. Com a negativa da Prefeitura, muitos Agentes Educacionais procuraram o SISMAR e, por meio do departamento jurídico, moveram ações individuais cobrando o pagamento da promoção conforme a lei anterior determinava.
Como a alteração da lei se deu em dezembro de 2012, mais especificamente no dia 5, data da publicação do novo texto legal, o entendimento dos Juízes nas Varas do Trabalho de Araraquara, foi de que a mudança não pode prejudicar quem foi admitido antes disso, em respeito ao artigo 468 da CLT (ver abaixo).
Em um caso específico, a Justiça condenou a Prefeitura de Araraquara a pagar todas as diferenças salariais, inclusive retroativos, desde a data do pedido feito pela Agente Educacional (1º/7/2014), com reflexos em férias, gratificação natalina, FGTS e horas extras, além de proceder as alterações na carteira de trabalho. “No presente caso, resta evidente que a reclamada, ao modificar a redação original do art. 43 da Lei 6.251/2005 trouxe sérios prejuízos à autora, o que não se admite. Inteligência do art. 468 da CLT e analogia ao entendimento consubstanciado na Súmula 51 do C. TST (ver abaixo). Portanto, faz jus a autora (Agente Educacional), considerando-se a conclusão do curso superior em Pedagogia, à promoção para a classe IV”, diz a Juíza em sua sentença.
A decisão foi mantida, na íntegra, tanto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas quanto pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Várias ações semelhantes ajuizadas pelo SISMAR ainda tramitam em 1ª, 2ª e 3ª instâncias, sendo que, em todas, as decisões já proferidas foram favoráveis aos Agentes.
Para a Justiça do Trabalho, em outras palavras, Agentes Educacionais admitidos antes de dezembro de 2012 têm direito à promoção por aumento do grau de escolaridade relacionado à sua área de atuação.
O departamento jurídico do SISMAR está à disposição dos Agentes Educacionais associados que sintam-se prejudicados. Agende seu horário pelos telefones: 3335-9909 e 3335-1983.
Artigo 468 da CLT
“Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.”
Súmula nº 51 do TST
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.
Mais detalhes da sentença citada na matéria
“Incontroverso nos autos que a autora foi admitida em 06/03/2007, para exercer a função de agente educacional, mediante a aprovação e concurso público, sob o regime celetista, de modo que aplicável ao contrato de trabalho da autora o art. 468 da CLT, segundo o qual as alterações unilaterais ou que resultem em prejuízo ao empregado são nulas.”
“À época de sua contratação, estava vigente o art. 43, I, da Lei 6.251/2005, com a seguinte redação, in verbis:
Art. 43. Promoção é a passagem do servidor público titular de emprego público de provimento efetivo de uma classe para outra da carreira a que pertence, podendo ocorrer:
I - No caso de servidor público titular do emprego público de Agente Educacional, quando o servidor público concluir o curso relacionado a sua área de atuação que aumente seu grau de escolaridade especialização ou titulação segundo o que estabelecer o regulamento desta Lei;"
“Por todo o exposto, acolho a pretensão e condeno à reclamada (Prefeitura) a pagar à autora as diferenças salariais, parcelas vencidas e vincendas, observando-se a promoção para classe IV a partir de 1º/7/2014, conforme inciso IV do art. 30 do Decreto 8.477/2006, com reflexos em férias acrescidas do terço constitucional, gratificação natalina, FGTS 8% e horas extras pagas.”
O senso comum é cruel com os Servidores Públicos. Pesam sobre eles basicamente duas críticas que, juntas, pintam um retrato distorcido da realidade e ofendem: ganham bem e não gostam de trabalhar. E a explicação parece óbvia: a maldita estabilidade.
Entretanto, a realidade do dia-a-dia dos Servidores Públicos, quase sempre, é bem diferente da imagem difundida pelo senso comum. O que para uns é o emprego dos sonhos, com estabilidade, benefícios e igualdade de oportunidade (concurso), para outros, que já fazem parte do serviço público, é trabalho de muita dedicação, quase nenhum reconhecimento, pouca estrutura, chefia despreparada, perseguições, ameaças e condições de trabalho que flutuam de acordo com as ondas da política partidária, normalmente para pior.
É nesse cenário de instabilidade e estrutura pouco profissional que os servidores públicos trabalham. Por isso, as críticas superficiais dirigidas ao funcionalismo e que generalizam os Servidores Públicos são tão cruéis. Elas impactam na alma dos trabalhadores dedicados, que são a maioria. Chegar a colocar dinheiro do bolso para trabalhar e ouvir alguém dizer que você é vagabundo abala qualquer ser humano.
A cultura da crítica ao Servidor Público é tão forte na nossa sociedade (prova de que carece de muita reflexão) que é ouvida até da boca deles próprios. “Eu faço a minha parte, mas aquele ali, vou te contar, parece até servidor público”, dizem. Da chefia ao prefeito, do usuário ao parente, do amigo ao vizinho, todos repetem as críticas aos Servidores Públicos como se fosse um mantra.
Pois hoje é dia do Servidor Público. Dia de remar contra essa maré e valorizar as pessoas que superam os mais variados obstáculos para poder atender as pessoas com alguma dignidade, normalmente as mais carentes, mas não só. Hoje é dia de reconhecer que o bem estar de toda a população depende da dedicação dos Servidores Públicos. Sem eles, o mundo para.
Se você tem carro e chegou ao trabalho, agradeça aos controladores do trânsito. Se você se acidentou, pode contar com os socorristas do Samu. Se você não tem condições, procure um órgão público e será atendido por um Servidor, por alguém que é cotidianamente assediado, que muitas vezes trabalha sem condições mínimas, mas que vai fazer seu trabalho e ajudá-lo da melhor forma.
É do suor dos Servidores Públicos que a cidade é feita. Então, o SISMAR faz um pedido especial a você nesse dia 28 de outubro: hoje, quando passar por algum trabalhador da Prefeitura, do Estado ou um Servidor Federal, sorria e agradeça. Faça um gesto de reconhecimento pelo trabalho e dedicação dessa categoria tão mal compreendida e mal tratada.
E, para os Servidores Públicos, o SISMAR pede reflexão. Primeiro, não cultuemos o ódio. Xingar de volta ou agir com raiva não vai ajudar a solucionar o problema. Precisamos fugir do pensamento binário, da ideia de que se não está comigo está contra mim. Os pensamentos diferentes, as correntes políticas e até mesmo a criação das pessoas não se limitam a dois lados, ao certo e errado. São sempre múltiplas ideias que se manifestam de infinitas maneiras e isso é ótimo para a sociedade.
Também vivemos um momento histórico de combate à corrupção (ainda que tendencioso) e devemos aproveitar para pensar sobre nossa prática cotidiana. Como agentes públicos, temos que ser os primeiros a negar e denunciar qualquer tentativa de vantagem indevida ou outras práticas ilegais.
Se queremos o respeito e o reconhecimento da população, vamos mostrar a ela que somos merecedores.
Crescimento total da arrecadação é estimado em 5%, mas, por “prudência”, nada foi reservado ao funcionalismo
Depois de sete anos gastando mais do que devia (superfaturamento de lousas digitais, compra de material do SESI abrindo mão do material gratuito, contratação suspeita de escritório de advocacia, alugueis, para ficar em poucos exemplos), faltando pouco mais de dois meses para o fim do mandato, o governo Barbieri resolveu ter “prudência” justamente na hora de reservar dinheiro para reajustar o salário dos servidores municipais em 2017.
Essa foi a justificativa usada pelo governo na última sexta-feira, 21, durante a audiência pública a respeito da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017, para deixar de constar qualquer previsão de reajuste para o funcionalismo no ano que vem. A questão foi levantada pela direção do SISMAR, que esteve presente em todas as audiências da LOA. O “limite prudencial” da Lei de Responsabilidade Fiscal (que a folha de pagamento não pode ultrapassar 54% do orçamento anual) também foi usado como explicação para o arroxo salarial que se aproxima. “Já chegamos a mais de 53%”, alegou o representante do governo atual na audiência.
Do lado do governo que assume ano que vem, ainda que extraoficialmente, o vereador Donizete Somioni (PT), também na audiência, acenou com a possibilidade de um reajuste igual ou até superior a 5% para os servidores em 2017, considerando o crescimento geral do orçamento, mas atrelou isso ao aumento do IPTU pela inflação (7,5%), mais que o dobro do índice aplicado nos salários dos funcionários públicos municiais em maio (3,3%).
O SISMAR sabe, entretanto, que o IPTU representa parcela pouco significativa na hora de pagar os servidores. Outras ações podem e devem ser tomadas para que a Prefeitura de Araraquara possa honrar seus compromissos de valorização do funcionalismo. Respeitar as leis trabalhistas já significa uma economia enorme. Barbieri deixou uma herança podre para Edinho superior a 10% do orçamento anual da Prefeitura. Não aumentar esse passivo é fundamental.
O corte de comissionados, a redução drástica de alugueis de imóveis e carros, a extinção das subprefeituras, o cancelamento do contrato com o SESI e o fim das terceirizações já traria economia suficiente, como o SISMAR alerta há anos.
Com relação ao “limite prudencial”, infelizmente não há transparência nas contas feitas pela Prefeitura para chegar ao índice e, portanto, não há que se falar em impedimento legal antes de conferidos todos os cálculos por órgão independente. Que despesas de pessoal estão incluídas nesse cálculo? Qual o percentual desse limite que é destinado ao pagamento de comissionados? Quais os custos reais com as terceirizações? Quantos projetos foram aprovados com a justificativa excesso de arrecadação em 2016? Quanto isso representa em relação ao orçamento previsto? Isso tudo impacta diretamente nos cálculos.
As desculpas da Prefeitura para já prometer perdas salariais para os servidores não colaram. No início do ano que vem, o SISMAR conduzirá o processo de discussão com a categoria para construção da pauta de reivindicações da data-base 2017. Mas, o jogo já está sendo jogado. Estamos de olho.
Em média, incluindo outros processos, o SISMAR paga um servidor a cada dois dias úteis
Muitos servidores municipais de Araraquara e da região ainda não procuraram o SISMAR para ingressar com ação na Justiça cobrando o pagamento em dobro das férias pagas fora do prazo (ver detalhe da CLT abaixo). Por outro lado, muita gente que entrou com a ação já está recebendo. Apenas em outubro, foram pagas 17 ações de férias no SISMAR, totalizando 40 pagamentos em 2016.
Incluindo outros processos, em 2016, 125 servidores já foram até o SISMAR receber o pagamento de alguma ação judicial. Isso dá uma média de um servidor pago a cada dois dias úteis.
No caso da ação de férias, não há o que ser questionado pelas Prefeituras, uma vez que os Tribunais Regional e Superior do Trabalho já decidiram de maneira global (por meio de um documento chamado Súmula, que orienta o julgamento de casos semelhantes) que o pagamento em dobro é devido nos casos em que o prazo legal não foi cumprido. Portanto, se você não recebeu suas férias com dois dias de antecedência, você tem direito a recebê-la em dobro.
Gumercindo Fonseca, motorista do Centro de Referência do Idoso, foi um dos servidores que já recebeu. “Eu tinha ido no SISMAR para ver outra coisa. Aí, me falaram dessa ação e eu entrei. Foi tudo muito rápido e simples, sem burocracia”, relata o servidor. “Agora vou juntar esse dinheiro para ajudar a terminar a reforma na minha casa”, completa.
Na foto, a merendeira Ângela Maria de Almeida Montes assina o recibo do pagamento de sua ação de férias. Apenas essa semana, de acordo com Valdeci Vargas, dirigente do SISMAR, foram pagos mais de 15 servidores, todos referentes a ações cobrando o pagamento em dobro das férias.
O que diz a CLT:
"Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período."
O que diz a Súmula do TST
“SÚMULA Nº 450. FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA.
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.”
O que diz a Súmula do TRT
“SÚMULA N.º 52 - FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. REMUNERAÇÃO FORA DO PRAZO PREVISTO NO ART. 145 DA CLT. DOBRA DEVIDA. ART. 137 DA CLT E SÚMULA 450 DO C. TST. É devido o pagamento da dobra da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT e Súmula 450 do C. TST, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.”
Documentos necessários
Holerites dos meses das férias, carteira de trabalho atualizada, comprovante de férias, extrato bancário dos cinco dias que antecederam as férias.
Com juros e correção, as indenizações podem chegar a até sete salários. Procurem o SISMAR. É questão de direito, pois já existe determinação específica da Justiça para esses casos, a chamada ‘súmula’
CLT
"Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período."
Há muitos anos, as férias dos servidores municipais de algumas cidades da região (Américo, nos anos 2013, 15 e 16, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Motuca) são pagas fora do prazo exigido na CLT (dois dias antes do início das férias). Isso é um descumprimento de lei por parte da Prefeitura, mesmo que os servidores saibam e concordem com o modo errado de pagar. Por causa desse descumprimento, os servidores têm direito ao pagamento das férias em dobro. A ação individual na Justiça do Trabalho pode abranger os últimos cinco anos.
Em outras palavras, se você recebeu o valor das suas férias fora do prazo em algum momento nos últimos cinco anos, você tem direito a receber o mesmo valor novamente. Para cada férias pagas fora do prazo, o servidor tem direito a um pagamento dobrado. Podendo chegar a cinco férias para receber.
O SISMAR já moveu mais de 1 mil ações semelhantes em Araraquara e outros municípios, inclusive Motuca, onde uma servidora, cujo nome será preservado, já teve vitória em primeira instância. Muitas ações de Araraquara movidas em 2014 já estão sendo pagas.
Esses processos estão sendo julgados mais rapidamente porque, neste caso, a Justiça do Trabalho já publicou uma Súmula, que é uma orientação para os Juízes e Tribunais de como julgar processos iguais. E a Súmula diz que as férias pagas fora do prazo deverão ser pagas em dobro.
Então não perca tempo e procure o SISMAR, marque um horário com nossos advogados. O telefone é o 3335-9909.
A Associação Juízes para a Democracia, entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre suas finalidades o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, dentre os quais a manutenção e a progressão dos direitos sociais da classe trabalhadora, vem a público manifestar-se sobre a gravidade da atuação do atual Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho.
No dia 04 de outubro de 2016, o Presidente do TST, por iniciativa isolada, foi à Câmara dos Deputados pedir a retirada da tramitação de 32 projetos de lei de interesse da Justiça do Trabalho, que dispunham sobre a criação de Varas do Trabalho, cargos e funções nos Tribunais Regionais do Trabalho e no Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
O ato do Presidente do TST é incompatível com a posição que ocupa na Instituição, já que constitui uma ofensa à magistratura do trabalho como um todo, aos membros do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e a todas as pessoas que, historicamente, contribuíram para a construção da Justiça do Trabalho, inclusive a classe trabalhadora. Representa, ainda, uma afronta aos preceitos democráticos e à Constituição Federal.
Não se trata de ato isolado, porém. Cumpre lembrar que já em seu discurso de posse, em 25 de fevereiro de 2016, e em entrevista concedida ao jornal O Globo, no dia 28 de fevereiro de 2016, o Presidente do TST estarreceu a Magistratura trabalhista quando afirmou que a Instituição de que é integrante é muito "paternalista" e que entrega, de "mão beijada", indenizações de milhões de reais aos trabalhadores. Defendeu ainda a flexibilização das leis trabalhistas e afirmou que a reforma trabalhista "praticamente resolveria" a superação da crise. Em seguida, ao ser entrevistado pelo periódico Conjur[1], novamente defendeu a desregulamentação das leis trabalhistas em momentos de crise econômica, mencionando a necessidade de uma “reforma legislativa que dê maior flexibilidade protetiva ao trabalhador”.
Ademais, o senhor Presidente do TST, em conjunto com o Ministro Gilmar Mendes do STF, criou, em 30 de maio de 2016, um grupo de pesquisa de Direito do Trabalho em instituição privada. Trata-se de grupo criado para a defesa da ideologia neoliberal por meio da retirada de direitos trabalhistas, ainda que sob o uso de eufemismos como o da “flexibilidade protetiva do trabalhador” ou da “desregulamentação protetora do trabalhador”.
Tal discurso põe-se em sentido contrário às evidências do mundo do trabalho e às preocupações da Organização Internacional do Trabalho, representada na Recomendação 204 editada em 15 de junho de 2015, em Genebra.
Nunca é demais lembrar que, enquanto o Presidente do TST, afinado ao discurso neoliberal, defende que a flexibilização dos direitos dos trabalhadores "resolve a crise", as estatísticas dos países que adotaram a flexibilização revelam um quadro muito deprimente de aumento do desemprego, da precarização, da imigração e das formas degradantes de trabalho, o que evidencia a falácia.
No entanto, apesar de críticas oriundas da magistratura democrática trabalhista às afirmações de Sua Excelência, mesmo assim o senhor Presidente não retrocedeu. Ao contrário, intensificou sua investida contrária não só ao direito dos trabalhadores, mas, agora, à própria Instituição que preside - a Justiça do Trabalho.
Essas atitudes colocam em dúvida, até mesmo, a compatibilidade que o Ministro Ives Gandra possui com relação ao cargo de presidência que ocupa.
A Associação Juízes para a Democracia vem a público para, de forma veemente, (i) repudiar as atitudes e declarações do Ministro Ives Grandra Martins Filho, acima especificadas; e (ii) sugerir ao próprio Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho que reflita acerca da conveniência de sua permanência na função de Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Instituição cujo objetivo é manter e constantemente elevar a condição social da classe trabalhadora, garantindo a efetividade dos direitos sociais e trabalhistas, de modo a construir uma sociedade livre, justa e solidária, nos estritos termos dos artigos 1º a 9º Constituição da República Federativa do Brasil.
São Paulo, 17 de outubro de 2016.
A Associação Juízes para a Democracia
De acordo com estudos recentes, Educação e Saúde serão ainda mais sucateados caso a proposta seja aprovada
Veja vídeo do SISMAR sobre a PEC 241
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – junto com outra centena de entidades de classe ligadas aos serviços públicos, ao sindicalismo, a economistas e à Justiça, é absolutamente contrário à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 que trata de um “novo Regime Fiscal”, que, na prática, cria um contingenciamento preventivo de despesas, com impacto profundo em áreas sociais como Saúde e Educação.
O controle das contas públicas é necessário, mas estudos mostram que a PEC é o “remédio errado”. (Clique para ler matéria do jornal espanhol El País com pesquisadores do IPEA e da FGV)
O Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, emitiu uma Nota Técnica grave (clique para ver na íntegra), alertando para problemas desde os motivos alegados para a adoção de medida tão drástica, como congelar o orçamento por 20 anos, até as consequências de sua aplicação. “A observação dos dados parece ir contra a ideia de que tem havido um descontrole das despesas, mas sim de que o problema fiscal está associado à estagnação econômica de 2014, seguida pela crise, e ao ajuste recessivo adotado em 2015”, diz a nota, refutando a ideia de “controle” associada à PEC. “Foi em 2014 e em 2015, sob efeito da crise internacional e da perda de dinamismo interno, aliado ao ajuste recessivo adotado em 2015, que as receitas se deprimiram comprometendo o equilíbrio fiscal”, explicam os técnicos.
Ainda de acordo com o Dieese, caso a PEC estivesse valendo desde 2002, as despesas com Educação em 2016 seriam em torno de apenas R$ 30 bilhões, quando na realidade foram investidos R$ 90 bilhões.
Outra nota contra a PEC 241 (clique para ler na íntegra), essa assinada por 202 entidades e profissionais, entre elas a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, Associação Juízes para a Democracia e CNBB, condena fortemente a tentativa do governo de priorizar o pagamento dos juros e congelar gastos sociais. “Não cabe impor uma espécie de “estado de sítio fiscal” que suspenda a eficácia dos direitos fundamentais por 20 (vinte) anos, a pretexto de teto global de despesa primária, como a PEC 241 pretende, independentemente do comportamento da riqueza na economia e da arrecadação governamental”, diz o texto.
Várias associações, grupos, sindicatos e movimentos sociais estão organizando suas categorias para uma greve geral a partir da segunda quinzena de novembro. O SISMAR apoia essa ideia e convoca os Servidores Municipais de Araraquara e de toda a região para essa luta que é de todos nós.
Membros do novo governo municipal já sinalizaram que respeitarão a jornada praticada há décadas
Em reunião realizada na sede do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - no dia 10, os Professores II da rede Municipal de Ensino reafirmaram seu compromisso com aulas de 50 minutos, como tem sido a prática há décadas não só em Araraquara, mas como em todo o País.
O atual governo, com pouco mais de dois meses pela frente, mesmo depois de enfrentar uma greve (considerada legal pela Justiça do Trabalho), está insistindo em exigir aulas de 60 minutos a partir de 2017. Entretanto, em encontros informais, membros do próximo governo, que se inicia em janeiro, já sinalizaram que têm interesse em manter as aulas com 50 minutos.
O Sindicato e os professores esperam que esse compromisso seja cumprido.
Por enquanto, a recomendação do SISMAR é que os Professores não assinem nada relacionado à jornada ou à greve sem antes consultar o Sindicato.
O SISMAR vem a público reforçar seu compromisso com a igualdade de gênero e repudiar veementemente o machismo e o patriarcalismo que se mostraram escancaradamente na atitude do presidente Michel Temer ao conduzir sua esposa, Marcela, como primeira-dama, à condição de embaixadora voluntária do Programa Criança Feliz, enquanto seu ministério continua só com homens brancos e velhos.
Nas entrelinhas (ou nem tanto), o novo governo passa diversas mensagens que diminuem o papel da mulher na sociedade. Como bem escreveu o Conselho Regional de Assistência Social, “essa imagem [de bela recatada e do lar] reforça estereótipos machistas e conservadores, que repudiamos veementemente, pois projeta a mulher para a vida pública, de maneira subalternizada e também, na esfera privada, a reduz como mera cuidadora do lar, inclusive negando-lhe direitos sociais e humanos”.
Por isso, reproduzimos abaixo, trechos de documentos publicados pelos Conselhos Federal e Regional do Serviço Social, contra o retorno do que está sendo chamado de primeiro-damismo.
“As políticas sociais e principalmente a Política de Assistência Social, por parte do poder público, são um meio de reprodução da histórica ideologia conservadora que cotidianamente valoriza a compreensão de que a pobreza que atinge milhões de trabalhadores/as na sociedade brasileira deve ser tratada pelo binômio da benevolência e da criminalização. Tratando-se da Política de Assistência Social, geralmente a compreensão é orientada pelo moralismo, ou seja, a caridade e o favor aos mais empobrecidos e necessitados.
Nesse sentido, não é por acaso que tais práticas sejam desempenhadas por “figuras de exemplos”, ou seja, as primeiras-damas, mulheres casadas com prefeitos, governadores e presidentes da república, como é o caso recente de Marcela Temer, esposa do atual presidente da República, cuja imagem tem sido caracterizada como “bela recatada e do lar”.
Essa imagem reforça estereótipos machistas e conservadores, que repudiamos veementemente, pois projeta a mulher para a vida pública, de maneira subalternizada e também, na esfera privada, a reduz como mera cuidadora do lar, inclusive negando-lhe direitos sociais e humanos. Nossa defesa é por uma sociedade em que a equidade dos direitos sociais e humanos sejam garantidos e efetivados independente de identidade de gênero, orientação sexual, etnia, geração e divisão de classe.”
“Historicamente, tem sido evidenciado que a chamada boa vontade é não apenas insuficiente para intervir no conjunto de desigualdades de classe, gênero, raça, entre outras, mas, sobretudo, um elemento estratégico no campo conservador dirigido ao disciplinamento da força de trabalho e o arrefecimento de sua rebeldia. Conceber e implementar direitos sociais exige trabalhadores/as qualificados/as e com condições adequadas de trabalho! E nós, assistentes sociais, somos parte desses/as importantes trabalhadores/as da assistência.
Assistentes sociais têm contribuído nas lutas em defesa de diferentes direitos sociais, bem como na construção e execução de políticas sociais, a exemplo da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). A nossa qualificação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa nos permite desvendar criticamente a realidade e, com isso, propor uma intervenção crítica e criativa sintonizada com as demandas da população usuária. Isso é absolutamente o oposto de práticas regidas pela boa vontade e pela caridade, e diferencia ações individuais, assistemáticas e emergenciais de ações pautadas na lógica do direito social!”
Representantes do Município foram com “posição firmada” ao MPT e negaram qualquer tipo de negociação em relação ao trabalho em duplas
Depois de anos de negociação, a Prefeitura de Araraquara resolveu impor à força a manutenção do sistema atual de trabalho dos Agentes de Combate à Endemias (ACE), proibindo o trabalho em duplas, mantendo, com essa decisão, os servidores e servidoras em risco.
Vários casos de violência contra ACEs por todo o Brasil são registrados todos os anos, homicídios inclusive. Em Araraquara, casos de violência contra mulheres têm se multiplicado. Com o sistema de trabalho em duplas proposto pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e pela categoria, sem prejuízo da produtividade, o risco é reduzido, pela proximidade de outro ACE em caso de problema.
Diante do endurecimento da Prefeitura e da negativa em negociar, mesmo depois de várias audiências prévias na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), o último procedimento de mediação realizado dia 26 de setembro no Ministério Público do Trabalho (MPT) e conduzido pelo procurador do Trabalho Cássio Dalla-Déa, foi arquivado. “Os representantes do empregador declararam que se trata de uma posição firmada quanto à permanência do sistema de trabalho. Assim, inexiste possibilidade de um avanço nas discussões”, diz o procurador na ata da audiência.
O SISMAR segue na luta em busca de melhorias nas condições de trabalho dos ACEs que resultem em redução imediata dos riscos aos quais eles estão sujeitos diariamente.
Um novo governo está assumindo a Prefeitura no dia 1 de janeiro. Esperamos poder dialogar no sentido de reverter essa decisão.
SISMAR fará reunião com interessados; MPT está mediando negociação entre Sindicato e Município; nova audiência está marcada para o fim de outubro
A Prefeitura de Araraquara terá que contratar farmacêuticos em número suficiente para que cada farmácia da rede Municipal tenha um profissional durante todo o horário de funcionamento, como exige a Lei Federal 13.021, de 2014.
Lei 13.021/14
Art. 1o As disposições desta Lei regem as ações e serviços de assistência farmacêutica executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado.
Art. 6o Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das seguintes condições:
I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento;
O assunto está sendo tratado no Ministério Público do Trabalho (MPT), a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municiais de Araraquara e Região, devido às reclamações de Agentes Administrativos que se recusam a exercer suas funções em uma farmácia e daqueles que se sentem inseguros em realizar esta função sem a presença de um farmacêutico para dispensar medicamentos diariamente nas farmácias dos postos de saúde que ainda têm esse serviço. Há, inclusive, relatos de entrega de medicamento errado para pacientes.
Os advogados da Prefeitura até tentaram argumentar no sentido contrário com Cássio Dalla-Déa, Procurador do Trabalho e mediador do caso, durante a última audiência, realizada dia 26 de setembro, mas a participação dos servidores administrativos e de representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF) a convite do SISMAR foi decisiva.
Questionados pelo procurador, os representantes do Município informaram haver 60 empregos de farmacêuticos nos quadros da Prefeitura, dos quais apenas 26 estão preenchidos, e confirmaram a informação de que há concurso já realizado para o cargo, válido até 2017. Também foi realizado concurso de auxiliar de farmácia, homologado em abril e sem qualquer candidato nomeado até agora.
Estabeleceu-se, na audiência, que o SISMAR fará, em 15 dias, um levantamento das situações mais críticas e de medidas viáveis para soluções parciais imediatas e posteriores soluções definitivas. Nos mesmo 15 dias, a Prefeitura também fará estudo sobre número de unidades e profissionais.
Sindicato e Prefeitura devem, nos 15 dias seguintes, reunir-se em busca de soluções dialogadas.
Até o fim de outubro, o SISMAR, de preferência em conjunto com a Prefeitura, deve apresentar os dados dos levantamentos e negociações ao MPT.
Serão realizadas duas reuniões preliminares. A primeira com os Agentes Administrativos, nesta quinta-feira, dia 6, no SISMAR, às 18 horas e a outra no dia 10, com farmacêuticos, às 15 horas, também no Sindicato.
Os cinco outro concorrentes à Prefeitura de Araraquara reconhecem a legitimidade das pautas, mas fazem ressalvas ao assinar o termo proposto pelo SISMAR
Célio Peliciari, candidato do PSOL à Prefeitura de Araraquara, foi o único entre os seis concorrentes às eleições municipais que concordou integralmente com o termo de compromisso proposto pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – com as principais demandas dos servidores.
Não por acaso, Célio é o único candidato que é servidor municipal. Aprovado no concurso para trabalhar no pedágio, foi convocado e assumiu sua vaga já durante o processo eleitoral, por isso está afastado até as eleições.
Os outros cinco candidatos, Aluísio Braz, Boi (PMDB), Edinho Silva (PT), Edna Martins (PSDB), João Farias (PRB) e Nino (PSB), não quiseram se comprometer com a íntegra do documento. Cada um fez suas ressalvas ao devolver o termo de compromisso.
Boi e Edna enviaram respostas por e-mail, assinadas por suas assessorias. Quem respondeu pelo candidato do PT foi a coordenadora de campanha, deputada Márcia Lia. Nino não respondeu espontaneamente ao SISMAR. Questionado, respondeu pelo seu perfil de candidato no facebook. João Farias enviou sua resposta impressa para o Sindicato.
Clique aqui para ver o termo de compromisso elaborado pelo SISMAR com as principais demandas da categoria.
A íntegra das respostas pode ser conferida abaixo, em ordem alfabética.
Aluísio Braz, Boi (PMDB)
A - O candidato Aluisio Boi. Fará um estudo completo para saber das possibilidades e depois decidir sobre a marcação de ponto dos servidores que ocupam cargos comissionados.
B e C - Também fará um estudo que deverá apontar necessidade ou não de corte de secretaria e subprefeitura. Com relação às secretarias, para extinguir qualquer uma delas, primeiro se faz necessário saber quais os benefícios referentes a convênios estaduais e federais que a determinada área perderá com a extinção.
D - Enquanto Secretario de Governo, assumiu uma política de redução de gastos. Reduziu os cargos comissionados de 200 para 98. Boi tem a certeza de que a redução de gasto se faz necessária, especialmente por conta da crise, e fará o possível para que isso ocorra em todas as áreas do poder público.
E - Já promoveu uma redução nos gastos com telefonia. Assim que assumir a prefeitura, esse departamento também passará por mudanças. Tudo de acordo com a necessidade.
F - Será analisado.
G - Concordamos com a política de redução drástica de alugueis e veículos.
H - Concordamos com essa política.
Compromisso com o DAAE
1 - Atuarei com responsabilidade para que o Vale Alimentação seja revisto.
2 - Concorda.
3 - Defende 100%, após um estudo detalhado.
4 - O seu mandato será pensado para a gestão de 2017. Tudo com muita responsabilidade. Quanto a essa questão, irá trabalhar na elaboração de uma lei especifica.
5 - OK. Se for concessão. Fará alterações na classe em conversa com a mesma.
6 - Possui uma política especifica para essa área e todas as alterações devidas serão construídas com os servidores.
Edinho Silva (PT)
Carta ao Sismar
Prezados,
A coligação "O Melhor para Araraquara" pactuou em seu Programa de Governo com as cidadãs e cidadãos de Araraquara uma série de propostas de políticas voltadas à eficácia e transparência da gestão pública e à melhoria das condições de trabalho do servidor público.
Neste sentido, caso eleitos, vamos implementar um eficiente programa de saneamento e recuperação das finanças públicas, revendo e avaliando, detalhadamente, todos os fatores de endividamento da prefeitura, a estrutura administrativa e os contratos de gestão, modernizando a capacidade de arrecadação.
Além disso, já nos comprometemos publicamente em retomar o plano de saúde dos servidores, a avaliar e revisar o plano de carreiras, cargos e vencimentos, buscando corrigir distorções, a propiciar avanços quanto ao desenvolvimento profissional, com formação inicial e continuada, qualificação funcional, reconhecimento e valorização do servidor público.
Acima de tudo, o nosso Programa de Governo registra a necessidade de se criar uma sistemática de diálogo permanente com os servidores municipais, a fim de que os assuntos relacionados à categoria possam ser conduzidos de forma transparente e conjunta.
Todas as questões relacionadas ao funcionalismo público municipal serão tratadas com profundo respeito, como sempre ocorreu nas duas gestões de Edinho à frente da Prefeitura.
A coligação compreende que a efetividade na prestação de serviços público à população de Araraquara passa, sem dúvida nenhuma, pela valorização daqueles que trabalham diretamente com o atendimento ao público.
Diante do exposto, compreendemos que as pautas apresentadas pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região são pertinentes e dialogam com muitas das propostas tratadas no nosso Programa de Governo. Contudo, entendemos que é necessário um aprofundamento da real situação da administração pública municipal para que possamos dar consequência a cada um dos assuntos trazidos pelo sindicato.
Nosso compromisso é que isso seja feito em diálogo aberto com o sindicato, valorizando e motivando o servidor público e, consequentemente, garantindo a melhoria e qualidade no atendimento dado à população nos serviços públicos.
Com os nossos respeitos,
Márcia Lia
Coordenadora da campanha da coligação "O Melhor Para Araraquara".
Edna Martins (PSDB)
João Farias (PRB)
Nino (PSB)
Assembleia autorizou o Sindicato a dar andamento no projeto de implantação; remédios e perfumaria serão vendidos a preço de custo para associados
Os servidores municipais associados ao SISMAR aprovaram em assembleia na noite de ontem (20) a criação e implantação da Farmácia do Servidor, uma drogaria administrada pelo Sindicato que venderá medicamentos e produtos de higiene, perfumaria e cosméticos a preço de custo, sem dar lucro para ninguém.
Serão atendidos os servidores associados do SISMAR e seus dependentes (atualize seu cadastro). Não haverá recebimentos em dinheiro. As compras poderão ser pagas por cartão de débito, crédito ou por desconto direto no holerite.
A farmácia será construída no terreno do SISMAR, para reduzir custos, fugir de aluguéis e garantir o acesso fácil exclusivo e com estacionamento para os servidores associados. Tudo planejado, organizado e executado pelo Sindicato.
Com a construção da Farmácia do Servidor, o SISMAR aumenta ainda mais o patrimônio da entidade, que é, na verdade, patrimônio dos servidores, consolidando a melhor gestão que o Sindicato já viveu em toda sua história.
A expectativa é que a Farmácia do Servidor esteja em atividade até o final de dezembro.
Os detalhes do projeto serão apresentados oficialmente para aprovação dos associados em assembleia nesta terça, dia 20, às 18 horas, na sede do SISMAR
Imagine se você pudesse comprar medicamentos e produtos de higiene, perfumaria e cosméticos a preço de custo, sem dar lucro para ninguém. Agora, imagine isso com desconto direto no holerite e com acesso exclusivo para você, servidor associado do SISMAR, sem filas e com estacionamento. Tudo planejado, organizado e executado pelo Sindicato.
Esse é o projeto Farmácia do Trabalhador, desenvolvido pelo SISMAR, amadurecido ao longo de vários meses, que beneficia e valoriza o servidor filiado direta e indiretamente, como vamos explicar abaixo.
Para apresentar oficialmente os detalhes do projeto, o SISMAR convida todos os associados para uma assembleia específica a ser realizada na sede do Sindicato na próxima terça-feira, dia 20, às 18 horas. Na ocasião, a categoria deverá aprovar a execução do projeto para que ele possa ser levado adiante.
Além de promover uma economia significativa na conta da farmácia, que no caso de muitas famílias é uma das maiores da casa, a Farmácia do Trabalhador também visa a oferecer atendimento personalizado, humanizado e completo para os servidores. Mais do que um local de venda de medicamentos, será onde o servidor poderá buscar apoio e até mesmo compreender melhor seu problema de saúde para evitá-lo.
Casos de doenças relacionadas ao trabalho poderão ser identificados e os atendentes da Farmácia do Trabalhador terão informações precisas sobre os procedimentos trabalhistas ligados à saúde, como prazos para entrega de atestados, licenças e afastamentos.
A ideia é construir a Farmácia do Trabalhador no terreno do próprio SISMAR, para fugir de aluguéis e garantir o acesso fácil e com estacionamento para os servidores associados.
Reduzindo o impacto da conta da farmácia no bolso das famílias, organizando e informando a categoria, oferecendo atenção e qualidade no atendimento, o SISMAR pretende, como resultado do projeto, trazer mais qualidade de vida e dignidade para os trabalhadores.
Acabando com a lógica do lucro nessa negociação, o SISMAR dá poder aos servidores e abre uma porta para um novo modelo de relação entre o consumidor organizado e o mercado, onde a força sai das mãos do mercado e vem para as do trabalhador e suas organizações.
Somos muitos. Juntos, podemos muito mais.
Serão apresentadas informações sobre aula de 50 minutos e a categoria terá que aprovar novamente a representação do SISMAR e rejeitar o tal Siproem
Os professores PI e PII da Educação Básica e Complementar da rede municipal de ensino de Araraquara realizarão assembleia na próxima terça-feira, dia 20, às 18 horas, na sede do SISMAR (R. Gonçalves Dias (1), 970), para ratificar a representatividade da categoria pelo SISMAR e rejeitar novamente o desconhecido Siproem, que, de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), é sindicato fantasma e responde na Justiça por fraude.
A realização da assembleia e a aprovação da categoria são requisitos formais necessários exigidos pelo MPT para o prosseguimento do processo de representatividade sindical. A participação, portanto, de boa parte da categoria é fundamental.
Na mesma assembleia, o SISMAR apresentará informações de interesse da categoria sobre a aula de 50 minutos. Os professores fizeram uma greve de duas semanas em março desse ano para garantir a manutenção desse direito já consolidado no mundo da educação e, como não houve acordo, a Prefeitura ajuizou dissídio coletivo de greve, que foi julgado há poucos dias. O resultado positivo será divulgado em detalhes na assembleia.
Serviço
Assembleia Professores PI e PII
Dia 20
Às 18 horas
Na sede do SISMAR (R. Gonçalves Dias (1), 970)
Encontro será na sede do Sindicato, nesta terça-feira, a partir das 17h
Pelo segundo mês consecutivo, os servidores da Fungota receberam seus salários com atraso, após o quinto dia útil.
Procurado por alguns trabalhadores, o SISMAR denunciou o caso e solicitou fiscalização ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
O Sindicato também marcou uma reunião com os funcionários para a próxima terça-feira, dia 13, às 18 horas, na sede do Sindicato (Rua Gonçalves Dias, 970) para discutir os encaminhamentos com a categoria.
Por causa da troca de turnos na maternidade, os dirigentes do SISMAR estarão à disposição dos servidores da Fungota a partir das 17h e permanecerão após às 19h para poder atender a todos.
A participação do maior número possível de trabalhadores é importante para que as decisões representem realmente os desejos dos servidores daquela unidade.
Representatividades Sindical
Outro assunto que será tratado na reunião de terça é sobre a vitória que o SISMAR obteve e primeira instância confirmando a representatividade dos servidores da Fungota. Mais informações, pessoalmente na terça-feira, às 18h.
Serviço
Reunião Fungota
Dia 13 (terça)
A partir das 17h
Sede do SISMAR (Rua Gonçalves Dias (1), 970, centro, próximo à Av. Barroso)
Somos contra qualquer tipo de vandalismo gratuito, mas apoiamos o movimento FORA TEMER, por eleições gerais já e nenhum direito a menos
Temos que reconhecer aqui que o SISMAR jamais teve qualquer tipo de problema com a PM em Araraquara ou em qualquer cidade na abrangência do SISMAR seja nas greves, passeatas, carreatas ou em outras manifestações. Pelo contrário, quando necessário tivemos apoio.
Porém, na tarde desse domingo, 4, pouco antes da manifestação que reuniu 100 mil na Av. Paulista, em São Paulo pedindo eleições gerais já e “fora Temer”, a Polícia Militar prendeu 26 pessoas (mais de dez menores) e os manteve incomunicáveis por pelo menos seis horas, sem acesso a advogados ou à família. Nenhum deles praticou qualquer ato lesivo a coisa ou pessoa, conforme admitiu o próprio delegado responsável pelas prisões. Mesmo assim, ficaram presos no Deic. Adultos e adolescentes deverão ser ouvidos no início da tarde. Os primeiros por um juiz de instrução, no Fórum criminal da Barra Funda. Os segundos, por um juiz de infância e adolescência. (https://www.facebook.com/jornalistaslivres/?fref=ts)
Depois do ato, que correu sem qualquer problema até o final, no Largo da Batata, distante aproximadamente 5 km da Av. Paulista, a Polícia Militar atacou com bombas e balas de borracha pessoas que estavam indo embora em direção ao metrô, simplesmente andando na rua e até dentro de estabelecimentos comerciais. Não há qualquer indício ou relato de que houve vandalismo anterior à ação da Polícia. (http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/05/politica/1473039670_195291.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM)
Um repórter da BBC Brasil, identificado como imprensa, foi chamado de lixo e tomou cacetadas de policiais da tropa de choque da PM simplesmente por estar em seu caminho. (http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37273147?ocid=socialflow_facebook)
Diante disso e do silêncio da grande imprensa, somando o fato de que o grupo político que tomou o poder do País é formado principalmente por acusados e investigados por corrupção, trabalho escravo, grilagem de terras, violência contra a mulher e outros tantos crimes incluindo tráfico de 450 quilos de pasta base de cocaína (https://theintercept.com/2016/08/29/os-novos-donos-do-trono-no-reino-da-hipocrisia/), o SISMAR vem a público denunciar e repudiar:
1) prisões arbitrárias de ontem em SP,
2) comportamento ilegal de manter presos incomunicáveis,
3) ação violenta contra jornalistas (nos dias anteriores, outra repórter perdeu a visão atingida por bala de borracha da PM)
4) ação violenta contra população e manifestantes após fim do ato.
Como entidade representativa de extensa categoria de trabalhadores, os servidores públicos municipais de nove cidade da região de Araraquara, exigimos respeito ao direito de manifestação, de livre expressão do pensamento, de liberdade de imprensa. Exigimos respeito à democracia. Nós, trabalhadores do País, já somos explorados e empobrecidos demais, já somos privados de saúde, educação e transporte de qualidade, privados de qualidade de vida e muitas vezes de dignidade. Não vamos aceitar calados que nos tirem o direito de protestar e de comunicar. Queremos eleições gerais já e nenhum direito a menos.
De todo modo, alguma perda ainda foi amargada pela categoria.
Como já era esperado, o SISMAR foi procurado ao longo do mês de agosto por vários servidores dos serviços de urgência e emergência municipais, indignados com as mudanças nas suas escalas de trabalho com as tais “30 horas do Coren”, que acrescentaram um plantão vespertino de 6 horas por semana para a enfermagem e, além de aumentar a carga horária mensal, atrapalhou toda a organização da vida desses trabalhadores.
Imediatamente, o Sindicato solicitou uma audiência de conciliação à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), que foi realizada nesta terça-feira, dia 30, quando ficou acordada a retirada desses plantões vespertinos e a formulação de novas escalas, com a compensação da jornada de uma semana em outra, com três plantões em uma semana e dois plantões na seguinte (de 12 horas de trabalho por 36, no mínimo, de descanso), nos plantões noturnos. No período diurno, poderão ser instituídos plantões de 12 horas, na mesma forma de compensação do noturno, assim como 5 plantões de 6 horas diárias por semana, conforme escala.
Também ficaram asseguradas a adequação das escalas da UPA VX e do SAMU nos termos acordados, a partir do próximo domingo, e a manutenção da escala sem vespertinos da UPA Central, além de que nenhum prejuízo poderá resultar aos servidores em decorrência das mudanças nas escalas iniciadas no dia 19/08.
Resolveu-se, assim, a questão do período de trabalho. Porém, ainda assim, como resultado da aprovação atropelada das tais “30 horas do Coren”, é imperativo ressaltar que aumentou-se a jornada de trabalho mensal da categoria, já que todos os meses do ano tem um pouco mais de quatro semanas, com exceção de fevereiro (único mês em que a jornada de trabalho mensal será mantida como era antes, ou seja: 10 plantões de 12 horas por mês). Em outras palavras, a enfermagem terá que trabalhar, ao longo do ano, de 7 a 10 plantões a mais do que fazia antes da aprovação da proposta do Coren – quase uma escala a mais de serviço, gratuitamente.
Infelizmente, alguns servidores que fazem oposição ao Sindicato (e que perderam as últimas eleições) apoiaram essas tais “30 horas”, mesmo sabendo que a categoria havia aprovado a proposta mais abrangente e sem perdas do SISMAR. E eles têm que ser responsabilizados juntamente com o representante do Coren pelo prejuízo da categoria. Podem cobrar deles.
O resultado da audiência na GRTE, que deve ser aplicado já na primeira semana de setembro, ainda terá que ser aprovado pela categoria, em Assembleia a ser convocada pelo sindicato nos próximos dias, e formalizado por meio de um instrumento chamado Acordo Coletivo de Trabalho.
É importantíssimo destacar aqui que apenas o Sindicato, e não o Coren, pode firmar Acordo Coletivo de Trabalho. A jurisprudência dos Tribunais do Trabalho pacificou o entendimento de que é nula qualquer forma de compensação de jornada semanal, sem que haja a formulação de norma coletiva, pactuada com o sindicato da categoria.
Em resumo, como já foi explicado, a intervenção do conselheiro do Coren, sem o conhecimento da realidade do que era praticado em Araraquara e sem as cautelas necessárias, com apoio de alguns servidores, causou prejuízo para a categoria. Ainda assim, posou para foto ao lado dos vereadores e do prefeito quando aprovou sua proposta, atropelando uma negociação que estava sendo conduzida há mais de um ano pelo Sindicato com proposta abrangente, pautada na preservação de direitos e no alcance das várias categorias que atuam nos serviços de saúde, que, inclusive, havia sido aprovada em Assembleia permanente pelo coletivo de servidores das dezenas de unidades de saúde do município.
Agora, para minimizar os prejuízos já consumados e corrigir a “lambança”, quem entra em cena, pra variar, é o SISMAR.
Desconto indevido pode ser recuperado em ação idividual
A Prefeitura de Araraquara, mais especificamente o senhor Delorges Mano, secretário de Administração, tem negado o ressarcimento de descontos indevidos nos pagamentos a praticamente todos os servidores, Mesmo com provas, documentos e testemunhas, mesmo com o aval das chefias, as correções não têm sido feitas e os servidores estão amargando os prejuízos.
Já foram feitos encaminhamentos para o Ministério do Trabalho e MPT, mas a prática de descontos indevidos continua. Por isso, o SISMAR está orientando os servidores que tiveram descontos indevidos e o ressarcimento negado a procurarem o Sindicato para que cada trabalhador possa mover uma ação individual contra a Prefeitura para receber o que é seu por direito.
Em caso de desconto, notifique sua chefia, faça todos os encaminhamento administrativos necessários e, se o pedido de ressarcimento for negado, junte todos os documentos que tiver sobre o caso e marque seu horário com um dos advogado do SISMAR.
Além de cobrar o ressarcimento para o servidor, o SISMAR também vai mandar os casos para o Ministério Público Estadual para que a conta seja paga por quem está tomando as decisões erradas e não pelo Município, por mim e por você.
Não pode descontar o dia e DSR por falta de marcação dos 15’ de intervalo
Quando o servidor esquece de registrar os 15 minutos de descanso nas jornadas de 6 horas diárias, o correto seria descontar apenas os 15 minutos ou então pagá-los como hora-extra. Se estão agindo de maneira diferente, descontando dia e DSR está errado e cabe ação individual na Justiça do Trabalho. Procure o SISMAR.
Mais de 2000 servidores ainda não entraram com ação de férias
Você já entrou com a sua? Quem entrou em 2014 já está recebendo. A Justiça do Trabalho já reconheceu que o dinheiro é seu. Tem súmula até do TRT. A Prefeitura tem tomado multa por má-fé por recorrer, sendo que é caso certo. Procure o SISMAR.
SESMT - CID diferente não soma para afastar pelo INSS
Atestados médicos com CIDs diferentes, mesmo que sejam da mesma família, não podem ter seus dias de afastamento somados para jogar o servidor para o INSS. Só se afasta pelo INSS o servidor que tirar mais de 15 dias de atestado com o mesmo CID em um periodo de 60 dias.
Se você tiver duas doenças diferentes e ainda por cima quebrar o braço, tudo em 60 dias, com 10 dias de afastamento para tratar cada caso, não há que se falar em somar dias de afastamento.
Se você estiver passando por situação semelhante, procure o SISMAR.
Progressão funcional (1%):
vitória em segunda instância
O SISMAR ingressou com Ação Civil Coletiva, em janeiro de 2014, pela qual requereu o pagamento retroativo dos valores, pelas lesões de direitos ocorridas desde janeiro de 2009 (nas ações coletivas todos os servidores lesados são incluídos, seja sócio ou não do SISMAR). As duas primeiras instâncias foram favoráveis aos servidores. Cabe recurso ao Tribunal Suerior do Trabalho (TST), e só.
A maioria dos casos ocorreu em 2012, quando foi pago o aumento referente à avaliação de desempenho. Para quem foi aprovado na avaliação, a Prefeitura pagou os 16% ou em parcelas (4% + 4% + 4%), deixando de pagar o 1% da Progressão funcional.
Após a primeira audiência na Justiça, a Prefeitura reconheceu estar descumprindo a lei por problema orçamentário.
Os valores que cada servidor tem direito a receber ainda serão calculados individualmente, sendo certo que as diferenças salariais decorrentes da Progressão serão pagas com juros, correção monetária e incidindo em todos os reflexos legais, como a 6ª parte, o adicional de risco, o adicional noturno, as gratificações, horas extras e outros que tenham sido pagos nesse período.
Além do ressarcimento devido aos servidores, o Município deverá arcar ainda com os acréscimos financeiros decorrentes do processo judicial, totalizando aproximadamente R$ 2 milhões. Por essa razão, o SISMAR encaminhará, após o trânsito em julgado dessa Ação, cópia dos autos ao Ministério Público do Estado de São Paulo para que tome as providências cabíveis no sentido de que estes valores, assim como de outras ações semelhantes, sejam cobrados dos causadores do dano aos cofres municipais, ou seja, os chefes, secretários e o próprio prefeito, que assinam, mandam, determinam que as coisas sejam feitas em desacordo com a legislação, causando prejuízo para toda a população.
Artigo
O Ministério Público do Trabalho já atuou e atua em muitos casos defendendo a invalidade de cláusulas que atentam contra direitos dos trabalhadores. Renúncia ao aviso prévio no caso de dispensa sem justa causa pelo empregador, redução do intervalo intrajornada mínimo de uma hora (para descanso ou almoço ou refeição), flexibilização (com condicionantes) do direito à estabilidade da gestante e redução do percentual de horas extras são apenas alguns exemplos de cláusulas que já foram questionadas pelo MPT e seriam hoje realidade em algumas categorias se não existisse o limite que agora se pretende derrubar.
Sobre a questão do intervalo para almoço, ele foi citado como exemplo em entrevista do VicePresidente da FIESP, Benjamin Steinbruch, da necessidade de prevalência do negociado e revisão do modelo atual. “Você vai nos Estados Unidos e você vê o cara almoçando com a mão esquerda e operando... comendo o sanduíche com a mão esquerda e operando a máquina com a direita [...]”, disse ele. Que fique claro: isso era, para ele, um bom exemplo. A mesma FIESP, dias antes da votação do impeachment, já procurava o então Vice-Presidente da República para demandar, entre outras questões, a reforma trabalhista que deveria prever - quem acertou ganha um sanduíche pra comer com a mão esquerda - a prevalência do negociado sobre o legislado, conforme notícia da Folha de São Paulo de 16 de abril. Acho que nem precisava o esforço: Temer, conforme documento por ele apresentado, considera essa uma medida fundamental.
Fica, de qualquer modo, o alerta: se você é trabalhador, fique sabendo que tem gente querendo aproveitar o momento para que o seu almoço passe a ser com uma mão segurando o sanduíche e a outra operando a máquina. E essa gente quer usar a rampa do Palácio do Planalto como uma ponte para chegar onde quer. Parece ser um caminho mais curto que o das urnas.
THIAGO GURJÃO ALVES RIBEIRO
Procurador do Trabalho.
Trecho de artigo originalmente publicado pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho
Artigo
Em tempos de instabilidade democrática, onde se vive em verdadeiro frenesi de histeria coletiva numa batalha de convicções cegas e que nos divide como nação, se torna necessário pensar no que se passa nos bastidores dacrise política. Conhecer a história é importante em momentos de crise institucional, mais importante ainda diante do quadro preocupante que se avizinha. Por isso uma reminiscência sobre o cântico que se ouviu nas manifestações do dia 13 de março de 2016:”A minha! Bandeira! Jamais será vermelha!”Ora, se por certo a cor vermelha está ligada a correntes ideológicas de esquerda ou socialistas, por outro lado, possui significados mais antigos e complexos. Reduzir uma cor a um determinado partido ou a um governo revela completo desconhecimento da história da humanidade.
No livro Le petit livre des couleurs(“Pequeno livro das cores”), Michel Pastoreau ensina que o vermelho é “cor”, acima de tudo. Algumas palavras como “coloratus” em latim e “colorado” em espanhol significam tanto “vermelho” como “colorido”. E na língua russa, a palavra “krasnoï” quer dizer tanto “vermelho” como “belo”. Ou seja, a Praça Vermelha de Moscou também pode ser entendida como “Praça Bela”. Antigamente, o sistema cromático girava em torno da tríade preto, branco e vermelho. O branco representava a ausência de cores, o negro, aquilo que era impuro, e o vermelho era considerado a única cor existente dada a facilidade de extrair sua essência a partir de certos metais, como o mercúrio e o ferro. Desde a Antiguidade já era dado ao vermelho atributos de poder, tanto na religião quanto na guerra. O deus Marte, os centuriões romanos e até mesmo sacerdotes se vestiam nesta cor. Desde os princípios do cristianismo, o fogo vermelho era símbolo de vida, como o sangue de Cristo é símbolo de salvação. Mas o vermelho também teria outros sentidos: representa a Morte, o Inferno, as chamas de Satã, a carne impura, os crimes, o pecado sexual e todas as impurezas. Mas também pode representar o amor, a paixão, a luxúria.
Na história moderna, a cor vermelha surge como símbolo do direito às manifestações e da classe oprimida logo depois da Revolução Francesa. Após a revolução burguesa, a assembleia constituinte francesa decidiu colocar bandeiras vermelhas nos principais cruzamentos de modo a indicar que estavam proibidas manifestações públicas. No dia 17 de julho de 1791, milhares de parisienses se reuniram no Campo de Marte para exigir a destituição definitiva do rei Luís XVI. O prefeito de Paris, Bailly, mandou içar no alto uma grande bandeira vermelha, para que não restasse dúvida de que o povo devia se manter longe das ruas. Mas o povo tomou a praça e a polícia investiu com força letal contra os manifestantes, matando mais de 50 pessoas. E foi assim que a cor vermelha passou a representar o direito às livres manifestações, dos excluídos, das classes oprimidas, dos explorados, numa verdadeira inversão simbológica, passando a representar o “sangue derramado contra a tirania” e, mais recentemente, a classe trabalhadora, razão pela qual acabou sendo adotado pelas correntes ideológicas mais identificadas com a justiça social.
Dito isso, o cântico “A minha! Bandeira! Jamais será vermelha!” entoado nas ruas não faz nenhum sentido, pois todos aqueles que se manifestaram contra o governo democraticamente eleito e “contra tudo isso que está aí” tem garantido o direito de fazer isso numa sociedade democrática, mas deveriam saber que a “odiada” cor vermelha simboliza justamente o pleno exercício do direito de manifestação e de resistência à tirania. Por outro lado, as cores da bandeira nacional representaram, em certa medida, durante o período militar (1964-1985), proibições e censura.
No entanto, é preciso resistir. Atualmente, nos bastidores dessa crise política, tramitam 55 projetos de lei no Congresso Nacional que precarizam diretos sociais e trabalhistas, revelando qual é a verdadeira ameaça ao trabalhador brasileiro. Entre as alterações legislativas mais preocupantes estão a terceirização plena dos empregos, a prevalência do negociado sobre o legislado, a diminuição da idade para ingresso no mercado de trabalho, a relativização do conceito de trabalho escravo, aumento da jornada para os trabalhadores rurais, regulamentação do trabalho intermitente por dia ou hora, impedimento do empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho, entre outros. Ao contrário dos anúncios pagos pela classe patronal nas grandes mídia, se aprovados esses projetos de lei, em plena crise econômica e política, quem “vai pagar o pato” é a classe trabalhadora.
E então, trabalhador? Qual é a cor de sua bandeira? A da resistência?
ÁTILA DA ROLD ROESLER
Juiz do trabalho na 4ª Região e membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD).
Confira artigo escrito por João Carlos Teixeira e Renan Kalil, Procuradores do Trabalho e coordenadores nacionais de promoção da liberdade sindical do Ministério Público do Trabalho
Crise não justifica colocar negociação coletiva acima da CLT
Nas últimas semanas, as notícias veiculadas pelos grandes meios de comunicação têm tratado das propostas relacionadas ao mundo do trabalho que o governo interino, sob o pretexto de estimular o crescimento econômico, teria a intenção de aprovar. Uma das principais é aquela que trata sobre o negociado se sobrepondo ao legislado.
Atualmente, a legislação prevê qual é o mínimo que o trabalhador deve receber pelos serviços feitos, ou seja, existem parâmetros que não podem ser rebaixados pelo empregador. Até porque as leis trabalhistas não foram criadas para atender a formas de trabalho que são historicamente datadas ou mesmo para responder a particularidades vivenciadas por determinados ramos da economia.
As regras no direito do trabalho, por uma razão inerente às relações trabalhistas, possuem uma lógica própria: a desigualdade econômica entre empregador e empregado. Com o intuito de se atenuar as diferenças nas relações de trabalho, afasta-se a ideia de igualdade das partes e fixam-se dispositivos em favor do trabalhador.
O ordenamento jurídico trabalhista até prevê situações específicas em que é possível aplicar parâmetros abaixo do que estabelece a lei, contudo se tratam de exceções à regra geral.
A proposta do negociado sobre o legislado tem como objetivo permitir que regras trabalhistas que forem estabelecidas em negociação coletiva sejam aplicadas aos contratos de trabalho, inclusive se forem prejudiciais em comparação com as previsões legais. O que se pretende com isso é conferir às entidades sindicais, por meio de acordos com empresas ou com sindicatos patronais, o poder de diminuir os direitos dos trabalhadores. Trata-se de uma medida que, se aprovada, mudará de forma profunda o direito do trabalho no Brasil.
A introdução do negociado sobre o legislado no ordenamento jurídico transformaria o que é exceção em regra, subvertendo todos os fundamentos que justificam a existência do direito do trabalho. É salutar que sejam tomadas medidas com o objetivo de se retomar o crescimento econômico, entretanto não há justificativa política, jurídica, econômica ou moral para fazê-las às custas dos direitos dos trabalhadores.
Está tramitando no Congresso Nacional o PL 4.962/2016 que trata, especificamente, do negociado sobre o legislado. Em tal proposta, a redação do art. 618 da CLT seria alterada para: “as condições de trabalho ajustadas mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho prevalecem sobre o disposto em lei, desde que não contrariem a Constituição Federal e as normas de medicina e segurança do trabalho”.
Esse projeto foi apensado ao PL 427/2015. Os dois estão na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, aguardando parecer do relator. Após deliberação, serão encaminhados para a Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania. Se aprovados nas duas comissões, os projetos não serão nem apreciados pelo plenário da Câmara, indo diretamente ao Senado.
A rapidez com que o projeto está tramitando não condiz com a dimensão do impacto que terá nas relações de trabalho. Há a necessidade da realização de um amplo debate com a sociedade para se discutir que dimensão terá seus efeitos na vida dos trabalhadores. Em face dessa proposta, há grande resistência social por parte de centrais sindicais, entidades da sociedade civil, intelectuais, juízes do trabalho e procuradores do trabalho que, nos termos acima descritos, já manifestaram repúdio à introdução do negociado sobre o legislado.
É importante lembrar que essa não é a primeira tentativa de se implementar, no direito do trabalho brasileiro, o negociado sobre o legislado. No final do segundo mandato do FHC, o governo enviou ao Congresso Nacional o PL 5.483-C/2001, cujo conteúdo é semelhante ao do PL 4.962/2016. Houve protestos dos trabalhadores, e a proposta não foi adiante.
No ano passado, no bojo dos debates para aprovação da Medida Provisória nº 680, que tratava do Programa de Proteção ao Emprego, tentou-se introduzir no texto, para a conversão em lei, um dispositivo que estabelecia o negociado sobre o legislado. A reação contrária foi grande e a lei aprovada não contemplou essa proposta. Portanto, constata-se que, além da resistência social que existe, o negociado sobre o legislado já foi rejeitado no Parlamento em duas ocasiões.
O Brasil passa por um momento em que há elevada demanda popular por maior transparência nos atos praticados pelos políticos e pelo aumento da intervenção do povo nas definições dos rumos do país. A maneira pela qual está sendo encaminhada a proposta do negociado sobre o legislado –de forma apressada e sem a participação dos atores do mundo do trabalho– vai na contramão dos anseios populares e reforça a percepção de que o Brasil vive um ciclo no qual os direitos trabalhistas estão sob ameaça.
Na imprensa, fala-se em 38,5% de reajuste, o que elevaria os salários dos atuais R$ 6,5 mil para R$ 9 mil
O SISMAR está convocando os servidores e a população para participarem da sessão da Câmara na próxima terça-feira, 30, quando os vereadores votarão o reajuste dos seus próprios salários, congelados desde 2012.
Na imprensa, a informação é que o aumento pode chegar a 38,5%, equivalente à inflação medida nos últimos quatro anos, elevando os vencimentos de cada vereador de Araraquara dos atuais R$ 6,5 mil para R$ 9 mil!
Porém, não há consenso entre os vereadores. Parte da Câmara defende um aumento menor (de 20,6%), igual ao que servidores municipais tiveram de 2012 para cá. O projeto de reajuste ainda não está pronto, mas certamente entrará para votação na próxima terça-feira, pois é o último dia permitido para aprovação.
Comparativamente, salário dos servidores nos últimos quatro anos (veja o quadro) está defasado pelo menos em 10% em relação à inflação. O IPTU também subiu quase três vezes mais do que subiram os salários. Sem falar na conta de água, que teve quatro ou cinco aumentos nos últimos anos, subindo mais de 100%, cinco vezes mais que os salários dos servidores.
Portanto, os servidores e os cidadão interessados em impedir o reajuste dos salários dos vereadores, interessados em lutar por mais transparência e ética no Poder Legislativo, devem comparecer na terça-feira, dia 30, às 18 horas, na Câmara Municipal para pressioná-los. Contamos com a presença de todos.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, em respeito aos cidadãos, vem a público esclarecer que diante das eleições Municipais irá se manter NEUTRO em relação aos candidatos.
Esta Entidade sempre respeitou os direitos de ir e vir de cada trabalhador em suas decisões tomadas, o não-alinhamento, isto é, a recusa em participar de alianças para conservar a neutralidade com a expectativa de evitar futuros conflitos.
A verdade é que precisamos valorizar o serviço e o bom servidor público de forma geral, afinal ajudamos a construir esta cidade através de nossas ações cotidianas, na elaboração de projetos e programas, nas construções do sistema educacional e de saúde, na infraestrutura etc. É toda esta história que os políticos jogam fora ao discriminar os servidores de carreira, chamando elementos externos, e muitas vezes incompetentes, para os cargos que ocupam. E nos casos em que concede um sugestivo plus salarial aos servidores de carreira, sempre o faz de modo subjetivo, quase nunca por critério técnico, apenas levando em conta as promessas bastardas do período da campanha eleitoral, que jamais consideram a necessária contrapartida em prol do serviço público em função de tais nomeações.
Bom, para aqueles que acreditam em políticos, basta verificarmos em nível local o que sucedeu às eleições: o anúncio do aumento, acima da inflação, da tarifa de água e da contribuição de iluminação Pública (CIP); o aumento também no IPTU; a falta de médicos nas UPAS; a continuidade do não recolhimento pela Prefeitura do INSS dos servidores; o cancelamento de empenhos liquidados – dando mostras de que as dívidas estão sendo transferidas para o Orçamento de 2017.
O Sismar tem mostrado sua Independência e sido totalmente ético e transparente em relação que com bons projetos e proposta podemos muito bem gerir e levar adiante uma qualidade de vida para todos. Mas, infelizmente isso é miragem.... Pois quando chegar janeiro iremos ter páginas e mais páginas de nomeações para os cargos de comissionados e funções de confiança.
Este Sindicato e que representa regionalmente mais de 12 mil servidores ativos e inativos deixa público, mais uma vez, que jamais será conivente com esse vergonhoso modos operacionais de acomodação de interesses político-partidários dentro da Administração. O Sismar sempre terá o compromisso de sempre defender o serviço público de qualidade, livre de qualquer intromissão politica partidária, que tenha como um dos seus objetivos a valorização efetiva do bom serviço público.
Marcos Zambone, Presidente do Sismar.
Assumidamente em campanha política, representante do Coren enganou servidores que se diziam mais espertos e com aval e apoio deles prejudicou toda a categoria; proposta do SISMAR era melhor e mais abrangente
O desconhecimento da realidade araraquarense e a ânsia política de representantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) acabaram prejudicando toda a enfermagem em vez de ajudá-la. O Coren apresentou e viu aprovada na Câmara Municipal uma proposta de 30 horas de trabalho semanal para a enfermagem no serviço público municipal.
O problema (e o Coren havia sido comunicado sobre isso pelo SISMAR) é que a proposta acabou aumentando a carga horária e mudando a organização do trabalho de parte da enfermagem que cumpria 10 plantões de 12 horas por mês, todos à noite. Com a nova legislação, proposta pelo Coren, serão dois plantões de 12 horas (noturnos) e um de seis horas (matutino ou vespertino) por semana. Essa mudança prejudica os servidores que tem outro emprego, pois inclui um período de trabalho durante o dia, o que pode impedir a entrada no outro serviço por conflito de horários. Além disso, em média, serão de oito a dez horas a mais de trabalho por mês, quase um plantão a mais, já que todos os meses têm alguns dias a mais do que quatro semanas.
O lado bom disso, é que essa jornada de 30 horas semanais agora é regulamentada por lei e a jornada de 10 plantões de 12 não era.
Porém, havia uma proposta do SISMAR, elaborada por mais de um ano junto com a categoria em assembleias e reuniões, também para regulamentar a jornada da saúde, mas de forma mais abrangente, inteiramente flexível e mantendo a possibilidade de 10 plantões de 12 horas para quem tivesse interesse, sem qualquer hipótese de perdas salariais. Entretanto, alguns servidores que, se consideram mais espertos do que os outros, decidiram boicotar a proposta do SISMAR – que havia sido aprovada em plebiscito pela maioria dos servidores diretamente interessados - e apoiar a ideia do Coren, mesmo sabendo que o representante desse conselho está abertamente fazendo campanha antecipadíssima para sua futura candidatura a deputado.
O SISMAR sempre espera que o patrão use todas as artimanhas em benefício próprio e para passar por cima dos trabalhadores e prejudicá-los. Mas, é extremamente frustrante e entristecedor quando essa postura vem de uma entidade que deveria preservar esses trabalhadores e quando essa atitude é apoiada com todas as forças por parte dos próprios trabalhadores, parte que, ainda por cima, quer comandar o Sindicato.
A postura desses servidores, além de se configurar afronta ao Estatuto do Sindicato (usurpação do papel da entidade sindical – prática proibida aos associados), serviu para entregar de bandeja os servidores das UPA’s e do SAMU para o Secretário, que desde sua chegada à como Coordenador da Saúde, sonhava em ampliar o número de plantões mensais nas unidades de Urgência e Emergência.
O resultado é que os servidores dessas unidades foram prejudicados com jornada maior e escala problemática, tal como alertado pelos dirigentes e pelo Advogado do SISMAR, ao longo das discussões e votação da proposta do sindicato.
E agora? Para quem recorrer? Seria bacana falar com os responsáveis, se é que assim podem ser chamados.
Prefeitura não paga tíquete há seis meses; greve do serviço público entra no 22º dia
A falta de respeito do prefeito de Santa Lúcia, Antônio Sérgio Trentim (PMDB), com os servidores, com os vereadores e com a população já passou de todos os limites. Ele simplesmente não paga os trabalhadores e ainda ignora seus protestos. Não dá satisfação para a Câmara, cobra impostos absurdos dos comerciantes e sente-se no direito de não dar satisfação para ninguém. Para piorar, vai para a grande imprensa dizer que a cidade está ótima.
Os servidores não aguentam mais ficar sem o pagamento do vale-alimentação, que já não é feito há seis meses. Há profissionais que estão com os salários atrasados. A greve nos serviços públicos já dura 22 dias comprometendo diretamente serviços públicos importantes, como a merenda escolar, por exemplo, e a Prefeitura segue em silêncio. Nem a convocação do Ministério do Trabalho foi atendida pela Prefeitura. O Sindicato, agora, aguarda que o Ministério Público do Trabalho (MPT) chame a Prefeitura para uma audiência.
Além da pressão da greve, com passeata, carreata e manifestações pela cidade, o SISMAR também orienta os servidores de Santa Lúcia a procurarem o departamento jurídico do Sindicato para moverem ações individuais cobrando o pagamento dos tíquetes em atraso.
Servidores devem se reunir na terça-feira, 16, às 18h, na praça em frente à Prefeitura
A crise política de Boa Esperança do Sul está atingindo em cheio os servidores públicos municipais. Saiu um prefeito (Edson Ramineli, eleito pelo PT, cassado), entrou outro (o vice José Manoel Souza, do PP), e os funcionários da Prefeitura ficaram sem pagamento em agosto.
Revoltados, os servidores procuraram o SISMAR e uma assembleia foi marcada para a próxima terça-feira, 16, às 18h, em frente à Prefeitura, para que a categoria possa decidir unida o que fazer nesse caso. A paralisação dos serviços até que o pagamento se restabeleça é uma das possibilidades.
Dirigentes do SISMAR reuniram-se com o vice-prefeito na tarde desta quarta-feira para cobrar o pagamento imediato dos salários. A justificativa dele é a falta de dinheiro em caixa. O Sindicato entende a dificuldade, mas não aceita que os servidores fiquem sem pagamento por motivos que não foram causados por eles. Foi acordado que haverá outra reunião com Souza na terça-feira, antes da assembleia, para que o Sindicato colha as informações mais recentes para levar aos servidores.
Somente esse ano, já foram duas mobilizações fortes e com resultados em Boa Esperança do Sul. Em março, a organização da categoria foi contra o atraso no tíquete. O pagamento foi feito no dia da assembleia. Em abril, sete dias de greve com quase metade dos servidores (sem desconto dos dias parados) garantiram um reajuste de 10,7% no tíquete e redução da jornada de trabalho de quem fazia 8h/dia para 6h/dia.
Agora é hora de mostrar união novamente. Os servidores não vão pagar pela crise. O funcionalismo tem que ser o primeiro a receber.
Ministério do Trabalho exige regularização e que seja estipulado prazo para efetivação das melhorias
Após solicitação do SISMAR, o Ministério do Trabalho realizou, nesta quarta-feira, 4, uma audiência de mediação com a Prefeitura de Araraquara para cobrar melhorias nas condições de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Em visita a unidades de Saúde da Família, dirigentes do SISMAR identificaram problemas semelhantes, como falta de materiais básicos de escritório, papel e caneta por exemplo, falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), protetor solar vencido e equipes desfalcadas, entre outros.
Como resultado da mediação, a Prefeitura se comprometeu a apresentar em dez dias o prazo para a solução dos principais problemas (veja detalhes aqui – ata da audiência).
Para identificar possível sobrecarga de trabalho, a Prefeitura também apresentará em dez dias uma listagem atualizada com a relação de população por ACS por bairro.
O SISMAR espera uma solução imediata e negociada, para evitar multas altas que poderiam impactar ainda mais as já tão mal tratadas contas da Prefeitura de Araraquara, como já ocorreu em 2013, quando a Prefeitura teve problemas com o Ministério Público do Trabalho pelo descumprimento de um TAC justamente pelos mesmo motivos vivenciados agora pelos ACSs.
Não aceite más condições de trabalho. Caso esteja vivenciando problemas, procure o SISMAR.
Sindicato tentou saída dialogada para os 12 principais problemas encontrados, mas Prefeitura simplesmente não compareceu à audiência de mediação; as denúncias serão encaminhadas também para Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual
A falta de disposição para o diálogo por parte do prefeito Celso Teixeira (PMDB) está custando caro para o Município de Motuca. Além do prejuízo dos 20 dias de greve e das despesas com três viagens para Campinas por não negociar com o SISMAR e com os servidores, agora a Prefeitura será fiscalizada e multada pelo Ministério do Trabalho por diversas irregularidades trabalhistas, mais uma vez pelo prefeito não aceitar conversar com o Sindicato.
Nesses meses de contato dos dirigentes do SISMAR com a realidade do funcionalismo público municipal de Motuca, vários problemas foram identificados. Como de costume, a primeira providência do Sindicato é tentar solucionar os problemas administrativamente, diretamente com os responsáveis. Caso não haja resposta satisfatória, como não houve, o SISMAR busca apoio do Ministério do Trabalho. Uma audiência de mediação foi convocada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho, mas a Prefeitura não compareceu e nem se justificou, simplesmente ignorou a situação crítica dos servidores.
Diante do descaso do prefeito Celso Teixeira (PMDB), o Sindicato pediu que a mediação fosse convertida em fiscalização, que será realizada por fiscais do trabalho da GRTE. Também a pedido do SISMAR, o processo com cada denúncia será encaminhado para o Ministério Público do Trabalho e para o Ministério Público Estadual para que as irregularidades possam ser melhor apuradas e seus responsáveis devidamente punidos.
Confira aqui a denúncia do SISMAR na íntegra (ata da GRTE).
Denúncia do SISMAR em defesa dos servidores acabou em seis autos de infração, após fiscalização do Ministério do Trabalho
Os fiscais do Ministério do Trabalho de Araraquara aplicaram seis multas na Prefeitura de Boa Esperança do Sul por depósito do FGTS e pagamento de verbas rescisórias fora do prazo e também por deixar de apresentar documentos necessários à fiscalização do pagamento correto do vale-alimentação. O valor das multas não foi divulgado. A fiscalização foi realizada a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
Segundo o relatório do auditor fiscal do trabalho, a Prefeitura “não depositou, regularmente, o FGTS mensal do período de 10/2012 a 12/2015 e rescisório, do período de 10/2012 a 3/2016, de seus empregados ativos e dos já desligados, como também efetuou o pagamento das verbas rescisórias fora do prazo legal de, pelo menos, 30 de seus empregados desligados de 12/08/2015 a 8/12/2015”.
A denúncia do SISMAR também pedia a fiscalização em relação aos atrasos no pagamento do tíquete e salários. E também houve multa neste caso, não exatamente pelos atrasos, mas pela Prefeitura não ter apresentado os documentos solicitados pela fiscalização. “Não houve a possibilidade de sua conferência [dos comprovantes de crédito de 2015] e também não foi possível a verificação dos salários pagos em 2016, uma vez que a Prefeitura deixou de apresentar documentos hábeis para a constatação ou não de irregularidades”, diz o relatório. Foram mais duas multas por não apresentação de documentos.
Em resumo, atrasar FGTS e tíquete causou prejuízo para a Prefeitura. E quem paga a conta é sempre o servidor e a população.
As eleições estão aí, não perca a oportunidade de votar com consciência. Não venda seu voto, não troque por favores.
Segundo desembargador, Tribunal costuma determinar reposição da inflação; decisão ainda não tem data para ser tomada
Após seis meses de negociação, acabaram as tentativas de conciliação entre os servidores municipais de Motuca e a Prefeitura da cidade. Na terceira audiência entre Sindicato, servidores e Município no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Campinas, realizada nesta segunda-feira, 1, o prefeito Celso Teixeira (PMDB) e seus advogados mais uma vez recusaram-se a oferecer qualquer reajuste nos salários do funcionalismo municipal em 2016.
Sem acordo, o reajuste salarial dos servidores de Motuca será decidido pelo TRT. O julgamento pelo Tribunal ainda não tem data marcada para ocorrer.
Para felicidade dos servidores, o desembargador do Trabalho Samuel Hugo Lima, ao final da última audiência, afirmou que a Seção de Dissídios Coletivos (SDC, grupo de desembargadores que julga as greves) “normalmente decide pela reposição da inflação, mesmo em ano eleitoral”. Porém, ele fez questão de deixar claro para todos os presentes que o Município pode recorrer da decisão para o Tribunal Superior do Trabalho (TST). “Não comemorem ainda, pois o TST pode derrubar a decisão da SDC”, disse Lima.
Os servidores de Motuca estão desde fevereiro tentando negociar o reajuste salarial com o prefeito. Incontáveis assembleias e reuniões foram realizadas pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região com grande participação dos trabalhadores. Várias propostas foram feitas, todas com respostas negativas da Administração. Nem uma greve de 20 dias com metade da categoria parada sensibilizou o prefeito do PMDB. Em respeito à população, atendendo a uma liminar da Justiça, a greve foi suspensa e o caso foi levado ao TRT pelo SISMAR e pela Prefeitura.
Assim que a data do julgamento for marcada, o SISMAR comunicará os servidores de Motuca imediatamente por meio de seus canais de comunicação oficiais (site sismar.org e página do SISMAR no facebook).
Procuradoria propõe ação milionária contra a Prefeitura por falta de segurança no Centralizado Municipal e no serviço de nebulização contra a dengue; MPT entende que Barbieri pode ter cometido crime, cuja pena é de até um ano de detenção, por expor trabalhadores ao risco de morte
“Centenas de servidores municipais de Araraquara que trabalham no Centralizado e no serviço de nebulização contra a dengue correm diariamente risco sério de morte. E os administradores municipais tratam o assunto com descaso, displicência e negligência talvez criminosa”. Essa foi a conclusão à qual chegou o Ministério Público do Trabalho (MPT) depois de um ano de investigações que tiveram início com denúncias do SISMAR. Relembre o caso aqui http://www.sismar.org/#!Após-denúncia-do-SISMAR-Prefeitura-é-obrigada-a-corrigir-problemas-ambientais-no-Centralizado/cihp/ifjza2aw21
Com várias provas documentais dos riscos graves e diários (ver detalhes abaixo), relatórios e autuações feitas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e inclusive com a confissão dos administradores municipais reconhecendo que não há segurança e que providências não foram tomadas, o MPT propôs, no último dia 20, uma ação civil pública no valor de R$ 5, 1 milhões contra a Prefeitura de Araraquara por falta de segurança no trabalho. “O Município está brincando com a vida de centenas de trabalhadores”, diz Rafael de Araújo Gomes, Procurador do Trabalho, autor da ação, em sua petição inicial.
Na ação, o procurador pede que a Prefeitura de Araraquara seja condenada a indenizar o dano moral aos 257 servidores que trabalham no centralizado e na nebulização contra a dengue no valor de R$ 20 mil por trabalhador e também que o Município seja obrigado a providenciar todas as reformas e melhorias necessárias para garantir a segurança adequada aos funcionários imediatamente, sob pena da interdição dos trabalhos e multas diárias de R$ 1 mil a R$ 10 mil. (confira a petição inicial da ação na íntegra)
Este é mais um resultado coletivo do trabalho do SISMAR em defesa dos servidores municipais, que muitas vezes não aparece, mas que é feito dia e noite com dedicação, independência e luta. A denúncia original foi feita em julho de 2015.
Tentativa de TAC
Antes de tomar a decisão de processar a Prefeitura, o MPT tentou um acordo dialogado e propôs, em março, a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pela Prefeitura visando à indispensável regularização dos problemas apontados pela vistoria do MTPS. Porém, pasmem, a Administração sequer respondeu à proposta, “restando inconfundível a completa displicência dos administradores municipais, mesmo diante da geração de risco sério e diário de morte”, escreveu Gomes na inicial da ação.
Ainda de acordo com o Procurador, a prevenção de incêndios e explosões é o tipo de providência que não é levada a sério pelos empregadores até o momento que uma tragédia, como a da boate Kiss, no RS, acontece. “O MPT não tolerará, como certamente tolerará tampouco o Poder Judiciário, que eventos dessa natureza venham a ocorrer também na região de Araraquara, graças à negligência criminosa do Município, que está, sem dúvida, a brincar com a vida humana”, esclarece. “O Centralizado Municipal apresenta-se, hoje, como um verdadeiro barril de pólvora, pronto para explodir, literalmente”, continua Gomes.
Riscos
As situações verificadas pelo MPT nos dois Inquéritos Civis que deram origem à ação (um sobre o Centralizado e outro sobre o serviço de nebulização contra a dengue) revelam “preocupante deterioração recente das condições de segurança do trabalho no Município, agravada pelo evidente descaso e negligência dos administradores municipais”, nas palavras do Procurador.
No centralizado, entre outros problemas, foram identificados materiais inflamáveis mal acondicionados, fiação exposta e equipamentos sem inspeção, que representam risco sério de incêndio e explosão. Para piorar, não há orientações corretas para os servidores em caso de emergência. Também verificaram situações sanitárias críticas, como falta de água potável, banheiros e refeitórios improvisados e imundos.
Já no caso do serviço de nebulização, o problema é a exposição dos servidores ao veneno chamado Malathion, por causa de Equipamentos de Proteção individual danificados, como vestimentas e luvas rasgadas e por causa do procedimento incorreto de lavagem dos equipamentos. O Malathion é um produto recomendado, segundo o fabricante, “exclusivamente para áreas agrícolas, muito perigoso ao meio ambiente, altamente tóxico e que pode levar à morte em caso de intoxicação”. De acordo com o Procurador do Trabalho, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) recomenda a suspensão do uso do Malathion, “dado os enormes riscos à saúde humana, particularmente quando pulverizado em regiões intensamente habitadas”. O serviço está interditado pelo MTPS, após as inspeções. Porém, até o momento, nenhuma providência para corrigir o problema foi tomada.
Em resposta a tais constatações do MPT de risco sério e grave aos trabalhadores, assim como no caso do centralizado, a Prefeitura também confessou oficialmente todos os ilícitos.
Conclusão
A única conclusão possível, para o Procurador do Trabalho autor da ação contra a Prefeitura, a partir da extensa lista de riscos ambientais a que estão sujeitos os funcionários do Centralizado Municipal e do serviço de nebulização contra a dengue, “é a de que o Município está a brincar com a vida de centenas de trabalhadores”. “Todos eles encontram-se expostos a risco diário, sério e permanente de morte, seja por acidentes graves, seja por adoecimento.”
Crime
Rafael de Araújo Gomes entende que pode ter havido crime por parte do prefeito municipal e demais administradores públicos, de acordo com o artigo 132 do Código Penal, por expor a vida dos servidores a risco direto de morte, “tão grave é o risco gerado e tão consciente é a decisão do administrador municipal em insistir na geração de tal risco”, explica o Procurador.
O caso será encaminhado para o Ministério Público Estadual apurar eventual prática criminosa, que pode culminar em detenção de até um ano dos responsáveis.
TST negou recurso da Prefeitura e manteve decisão do TRT prevendo inclusive o pagamento de todas as repercussões em 13º, férias, FGTS.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em decisão definitiva, manteve a condenação da Prefeitura de Araraquara na ação que cobra desde dezembro de 2008 as diferenças salariais referentes às horas noturnas reduzidas e ao adicional noturno pagos a menor pelo Município a pelo menos 500 servidores.
Em dezembro de 2013, o SISMAR entrou com uma ação junto à Justiça do Trabalho exigindo o pagamento correto das horas noturnas e do adicional noturno aos servidores municipais de Araraquara. Em junho de 2015, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) analisou o recurso interposto pelo Sindicato e acolheu o pedido de diferenças - na forma de horas extras - da hora noturna reduzida, desde 11 de dezembro de 2008, com repercussões em DSR’s, 13º salários, férias, contribuições previdenciárias e depósitos de FGTS. No mês passado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o último recurso da Prefeitura e encerrou o caso definitivamente a favor dos servidores.
A decisão do TST manteve a condenação da Prefeitura pela 1ª Vara do Trabalho de Araraquara de “contar a hora a cada 52’30”, a partir das 22h e não antes, até às 5h ou até o final em caso de passado todo o período das 22h às 5h, independentemente do regime de compensação e ou de ultrapassadas as jornadas ordinárias contratuais ou não, para efeito de remuneração de adicionais noturnos e horas extras e reflexos”, como prevê o artigo 73 da CLT. A decisão é definitiva. Tudo o que foi trabalhado além dessa jornada reduzida desde dezembro de 2008 e foi pago como hora normal, agora, é considerado hora-extra e a diferença (no mínimo 50%) terá que ser paga pela Prefeitura aos servidores envolvidos. Não cabe mais recurso.
De acordo com o Juiz do Trabalho João Baptista Cilli Filho, a finalidade da hora de trabalho noturna ser reduzida “é a de proteger o trabalhador em face dos desgastes especiais ocasionados pela afetação do relógio biológico, proteção de saúde e segurança”.
Multa
A Prefeitura teria que corrigir a contagem das horas noturnas e horas-extras pós jornada noturna até 11 de julho de 2015, sob pena de multa (que o TRT reduziu em caso de atraso no cumprimento da condenação de R$ 10 mil para R$ 100 por dia por cada empregado lesado). Com a decisão do TST, como a Prefeitura não corrigiu o problema naquela época, a multa aplicada desde julho de 2015 passa de R$ 18 milhões. Fora o dinheiro que cada servidor envolvido tem para receber referente às diferenças salariais desde dezembro de 2008.
Os valores serão calculados na fase de liquidação do processo. Não há previsão segura de data para os servidores receberem o dinheiro. O processo tem que respeitar prazos, recursos e outros procedimentos legais que muitas vezes adiam a sua conclusão, mas são necessários para garantir a legalidade.
Serão beneficiados desta ação cerca de 500 servidores que se ativam nas UPA’s, no SAMU, na GCM, no Trânsito, na Casa Transitória e nos Abrigos Municipais e no pedágio.
Após muita pressão do SISMAR, a Prefeitura se comprometeu em audiência a apresentar também um cronograma para realizar as outras melhorias necessárias, tudo acompanhado pelo Sindicato
Depois de muita pressão do SISMAR e de pelo menos três audiências no Ministério do Trabalho, a Prefeitura de Américo Brasiliense assumiu em ata o compromisso de realizar a limpeza do Almoxarifado Municipal e do Departamento de Água, Esgoto e Meio Ambiente (Daema) entre os dias 2 e 6 de agosto.
Também ficou acordado que no dia 16 será apresentado um cronograma de execução das reformas e melhorias necessárias nos dois locais. E que são muitas, a começar pelos refeitórios improvisados, até o vazamento que pode colocar em risco a estrutura da imensa caixa d’água suspensa.
O SISMAR acompanhará oficialmente a pedido do Ministério do Trabalho a execução das obras e o cumprimento dos prazos.
Todo esse serviço será realizado em benefício dos servidores daqueles locais de trabalho por iniciativa do SISMAR. Após algumas denúncias, o Sindicato foi até as unidades e constatou e registrou as irregularidades em fotos e vídeos, e acionou o Ministério do Trabalho. A ação do SISMAR neste caso foi elogiada até mesmo pelas mediadoras da Gerência Regional do Trabalho e Emprego. Buscar a solução dialogada é sempre a melhor opção.
O Sindicato é uma ferramenta eficiente quando bem utilizada. Não aceite más condições de trabalho. Procure o SISMAR imediatamente.
Eles também estão sem reajuste salarial em 2016; prefeito simplesmente ignora a categoria e o Sindicato
Amargando quase meio ano sem receber o vale-alimentação, com salários muitas vezes mais baixo que o salário mínimo, sem reajuste inflacionário em 2016, os servidores públicos municipais de Santa Lúcia entraram hoje, 26, no sexto dia de greve, organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região.
Há meses os salários vem sendo pagos com atraso de até uma semana. Médicos, dentistas e outros funcionários estão há mais de um mês sem receber qualquer pagamento. A revolta da categoria é maior ainda pela postura de silêncio absoluto do prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB). Até agora ele não respondeu aos ofícios do SISMAR, não atendeu os servidores grevistas e não compareceu na audiência convocada pelo Ministério do Trabalho para tentar uma conciliação.
Diante da ausência do prefeito nas tentativas anteriores, o SISMAR acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT), comunicando a greve, questionando a falta de interesse do prefeito em dialogar com a categoria e solicitando que seja convocada nova audiência com a presença de Trentim.
A greve continua amanhã. Assim que o MPT marcar a data da audiência, os servidores serão comunicados pelos canais de comunicação do SISMAR.
Eles estão há cinco meses sem receber o vale-alimentação de R$ 150 e não tiveram reajuste salarial este ano, com inflação superior a 10%
Os servidores municipais de Santa Lúcia estão determinados a manter a greve iniciada dia 21 até que o prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB) pague o valor referente ao vale alimentação que está atrasado há cinco meses, ou que pelo menos apareça par negociar com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e com a categoria.
A indignação é geral entre os servidores não somente pelo atraso de quase meio ano do tíquete, mas também por terem ficado sem reajuste salarial em 2016, o que acarretou uma perda superior a 10% como consequência da inflação alta, e mais ainda pelo descaso do prefeito com a categoria e com o Sindicato ao não comparecer na audiência de conciliação marcada pelo Ministério do Trabalho.
Em outras palavras: o poder de compra do salário do servidor cai mais de 10% (redução de salário); o dinheiro que a Prefeitura diz que não tem para pagar seu pequeno mas precioso vale-alimentação aparece para pagar outras despesas questionáveis; e o responsável por tudo isso, o prefeito, some, não comparece e nem se justifica ao Ministério do Trabalho.
Diante de tudo isso, em assembleia em frente à Prefeitura na manhã desta segunda-feira, os servidores decidiram manter a greve até que o prefeito se digne a conversar, dialogar, negociar.
Vale-alimentação está atrasado há cinco meses e não houve reajuste anual de salários; Ministério do Trabalho fará fiscalização no Município
A greve dos servidores municipais de Santa Lúcia está mantida e entra amanhã em seu segundo dia. A decisão foi tomada pelos servidores em assembleia na manhã desta quinta-feira, 21. A adesão foi grande: 20% da categoria (aproximadamente 50 servidores).
Na sexta-feira pela manhã, eles farão um panelaço e uma passeata pelas ruas da cidade explicando para a população os motivos da greve e demonstrando sua indignação diante do vale-alimentação atrasado há cinco meses, reajuste salarial zero e portas fechadas pela Prefeitura para o diálogo.
Desde o fim do mês passado, os servidores estão organizados pelo SISMAR tentando negociar o reajuste anual e o pagamento dos tíquetes atrasados diretamente com a Administração e também por meio do Ministério do Trabalho, em audiências de conciliação, com um mediador imparcial. Porém, a Prefeitura simplesmente ignora as reivindicações da categoria. Nenhum representante da Prefeitura de Santa Lúcia compareceu à audiência convocada pelo Ministério do Trabalho, sequer se justificaram, e os gestores públicos não respondem aos pedidos dos trabalhadores e do Sindicato.
Sem possibilidade de negociação e vendo seus direitos sendo desrespeitados, os servidores públicos municipais de Santa Lúcia recorrem à greve como forma de pressionar o governo. A continuidade da greve, portanto, está nas mãos do prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB).
Pelo Ministério do Trabalho, foi aberto um procedimento de auditoria fiscal para verificar eventuais atrasos no pagamento do FGTS, atrasos constantes no pagamento dos salários e a falta de reajuste anual de salários, direito garantido pela Constituição Federal.
Como já mostramos, a maioria dos 250 servidores de lá recebe aproximadamente um salário mínimo e o tíquete é de R$ 150. Deixá-los sem o vale-alimentação significa uma redução de quase 20% na renda do trabalhador. Em cinco meses, são R$ 750 de dívida da Prefeitura com cada servidor, quase um salário a menos apenas nesse tempo.
O SISMAR ainda espera que o prefeito tenha sensibilidade, compreenda a gravidade da situação e apresente uma proposta digna aos trabalhadores. Caso contrário, a cidade pode viver sua segunda greve em dois anos.
Vale-alimentação está atrasado há cinco meses e não houve reajuste anual de salários; Ministério do Trabalho fará fiscalização no Município
Com vale-alimentação atrasado há cinco meses, sem reajuste salarial e com as portas fechadas pela Prefeitura para o diálogo, não restou alternativa para os servidores públicos municiais de Santa Lúcia. Em assembleia na última quarta-feira, eles confirmaram a greve geral nos serviços públicos da cidade a partir desta quinta-feira, dia 21, como já estava previsto.
Desde o fim do mês passado, os servidores estão organizados pelo SISMAR tentando negociar o reajuste anual e o pagamento dos tíquetes atrasados diretamente com a Administração e também por meio do Ministério do Trabalho, em audiências de conciliação, com um mediador imparcial. Porém, a Prefeitura simplesmente ignora as reivindicações da categoria. Nenhum representante da Prefeitura de Santa Lúcia compareceu à audiência convocada pelo Ministério do Trabalho, sequer se justificaram, e os gestores públicos não respondem aos pedidos dos trabalhadores e do Sindicato.
Sem possibilidade de negociação e vendo seus direitos sendo desrespeitados, os servidores públicos municipais de Santa Lúcia recorrem à greve como forma de pressionar o governo. A continuidade da greve, portanto, está nas mãos do prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB).
Pelo Ministério do Trabalho, foi aberto um procedimento de auditoria fiscal para verificar eventuais atrasos no pagamento do FGTS, atrasos constantes no pagamento dos salários e a falta de reajuste anual de salários, direito garantido pela Constituição Federal.
Como já mostramos, a maioria dos 250 servidores de lá recebe aproximadamente um salário mínimo e o tíquete é de R$ 150. Deixá-los sem o vale-alimentação significa uma redução de quase 20% na renda do trabalhador. Em cinco meses, são R$ 750 de dívida da Prefeitura com cada servidor, quase um salário a menos apenas nesse tempo.
O SISMAR ainda espera que o prefeito tenha sensibilidade, compreenda a gravidade da situação e apresente uma proposta digna aos trabalhadores. Caso contrário, a cidade pode viver sua segunda greve em dois anos.
Valor é de 30% do salário base; o departamento jurídico do SISMAR está à disposição dos associados para cobrar inclusive os retroativos
Quando um trabalhador exerce uma atividade que o expõe a uma constante condição de risco de morte, ele tem o direito de receber, além do salário, um adicional de periculosidade, no valor de 30% do seus salário base. Este adicional, assim como o noturno, o de hora extra e o de transferência, integra o salário do empregado, bem como a remuneração das férias e o 13º salário.
Em 18 de junho de 2014, entrou em vigor a Lei 12.997, que também considera como perigosas as atividades do trabalhador que utiliza motocicleta para realizar as tarefas do seu serviço. A partir da nova Lei, eles passaram a ter direito ao adicional.
Como a Lei determina, o adicional é devido desde junho de 2014. Isso significa que a Prefeitura já deve dois anos de adicional de periculosidade para os servidores que usaram motos em serviço nesse período (são cerca de oito salários só de adicional atrasado).
Para um servidor com salário base de R$ 1 mil, seriam aproximadamente R$ 8 mil de atrasados, e R$ 300 a mais no salário todos os meses de agora em diante.
O departamento jurídico do SISMAR está à disposição para atender os servidores associados que utilizam motos no trabalho e estão interessados em receber o adicional de periculosidade, para cobrar o pagamento em ações judiciais individuais. Não vale para quem vai de moto para o serviço, mas sim para quem usa a moto para realizar seu trabalho.
O exemplo do risco de morte de motociclistas está diariamente nos jornais. Na manhã desta segunda-feira, por exemplo, um trabalhador da CTA morreu em um acidente de moto no bairro Santa Angelina, em Araraquara (ver matéria no lilnk abaixo). Não há informações se ele estava em serviço ou à caminho.
Serviço de Segurança no Trabalho aponta sujeira e irregularidades nos locais de trabalho; condição precária dos veículos coloca população e servidores em risco e também preocupa Gerência Regional do Trabalho
A Prefeitura de Américo Brasiliense tem até a próxima sexta-feira, dia 22, para mostrar ao Ministério do Trabalho quais as melhorias que já foram feitas nas instalações do Departamento de Água e Meio Ambiente - Daema e do Almoxarifado após a denúncia do SISMAR, em maio, sobre as péssimas condições de trabalho nos dois locais. Também na sexta, deverão ser entregues relatórios com o cronograma para a realização das providências que eventualmente ficaram pendentes e uma vistoria dos veículos utilizados nos dois serviços.
Além de vazamento na caixa d’água e da cozinha e refeitório do Daema completamente improvisados, os dirigentes do SISMAR também encontraram fiação exposta, falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), banheiro precário, carro sem banco, com volante improvisado, ratos, entulho e muita sujeira. No Almoxarifado, os problemas não são menores. Os banheiros e o refeitório também são precários, sem condições de uso, carros sem cinto de segurança, transportando pessoas e equipamentos lado a lado, sem vidro e sucata por toda parte.
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, realizou vistoria nos locais e também identificou irregularidades e falta de higiene.
A pedido do SISMAR, o Ministério do Trabalho entrou no caso e está mediando uma negociação para a solução dos problemas imediatamente pela via do diálogo, em vez do caminho da fiscalização e autuação, o que poderia acarretar em multas pesadas para a Administração e piorar ainda mais a já capenga situação financeira da cidade.
A situação de deterioração dos veículos chamou a atenção da mediadora Ana Rosa Gouvêa, Chefe do Setor de Relações do Trabalho da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE). Segundo ela, os veículos mostrados nas imagens feitas pelo SISMAR não podem ser utilizados, pois colocam em risco motoristas, passageiros e a população em geral.
Outra audiência ficou marcada para o dia 22, às 9h30, para apresentação dos relatórios pela Prefeitura. O SISMAR está acompanhando o caso de perto. Se você também vivencia problemas no seu ambiente de trabalho e quer ajuda para a solução, procure o Sindicato.
Sindicato de Santa Cruz da Esperança foi incluído na negociação, que será acompanhada pelo SISMAR e comissão de servidores; outra audiência ficou marcada para dia 1º de agosto
Após uma greve de 20 dias com adesão de metade da categoria, carreata, passeatas, manifestação, várias assembleias, atos e seis audiências de conciliação em três órgãos oficiais diferentes (GRTE, MPT e TRT), os servidores de Motuca, organizados pelo SISMAR, tiveram sua primeira conquista econômica da campanha salarial 2016: aumento de R$ 50 no tíquete, de R$ 260 para R$ 310.
O acordo foi garantido pelo desembargador do Trabalho, Samuel Hugo Lima, durante a última audiência, em Campinas, nesta segunda-feira, dia 11. Ele deu a ordem judicial desejada pelo prefeito Celso Teixeira (PMDB) para evitar eventuais problemas futuros em relação à Lei Eleitoral. A hipótese do prefeito é que o aumento do tíquete seria vedado pela legislação. Com o aval do desembargador, teoricamente, ele está livre de qualquer sanção.
Entretanto, a luta ainda não terminou. A questão mais importante, que é o reajuste anual de salários, garantido pela Constituição Federal, ainda está em negociação.
No TRT, compareceram também, além do SISMAR e da Prefeitura, representantes da Federação dos Funcionários Públicos Municipais do Estado de São Paulo (Fupesp) e do Sindicato de Santa Cruz da Esperança, a 130 km de Motuca. São eles que tem a famosa “carta sindical”, apesar de jamais terem feito uma assembleia com participação representativa da categoria em Motuca.
Porém, como a disputa sindical não está em jogo neste momento, mas sim a solução do impasse para o servidor municipal, e como a Prefeitura aceitou negociar com a participação daquele sindicato, vamos somar forças.
Antes de deixar a Sala de Audiências, o desembargador fez questão de deixar bem claro que não deve haver disputa político-partidária nesse processo. “O interesse que deve ser levado em conta é o do trabalhador. Não importa quem é contra ou a favor desse ou daquele grupo político”, disse já depois de encerrada a audiência.
Uma comissão de servidores foi escolhida durante assembleia realizada na manhã desta terça-feira, dia 12. Essa comissão, junto com o SISMAR, participará das negociações, que, de agora em diante, estão sob o comando do outro sindicato. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira, dia 19, às 18h, no Centro Cultural Comunitário.
O SISMAR não deixará de acompanhar e participar de cada passo dessa negociação, assim como tem feito desde o começo. Nada muda nessa relação. O compromisso do Sindicato é com os servidores, com a categoria. O debate sobre a representação sindical será feito devidamente no momento oportuno.
Ação do jurídico do SISMAR garante pagamento retroativo de todas as diferenças desde janeiro de 2012 para quem recebeu a promoção parcelada em 4 anos; valor da ação aproxima-se de R$ 20 milhões
Os servidores municipais de Araraquara que receberam a promoção por avaliação de desempenho (os 16%) parcelados em quatro anos tiveram uma vitória definitiva na Justiça em ação coletiva movida pelo departamento jurídico do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região no final de junho. O Tribunal Regional do Trabalho, assim como o Juiz da Vara do Trabalho de Araraquara entenderam que cada servidor avaliado e aprovado teria direito a receber os 16% de aumento integralmente desde janeiro de 2012. Como isso não ocorreu, a Prefeitura foi condenada a pagar todas as diferenças entre o que foi realmente pago (com aumento parcelado) e o que deveria ter sido (com 16% desde janeiro de 2012).
Todas as diferenças entre o salário recebido de fato e o salário com aumento de 16% desde janeiro de 2012 serão pagas para todos os servidores avaliados e aprovados que receberam a promoção parcelada em quatro anos. Tudo com juros e correção monetária, considerando os reflexos em FGTS, férias, 13º salário e tudo o mais. Não cabe mais recurso. A decisão é definitiva.
Nesse caso, a ação do SISMAR foi coletiva, o que significa que contempla todos os 1998 servidores aprovados na avaliação de desempenho ocorrida no primeiro semestre de 2012, independentemente de serem associados ou não ao Sindicato. Para ações individuais, os sócios do SISMAR podem utilizar os serviços do departamento jurídico (ver detalhes abaixo).
Ainda há trâmites e prazos a serem observados até o dinheiro chegar para o servidor, são as fases de liquidação - cálculo exato dos valores devidos - e de execução, mas o pagamento é líquido e certo. Como os valores envolvidos são altos, os pagamentos entrarão nos chamados precatórios, que são a reserva de dinheiro que a Prefeitura tem que fazer para poder pagar a todos, prevendo o impacto disso no orçamento do ano seguinte.
No total, a Prefeitura vai ter que desembolsar cerca de R$ 20 milhões com essa ação. Mais um prejuízo milionário provocado pela gestão absolutamente incompetente do governo Barbieri. Porém, não por acaso, mas sim por cálculos inescrupulosos, quem vai pagar a conta não é ele. Desrespeitar leis trabalhistas e não ouvir o SISMAR vão custar mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos. Dinheiro que será pago nos próximos dois anos, quando a cidade será governada por outra pessoa. É a herança que o atual prefeito deixa para a cidade. E não tem acordo, tem que pagar. Sem choro, nem vela, nem fita amarela. Ações judiciais ganhas em definitivo.
Esses R$ 50 milhões, são dinheiro do servidor. Dinheiro que havia sido arrancado de cada trabalhador da Prefeitura sem dó nem piedade por aquele que foi eleito com discurso de valorização do servidor público municipal. Dinheiro também sugado do bolso honesto do servidor concursado com aprovação da maioria dos vereadores. Sim. Cada real que vai ser devolvido aos servidores pelas ações movidas pelo departamento jurídico do SISMAR foi tirado dos servidores com aprovação da Câmara, mesmo com avisos, gritos e manifestações do Sindicato alertando que estavam lesando os trabalhadores e que isso gerava um grande passivo trabalhista. Não ouviram o Sindicato e agora a cidade toda amargará o resultado das atitudes irresponsáveis do prefeito, secretários e vereadores.
Para o trabalhador, mesmo recebendo de volta o que lhe foi tirado, nada paga a falta que esse dinheiro fez, nada traz de volta a viagem não realizada, o presente que a filha não ganhou naquele natal, o tratamento de saúde que ficou para depois, a oportunidade de estudo que deixou passar. E ainda fica a sensação de que basta vacilar por um instante que algum poderoso vem roubar seu pão na surdina.
Não aceite ser lesado. Procure o SISMAR.
Ação individual para quem não foi avaliado
Além dos servidores que receberam a promoção dos 16% parcelada, aqueles que passaram do estágio probatório e não foram avaliados também poderão cobrar seu direito à promoção na Justiça. Entretanto, neste caso as ações serão individuais.
Os advogados do SISMAR estão à disposição dos associados para estas ações. Basta agendar atendimento pessoalmente na sede do SISMAR na Rua Gonçalves Dias, 970, ou pelos telefones 3335-9909 ou 3335-1983.
Se você ainda não é sócio do SISMAR, não perca tempo. São só 2% do salário base por mês e você tem direito a utilizar o departamento jurídico do Sindicato, além de ter acesso a convênios como o Clube 22 de Agosto, a academia Habitus, Drogaven, Uniodonto e muito mais!
TRT convoca outra audiência e desembargador alerta prefeito Celso: sob regime da CLT servidores têm direito à revisão anual dos salários de acordo com a inflação
Os servidores municiais de Motuca, reunidos em assembleia na noite desta terça-feira, 5, decidiram manter a suspensão da greve pelo menos até a próxima audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas, marcada para o dia 11, às 15h.
O SISMAR levou 12 servidores, dois advogados, seu presidente Marcos Zambone e mais quatro dirigentes ao TRT para a audiência do dia 5 (veja vídeo). Entretanto, apesar das altas expectativas, não houve acordo.
Em Campinas, diante do Desembargador do Trabalho, Dr. Samuel Hugo Lima, a primeira desculpa usada pelo prefeito Celso Teixeira (PMDB), assessorado por dois procuradores não concursados, foi dizer que o eventual aumento ultrapassaria o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e que a Lei Eleitoral o impede de aplicar reajuste. Rapidamente, o desembargador apresentou uma solução: “Me diga quanto você pode dar, que eu autorizo, faço uma determinação judicial e você fica respaldado”, afirmou.
Mas, pelo jeito, não é bem por isso que o aumento não sai. Mesmo com a proposta do desembargador, o prefeito não cedeu. A audiência foi interrompida por alguns minutos e, no retorno, o prefeito e os advogados apelaram para o velho argumento de que o SISMAR não representa os servidores de Motuca. Diante do impasse, Samuel Hugo Lima tomou a decisão de convocar uma nova audiência para o dia 11, desta vez com a presença da tal Federação que a Prefeitura diz reconhecer como representante dos servidores, que por sua vez, já indicou que a representação pertence a um sindicato de Santa Cruz da Esperança. Fato que prova, por si, que de efetivo nenhuma atividade sindical acontece em Motuca, senão a do SISMAR, que juntamente com a Prefeitura, estarão novamente na audiência do próximo dia 11, no TRT de Campinas.
O desembargador até tentou argumentar que a discussão sobre a representatividade sindical não está em jogo nesse caso, mas sim a solução do problema dos trabalhadores. Porém, o prefeito e seus assessores não demonstraram a mesma preocupação com os servidores e não aceitaram fazer acordo. O governo Celso insiste com todas as forças que vai deixar os servidores sem reajuste em 2016.
O SISMAR realmente não tem a documentação formal da representação dos servidores de Motuca. Porém, todas as formalidades preliminares, exigidas para que a carta sindical seja expedida, foram cumpridas: houve assembleias, votação em cada unidade de trabalho e o principal, trabalho efetivo em defesa dos trabalhadores, mesmo sem repasse ao SISMAR de qualquer valor referente ao imposto sindical recolhido pela Prefeitura de Motuca.
Quem escolhe o sindicato que o representa é o trabalhador. A Constituição Federal outorgou, em seu artigo 8º, a liberdade e autonomia dos trabalhadores para organizarem-se em sindicatos. Portanto, nem o patrão e nem o Estado podem interferir nessa escolha, cabendo tão somente a este (pelo Ministério do Trabalho) proceder ao registro da entidade sindical.
O interesse do SISMAR nesse caso, fica claro, é defender os servidores de Motuca. Se outro sindicato disser que os representa, terá que mostrar quando foi que os trabalhadores o escolheram e o mais difícil: que trabalho desempenha ou desempenhou em favor desses servidores – que sabemos, inexistir.
Contradizendo seu próprio argumento, a Prefeitura de Motuca, indiretamente, já reconheceu o SISMAR, ao ajuizar o dissídio de greve contra ele, como bem lembrou o Desembargador do Trabalho na audiência do dia 5. Contudo, esse reconhecimento não está na pauta de reivindicações dos servidores de Motuca. Ninguém está pedindo aceitação da Prefeitura. O que está sendo exigido pela categoria é o respeito a Constituição, o reajuste dos salários de acordo com a inflação. Se esse objetivo for alcançado, o trabalho do SISMAR foi cumprido.
A documentação para regulamentar a representação do SISMAR em Motuca, independente do resultado dessa campanha salarial, está sendo providenciada.
Outra assembleia foi marcada para o dia 12, às 7h, no Centro Cultural Comunitário. Neste dia, terça-feira, dia 12, o expediente para todos os servidores começa após a assembleia. Ninguém precisa ir à unidade passar o dedo antes da assembleia. O SISMAR está confiante que teremos um bom acordo.
Modo de limpeza das roupas e equipamentos traziam problemas para os servidores e o meio ambiente
Após denúncia dos próprios servidores municipais confirmada pelo SISMAR, fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) de Araraquara interditaram, no Parque Ecológico do Pinheirinho, o local onde eram lavadas as roupas e equipamentos usados na nebulização de veneno contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chicungunia, o aedes aegypti. Há cerca de um mês, o serviço de nebulização está suspenso na cidade.
Riscos ambientais também foram identificados no mesmo processo de higienização e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) já orientou os responsáveis a promover mudanças no processo de maneira a reduzir possíveis impactos.
De acordo com informações do MTPS, a fiscalização ainda está em andamento e o local deve permanecer interditado até que as melhorias necessárias sejam implementadas. Ainda não há detalhes oficiais, mas nos bastidores corre à boca pequena que as adequações obrigatórias vão desde a construção de tanques de contenção para evitar contaminação do solo, até reforma dos ambientes de trabalho e de depósito de materiais, passando também pela mudança e aprimoramento das técnicas de higienização e uso das roupas e outros equipamentos de proteção individual (EPIs).
A interdição é uma medida de proteção aos trabalhadores, que estavam sujeitos a riscos que poderiam e deveriam ser evitados. Cabe ressaltar que todos os níveis de chefia tinham conhecimento dos problemas há muito tempo. Porém, a solução e o amparo ao trabalhador só vieram quando houve denúncia aos órgãos competentes e confirmação do SISMAR. Portanto, não aceite más condições de trabalho calado. Procure o Sindicato.
Antes de criticar, é preciso se informar.
Sobre obrigatoriedade de afastamento de servidor para eleição:
Ela serve para impedir que o servidor público se beneficie do cargo para obter votos. Se é errado ou não, o servidor que está sendo afastado obrigatoriamente não pode ser alvo da crítica, pois ele não decide sobre isso. Não pode ser considerado privilégio, uma vez que o candidato não pode optar, ele é obrigado a se afastar. Abordar o tema sem os cuidados necessários, é fazer campanha contra os servidores sérios que estão candidatos. Pode dar a impressão que eles estão se beneficiando de alguma coisa, quando na verdade são obrigados a se afastar. Porém, assim como tem empregados tanto no serviço público quanto na iniciativa privada que se afastam com atestados médicos falsos e vão para a praia, também tem servidores que se candidatam apenas para poder ficar afastado. Estes, quando ficar comprovado que estão fazendo isso (jamais antes disso), devem ser alvo das mais duras críticas e punições previstas.
Sobre a parte que cabe aos servidores na crítica ao serviço público:
Quem decide os rumos do serviço público não são os servidores concursados, mas os agentes políticos (prefeito, secretários e chefia). Se determinado serviço público está deixando a desejar, cabe ao responsável corrigir os problemas. Os servidores concursados obedecem ordens e seguem protocolos. “Ah, mas os chefes não podem fazer nada, porque eles tem estabilidade, não podem ser mandados embora.” Não é verdade. Existem inúmeros mecanismos que as chefias podem utilizar caso os serviços não estejam sendo realizados a contento. Se, mesmo depois de conversas e orientações por escrito, o servidor se recusar a realizar seu serviço de acordo com as determinações (desde que dentro das atribuições legais do cargo), existem sanções previstas para ele, como advertências, suspensões e, em último caso, demissão do serviço público. Basta ver a quantidade de Processos Administrativos Disciplinares movidos contra servidores nos últimos anos. Foram tantos, que o excesso e continuidade caracterizaram perseguição e assédio moral e o caso está sob observação do Ministério Público do Trabalho. Cabe explicar que a tão difamada estabilidade garante a continuidade dos serviços públicos, pois evita que todo o quadro de servidores seja trocado a cada quatro anos pelo prefeito da vez, o que fatalmente ocasionaria transtornos incalculáveis, além de manter uma relação de subserviência ao prefeito que não é nada desejável quando se trata de serviço público, de dinheiro público. Acusar os servidores públicos de “vagabundagem” para explicar a ineficiência de um serviço público é como jogador ruim colocar a culpa dos seus erros na chuteira. Colocar a culpa no servidor serve apenas para esconder as péssimas condições de trabalho e a incompetência das chefias, gerências e coordenações. É inaceitável que um servidor público seja acomodado, mas quem tem que motivá-lo, orientá-lo, cobrá-lo e exigir dele o cumprimento integral dos seus serviços é a chefia. Para isso ela existe e ganha mais. E ela tem mecanismos para fazer isso.
Quem conhece melhor do que ninguém a máquina pública são os servidores, mas eles são os últimos a serem ouvidos pelas chefias. Elas são indicadas por partidos que colaboraram na eleição e, na maioria das vezes, não têm nenhuma relação com o serviço, como é o caso do senhor Feiz Mattar à frente das Vigilâncias em Saúde. O que será que o credencia para o cargo? Qual seu conhecimento sobre epidemiologia, sinantrópicos, vetores, fiscalização sanitária? Tivemos as maiores epidemias de dengue da história sob sua gestão e ele continua no cargo.
Em tempos de terceirizações e privatizações, há que se ter todo o cuidado na crítica ao serviço público, sob pena de estar favorecendo inconscientemente os defensores do Estado fraco. Em vez disso, façamos a defesa da excelência nos serviços públicos e a cobrança aos responsáveis. Criticar “o serviço público” é vago e direciona a responsabilidade, mesmo que involuntariamente, aos servidores. A crítica tem que ser feita, mas dirigida aos responsáveis pelo serviço público.
Com tíquete atrasado há cinco meses e sem reajuste salarial em 2016, funcionários públicos podem parar suas atividades a qualquer momento
Cerca de 80 servidores municipais de Santa Lúcia (um terço de toda a categoria) decidiram em assembleia na noite desta quinta-feira que poderão entrar em greve geral a qualquer momento caso a Prefeitura não ponha em dia o pagamento do vale alimentação, que está atrasado há cinco meses. Eles também exigem que a Administração sente para negociar o reajuste anual dos salários, previsto na Constituição Federal e negado pelo prefeito este ano.
A decisão da categoria foi comunicada à Prefeitura, ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Nestas situações, com a iminência de uma interrupção dos serviços públicos, o Ministério do Trabalho costuma chamar Prefeitura e SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região para uma audiência de conciliação.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho, realiza uma mediação, na tentativa de que servidores e Administração cheguem a um acordo, sem que as vias judiciais sejam necessárias.
A maioria dos 250 servidores de lá recebe aproximadamente um salário mínimo e o tíquete é de R$ 150. Deixá-los sem o vale-alimentação significa uma redução de quase 20% na renda do trabalhador. Em cinco meses, são R$ 750 de dívida da Prefeitura com cada servidor, quase um salário a menos apenas nesse tempo.
O SISMAR espera que o prefeito tenha sensibilidade, compreenda a gravidade da situação e apresente uma proposta digna aos trabalhadores. Caso contrário, a cidade pode viver sua segunda greve em dois anos.
Cinco especialistas participaram de jornada sobre o tema em Boa Esperança do Sul, realizada pelo SISMAR em parceria com a Prefeitura; evento foi exigência do MPT dirigido aos servidores municipais
Para combater o assédio moral no serviço público de Boa Esperança do Sul, o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região em parceria com a Prefeitura, realizou na semana passada a “Jornada sobre Assédio Moral nas Relações de Trabalho”.
Cinco especialistas, entre advogados, procuradores e auditores fiscais, proferiram palestras durante uma semana inteira dirigidas aos servidores municipais daquela cidade, abordando o tema Assédio Moral sob vários aspectos.
Logo no primeiro dia, o evento foi elogiado por Cássio Dalla-Déa, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) que participou da abertura da Jornada. “A Jornada cumpre completamente os fins determinados. Em alguns casos, ficamos com dúvida se o encaminhamento dado foi o melhor. E este definitivamente não é um desses casos. O evento foi muito bem preparado, palestrantes bem escolhidos e será muito útil para os servidores”, disse o procurador na abertura da Jornada.
O evento foi promovido para atender exigência do próprio MPT, em virtude de problemas sérios de assédio moral na Prefeitura de Boa Esperança do Sul em anos anteriores.
Os palestrantes e os respectivos temas tratados durante a Jornada foram os seguintes:
Assédio Moral no trabalho e sua dialética, pela Procuradora Municipal Selma Maria Pezza
Assédio Moral na Administração Pública, pelo Advogado e Professor Dr. José Manoel Perosso Coutinho e Castro
Legislação Trabalhista e o assédio moral, pelo Advogado Professor Ricardo Nogueira Monnazzi
Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho: proteção vs constrangimentos, pela Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho Dra. Vanessa dos Santos Lopes
Relações interpessoais no trabalho, pelo Professor MS Adm. Marcio Humberto Rapatão
As palestras, gravadas na íntegra pelo SISMAR, serão disponibilizadas em breve nos canais de comunicação do Sindicato e também entregues ao MPT como prestação de contas.
Caso a Prefeitura não apresente uma proposta digna para os servidores na Justiça, a paralisação será retomada a partir do dia 6
Os servidores municipais de Motuca, reunidos em assembleia na manhã desta segunda-feira, 27, decidiram suspender a greve da categoria para aguardar a audiência de conciliação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas, marcada para o dia 5 de julho. A greve já estava em seu 20º dia e conta com adesão de mais de metade da categoria.
Uma liminar do TRT havia determinado na sexta-feira que pelo menos 70% dos servidores deveriam voltar ao trabalho a partir de segunda. Mas, em respeito à população da cidade que apoiou o movimento grevista desde o começo, os servidores decidiram retomar integralmente o serviço até o dia da audiência, suspendendo a greve.
A audiência no TRT será dia 5, pela manhã. O SISMAR espera que a Prefeitura apresente uma proposta digna para os trabalhadores. Outra assembleia geral dos servidores já está marcada para o mesmo dia 5, às 19h, no Centro Cultural de Motuca, quando a nova proposta da Prefeitura, se existir, será colocada em votação.
Caso a Prefeitura não apresente uma proposta digna para os trabalhadores, a greve pode ser retomada já a partir do dia 6.
Diálogo
Os servidores tentam negociar com a Prefeitura seu reajuste salarial anual, garantido pela Constituição Federal, desde fevereiro. A posição da Administração é a mesma desde então: não conceder reajuste nem no salário e nem no tíquete dos servidores, o que significa redução de quase 10% nos salários, por causa da inflação alta do último ano.
Todas as tentativas de negociação salarial em 2016 fracassaram por causa da rigidez da Prefeitura e da insistência em dar 0% de reajuste. No Ministério do Trabalho, o prefeito nem compareceu à segunda audiência e, por carta assinada por advogados, ainda voltou atrás no que tinha proposto anteriormente. No Ministério Público do Trabalho, o prefeito também não foi à primeira audiência e depois não cumpriu o que prometeu diante do procurador, que era ajuizar o dissidio de greve com urgência. Só o fez cinco dias depois.
Durante esse período de greve, enquanto as mães de Motuca estavam sem creche para deixar seus filhos, enquanto os servidores faziam passeatas e manifestações lutando pelos seus direitos, enquanto os serviços públicos estavam parados com apoio da população e da Câmara Municipal, o prefeito não parecia preocupado, não tomou nenhuma providência em relação a isso, mas continuou atendendo como médico em sua clínica em Matão normalmente.
Agora, para a Justiça, o prefeito está alegando que está preocupado com o andamento dos serviços públicos municipais de Motuca. Porém, muitas perguntas estão sem resposta.
Não era para estar preocupado com isso desde o primeiro dia de greve?
Por que não ajuizou o dissídio nos primeiros dias de greve?
Por que esperou mais de 15 dias para “ficar preocupado”?
Por que não recebeu os servidores para negociar?
Por que não compareceu à audiência no Ministério do Trabalho e voltou atrás na proposta do tíquete?
Por que não compareceu à primeira audiência no Ministério Público do Trabalho?
Por que só pode comparecer dois dias depois ao MPT?
Será que os problemas de Motuca são prioridade para o prefeito?
O SISMAR e os servidores esperam as respostas.
Após ajuizamento feito pelo SISMAR, Prefeitura correu e também acionou a Justiça; não acreditem na rádio peão, aguardem as informações oficiais do Sindicato na assembleia de segunda-feira
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acatou o dissídio coletivo de greve referente à paralisação em Motuca, que já está no 16º dia, e marcou audiência de conciliação para o dia 5 de julho. É a primeira vitória dos servidores grevistas.
A Prefeitura, que estava empurrando o caso com a barriga, correu para ajuizar o dissídio depois que o SISMAR já havia feito o mesmo.
Atenção: vai entrar em ação a rádio peão, a boataria, o blá blá blá da chefia. Vão tentar tocar o terror para cima da categoria. Não acreditem em nenhuma informação que não vier do SISMAR em relação à greve. A diretoria do SISMAR vai estar em Motuca na segunda-feira, para a assembleia das 8h. Sem alterações. Ninguém está obrigado a retornar ao serviço antes da assembleia.
A assembleia geral de segunda-feira está mantida e será a mais importante do movimento grevista. Todos os grevistas terão que participar da assembleia de segunda-feira, sem falta, porque decisões importantes serão tomadas. A presença de todos é fundamental.
Manifestação nesta quinta-feira mobilizou mais de 80 trabalhadores; assembleia dia 30 decide possíveis caminhos para pressionar o prefeito
Cerca de 80 servidores municipais de Santa Lúcia protestaram ontem, 23, contra o atraso no pagamento de salários e do vale-alimentação. O tíquete dos servidores não é pago há quatro meses. A maioria dos 250 servidores de lá recebe aproximadamente um salário mínimo e o tíquete é de R$ 150. Deixá-los sem o vale-alimentação significa uma redução de quase 20% na renda do trabalhador. Em quatro meses, são R$ 600 de dívida da Prefeitura com cada servidor, quase um salário a menos apenas nesse tempo.
Os servidores reuniram-se na praça central da cidade e seguiram em passeata até a porta da casa do prefeito Antônio Sérgio Trentim (PMDB) gritando palavras de ordem, cobrando o pagamento dos valores atrasados. Cartazes foram colados na grade da casa de Trentim.
A revolta dos servidores cresceu depois de uma entrevista concedida pelo prefeito a um programa de rádio, na qual ele demonstrou muita tranquilidade, disse que estava tudo certo na cidade e que os servidores não precisariam se preocupar pois o problema com o tíquete deveria ser acertado no mês de julho. Na realidade, os problemas na cidade se multiplicam, principalmente em relação ao funcionalismo, que vem sofrendo com a precariedade das condições de trabalho e atrasos frequentes também no pagamento dos salários.
Organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, os servidores farão uma assembleia geral na próxima quinta-feira, dia 30 de junho, às 18h, na Praça da Igreja Matriz. Juntos, eles decidirão quais os caminhos para pressionar o governo a pagar os tíquetes e salários atrasados.
Justiça deve convocar Prefeitura para audiência de negociação em breve; servidores estão parados há 16 dias
O SISMAR, atendendo a decisão da assembleia geral dos servidores de Motuca que estão em greve há 16 dias, ajuizou o dissídio coletivo de greve no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas. Não é comum que o Sindicato tome essa iniciativa, mas tanto o SISMAR quanto toda a categoria estão muito preocupados com os impactos sociais dessa greve, a primeira da história da cidade, que conta com a adesão de quase metade do funcionalismo.
O procedimento, agora, é aguardar a Justiça se manifestar, o que deve ocorrer em poucos dias. Será convocada uma audiência de conciliação entre o Sindicato e a Prefeitura diante do desembargador do TRT.
Firmes e fortes desde o primeiro dia de paralisação, os servidores de Motuca decidiram manter a greve até que a Justiça se posicione sobre as reivindicações da categoria.
Saiba mais sobre a greve em Motuca
Servidores decidiram entrar em greve depois que o prefeito piorou a proposta, negando todas as reivindicações da categoria; negociação já dura quase quatro meses
Os servidores municipais de Motuca decidiram entrar em greve a partir da próxima quarta-feira, dia 8. Eles estão em Campanha Salarial desde fevereiro. Em assembleia ontem, 2, os servidores votaram pela paralisação depois que o prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto (PMDB) piorou sua proposta que tinha sido feita anteriormente, apresentada em audiência no Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Desta vez, ele negou simplesmente todas as reivindicações da categoria.
Esgotadas as possibilidades de avanços nas negociações, a greve foi a única alternativa que sobrou aos servidores para exigir pelo menos o reajuste dos salários e do tíquete de acordo com a inflação, para que não tenham perdas salariais.
Nos últimos 7 anos, já foram 22,87% de perdas acumuladas pelo funcionalismo de Motuca Foram 12,32% de perdas nos quatro anos do governo anterior (22,32 de inflação pelo IPCA, menos 10% de reajuste em 2012) e 10,55% em três anos do atual governo (20,87% de inflação, menos 10,32 de reajuste). Com a proposta da Prefeitura de não conceder aumento em 2016, as perdas só nesse governo seriam de quase 20% e acumulado com a gestão anterior, seria mais de 30%. Isso significa que cada servidor perdeu um terço do salário nos últimos oito anos.
Sem reajuste em 2016 não dá. A greve começa na quarta-feira, a partir das 7h.
Juntos, eles somaram mais de 20% dos votos válidos entre 34 candidatos; mais de 3,3 mil servidores votaram
Esse ano, o SISMAR passa a ter dois membros de sua diretoria na Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e outros dois na Comissão Municipal de Combate ao Assedio Moral e Discriminação. O mandato é de um ano.
Eles foram eleitos com mais de 20% dos votos válidos (1377 em um total de 6740) e também foram os mais votados, cada um para uma das comissões: Marcelo Roldan, com 603 votos (de 3370 - ele sozinho teve quase 20% de todos os votos para a CIPA) e Gustavo Jacobucci, com 505 votos (15% dos 3370 votos da Comissão de Combate ao Assédio). Cleo Pereira também foi eleita ao lado de Jacobucci para a Comissão de Combate ao Assédio e Marcelino Spoliar Júnior, junto com Roldan, compõe a Cipa por um ano.
As duas comissões são instâncias importantes de defesa e proteção dos servidores. Ambas são conquistas dos trabalhadores após anos de sofrimento, humilhação e muitas lutas políticas e jurídicas.
O SISMAR participa atualmente da Cipa com um de seus dirigentes, Everaldo Soares, o Corote. A ampliação do quadro para dois membros da diretoria do SISMAR em cada uma das comissões reforça o caráter de apoio ao servidor que elas têm ou, se não têm, terão, e mostra a força do Sindicato entre a categoria.
Se você estiver vivenciando algum problema em seu local de trabalho, principalmente relacionado à segurança ou a práticas de assédio moral, não pense duas vezes antes de procurar nossos representantes.
Mais de 50 servidores participam de lanche solidário; caso proposta da Prefeitura não melhore, pode haver greve a partir da semana que vem
Os servidores de Motuca estão se preparando para a assembleia geral que será realizada pelo SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região no dia 2 de junho, quinta-feira, em frente à Prefeitura. Nesta terça, eles realizaram um lanche solidário com a presença de mais de 50 servidores.
Eles estão organizados em campanha salarial desde fevereiro, quando suas reivindicações foram votadas em assembleia e protocoladas na Prefeitura. A primeira resposta da Administração veio somente em maio, após pressão da categoria. Porém, a proposta era de manter os salários congelados, impondo uma perda de mais de 10% do poder de compra em relação ao ano passado. Obviamente, a proposta foi rejeitada em assembleia.
A última negociação ocorreu dia 23 de maio, em audiência no Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Lá, a Prefeitura se comprometeu a responder oficialmente às reivindicações da categoria em 10 dias (clique para ver a ata da audiência na íntegra). O prazo vence dia 2. A resposta da Prefeitura será apresentada aos servidores na assembleia no mesmo dia 2, quinta-feira, às 18 horas, em frente à Prefeitura.
Os servidores querem, pelo menos, a reposição da inflação nos salários e tíquetes, além de outras reivindicações conforme ofício encaminhado à Administração em abril:
-
Reposição das perdas inflacionárias permitidas pela Legislação Eleitoral, compondo o acumulado nos meses de janeiro à abril de 2016;
-
Reposição das perdas inflacionárias permitidas pela Legislação Eleitoral, compondo o acumulado nos últimos 12 meses;
-
Implantação das “licenças abonadas” no total de 6 ao ano com regras a serem estabelecidas entre o Sindicato e a Administração com o devido encaminhamento à Câmara Municipal para a adequação da legislação municipal;
-
Alteração na forma do pagamento do “Prêmio Assiduidade” de forma que as ausências dentro do mês incidam em perda do referido Prêmio apenas dentro do mês onde a ausência foi computada;
Desde que foram para lá, trabalhadores denunciam as péssimas condições de trabalho; depois de quatro tentativas de acordo, Ministério do Trabalho deve multar a Prefeitura
Ultrajante. Essa é a situação dos servidores instalados há oito meses na chamada “supersecretaria”, no CEAR. Pombos e outros pássaros defecam diariamente nas mesas e nos servidores, goteiras por toda parte aparecem a cada chuva, falta de ventilação adequada, muita sujeira e fiação exposta são alguns dos problemas enfrentado ali desde a inauguração. O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região vistoriou o local e também identificou hidrante sem mangueira, bebedouro sem filtro e até janela sem vidro.
As primeiras queixas feitas diretamente pelos servidores logo após a inauguração foram solenemente ignoradas pela Prefeitura. Em janeiro, o SISMAR acionou o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) para tentar solucionar os problemas administrativamente, dialogando. Porém, depois de quatro audiências os problemas ainda não foram resolvidos.
Como consequência do descaso da Prefeitura com as condições de trabalho na “supersecretaria”, depois de quatro audiências convocadas especificamente para a solução dos problemas administrativamente sem resultados práticos, o MTPS acionou o setor de inspeção da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) “para as providências pertinentes”, ou seja, multas pesadas. “O SISMAR tentou resolver na base da conversa para evitar mais prejuízos financeiros para essa Administração que já afundou a cidade em dívidas. Mas parece que a Prefeitura só entende a linguagem da multa, da ordem judicial”, explica Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
O local foi adaptado precariamente para abrigar cerca de 150 pessoas trabalham nos cinco órgãos lotados no local: Secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, de Direitos Humanos e Participação Popular, de Habitação, e do Meio Ambiente, além do PAT.
E eles querem mais
Não satisfeito em “depositar” 150 trabalhadores naquele local e mantê-los em condições absurdas, o prefeito Marcelo Barbieri quer agora transferir também mais 200 servidores das Vigilâncias em Saúde para outro pavilhão semelhante ao da “supersecretaria”.
Para isso, ele pretende tirá-los do prédio do antigo PS do Melhado (que foi reformado e pintado pelos próprios servidores), vender o prédio(!) e ainda gastar mais de R$ 2 milhões para fazer as adequações necessárias no tal pavilhão do CEAR, onde funcionava a praça de alimentação da extinta Facira.
É isso mesmo. Essa Administração, que cortou até o papel higiênico dos servidores para economizar, parece que achou R$ 2 milhões na rua e quer usar para reformar um pavilhão do CEAR para transferir 250 servidores que estão muito bem instalado em um prédio que não será ocupado pela Prefeitura, ao contrário, será vendido. “A quem interessa essa venda para o prefeito estar tão interessado e insistindo tanto?”, quer saber Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Barrar na Justiça
Apesar da insistência pessoal do prefeito, será difícil concretizar a venda do prédio do antigo PS do Melhado. O SISMAR já está preparando uma ação para questionar a venda na Justiça, a exemplo do que foi feito com o prédio da CTA.
Câmara rejeitou projeto de venda por 11 a seis; bravo com comentários contrários, Prefeito chegou a derrubar o microfone da Câmara Municipal com um tapa na bancada
A tentativa do governo municipal de Araraquara de vender um prédio público para supostamente pagar dívidas trabalhistas da extinta Companhia Tróleibus de Araraquara (CTA) deu errado. Apesar de o argumento de que o dinheiro da venda seria usado para pagamento das indenizações aos funcionários demitidos durante o processo de privatização, não havia menção à CTA nem no texto do projeto nem em sua justificativa. A base de apoio do prefeito Marcelo Barbieri na Câmara Municipal rachou e, pela primeira vez nesse governo, a oposição derrotou o projeto do governo por 11 votos a seis na noite de ontem.
O prédio em questão é o do antigo Pronto Socorro do bairro Melhado, que hoje abriga as Vigilâncias em Saúde do Município e a UMED (unidade de apoio diagnóstico). Os mais de 200 servidores que trabalham no prédio, muitos dos quais colocaram dinheiro do próprio bolso e fizeram esforço pessoal em sua reforma para abrigá-los, se manifestaram contra a venda.
Ainda na tarde de ontem, antes da sessão da Câmara, Barbieri já sabia que não tinha os votos necessários para aprovação do projeto de venda do prédio e resolveu investir todas as forças para pressionar o legislativo. As estratégias foram lamentáveis. José Carlos Porsani, vereador pelo PSDB (base do governo), afirmou durante a sessão que Barbieri tentou intimidá-lo a votar favorável ao projeto ameaçando exonerar seus indicados para cargos no governo. Os trabalhadores demitidos da CTA também foram usados por Barbieri para tentar pressionar os vereadores. Ele os convenceu de que a venda daquele prédio específico seria o único meio de a Prefeitura conseguir dinheiro para pagá-los e sugeriu que eles fossem à sessão pressionar os vereadores. Jogou trabalhador contra trabalhador, o que quase motivou brigas mais sérias no plenário. Não funcionou.
Mas Barbieri não se deu por vencido e foi até a Câmara defender pessoalmente o projeto. A sessão foi interrompida para que o prefeito pudesse ser ouvido. Mas, novamente a estratégia deu errado. Visivelmente nervoso, Barbieri perdeu o controle várias vezes, deu tapa na bancada e chegou a derrubar o microfone ao ser acusado por uma manifestante do PSol de ter favorecido a bancarrota da CTA. Aos berros, chamou o dirigente sindical Marcelo Roldan de covarde e ouviu o que não queria: “Eu estou na Prefeitura, vou ficar aqui e você vai sair”, gritou Roldan.
Antes do prefeito, o presidente do SISMAR, Marcos Zambone e Roldan utilizaram a Tribuna Popular para explicar aos vereadores e aos trabalhadores da CTA e das Vigilâncias que lotavam o plenário a posição do Sindicato. “Somos contra a venda por um motivo simples: a situação financeira complicada da Prefeitura é culpa da má gestão desse governo e dos anteriores e passou também pela Câmara em vários projetos que trouxeram mais dívidas. E nós, do SISMAR avisamos isso muitas vezes muitos anos atrás”, disse Zambone. “Os servidores das Vigilâncias já foram jogados de um lado para outro sempre e condições precárias de trabalho ao longo da última década. Agora que eles conseguiram com muita luta um lugar adequado, reformado e pintado pelos próprios trabalhadores, o prefeito quer transferí-los? Os servidores que foram transferidos para a “supersecretaria” no CEAR há mais de um ano, local para onde querem mandar também a Vigilância, estão instalados em péssimas condições, com pombos, chuva, calor e barulho. Não acreditamos que com as Vigilâncias será diferente”, afirma Roldan.
O SISMAR comemorou a vitória, mas sabe que o prefeito não vai desistir de vender aquele prédio. “Existem outros interesses nessa venda que não são o pagamento das indenizações dos funcionários da CTA. Para esse pagamento, a Prefeitura poderia vender terrenos ou outros prédios abandonados. Por isso, vamos manter a mobilização dos trabalhadores das Vigilâncias”, explica Zambone.
O prédio
Os trabalhadores das Vigilâncias em Saúde conseguiram se instalar nesse prédio do antigo PS do Melhado depois de muita briga e negociação com mediação do Ministério do Trabalho, por causa das péssimas condições de trabalham às quais eram submetidos diariamente nas instalações anteriores, uma casa alugada. Eram mais de 200 pessoas usando os banheiros e cômodos que foram projetados para apenas uma família.
Na época, começo de 2015, o prédio estava vazio. Após vencerem a resistência da Administração com grande apoio do Ministério do Trabalho, os próprios servidores reformaram e pintaram partes do prédio para acomodá-los adequadamente. Uma sala para acondicionamento de vacinas a serem distribuídas para todos os Postos de Saúde da cidade foi preparada e outras mudanças feitas.
Com tudo aprontado pelos trabalhadores, a Prefeitura foi lá e fez uma inauguração do local com pompas e cerimônias, presença de vereadores, do prefeito e assessores. Segundo matéria do site oficial da Prefeitura, na época “o prédio passou por obras e adaptações, incluindo pintura, executadas pelos funcionários municipais, fato que rendeu elogios do prefeito Marcelo e de outras autoridades da Saúde. “Esse espaço abrigará melhor os servidores das Vigilâncias”, destacou [Barbieri]”.
Ainda de acordo com o texto oficial publicado em fevereiro de 2015, “a transferência para o novo local possibilitará uma economia mensal de até R$ 15 mil em aluguéis pagos pela Prefeitura”. Atualizado, esse valor está perto dos R$ 250 mil economizados com a mudança que só ocorreu por insistência (muita) dos servidores e do SISMAR.
“Por isso, os trabalhadores que hoje tem seu posto de trabalho ali não aceitarão mudanças nem promessas de lugar melhor”, alerta Roldan.
Prefeitura tem 30 dias para resolver os problemas e apresentar cronograma de realização do que ficar pendente
A bela samambaia da foto cresce na parede externa da caixa d’água de Américo Brasiliense graças a um vazamento que a rega diuturnamente com água tratada e coloca em risco toda a enorme estrutura de concreto rodeada de casas. Essa e outras fotos acompanham a denúncia feita pelo SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) mostrando muita precariedade nas condições de trabalho tanto no Departamento de Água, Esgoto e Meio Ambiente (Daema), quanto no Almoxarifado.
O MTPS convocou uma audiência e deu 30 dias para a Prefeitura de Américo implementar melhorias no meio ambiente de trabalho. No fim do prazo, 16 de junho, haverá outra audiência, quando a Prefeitura deverá prestar contas do que já realizou e apresentar um cronograma do que eventualmente tenha ficado pendente.
No ano passado, duas pessoas morreram em Araraquara após o rompimento de um reservatório de água que era no solo. A caixa d’água de Américo é suspensa e rodeada de casas, aumentando o risco para os vizinhos. Além do vazamento, os dirigentes do SISMAR também pediram solução imediata para a cozinha e refeitório do Daema, que são totalmente improvisadas, sem as mínimas condições de uso, como mostram as fotos da denúncia (clique para ver mais fotos).
Fiação exposta, falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), banheiro precário, carro sem banco, com volante improvisado, aparecimento de ratos, entulho e sujeira são outros problemas elencados pelo SISMAR para providências pela Prefeitura só no Daema.
No Almoxarifado, os problemas não são menores. Os banheiros e o refeitório também são precários, sem condições de uso, carros sem cinto de segurança, transportando pessoas e equipamentos lado a lado, sem vidro e sucata por toda parte.
Lá, os dirigentes do Sindicato encontraram também problemas ambientais que já foram comunicados à Cetesb: o lavador de carros e peças não tem nenhum preparo especial para escoamento da água contaminada com óleo, combustível e outros produtos; há uma bomba de combustível desativada há mais de 20 anos no local e não se tem informações sobre possíveis vazamentos; e vários veículos abandonados tem vazamento de óleo e combustível que escorre pelo chão em direção à uma nascente próxima.
Alguns dias antes da audiência, o SISMAR fará, a pedido do MTPS, uma vistoria nos dois locais novamente para verificar se as melhorias foram mesmo implementadas.
O mediador do MTPS, Milton Bolini, gerente regional do Trabalho e Emprego, fez questão de fazer constar na ata da mediação seu elogio à postura do SISMAR de buscar a solução negociada, dialogada, em vez de pedir fiscalização do órgão, o que poderia acarretar em multas pesadas para a Administração e piorar ainda mais a já capenga situação financeira da cidade.
Prefeitura insiste em não dar aumento; Ministério do Trabalho deve marcar audiência para breve
Os servidores de Motuca decidiram em assembleia realizada na última quinta-feira, 12, que vão entrar em greve a partir do dia 30 de maio caso as negociações não evoluam e uma proposta minimamente digna não seja apresentada para a categoria.
Desde fevereiro, quando o Sindicato protocolou a pauta de reivindicações dos servidores de Motuca para a data-base 2016, a Prefeitura respondeu duas vezes negando aumento imediato, apontando apenas a possibilidade de estudos e análises, tudo muito vago. A categoria não aceitou as repostas, até porque a Prefeitura havia encaminhado para a Câmara um projeto com aumento de R$ 50 no tíquete junto com aumento para outros seis servidores. O projeto foi rejeitado pelo aumento exclusivo para meia dúzia. Mas, se tinha dinheiro antes para dar aumento no tíquete, por que agora não tem mais?
Logo na sexta-feira, 13, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) foi comunicado da decisão de estado de greve tomada na assembleia contra o congelamento dos salários e, em breve, deverá convocar uma audiência de conciliação, para tentar mediar um acordo entre a Prefeitura e a categoria.
Assim que a audiência for marcada, o SISMAR divulgará a data nos seus canais de comunicação para que os servidores possam participar. A presença dos trabalhadores é muito importante.
Caso não haja acordo e a greve ocorra, o SISMAR comunicará a população por meio de panfletagem e carro de som, para que a cidade entenda os problemas vividos pelos servidores todos os dias.
Aquisição da casa própria é o maior desejo entre os trabalhadores. A possibilidade de o proprietário opinar em todos os aspectos do acabamento, do piso à pintura, também agradou
Dez servidores participaram da primeira reunião do projeto João de Barro, do SISMAR, e ficaram animados com as orientações técnicas para construção da casa própria.
Para esclarecer dúvidas, apresentar propostas e fazer as simulações, também participaram da reunião representantes do correspondente bancário da Caixa Econômica Federal, e o construtor, além dos dirigentes do SISMAR.
A representante do correspondente bancário fez avaliações individuais para apurar o valor do crédito e os subsídios que cada família terá direito. Os servidores também foram orientados sobre metragem dos projetos, descontos e isenções que poderão receber se planejarem o projeto de acordo com a política de habitação vigente.
O projeto João de Barro, lançado esse ano pelo Sindicato, aproxima os servidores, construtor e o banco financiador para viabilizar a construção de casas personalizadas, com orientações especiais para garantir qualidade e economia.
Ficou interessado? Procure o SISMAR.
Equipamentos de nebulização contra a dengue são lavados a poucos metros da represa sem nenhum tipo de cuidado em relação ao meio ambiente
O SISMAR vistoriou esta semana o local onde são lavados os equipamentos usados para nebulização de veneno no combate à dengue da Prefeitura de Araraquara, no Parque Ecológico do Pinheirinho, a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) e comprovou as denúncias feitas por servidores sobre contaminação ambiental e péssimas condições de trabalho (veja vídeo).
A água com detergente, sabão, veneno, gasolina e óleo, lavados das máquinas e roupas utilizadas durante a nebulização, escorre para um canto do terreno a poucos metros da represa do Parque Ecológico do Pinheirinho e é absorvida pela terra sem nenhum tipo de preparo para conter a contaminação.
Segundo relato dos servidores, até a comida e a água que eles consomem têm risco de serem intoxicadas, pois durante o transporte vão ao lado das bombas de nebulização, separadas por um plástico e uma caixa de papelão improvisados.
No depósito de veneno, um vagão adaptado, vê-se muita sujeira, fezes de rato e paredes furadas e quebradas. “É insalubre trabalhar num local desses”, reclama um dos servidores.
As fotos e vídeos feitos pelo SISMAR durante a vistoria serão encaminhados ao MPT para reforçarem as denúncias que foram feitas diretamente pelos servidores.
“Quando os trabalhadores lutam pelos seus direitos, as coisas andam. Podem anotar que a Prefeitura vai resolver o problema rapidinho. Caso contrário, se os servidores ficassem esperando a solução cair do céu, ficariam trabalhando nessa condição pelo resto da vida”, orienta Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Em sua palestra no Ciclo de Estudos de Jornalismo Uniara – Sismar, ela também falou do pensamento hegemônico e míope da grande mídia brasileira
Respondendo a questionamentos sobre posicionamentos políticos de esquerda e de direita na imprensa brasileira, a jornalista e blogueira baiana Cynara Menezes, autora do blog Socialista Morena, derrubou o mito da imparcialidade no jornalismo durante sua palestra na segunda noite do Ciclo de Estudos de Jornalismo Uniara - SISMAR. “É possível fazer bom jornalismo com as duas visões de mundo. Jornalista tem que ser honesto, não imparcial”, disse.
O público lotou o auditório principal da Uniara, com capacidade para 300 pessoas.
A Socialista Morena contou desde a escolha do nome do blog, baseado na ideia de Socialismo Moreno de Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, até sobre os poucos oito meses que aguentou trabalhar na Veja, tantas eram as barbaridades cometidas contra os jornalistas, como mudar o texto dos repórteres sem consultá-los para adequá-lo a um suposto padrão da revista.
A diferença entre a cobertura nacional e internacional da crise política brasileira também foi assunto da palestra. “No exterior, todos sabem que quem está julgando a Dilma é uma corja de ladrões. Aqui, não se fala isso na grande imprensa”, criticou.
Aos estudantes, ela alertou sobre as tendências de mercado e de publicidade no jornalismo. “Os jornais locais estão crescendo. Até estranhei a notícia de que houve várias demissões hoje em um jornal da cidade. A tendência é inversa”, disse ela, mostrando números de uma pesquisa recente.
Segundo Cynara, mesmo os investimentos em propaganda estão migrando dos grandes jornais estaduais e nacionais para os sites de notícias locais. “Um portal de notícias sobre Araraquara teria muito espaço”, sugeriu.
O modelo de financiamento do blog dela gerou curiosidade no público. Ela não tem propagandas no blog, não tem publicidade. Quem paga são os leitores. “O conteúdo é todo aberto e só paga o leitor que tem interesse que o meu ponto de vista tenha espaço.”
Em breve, todas as palestras do Ciclo de Estudos de Jornalismo serão disponibilizadas pela internet.
Nesta quarta-feira, o palestrante é o Cientista Político Milton Lahuerta, da UNESP. Mais informações em http://goo.gl/A26tuE
Carla Jimenez, uma das criadoras do jornal espanhol no Brasil, esteve em Araraquara para o Ciclo de Estudos de Jornalismo promovido pela parceria UNIARA SISMAR
“Nós, no El País, escrevemos não para São Paulo, como o Estadão ou para o Rio, como O Globo, nem escrevemos só para os brasileiros, nós escrevemos para o mundo”, contou a jornalista Carla Jimenez, editora executiva do jornal espanhol no Brasil, durante sua palestra no primeiro dia do Ciclo de Estudo de Jornalismo, promovido pela parceria entre o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região e a Uniara.
“A grande mídia brasileira tomou posição claramente anti-PT nessa crise política e abriu mão de comunicar algumas coisas para seus leitores, como a inocência da Dilma. E isso nós contamos nas nossas matérias”, criticou.
“Nos jornais estrangeiros, há uma necessidade maior de contextualização e percebemos que isso agrada também o público brasileiro”, disse a respeito do crescimento da procura de leitores nacionais por jornais estrangeiros em busca de notícias locais.
Ela, que foi uma das pioneiras da criação do projeto do El País no Brasil em 2013, falou também sobre sua trajetória profissional e sobre a cobertura jornalística mundial a respeito do cenário político e econômico brasileiro.
O público lotou o Salão Nobre da Uniara e a participação e interação da plateia surpreendeu Carla. “Excelente a qualidade do debate”, disse após o evento.
Em breve, a palestra completa estará disponível em vídeo nos canais de comunicação do SISMAR e da UNIARA.
Hoje, dia 3, a palestra será da jornalista e blogueira Cynara Menezes, autora do blog Socialista Morena. Sua página no facebook tem quase 320 mil seguidores. Ela já trabalhou em vários veículos da grande imprensa, como Veja e Carta Capital. Atualmente, seu blog é independente e financiado por seus leitores, com conteúdo totalmente aberto.
A palestra será no Auditório José Quirino dos Santos, na Uniara, às 19 horas. O evento é gratuito e aberto ao público, mas os lugares são limitados.
Serviço
Ciclo de Estudos de Jornalismo
de 2 a 6 de maio
às 19h
Auditório José Quirino dos Santos - Uniara
Rua Voluntários da Pátria, 1309 - Araraquara
Entre outras coisas, a categoria quer saber qual o comprometimento do orçamento municipal com a folha de pagamento
Os servidores municipais de Araraquara reunidos em assembleia na noite desta segunda-feira decidiram rejeitar a contraproposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura (menos de 3% no salário e 0% no tíquete). Essa oferta significa mais uma perda de pelo menos 6,5% no salário dos servidores. Somados aos mais de 4% perdidos no ano passado, são 10% a menos no poder de compra dos trabalhadores. É menos comida na mesa, menos qualidade de vida, menos dignidade.
Inconformada, a categoria respondeu, por meio do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, que considera a oferta um desrespeito às mais de 6,5 mil famílias que têm nos vencimentos e no vale alimentação a sua principal fonte de renda. “Esta observação se faz referente ao tempo que a Administração levou para responder aos ofícios desta data-base (protocolados em fevereiro) e também pela situação exposta no documento enviado como resposta à data-base 2016, onde apenas desculpas genéricas trataram de uma pauta tão extensa e séria.”
Durante os questionamentos e deliberações na assembleia, algumas perguntas ficaram no ar e foram feitas oficialmente para a Prefeitura: 01) Por qual razão a Administração está excluindo a inflação do mês de maio de 2016 da reposição proposta aos servidores? 02) Qual índice oficial a Administração vai adotar, já que nenhum índice foi apontado no documento? 03) Como está a folha de pagamento da Prefeitura em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal? 04) Qual o gasto mensal com comissionados e cargos de confiança?
Os servidores insistem nos reajustes relacionados ao vale alimentação nos moldes permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela Legislação Eleitoral vigente, ou seja, a aplicação da inflação acumulada nos últimos 12 meses (maio/15 a abril/16) e implementação do 13º no tíquete.
Outras reivindicações foram reiterados pela Assembleia Geral, como a manutenção da jornada de 6 horas diárias onde tal redução está em prática e aplicação desta jornada em mais setores e repartições da Prefeitura.
A categoria se mantém em ESTADO DE GREVE.
Carreata
Ainda na esperança de verem uma reação do restante da categoria, os servidores decidiram também na Assembleia por organizar uma carreata no próximo sábado, às 9 horas da manhã.
O local escolhido para a concentração foi o Gigantão. Caso tenhamos um número expressivo de servidores e servidoras participando, sairemos em carreata pelas ruas da cidade. Caso o número de participantes não seja expressivo para representar uma categoria tão grande, vamos cancelar a carreata e dispersar o movimento desta data-base, restando apenas os caminhos judiciais (e lentos) para tentarmos evitar perdas salariais.
Então, caso você seja uma das pessoas indignadas com o congelamento de 2 anos no vale alimentação, com todo o desrespeito desta Administração para com os servidores e resolva botar a mão na massa e ajudar a conquistar algo melhor para todos nesta data-base, participe:
07/05 - 9h - Gigantão
Bem diferente do zero da primeira resposta, a Prefeitura, dessa vez, aplicou 2,93% no salário e 13,75% no tíquete
Em audiência realizada no Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, a Prefeitura de Nova Europa informou que já enviou projeto para a Câmara Municipal com uma revisão de 2,93% no salário e de 13,75% no tíquete para ser votado pelos vereadores.
A primeira resposta da Prefeitura era de congelar salário e tíquete, o que deixou os servidores indignados. “Temos que reforçar o poder da organização e das atitudes. Mesmo em poucas pessoas, a Assembleia deliberou pelo Estado de Greve e isso acabou servindo para sensibilizar a Administração que, apesar de não ter respondido oficialmente ao Sindicato, acabou aplicando índices bem diferentes do 0,0% proposto na primeira rodada de negociações”, diz Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
“Ainda teremos muitas lutas pela frente e temos a certeza de que em breve os servidores e servidoras de Nova Europa vão estar tão organizados e participativos como os de outros municípios vizinhos que já acompanham o trabalho do SISMAR há mais tempo”, completa.
Marcelo Barbieri e Rudi Bauer (coordenador de segurança) agiram com abuso de poder, segundo Juíza
O jornalista Raphael Pena foi absolvido pela Justiça, este mês, do crime de resistência, do qual havia sido acusado por um Guarda Civil Municipal (GCM) há três anos, em 25 de março de 2013. Naquele dia, Pena foi ilegalmente expulso de uma entrevista coletiva na sala de imprensa da Prefeitura e ainda assim foi processado. A sentença da Juíza Josiane Patricia Cabrini, da terceira vara criminal de Araraquara, foi publicada em fevereiro e o processo transitou em julgado no começo do mês (veja sentença na íntegra).
Raphael Pena atua e já atuava na época como assessor de Comunicação no SISMAR, o Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região. Somente ele, por ser considerado crítico da Administração Municipal, como fica provado no processo, fora impedido de entrar naquela coletiva e retirado à força do local por agentes de segurança da Prefeitura enviados diretamente pelo Prefeito.
Conforme depoimento dos Guardas Municipais que retiraram Pena naquele dia, não houve tentativa de invasão do gabinete do Prefeito, mas existia ordem superior para não deixar “o jornalista do Sindicato” entrar na coletiva de imprensa. “Essa ordem de restrição era direcionada apenas ao acusado”, diz a sentença. De acordo com o então coordenador da Guarda, Rudi Bauer, também em depoimento nos autos do processo, a ordem para barrar a entrada de Pena naquela ocasião veio do prefeito Marcelo Barbieri.
A determinação para impedir a participação do jornalista Raphael Pena em uma entrevista coletiva concedida pelo próprio chefe do Executivo foi considerada abusiva e ilegal pela Juíza. Segundo ela, “a Administração pública tem a obrigação de demonstrar todos os atos por ela praticados, devendo agir com a maior transparência possível” e “o prefeito Marcelo Barbieri, ao impedir o acusado de entrar na coletiva, assim como Rudi Bauder... agiram com abuso de poder e atuaram contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública, caracterizando, portanto, condutas ilegais”.
Se a ordem à qual Pena teria “resistido” era ilegal, não há que se falar em crime de resistência, ainda de acordo com a sentença. A ação penal foi julgada improcedente e Raphael Pena absolvido. “Não havia justificativa para proibir a entrada do acusado, que apenas estava tentando exercer o seu direito como profissional. Ele não agiu com intenção de impedir a execução de ato legal praticado pelos guardas municipais. O ato de impedi-lo de entrar era sim ilegal”, conclui a Juíza em sua decisão.
Eles cobraram atitude dos vereadores diante do silêncio da Prefeitura em relação ao reajuste anual de salários; as reivindicações foram entregues à Administração em fevereiro
Mais de 50 servidores municipais ocuparam o plenário da Câmara nesta terça-feira, 19, obrigando o presidente da Casa, Elias Chediek (PMDB), a interromper a sessão por causa do apitaço feito pelos manifestantes. Eles estão em plena Campanha Salarial e foram até lá exigir dos vereadores que cobrem da Prefeitura uma resposta às reivindicações da categoria protocoladas para a Administração em fevereiro.
Uma assembleia geral está marcada para o próximo dia 2 de maio, às 18 horas, na sede do SISMAR. O SISMAR espera que até lá a Prefeitura já tenha dado alguma resposta oficial às reivindicações dos servidores de Araraquara.
Outras cidades da região já concederam reajustes: Ribeirão Bonito, 11,08% nos salários, Boa Esperança (uma semana de greve – mais da metade da categoria parada – dias abonados) 10,7% no tíquete, Américo Brasiliense (três dias de greve – quase metade da categoria parada – dias abonados), 2,93% nos salários e 10,7% no tíquete.
A luta tem feito a diferença em tempos de crise. Venha para a assembleia, traga um colega. Não deixe a inflação comer seu salário. Ficar sem reajuste esse ano de inflação alta vai comprometer praticamente dois meses de salário até maio do ano que vem. O prejuízo dessa conta não pode ficar com os servidores. Vamos lutar pelo que é nosso!
Postura dos servidores e trabalho do SISMAR foram muito elogiados
Por 12 votos a 1, os vereadores de Américo Brasiliense aprovaram o projeto de reajuste dos servidores municipais nos termos do acordo firmado com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, com correção de 2,93% nos salários e de majoração do tíquete para R$ 470 (aproximadamente 10,7%). O único voto contrário foi do vereador João Antônio de Moraes Neto, o Alemão.
O projeto não estava previsto para ser votado ontem, 18, mas foi incluído na pauta em caráter de emergência, discutido e aprovado. Os vereadores que se manifestaram sobre o assunto foram unânimes ao elogiar o trabalho do SISMAR e a postura dos servidores durante os três dias de greve, a primeira do serviço público municipal de Américo.
O dirigente sindical Marcelo Roldan discursou na Tribuna Popular durante a sessão de ontem parabenizando a categoria pelo empenho e dedicação e cobrando planejamento dos vereadores para evitar novas manifestações públicas nos anos que virão. “Nasce em 2016 uma nova realidade entre os servidores. A categoria, agora, aprendeu a força da união. Quem quiser ser prefeito ou prefeita de Américo, a partir de agora, terá que se entender com os servidores primeiro”, disse.
Roldan exigiu dos vereadores que incluam a previsão de um percentual de reajuste para recompor o poder de compra dos salários dos servidores já nas discussões do orçamento de 2017. “Isso tem que estar previsto, para evitar uma briga nova a cada ano”, explica.
O servidor e ex-vereador Sebastião Donizete Rorato também usou a Tribuna Popular para falar sobre a greve dos servidores. Ele elogiou o trabalho do SISMAR e também defendeu que a categoria vive um novo momento, consciente da sua força.
Limites de consulta, coparticipação, internações e todos os outros detalhes tem que ser mantidos como eram antes da mudança
A Justiça do Trabalho atendeu o pedido do SISMAR (embargo de declaração) e reconheceu em decisão na primeira instância o direito dos servidores de Araraquara de manterem o plano de saúde da Unimed nas mesmas condições anteriores à mudança imposta pela Prefeitura. Cabe recurso. Caso a decisão seja mantida nos tribunais superiores, voltam a valer os limites de consulta, coparticipação, internações e todos os outros detalhes exatamente como era até o começo de 2015.
A decisão do Juiz Carlos Frigieri, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, em ação movida pelo SISMAR, é bem clara ao especificar que deverão ser mantidas as condições anteriores “com a coparticipação cobrada apenas a partir da 4ª consulta, inexistindo limites para internação e não se pagando qualquer valor em caso de internação, sem limite de exames, pagando-se coparticipação somente após o terceiro exame de baixo custo e segundo exame de alto custo”.
A Prefeitura terá, também, que ressarcir os servidores que tiveram algum tipo de prejuízo por causa dessa mudança. O Juiz explica, em sua decisão, que mesmo a Prefeitura optando por fazer o pagamento direto para o servidor, deve ser restaurada a condição anterior do plano de saúde “com o direito do trabalhador receber da Prefeitura, a título de restituição de despesas médicas, os valores que teve que pagar, mas que, em conformidade com o plano de saúde anteriormente em vigência, não teria sido obrigado a fazê-lo”.
Depois que acabarem as possibilidades de recurso no processo, caso mantida a decisão da primeira instância, quem tiver sido prejudicado deve juntar os documentos que comprovem o dano e procurar o SISMAR. Para receber de volta eventuais valores pagos indevidamente, cada servidor deverá entrar com ação individual.
Esta decisão, provisória, complementa o que já havia sido publicado anteriormente, quando a Justiça, em setembro do ano passado, acolheu o pedido de antecipação de tutela feito pelo SISMAR para determinar a continuidade do pagamento do plano de saúde para os servidores.
A ação segue tramitando na Justiça do Trabalho até uma decisão final definitiva.
Documento será encaminhado para apreciação da Prefeitura, com indicativo de ser acatado pela Administração
Depois de um longo período de amadurecimento, mais de um ano de debates, assembleias e reuniões, visitas às unidades, disputas e brigas pelas redes sociais, finalmente a proposta elaborada pelo SISMAR junto com a categoria sobre a regulamentação definitiva da jornada especial da Saúde, principalmente Urgência e Emergência, foi aprovada por 242 votos favoráveis a 172 contrários. Confira edital de resultado.
A votação durou 16 dias, de 29 de março a 13 de abril. A apuração dos votos foi na noite do dia 13, na sede do SISMAR. Estiveram presentes para a apuração três funcionárias da Saúde, sendo duas do CMS Melhado e uma do CMS Santa Angelina.
Foram apurados 423 votos válidos, sendo:
242 votos SIM
172 votos NAO
04 votos BRANCOS
05 votos NULOS
A proposta aprovada será encaminhada à Prefeitura pelo SISMAR para apreciação dos secretários e do prefeito. O indicativo é que a proposta será bem aceita. Porém, a confirmação depende de resposta oficial da Prefeitura ao Sindicato.
A regulamentação da jornada de trabalho da Saúde é uma briga de 20 anos que pode estar sendo vencida agora pelos trabalhadores. Com sua regulamentação em Lei Municipal, as ameaças constantes de aumento da carga de trabalho dão lugar à segurança jurídica. Conquista-se definitivamente o direito à jornada praticada há duas décadas, sem perdas salariais e com flexibilidade para quem deseja ampliar a jornada com aumento proporcional de salário.
Todas as garantias da CLT estão mantidas.
Acordo ainda tem que ser aprovado na câmara; momento é de acompanhar a votação. A maior vitória, no entanto, foi a união da categoria
Após sete dias cansativos de greve, com muita luta, perseverança e união, os servidores municipais de Boa Esperança do Sul conseguiram uma grande vitória na campanha salarial 2016.
O tíquete, que pela primeira proposta da Prefeitura ficaria congelado, será reajustado pela inflação dos últimos 12 meses, em 10,7%, a jornada de trabalho será reduzida em todos os setores da Prefeitura que cumprem 8 horas para 6 horas diárias (o projeto será elaborado em conjunto entre SISMAR e Prefeitura a partir de maio) e os dias parados não serão descontados dos grevistas. No caso específico dos professores, por causa dos dias letivos obrigatórios, as aulas terão que ser repostas, mas serão pagas como hora-extra. Veja quadro explicativo.
O resultado positivo pode ser atribuído ao empenho dos grevistas. Os servidores de Boa esperança deram uma aula de união e mobilização. Muito organizados, não baixaram a guarda um instante sequer e mostraram de uma vez por todas que são fortes o suficiente para enfrentar qualquer batalha por seus direitos. Mantendo essa união, qualquer que seja o Prefeito, terá que respeitar a categoria.
Como em todo movimento, entretanto, nem todos os envolvidos saem satisfeitos com o resultado. Especialmente nesse caso concreto da data-base 2016, que manteve o salário sem reajuste.
Contudo, é muito importante deixar bem claro que existem restrições nas leis que regem o serviço público e o peso da folha de pagamento no orçamento do Município é uma delas. As Prefeituras não podem gastar mais de 54% de seu orçamento anual com o pagamento dos servidores. Isso chama-se Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Em Boa Esperança, esse limite já está em 61%, inviabilizando qualquer reajuste nesse momento. “Não estamos aqui concordando com a política de gastos do governo, o que pode até ser discutido entre a categoria para evitar nova quebradeira no futuro, mas reconhecemos que, nesse momento, independentemente se os gastos anteriores foram corretos ou não, a Prefeitura de BES não pode reajustar os salários sob pena de ser enquadrado pela LRF”, explica Marcelo dos Santos Roldan.
Com a aprovação dos servidores, a greve foi suspensa e mantido o estado de greve. Caso a proposta não se concretize, o movimento pode voltar!
Categoria aprovou proposta da Prefeitura e aguarda votação na Câmara
Vitória inquestionável dos servidores municipais de Américo Brasiliense após três dias de greve com mais de 500 trabalhadores parados. Depois de uma proposta de congelamento de tíquete e salários e da recusa da Prefeitura em acatar qualquer item da pauta de reivindicações, os servidores saíram da greve com reajuste de 2,93% nos salários (o máximo permitido pela Lei Eleitoral), tíquete majorado para R$ 470 (reajuste de 10,7%), o direito a quatro ausências abonadas por ano (eram três) e a jornada de trabalho das recreacionistas regulamentada por decreto. Veja quadro explicativo.
A luta não foi fácil. Nesses três dias, foram duas audiências na Gerência Regional do Trabalho e Emprego, com a participação de uma comissão de servidores acompanhando o trabalho do SISMAR, outras duas reuniões com o procurador municipal Caio Neves, também acompanhadas por servidores de Américo, duas passeatas enormes e uma carreata com 100 veículos. Só depois de tudo isso, no terceiro dia de greve, foi que a Prefeita Cleide Berti cedeu e fez a proposta aprovada em assembleia na noite desta quarta-feira.
O resultado positivo pode ser atribuído ao empenho dos grevistas. Os servidores de Américo Brasiliense fizeram história na cidade, deram uma aula de união e mobilização. Muito organizados, não baixaram a guarda um instante sequer e mostraram de uma vez por todas que são fortes o suficiente para enfrentar qualquer batalha por seus direitos. Mantendo essa união, qualquer que seja o Prefeito ou Prefeita, terá que respeitar a categoria.
Como em todo movimento, entretanto, nem todos os envolvidos saem satisfeitos com o resultado. Especialmente nesse caso concreto da data-base 2016, com os reajustes limitados.
Contudo, é muito importante deixar bem claro que existem restrições nas leis que regem o serviço público principalmente em ano eleitoral. Após 5 de abril, as Prefeituras não podem conceder reajuste acima da inflação acumulada no ano eleitoral, ou seja, 2,93%. Também é preciso dizer que as demandas específicas de cada departamento podem ser encaminhadas durante todo o ano.
Em Américo, os servidores conseguiram arrancar da Administração o máximo que poderiam dentro da Lei. “O Município, assim como outros da região, empurraram propositalmente os acordos para depois do dia 5 de abril. Foi uma manobra que não tivemos como impedir. Protocolamos a pauta de reivindicações em fevereiro, com tempo suficiente para concluir as negociações antes dessa data. Mas não temos como obrigar as Prefeituras a responder”, explica Marcelo dos Santos Roldan, dirigente do SISMAR.
Com a aprovação dos servidores, a greve foi suspensa e mantido o estado de greve. Caso a proposta não se concretize, o movimento pode voltar!
O SISMAR está à disposição dos servidores para dúvidas e para os atendimentos jurídicos necessários, como o caso das ações de férias. Dúvidas, entre em contato. www.sismar.org
Outros dois movimentos estão sendo organizados para antes da assembleia do dia 2 de maio; categoria está em estado de greve
Os servidores municipais de Araraquara, reunidos em assembleia na última sexta-feira, 8, decidiram entrar em estado de greve, marcaram nova assembleia e organizam manifestações em repúdio ao silêncio da Prefeitura sobre o reajuste anual de salários da categoria. As reivindicações dos trabalhadores foram protocoladas na Prefeitura em fevereiro pelo SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - e até agora não houve sequer resposta.
A primeira manifestação será amanhã, terça-feira, 12, na Câmara Municipal, às 18 horas. Lá, também serão decididos os detalhes das outras duas manifestações previstas para ocorrerem antes do dia 2 de maio, data marcada para a próxima assembleia geral dos servidores, também às 18 horas, na sede do SISMAR.
A inflação dos últimos 12 meses superou os 10%. No mercado, o carrinho é cada dia menor. As contas de água e luz disparam. O IPTU subiu, material escolar, IPVA e tudo o mais também. Deixar os servidores sem aumento significa deixá-los com um mês a menos de salário, considerando a correção da inflação; significa tirar comida da mesa, reduzir a dignidade, encolher ainda mais a miséria; significa escolher qual conta pagar naquele mês e qual deixar de pagar.
Em Américo Brasiliense e Boa Esperança do Sul, os prefeitos estão amargando suas primeiras greves de servidores. A categoria está fortíssima nas duas cidades. Em Américo, praticamente metade dos servidores parou na greve de hoje, 11. Em Boa Esperança, os servidores entraram no sexto dia de greve com 250 adesões, pouco menos da metade dos 600 funcionários de carreira.
Nas duas cidades, as propostas que eram de congelamento de tíquete e salário já saíram do zero. Em BES, foi aprovado reajuste de 10% no vale-alimentação, em Américo já deram 6%, mas a categoria quer mais.
Manifestação
Câmara Municipal de Araraquara
Dia 12 - terça-feira
Às 18 horas
Negociações continuam na GRTE; nova proposta deve ser votada em assembleia nesta terça-feira
Na maior assembleia da história dos servidores municipais de Américo Brasiliense, realizada na manhã desta segunda-feira, 11, a categoria rejeitou a contraproposta da Prefeitura de reajuste de 6% no tíquete e de valor ainda indefinido nos salários e manteve a greve iniciada hoje.
Ainda durante a manhã, uma comissão de servidores acompanhou o SISMAR em uma reunião com o procurador Caio Neves, representante da Prefeitura. Ele apenas reiterou a proposta já feita e rejeitada.
A negociação seguiu à tarde para a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho, em audiência convocada a pedido do SISMAR. Novamente Caio Neves foi como representante da Administração.
Como resultado da audiência, uma proposta elaborada pelo mediador Milton Bolini, gerente regional do Trabalho e Emprego, foi levada por Neves para a Administração apreciar. A mesma proposta será apresentada amanhã, terça-feira, para a categoria pelo SISMAR, em assembleia às 8 horas da manhã, em frente à Prefeitura.
Uma nova audiência na GRTE já ficou marcada para as 14h30 de terça-feira para que a Prefeitura possa responder oficialmente se acata a proposta do mediador parcial ou integralmente ou se a rejeita. Depois da resposta da Administração na GRTE, a proposta final será votada pelos servidores em outra assembleia marcada também para terça-feira, mas no fim da tarde, às 18 horas, em frente à Prefeitura. Vale reforçar que serão duas assembleias na terça-feira, dia 12, uma às 8h e outra às 18h.
Duas Assembleias em Américo nessa terça
terça-feira, dia 12
às 8 horas
e às 18 horas
em frente à Prefeitura
Conheça as reivindicações dos servidores de Américo Brasiliense
Prefeito recebeu SISMAR e deve apresentar proposta oficial na segunda-feira, 11
A greve dos servidores municipais de Boa Esperança do Sul continua. O prefeito Edson Raminelli recebeu dirigentes do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – na manhã desta quinta-feira, 7, e se comprometeu a enviar projeto de lei com a reposição da inflação no tíquete o mais rápido possível para a Câmara.
Ficou acordado também que serão abertas as negociações, estudos e comissões para a redução de jornada de trabalho já em maio. Todavia, ainda falta apresentar algum percentual de reposição da inflação nos salários, o que, a pedido da própria Administração, poderá ocorrer na segunda-feira, 11. Até lá, os servidores permanecem em greve.
“O movimento grevista de Boa Esperança do Sul está sendo uma ótima surpresa até mesmo para a categoria. Pouca gente imaginaria que mais de 400 pessoas votassem pela greve e que mais de 250 servidores permanecessem no movimento”, diz Marcelo dos Santos Roldan, dirigente do SISMAR. “Hoje conseguimos uma mesa de negociações com a Administração e fomos muito bem recebidos pelo prefeito e por seus assessores e assessoras. Debatemos em longa conversa e construímos algum pequeno avanço na proposta inicial”, completa.
Para a amanhã, 8, a programação também é na praça em frente à Prefeitura:
7h30 - Café da manhã coletivo (levar comes e bebes);
8h30 - Início da grande passeata de servidores em greve
Confira dicas sobre o movimento grevista
A recomendação é ir de roupa branca, passar protetor solar e levar água.
O SISMAR pede que os grevistas cheguem cedo à praça. A EPTV estará lá às 7h30 para registrar o movimento dos servidores.
Já saiu do zero; mas servidores terão que votar se aceitam ou não a proposta na assembleia do dia 11
Após pressão dos servidores organizados pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, a Prefeitura de Américo Brasiliense, representada pelo procurador Caio Neves, cedeu e fez nova proposta de reajuste nos salários para a data-base 2016 durante a audiência convocada pela Gerência Regional do Trabalho (GRTE) realizada na tarde de ontem, 6.
Antes da audiência, a primeira resposta da Administração à categoria foi de congelar salário e tíquete, o que foi absolutamente rejeitado pelos servidores em assembleia lotada na Câmara Municipal. Depois, sem qualquer comunicação com o Sindicato, a Prefeitura decidiu por conta própria reajustar em apenas 6% o valor do vale alimentação, enquanto a inflação dos alimentos ficou em mais de 15%.
Agora, na audiência na GRTE convocada por causa da greve marcada pela categria, a Prefeitura ofereceu reajustar também os salários, com base na inflação apurada entre os meses de janeiro e abril de 2016, índice que só será conhecido em maio (pelas projeções deve ficar em torno de 3,5%).
A Prefeitura também se comprometeu diante da GRTE em esclarecer oficialmente em dois dias o motivo de ainda não ter sido regulamentada em lei a jornada de 6 horas diárias das recreacionistas.
A proposta nova será levada para votação dos servidores em assembleia na segunda-feira, dia 11, às 7 horas, em frente à Prefeitura. O que for decidido ali vale para todos. Se a proposta for aceita, o aumento proposto será aplicado para todos os servidores de Américo, portanto é importante que você compareça na assembleia para escolher por si mesmo. Caso a proposta seja rejeitada, a categoria pode permanecer parada logo após a assembleia, iniciando uma greve por tempo indeterminado.
Categoria decidiu permanecer parada até que o prefeito demonstre que está fazendo de tudo para economizar e ter dinheiro para dar aumento.
Em assembleia lotada em frente à Prefeitura de Boa Esperança do Sul na manhã desta quarta-feira, mais de 400 servidores aprovaram dois e rejeitaram um dos itens da contraproposta oferecia pelo prefeito Edinho Raminelli, e decidiram permanecer em greve até que ele prove para o funcionalismo que está fazendo tudo o que é possível para economizar dinheiro e ter condições de dar aumento para a categoria.
(atualização)
Os itens aprovados foram a redução da jornada para 6 horas diárias para quem cumpre jornada maior, com exceção dos professores e dos profissionais que cumprem jornada especial de 12x36 horas, e o aumento de 10% no valor do tíquete.
O que os servidores rejeitaram foi o congelamento dos salários. Eles não aceitaram a justificativa da Prefeitura de que não há dinheiro para dar aumento por causa da crise. A categoria quer saber se os gastos da Prefeitura estão mesmo enxutos, ou se há desperdícios ou custos desnecessários que podem ser cortados para fazer sobrar dinheiro para os trabalhadores.
O SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – vai comunicar a Prefeitura oficialmente ainda hoje sobre a decisão da categoria. Assim que houver uma resposta oficial, ela será submetida à aprovação dos servidores em assembleia.
Os funcionários voltam a se reunir amanhã, quinta-feira, 7, às 8 horas, em frente à Prefeitura. Um comando de greve percorrerá as unidades pela manhã para conversar com os servidores.
A lei eleitoral permite reajuste de salários do funcionalismo público em ano de eleição, mas com restrições. Até o dia 5 de abril, os municípios estavam autorizados a conceder aumento pelo índice inflacionário dos últimos 12 meses, a partir dessa data, os prefeitos só estão autorizados a reajustar os salários dos servidores até o limite máximo da inflação acumulada no ano eleitoral, ou seja, de janeiro a abril de 2016.
Categoria vai poder votar durante a paralisação do dia 6; o ponto estará liberado das 7h às 8h para que todos participem da assembleia
Em audiência convocada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) a pedido do SISMAR, a Prefeitura de Boa Esperança do Sul se comprometeu a apresentar nova contraproposta sobre as reivindicações dos servidores municipais por conta da data-base da categoria. Ela será apresentada aos servidores na quarta-feira, às 7h, em frente à Prefeitura.
Para esse dia e horário, já está marcada uma paralisação, que está mantida. Ali, em assembleia, os servidores decidirão se aceitam ou não a nova contraproposta da prefeitura e a abertura de negociações.
Também consta no acordo feito na GRTE, que a Prefeitura irá abonar o horário entre 7h e 8h do dia 6, para que todos possam participar da assembleia. Ali será decidido oficialmente pela categoria os rumos do movimento, se a greve continua ou se será suspensa ou encerrada. Caso uma negociação seja aceita, pode ser suspensa a paralisação e continuam as tratativas. Caso não seja, a paralisação pode virar greve. Portanto, participe.
Administração chamou o Sindicato para uma reunião na tarde desta terça-feira
A Prefeitura de Motuca entrou em contato com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – para marcar uma reunião a respeito da data-base 2016 do funcionalismo. O encontro será na tarde desta terça-feira, horas antes da assembleia da categoria, marcada para às 18 horas, em frente à Prefeitura.
O Sindicato espera que o prefeito apresente uma contraproposta para ser votada pela categoria. Em outros municípios, como Boa Esperança do Sul e Américo Brasiliense, as prefeituras negaram aumento e os servidores já estão organizando greves.
A inflação alta dos últimos 12 meses comeu os salários. Ficar sem reajuste esse ano significa redução de vencimentos.
Objetivo da audiência é evitar a greve; a categoria quer negociar, mas exige respeito
O estado de greve decretado pelos servidores municipais de Américo Brasiliense em assembleia lotada no último dia 31 já surtiu efeitos. O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) convocou a Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - para uma audiência de conciliação na próxima quarta-feira, dia 6, às 14h30.
O objetivo da convocação é evitar a greve, fazer com que servidores e Administração cheguem a um acordo ou pelo menos definam uma agenda de negociação sobre a data-base 2016, uma vez que a categoria rejeitou a contraproposta da Prefeitura de aumento zero no salário e zero no tíquete.
Uma paralisação foi marcada para o dia 11 (segunda-feira), às 7 horas em frente à Prefeitura. A greve é a última ferramenta que os trabalhadores têm para que suas reivindicações sejam atendidas ou negociadas. É difícil, trabalhoso e cansativo, mas, em muitos casos, é a única forma de os servidores serem ouvidos.
O SISMAR espera que a paralisação não seja necessária. Os servidores exigem respeito e querem negociar seus reajustes para que o poder de compra dos salários não caia ainda mais.
Sindicato decidiu fazer nova consulta à categoria por causa de problemas e muitas dúvidas na assembleia desta sexta
Por conta de muito desentendimento, dúvidas e reclamações dos servidores de Gavião Peixoto sobre a assembleia geral de sexta-feira, dia 1, os dirigentes do SISMAR se reuniram e decidiram realizar uma nova assembleia sobre a data-base 2016, para a categoria decidir se aceita ou rejeita a nova contraproposta da Prefeitura.
A assembleia definitiva será realizada na segunda-feira, dia 4, às 12 horas, no mesmo local. É muito importante a participação de todos os servidores e fundamental que cheguem na hora, para não haver mal entendidos.
Categoria rejeita contraproposta da Prefeitura e exige negociação
Os servidores de Américo Brasiliense lotaram a Câmara Municipal nesta quinta-feira, em assembleia geral da data-base 2016, e rejeitaram a contraproposta da Prefeitura de aumento zero no salário e zero no tíquete. Eles também decidiram entrar em estado de greve e já marcaram uma paralisação para o dia 11 de abril, segunda-feira, às 7 horas em frente à Prefeitura.
Dirigentes do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – já comunicaram a Administração e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), sobre a decisão da categoria.
Em breve, uma audiência de conciliação deve ser marcada pela GRTE para tentar evitar a greve e convocar o Município a negociar.
Ninguém quer chegar à greve, mas os servidores exigem respeito e cobram negociação
Por causa do estado de greve decretado pelos servidores municipais de Boa Esperança do Sul em assembleia no último dia 29, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) convocou a Prefeitura e o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - para uma audiência de conciliação na próxima segunda-feira, dia 4, às 14h30.
O objetivo é evitar a greve, fazer com que servidores e Administração cheguem a um acordo ou pelo menos definam uma agenda de negociação sobre a data-base 2016, uma vez que a categoria rejeitou a contraproposta da Prefeitura de aumento zero no salário e zero no tíquete.
Uma paralisação foi marcada para o dia 6 (quarta-feira), às 7 horas em frente à Prefeitura. A greve é a última ferramenta que os trabalhadores têm para que suas reivindicações sejam atendidas ou negociadas. É difícil, trabalhoso e cansativo, mas, em muitos casos, é a única forma de os servidores serem ouvidos.
O SISMAR espera que a paralisação não seja necessária. Os servidores exigem respeito e querem negociar seus reajustes para que o poder de compra dos salários não caia ainda mais.
Prefeitura ainda não respondeu às reivindicações da categoria
A Prefeitura de Motuca ainda não respondeu oficialmente às reivindicações dos servidores a respeito da data-base 2016.
Depois de muita insistência do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, um representante da Administração disse, pessoalmente aos dirigentes do Sindicato, que tentaria marcar uma reunião com o Prefeito para iniciar as negociações salariais para a próxima terça-feira, dia 5.
Por isso, o SISMAR marcou assembleia geral dos servidores para o mesmo dia 5, às 18 horas, na praça em frente à Prefeitura. Seja qual for a resposta do Prefeito, ela será comunicada à categoria nessa assembleia.
Os servidores, pelo voto, decidirão se aceitam ou não uma eventual contraproposta da Prefeitura e, caso rejeitem ou não haja resposta da Prefeitura, os trabalhadores decidirão quais providências serão tomadas para que suas vozes sejam ouvidas, como manifestações, passeatas e greve.
Em assembleia lotada, eles decidiram entrar em estado de greve e marcar paralisação para a próxima quarta-feira, 6
Mais de uma centena de servidores de Boa Esperança do Sul lotaram o Cine Teatro em assembleia geral na noite desta terça-feira, 29, e rejeitaram por unanimidade a contraproposta da Prefeitura de aumento zero no salário e zero no tíquete para a Data Base 2016.
A justificativa da Prefeitura de colocar a culpa na crise e na falta de dinheiro não convenceu a categoria, que exige a recomposição da inflação pelo IPCA, a majoração do vale-alimentação para R$ 400, a instituição de “abono aniversário”, além de aumento real para incrementar o poder de compra dos trabalhadores.
A categoria decidiu na assembleia entrar em estado de greve, com paralisação marcada para o dia 6 de abril, a próxima quarta-feira, caso não haja avanços nas negociações.
A Prefeitura, em sua resposta às reivindicações dos servidores, disse reconhecer que o funcionalismo precisa ser valorizado e propôs a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias. Porém, como já há servidores que cumprem essa jornada menor e outros, como os professores, que não podem ter suas jornadas reduzidas, a proposta também não foi aceita pelo conjunto dos trabalhadores.
O SISMAR já comunicou a decisão da categoria para a Prefeitura de Boa Esperança do Sul e para a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e espera que haja compreensão por parte do prefeito Edison Raminelli de é necessário negociar algum reajuste para que os servidores não amarguem uma redução do poder de compra justamente em um período tão difícil com inflação alta que impacta principalmente produtos alimentares.
Nas negociações da data-base de 2016 em Ribeirão Bonito, depois de muitas tratativas e de muito empenho a categoria, organizada pelo SISMAR, conseguiu fechar acordo com a Administração com um resultado favorável aos servidores: a reposição da inflação dos últimos 12 meses (11,08%) e mais 1% como aumento real. Além disso, ficou em aberto a possibilidade de um aumento no tíquete.
Entretanto, como diz o ditado, tudo o que é bom dura pouco. Poucos dias depois de encerradas as negociações, informaram ao SISMAR que a Câmara Municipal teria um parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendando não dar aumento real em ano de eleições municipais e que, por conta disso, o prefeito teria retirado o projeto da Câmara e a data-base seria votada contemplando apenas o índice de reposição das perdas inflacionárias.
De posse destas informações, dirigentes do SISMAR tentaram contato com algum vereador ou funcionário da Câmara e também com o prefeito. Na Câmara insistiram no tal parecer do TCE, porém, ao questionarmos a existência de um parecer que contraria a própria Lei Eleitoral, fomos informados de que o “parecer” foi dado informalmente, numa conversa em um evento, ou seja, o tal “parecer” não existe.
Na prefeitura, o mesmo questionamento foi feito ao prefeito e ele respondeu que não teve a preocupação de solicitar uma cópia do “parecer” e que retirou o projeto pautado nas informações verbais que o presidente da Câmara teria trazido à Administração Pública. Informações que o próprio presidente admitiu, durante a sessão terem sido obtidas informalmente em uma conversa durante um evento. “Neste ponto, só temos que lamentar o amadorismo do presidente da Câmara neste processo, afinal, como pode um vereador presidente de uma casa de leis se pautar por uma conversa informal com um amigo para justificar a toda uma categoria com salários já defasados que eles não terão um pequeno aumento de 1% em seus salários?”, cobra Marcelo dos Santos Roldan, dirigente do SISMAR.
“Tentamos de toda forma convencer o prefeito de que a Lei autoriza tal aumento e entendemos que ele ainda pode enviar o projeto que contempla o acordado na data-base para a Câmara votar, mas não temos certeza de que isso vá ocorrer”, informa o sindicalista. “O que não podemos assistir calados é um jogo de empurra-empurra onde o servidor é sempre o prejudicado. Na semana que vem (dia 4 de abril), teremos uma nova sessão na Câmara e torceremos para que a Administração atenda às reivindicações da categoria e que passe aos vereadores a responsabilidade de justificar aos servidores os motivos que os impedem de concederem este pequeno aumento à categoria”, completa.
1. Este ano começou com sinais claros de agravamento da situação social do país. Os efeitos da crise econômica mundial, ampliados pela desastrosa política de ajuste do Governo Dilma, afundaram o Brasil na pior recessão das últimas décadas. O cenário de corte de investimentos sociais e de ataque a direitos é completado agora pelo desemprego e a queda na renda dos trabalhadores.
2. O aprofundamento da recessão é resultado direto das políticas de austeridade, mas o Governo insiste nos mesmos remédios. Além de manter inalterado o ajuste fiscal após a saída de Levy, Dilma demonstra disposição de encampar integralmente a política de retrocessos defendida pela elite financeira do País. Iniciativas como a Reforma da Previdência, a Reforma Fiscal, o acordo com o PSDB em relação ao pré-sal e a lei antiterrorismo são expressões de um governo que parece não ter mais limites na entrega de direitos sociais.
3. Os servidores municipais são diretamente atingidos por essa política desastrosa. Ainda que boa parte dos problemas financeiros dos municípios sejam resultado das más gestões locais, a recessão nacional agravou o problema e as Prefeituras sucatearam serviços públicos, precarizaram condições de trabalho, e ainda alegam falta de dinheiro até para recompor o poder de compra dos salários e vale-alimentação do funcionalismo de acordo com a inflação, salvo raras exceções.
4. Esta política de concessões ao mercado financeiro e à direita – atacando programas sociais e direitos dos trabalhadores – foi justificada por Dilma em nome da “governabilidade”. Por causa dessa guinada, o governo viu evaporar a sua base social. Ficou com o ônus e não recebeu o bônus. Perdeu a base, o rumo político e ainda assim ficou sem a dita governabilidade. Apesar de todas as concessões, não encerrou o cerco político a seu governo por setores da direita tradicional, da mídia e do mercado. Cerco expresso no impeachment conduzido por Cunha e na possibilidade de cassação pelo TSE. Em relação a Cunha, linha de frente das pautas mais conservadoras e corrupto notório, sua permanência na presidência da Câmara é símbolo da falta de credibilidade do parlamento brasileiro.
4. Outro flanco da ofensiva contra o PT e o Governo é a Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro. Em nome do legítimo anseio de combate à corrupção, esta operação tem consolidado o ataque de setores do poder judiciário a garantias constitucionais – tal como na recente condução coercitiva do ex-presidente Lula sem qualquer intimação prévia e na divulgação de escutas telefônicas envolvendo a Chefe de Estado. Não é possível se calar ante tais abusos, coroados pela manipulação midiática. Além disso, há uma gritante seletividade política, que exclui o PSDB, o PMDB e os outros partidos do foco das investigações. Neste sentido, os destinos do país não podem ficar nas mãos de um juiz de primeira instância com objetivos políticos duvidosos. A perseguição a Lula e o cerco ao governo têm também outro significado: simbolizam o esgotamento da política de conciliação no Brasil.
5. O país está polarizado e crivado pela insatisfação popular. Tanto a direita parlamentar quanto o governo Dilma brincam com fogo. A piora das condições de vida dos trabalhadores cria um clima de convulsão social, alimentado ainda mais pela crise política. Este ano será de amplas mobilizações populares. A maioria do povo brasileiro não acredita no Governo, no Congresso e menos ainda na oposição de direita para uma saída popular à crise.
6. Neste contexto chegamos a uma conclusão triste de que é cada vez mais difícil ensejar esforços para "salvar" um governo que vem gradativamente se afastando da esquerda e de suas raízes, mas não é possível aceitar um golpe com aparência de legalidade, chamado, nesse momento, de Impeachment. Neste cenário, o SISMAR se coloca em defesa sim da democracia, mas sem deixar de apoiar punições irrestritas, tudo dentro da legalidade, sem distorções e sem seletividade, para todos os partidos e políticos que comprovadamente tenham usurpado do poder e traído o povo brasileiro com atividades não apreciadas pela ética do bem coletivo social.
7. A saída que defendemos é pela esquerda, isto é, na valorização do homem frente ao capital. O país só sairá do buraco com um programa de Reformas Populares, que combata os privilégios e inverta o ajuste fiscal – fazendo o andar de cima pagar a conta da crise. Não temos nenhuma expectativa de que o Governo Dilma tome este rumo. Ao contrário, a cada dia vai mais para a direita, ou seja, cada vez mais às exigências do capital. Nosso caminho será à esquerda, valorizando o homem acima de qualquer sistema e será construído com muita mobilização e unidade dos de baixo.
SISMAR, o Sindicato cidadão.
Ainda dá tempo de cobrar posição dos vereadores. O aumento será votado no dia 28. Todos os servidores, apoiadores ou não do SISMAR, tem que comparecer à sessão
Pareceres de comissões internas da Câmara de Ribeirão Bonito indicarão, de acordo com informações obtidas pelo SISMAR, que o aumento real de 1% negociado entre a categoria, representada pelo Sindicato e o Prefeito Nenê Forte, é ilegal por estarmos em ano eleitoral. Isso significa que os vereadores podem querer barrar o aumento real de 1% acima da inflação que garantia os 12,08% de reajuste para os servidores, mantendo apenas os 11,08% (índice medido pelo INPC).
A sessão da Câmara na qual os vereadores votarão o projeto será no dia 28. “É preciso que a categoria se una e esteja atenta às convocações do SISMAR para lutarmos contra este absurdo”, convoca Marcelo Roldan, dirigente do Sindicato.
O SISMAR já está em contato com vereadores para corrigir a informação das comissões internas, uma vez que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina o impedimento de aumento acima da inflação apenas nos 6 meses que antecedem as eleições, data que esse ano cairá dia 6 de abril. Até lá, o Município pode conceder qualquer reajuste, mesmo que acima da inflação.
Segundo informações do TSE, “a legislação proíbe que no período de 180 dias antes das eleições até o dia da posse dos candidatos eleitos haja aumento de remuneração para o funcionalismo público... Os aumentos concedidos nesse período, ainda que não sejam destinados a influenciar o resultado das eleições, serão vedados, a fim de garantir a igualdade entre os candidatos”.
Ou seja, de acordo com a Legislação Eleitoral vigente, o limite para que uma Administração Pública conceda aumento acima da inflação é 6 de abril. “A Câmara de Ribeirão Bonito está tentando estar acima da Lei e com isso pode prejudicar toda uma categoria”, alerta Roldan. Todos os servidores estão convocados para a sessão do dia 28, para garantir a inclusão do 1% de aumento real e o cumprimento de tudo o que foi acordado entre servidores e Prefeito e aprovado pela categoria em assembleia.
Prefeitura também se comprometeu a estudar aumento no tíquete
Em assembleia realizada nesta terça-feira, 15, em Ribeirão Bonito, os servidores aceitaram por unanimidade a contraproposta do Município de reajuste salarial de 12,08% na data-base 2016. Segundo o prefeito Wilson Forte Junior, o Nenê, esse percentual é composto por 11,08% do INPC (um dos índices oficiais de inflação) acrescidos de 1% de aumento real.
Clique e confira a pauta de reivindicações
Clique e confira a resposta da Prefeitura de Ribeirão Bonito, aprovada na assembleia
No documento enviado ao SISMAR em resposta às reivindicações feitas pela categoria, o prefeito também se comprometeu em estudar um possível aumento do tíquete para os próximos meses.
Ribeirão Bonito foi a primeira cidade entre as nove atendidas pelo SISMAR a concluir as negociações da data-base 2016. A compreensão do prefeito sobre a representação do SISMAR e sobre os processos de negociação, com as assembleias sendo respeitadas, foi fundamental para o acordo final favorável à categoria.
Acordo feito no Tribunal Regional do Trabalho garante que não haverá desconto dos dias parados
Às vezes, a melhor maneira de avançar, é ficando parado. A greve de duas semanas enfrentada pelos Professores da rede municipal de Araraquara contra o aumento da jornada de trabalho terminou vitoriosa. Eles conseguiram forçar a Prefeitura a firmar um acordo nesta quinta-feira, 17, diante da Desembargadora do Trabalho Gisela Moraes, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT – Campinas), garantindo a manutenção da hora/aula e dos acúmulos (inclusive os HTPC, HTPI e HTPL) em 50 minutos. Não haverá desconto dos dias dos grevistas.
Em assembleia na manhã de hoje (18), diante da vitória no TRT, os professores decidiram suspender a greve por 45 dias, prazo dado pelo Tribunal para que o SISMAR e a Prefeitura retomem as negociações a respeito desse tema para os anos posteriores a 2016. Independente do andamento desta negociação, a manutenção dos 50 minutos e o pagamento integral dos dias parados estão garantidos.
A greve durou duas semanas e teve adesão de 60% da categoria, o que, na avaliação do SISMAR, garantiu o sucesso do movimento. “Quando a categoria está motivada, quando os servidores sabem o que querem e estão dispostos a lutar, o SISMAR dá todo o apoio. A nossa força não está no Sindicato em si, mas na categoria mobilizada, unida, como os professores se mostraram nesses 11 dias de paralisação”, ressalta Agnaldo Andrade, professor e dirigente sindical. “Se não fosse pela grande participação, a luta seria muito mais difícil”, completa.
Prefeitura não quis negociar e levou o caso à Justiça; TRT se negou a determinar retorno ao trabalho e agendou audiência de conciliação para esta quinta
Os professores da rede municipal de ensino decidiram em assembleia na manhã desta segunda-feira, 14, manter a greve da categoria contra a alteração da jornada de trabalho, iniciada dia 7. A Prefeitura se recusa a negociar e levou o caso à Justiça.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) prontamente negou o pedido feito pela Prefeitura para que todos os professores retornassem imediatamente ao serviço e marcou uma audiência de conciliação para esta quinta-feira, entre Administração e Sindicato. Um grupo de 18 professores escolhidos durante a assembleia vai acompanhar os dirigentes e advogados do SISMAR.
Uma nova assembleia dos professores já está marcada para sexta-feira, quando será apresentado à categoria o resultado da audiência e os servidores poderão decidir os rumos da mobilização.
Dentro da unidade os problemas também são muitos, desde cozinha precária, até equipamentos usados em obra espalhados por toda área
Os buracos nas ruas de Araraquara, infelizmente, não são mais novidade, já fazem parte do trajeto das pessoas. Mas as condições do asfalto e da sinalização de trânsito em frente à Associação Beneficente “Ranchinho”, que está recebendo mais de 240 alunos do CAIC Rubens Cruz (Selmi Dei III) desde o ano passado, colocam as crianças e os servidores em risco diariamente.
A portaria da Associação fica em rua de mão dupla, em uma curva com buracos que obrigam os motoristas a desviar, muitas vezes em direção à calçada. Calçada, aliás, que não existe ao sair da escola para a esquerda em direção à Rua Maurício Galli, principal via de acesso próxima do local. “O risco de atropelamento ali é enorme”, diz Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
A “Ranchinho” fica na Av. Dr, Miguel Couto, no Jd do Bosque, e recebe os alunos do Selmi Dei (mais de 4km distante) porque as escolas de lá não comportam a quantidade de crianças matriculadas, por causa da instalação de novos bairros sem planejamento, sem estrutura mínima para acolher as milhares de pessoas que foram morar ali nos últimos anos.
Porém a Associação Ranchinho também não é adaptada para receber tamanha demanda, o que acarreta vários problemas e coloca em risco tanto os funcionários como as crianças, mesmo dentro da unidade.
Atendendo a solicitação de servidores, dirigentes do Sindicato visitaram a “Ranchinho” e identificaram muitos problemas. De acordo com o relatório do SISMAR, algumas reformas estão sendo realizadas no local concomitantemente à presença dos alunos na unidade, em áreas aparentemente não isoladas. “Isso aumenta em muito o risco de acidente pois, equipamentos ficam espalhados por toda área da unidade”, diz o documento.
Ainda segundo a vistoria do Sindicato, a cozinha é quente e bastante precária e não atende as normas que a Vigilância Sanitária exige para produção de alimentos. E tem mais: “O quiosque onde as crianças brincam encontra-se com telhas quebradas, o parquinho de areia possui pedras, verificamos muito material espalhado pelo local bem como entulho, carteiras, as cortinas do barracão se soltaram com chuva e vento forte e quase atingiram crianças e educadores, segundo relato de uma funcionária. Quando chove os professores têm dificuldades de trocar de salas pois as mesmas não possuem cobertura entre elas”, segue o texto.
Servidores ainda relataram que o sistema de drenagem de água de chuva não é suficiente, os alagamentos são frequentes e que o local não possui porteiro, deixando a unidade vulnerável à entrada de pessoas não autorizadas.
O SISMAR encaminhou o caso detalhadamente e com fotos à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), pedindo uma mesa de negociação com a presença da Defesa Civil, Vigilância Sanitária e Secretaria de Trânsito e Transportes para uma solução urgente dos problemas apontados. A audiência de mediação foi marcada para o dia 15 de março às 14h30. “Os servidores que puderem comparecer, serão bem vindos”, convida Fagnani.
Prefeitura quer impor carga horária 20% maior; prejuízo passa dos R$ 5 mil por ano por trabalhador
Os professores da rede municipal de ensino de Araraquara declararam greve a partir da próxima segunda-feira, 7, caso a Prefeitura não volte atrás na decisão de aumentar a jornada de trabalho deles em 20%. A assembleia que decidiu pela paralisação foi realizada na sede do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região na noite desta terça-feira, 1.
A única possibilidade de a greve não ocorrer é se a Prefeitura revogar o decreto 11.055/16 que aumenta o tempo da aula de 50 para 60 minutos. Uma manifestação está marcada para ocorrer em frente à Secretaria Municipal da Educação, ao meio-dia de segunda-feira.
Essa mudança feita unilateralmente por decreto pela Secretaria Municipal da Educação aumentando a duração da aula em 20% tem impactos negativos incalculáveis em toda a comunidade escolar. Para os professores, além de significar mais horas de trabalho de graça, representa também a perda do segundo emprego para muitos deles que acumulam cargos. “Já tem professor sendo impedido de entrar nas aulas do Estado por causa da aula maior na Prefeitura. Eles estão acumulando prejuízos financeiros a cada dia que passa. Isso não pode ficar assim”, alerta Agnaldo Andrade, professor e vice-presidente do SISMAR.
Os efeitos da mudança, caso seja mantida, podem ir desde a inviabilidade de professores manterem dois contratos, até a necessidade de nova atribuição de aula. “As consequências são gravíssimas. O cenário é o pior possível: professores perdendo empregos, aulas sendo interrompidas para nova atribuição e falta de professores em determinados horários. Uma tragédia”, completa.
A pedido do SISMAR, o caso está sendo acompanhado de perto pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), que deu prazo para a Prefeitura se manifestar. A Prefeitura deveria ter respondido oficialmente à GRTE até sexta-feira, 26, mas, em vez disso, apenas na segunda-feira apresentou um pedido de mais prazo para responder. Para os professores, isso foi uma estratégia da Prefeitura para fugir da negociação.
“A aula de 50 minutos é uma realidade na educação de todo o País há décadas. Toda a organização dos períodos e, por consequência, das pessoas, professores, pais, alunos e de toda a comunidade escolar, está baseada nas aulas de 50 minutos. Mudar isso por decreto com o ano letivo em andamento é um ato inconsequente e vai ter impactos gravíssimos em todas as esferas”, afirma Andrade.
O dinheiro é do Governo Federal e vem para Araraquara desde 2011, mas nunca chegou aos trabalhadores
O SISMAR prepara uma ação coletiva para cobrar na Justiça o pagamento do 14º salário dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), incluindo os valores devidos e que não foram pagos nos últimos cinco anos.
O dinheiro para os salários dos ACEs e ACSs vem do Governo Federal, restando à Prefeitura os custos somente dos encargos e do tíquete desses trabalhadores. De acordo com informações obtidas pelos dirigentes do SISMAR, a Prefeitura de Araraquara recebe o valor referente ao 14º salário dos agentes desde 2011, mas nunca o repassou a verba para os servidores para os quais o dinheiro era destinado. “Os agentes estão entre os servidores mais importantes para a Saúde Pública em tempos de dengue e zika e ao mesmo tempo estão entre os mais abandonados pela Administração. Receber o dinheiro e não entregar na mão dos trabalhadores é uma afronta a toda a categoria”, explica Marcelo Roldan, ACE e dirigente do SISMAR.
Nos anos de 2013, 14 e 15, o Sindicato notificou a situação irregular para as Secretarias da Saúde e de Administração. A Câmara Municipal também foi comunicada oficialmente no ano passado. Entretanto, mesmo depois de tantos avisos e pedidos de solução administrativa, nada foi feito. Nenhuma providência foi tomada no sentido de direcionar o pagamento para quem de direito: os ACEs e ACSs. “Por isso, vamos entrar com uma ação coletiva cobrando o pagamento correto do 14º salário a partir de agora e o retroativo dos últimos cinco anos”, justifica. “E vamos pedir também, na ação, que sejam identificados pessoalmente os responsáveis e que o valor da ação seja cobrado deles. Porque não é justo que o Município tenha que arcar com a irresponsabilidade de maus gestores. Afrontar a categoria e a legislação trabalhista está custando muito caro para a cidade. Dinheiro que poderia estar sendo usado para comprar remédios ou contratar professores, por exemplo. Quem tem que pagar a conta é quem causou o dano e não toda a sociedade”, alfineta o sindicalista.
Eles poderão decidir por greve caso a Prefeitura não volte atrás em sua decisão de aumentar a jornada de trabalho em 20%
Os professores da rede municipal, que estão em estado de greve há uma semana, farão assembleia na próxima terça-feira para decidir quando paralisarão as atividades caso a Prefeitura não revogue o decreto 11.055/16 que aumenta o tempo da aula de 50 para 60 minutos.
O SISMAR está organizando o movimento e espera grande participação da categoria, mobilizada contra o aumento da jornada de trabalho em 20%. “Estamos lutando por uma categoria inteira e não apenas para os professores que acumulam cargos. Precisamos de todos nesta assembleia porque o assunto atinge a todos, direta e indiretamente. Contamos com todos que têm interesse pela educação pública e zelo pela vida profissional”, avisa Agnaldo Andrade, vice-presidente do SISMAR.
Clique aqui para conferir o edital de convocação.
SISMAR fez nove assembleias nas cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju
Seguindo o cronograma para 2016, dirigentes do SISMAR já viajaram mais de 600 km este ano realizando assembleias com servidores sobre a data-base 2016 nas nove cidades de abrangência do Sindicato, Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju.
Em cada uma, foram debatidas e votadas as reivindicações da categoria. As pautas aprovadas foram protocoladas nas respectivas prefeituras e podem ser conferidas nos links abaixo.
SISMAR cobra contratação de concursados desde quando parte do serviço era terceirizado; ainda faltam contratações para zerar déficit de trabalhadores na área
Mais 24 pessoas aprovadas no concurso para Agente de Combate a Endemias (ACE) foram convocadas pela Prefeitura de Araraquara nesta quarta-feira, 24. A contratação é resultado direto da pressão que o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região – fez desde 2013 ao lado da categoria, cobrando a adequação do quadro de ACEs com servidores concursados quando parte do serviço ainda era realizado por trabalhadores contratados por uma empresa terceirizada.
Depois que o contrato de terceirização de mão de obra do combate à dengue foi considerado irregular pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em abril de 2014, a então empresa contratada Gocil demitiu os 40 trabalhadores que estavam naquela função. Ainda naquele ano, a Prefeitura assumiu compromisso de adequar o quadro de ACEs ao número preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa), de 1 Agente de Combate a Endemias para cada 800 a mil imóveis.
Em Araraquara esse número ficaria entre 112 e 140 ACEs, segundo dados do DAAE sobre número de hidrômetros instalados. Porém, o quadro em 2014 era de apenas 40 agentes, bem menos da metade do número adequado, e passou para 70 só no início de 2015. No final do ano passado, com a permanência do déficit no número de ACEs, dirigentes do SISMAR denunciaram o caso pessoalmente ao promotor de Saúde Pública de Araraquara Álvaro André Cruz Junior.
Com as contratações dessa semana, três anos e 12 mil casos de dengue depois de prometer, o Município passa a contar com 95 Agentes. Em uma estimativa por baixo, ainda faltam 17 contratações, mas de acordo com Marcelo Roldan, ACE e dirigente do SISMAR, “considerando o clima em Araraquara e as sucessivas epidemias que a cidade viveu nos últimos anos, seria mais prudente pensar em 800 imóveis por agente”, o que significa a necessidade de contratação de 45 servidores para a função. “Temos que lembrar que parte dos ACEs está fora da função, cumprindo funções administrativas em desvio ou readaptação por motivo de saúde”, alerta.
O combate à dengue, atualmente, está no foco das principais políticas nacionais por causa da transmissão, pelo mesmo mosquito, da chikungunia e da zika. O SISMAR permanecerá cobrando que o quadro de servidores seja preenchido com urgência por servidores concursados. “Até porque, 100% do salário dos ACEs é pago com verbas Federais e não com dinheiro próprio do Município. Então, a desculpa da falta de recursos não vai colar”, completa Roldan.
Prazo foi estipulado em audiência no Ministério do Trabalho a pedido do SISMAR
Cinco representantes da Prefeitura de Araraquara firmaram um acordo no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para entregar em 20 dias uma proposta para adequar o ambiente de trabalho na chamada “supersecretaria”, instalada no CEAR. O compromisso foi assinado em audiência realizada nesta quarta-feira, 24, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do TEM, a pedido do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região. Nele, tem que constar o custo estimado e o prazo para execução das adequações no telhado, iluminação, ruído, pombos e parte elétrica.
Os servidores que trabalham naquela unidade sofrem diariamente com calor, goteiras, umidade, barulho e até pombos e suas fezes nos arquivos e nas mesas pela manhã.
Após receber as primeiras reclamações sobre as péssimas condições de trabalho, o SISMAR imediatamente visitou o local, registrou fotos e vídeos e buscou solucionar o problema administrativamente, chamando a Prefeitura para uma audiência de conciliação. Porém, apenas um gerente da secretaria de Obras compareceu, sem autonomia para assumir compromissos.
O SISMAR pressionou, alertou que transformaria a tentativa de conciliação em fiscalização do MTE na “supersecretaria” no CEAR, e o resultado apareceu. Compareceram à audiência e assinaram o acordo pela Prefeitura Maria Cecília Sambrano, coordenadora da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Marcos Bispo, coordenador do Centro de Atendimento ao Trabalhador, Francisco Túlio, gerente da Secretaria de Obras, Gelson Dantas, coordenador da Secretaria de Meio Ambiente e Vivian Koleilat, gerente da Secretaria da Habitação.
Uma nova audiência ficou marcada para o dia 16 de março, quando a Prefeitura tem que levar sua proposta.
Serviço
Audiência para apresentação da proposta de melhorias no CEAR
Dia 16 de março de 2016
Às 14h30
GRTE - Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Araraquara
O valor deste mês só foi liberado depois que o SISMAR marcou assembleia. Em caso de novo atraso, categoria pode parar a qualquer momento
Os servidores municipais de Boa Esperança do Sul entraram em Estado de Greve nesta terça-feira (confira protocolo) contra os constantes atrasos no pagamento do vale-alimentação que vem ocorrendo há vários meses. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia realizada em frente à Prefeitura na noite desta segunda-feira, 22, e significa que os trabalhadores podem parar as atividades caso haja novo atraso.
Não haverá paralisação até dia 8 de março, data em que ocorrerá nova assembleia. “O tíquete deve ser pago até o quinto dia útil. A assembleia será no dia seguinte. Até lá vamos aguardar. Se não pagarem, os servidores podem decidir começar a greve”, alerta Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR, que está apoiando e organizando o movimento dos servidores.
Serviço
Assembleia geral sobre tíquete
Dia 8 de março – terça-feira
Às 18 horas
Em frente à Prefeitura
Caso não seja revogada, mudança unilateral da Secretaria da Educação aumentará jornada em 20% sem aumento de salário
Os professores da rede municipal de Educação de Araraquara entraram em estado de greve nesta segunda-feira, 22, contra a mudança unilateral da Secretaria Municipal da Educação (SME) que impõe um aumento de 20% no tempo de duração da hora/aula, de 50 para 60 minutos. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia na sede do SISMAR na última sexta-feira e significa que eles podem parar as atividades a qualquer momento a partir desta quinta-feira, bastando para isso uma assembleia.
A pedido do SISMAR, o caso está sendo acompanhado de perto pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que já alertou os representantes da SME sobre as implicações de tal mudança. “A hora/aula de 50 minutos é uma realidade na educação de todo o País há décadas. Toda a organização dos períodos e, por consequência, das pessoas, professores, pais, alunos e de toda a comunidade escolar, está baseada nas aulas de 50 minutos. Mudar isso por decreto com o ano letivo em andamento é um ato inconsequente e vai ter impactos gravíssimos em todas as esferas”, alerta Agnaldo Andrade, professor e vice-presidente do SISMAR.
Em audiência de mediação realizada entre trabalhadores, representados pelo Sindicato, e Prefeitura na semana passada, o Ministério do Trabalho deu prazo até a próxima sexta-feira para que a SME informe oficialmente se vai ou não revogar o decreto que altera a duração da hora/aula nas escolas de Araraquara. “Até lá, vamos esperar. Depois, caso não revoguem o decreto, quem vai decidir os rumos da mobilização é a categoria em assembleia”, explica Andrade. Segundo ele, os efeitos da mudança, caso seja mantida, podem ir desde a inviabilidade de professores manterem dois contratos, até a necessidade de nova atribuição de aula. “As consequências são gravíssimas. O cenário é o pior possível: professores perdendo empregos, aulas sendo interrompidas para nova atribuição e falta de professores em determinados horários. Uma tragédia”, completa.
Processo foi movido pelos advogados do Sindicato, que já ganharam centenas de causas iguais e que tem outras milhares aguardando julgamento
Os resultados aparecem para quem se mobiliza. Manter-se sindicalizada, próxima ao SISMAR e bem informada sobre sua vida trabalhista, garantiu a uma servidora de Ribeirão Bonito, cujo nome foi preservado pela Justiça, a primeira vitória contra a Prefeitura pelo pagamento errado das férias. Ela vai receber novamente todas as férias pagas erradas nos últimos cinco anos, com os acréscimos legais de 1/3 e correção monetária, valor que pode chegar a sete salários da servidora.
Na primeira instância, uma juíza de São Carlos havia negado o direito à servidora, mas após recurso do departamento jurídico do SISMAR, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reverteu a decisão e determinou o pagamento da dobra das férias. O Tribunal ainda impôs a obrigação de a Prefeitura divulgar a todos os servidores a respeito dessa decisão e a correta forma de se pagar as férias. O Município ainda pode ser multado em mais R$ 10 mil se descumprir a sentença.
A CLT determina que todas as remunerações das férias dos trabalhadores, incluindo acréscimo de 1/3 e salário antecipado, devem ser pagas com dois dias de antecedência, ou seja, o funcionário tem que receber o dinheiro dois dias antes de sair de férias. Se o empregador, no caso a Prefeitura, não cumprir este prazo, o trabalhador tem direito a receber as férias em dobro. “A finalidade da norma é permitir ao empregado o gozo das férias com recursos que possibilitem desfrutar desse período destinado ao descanso e lazer, por isso, a antecipação da remuneração”, diz trecho da decisão do TJ-SP.
Todos os servidores prejudicados, que receberam as férias depois do prazo legal, têm direito a recebê-las em dobro. Esse direito vale para os últimos cinco anos.
Como faço para receber também?
São dois caminhos, procurar advogado particular ou os advogados do Sindicato (www.sismar.org ou 16 3335-9909).
Qual a diferença?
O particular cobra 30% do valor bruto e pelo SISMAR será cobrado 7% do valor líquido.
O que isso significa?
Se você tiver, por exemplo, R$ 10 mil pra receber (bruto), o Imposto de Renda vai ficar com uns R$ 2,7 mil e o advogado particular vai ficar com R$ 3 mil, sobrando R$ 4,3 mil para você. Já no caso de a ação ser movido pelos advogados do Sindicato, os mesmos R$ 2,7 vão para o IR, mas apenas R$ 0,5 mil ficam para os advogados, sobrando R$ 6,8 mil no seu bolso.
Quem pode usar os advogados do SISMAR?
Todos os servidores sindicalizados, que pagam mensalidade ao SISMAR, podem utilizar os serviços do departamento jurídico gratuitamente. Clique aqui e sindicalize-se.
Documentos necessários
Holerites dos meses das férias, carteira de trabalho atualizada, comprovante de férias, extrato bancário dos cinco dias que antecederam as férias.
CLT
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período
Leia mais sobre a ação de férias aqui.
Consulte toda a CLT e outras legislações no site do SISMAR.
Se o diálogo não for possível, Sindicato acionará fiscalização do Ministério do Trabalho
Dirigentes do SISMAR vistoriaram recentemente o prédio do CEAR onde em 2015 foram instaladas diversas Secretarias Municipais e confirmaram os problemas e as péssimas condições de trabalho que haviam sido denunciadas por servidores. Tudo foi registrado em foto e vídeo.
Mesas de trabalho com fezes de pombos pela manhã, goteiras constantes e iluminação insuficiente são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos servidores que trabalham na chamada “supersecretaria”.
Clique aqui para ver mais fotos.
Para resolver a situação imediatamente, o Sindicato solicitou à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que chamasse representantes das secretarias ali instaladas para uma audiência de mediação, com o objetivo de encontrar soluções rápidas e práticas que atendessem os anseios de todos, tanto dos servidores, quanto da Administração.
Porém, por parte da Prefeitura apenas o gerente de manutenção compareceu à audiência no último dia 4, demonstrando claramente o descaso do governo com as condições de trabalho dos servidores. “Não dá para aceitar que a Prefeitura mantenha os servidores trabalhando naquelas condições e ainda dê as costas para quem quer solucionar as coisas”, desabafa Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
A audiência de mediação foi reagendada para o dia 24 de fevereiro, às 14h30. “Caso não compareça um responsável por cada Secretaria, nós vamos transformar o pedido de mediação em um pedido de fiscalização. Nós queremos resolver na base do diálogo, mas se a Prefeitura preferir vamos partir para multas, autuações e até interdição do prédio, dependendo de como as coisas caminharem”, completa Fagnani.
Estão convidadas as secretarias de Administração, Meio Ambiente, Assistência Social, Habitação e PAT.
Matéria atualizada dia 17/02/16, às 15h50
Clique e confira o edital de convocação; Sindicato também pediu que o Ministério do Trabalho fiscalize o caso
O SISMAR convoca uma assembleia geral em Boa Esperança do Sul para o próximo dia 22, segunda-feiras, às 18h, em frente à Prefeitura, sobre o atraso no pagamento do tíquete pela Prefeitura. Servidores poderão decidir por passeatas, manifestações, por greve ou até por um acordo. E o que for decidido na assembleia vai valer para todos. Então compareça. Vá lá dar seu voto para dizer como agir diante de tamanho descaso da Prefeitura. Não deixe que os outros decidam por você.
A promessa do RH da Prefeitura de pagar até o dia 15 não foi cumprida e o Sindicato não vai aceitar que os servidores sejam prejudicados. Há muito tempo o tíquete vem sendo pago com atraso em Boa Esperança e isso causa sofrimento e ansiedade aos trabalhadores. “Se isto já não fosse muito preocupante, ainda cabe lembrar que parte da categoria recebe atualmente menos que um salário mínimo como referência, portanto, este atraso atinge diretamente quem mais precisa. Até porque R$ 240 não são suficientes para fazer despesa nem para quem mora sozinho”, explica Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Nesta terça-feira, 16, dirigentes do SISMAR protocolaram um ofício na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), solicitando fiscalização em relação ao atraso do tíquete, o que pode acarretar multas pesadas para a Administração.
Serviço
Assembleia Geral em Boa Esperança do Sul sobre o atraso no pagamento do tíquete
Dia 22 de fevereiro - segunda-feira
Às 18h
Em frente à Prefeitura
Atendimento jurídico na sede do Sindicato foi ampliado para reduzir fila de espera
Figura muito conhecida entre os servidores municipais sindicalizados, o também servidor Valdir Teodoro Filho, Agente Administrativo de Serviços Públicos da Secretaria da Saúde com 16 anos de Prefeitura, que presidiu o SISMAR por 12 anos, pediu exoneração do serviço público na semana passada e agora atua como advogado do Sindicato.
Ter mais um profissional com conhecimento da realidade fática e jurídica entre servidores e seus respectivos empregadores (prefeituras, fundações e autarquia), com disponibilidade ampla e exclusividade para atender o Sindicato, era exigência da diretoria e da categoria. Apesar de recém-formado, Teodoro Filho obteve sua carteira da OAB já na primeira tentativa, logo após o término da faculdade (o que é raro atualmente). Mas o que realmente pesou na decisão de contratá-lo foi sua experiência como sindicalista e sua familiaridade com a causa do funcionalismo municipal.
“A ampliação do atendimento jurídico era uma necessidade urgente, devido ao grande número de servidores que procuram os advogados do SISMAR. Isso, na verdade, é um reflexo que mostra como essa Administração vem impondo problemas aos servidores. Falta habilidade dos gestores públicos em negociar, em evitar conflitos, e acaba tudo indo parar na Justiça. Então, nós contratamos o Valdir Teodoro Filho, que conhece como ninguém a causa dos servidores municipais, para ajudar a dar conta do recado”, explica Marcos Zambone, atual presidente do SISMAR.
A expectativa do Sindicato é que o tempo de espera para atendimento pessoal seja reduzido em pelo menos 35%. “É uma questão de respeito com o servidor que foi lesado de alguma maneira (caso contrário não estaria procurando advogado) e que provavelmente está fragilizado, quando não doente por causa de seu problema. Então queremos encurtar ainda mais a fila para acolher e amparar os servidores o quanto antes”, diz Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR.
Servidores com responsabilidade de alimentar os alunos da rede pública municipal são os que mais adoecem por causa do trabalho extenuante
Cansadas, adoecidas e desrespeitadas como profissionais, as merendeiras da Prefeitura de Araraquara decidiram dar um basta contra a sobrecarga de trabalho e o assedio moral e iniciaram um movimento para cobrar mudanças que efetivamente melhorem as suas condições de trabalho. Uma reunião foi realizada na sede do SISMAR neste sábado, 13.
As principais queixas ouvidas pelos dirigentes do SISMAR foram quatro: excesso de trabalho, que inclui lavar coifas, controlar estoque, pesos e qualidade dos alimentos; falta de material básico como desinfetante; falta de estrutura adequada, como cubas separadas nas pias e; defasagem do quadro de funcionários, por afastamentos e aposentadorias - por invalidez, em regra - que sobrecarrega as que ficam em serviço. “Faço a mamadeira na mesma pia onde corto carne, separo feijão e processo legumes. Se der intoxicação alimentar em alguma criança, é nas nossas costas que a responsabilidade vai cair”, desabafou uma das merendeiras na reunião.
A sobrecarga de trabalho também foi assunto discutido entre servidores e Sindicato, pelo impacto específico na categoria delas. “Em outras profissões, se um colega de trabalho falta por qualquer motivo, os outros continuam fazendo o seu próprio trabalho, sem ter que assumir nada a mais de serviço. Já no caso das merendeiras, se faltar uma, as demais terão que fazer a mesma quantidade de comida e no mesmo tempo como se estivessem com a equipe completa, uma assume o serviço da outra e isso sobrecarrega muito quem está trabalhando”, explica Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
A partir desta primeira reunião, as merendeiras se organizarão dentro das unidades e o trabalho de mobilização continua. Em breve, será realizada uma assembleia com a categoria, na qual será decidida e votada uma pauta de reivindicações específicas das merendeiras. Esta pauta será entregue à Administração para que seja aberto um canal de diálogo para as negociações.
Entre outros pedidos, elas também querem uma correção salarial que aproxime o valor recebido na Prefeitura do valor que é pago na iniciativa privada para a mesma função, observadas todas as etapas do trabalho, como controle de estoque e de qualidade. “Hoje, trabalhamos mais do que uma cozinheira e ganhamos menos do que um ajudante de cozinha”, relatou outra servidora.
Quem mantiver jornada de 120h/mês, manterá salário idêntico ao atual; Sindicato percorrerá unidades para explicar e votar o novo modelo de cálculo
A diretoria do SISMAR, reeleita pela categoria no final do ano passado como seu representante legal, aprimorou nos últimos dias a proposta de regulamentação da jornada de trabalho dos servidores das unidades de urgência e emergência e chegou a uma fórmula que garante que não haverá perdas salariais, mesmo para aqueles que optarem por manter sua jornada atual de 120 horas por mês.
A proposta é complexa, mas atende exatamente a demanda desses trabalhadores que praticam jornada especial há 20 anos sem regulamentação e que sofrem quase todo ano com ameaças de retorno à jornada do edital (40 horas semanais).
Para explicar detalhadamente a proposta para todos os interessados, dirigentes do SISMAR visitarão as unidades nos próximos dias para esclarecer cada dúvida e, posteriormente, após a necessária compreensão, uma Assembleia será convocada para que cada um possa votar se aprova ou não a proposta que há muito tempo vem sendo construída pelo Sindicato. Se aprovada, ela será encaminhada para a Prefeitura como proposta da categoria.
A negociação entre servidores (representados pelo SISMAR) e Prefeitura sobre a regulamentação da jornada avançou muito no último ano. Em março de 2015, a categoria aprovou em assembleia uma primeira proposta que foi apresentada oficialmente para a Prefeitura e recusada. Desde então, houve muitas reuniões, encontros e desencontros e o processo de negociação está aberto.
A categoria não aprovou a última contraproposta da Prefeitura (que implicava em algumas perdas) e o SISMAR elaborou esse novo cálculo para atender às necessidades dos servidores de modo que a Prefeitura concorde finalmente em regulamentar a jornada.
Sem perdas em qualquer caso, o SISMAR espera aprovação da nova proposta com total compreensão dos servidores.
As assembleias serão o momento para sanar qualquer dúvida. Não haverá outra oportunidade de se manifestar sobre isso. O que for aprovado em assembleia será encaminhado oficialmente como proposta da categoria para a Prefeitura e todos estarão sujeitos a cumprir as novas regras. Portanto, participar da assembleia é uma necessidade de cada um. Quem estiver nas assembleias vai decidir oficialmente por todos. Compareça, ajude a divulgar, participe. Não deixe que outros decidam por você, eles podem ter interesses diferentes dos seus. Faça você a sua história.
A proposta final do ACT, com os pedidos de todas as secretarias, será apresentada na assembleia do dia 23, quando também será definido o índice que a categoria quer de reajuste no salário e tíquete para 2016
Representantes das merendeiras, agentes educacionais, professores e outras funções ligadas à Secretaria da Educação colaboraram com a construção da proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de Araraquara, em reunião na sede do SISMAR no último dia 2 de fevereiro.
Eles trouxeram demandas específicas para serem incluídas na proposta geral de ACT, que será apresentada e votada por toda a categoria na assembleia geral do dia 23.
O índice de reajuste que será pedido pela categoria tanto para salários quanto para o tíquete será definido na mesma assembleia.
Quer saber exatamente o que foi proposto? Os dirigentes do SISMAR explicarão todos os detalhes na assembleia. Não perca a oportunidade de colaborar. Participe.
ACT
O funcionalismo municipal de Araraquara é regido pela CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas. São elas que definem as regras válidas nos contratos de trabalho entre os servidores municipais e a Prefeitura.
Entretanto, a CLT não contempla todos os detalhes da relação trabalhista no município, como é o caso das faltas abonadas, do prêmio assiduidade e do prazo para entrega de atestados, para ficar em três exemplos.
O Acordo Coletivo de Trabalho é, como o próprio nome já diz, uma acordo feito entre o Sindicato representante da categoria de trabalhadores e o patrão, no caso SISMAR e Prefeituras, com o objetivo de regulamentar questões trabalhistas específicas cujos detalhes não são contemplados na CLT.
Assim como as leis trabalhistas, o ACT tem força de lei. O que estiver contido no acordo assinado entre Sindicato e patrão tem que ser cumprido, sob pena de ter que responder pelo eventual descumprimento perante a Justiça.
O ACT que está vigente é de 2010 (clique aqui e confira o documento na íntegra). De acordo com a Justiça e com um documento assinado pela própria Prefeitura, ele ficará em vigor até que outro Acordo seja assinado. O SISMAR tem entregado propostas de ACT todos os anos para as prefeituras das cidades onde atua, mas ela são invariavelmente rejeitadas.
Proposta com 13 itens foi protocolada na Prefeitura nesta segunda; Plano de Carreira e aumento real estão entre os pedidos
A pauta de reivindicações dos servidores municipais de Gavião Peixoto, definida na última assembleia do dia 28 de janeiro, com 13 itens, foi protocolada nesta segunda-feira, 1, na Prefeitura. Gavião foi o primeiro município da região atendida pelo SISMAR a estabelecer os pedidos para 2016.
Entre os pedidos (clique aqui e confira a pauta completa) estão a criação de um Plano de Cargos e Carreiras para todos os servidores e aumento real acima da inflação, como forma de recuperar perdas salariais acumuladas pelo funcionalismo de Gavião Peixoto ao longo de sua história.
O SISMAR espera que o prefeito Gustavo Piccolo (PHS) abra o diálogo e chame o Sindicato para negociar. Assim que a Prefeitura der uma resposta oficial às reivindicações dos servidores de Gavião Peixoto, o SISMAR marcará uma nova assembleia para comunicar e ouvir a categoria.
Antecipação da data-base
A campanha salarial deste ano eleitoral foi antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Confira na agenda do Sindicato quando serão as assembleias nas outras cidades atendidas pelo SISMAR.
As discussões sobre a data-base 2016 estão antecipadas por causa do ano eleitoral
Os servidores municipais de Gavião Peixoto abrem a campanha salarial na região com uma assembleia que será realizada pelo SISMAR nesta quinta-feira, às 18h, no novo restaurante Dotti.
Será a oportunidade de cada servidor dar sua opinião e ajudar a construir a pauta de reivindicações, os pedidos de aumento e de melhorias que serão feitos ao prefeito para o ano de 2016. O futuro da vida trabalhista de cada servidor está em debate.
O que for decidido na assembleia vai ser levado como pedido da categoria para a Prefeitura. Não vai haver outro momento ou caminho para se fazer essa discussão. Quem estiver na assembleia vai decidir por todos. Não deixe que os outros decidam por você. Venha você mesmo tomar as decisões sobre o seu futuro profissional.
Compareça. Sua presença é a mais importante.
A campanha salarial deste ano eleitoral foi antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Confira na agenda do Sindicato quando serão as assembleias nas outras cidades atendidas pelo SISMAR.
Serviço
Assembleia Geral em Gavião Peixoto
Quando: 28/01/16 – 5ª-f
Onde: novo Restaurante Dotti
Que horas: às 18h
Prefeito retirou projeto com 0% da Câmara e vai aguardar a posição dos servidores. A assembleia geral do dia 11 está mantida, mas será em outro local
Dirigentes do SISMAR e o prefeito de Nova Europa, Osvaldo Aparecido Rodrigues (PPS), o Mosquito, reuniram-se pela primeira vez desde que os servidores escolheram o SISMAR como seu representante legal para assuntos trabalhistas. Participaram também da reunião a secretária municipal dos Negócios Jurídicos, Roseli de Mello Franco, e o diretor do RH, Aristides Cittadino.
“Esclarecemos os aspectos da representação sindical no município, a forma de trabalho do Sindicato, algumas demandas da categoria e colocamos às claras qual o papel do SISMAR junto aos servidores de Nova Europa. A reunião foi muito proveitosa”, conta Marcelo dos Santos Roldan, dirigente do Sindicato.
A principal decisão tomada pelo prefeito por conta da reunião foi a retirada imediata do projeto que previa 0% de aumento para a maioria dos servidores. Como o projeto não estará mais em pauta, a reunião que ocorreria nesta terça-feira na Câmara foi cancelada.
A Assembleia Geral do dia 11/02 está mantida, porém será realizada no Centro de Eventos do Jardim São Paulo (Rua dos Anturios, 400), às 18h. Nesta data, além da construção da pauta de reivindicações dos servidores para 2016, teremos também a 1ª rodada de construção da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho.
Será a oportunidade de cada servidor dar sua opinião e ajudar a formatar a pauta de reivindicações, os pedidos de aumento e de melhorias que serão feitos ao prefeito para o ano de 2016. O futuro da vida trabalhista de cada servidor está em debate.
O que for decidido na assembleia vai ser levado como pedido da categoria para a Prefeitura. Quem estiver na assembleia vai decidir por todos. Você vai deixar que os outros decidam por você? Não? Então venha você mesmo tomar as decisões sobre o seu futuro profissional na assembleia. Não vai haver outro momento ou caminho para se fazer essa discussão.
Compareça. Sua presença é a mais importante.
Segundo Roldan, outras mudanças já foram providenciadas de imediato, como a garantia de acesso aos dirigentes do SISMAR em todas as unidades de trabalho de Nova Europa, seja para colocar cartazes e informes ou para atendimento de demandas da categoria.
Campanha Salarial antecipada
A campanha salarial deste ano eleitoral foi antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Confira na agenda do Sindicato quando serão as assembleias nas outras cidades atendidas pelo SISMAR.
Já estão marcadas mais duas reuniões setoriais e assembleias em toda a região. Confira as datas na Agenda SISMAR.
O SISMAR realizou nesta quarta-feira, 13, a primeira reunião da Campanha Salarial 2016, iniciando a construção da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com os servidores da área da Saúde de Araraquara.
O encontro foi produtivo, com ideias e sugestões de diversos setores, como Combate à Dengue, Samu, UPAs e Central de Medicamentos.
Hoje, quinta-feira, 14, às 18h30, na sede do SISMAR, os servidores de todas as outras secretarias, exceto Saúde e Educação, têm reunião para contribuir com suas reivindicações a serem incluídas no ACT.
O encontro com os trabalhadores do DAAE e Fungota será na semana que vem. Confira todas as datas clicando na Agenda SISMAR e não perca a oportunidade de contribuir com suas ideias para a construção de uma proposta que realmente expresse a vontade da categoria.
Todos os servidores da Saúde de Araraquara interessados podem participar
O SISMAR realizará na próxima segunda-feira, dia 11, às 13h30, na sede do Sindicato, uma reunião com membros do Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e da comissão de servidores da Saúde de Araraquara para debater a jornada de trabalho.
A reunião será aberta a todos os interessados da área da saúde.
Outras reuniões e assembleias serão realizadas no Samu e Upas. As datas ainda serão confirmadas.
Data-base deste ano será antecipada para abril em todas as cidades de atuação do Sindicato, por causa do ano eleitoral
O SISMAR está convidando toda a categoria para uma série de reuniões e assembleias nas quais serão debatidas propostas dos servidores para a formulação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) e suas reivindicações para a data-base 2016. Confira as datas, locais e horários no fim desta matéria.
A participação de cada servidor é essencial neste primeiro processo de formulação das propostas. O SISMAR quer ouvir você, as suas ideias podem fazer a diferença. Compareça às reuniões e assembleias. Venha decidir. Não deixe que os outros escolham por você. Haverá mobilização nas nove cidades de atuação do Sindicato (Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia e Trabiju).
O ACT é um acordo firmado entre os patrões e os empregados, representados pelo seu Sindicato, onde constam direitos e deveres a serem respeitados pelas duas partes. O Acordo Coletivo de Trabalho tem força de lei e, por isso, é uma das principais ferramentas dos trabalhadores para assegurar formalmente que suas conquistas sejam rigorosamente obedecidas. A participação dos servidores no processo de construção da proposta de ACT é fundamental para que o documento expresse fielmente os anseios da categoria.
Data-base antecipada
Depois das reuniões sobre o ACT, o SISMAR vai reunir os servidores para as assembleias gerais sobre a data-base 2016.
A campanha salarial deste ano eleitoral será antecipada para abril para garantir que seja possível a concessão de reajustes acima da inflação, pois os municípios ficam proibidos de conceder qualquer índice acima disso nos seis meses que antecedem as eleições.
Acompanhe a agenda de Reuniões sobre Acordo Coletivo de Trabalho e Assembleias do SISMAR e participe:
ARARAQUARA
Reuniões sobre Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
13/01 (4ª-f) às 19h - Servidores da Saúde de Araraquara - Local: SISMAR;
14/01 (5ª-f) às 18h30 - Servidores das Secretarias de Administração, Agricultura, Direitos Humanos e Participação Popular, Assistência e Desenvolvimento Social, Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, Comunicação, Cultura, Desenvolvimento Urbano, Esportes e Lazer, Fazenda, Governo, Habitação, Meio Ambiente, Negócios Jurídicos, Obras Públicas, Segurança Pública, Serviços Públicos, Trânsito e Transportes - Local: SISMAR;
18/01 (2ª-f) às 18h30 - Servidores do DAAE, FUNGOTA, FUNDESPORTE e FUNDARTE - Local: SISMAR;
02/02 (3ª-f) às 18h30 - Servidores da Educação de Araraquara - Local: SISMAR;
Assembleia geral
23/02 (3ª-f) às 19h – Assembleia geral: Servidores de Araraquara - Local SISMAR.
REGIÃO
Assembleias
28/01 (5ª-f) às 18h - Servidores de Gavião Peixoto - Local: Dotti;
01/02 (2ª-f) às 18h - Servidores de Ribeirão Bonito - Local: Barraca da Igreja Bom Jesus da Cana Verde;
03/02 (4ª-f) às 18h30 - Servidores de Américo Brasiliense - Local: Salão da Igreja redonda;
04/02 (5ª-f) às 17h30 - Servidores de Trabiju - Local: Casa da Cultura;
04/02 (5ª-f) às 18h30 - Servidores de Boa Esperança do Sul - Local: Cine-teatro;
11/02 (5ª-f) às 18h - Servidores de Nova Europa - Local: Clube dos Alemães (Sociedade Cultural);
16/02 (3ª-f) às 18h - Servidores de Santa Lúcia - Local: Salão da Igreja;
17/02 (4ª-f) às 18h - Servidores de Motuca - Local: Câmara Municipal;
Conheça os trinta servidores que vão representar e atender você no Sindicato nos próximos quatro anos
A nova diretoria do SISMAR foi empossada e já começou as atividades sindicais de 2016. Além das situações que já estão em andamento, principalmente a luta pela manutenção da jornada de trabalho nas unidades de Urgência e Emergência, a direção do Sindicato também vai promover em 2016 a construção conjunta das propostas de Acordo Coletivo e das reivindicações para a data-base desse ano nas nove cidades que fazem parte da base de atuação do Sindicato.
Mesmo com a manutenção do núcleo da direção, muitas mudanças já estão em curso no SISMAR. Uma das principais será a eleição de servidores Conselheiros de Base (um por unidade). Mais informações sobre essa e outras novidades serão disponibilizadas em breve.
Abaixo, os nomes, funções e cidade de cada diretor com mandato até 2019, em ordem alfabética. No link, os contatos de cada um no fecebook. Mantenha-se informado pelos canais de comunicação do SISMAR (www.sismar.org, www.facebook.com/sismarsindicato, www.youtube.com/sismarsindicato, ou pelos telefones 3335-9909 e 3335-1983).
Agnaldo Andrade - Professor em Araraquara
Andreia Bertho de Lima - Agente Operacional (Servente) em Araraquara
Augusto Cesar Corrêa Neto - Professor em Araraquara
Carlos Guilherme Mascaro - Supervisor do Telecentro em Ribeirão Bonito
Carlos R. Catojo Schivitaro - Arquiteto em Araraquara
Carmen Agostinho - Agente de Enfermagem em Araraquara
Cintia Maria Siqueira Rodrigues - Agente de Enfermagem em Araraquara
Cléo Pereira - Assistente Social em Araraquara
Douglas Melo - Agente de Trânsito em Araraquara
Edgard Fernando Cervan Souza - Guarda Civil Municipal em Araraquara
Ester Batista de Camargo - Agente Social (merendeira) em Araraquara
Evanil Ferreira - Agente Educacional em Araraquara
Everaldo Soares Silva - Motorista em Araraquara
Gustavo Jacobucci - Agente Educacional em Araraquara
Isabel Cristina Dias - Agente de Enfermagem em Araraquara
João Otávio Jr. - Professor em Araraquara
Joaquim Antônio da Silva Junior - Agente Social (merendeiro) em Araraquara
Luciano Fagnani - Técnico em Agropecuária em Araraquara
Marcelino Spoliar Junior - Agente de Arrecadação em Araraquara
Marcelo Dos Santos Roldan - Fiscal Municipal/ACE em Araraquara
Marcos Zambone - Agente Administrativo em Araraquara
Mauricio Ferreira Koyama - Arquiteto em Araraquara
Oscar Barbosa Neto - Professor em Araraquara
Rose Camilo - Agente Educacional em Araraquara
Simone Depontes - Professora em Boa Esperança do Sul
Sonia Borges - Professora em Ribeirão Bonito
Valdeci Vargas - Motorista em Araraquara
Valdir Teodoro Filho - Agente Administrativo em Araraquara
Weber Carlos dos Santos - Guarda Civil Municipal em Araraquara
De acordo com a CLT, o patrão tem que pagar todas as verbas dois dias antes de o trabalhador sair de férias. Os servidores da Educação de Américo Brasiliense estão nessa situação
O pagamento dos valores referentes às férias dos trabalhadores, de acordo com a CLT, tem que ser feito dois dias antes de o funcionário começar a gozar o período de descanso anual. Caso o empregador não pague no prazo correto, o trabalhador tem direito a receber o valor das férias em dobro.
É exatamente este o caso em Américo Brasiliense, pelo segundo ano consecutivo. Os servidores saíram de férias e não receberam dois dias antes, assim como já ocorreu em Araraquara. Das 1,2 mil ações cobrando indenização pelo pagamento errado de férias movidas pelo SISMAR desde 2013, a maioria teve procedência, mas os processos ainda seguem em sede de recurso no Tribunal de Justiça (segunda instância). O que impressiona nessa conta é que somente as 77 ações que já tiveram os cálculos homologados totalizam um montante de R$ 873 mil em favor dos servidores (ainda são 1,1 mil ações aguardando homologação). O próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconhece e determina o pagamento das férias em dobro no caso de o acerto ter sido feito fora do prazo legal.
Caso você tenha recebido suas férias fora do prazo ou nem tenha recebido ainda, procure o SISMAR. O departamento jurídico do Sindicato está à disposição gratuitamente para os associados. Se você ainda não é sócio do SISMAR, aproveite para se filiar.
Assim como no ano passado, o Sindicato já denunciou o caso para a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), solicitando fiscalização. Em 2015, a denúncia foi acolhida e virou multa para a Prefeitura, pelo mesmo motivo.
Ação
Férias pagas fora do prazo
Quem tem direito?
Todos aqueles que não receberam as verbas de férias com dois dias de antecedência. Vale para os últimos cinco anos.
Documentos necessários
Holerites dos meses das férias, carteira de trabalho atualizada, comprovante de férias, extrato bancário dos cinco dias que antecederam as férias.
CLT
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período
O índice de procedência em favor dos trabalhadores nos processos judiciais movidos pelo departamento jurídico do Sindicato é de 98,5%
Desde julho de 2010, 321 servidores compareceram à tesouraria do SISMAR e receberam o montante líquido de R$ 2.794.732,00 referentes a ações vitoriosas na Justiça. São quase três milhões de reais arrancados injustamente dos servidores e que, pelo trabalho dos advogados do SISMAR, estão sendo devolvidos para o bolso de onde jamais deveriam ter saído, uma verdadeira redistribuição de renda.
Desde 2007, foram ajuizadas mais de duas mil ações individuais cobrando reintegrações, correções de pagamentos e indenizações, entre outros. O índice de procedência dessas ações em favor dos servidores chega a 98,5%, ou seja, nove em cada dez servidores que entram com ações na Justiça pelo departamento jurídico do SISMAR saem vitoriosos.
Das 1,2 mil ações cobrando indenização pelo pagamento errado de férias, movidas pelo SISMAR desde 2013, a maioria teve procedência, mas os processos ainda seguem em sede de recurso no Tribunal de Justiça (segunda instância). O que impressiona nessa conta é que somente as 77 ações que já tiveram os cálculos homologados totalizam um montante de R$ 873 mil em favor dos servidores (ainda são 1,1 mil ações aguardando homologação). Outros 276 processos cobrando correção do divisor das horas-extras geraram o pagamento de R$ 863 mil de volta para as mãos dos trabalhadores.
Nas ações coletivas, o departamento jurídico do SISMAR teve êxito na maioria delas, como foi o caso da implantação de 1/3 na jornada do Magistério; o pagamento das diferenças dos 16% da promoção; as diferenças do 1% sonegados da Progressão funcional (1% anual) e; a que restabelece os subsídios do plano de saúde. Outra ação coletiva importante é a que determina a correção do pagamento da hora noturna reduzida, com valores retroativos desde 2008.
Multiplica por 10
Se o valor de R$ 2,8 milhões chama a atenção, é melhor sentar-se, pois a maior das condenações já sofridas pela Prefeitura de Araraquara ainda está por ser paga. Foi na ação coletiva que estabeleceu a carga suplementar do Magistério como hora extra, fazendo com que a dobra da jornada fosse paga com adicional de 50%, além de avolumar pagamentos retroativos que alcançarão em 2016 a soma de R$ 26 milhões em favor de quase 900 Professores de toda a rede municipal. Algo em torno de 3,5 a 4% do orçamento anual da Prefeitura em uma só ação. E nela não cabe mais recurso.
“Imagine se o SISMAR não existisse, fosse pelego, ou se estivesse em mãos erradas. O que seria dos servidores? Como lutar contra tantos ataques sozinho, sem apoio? Por isso é importante fortalecer o sindicato, sindicalizando-se. Sindicato forte é garantia de mais Justiça e dignidade para o trabalhador”, recomenda Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR.
Apenas servidores que pagam a mensalidade do SISMAR é que tem direito a utilizar o departamento jurídico do Sindicato para ações individuais. Nas coletivas, todos os servidores são beneficiados, sendo sócios ou não do SISMAR.
Economia burra
Descumprir leis trabalhistas, deixando de pagar corretamente o servidor, pode até trazer uma economia imediata aos cofres já tão desgastados da Prefeitura. Porém, essa decisão gera um impacto financeiro muito maior para o Município depois de alguns anos, pois os valores ora economizados tem que ser devolvidos com juros, correção monetária e honorários de advogados.
O que ocorre, então, quando a Prefeitura opta por ilegalidades trabalhistas, é um prejuízo financeiro para o Município, prejuízo este que é pago com o meu, o seu, o nosso dinheiro recolhido por meio dos impostos. Porém, os prefeitos não estão preocupados com isso, pois a conta cairá muito provavelmente nas costas do próximo governante, devido à enormidade de recursos e prazos judiciais.
Por isso, o SISMAR entende que a Justiça deveria cobrar os valores não do Município, mas de quem deu causa ao prejuízo, de quem mandou fazer a bobagem de descumprir leis trabalhistas, daquele que tem o poder e a caneta nas mãos, o prefeito e seus secretários.
Caso o valor devido não seja pago até o fim de dezembro, SISMAR acionará MPT
Os servidores municipais de Ribeirão Bonito estão insatisfeitos com a atitude da Prefeitura de atrasar o pagamento do vale-alimentação, justamente no mês das festas de fim de ano. A categoria não merece um Natal magro por causa dos problemas financeiros da Prefeitura. Essa conta não é nossa!
O SISMAR esteve em Ribeirão Bonito e cobrou uma solução do prefeito Nenê Forte (PMDB), que se justificou alegando exatamente falta de dinheiro, queda dos repasses de verbas Federais. “Assim que entrar dinheiro, a prioridade será o tíquete do servidor”, disse o prefeito.
Como a lei que instituiu o vale-alimentação não prevê data exata para pagamento, se o valor for pago até o dia 31 estará dentro do mês. Porém, se o atraso passar para o ano que vem, o SISMAR acionará o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho pedindo fiscalização em caráter de urgência, para que sejam tomadas todas as providências.
Prefeito diz que paga os servidores quando os vereadores aprovarem o parcelamento da dívida que o Município tem com a Caixa por atraso no FGTS
O prefeito de Boa Esperança do Sul, Edinho Raminelli (PT), disse hoje, 8, em reunião com diretores do SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), que está esperando a aprovação de um projeto de lei pela Câmara Municipal para poder pagar os salários já atrasados dos servidores. Eles deveriam ter sido pagos no quinto dia útil, que foi nesta segunda-feira, 7, mas não sabem ainda se e quando vão receber.
O projeto que foi enviado à Câmara nesta segunda-feira pretende autorizar o Município a realizar o parcelamento junto à Caixa Econômica Federal de uma dívida da Prefeitura referente ao atraso do depósito do FGTS dos funcionários da Prefeitura.
A dívida com a Caixa está, segundo Raminelli, bloqueando os repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), grande fonte de recursos das cidades de médio e pequeno porte, o que estaria impossibilitando o pagamento dos salários por falta de dinheiro em caixa.
Antonio Donizete Laverde, o vereador Bodinho (PSDB), presidente da Câmara, e a vereadora Cidinha Romano (PT) também receberam o SISMAR e garantiram que haverá uma sessão extraordinária ainda essa semana para a votação do projeto.
É muito importante que os servidores compareçam em peso na Câmara no dia da sessão para ouvir os dois lados, tanto o prefeito, quanto os vereadores, principalmente os opositores. Ambos têm argumentos, uns para justificar a necessidade desse parcelamento e outros para rejeitá-la. Mas, uma coisa é certa e é por isso que o SISMAR vai lutar: o servidor tem que receber seu salário completo e em dia.
Será aplicada multa de R$ 5 mil por dia caso as urnas para coleta de votos da eleição sindical ou qualquer dirigente do SISMAR seja impedido de entrar em algum local de trabalho
O Juiz do Trabalho Maurício de Almeida acolheu o pedido do SISMAR e determinou ontem, 26, que a Prefeitura de Américo Brasiliense libere o acesso dos dirigentes do Sindicato às unidades bem como que ela não imponha restrições para a coleta de votos das eleições sindicais. A pena, caso o Município não cumpra a determinação judicial, é de R$ 5 mil por dia.
Américo foi a única cidade, entre as nove atendidas pelo SISMAR, que tentou impedir a coleta de votos dentro das unidades municipais. Foi preciso mobilizar o aparato jurídico do Sindicato e ocupar tempo e dinheiro da Justiça do Trabalho para garantir o básico: liberdade e autonomia do Sindicato para atuação na defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais da categoria.
“É flagrante a abusividade do comando em questão, pois ao empregador compete facilitar o processo eleitoral sindical e não criar obstáculo ilegítimo para o seu exercício”, diz Almeida em sua decisão que concedeu a tutela antecipada solicitada pelo SISMAR. “As práticas antissindicais havidas, ... devem ser repelidas com veemência porque não mais encontram espaço na moderna formatação socioeconômica e destoam dos princípios formadores da consciência coletiva que apontam para o prestígio e respeito aos direitos sociais”, completa o Juiz do Trabalho.
Medida é prática antissindical; Sindicato já acionou Justiça do Trabalho, Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho
A Prefeitura de Américo Brasiliense, em atitude absolutamente autoritária e ilegal, foi a única entre as nove cidades da área de abrangência do SISMAR que não permitiu a entrada das urnas das eleições do Sindicato nas unidades municipais.
O SISMAR já acionou a Justiça do Trabalho contra essa prática antissindical. Uma decisão provisória pode ser tomada pelo Juiz ainda nesta manhã para garantir o acesso dos mesários e fiscais a todas as unidades. Independente da liberação do acesso, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho também já foram acionados pelo Sindicato para averiguar as sanções cabíveis diante do fechamento das unidades para atividade sindical.
Caso não haja ordem judicial autorizando o acesso até sexta-feira, as mais de cem pessoas envolvidas na eleição (membros das chapas concorrentes, de outros sindicatos e de centrais sindicais que ajudam no processo eleitoral) já decidiram que vão em massa realizar a coleta de votos na cidade.
É importante destacar que a votação não atrapalha o andamento das atividades nos locais de trabalho, uma vez que apenas pouco mais de cem servidores associados ao SISMAR distribuídos pelas unidades é que votam. Algumas unidades têm apenas um voto, que leva cinco minutos para ser concluído. O SISMAR aguarda que cada servidor possa ser autorizado a votar dentro de sua própria unidade de trabalho.
Compromisso foi assumido pelo Secretário de Saúde no fim da tarde de ontem; mobilização dos servidores foi decisiva
Vitória maiúscula da mobilização dos servidores das UPAs e do SAMU apoiados pelo SISMAR contra o aumento da jornada de trabalho sem o devido pagamento. No fim da tarde de ontem, em meio à manifestação dos servidores na Câmara Municipal e um dia depois da categoria aprovar uma greve, o secretário municipal de Saúde de Araraquara, Carlos Fernando Camargo, ligou pessoalmente para o advogado do SISMAR, Dr. Adriano Oliveira, e comunicou a suspensão da mudança nas as escalas por 30 dias, tempo hábil para mais uma reunião entre Sindicato, vereadores e Governo.
Mudanças na jornada de trabalho da saúde e de outros setores da Prefeitura de Araraquara estão sendo debatidas por uma comissão formada por vereadores e pelo SISMAR, conforme exigência do artigo 3º da Lei 8.534, que trata da regulamentação de jornadas especiais de trabalho. Porém, atropelando o processo de diálogo, as Secretarias da Saúde e de Administração haviam determinado o aumento da jornada de trabalho já a partir da escala de novembro, o que acabou sendo suspenso ontem.
Os servidores das UPAs e do Samu, reunidos em assembleia na noite desta segunda-feira, 16, decidiram entrar em greve a partir do dia 4 de dezembro, caso haja aumento da jornada sem acordo com o SISMAR. Ontem, também por decisão da assembleia, parte dos trabalhadores foi até a Câmara Municipal cobrar explicações e apoio do Legislativo para que o diálogo se mantenha. A sessão ficou suspensa e o clima tenso. O vereador William Affonso (PDT), líder do Governo, alegou que não sabia da mudança na jornada já para novembro e teve que ouvir poucas e boas dos servidores. A principal queixa era justamente o terrorismo psicológico feito por tantas ameaças de mudança.
Por fim, os vereadores da base e da oposição assinaram um documento no qual pedem à Prefeitura que a comissão de regulamentação seja respeitada, que a jornada seja mantida até que haja acordo com o Sindicato e que o Executivo dê garantias à categoria de que o processo de regulamentação da jornada será respeitado.
Vagas para remoção de professores deveriam ter sido divulgadas hoje. Atraso reduz prazo para recursos
A Secretaria Municipal de Educação de Araraquara descumpriu os prazos estabelecidos no cronograma de atribuição de aulas divulgado por ela mesma. Na data de hoje, 12 de novembro, deveria ter ocorrido a distribuição da classificação para a unidade e a divulgação das vagas para remoção (transferência entre unidades) de professores, Agentes Educacionais, diretor de escola e Assistente Educacional Pedagógica. Porém, até o fechamento das unidades, às 18h, nenhum comunicado havia sido feito sobre o assunto.
O atraso, além de inconveniente, prejudica os professores, que prazo menor para recursos questionando sua classificação ou alguma vaga.
A antecipação da realização de atribuição de aulas para novembro é uma conquista dos professores com apoio total do SISMAR, para que o processo corra com tranquilidade e para que todos os professores estejam devidamente alocados no início das aulas.
“Vamos esperar até amanhã. Caso a Prefeitura não divulgue as vagas logo pela manhã, ou não dê explicações, nós, do SISMAR, teremos que tomar providências, pois isso prejudica o processo como um todo”, alerta Agnaldo Andrade, dirigente do SISMAR.
Fiscalização será vista na cidade em breve
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren), entidade que fiscaliza e disciplina o exercício profissional da enfermagem em todo o Estado, está apoiando a luta dos servidores das UPAs.
Luciano 30 Horas, representante do Coren, esteve em Araraquara no dia 15 e participou de uma reunião promovida pelo SISMAR com servidores tanto das UPAs quanto do SAMU.
Além de declarar apoio total ao movimento dos servidores contra o aumento da jornada de trabalho, Luciano já avisou que o Coren virá fazer fiscalização nas unidades de saúde de Araraquara, para verificar possíveis problemas de sobrecarga de trabalho e falta de funcionários em número adequado nas UPAs.
“A enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. Não pode, portanto, estar à mercê da vontade de um médico ou de uma chefia na hora de exercer suas atividades”, dispara Luciano.
“A população está sendo prejudicada com isso. Primeiro pelo número reduzido de profissionais que a Prefeitura mantém nas UPAs, exigindo quantidade enorme de horas-extras para poder atender a demanda. Agora, com a intenção de sobrecarregar ainda mais os profissionais, os problemas tendem a se agravar”, completa o representante do Coren.
Em audiência tensa, surge proposta de 12 x 36 para todos. SISMAR quer flexibilidade
As conversas foram tensas na audiência realizada no último dia 19, no Ministério Público do Trabalho (MPT) entre SISMAR e Prefeitura, sobre as escalas da Guarda Civil Municipal (GCM).
No final, após muita discussão, o Gerente Regional do Trabalho, Milton Bolini, convidado para participar da audiência, apresentou uma proposta para que a categoria, em Assembleia, possa se manifestar pela sua aceitação. Conforme justificou Milton Bolini, a proposta é a que mais aproxima as pretensões dos Guardas Civis Municipais e os limites aceitos pela Administração. A proposta consiste na efetivação da jornada de 12h x 36h, com duas folgas mensais a todos os GCMs.
Há muitos anos, essa jornada, com uma única folga mensal, é aplicada aos que trabalham no período noturno, das 18h às 6h. A Administração tem prazo de 5 dias para se manifestar sobre a aceitação da proposta, enquanto que os GCM’s já saíram do MPT com Assembleia marcada para o dia seguinte, para discutir e deliberar acerca da mesma.
Foi salientado pelo Procurador do Trabalho, Dr. Cassio Dalla-Déa, que essa jornada, se aceita pelas partes, só pode ser estabelecida mediante instrumento de negociação coletiva firmado com o sindicato da categoria, o SISMAR.
Segundo o presidente do SISMAR, Valdir Teodoro Filho, o Sindicato se preocupa com essa proposta. Apesar de ser positiva, de poder dar fim a um impasse de quase 15 anos, na avaliação da entidade, é preciso haver certa flexibilidade, mesmo que esta seja temporária, para que alguns - que estudam ou tenham outros compromissos - possam continuar fazendo 6 horas diárias até que também possam se adaptar a ela. “Vamos construir e apresentar uma proposta alternativa, na verdade, uma regra de exceção à proposta principal, capaz de contemplar esse grupo minoritário de GCM’s e não infringir dispositivos da legislação trabalhista”, detalha.
Durante a audiência, Valdir fez questão de lembrar ao Procurador que “o Município assinou um TAC com o MPT, no ano de 2008, na presença dele e do Gerente da Gerência Regional do Trabalho, Milton Bolini, comprometendo-se em não exigir de seus servidores a jornada de trabalho de 12 horas diárias, conflitando com outro vínculo empregatício e sem que seja mediante instrumento de negociação coletiva de trabalho com o sindicato, sob pena de uma multa de R$ 1.000,00 mensais por servidor nessa condição”, completa o líder sindical.”
Estamos preparados
Conforme o Sindicato havia alertado, começaram os ataques da Administração municipal de Araraquara contra as jornadas especiais e as escalas de trabalho de vários setores do funcionalismo. A postura da Prefeitura de tentar fazer mudanças unilaterais sem o aval dos servidores ou do SISMAR vai prejudicar diretamente serviços essenciais, principalmente o atendimento de urgência e emergência.
Os servidores estão mobilizados contra qualquer alteração. Desde o dia 22, a categoria está em estado de greve, justamente pelo receio de que mudanças fossem impostas.
Guardas – A GCM foi o primeiro alvo dos ataques da Administração. A tentativa foi alterar a escala de trabalho. De seis dias por semana por um de folga, passariam para o esquema de cinco dias de trabalho por um de folga, de modo a fazer com que os Guardas trabalhem aos domingos como jornada regular, sem receberem hora-extra, folgando apenas um domingo a cada sete semanas. Os Guardas chegaram a fazer um dia de paralisação contra a mudança no fim de setembro. Nenhuma viatura saiu da base durante aquele dia.
SAMU - Servidores do SAMU, protestaram contra a anunciada retirada do profissional técnico de enfermagem das ambulâncias de serviço avançado (a chamada UTI móvel), o que foi posto em prática a partir do dia 1º de outubro. Sem o técnico de enfermagem, cai a qualidade do atendimento. Em tentativa anterior de retirar o técnico em enfermagem da UTI móvel, foram registradas várias situações em que outra viatura acabou sendo deslocada para dar apoio. Duas viaturas num único atendimento, ou seja, a chamada “economia burra”.
Os funcionários das UPAs do Centro e da Vila Xavier estão dispostos ao enfrentamento caso a Prefeitura não recue com a ideia de aumentar a jornada de trabalho sem aumentar os salários. Eles decidiram que não vão acatar a mudança da jornada que a Administração pretende implantar. Manifestações foram realizadas contra a mudança em frente à Prefeitura e também na Câmara Municipal.
O prejuízo, caso a nova jornada seja cumprida, será entre R$ 500 e R$ 700 no salário de cada servidor, todo mês. A luta agora é mais do que necessária para não que a categoria não retroceda em direitos conquistados há décadas e com muita luta.
A resistência vai ser total. Trabalhar mais e ganhar menos não está nos planos de nenhum servidor.
GCMs e servidores do SAMU e dos postos de saúde estão solidários à luta das UPAs.
Ministério do Trabalho também fiscalizou o local e aplicou 29 multas por condições precárias, algumas reincidentes
Há pouco mais de seis meses, o SISMAR denunciou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) vários problemas ambientais e trabalhistas identificados no Centralizado da Prefeitura de Araraquara.
Após uma inspeção técnica, feita a pedido do SISMAR ainda no primeiro semestre, a Cetesb confirmou aquilo que os dirigentes do Sindicato já haviam registrado em fotos e vídeos: poluição do sistema de drenagem de água da chuva, vazamentos, armazenamento inadequado de produtos poluentes direto no solo entre outros. A Prefeitura foi notificada dos problemas e obrigada a corrigir os erros, sob pena de multas pesadas. Segundo Jorge Carízia, superintendente da Cetesb, a Prefeitura já fez as adequações necessárias para atender às exigências da Companhia.
Já o Ministério do Trabalho e Emprego aplicou 29 multas, ou autos de infração, no Município por diversos problemas trabalhistas, riscos ambientais e até falta de condições sanitárias. Muitos dos problemas identificados beiram o absurdo, como o uso de detergente automotivo para lavar louças e banheiros com odor nauseante. Em alguns casos, como frisa o fiscal do Trabalho em seus relatórios detalhados, a Prefeitura é reincidente nas infrações trabalhistas.
“Em vários momentos, somente com fiscalização e cobrança é que as coisas andam. Exigências da Cetesb foram cumpridas e as multas do MTE devem trazer algumas mudanças no Centralizado. Melhora para o meio ambiente, para a qualidade de vida do trabalhador, melhora para a vizinhança, para toda a população. É para isso que o SISMAR trabalha, para o bem estar de todos, para que os servidores possam viver uma vida que vale a pena ser vivida, com dignidade, prestando um serviço de excelência e com alegria como servidor público. Banheiro e refeitórios limpos e acesso à água potável no local de trabalho é menos que o mínimo de dignidade que qualquer trabalhador precisa”, explica Marcelo Roldan, dirigente do SISMAR e um dos autores da denúncia.
Vejam algumas das infrações autuadas no Centralizado. Veja relatório completo clicando aqui.
-
Infração: Deixar de adotar medidas de prevenção de incêndios
Local não tem vistoria do corpo de bombeiros. Até licença do posto de combustível de lá está vencida desde 2013. “A infração é prejudicial a toda a coletividade de trabalhadores”, diz o fiscal.
-
Infração: Deixar de disponibilizar material para limpeza e secagem das mãos no lavatório.
A Prefeitura é reincidente, segundo o fiscal. Não há sabonete, nem papel para enxugar as mãos em nenhum dos banheiros dos pelo menos oito setores fiscalizados.
-
Infração: Deixar de manter os locais onde se encontram instalações sanitárias limpos e desprovidos de odores durante toda a jornada de trabalho.
A Prefeitura também é reincidente neste caso. Papel higiênico só os trazidos de casa. “Tais banheiros apresentavam chão imundo e odor nauseante”, diz o fiscal. Mas o pior ainda estava por vir. Estavam lavando louças com detergente automotivo DET MOL por falta de produtos de limpeza! O tal DET MOL tem que ser diluído e usado com luvas, máscaras, óculos, botas e avental vinílico.
-
Infração: Deixar de fornecer água potável em todos os locais de trabalho ou fornecer água potável em condições não higiênicas ou permitir uso de recipientes coletivos para consumo de água ou deixar de disponibilizar bebedouros de jato inclinado.
Na serralheria, por exemplo, guardavam água da torneira em uma garrafa PET na geladeira. Nos locais onde havia filtros, não havia sinais de manutenção, a água chegava a sair com cor e odor.
-
Infração: Deixar de oferecer aos empregados condições de conforto e higiene que garantam refeições adequadas.
Líquidos inflamáveis, fogões em ambientes internos, péssimas condições sanitárias e sem sequer uma pia: assim são alguns chamados refeitórios no Centralizado.
Procurador do Trabalho pede dissolução do Siproem na Justiça e quebra de sigilo bancário de seus diretores
Como o SISMAR já havia alertado, o Siproem Intermunicipal, sindicato que apareceu em Araraquara há um ano dizendo representar os professores municipais, é uma entidade “de fachada”, organizada com apoio na prática de diversos ilícitos e até delitos, particularmente o de falsidade ideológica e a utilização de “laranjas”. Quem afirma isso é Rafael de Araújo Gomes, Procurador do Trabalho, após quase um ano de investigação realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) a pedido do SISMAR.
Como resultado da apuração, diante de tantas ilegalidades identificadas, comprovadas e até confessas no Inquérito Civil que apurou os fatos, o MPT move uma ação civil pública na Justiça do Trabalho, pedindo, liminarmente, a suspensão das atividades do sindicato, e, após o trânsito em julgado da ação, a dissolução completa do Siproem e a condenação de cinco de seus diretores ao pagamento de danos morais coletivos, no valor de R$ 50 mil cada. Além disso, o Procurador também pediu a quebra do sigilo bancário do Siproem desde 1º de janeiro de 2004, “eis que em 2014 é que se aprofundou, como evidenciam os ofícios enviados a autoridades municipais, a busca pelos recolhimentos de contribuições sindicais, já recebidas pelo sindicato de alguns municípios”, até o dia da decretação da quebra.
Na época, há cerca de um ano, quando o tal Siproem surgiu na cidade exigindo para si a contribuição sindical dos professores da rede municipal, o SISMAR imediatamente identificou a fraude, organizou um documento com mais de 700 assinaturas de professores da cidade contrários ao Siproem e denunciou o caso tanto para o MPT, quanto para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que concedeu a carta sindical para a entidade “fantasma”. A imprensa também foi alertada, mas o jornal Tribuna Impressa preferiu acreditar nos forasteiros e publicou matéria em 31/10/14 com a seguinte manchete: “Novo sindicato dos professores ameaça 'hegemonia' do Sismar”. Era outro estagiário e outra editora, que não estão mais no jornal. Como será dada a notícia desta vez?
Enquanto outros sindicatos discutiram apenas recuperar aquilo que o Siproem indevidamente tomou deles, o SISMAR optou por levar o caso ao Ministério Público do Trabalho, “justamente para que documentos fossem trazidos a público para desmascarar a inidoneidade dessa entidade. Assim, os Professores de outros municípios, que continuavam reféns de uma entidade forjada, também acabam tendo a oportunidade de voltar para as bases de sindicatos que efetivamente tem histórias de luta em favor dos trabalhadores”, explica o presidente do SISMAR, Valdir Teodoro Filho.
E tem mais
Além da ação civil pública pedindo a dissolução do Siproem e a condenação por danos morais coletivos, o Procurador Gomes fez representação criminal contra o sindicato, com base em toda a documentação levantada por ocasião das investigações, para o Ministério Público Federal (MPF), por entender que existem “elementos que apontam para a prática de delitos, incluindo fraude perante o Ministério do Trabalho e Emprego”.
E não ficou apenas nisso. O MPT também requisitou à Secretaria de Relações do Trabalho a instauração do procedimento de cancelamento do registro sindical do Siproem, por encontrar indícios de fraude para obtenção do documento, “havendo comprovada má-fé”.
“Não se trata, portanto, de uma verdadeira organização sindical voltada ao nobre objetivo de defender os interesses dos trabalhadores, mas de um grupo de golpistas que se reuniram para perseguir objetivos espúrios, em especial o de se apropriar de contribuições sindicais”, completa Gomes.
Tem muito mais
A apuração do MPT foi extensa e comprovou o que o SISMAR já havia dito, o Siproem é uma fraude desde a sua fundação. Os argumentos estão nas 36 páginas da peça inicial da ação civil pública movida pelo MPT contra o Siproem. A seguir, alguns trechos reveladores. Confira o documento na íntegra clicando aqui.
Nas palavras do Procurador do Trabalho, Rafael de Araújo Gomes, “o interesse predominante (do Siproem) é, portanto, o arrecadatório, e não a legítima preocupação e defesa dos interesses da categoria profissional de determinada região. Os problemas enfrentados pelos professores em municípios pequenos, normalmente envolvidos em problemas trabalhistas até maiores (como contratações irregulares, sem concurso, etc.), tendo em vista a pior condição das contas públicas de cidades com menor atividade econômica, jamais interessou aos fundadores do sindicato.”
“Chama também a atenção na ata da assembleia de fundação que, embora o sindicato tivesse então uma base pretendida de 76 municípios, a assembleia ocorreu, insolitamente, em Barueri, município não pertencente a tal base. Não foi a única assembleia, aliás, realizada fora da base do sindicato, por exemplo, a assembleia geral de 28/08/2011 foi realizada em Osasco. Desde o nascedouro, portanto, verifica-se que o Siproem Intermunicipal surgiu como um prolongamento de outro sindicato, o Siproem Barueri, o que explica, como será visto, a utilização de “laranjas” vinculados a esse outro sindicato.”
“Conclui-se que desde a fundação do sindicato até hoje, passando-se pelo pedido de registro sindical perante o MTE, os responsáveis pelo sindicato vêm praticando, em tese, o delito de falsidade ideológica, informando endereço falso, inexistente, ao sindicato.”
“Significativamente, entretanto, para fins de arrecadação de contribuições sindicais, a postura do sindicato é outra, e deseja ele ser encontrado.”
“Sobre tal endereço, em resposta a intimação ministerial, informou a Prefeitura de Jandira que: ‘O local é uma sala de porta fechada, onde há uma placa com a identificação de ‘Siproem – Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais’. Segundo informações dos vizinhos, o local fica constantemente fechado, sendo esporadicamente visitado’.”
“Chega-se forçosamente à conclusão de que, exatamente como foi alegado na representação (do SISMAR) que ensejou a instauração do inquérito civil, o Siproem é um sindicato genuinamente ‘fantasma’, ‘de gaveta’.”
“O Tesoureiro do sindicato, supostamente responsável por suas contas, é na verdade o office-boy do Siproem Barueri, e que jamais trabalhou como membro da categoria.”
“Resta evidente, por toda a prova reunida, incluindo confissão prestada em audiência (acompanhada por advogado do reclamado), que a fundação e o funcionamento do Siproem Intermunicipal se deu até hoje sob a forma de fraude, tratando-se verdadeiramente de entidade sindical “de fachada”, carente de qualquer representatividade, organizada com apoio na prática de diversos ilícitos e até delitos, particularmente o de falsidade ideológica e a utilização de “laranjas” como membros fundadores e da diretoria, inclusive seu tesoureiro.”
“Não se trata, portanto, de uma verdadeira organização sindical voltada ao nobre objetivo de defender os interesses dos trabalhadores, mas de um grupo de golpistas que se reuniram para perseguir objetivos espúrios, em especial o de se apropriar de contribuições sindicais, mantendo como refém, para fins de enquadramento sindical, uma categoria profissional composta por milhares de pessoas.”
“Nessas condições, resta manifesto que o sentido da presente ação não é o de se intervir na organização sindical, mas de defender a organização sindical contra um grupo de pessoas inescrupulosas, que através de ilícitos e fraudes apropriaram-se do formato de um sindicato para enriquecer às custas e à revelia dos trabalhadores da categoria.”
GCMs não aceitaram a mudança imposta e todos os demais servidores estão orientados a não acatar qualquer mudança e cumprir fielmente os horários normais
Diferente do que foi noticiado na imprensa, os Guardas Civis Municipais de Araraquara não aceitaram a mudança de escala imposta pelo comando da Corporação. Em nenhum momento sequer foi cogitada a ideia de aceitação de um ataque unilateral e abusivo como este anunciado. Quem assim se manifestou, mentiu.
Da mesma forma, também não é verdade que exista uma ordem judicial para Araraquara que determine qualquer mudança em escalas ou jornadas de servidores municipais. A Prefeitura está mentindo. Portanto, a orientação do sindicato é que os Guardas Civis Municipais (GCMs) continuem cumprindo as escalas que estavam definidas antes da última determinação, ou seja, que mantenham o formato de seis dias de trabalho por um de folga (6x1), e não os novos cinco por um (5x1), como quer a Secretaria Municipal de Segurança Pública.
Caso sejam impedidos de realizar seu trabalho com as viaturas, a orientação do SISMAR é que eles fiquem na base da Guarda, cumprindo seu horário de trabalho, exatamente como está ocorrendo desde ontem. Todos os demais servidores devem seguir a mesma determinação caso haja alterações unilaterais nas escalas ou jornadas: cumprir a escala normal, não acatar mudanças unilaterais.
Propositalmente, a Prefeitura está tentando confundir a população e os servidores, dizendo que um Juiz do MPT teria determinado mudanças na GCM. Porém, não existe Juiz no MPT, lá são Procuradores que fazem investigações, propõe e firmam acordos e ações judiciais. Juízes são funcionários da Justiça, não do MPT, que julgam as ações até para dizer se o MPT tinha razão ou não.
Não existe ação na Justiça questionando jornada ou escala dos GCMs. O que existe é um acordo entre Município e Ministério Público do Trabalho (MPT) para redução das horas extras. Entretanto, nem mesmo nesse acordo o MPT determina alterações de jornada ou escala. Qualquer alteração não deve e não pode ser imposta, principalmente se ela impõe prejuízo direito ou indireto ao trabalhador (art. 468 da CLT), muito menos do modo repentino como estão tentando fazer, de um dia para o outro. Ela tem que ser negociada e comunicada aos trabalhadores com pelo menos 30 dias de antecedência, além de ter deles o devido consentimento.
O SISMAR insiste que o diálogo é o melhor caminho. Há solução para o problema das horas extras, mas tem que ser negociada. O Sindicato já solicitou uma audiência com o Procurador do Ministério Público do Trabalho que está responsável pelo caso para que os esclarecimentos necessários sejam feitos e as tratativas possam acontecer. Com bom senso e objetividade, as partes podem construir a saída que satisfaça as necessidades da Administração ao mesmo tempo em que respeite os direitos dos servidores envolvidos.
Assembleia dos Agentes Educacionais foi antecipada para segunda-feira, dia 5.
O projeto de alteração nas férias do magistério não entrou na pauta da sessão da Câmara de Araraquara dessa semana. Ele só será votado na semana que vem, dia 6. A proposta foi construída por uma comissão de Professores e Diretores de Escola em conjunto com representantes da Secretaria de Educação e de Governo. A motivação desta alteração é a manifesta impossibilidade de a Administração efetuar o pagamento das férias dentro do prazo legal e ainda depositar os vencimentos de todo o funcionalismo.
Pelo que o SISMAR pode constatar, a proposta foi acolhida pela maioria dos docentes, posto que nenhuma reclamação, quanto ao seu conteúdo, chegou ao sindicato desde que fora divulgada no final da última semana. O projeto de lei que trata do assunto, confirmando a proposta negociada pela comissão, só chegou ao conhecimento do SISMAR e da categoria na última 3ª feira, foi divulgado e aparentemente aceito pelos Profissionais do Magistério.
No entanto, a mudança das férias do Magistério altera as rotinas nas unidades da Educação Infantil, o que está causando insatisfação dos Agentes Educacionais. Diante disso, o SISMAR antecipou a assembleia dos Agentes Educacionais do dia 7 para o dia 5, segunda-feira, para que a categoria possa se organizar e mobilizar. Busca-se, com isso, que o segmento possa construir, com o apoio do sindicato, uma proposta que evite a sobrecarga de trabalho nos períodos de ausência legal dos Professores.
Na assembleia, além de deliberarem sobre a questão das férias, os Agentes Educacionais debaterão outras pautas (redução da jornada, regulamentação da profissão de educador).
Você é Agente Educacional em Araraquara? Também gostaria de ver sua categoria valorizada e trabalhando 6h/dia? Então acompanhe os debates propostos nos grupos:
https://www.facebook.com/groups/agentesdaeducacaoinfantil/?fref=ts
https://www.facebook.com/groups/358857214158150/?fref=ts
E participe da assembleia!
Ajude a divulgar compartilhando, marcando o nome de companheiros e companheiras de categoria e, se possível, imprimindo e colando o cartaz da assembleia na sua unidade de trabalho.
Ataques do mesmo tipo estão sendo feitos pela Prefeitura contra boa parte da categoria. A hora é de luta contra prejuízos. Os Guardas Civis Municipais, os servidores do SAMU e os da UPA estão mobilizados contra mudanças nas suas escalas e jornadas de trabalho. GCMs estão unidos e não estão cumprindo a nova escala que seria prejudicial. Técnicos de enfermagem do SAMU já avisaram que não vão mudar de setor como quer a Administração. Na UPA, a enfermagem também não vai fazer plantões extras, a menos que a Prefeitura se comprometa a pagá-los como hora-extra, como sempre foi pago.
Serviço:
Assembleia dos Agentes Educacionais
Dia: 5/10 - segunda-feira
18 horas, na Sede do SISMAR
Se não houver união da categoria, prefeito vai continuar sangrando o servidor e gastando com sub-prefeitos, comissionados e aluguel de carros, diz presidente do SISMAR
Se depender da política do governo de Araraquara, os servidores estão prestes de terem atingidos vários de seus direitos históricos, como prêmio assiduidade e gratificações e até os salários de dezembro e o décimo terceiro estão ameaçados. É fato que a Prefeitura de Araraquara “quebrou” financeiramente. Não há dinheiro. Os motivos são velhos conhecidos de quem acompanha o SISMAR: desperdícios, gastos exagerados, contratos exorbitantes de imóveis e veículos, apadrinhamento político, etc.
O problema é que o prefeito está cobrando a conta dos servidores, em vez de cortar na própria carne. “Quem tem que pagar a conta é o governo. Os cortes necessários para cobrir o rombo nas contas da Prefeitura não podem impactar nos direitos dos servidores, até porque não fomos nós que causamos esse descontrole, mas sim os gestores municipais, as cabeças do governo, eles é que tem que arcar com as consequências de suas aventuras”, diz Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Se considerarmos os seis anos de alugueis desnecessários somente nesse governo (R$ 16,5 mil mensais que foram cortados agora com a instalação da Supersecretaria no Cear), teríamos mais R$ 1,2 milhão nos cofres municipais. As lousas digitais, de acordo com a sentença que condenou Barbieri por superfaturá-las sem querer, custaram R$ 1 milhão a mais do que outros modelos semelhantes. O material do SESI, que chega com meses de atraso nas escolas, custa quase R$ 1,4 milhão anualmente para a Prefeitura. Esses gastos já foram feitos, não voltam mais.
Porém, atualmente, segundo dados do Portal da Transparência do Município, a Prefeitura ainda gasta R$ 630 mil por mês com o pagamento de salário e encargos de 134 comissionados (incluindo prefeito, sub-prefeitos e secretários). Somados aos outros R$ 626 mil/mês das 324 funções de confiança, chega-se ao montante de R$ 1,25 milhões mensais, que viram R$ 16,3 milhões quando incluído o 13º salário na conta. “O cargo de Subprefeito da Vila, por exemplo, ocupado pelo Engº João Braghini desde 2005 (por indicação de Dimas Ramalho e a benção de Massafera), tem salário de R$ 7 mil mensais, além de outros encargos (cerca de R$ 100 mil/ano). Sozinho, nesses 10 anos, o Subprefeito da Vila custou quase R$ 1 milhão aos cofres municipais. Uma aberração que ultrapassa em muito os limites da razoabilidade”, fala indignado.
A cifra milionária gasta atualmente seria suficiente para pagar a dívida de R$ 4,9 milhões da Prefeitura com a Unimed e ainda pagar três vezes o plano de saúde dos servidores todo mês. “Mesmo com tudo isso, não se vê iniciativa de cortes efetivos nesses gastos, só papo-furado e mentiras sobre economia na imprensa. Pelo contrário, lemos diariamente novas nomeações, como a do ex-vereador Gallo e algumas que envolvem até parentes de vereadores. É uma vergonha. Os servidores não podem aceitar que isso continue enquanto seus direitos básicos são atacados. É preciso consciência da categoria... e acima de tudo, resistência”, completa Teodoro Filho.
Prefeitura não vai pagar Unimed agora
A Prefeitura assumiu de pagar sua parte do plano de saúde para os servidores que fizessem a migração para o plano novo, conforme determinação da Justiça. Porém, a Prefeitura, alegando não ser possível antes do dia 30 conhecer quem aderiu ao novo plano e calcular o quanto deveria depositar em favor de cada um, solicitou ao Juiz do Trabalho que prorrogasse o prazo para esse pagamento até o dia 07/10 (5º dia útil), o que foi deferido na tarde de ontem (24).
O fato é que os boletos vencem hoje. A Prefeitura pagaria de 10% a 90% do valor do boleto, dependendo da faixa salarial. Só que pagando depois do prazo, ficam os encargos do atraso.
De todo modo, é fundamental que os servidores guardem tudo que for relacionado aos gastos com a Unimed (boletos, guias de consultas com contrapartida, tudo), porque o SISMAR pede ressarcimento de todos os gastos extras na ação coletiva que está em andamento na Justiça, na forma de danos materiais. “Pode demorar, mas se for julgada a favor dos servidores, será fundamental que cada um tenha os comprovantes dos gastos a serem ressarcidos futuramente”, explica o presidente do SISMAR.
Por que o SISMAR não pode entrar com ação contra a Unimed
O compromisso da Unimed é com a Prefeitura, não com os servidores. Por este motivo, o SISMAR não pode entrar contra a Unimed na Justiça, somente contra a Prefeitura. E a obrigação da Prefeitura, conforme consta na Lei, é pagar o subsídio de um plano de saúde contratado mediante licitação. Isso a Liminar concedida já garantiu, mas as condições do plano, se paga desde a primeira consulta ou se tem algum exame gratuito, isso é decisão da Unimed e quem pode questionar na Justiça é a Prefeitura. Mas, como devedora milionária (R$ 4,9 milhões oficialmente), o Município está sem qualquer poder de negociação e entregou o problema para os servidores.
Quem tem que pagar a conta
20 secretarias - 16 secretários diferentes – R$ 12mil por mês com encargos cada – total R$ 192 mil
2 sub prefeitos – R$ 12mil por mês com encargos cada – total R$ 24 mil
1 prefeito – R$ 27mil por mês com encargo - total R$ 27 mil
Carro prefeito – 6,5 mil por mês
Total mês (somando 1/13 avos a mais por causa do 13º): R$ 268,7 mil
Traduzindo em palavras: Os salários deles somados (19 pessoas) pagariam 90% da Unimed de TODOS os servidores.
Mas o Prefeito está preferindo cortar direitos dos servidores, a desagradar seus amigos.
Em assembleia específica, Saúde, Guarda Municipal e outros setores aprovaram estado de greve
Servidores municipais de Araraquara da área da Saúde, da Guarda Municipal e de outros setores onde a jornada de trabalho é diferenciada (30 ou 36 horas semanais), estão dispostos a cruzar os braços a partir de sábado, com paralisações totais ou parciais, caso a Prefeitura tente impor mudanças na jornada de trabalho sem a anuência da categoria, ou seja, sem negociação prévia e consolidada formalmente com o SISMAR. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta terça-feira (22).
O receio dos funcionários é que a Administração, por causa da aprovação do projeto que autoriza a jornada de 12h x 36h, queira fazer mudanças unilaterais nas escalas. A Lei prevê a participação do SISMAR na sua regulamentação, ou seja, na elaboração das regras para implantação da escala especial. Porém, a categoria teme que a Prefeitura, ainda assim, tente impor alterações sem antes ouvir o Sindicato. Na prática, o que causa a revolta dos servidores é a deliberada intenção da Administração de aumentar a jornada de trabalho, sem a correspondente contrapartida financeira.
A Secretaria da Saúde está querendo mexer nos turnos de alguns servidores a partir de amanhã. Nada diretamente relacionado à jornada ainda, mas já atrapalhando a vida dos funcionários. Conforme deliberação tomada na Assembleia de ontem, a orientação é que os servidores não acatem qualquer mudança unilateral na escala, especialmente se esta acarretar prejuízos diretos ou indiretos, como preconiza o artigo 468 da CLT, e que cumpram a escala que está vigente hoje. Na insistência, ficam os demais colegas autorizados a promover paralisações pontuais (sempre com prévia ciência e participação do sindicato), em gesto de solidariedade e como forma de fortalecer a resistência.
Depois de muita negociação e pressão dos servidores, prefeitura cedeu e mudou o projeto para atender às exigências da categoria
Depois de mais de duas horas de debates entre servidores, SISMAR, Administração e vereadores, foi aprovado ontem o projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a adotar a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, com a determinação expressa de que o SISMAR participe diretamente da regulamentação da Lei.
Regulamentação é a legislação que vai definir como a jornada será aplicada em cada setor. O SISMAR e uma comissão de vereadores serão responsáveis por preparar a regulamentação dessa Lei aprovada ontem.
Na prática, os servidores garantiram que nada muda imediatamente. Qualquer alteração referente à jornada de 12h x 36h tem que ser obrigatoriamente definida na regulamentação, não pode ser imposta unilateralmente, não pode extinguir condição mais favorável ao servidor e, para defender tais garantias, terá a participação do SISMAR. O que não estiver expressamente determinado nela, não poderá ser aplicado.
A regulamentação dessa jornada, assim como a das outras jornadas diferentes das do contrato de trabalho, praticadas há décadas pelos servidores municipais, é uma conquista histórica que vai trazer finalmente segurança jurídica para os trabalhadores. Trata-se de uma reivindicação que vem sendo feita todos os anos desde o início do século.
O SISMAR já tem autorização da categoria para defender a proposta aprovada em assembleia em março (veja abaixo).
Entenda o caso
Depois da Lei 6.251/2005 – o PCCV – os contratos de trabalho na Prefeitura de Araraquara que previam uma jornada de trabalho de 44 horas semanais para a maioria dos servidores, passaram a exigir uma jornada de 40 horas semanais, exceto para algumas categorias cujas jornadas são estabelecidas por legislação específica. Entretanto, setores praticam jornadas reduzidas há quase duas décadas, como é o caso dos servidores da Saúde. Por razões alheias à sua vontade, a prática das 30 horas, assim como as demais jornadas abaixo de 40 horas semanais, jamais foi documentada por Lei, ou por Decreto. Sempre foi apenas um acordo verbal.
Nos últimos 12 anos, os dois últimos governos de Araraquara, Edinho Silva (PT) e Marcelo Barbieri (PMDB), tentaram por pelo menos seis vezes quebrar o acordo da jornada reduzida. Nas seis vezes os servidores, organizados pelo sindicato, resistiram, lutaram e conseguiram impedir todas, mas a Prefeitura não desistiu.
Em junho do ano passado, na Praça Santa Cruz, os servidores decretaram o Estado de Greve como forma de resistir à anunciada tentativa de elevação da jornada, sem qualquer contrapartida nos vencimentos. A Prefeitura fez pressão de todas as formas: tentou impor a mudança na GCM e no Trânsito (recuou depois de um dia de greve); fez uma representação no MPT para aumentar a jornada (foi arquivada); entrou até com dissídio de greve, sendo que não havia um servidor parado (foi extinto sem resolução do mérito).
“Em nosso entendimento, a proposta não traz prejuízo aos vencimentos, mas altera sua forma e base de cálculo, traz mudança significativa no sistema atual de Horas Extras, quanto aos valores recebidos por conta delas, quanto ao divisor aplicado para o cálculo de seu pagamento, e em especial, quanto ao total de horas extras realizadas (que por infringir um TAC firmado com o MPT em 2005, ocasionou o ajuizamento de uma Ação Civil Pública contra o Município)”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Veja proposta aprovada em assembleia:
1. Guarda Civil Municipal, Trânsito, Abrigos e Casa Transitória:
1.1. Jornada de 12 horas, em escalas de 12x36, nos plantões noturnos, com uma hora de intrajornada, e respeitando-se ainda o limite mensal de 14 plantões, ou 168 horas (com a folga integral de um dia por semana a ser escolhida pelo servidor, preferencialmente no domingo).
1.2. Jornada de 6 horas diárias, nos plantões diurnos, com escalas fixas, respeitando-se o descanso semanal remunerado que deve coincidir, pelo menos, com um domingo do mês.
1.3. Jornada de 8 horas diárias, de 2ª à 6ª feira, nos setores de expediente estritamente administrativo, livre nos Pontos Facultativos.
2. Saúde – Rede Básica
2.1. Alteração do regime mensalista para horista, com aplicação do divisor 150 para cálculo da base salarial, com acréscimo de 1/6 (DSR).
2.2. Jornada de 6 horas diárias, a todos que fizerem a opção pela manutenção da jornada e das condições atuais de seu contrato.
2.3. Jornada de 8 horas diárias, de 2ª à 6ª feira, com de uma a duas horas de intrajornada (a combinar em cada unidade), para quem optar pelo aditamento do contrato, sendo este limitado a 200 horas.
3. Saúde – Urgência e Emergência (Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem e Motoristas Socorristas)
3.1. Alteração do regime mensalista para horista, com aplicação do divisor 150 para cálculo da base salarial, com acréscimo de 1/6 (DSR) e ajuste dos percentuais da Gratificação de Urgência e Emergência (a ser estudado e após, deliberado pela categoria). Fica assegurada a opção da manutenção da jornada mensal mínima de 120 hs e das condições atuais de seu contrato e ainda a possibilidade de aditamento do contrato para o limite máximo mensal de 180 horas.
3.2. Jornada de 6 horas diárias, em plantões diurnos nas UPA’s, com garantia do cumprimento do DSR. Nesse caso, limite máximo = 156 horas.
3.3. Jornada de 12 horas diárias, sendo 1 hora de intrajornada, para todos os plantões do SAMU e plantões noturnos das UPA’s.
4. Saúde – Urgência e Emergência (Agentes Administrativos e Agentes Operacionais)
4.1. Jornada de 6 horas diárias, em plantões diurnos nas UPA’s, com escalas fixas, respeitado o DSR, sendo este gozado, ao menos, 1 vez do mês no domingo. Jornada mensal de 156 horas. Horas extras contadas a partir da 6ª diária ou da 36ª semanal.
4.2. Jornada de 12 horas diárias, com de 1 hora de intrajornada, para todos os plantões do SAMU e plantões noturnos das UPA’s. Jornada mensal de 156 horas. Horas extras contadas a partir da 12ª diária.
4.3. Adequação do Decreto n° 8.462/2006 do Executivo, para fins de ajustar a Gratificação de Urgência e Emergência a esses profissionais, dos atuais 10% ou 12% para 50%, como forma de compensar a supressão dos adicionais das horas extras feitas a partir da 120ª.
BANCO DE HORAS
Regras básicas:
1. As horas extras realizadas serão pagas até o limite de 20 horas em um mesmo mês, com seus respectivos adicionais, nos moldes previstos na legislação vigente.
2. As horas-extras realizadas que excederem o limite acima serão armazenadas em Banco de Horas e seu pagamento ou compensação ocorrerá no prazo máximo de 12 meses, com os seguintes adicionais:
2.1 – 70% nas horas diurnas em dias normais
2.2 – 90% nas horas noturnas em dias normais
2.3 – 120% nas horas diurnas realizadas aos domingos e feriados;
2.4 – 140% nas horas noturnas aos domingos e feriados.
Experiência será feita no Centralizado e no paço municipal e poderá ser estendida a outros setores
Os servidores municipais de Araraquara estão prestes a consolidar uma conquista histórica: a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, sem redução dos salários, a ser regulamentada por decreto.
A mudança sugerida pelo SISMAR e acolhida pela Prefeitura deve ser implantada em poucos dias e será feita experimentalmente com os servidores do centralizado, de algumas secretarias do paço municipal e do atendimento ao público do DAAE. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do servidor e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e gerar economia aos cofres públicos.
A jornada reduzida será mantida a título de avaliação até 31 de janeiro. Caso não haja aumento de horas-extras ou outros problemas, a mudança poderá servir de parâmetro para se estender a outros setores já em 2016 e deverá ser regulamentada oficialmente por decreto, conforme acordado com a Administração em reunião realizada na manhã desta terça-feira. Até hoje, as jornadas diferenciadas praticadas na Prefeitura de Araraquara há décadas são acordos verbais e são constantemente ameaçadas. Oficializar isso em um decreto será a formalização da conquista e a garantia que o funcionalismo almeja há tanto tempo.
O SISMAR entende que a jornada de seis horas é benéfica tanto para o servidor, quanto para a Prefeitura. O servidor passa a ficar de três a quatro horas a menos por dia à disposição da Prefeitura, estando livre para suas atividades particulares, convívio com a família e lazer. Se antes entrava às 7h e saía às 17h com duas horas de almoço, agora ficará das 6h45 às 13h, ou das 11h45 às 18h com 15 minutos para descanso.
Com intervalo de apenas 15 minutos, não há a perda de produtividade pouco antes e pouco depois da parada para refeição, o trabalho rende mais. Além disso, a redução da jornada ainda promove economia de energia e água nas unidades e diminui o índice de afastamentos por doença laboral.
Os servidores beneficiados com a mudança devem ter em mente que será preciso empenho, dedicação e força de vontade para cumprir as mesmas tarefas e dar conta dos atendimentos e dos serviços com a jornada reduzida. É a jornada de trabalho que está encolhendo, não a quantidade de serviço.
A regulamentação da jornada de seis horas para os trabalhadores da Saúde, praticada há 20 anos, está sendo discutida separadamente. Novidades em breve.
Acerto deve levar em conta as diferenças salariais e reflexos em repouso semanal remunerado, feriados, férias mais o terço constitucional, 13º e FGTS
O Juiz José Antônio Silva, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, condenou a Prefeitura a pagar, desde janeiro de 2012, todas as diferenças salariais referentes ao reajuste de 16% para os 2 mil aprovados que tiveram suas promoções parceladas ou que começaram a receber depois dessa data. Em outras palavras, o Município terá que pagar os 16% de aumento para os aprovados na avaliação de desempenho como se eles tivessem recebendo integralmente desde janeiro de 2012.
A decisão da Justiça do Trabalho, nos autos de mais uma ação civil coletiva ajuizada pelo SISMAR, repara um dano causado a milhares de servidores que tiveram sua promoção parcelada em quatro anos, enquanto apenas 414 recebiam-na integralmente desde o começo. “Inaceitável essa discriminação”, escreveu e grifou o Juiz em sua sentença divulgada no final de agosto.
O argumento da Prefeitura para não pagar a promoção, falta de dinheiro, é considerado pelo magistrado uma tese suicida da defesa, que apenas revela a negligência do prefeito, “que pode sofrer sérias consequências em razão disso”, alerta ainda a sentença. Assim como a Procuradora do Trabalho Lia Magnoler Rodriguez, que assina parecer do MPT na mesma ação, o Juiz Silva vê duas possibilidades para o caso: ou a Prefeitura não incluiu os gastos com a promoção dos servidores no orçamento, ou, o que é pior na visão do Juiz, incluiu os valores e promoveu desvios. “Pode ter havido crime de improbidade administrativa ou até crime eleitoral”, conclui.
A sentença é se primeira instância. A Prefeitura tem por obrigação recorrer.
Relembre o caso
Em 2012, ano eleitoral, o Prefeito Marcelo Barbieri concedeu 16% de aumento para 414 servidores aprovados na avaliação de desempenho, mecanismo de valorização dos servidores previsto no Plano de Carreira da categoria.
O problema é que outros 2000 servidores que foram aprovados no mesmo procedimento de avaliação ficaram sem o reajuste total. Para estes, a Administração mudou as regras durante o jogo e fracionou o aumento em quatro anos (4% ao ano) e com a primeira parcela em 2013.
A Prefeitura alegou, na época, que o aumento igualitário não poderia ser concedido, pois teria impacto na Folha de Pagamento elevando-a acima do limite que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite. A LRF recomenda um comprometimento de até 54% do orçamento com gastos com pessoal.
Imediatamente, o SISMAR acionou a Justiça do Trabalho e o resultado é a sentença detalhada acima.
Projeto construído com cúpula gestora desagradou principalmente Professores. Porém, não há respaldo jurídico para questionar a mudança
Diferente do que foi publicado no site da Prefeitura nesta terça-feira, 8, não houve acordo com o SISMAR no que se refere ao projeto que altera as férias do magistério. A proposta aprovada pelos servidores da educação em assembleia foi apresentada pelo Sindicato, porém, foi acatada parcialmente pela Administração.
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira com o prefeito e secretários, o Sindicato, desautorizado a levar adiante qualquer proposta alternativa, insistiu que não concorda com o novo projeto proposto e encaminhado à Câmara. Todavia, recebeu do Prefeito a informação taxativa de que, sendo sua prerrogativa decidir sobre a data de concessão das férias dos funcionários, não faria de outra forma por não ter recurso suficiente em caixa para quitar os valores antecipados e os seus respectivos adicionais. Em outras palavras, a mera discordância é insuficiente, pois não há respaldo legal para questionar na Justiça a anunciada mudança.
Pelo novo projeto, enviado pela Prefeitura nesta terça, 8, à Câmara, todas as unidades escolares entrarão em recesso de 23 a 31 de dezembro; Diretor, vice-diretor e assistente educacional pedagógico terão 20 dias de férias em janeiro, e mais 10 dias preferencialmente em julho; os professores terão recesso de 10 dias e mais 10 dias de férias em janeiro; os 20 dias de férias restantes dos professores serão em julho de 2016, já com reajuste nos salários. No dia 25 de janeiro, toda a rede municipal de Educação volta à atividade para o período de planejamento. No dia 1º de fevereiro de 2016, os alunos retornam às aulas.
Na prática, o governo viu como mais conveniente a proposta da equipe gestora das unidades, que também foi apresentada (e derrotada) na Assembleia. Diferente da proposta inicial do governo, que transferia as férias inteiras para julho, essa é mais flexível, contempla pontos importantes para outros profissionais da Educação, mas desagrada os Professores, que terão que enfrentar as contas do início do ano sem os acréscimos das férias, que só entrarão nos contracheques próximo das festividades de São João.
A justificativa da Prefeitura para a mudança nas férias do magistério foi a mesma usada para tudo que se corta de benefícios ou serviços públicos ultimamente em Araraquara, a crise financeira. Segundo o prefeito, não há dinheiro para pagar as férias dos mais de 1,4 mil professores no começo do ano. O SISMAR entende que essa conta não é dos professores, porém, sua discordância veemente não sobrepõe o que estabelece a legislação trabalhista (art. 136 da CLT).
“Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.”
Decisão não é definitiva, mas Prefeitura diz que vai acatá-la sem recorrer
O Juiz do Trabalho Carlos Alberto Frigieri concedeu antecipação de tutela requerida pelo SISMAR e determinou, na última sexta-feira, 4, que a Prefeitura mantenha o pagamento do subsídio do plano de saúde dos servidores municipais até o julgamento final da ação civil coletiva ajuizada pelo Sindicato contra o corte do pagamento. A Prefeitura tem mais uma semana, até o dia 15 de setembro, para cumprir a ordem judicial, sob pena de ter que pagar uma multa de diária de R$ 1 mil por servidor.
Em reunião na manhã desta terça-feira, 8, prefeito e secretários garantiram que vão acatar a decisão da Justiça sem recorrer. Ou seja, a Prefeitura vai voltar a pagar o subsídio do plano de saúde dos servidores como era antes da mudança, variando entre 10% e 90% de acordo com a referência do servidor.
A diferença é que, a partir de agora, a Prefeitura vai depositar o valor do subsídio na conta do servidor, para que ele pague a Unimed por boleto. Todas as mudanças do plano novo estão mantidas (pagamento desde a primeira consulta e outras) e haverá reajuste de 13,55% sobre o valor.
É necessário que todos os servidores interessados em continuar com a Unimed façam a renovação do plano. O plantão de atendimento exclusivo ao servidor segue até sexta-feira, 11, no Centro de Referência Araraquara/Unimed, Rua Treze de Maio, 1.387, Vila Xavier, (em frente a Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara) das 8h às 18h.
Esta foi uma vitória conquistada na Justiça, mas consolidada pela mobilização dos servidores. A decisão da Justiça é favorável, mas não é definitiva, porém, com a presença maciça da categoria na assembleia ficaria difícil para a Administração manter o corte.
As ações autônomas do Sindicato (como é o caso dessa ação civil coletiva) são demonstrações inequívocas de que sua atuação pauta prioritariamente a luta pelos interesses do funcionalismo, mas a mobilização dos servidores continua sendo a arma mais importante da categoria. A enorme participação na assembleia repercutiu e continua ecoando bastante na imprensa, no sexto andar da Prefeitura e na Câmara Municipal. Os servidores mostraram ali que estão prontos para o enfrentamento.
Na quinta-feira, dia 10, a assembleia será às 18 horas, em frente ao SISMAR.
A coleta de informações nas unidades sobre o plano de saúde que foi decidida na assembleia e iniciada na sexta-feira deve continuar sendo feita pelos servidores. A planilha está disponível para download ou impressão no site do SISMAR e deve ser entregue no SISMAR depois de preenchida.
Eles prometem lotar a Câmara Municipal na próxima terça-feira para pressionar; assembleia contou com mais de mil trabalhadores
Uma multidão com mais de 1,5 mil servidores municipais de Araraquara fechou a rua Gonçalves Dias em frente ao SISMAR ontem, 3, e decidiu, em assembleia, entrar em estado de greve contra o corte do subsídio do seu plano de saúde pela Prefeitura. A decisão será comunicada oficialmente à Prefeitura e ao Ministério do Trabalho ainda hoje, 4.
Assim, a partir da próxima terça-feira, os servidores podem parar suas atividades a qualquer momento. “[Parar] Não é a nossa intenção. Queremos diálogo, negociação, mas a categoria demonstrou com clareza que está pronta para o enfrentamento”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Os servidores que lotaram a rua decidiram que vão apoiar o “dia da vergonha”, mobilização iniciada pelo Movimento Unificado Araraquara, e já preparam uma mega manifestação na Câmara Municipal no dia 8, às 18 horas, para pressionar os vereadores da base de apoio ao governo e pedir que eles intervenham em favor da categoria, pela manutenção do subsídio do plano de saúde.
Independente da resposta da Câmara e da Prefeitura, uma nova assembleia também já ficou marcada para quinta-feira, dia 10, às 18 horas, no SISMAR, para que os servidores decidam os rumos do movimento.
O corte do subsídio do plano de saúde, avisado com menos de uma semana de antecedência, além de elevar o valor pago pelo trabalhador em até cinco vezes, deixou muitos servidores sem cobertura e tem causado revolta.
O que é estado de greve:
É chamado estado de greve o período em que os trabalhadores já comunicaram o patrão e o Ministério do Trabalho e Emprego sobre sua insatisfação e sua intenção de paralisar as atividades caso não haja negociação satisfatória. A partir de 72 horas após o comunicado, os trabalhadores podem entrar em greve a qualquer momento.
Assembleia lotou as novas instalações do SISMAR; sugestão da categoria será apresentada para Prefeito e Secretários já nesta sexta-feira
Mais de 500 servidores da educação assinaram a lista de presença da assembleia realizada ontem, 2, nas novas instalações do SISMAR. Eles aprovaram uma proposta alternativa para a mudança nas férias do Magistério, de modo a preservar o interesse de todos. O documento aprovado será apresentado ao prefeito e aos secretários municipais já nesta sexta-feira.
A assembleia foi exemplar, com a participação efetiva dos servidores das diversas áreas nas discussões. Assim, democraticamente, uma das cinco propostas formuladas pelos trabalhadores durante a assembleia foi eleita depois de muito debate com a presença importante de professores, agentes educacionais, merendeiras, porteiros, diretoras de escolas e outros servidores ligados à Educação. “As melhores assembleias são assim, difíceis, com muito debate, muita divergência, vários trabalhadores fazendo uso do microfone. Isso é a democracia sindical na sua plenitude. Quem toma as decisões aqui é a categoria”, analisa Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
O novo espaço do SISMAR, que está sendo reformado para poder atender melhor os servidores das nove cidades representadas pelo Sindicato na região, comportou bem o grande número de participantes, apesar do calor. As novas instalações ainda receberão ventiladores e caixas de som laterais.
Para a assembleia geral de hoje, a expectativa é a presença de um número muito maior de servidores do que ontem. Por esse motivo, o SISMAR já comunicou a secretaria de trânsito que a rua em frente ao Sindicato será fechada para a realização do evento.
A pauta de hoje será dominada pelo corte da Unimed dos servidores, mas outros assuntos importantes também serão debatidos, como os encaminhamentos da continuidade da data-base 2015, a redução da jornada de trabalho, a regulamentação da jornada de 12 por 36 horas e novidades sobre a ação dos 16%.
ASSEMBLEIA GERAL
HOJE
18 horas
No SISMAR
SISMAR fará reunião com interessados na quarta-feira, dia 2. Objetivo é mudar a redação do projeto de lei e resguardar situações excepcionais
O projeto de Lei que propõe mudanças nas férias dos profissionais do magistério da Prefeitura de Araraquara foi retirado da pauta da Câmara Municipal a pedido do SISMAR, para que seja feito o devido debate com os interessados. A decisão foi tomada na terça-feira, 25, em reunião entre diretores do SISMAR, o prefeito e secretários.
O SISMAR fará uma assembleia na próxima quarta-feira, dia 2 de setembro, para que os interessados possam tirar suas dúvidas e opinar. A categoria é que vai decidir como será feito o enfrentamento da questão. A participação de todos é fundamental.
Na mesma reunião, a Prefeitura adiantou algumas respostas às propostas feitas pelo SISMAR ainda sobre a data-base 2015. Os detalhes das respostas, assim como sobre as mudanças na Unimed dos servidores, também serão esclarecidos durante a assembleia.
Ficou acordado entre a Prefeitura e o SISMAR que a secretaria de Governo agendará uma reunião para a semana que vem com os diretores de escolas para negociar diretamente a questão das férias e do RTI.
AGENTES EDUCACIONAIS: Tem propostas sobre as férias que envolverão os agentes educacionais. Portanto, participem da reunião dos dias 2 e 3/09 no SISMAR às 18h.
Informação foi dada pelo secretário de Administração, Delorges Mano; SISMAR convoca assembleia geral e já prepara ação para ingressar na Justiça
A Prefeitura de Araraquara vai mesmo tentar cortar totalmente o plano de saúde dos servidores. A informação foi confirmada hoje, 27, ao SISMAR pelo secretário de Administração, Delorges Mano. Segundo ele, a Prefeitura não vai mais pagar nem a parte dos servidores e nem o subsídio que chega a até 90% do valor do plano.
Com isso, cada servidor terá que pagar seu próprio plano, ainda que com os valores mais baixos do que se contratar individualmente. Outra mudança que encarece demais o novo contrato é que todas as consultas e exames tem que ter contrapartida de mais de R$ 40 por consulta ou exame, a ser paga pelo servidor.
O SISMAR considera a mudança inaceitável. Não há e jamais houve acordo sobre isso com o Sindicato e não pode haver concordância da categoria. Uma ação coletiva visando à manutenção desse direito conquistado em negociação de data-base já está sendo preparada pelo SISMAR. Mas o caminho jurídico pode demorar e o assunto é urgente. Por isso, todos os servidores estão convocados para uma assembleia geral que será realizada dia 3 de setembro, às 18 horas, no SISMAR, para que decidam que rumo tomar em defesa da manutenção dessa conquista.
O pagamento de parte do plano de saúde dos servidores é autorizado pela Lei Municipal 6.112 de 2004 e regulamentado por decretos de 2006 e 2008, não se pode simplesmente suspender o pagamento por vontade ou má gestão de um governo. Além de lei municipal, o benefício foi conquistado em negociação coletiva, na data-base de 2004. Negociação coletiva tem força de lei e tem que ser mantida até que outro acordo altere o que foi estabelecido anteriormente, o que não ocorreu.
Perguntas e respostas
1- O prefeito pode fazer isso?
Não, mas ele faz muitas coisas que “não pode”. Como já foi esclarecido, o SISMAR está preparando uma ação coletiva para acionar a Justiça caso o corte realmente ocorra, porém, o caminho jurídico é lento. Rápido e urgente, como é o caso, só mesmo a mobilização da categoria.
2- A carteirinha vence dia 31/08 e a assembleia é só dia 3/09, estarei descoberta nesse meio tempo?
Sim e não. Sim, pois o contrato é valido até o dia 31, depois disso não serão liberadas guias. Mas, ao mesmo tempo, como o prazo para adesão ao novo plano vai até o dia 11/09, caso você tenha alguma emergência, poderá aderir ao novo plano na hora.
3- O que o Sindicato vai fazer?
Sozinho, a única saída que resta ao SISMAR é a Justiça. Mas o Sindicato está preparado para conduzir a luta dos servidores, junto com a categoria. A solução rápida depende da participação dos servidores nas assembleias. A saída jurídica é lenta e o prejuízo aos servidores pode não ter como ser reparado.
4- Por que não marcou assembleia para antes?
Por quatro motivos:
- existem trâmites legais e prazos que devem ser cumpridos para que a assembleia tenha validade legal (três dias após a publicação do edital).
- a comunicação por cartazes nos postos de trabalho (outra exigência legal) demanda vários dias de trabalho, considerando que são mais de 200 unidades municipais espalhadas por todos os cantos da cidade.
- Haverá uma assembleia específica para os servidores da educação no dia 2 de setembro, em função de mudanças nas férias deles que estão sendo impostas.
- até hoje, dia 27, não havia confirmação oficial de que a Unimed seria cortada integralmente. Portanto, para garantir que o máximo de servidores tenha acesso às informações e para que a assembleia geral tenha validade, a data é dia 3 de setembro.
5- O SISMAR já sabia?
Não. Até terça-feira, 25, a informação passada verbalmente pelo próprio prefeito em reunião com diretores do SISMAR era de que, além de aumento de 13%, apenas a parte que já cabe aos servidores é que seria paga diretamente à Unimed. Acabaria, portanto, apenas o desconto em folha. Somente hoje, dia 27, é que o secretário de Administração, Delorges Mano, comunicou o SISMAR que o corte seria integral.
6- O SISMAR negociou com a Prefeitura?
Jamais. No último dia 25, a diretoria foi chamada pela Administração para discutir sobre os projetos de alteração de jornada e das férias do Magistério. Os demais assuntos (referentes à Data-Base, programados para serem discutidos no próximo dia 1°) foram colocados verbalmente pelos Secretários e pelo Prefeito, e no tocante ao Plano de Saúde, muito superficialmente, pois disseram que fariam um comunicado mais detalhado. Pois o comunicado para o Sindicato foi o mesmo que chegou nas unidades nesta 4ª feira, sem qualquer menção de se continuariam ou não a subsidiar parte do Plano de Saúde.
A diretoria do SISMAR nunca negocia diretamente com prefeito algum, apenas intermedia as negociações. Todas as decisões que envolvem a coletividade são tomadas pela categoria em assembleia. A decisão da assembleia é soberana. Por isso a sua participação é muito importante. O que for decidido na assembleia vai impactar sua vida trabalhista pelo resto dos seus dias enquanto servidor municipal.
Abaixo-assinado está sendo colhido entre a categoria. Participe
Ontem (06/08), em reunião com servidores de Motuca, ficou deliberado que os servidores recolherão assinaturas em um abaixo assinado onde a categoria solicita a representação do SISMAR no Município. Feito isso, assumimos o compromisso de cuidar de toda a parte legal e burocrática para assumirmos oficialmente a representação dos servidores municipais de Motuca.
A reunião foi produtiva e contou com a participação de 26 servidores, com o presidente da Câmara Municipal e com o procurador da Casa de Leis.
Vários questionamentos trabalhistas e dúvidas sobre a representação sindical foram discutidos com a categoria. Agora cabe ao SISMAR viabilizar o andamento do que foi deliberado dando total apoio a organização dos servidores.
Prefeitura promete regulamentar o horário em Lei Municipal se a categoria cumprir o combinado e der conta do recado
Com apoio do SISMAR, o que parecia estar se transformando em um problema para Garis e para a Prefeitura de Boa Esperança do Sul, transformou-se em um acordo bom para ambas as partes. De um lado, a Prefeitura queria cobrar das Garis o cumprimento da jornada contratual, que é de 8 horas diárias, alegando que o serviço não estava sendo executado satisfatoriamente. Do outro, as Garis, que já fazem a jornada de 6 horas diárias há 12 anos, não queriam aceitar a mudança que estava sendo imposta.
Diante do impasse, dirigentes do SISMAR foram até Boa Esperança, realizaram uma reunião entre Administração e servidores e conseguiram resolver o problema. Depois de muita negociação, ficou acordado que, a título de experiência, as servidoras se comprometem a realizar o trabalho com presteza e responsabilidade e dar conta do serviço dentro das seis horas diárias (das 6h às 12h15, com 15 minutos de intervalo entre 10h e 10h15). Assim será até o dia 15 de setembro, quando haverá uma nova avaliação dos serviços executados.
Caso as necessidades do serviço estejam sendo atendidas com essa nova forma de trabalho, a Prefeitura se comprometeu a regulamentar oficialmente a jornada de 6 horas em Lei Municipal.
Infelizmente, providências só foram tomadas depois de questionamentos feitos pela imprensa
Na mesma semana em que as denúncias das viaturas quebradas e sem placas e dos uniformes velhos da Guarda Civil Municipal de Araraquara foram levadas à imprensa pelo SISMAR, duas viaturas foram emplacadas, outras duas foram para o conserto e foi feito pedido para abertura licitação para compra de uniformes.
Foi coincidência? Os pedidos de conserto das viaturas já haviam sido feitos há meses, mas negados. Na semana das denúncias, arrumaram-nas. O comando sabia do problema do fardamento há muito tempo, mais de um ano. A maioria dos uniformes que foram entregues em 2010 já não tem condição de uso, obrigando os GCMs a usarem fardamento antigo, de 2005. Só agora resolveram comprar? O pedido de licitação foi feito pela GCM à Administração no mesmo dia das denúncias, 22 de julho.
Outras mudanças ocorreram na Guarda por causa da repercussão que o caso teve na imprensa. Haverá revezamento das viaturas, duas ou três circulam de dia e as outras duas ou três circulam à noite, e os demais Guardas ficarão em postos fixos, como UPA e Casa Transitória. Foi a solução encontrada pela Administração para o problema da falta de viaturas, que expôs nos últimos dias as precárias condições de trabalho dos Guardas Civis Municipais de Araraquara.
Se você, servidor, convive com condições adversas na sua unidade que dificultam ou prejudicam o resultado do seu trabalho, procure o SISMAR. Oferecer boas condições de trabalho é o mínimo que o empregador pode fazer para poder cobrar eficiência e produtividade dos seus funcionários.
O assédio foi gravado; coordenador admite que mudança vai atrapalhar, mas será feita
O Guarda que estava junto com os vereadores de oposição no dia em que eles foram impedidos de entrar na central de videomonitoramento foi transferido de posto de serviço no dia seguinte. A Prefeitura não teve nem o cuidado de esconder que trata-se de retaliação pela postura questionadora do servidor.
“Recebi orientações do Governo para tirar você de lá”, disse Marcos da Silva, coordenador da Guarda Municipal de Araraquara, dirigindo-se ao Guarda durante reunião na base da GCM. “Seria melhor se você ficasse, já estava tudo certo. Agora vou ter que ver onde eu mexo [na escala] para adequar você”, continua o coordenador. A fala de Marcos da Silva foi gravada com um celular.
O caso está sendo acompanhado de perto pelo SISMAR e será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho, que já investiga a Prefeitura de Araraquara por outros casos de assédio. “Esse governo é especialista em punir trabalhadores que lutam por seus direitos, para desestimular mesmo qualquer tipo de organização”, explica o dirigente do SISMAR Marcelo dos Santos Roldan. “Demitiram arbitrariamente mais de vinte agentes de combate à dengue no meio de uma epidemia da doença por terem se aproximado do SISMAR e terem ido à Câmara questionar a secretária de saúde sobre a atividade por eles desenvolvida. Foram todos reintegrados e indenizados por ordem da Justiça, mas passaram um ano sem salário, sem emprego. As chefias abrem Processo Administrativo para qualquer servidor que se disponha a questionar ordens absurdas seu superior ou que não se submeta às imposições político-partidárias. O Ministério Público do Trabalho (MPT) já está na cola da Prefeitura por causa das perseguições. Agora vamos levar mais esse caso para lá”, completa Roldan.
De falta de papel higiênico e sanitários decentes a cadeiras quebradas, passando por cortes frequentes de telefone e internet; são raras as unidades sem problemas
O local de trabalho de uma pessoa é o lugar onde normalmente se passa a maior parte da sua vida. Todos os dias, por anos a fio, de manhã, à tarde e às vezes à noite, faça chuva ou sol, você é obrigado a frequentar aquele ambiente. Por esse motivo, boas condições de trabalho são tão importantes para a produtividade dos trabalhadores e para a manutenção da sua saúde física e mental.
A situação da maioria dos ambientes de trabalho da Prefeitura de Araraquara, porém, é o retrato exato do oposto. O SISMAR visita unidades municipais diariamente e pode verificar que a falta de condições dignas de trabalho é generalizada.
Não há condições mínimas para o desenvolvimento de um trabalho eficaz quando o servidor precisa sentar-se em cadeiras quebradas, remendadas com fita crepe, descansar em colchões rasgados, como ocorre no SAMU. Quando o simples ato de ir ao banheiro vira um transtorno para um Guarda Civil Municipal, seja pela sujeira ou pela falta de (pasmem) papel higiênico, o trabalho daquela pessoa já está prejudicado.
A partir do momento que servidores das unidades escolares (muitas sem telefone e internet por vários dias) trabalham preocupados se mais alguém vai entrar ali armado, ou se seu carro estará riscado na saída do seu turno, qualquer planejamento pedagógico foi por água abaixo.
Em vez de dedicar todas as suas energias para o serviço, o servidor exposto a condições adversas no local de trabalho perde parte do seu tempo e da sua concentração, produz menos e com pior qualidade, o estresse aumenta, o clima entre os colegas de trabalho fica tenso, ele adoece, se afasta, os que ficaram acumulam as funções do doente e provavelmente adoecerão também.
O SISMAR entende que o ambiente de trabalho reflete diretamente no resultado do serviço prestado pelo servidor à sociedade. E mais do que isso, mantê-lo saudável investindo em segurança e saúde no trabalho é econômico, pois reduz gastos com afastamento, benefícios, e queda de produtividade.
Boas condições de trabalho, portanto, são o mínimo a ser oferecido ao trabalhador para que se possa cobrar dele produção e eficiência.
Conforme consta na cartilha do Ministério Público do Trabalho sobre direitos do trabalhador, “o direito ao meio ambiente do trabalho saudável decorre do direito do trabalhador à saúde e à segurança e está garantido na Constituição Federal, art. 7°, XXII, art. 200, VII e art. 225. O meio ambiente do trabalho é o local onde as pessoas desempenham suas atividades de trabalho e deve ser salubre, sem agentes que causem danos à saúde física ou psíquica dos trabalhadores. Assim, o empregador deve assegurar um local de trabalho saudável, com obediência às normas de saúde e segurança. O empregador também deve adotar medidas de proteção coletiva de trabalho, além de fornecer e fiscalizar o uso dos equipamentos de proteção individual e dar treinamento aos trabalhadores”.
Delorges Mano é arrolado pessoalmente nas ações, devido a tantos despachos negando correções
A Prefeitura de Araraquara já se habituou a descumprir acordos, sejam eles com a Justiça, com o Ministério Público ou com o SISMAR. Desta vez a perseguição aos servidores veio em dose dupla: primeiro, prometeram pagar o dia de paralisação e descontaram “por engano”, depois prometeram corrigir o “erro” em uma semana, ... só que não.
A Prefeitura pode fazer isso? Não. Cabe cobrar os direitos no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Justiça? Cabe e já está sendo feito pelo SISMAR. Mas, seria muito mais rápido e eficiente se os prejudicados se organizassem para cobrar uma solução imediata. O SISMAR está à disposição para essa luta. Que tal uma visita em massa no RH para exigir explicações?
Por falar em descumprir acordo, os descontos indevidos que se repetem mês a mês já são objeto de um acordo no MPT. A Justiça, após ação proposta pelo MPT, determinou que os descontos indevidos fossem ressarcidos em 15 dias. Pergunta se a Prefeitura cumpre. Não. Parece que os administradores não estão muito preocupados com as multas que a Prefeitura pode levar. Talvez porque não seja do bolso deles que sai o dinheiro.
Porém, devido às insistentes negativas dadas pelo Secretário de Administração (que já foi de Governo e até da Saúde) Delorges Mano aos pedidos de correção de descontos indevidos, o nome dele passou a ser arrolado nos processos que estão na Justiça.
O Acordo Coletivo de Trabalho estipula desconto de 1% do salário base e isso só muda com assinatura de novo Acordo. A Constituição garante
O valor a ser cobrado dos funcionários do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) a título de alimentação está determinado expressamente no artigo 13.2 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do funcionalismo público que está vigente em Araraquara: “Fica mantida em 1% de seu salário base a co-participação para alimentação no refeitório do Daae.”
O ACT tem força de Lei e deve ser reconhecido como direito do trabalhador e, portanto, respeitado e cumprido pelo patrão. Assim diz a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 7º: “São direitos dos trabalhadores... XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho”. No caso do funcionalismo público não é diferente.
O aumento pretendido pelo Daae, que estabelece a partir de agosto o valor fixo de R$ 35,11 mensais para quem tem vencimentos que variam de R$ 788 até R$ 3.940, além de descumprir abertamente o ACT, ainda é absolutamente injusto, pois onera mais quem ganha menos. O preço de almoçar ou jantar no serviço durante a semana representa 4,45% do salário mais baixo e menos de 0,89% do mais alto.
O SISMAR já solicitou ao Daae uma reunião para tratar do assunto antes de qualquer mudança. Caso o aumento se concretize, a Autarquia já está informada que a Justiça será acionada para cobrar o reconhecimento do ACT conforme exige a Constituição Federal.
Sobre a vigência do ACT, caso seja questionada nos corredores, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já tem esse assunto como caso encerrado, com a súmula 277, uma orientação que deve ser seguida por todos os demais Tribunais e Juízes do Trabalho. Ela diz o seguinte: “As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”. E ponto final. Como não houve nova negociação, o ACT atual está vigente e tem que ser cumprido.
Unimed
O SISMAR também pediu informações ao Daae sobre a renovação do plano de saúde dos servidores da Autarquia com a Unimed. Pelo que fora informado ao Sindicato, o contrato venceria em 31 de julho. Como não há notícias de licitações ou negociações de renovação do plano atual, o SISMAR solicitou esclarecimentos por parte do Daae.
A partir do dia 31, por questões de segurança, Guardas só dirigirão veículos regularizados e em boas condições mecânicas
Os Guardas Civis Municipais (GCMs) organizaram uma comissão e deram um ultimato à Secretaria de Segurança Pública (SSP): caso as viaturas utilizadas nas patrulhas diárias não sejam consertadas e regularizadas, eles não assumirão serviços nos veículos, mantendo-se à disposição para outras atividades.
A decisão foi tomada por uma comissão organizada pelos Guardas com apoio do SISMAR e comunicada à SSP em reunião realizada no dia 24 (foto).
As viaturas que estavam sem placas, foram emplacadas após a denúncia feita pelo SISMAR na semana passada, mas os problemas mecânicos continuam. De acordo com documento protocolado pela comissão de GCMs na Prefeitura e no SISMAR, “as viaturas estão com toda a parte de suspensão e freios comprometida, com desgaste, tornando totalmente insegura para o trabalho. Faltam equipamentos obrigatórios pelo Código de Trânsito Brasileiro e resoluções do Contran, como palhetas de proteção do sol, estepe, lâmpadas, alinhamento, velocímetro, limpador de para-brisas entre outros”.
Como se não bastasse o risco de morte por acidente, o GCM que estiver dirigindo a viatura com problemas é que paga a multa e recebe os pontos na carteira, caso seja fiscalizado. A Prefeitura seria responsabilizada de maneira solidária.
A comissão também cobrou outras explicações da Administração. Um delas foi o pedido de informações sobre a aplicação de R$ 878 mil destinados ao fortalecimento da Guarda Civil Municipal de Araraquara, dinheiro de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, conforme previsto na Lei Municipal 8.217/14.
Clique e veja o documento feito pela comissão e entregue à SSP e ao SISMAR na íntegra.
A participação é obrigatória para todas que prestavam serviços em unidades estaduais
As inscrições para o processo de remoção das merendeiras estão abertas a partir de hoje e vão até sexta-feira, dia 31, nas unidades sede. Merendeiras sem sede deverão fazer a inscrição na unidade em que presta serviço.
Porém, não deixe para fazer a sua inscrição no último momento, pois os diretores de cada unidade devem enviar a documentação à Secretaria Municipal de Educação (SME) ainda na sexta-feira, até às 16 horas.
O critério a ser utilizado para a remoção, de acordo com a resolução publicada pela SME dia 24 de julho, será o de tempo efetivo de serviço – dias trabalhados.
A participação no processo é obrigatória para todos os merendeiros que prestavam serviços em unidades estaduais.
Para os casos de afastamentos, a resolução da SME determina o seguinte:
Gestante: deverá ser convocada por escrito pelo diretor da unidade
Licença Saúde com previsão de retorno comprovada até 14 de agosto: deverá ser convocada por escrito pelo diretor da unidade
Afastados a qualquer título, prestando serviço fora da SME, readaptados, e afastados sem previsão de retorno até 14 de agosto: não farão jus ao processo de remoção, ficando à disposição da SME em 2015.
Clique aqui e confira a resolução completa. https://drive.google.com/file/d/0B0XO8BFhq3tTLUpzVGhQdWpTXzQ/view?usp=sharing
Reajuste acumulado chegará a 300% em menos de um ano; SISMAR estuda ação contra corte de marmitas para servidores.
A terceirização do Restaurante Popular I de Araraquara, em frente ao Centralizado, no bairro Santa Angelina, já foi comunicada oficialmente aos servidores que trabalham lá e suas remoções para outras unidades já estão sendo acordadas, apesar de a Prefeitura ainda não ter divulgado a notícia. Até então, a informação era que o Restaurante Popular seria ampliado. Uma licitação no valor de R$ 0,5 milhão chegou a ser homologada, mas pelo visto não será levada adiante.
Com uma empresa privada à frente do Restaurante, o preço das refeições deve chegar a R% 5,9, assim como já ocorre no Restaurante Popular II, no Distrito Industrial, também terceirizado. Quando confirmado, será o segundo aumento no valor das refeições este ano. Em fevereiro, o almoço que custava R$ 2 passou para R$ 3. O reajuste acumulado será de aproximadamente 300% desde fevereiro.
Cabe aqui lembrar que o tíquete dos servidores está congelado desde 2014 em R$ 350. Em fevereiro, um servidor municipal de Araraquara poderia fazer 175 refeições no Restaurante Popular com seu vale-alimentação, depois do próximo aumento, fará apenas 59.
A novidade ainda pretende trazer outro prejuízo direto aos servidores. Segundo informado ao SISMAR pelo secretário municipal de Agricultura, Fernando Guzzi, haverá corte no fornecimento de marmitas para os funcionários da Prefeitura que fazem jornada de trabalho de 12x36 horas. O corte seria ilegal, pois o fornecimento de refeições pela Prefeitura está prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está em vigor, apesar de a Prefeitura insistir que não. Quem garante a validade atual do ACT é o Tribunal Superior do Trabalho: “As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”. Como não houve nova negociação coletiva de trabalho, a anterior ainda vale.
Caso o corte seja confirmado, o SISMAR já estuda acionar a Justiça do Trabalho para garantir a continuidade no fornecimento de refeições aos trabalhadores.
A terceirização do Restaurante Popular I também pode impactar negativamente o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), aquele que foi suspenso por causa do escândalo Napeloso e depois retomado. A existência do Restaurante Popular foi uma das justificativas para que Araraquara recebesse o PAA do Governo Federal, para estimular a produção de alimentos pelos pequenos produtores rurais da região. Mas, o Restaurante Popular não está mais adquirindo produtos dos pequenos produtores. Os alimentos comprados pelo PAA estão servindo apenas às entidades assistenciais.
Entre outros problemas, carros oficiais circulam placa e com documentação vencida
As poucas viaturas utilizadas pela Guarda Civil Municipal de Araraquara em suas patrulhas diárias não poderiam estar circulando, seriam multadas e recolhidas para o pátio caso fossem fiscalizadas pelos Agentes de Trânsito da Prefeitura ou pelos próprios Guardas, que também tem atribuição de autuar infrações de trânsito.
Carros com problemas no estepe, com documentação vencida, ou sem placa há mais de um ano são usados para fazer a segurança pública da cidade. Além desses, ainda há viaturas paradas há meses com latarias amassadas, portas amarradas com arame, estofamento rasgado e vários problemas mecânicos. De acordo com os GCMs, as solicitações de conserto são feitas regularmente, mas têm sido negadas.
As condições precárias das viaturas, além de configurarem infrações de trânsito gravíssimas (sujeitas a multas, perda de pontos na carteira de habilitação e apreensão do veículo), colocam em risco os servidores e prejudicam a eficiência do trabalho da Guarda Municipal.
Segundo os servidores, as viaturas sem placas e com documentação vencida foram recebidas do Governo Federal e são destinadas ao programa “Crack, é possível vencer”, mas têm sido utilizadas para outros serviços fora do que o projeto inicial preconiza e dirigidas por servidores sem o curso que o programa exige.
E os problemas vão muito além dos veículos. Uniformes velhos e rasgados sem substituição há anos; prédio da Guarda Municipal e da Secretaria de Trânsito, ambos no mesmo terreno em frente ao Centralizado, com problemas de manutenção e higiene há muito tempo (um deles chegou a ser interditado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que exigiu reformas estruturais por falta de segurança para os trabalhadores). A tudo isso, soma-se uma chefia sob acusações de assédio moral, privilégios escancarados para partidários do Prefeito e temos o resultado da equação: revolta e muita tensão no ambiente de trabalho.
É nessas condições que a Prefeitura vai munir os GCMs com armas letais e garante que irá capacitá-los para o uso.
Veja o que diz o Código Brasileiro de Trânsito (Lei 9.503/97) sobre as infrações de trânsito cometidas pelas viaturas da Guarda diariamente:
Art. 230.- Conduzir o veículo sem qualquer uma das placas de identificação ou sem licenciamento – infração gravíssima
Multa, apreensão e remoção do veículo.
Perda de 7 pontos na carteira
Art. 232 - Não portar os documentos exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro. São eles: Certificado de Propriedade do Veículo e Documento de Habilitação (a carteira ou a permissão para dirigir) – infração leve
Multa e retenção do veículo até apresentação do documento.
Perda de 3 pontos na carteira
Problema coloca crianças e servidores em risco; SISMAR denunciou caso ao MPT
O recesso dos professores da rede pública municipal no mês de julho impõe uma situação de sobrecarga de trabalho às Agentes Educacionais (AEs) que ficam nas unidades neste período. O número de crianças sob os cuidados de cada servidora chega a dobrar em algumas unidades, superando em até 100% o numero máximo recomendado pelas diretrizes nacionais da Educação, colocando em risco tanto alunos quanto funcionários. O fato se repete há anos, sem que a Prefeitura tome providências para sanar o problema.
Um grupo de Agentes Educacionais, com apoio do SISMAR, formalizou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a respeito da sobrecarga e outros problemas, como a cobrança de atividades que não dizem respeito à função dos AEs. O caso será encaminhado a um procurador para análise e possível abertura de procedimento administrativo.
As Agentes Educacionais que forem colocadas em situação de sobrecarga devem registrar o fato em vídeos, fotos e gravações para comprovar o problema e procurar o Sindicato para complementar a denúncia.
Ministério Público do Trabalho (MPT) vai acompanhar o caso, que pode virar ação na Justiça
A Prefeitura de Ribeirão Bonito ignorou as autuações e multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por irregularidades trabalhistas denunciados pelo SISMAR e não solucionou os problemas apontados pela fiscalização.
Em março, a Prefeitura de Ribeirão Bonito recebeu 16 autuações, por descumprimento de várias normas trabalhistas e de segurança do trabalho, desde a ausência de vestiários adequados, até problemas na concessão de férias, mas nada foi feito para resolver as questões apontadas, de acordo com os próprios fiscais do MTE.
O caso foi levado pelo SISMAR ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT), que abrirá procedimento administrativo para apurar as denúncias de não cumprimento das exigências feitas pelo MTE.
Se não houver empenho da Prefeitura em solucionar os problemas, o MPT poderá ingressar com uma ação na Justiça exigindo não só a correção das irregularidades como a aplicação de penalidades mais severas contra os administradores que ignoraram os alertas da fiscalização.
Reiteramos algumas pautas junto à Secretaria de Saúde e vamos notificar também a Câmara Municipal acerca das regulamentações legais necessárias e contratações pendentes.
Aproveito para informar que o Departamento Jurídico do SISMAR está fundamentando as ações coletivas em defesa dos direitos destas duas importantes categorias (piso salarial, 14º e grau de insalubridade).
Conheçam o documento protocolado e mantenham-nos informados.
O limite do crédito consignado, descontado da folha de pagamento, foi ampliado de 30% para 35% da renda, de acordo com medida provisória publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (13). Esse percentual de 5% a mais só poderá ser usado para o pagamento de despesas com cartão de crédito, segundo o portal G1.
"O total de consignações facultativas não excederá trinta e cinco por cento da remuneração mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito", diz o texto, que já vale a partir da publicação.
Ou seja, além de poder solicitar um crédito equivalente a até 30% do que ganha por mês, o trabalhador, aposentado ou pensionista poderá pedir mais 5% bancar as dívidas adquiridas com o cartão, que possui taxas de juros muito mais altas.
Geralmente os juros do crédito consignado são menores do que aqueles cobrados em outras formas de empréstimo, justamente por terem suas parcelas descontadas diretamente pela empresa que paga o salário do trabalhador, ou responsável pelos benefícios de aposentados e pensionistas.
Em maio deste ano, a presidente Dilma Rousseff havia vetado o aumento do limite do crédito consignado de 30% para 40%. Na ocasião, ela argumentou que "sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica".
Convocação da Secretaria de Educação é ilegal; SISMAR levará o caso ao conhecimento do TRT
Os servidores de Santa Lúcia não reporão dias ou horas referentes à greve antes que ela seja julgada em agosto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas. A decisão se aplica também e principalmente aos professores, que foram convocados pela Secretaria de Educação para uma suposta reposição.
O SISMAR já comunicou oficialmente a Secretaria e a própria Prefeitura que os professores não farão as reposições até que haja o julgamento da greve. No documento, o Sindicato explica que a convocação é ilegal e ainda que ela caracteriza prática discriminatória porque foi dirigida exclusivamente aos professores enquanto o movimento foi único, atingindo vários setores da Administração e não só a Educação.
A greve dos servidores foi suspensa após audiência de conciliação dia 18 de junho no TRT, em Campinas. Não houve acordo e o movimento será julgado no próprio TRT em agosto. Antes disso, não há que se falar em reposição. Até porque existe a possibilidade de o TRT decidir que sejam pagos integralmente todos os dias de paralisação, o que obrigaria a Secretaria de Educação a repor os dias letivos aos alunos mediante o pagamento de horas extras aos professores e demais profissionais envolvidos.
Para o SISMAR, a convocação feita pela Educação é uma afronta aos direitos individuais e coletivos dos professores. “Eles não necessitam, não podem e nem devem receber reprimenda por exercer o direito legítimo de fazer greve, não podem receber penalidade distinta dos demais colegas que participaram do movimento e sem a devida anuência do Poder Judiciário”, diz trecho do ofício pelo SISMAR à Prefeitura de Santa Lúcia.
O caso da convocação ilegal será incluído no processo de dissídio da greve que corre no TRT e também poderá ser objeto de denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT) por se constituir em prática antissindical e retaliação a grevista, ambos passíveis de reprimendas rigorosas nos termos da lei.
Movimento deve seguir pelo menos até dia 18, quando haverá audiência na Justiça sobre a data-base
Segue forte e unido há três semanas o primeiro movimento grevista de servidores municipais da história de Santa Lúcia. Parados desde o dia 25 de maio, os trabalhadores lutam em defesa de seus salários e por melhores condições de trabalho.
A primeira proposta do prefeito Antônio Trentim (PMDB) foi a de manter os salários dos servidores congelados. A categoria ficou indignada e lotou as assembleias, o que fez a Prefeitura apresentar outra proposta, de 6,5% (índice inflacionário de 2014) dividido em três vezes até 2016. Essa proposta também foi rejeitada em assembleia e o prefeito fechou as portas para negociação. Sem diálogo, os servidores entraram em greve. Eles exigem a recuperação da inflação de 2013 (ano que ficaram sem aumento) e de 2015.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) intercedeu em favor dos servidores, exigindo que o prefeito melhorasse a proposta, porém, mais uma vez, não houve acordo. O caso foi parar então na Justiça, com o pedido de dissídio feito pela Prefeitura. A greve será julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Campinas no próximo dia 18. Até lá, a paralisação continua, a menos que o prefeito faça nova proposta contemplando as exigências dos servidores.
Prefeitura não apareceu na audiência de mediação: Promotoria da Infância e Juventude e Ministério Público do Trabalho entram no caso
A greve na EMEF Gilda Souza, no Jardim Indaiá, terminou hoje. As aulas voltam ao normal nesta sexta-feira, 12. Porém, os servidores permanecem em estado de greve, ou seja, podem parar novamente a qualquer momento caso as condições de segurança não estejam satisfatórias.
Os trabalhadores exigem segurança no local durante todo o expediente, devido às constantes ameaças e agressões sofridas no local de trabalho. A Prefeitura, em uma reunião sem a presença do SISMAR, disse aos servidores que uma licitação será realizada dia 19 para contratação de segurança terceirizado e prometeu reforçar a ronda da Guarda Civil Municipal naquela unidade até que a contratação seja efetivada.
A Prefeitura está evitando a negociação formal mediada pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e pelo SISMAR. Nenhum representante da Administração compareceu à audiência de conciliação realizada ontem, 10.
A Prefeitura não foi, mas 24 trabalhadores compareceram junto com o Sindicato e relataram a situação de extrema vulnerabilidade vivida por eles cotidianamente. Invasões, depredações, vandalismo, furto, extintores esvaziados e ameaças de pais e alunos contra os servidores já são rotina.
Diante da ausência da Prefeitura e considerando a gravidade da situação, Milton Bolini, gerente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, sugeriu que a Justiça seja acionada para tratar do caso. Ele encaminhou a ata dessa audiência, onde constam detalhes dos casos de violência, para a Promotoria da Infância e Juventude e para o Ministério Público do Trabalho, para providências.
Pais e mães apoiaram o movimento grevista.
#sismar #greve #violênciaescolar #violêncianasescolas #servidores#araraquara #EMEFGildaSouza
Ele, um servidor e a empresa fornecedora terão que devolver mais de R$ 1 milhão; cabe recurso da decisão
O prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), o servidor municipal Edson da Silva e a empresa Clasus Brasil Informática foram condenados pela Justiça por direcionamento de licitação, superfaturamento e prejuízo ao erário no caso da compra de 61 lousas digitais para escolas municipais em 2010. O caso ganhou repercussão pelo valor exorbitante pago por cada lousa: R$ 32 mil na época.
Em sua sentença, o juiz Humberto Rios, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Araraquara, determina a nulidade do processo licitatório de aquisição das lousas, a invalidade dos pagamentos futuros ou já feitos à Clasus e o ressarcimento de pouco mais de R$ 1 milhão, corrigidos desde outubro de 2010.
O Juiz entendeu que houve vícios na licitação que caracterizam improbidade administrativa. “Houve ofensa aos princípios da isonomia, moralidade, impessoalidade e frustração da licitude do procedimento licitatório”, conclui na sentença.
Brabieri, ainda segundo a decisão do Juiz, agiu com negligência. “Na condição de prefeito, deflagrou e anuiu com procedimento licitatório viciado”, escreveu Rios. “Ao tomar conhecimento dos fatos, o prefeito deveria ter tomado providências administrativas que não ocorreram, posto que permitiu o prosseguimento de compras e respectivos pagamentos”, explica.
Porém, apesar de o próprio Juiz escrever que “restaram comprovadas as condutas caracterizadoras da Improbidade Administrativa” e que “os vícios apontados, independentemente de dolo ou culpa dos agentes envolvidos e da apuração do prejuízo ao erário público, são suficientes para responsabilização do réu pelo evento”, ele, no final de sua sentença, parece ter mudado de ideia e decidiu que “não restou configurado o dolo dos mesmos, ficando incabíveis as demais cominações requeridas na inicial, diversas do ressarcimento ao erário”, deixando de atender ao pedido de condenação dos réus por Improbidade.
Cabe aqui lembrar ao Juiz que, de acordo com ele mesmo duas páginas antes, na mesma sentença, “a jurisprudência é pacífica no sentido de que a incidência no artigo 10 da lei 8.429/92 não exige dolo ou culpa na conduta do agente, eis que basta a simples ilicitude ou imoralidade administrativa para restar configurado o ato de improbidade”.
Ainda assim, ao contrário do que alega a Prefeitura em nota enviada à imprensa, pela sentença do Juiz da 1ª Vara da Fazenda fica evidente que houve, no mínimo, extrema irresponsabilidade no controle do dinheiro público. “A frustração da competitividade da licitação promovida pelos requeridos [Brabieri e Silva] em benefício da empresa requerida [Clasus] também resultou prejuízo direto ao erário, vez que os equipamentos foram adquiridos por preço superior ao praticado no mercado”, esclarece Rios ainda em sua sentença.
A decisão é de primeira instância. Cabe recurso.
Movimento foi deflagrado hoje, por causa das constantes ameaças contra servidores e falta de segurança
Os servidores da EMEF Gilda Souza, no Indaiá, entraram em greve hoje, 8, por mais segurança na unidade. Na véspera do feriado, o alambrado da escola foi derrubado. A Prefeitura se comprometeu a consertá-lo até hoje, 8, o que não ocorreu. Os trabalhadores, que já estavam em estado de greve, realizaram assembleia e decidiram paralisar as atividades.
Além do alambrado, outras brigas e ameaças a funcionários foram registradas nas últimas semanas. O caso mais grave foi de um aluno que ameaçou a servidora de ir até a casa dela para matá-la.
“Enquanto não colocarem o alambrado de pé e segurança armado pelo menos durante horário de funcionamento da escola, os servidores não voltarão ao trabalho. Foi essa a decisão do grupo e isso só muda com nova assembleia”, explica Agnado Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
O Ministério do Trabalho e Emprego e a Prefeitura já foram comunicados da greve. Uma audiência de conciliação deve ser marcada para breve.
Tragédia anunciada
O problema da EMEF Gilda não é localizado. Os casos de violência nas escolas municipais têm crescido em Araraquara na mesma proporção em que os investimentos da Prefeitura na Educação diminuem. Segundo relatos de servidores, líderes comunitários e pais de alunos, enquanto as escolas eram mais interessantes, com oficinas culturais e esportivas e utilização pela comunidade nos finais de semana, e na época em que havia um segurança em cada unidade e câmeras de monitoramento, eram menos frequentes os vandalismos e ameaças.
Em maio, a EMEF Waldemar Safioti, no Jd. Cruzeiro do Sul, registrou três casos violência. Em um deles, uma agente educacional quebrou a mão tentando apartar uma briga. Na EMEF Ruth Cardoso, no Maria Luiza, um homem armado invadiu a escola procurando por uma servidora para matá-la.
Há mais de dois anos, o SISMAR busca uma solução para o problema, acionando o MTE, pedindo a contratação de segurança para as unidades escolares, contratação de mais professores, mas a Prefeitura, em todas as tentativas, minimiza o problema e empurra a solução com a barriga para um futuro incerto. A última informação oficial é que o processo de licitação para contratação de segurança terceirizado está aberto, mas não tem data para ser concluído. Enquanto isso, todos continuam em risco permanente, alunos, pais, trabalhadores e a comunidade vizinha à escola.
Com baixa participação nas assembleias, categoria ficou sem forças para cobrar as melhorias desejadas.
Está encerrada a data-base 2015 dos servidores municipais de Américo Brasiliense. O reajuste no salário foi o que a prefeita Cleide Berti (PTB) quis (6,09%), nada foi conquistado, o tíquete ficou congelado, nenhuma reivindicação de melhoria das condições de trabalho foi atendida.
A explicação foi a baixa participação da categoria nas assembleias, 27 pessoas na primeira e menos de 60 na quinta e última. “Sozinho, o SISMAR não tem força para pressionar a Administração. Infelizmente, mesmo com o exemplo do sucesso das recreacionistas no ano passado em manter a jornada de 6h com quase 100% de presença nas assembleias, os servidores de Américo não compareceram aos encontros da data-base. É inexplicável e lamentável. Mas o SISMAR está à disposição da categoria. Sempre que estiverem dispostos, estaremos juntos”, comenta Luciano Fagnani, dirigente do SISMAR, lembrando que os servidores da educação cujas férias foram pagas de forma errada podem entrar com a ação para cobrar as férias dos últimos cinco anos em dobro.
Uma carta de repúdio à falta de diálogo da Prefeitura e à maneira desrespeitosa de conduzir o processo de negociação, enviando o projeto do reajuste dos servidores com índice insatisfatório para aprovação na Câmara antes mesmo de ter fechado acordo com a categoria e com o SISMAR, será encaminhada à prefeita.
Servidores aprovam continuidade das negociações e aplicação imediata do reajuste de 4,5%. Com a categoria em greve, Prefeitura cedeu e sinalizou para outro possível aumento em agosto; não haverá desconto do dia parado.
A proposta de dar continuidade à negociação salarial dos servidores no mês que vem e aplicar imediatamente os 4,5% de reajuste nos salários acabou sendo aprovada hoje, 29, pela categoria reunida em assembleia em frente à Câmara.
O acordo foi proposto pelo prefeito Marcelo Barbieri em reunião no começo da tarde de hoje com a presença do SISMAR, de um servidor da comissão formada para acompanhar as negociações e de vereadores. Ficou acordado que o dia de hoje não será descontado dos grevistas. A negociação e a garantia aos grevistas de receber o dia de hoje só foi possível por causa da pressão feita pelos servidores nas assembleias e na greve. Parabéns para quem participou da luta e vai receber normalmente.
Até perto da hora do almoço, o presidente da Câmara, Elias Chediek (PMDB), reforçou a segurança com a intenção de não permitir o acesso à sessão para aprovar o projeto de reajuste sem que a negociação com o Sindicato e com a categoria tivesse terminado. Mas, com a intermediação da Polícia Militar, uma reunião foi realizada na Câmara a respeito da questão e depois de alguma insistência dos vereadores da base do governo, Barbieri aceitou receber o grupo para negociar.
A proposta foi aprovada pela categoria em assembleia depois de muita discussão, mas o estado de greve foi mantido. Isso garante juridicamente que os servidores podem entrar em greve a qualquer momento caso o acordo firmado seja desrespeitado.
26/05/15 - Terceira assembleia da Data-base 2015.
Mais de 600 servidores assinaram a lista de presença. Quase cem a mais do que na assembleia anterior.
Depois de muita discussão, eles decidiram manter o estado de greve e insistir nas negociações até quinta-feira, dia 28, quando haverá outra assembleia, às 18 horas, em frente à Câmara Municipal novamente.
A mobilização é muito importante para pressionar o governo. A intenção é sentar para negociar, para mostrar à Administração alternativas que permitirão um reajuste mais próximo da realidade para os servidores.
Servidores de Santa Lúcia. Em 2013 já ficaram sem aumento. Este ano, não aceitaram um zero como resposta. Pelo menos 15% dos servidores de Santa Lúcia cumpriram o prometido e pararam as atividades nesta segunda-feira, exigindo basicamente melhores condições de trabalho e um reajuste baseado na inflação, que ficou em 8,17% (IPCA).
O movimento se concentrou na Praça da Igreja Matriz e depois saiu em passeata por várias unidades municipais. A população também foi informada sobre os motivos da paralização. “Às vezes, a única maneira de avançar é ficar parado. Santa Lúcia merece um serviço público de qualidade e para isso, os servidores tem que ter condições de trabalho e salários dignos, para prestarem um bom serviço. Não dá para cobrar que se trabalhe bem sem dar condições mínimas, em alguns casos pagando salários menores do que o salário mínimo. A negociação começou no mês passado. A greve foi a última saída para forçar o governo a seguir negociando”, explicou Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
A greve continua amanhã, com concentração na Praça da Igreja Matriz, a partir das 7 horas.
O Prefeito Antônio Trentim (PMDB), primeiro, negou-se a atender às reivindicações dos servidores. Nenhuma sequer. Clique aqui e veja a pauta de reivindicações dos servidores.
Depois, vendo que a categoria foi em peso para a assembleia indignada, marcou uma passeata e entrou em estado de greve, ele fez uma proposta de dividir um índice de inflação de 2014 em 3 vezes no decorrer de 2015 e 2016. Ainda não foi satisfatório, a proposta foi rejeitada e a negociação continua.
Porém, até o momento, não houve nova proposta da Prefeitura. Uma audiência está marcada para esta quinta-feira, 28, no Ministério Público do Trabalho (MPT) para, entre outras coisas, discutir a greve e o reajuste nos salários e tratar de algumas outras denúncias trabalhistas. É importante a presença de muitos servidores nesta audiência. Organizem-se e compareçam.
Assembleia com 500 servidores aprovou estado de greve para pressionar a Administração a negociar, e nomeou comissão de servidores para acompanhar as negociações.
Uma nova assembleia está marcada para terça-feira, às 18 horas, em frente à Câmara.
Mais informações amanhã.
Para quem já esqueceu, essa foi a pauta de reivindicações protocolada na Prefeitura em março. Até hoje, o SISMAR não foi chamado para negociar.
Servidores já marcaram nova passeata para sexta-feira e deve lotar sessão da Câmara de hoje
Os servidores de Santa Lúcia deram mais uma chance para o prefeito Antônio Trentim (PMDB) melhorar a proposta de reajuste dos servidores. Uma greve está marcada para começar na segunda-feira, 25, caso não haja avanço nas negociações.
Eles decidiram em assembleia, ontem, 19, rejeitar a proposta da Prefeitura de parcelar um aumento com índice de 2014 em três vezes e deram até sexta-feira para que ela seja melhorada para atender às reivindicações da categoria.
O SISMAR está acionando o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que haja negociação antes de a greve ocorrer.
Hoje, 20, às 20h, os servidores devem lotar o plenário da Câmara Municipal para pedir aos vereadores que adiem a votação do projeto até que a negociação esteja terminada.
Vereadores estão querendo retirar alguns benefícios conquistados pelos servidores nesta data-base
Os servidores de Boa Esperança devem lotar o plenário da Câmara Municipal durante a sessão de hoje para exigir que os vereadores aprovem o projeto enviado pela Prefeitura com todos os benefícios conquistados pela categoria nessa data-base, inclusive a Licença Prêmio.
A justificativa de que não há Licença Prêmio na CLT é conceitualmente errada. A vida trabalhista dos servidores públicos municipais é regida, no caso de Santa Lúcia, pela CLT, mas também por leis municipais e por Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Sindicato. A Licença Prêmio pode, portanto, ser concedida por Lei Municipal, exatamente como a que o Prefeito já enviou para a Câmara, basta aprová-la.
A presença dos servidores é muito importante para garantir que os vereadores não prejudiquem os servidores por questões partidárias momentâneas.
Vice-presidente do SISMAR exige diálogo e negociação da data-base; reivindicações do funcionalismo foram protocoladas em março e não houve uma resposta sequer em dois meses
Não deu certo a estratégia da Prefeitura de Araraquara e da presidência da Câmara Municipal para impedir que os servidores entrassem no plenário durante a sessão ordinária de ontem, 19, que discutiria o reajuste anual em seus salários. Lotaram o plenário com comissionados, que foram orientados por seus chefes a chegarem cedo à sessão para tomar todos os lugares, e negaram que os servidores pudessem entrar, mas os trabalhadores revoltados puseram a porta abaixo e ocuparam seu espaço.
O presidente Elias Chediek (PMDB) foi alertado pelos vereadores que poderia haver violência caso a porta não fosse aberta. “Que o senhor assuma a responsabilidade por qualquer problema que eventualmente ocorra aqui hoje”, clamou Gabriela Palombo (PT). “Eles não vão se comportar aqui dentro. A responsabilidade é minha. Não vão entrar”, respondeu Chediek. Minutos depois a porta estava no chão e os servidores dentro do plenário.
Eles estavam lá para se manifestar contra a proposta de reajuste de apenas 4% para o funcionalismo, enviada à Câmara pela Prefeitura sem negociação com os servidores e com o Sindicato da categoria, o SISMAR. Além disso, na sessão, o secretário da Fazenda, Roberto Pereira e o Vice-presidente do SISMAR Marcos Zambone, ocuparam a Tribuna Popular para falar sobre o reajuste anual dos servidores.
Acuado e vencido pela força dos trabalhadores unidos, Chediek se viu obrigado a respeitá-los e prosseguiu com a sessão, no plenário sem porta.
Zambone passou um recado claro: “Queremos negociar.” E explicou aos vereadores que, em dois meses, não houve nem uma rodada de negociação. As reivindicações foram protocoladas em março, e a proposta da Administração só chegou ao sindicato nesta semana, após o projeto já ter sido enviado para votação na Câmara.
Chororô de secretário não convence servidores e nem vereadores
Roberto Pereira foi cumprir uma missão ingrata, tentar convencer os servidores e vereadores de que o aumento do funcionalismo deve ser pequeno para ajudar o governo a sanar suas contas que estão no vermelho. A desculpa é a mesma de sempre: a crisee a redução de repasses do Governo Federal.
Mas as justificativas não convenceram nem os servidores nem os vereadores, que sabem do verdadeiro motivo da crise na cidade, má gestão e desperdício de dinheiro. Durante a sessão, surgiram várias propostas de como a Prefeitura poderia economizar dinheiro suficiente para conceder um aumento justo para os funcionários, aqueles que efetivamente tocam a Administração. O vereador Rodrigo Buchehinha (SDD), fez um desafio aos seus colegas que se dizem da base do prefeito: “Abram mão dos cargos comissionados que vocês têm no governo, para cortar gastos. Fiquem como nós, que não temos cargos indicados e estamos aqui trabalhando”, cutucou o vereador que hoje é considerado como independente. João Farias (PRB) também foi na mesma linha: “Sugiro que os partidos coloquem seus cargos à disposição”, disparou.
Situação e oposição chegaram a um acordo, pelo menos, não colocar o projeto em votação antes da assembleia de hoje dos servidores. “Não temos pressa nenhuma em aprovar esse projeto, desde que esperem as negociações terminarem e que paguem o retroativo desde maio, como manda a lei”, explicou Zambone.
O SISMAR espera que os vereadores tenham consciência e esperem todo o processo de negociação terminar antes de aprovar qualquer reajuste proposto pela prefeitura.
A assembleia dos servidores é hoje, às 18h, atrás do Gigantão.
Objetivo é convencer os vereadores a esperarem a negociação entre Prefeitura e servidores terminar, antes de votar o projeto
O Prefeito de Araraquara passou por cima dos servidores mais uma vez. Enviou o projeto com reajuste dos servidores para a Câmara nesta segunda-feira, 18, e só depois respondeu às reivindicações dos servidores protocoladas pelo Sindicato ainda em março. Desrespeitou os servidores, como já virou moda, desconsiderou todo o restante da pauta de reivindicações e ainda propôs um reajuste pífio de 4%, menos que a metade da inflação do período, que foi de 8,17% (IPCA) e congelamento do vale-alimentação, como se o preço no mercado estivesse o mesmo desde maio do ano passado e fosse continuar assim até maio do ano que vem.
Por isso, o SISMAR convoca todos os servidores para participarem da sessão da Câmara de amanhã, terça, dia 19, às 18 horas, para convencermos os vereadores a esperarem a negociação entre Prefeitura e servidores terminar, para só depois votarem o projeto.
O SISMAR lamenta que a discussão da data-base dos servidores de Araraquara esteja sendo feita via imprensa pela Prefeitura, sendo que há um processo de negociação aberto. Burlar o processo formal de negociação com a categoria que está em andamento com apoio do seu sindicato representante, enviando o projeto do aumento para a Câmara antes de a assembleia aprovar alguma proposta, é desrespeitar os servidores e as instâncias criadas justamente para as negociações coletivas, como é o caso da assembleia.
Ainda sobre as últimas notícias dos jornais sobre a Data-Base, chega a ser irônico ler que o Governo valorizou os servidores em seus mais de seis anos à frente da Prefeitura. É importante lembrar que o aumento acima da inflação aplicado ao salário dos servidores em 2011 foi conquistado com muita, mas muita luta mesmo, com greves e até com desconto de um mês inteiro de salário dos grevistas. Outros tantos casos de perseguição, de desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho e de péssimas condições de trabalho soterram esse argumento falacioso da Administração. Chega a ofender a inteligência das pessoas, pergunte a qualquer servidor.
O SISMAR reitera as reivindicações dos servidores protocoladas na Prefeitura ainda em março. O Sindicato não irá comentar as especulações em torno do parecer técnico da secretaria de Fazenda ou da reunião dos vereadores da base com o Prefeito, pois cabe à categoria decidir se aceita ou não a proposta oficial de 4% e só. Mas o SISMAR faz questão de repudiar com veemência a desculpa do secretário ao pedir prudência no reajuste dos servidores. Afinal, foram anos e anos numa insistente e insana imprudência na gestão das finanças municipais desde que ele assumiu a Secretaria Municipal de Fazenda. Reprovamos e apontamos a excessiva onerosidade nos contratos firmados com as terceirizadas, com escritórios aventureiros de advocacia, com aluguel de imóveis em áreas nobres, com as inúmeras obras e reformas milionárias, nas centenas de cargos comissionados, nas desnecessárias nomeações de cargos políticos e de confiança, na compra desnecessária dos livros do SESI e de lousas digitais a preços astronômicos, todas ações que de fato mereciam a necessária prudência e rigorosa austeridade, mas com as quais o Secretário sempre compactuou, e mais, sempre fez questão de defender, rebatendo-nos publicamente.
Sobre o Prêmio Assiduidade, mantê-lo não é benefício algum, uma vez que ele já é pago há anos e que nem todos os servidores o recebem.
SISMAR aciona Ministério Público do Trabalho e Vara da Infância exigindo mais prazo para o debate
A correria imposta pela Prefeitura para concluir a revisão do Plano Municipal de Educação pode trazer prejuízos aos alunos e aos servidores das escolas municipais de Araraquara. A conclusão é da diretoria do SISMAR, após leitura da proposta feita pela Administração.
Para o Sindicato, que vem acompanhando as discussões junto aos professores das EMEFs, além de eventual regressão em direitos trabalhistas, as metas e ações propostas pela Prefeitura também podem impor prejuízos de cunho pedagógico para os alunos das escolas da rede municipal.
O Plano Municipal de Educação pretende discutir os rumos da educação em Araraquara pelos próximos dez anos. Por isso, considerando o curto prazo dado para consulta pública e para intervenções (uma única semana), o SISMAR aciona, hoje, 14, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Estadual (Promotoria da Infância e da Juventude), solicitando intervenção no processo de revisão do Plano, de modo a exigir mais prazo para análise de todo o material.
A intenção desta revisão é adequar o Plano Municipal ao Plano Nacional de Educação (PNE), porém, muitos problemas foram identificados pelo Sindicato e precisam ser debatidos com tempo suficiente para que se esgotem as dúvidas. Uma das questões que preocupa o SISMAR é que no Plano Municipal não consta a Meta 17 do PNE, que trata da valorização dos professores da educação básica. Veja o que diz o PNE: Meta 17: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste Plano.
“Sem essa determinação, quem garante que haverá tal valorização? Tanto o Plano Municipal quanto o Nacional estarão vigentes nos próximos governos. Não é possível, portanto, negociar nada diretamente com a atual gestão, sendo absolutamente necessário colocar tudo o que for fundamental, como é a Meta 17, detalhadamente no papel, para que seja cumprida seja qual for o prefeito ou seu partido político que assuma acidade nos próximos dez anos”, argumenta Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
A nota intitulada “me dá um aumento aí”, publicada na coluna Faro Fino do jornal Tribuna Impressa do último sábado, 9, induz o leitor de forma errada a pensar que as negociações da data-base dos servidores municipais resume-se à questão salarial. Pior, passa a impressão de que houve um acordo entre SISMAR e Prefeitura definindo apenas reposição da inflação nos salários.
Não sabemos de onde o jornalista, ou o estudante de jornalismo, tirou essa informação. O fato é que o que foi publicado pelo jornal como acordo, não passou de uma conversa na qual o secretário de governo Delorges Mano afirmou ao presidente do SISMAR Valdir Teodoro Filho que a resposta da prefeitura às reivindicações dos servidores na data-base 2015 seria a de conceder apenas a inflação nos salário e manter o tíquete sem reajuste. Pois bem, essa informação será oficializada ao Sindicato e o SISMAR irá apresenta-la para a categoria na próxima assembleia geral, marcada para o dia 20 de maio, às 18 horas, atrás do Gigantão
Cabe informar que:
-
O SISMAR não faz acordo com nenhuma Prefeitura sem o aval dos servidores reunidos em assembleia oficialmente convocada cumprindo todos os trâmites legais. Quem decide são os servidores, não o SISMAR. O Sindicato cumpre o papel de representar a categoria nas negociações, mas as propostas são levadas para toda a categoria e as decisões são tomadas sempre pelos servidores em assembleia, jamais pela direção do Sindicato.
-
A data-base anual não trata de “um aumento aí”, mas sim da discussão ampla das condições de trabalho dos servidores, por meio de melhorias no Acordo Coletivo de Trabalho, por exemplo. O debate é muito mais amplo do que a Nota faz parecer. Neste primeiro momento, estão sendo debatidas as questões econômicas, que envolvem inclusive a incorporação ao salário de benefícios que já são pagos. Outro item da pauta de reivindicações é a representatividade dos funcionários da Fungota, que não tem nada a ver com aumento de salário.
-
A luta dos trabalhadores por melhor remuneração, sejam eles servidores públicos ou funcionários da iniciativa privada, é a luta por mais dignidade, por uma vida mais saudável e melhor. Ou seja, é totalmente contrária à ideia de “me dá um aumento aí”, que remete à marchinha de carnaval “me dá um dinheiro aí”, como se os trabalhadores estivessem mendigando alguns trocados.
Considerando o respeito com os seus leitores, a credibilidade da Tribuna Impressa e que o bom jornalismo preza pela correção e exatidão das informações, solicitamos que os pontos acima sejam esclarecidos.
Documento estará à disposição para consulta pública por apenas uma semana
A Prefeitura de Araraquara está propondo a revisão do Plano Municipal da Educação pensando os próximos dez anos. O objetivo é adequá-lo em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no Plano Nacional da Educação (PNE).
Porém, o prazo dado para uma discussão tão profunda e complexa (como é o caso de planejar toda a Educação Municipal por uma década inteira) é tão curto que impossibilita um debate amplo e com a seriedade que o tema exige. “Essa correria não é compatível com a proposta de discutir a Educação municipal como um todo. O assunto é muito sério, não pode ser tratado com amadorismo e pressa”, critica Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
São apenas sete dias para consulta pública, análise do documento base (construído por representantes da educação escolar, membros do conselho municipal da educação e outros, sem a participação do Sindicato), formulação de propostas de inclusão, exclusão e alteração nas estratégias.
Depois disso, mais um único dia de “fórum de debates” e uma audiência pública já no dia 23 de maio. Por fim, dia 27 é a data limite para encaminhamento do Documento base para aprovação do Conselho Municipal da Educação. O documento segue para o Executivo e Câmara Municipal. A aprovação deve ocorrer antes do dia 24 de junho.
Clique e veja a carta de apresentação do Plano Municipal
Clique e veja a minuta do Plano Municipal da Educação para alterações
Administração não compareceu à audiência e informou que está abrindo licitação; explicação não é suficiente para SISMAR
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio de sua Gerência Regional de Araraquara, concedeu um prazo de cinco dias para que a Prefeitura se manifeste sobre a falta de segurança na EMEF Gilda Rocha Souza, no Jardim Indaiá.
A data foi definida em audiência realizada na gerência Regional do Trabalho e emprego (GRTE) nesta terça-feira, 12, com a presença apenas do SISMAR. A Prefeitura, apesar de ter sido convocada pelo Ministério, não compareceu, apenas informou por ofício que um processo licitatório está aberto para contratação de seguranças tanto para a EMEF do Jardim Indaiá, quanto da EMEF Ruth Cardoso, no Jd Maria Luiza.
A explicação, entretanto, não satisfez a direção do Sindicato. “O problema na EMEF Gilda é o mesmo da EMEF Ruth e poderia ser solucionado do mesmo modo, colocando um Guarda Civil Municipal fixo das 6h30 às 18h30 na unidade”, explica Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
Outro ponto questionado pelo SISMAR foi que não há prazo definido para a contratação da segurança privada. “Mesmo eles dizendo que o processo de licitação está aberto, sabe-se lá quando é que a segurança vai efetivamente começar a trabalhar. Até lá fazemos o quê? Vamos esperar acontecer uma tragédia em alguma escola municipal?”, questiona Marcos Zambone, vice-presidente do SISMAR.
Os servidores da EMEF Gilda Souza estão em estado de greve exigindo segurança fixo na unidade. A ata da audiência desta terça-feira será apresentada à categoria em nova assembleia nos próximos dias. As atividades da escola podem ser suspensas a qualquer momento, se não houver manifesto interesse da Administração em resolver o problema com a urgência necessária.
Até porque o problema se agrava a cada dia. No fim desta terça-feira, uma servidora da EMEF Waldemar Safioti foi agredida a socos e pontapés por uma aluna e ameaçada pela mãe dela. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia da Mulher.
Votação ocorreu entre os dias 9 e 11 de maio
Mesmo depois de uma decisão unânime em assembleia decidir pelo SISMAR como sindicato representante dos funcionários da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota), o Ministério Público do Trabalho (MPT), após provocação da Fundação, recomendou que uma nova votação fosse realizada. Segundo o Procurador, Dr. Cássio Dalla-Déa, a escolha, para soar como legítima e sem vícios, precisaria ser feita pelos próprios funcionários, sem a intervenção das duas entidades sindicais envolvidas na divergência de representação apontada pela Direção da Maternidade. E assim aconteceu.
Em um processo formal de votação, conduzido por uma Comissão de funcionários, o SISMAR foi eleito com 133 votos, contra dois votos dos outro sindicato, que é de Campinas. Outros 37 votos foram nulos e dois em branco. Os votos foram colhidos entre os dias 9 e 11 de maio.
A partir de agora, acabou a disputa sindical, todos os trabalhadores da Fungota são representados pelo SISMAR, sejam eles sócios ou não do Sindicato. Ainda assim, os gestores da Maternidade optaram por adiar a definição acerca do assunto, vez que ajuizaram uma ação de consignação em pagamento, para que o Judiciário defina qual o sindicato é o credor do depósito da fração devida do chamado Imposto sindical.
Para o SISMAR, a deliberação dos funcionários e o compromisso de acatá-la firmado perante o MPT pela Superintendente da Fungota, Drª Maria Regina Barbieri, bastam para que já possa atuar em nome de todos os contratados mediante concurso pela Fundação.
Desse modo, todos, sem exceção, farão jus às conquistas coletivas obtidas pelo SISMAR em prol da categoria, como reajuste anual de salários e tíquetes e também terão os benefícios do Acordo Coletivo de Trabalho firmado entre a Prefeitura e o SISMAR. Aqueles que optarem por ficar sócio do SISMAR, pagando 2% do salário base por mês, terão direito a usar também o departamento jurídico do Sindicato para questões trabalhistas, previdenciárias, processos administrativos e criminais originados na relação de trabalho, assim como poderão ter acesso aos convênios do SISMAR com a SICOOB, Uniodonto, São Francisco Saúde e outras empresas, lojas e academias que concedem aos associados descontos especiais. Além disso, ajudarão a fortalecer a luta que se faz todos os dias em defesa dos servidores.
Sejam bem-vindos.
Categoria fará passeata dia 14. Caso não haja negociação, a greve começa dia 19
Pela primeira vez, a categoria dos servidores municipais de Santa Lúcia se fez presente em grande número em uma assembleia, com vários segmentos do funcionalismo representados. Monitoras de creches, professores, motoristas, profissionais da Saúde e dos setores operacionais lotaram a assembleia realizada nesta quarta-feira, 6. Aproximadamente um terço de todos os funcionários da Prefeitura estava lá e decidiu reagir à proposta do Governo de manter tíquete e salários congelados, sem aumento.
Indignados com a vergonhosa proposta do prefeito Antônio Trentin, os 67 presentes decretaram ESTADO DE GREVE e deliberaram a realização de uma passeata na próxima 5ª feira (14/05) e indicativo de PARALISAÇÃO GERAL a partir da semana seguinte, caso a proposta da Administração não seja melhorada.
O SISMAR apoia o movimento dos servidores e está à frente das negociações. A prefeitura e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) foram notificadas da decisão dos servidores. Qualquer resposta do Governo ou da GRTE será imediatamente comunicada aos trabalhadores pelos canais de comunicação do SISMAR na internet, o site www.sismar.org e o facebook.com/sismarsindicato. Mantenha-se em contato com o Sindicato.
Situação no CER do Jardim Alto de Pinheiros é alarmante; outras unidades também convivem com o problema
A mesma falta de planejamento que levou a Prefeitura a dívidas quase impagáveis está colocando em risco a saúde dos agentes educacionais e dos bebês e crianças dos CERs. A reposição de funcionários quando há algum afastamento mais prolongado não é eficiente e o resultado é a sobrecarga de trabalho pelo número elevado de bebês e crianças sob os cuidados de cada agente educacional e o risco de acidentes aumenta.
No CER Padre Mário Cavaretti Filho, no Jardim Altos de Pinheiros, cada agente chega a ficar com oito bebês sob sua supervisão e a previsão é que entrem mais cinco ainda no primeiro semestre para serem divididos entre as únicas duas agentes em atividade naquela unidade. A determinação das diretrizes nacionais da Educação é de, no máximo, cinco bebês por agente educacional. Outras duas agentes trabalhavam naquele CER, mas uma delas pediu demissão e a outra está de licença, no oitavo mês de gestação.
A situação é a mesma ou até mais grave em outras unidades. O SISMAR recomenda que os agentes educacionais comuniquem qualquer superlotação à direção do CER por escrito em duas vias (uma fica com o servidor, com a data do protocolo e nome de quem recebeu) e, em caso de não haver providência imediata, avisem o Sindicato.
A comunicação formal por escrito é necessária para evitar problemas futuros, como o caso de uma agente educacional que ficou afastada por seis meses respondendo um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) porque uma criança mordeu a outra. O resultado foi uma advertência, que ainda pode ser revertida. O acidente ocorreu numa situação de superlotação que poderia ter sido evitada pela Prefeitura, mas, ao invés de resolver o problema colocando mais agentes na unidade, a solução encontrada foi a oposta: afastar a agente e outros dois servidores por seis meses, desfalcando ainda mais o atendimento aos bebês.
Além disso, a Prefeitura ainda promove a perseguição aos servidores que lutam por seus direitos. Logo após a saída do SISMAR do CER do Jardim Altos de Pinheiros, representantes da Secretaria da Educação foram até a unidade pressionar as agentes que conversaram com o Sindicato. O SISMAR esclarece que não precisa de autorização para entrar nas unidades onde há servidores municipais nas sete cidades em que atua e pode fotografar e registrar em vídeo as condições de trabalho dos funcionários. Quem responde pela eventual divulgação indevida de qualquer imagem é quem a publicar. Não é com pressão, portanto, que os dirigentes do SISMAR serão coagidos a não filmar e fotografar tudo. E os servidores públicos, mais do que ninguém, têm a obrigação de denunciar problemas trabalhistas vivenciados.
Servidores da EMEF do Jd. Indaiá entraram em estado de greve; mesa de negociação deve ocorrer em breve
Os servidores da EMEF Gilda Rocha de Melo Souza, no Jardim Indaiá, decidiram em assembleia realizada nesta segunda-feira, 4, entrar em estado de greve enquanto aguardam as negociações com a Prefeitura por mais segurança e melhores condições de trabalho.
As tratativas nessa EMEF já caminham há mais de dois anos e trouxeram conquistas como a contratação de professores efetivos. Mas o problema da falta de segurança permanece, a ponto de os servidores deixarem de registrar, por medo, Boletim de Ocorrência das ameaças e agressões sofridas.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e a Prefeitura já foram notificadas da decisão dos servidores. Se não houver interesse da Administração em solucionar o problema dialogando com os trabalhadores, eles poderão parar as atividades na escola a qualquer momento a partir de segunda-feira, 11.
Os servidores aprovaram alguns itens da proposta da Prefeitura, mas rejeitaram outros; nova assembleia será realizada em breve
A negociação salarial dos servidores municipais de Boa Esperança do Sul ainda não chegou ao fim. Em assembleia realizada no dia 29, os servidores aprovaram praticamente metade da proposta da Prefeitura, mas rejeitaram ou fizeram ressalvas à outra metade.
O SISMAR comunicou a Administração hoje, 30, sobre as decisões da categoria. Uma nova assembleia será realizada assim que o Sindicato receber as respostas oficiais, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira.
Clique aqui para ver as primeiras reivindicações dos servidores.
Erika de Jesus Machado (1973 - 2010) deixou sua marca na galeria de troféus do Caic do Vale do Sol
O SISMAR homenageia, em seu 5º torneio esportivo do dia do trabalhador, a professora de educação física Erika de Jesus Machado, que trabalhou na rede municipal de ensino de Araraquara de 2002 a 2010, ano em que faleceu justamente no dia 1º de maio.
Erika é lembrada por seus colegas como uma profissional brilhante, cuja marca de sua curta passagem como pode ser vista na galeria de troféus do Caic Ricardo Monteiro, no Vale do Sol, assim como no sucesso de vários alunos treinados por ela, que passaram pelas equipes de competição de Araraquara, representando-a em diversos eventos esportivos regionais e nacionais.
“Além de dedicada à sua profissão de educadora, tratava seus alunos como verdadeiros filhos. Fazia da escola a extensão de sua casa. Professora Erika, sem dúvida, foi um exemplo de cidadã, esposa, mãe e acima de tudo uma grande pessoa”, relembra Oscar Barbosa Neto, dirigente do SISMAR e colega de profissão da homenageada.
Assim, neste 1º de maio, o SISMAR promove o Torneio “Erika de Jesus Machado”, a partir das 8h, na área de lazer do Centralizado.
Erika de Jesus Machado
Nasceu em 16 de dezembro 1973 na cidade de São Paulo. Mudou-se pra Araraquara na adolescência. Em 1993 ingressou no curso de Licenciatura em Letras na Unesp Araraquara. No ano seguinte, iniciou o curso de graduação em Educação Física e Motricidade Humana na UFSCar, em São Carlos, concluindo em 1999 as ênfases Bacharelado e Licenciatura. Como professora atuou no Sesi de São Carlos, Prefeitura Municipal de São Carlos e em 2002 ingressou como Professora da Rede Municipal de ensino de Araraquara, tendo trabalhado alguns anos na Escola Ricardo Monteiro (Caic Vale do Sol). Faleceu em 1 de maio de 2010, deixando esposo e três filhos (Leonardo, Júlia e Henrique).
Fim da greve: Servidores conseguiram posto fixo da Guarda Municipal na unidade até que a segurança privada seja contratada
Com a implantação de um posto fixo da Guarda Municipal na EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, até que a segurança privada seja contratada, os servidores da escola (professores, agentes educacionais, merendeiras) decidiram em assembleia realizada nesta quarta-feira, 29, encerrar a greve que manteve a EMEF fechada por quatro dias. As aulas voltam ao normal a partir desta quinta-feira, 30.
O processo de negociação com a Prefeitura continua, principalmente se a Administração insistir em retaliar os grevistas com o desconto dos dias parados. O próprio departamento jurídico da Prefeitura reconhece que é abusivo descontar dia de greve dos servidores sem que o movimento tenha sido julgado pela Justiça. Além disso, foram inúmeras tentativas de solucionar o problema administrativamente. Reuniões, audiências e até compromissos firmados em ata foram ignorados pela Prefeitura, que só resolveu a questão depois que os servidores entraram em greve.
Caso os descontos ocorram, os servidores prejudicados devem procurar o SISMAR com a cópia de seus holerites.
O movimento teve apoio da comunidade, que também teme pela segurança dos alunos. A líder comunitária e tia de alunos, Maria Luiza, participa ativamente da vida do bairro que tem o seu nome. Ela conta que a deterioração do ambiente escolar vem ocorrendo há seis anos. “Tiraram a vigilância por câmeras, tiraram os vigilantes privados, tiraram as oficinas. Aos poucos, foram quebrando vidros, invadindo a escola à noite”, relata. “Somente este ano a escola foi invadida nove vezes”, conta inconformada. Ela está organizando um abaixo-assinado entre a vizinhança para ser encaminhado ao Ministério Público cobrando providências em relação ao abandono daquela EMEF.
A Prefeitura de Santa Lúcia volta a responder que não pretende dar NADA de reposição nos salários e no tíquete.
A explicação ainda seria a falta de recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Clique aqui e veja a resposta oficial.
Nova assembleia será realizada dia 06 de maio, às 18h na Praça da Igreja Matriz.
Agora temos algumas perguntas para a Administração e outras para a categoria:
01) Quais esforços foram verdadeiramente feitos pela Administração para superar este problema?
02) Como andam os gastos com comissionados, horas-extras (se forem pagas) e contratos com terceirizadas e prestadores de serviço?
03) O que a categoria pretende fazer frente a esta situação???
Não podemos admitir que falhas e irresponsabilidades administrativas de qualquer que seja o partido ou o prefeito sejam pagas à custa dos salários e do tíquete dos servidores.
Temos o caminho lento e burocrático que é ingressar com ação na Justiça do Trabalho e aguardar todos os prazos e o caminho mais rápido que é parar tudo em Santa Lúcia com uma bela e organizada GREVE e chamar o dissídio coletivo de data-base. Assim, vai ser a Justiça que vai determinar o pagamento daquilo que a Constituição Federal garante, só que muito mais rápido.
PARTICIPEM! CONTAMOS COM VOCÊS!
Servidores reúnem-se nesta terça para votar a proposta da Prefeitura
Diante da mobilização e adesão à greve de praticamente 100% dos servidores da EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, a Prefeitura fez uma nova proposta com relação à segurança na unidade, que será votada em assembleia amanhã, às 7h na escola.
O atual secretário de Segurança Pública, Orlando Mengati Filho, esteve na EMEF junto com a secretária de Educação, Arary Ferreira, na tarde desta segunda-feira, 27, e se comprometeu, por escrito, a manter um posto fixo da Guarda Municipal naquela escola das 6h30 às 18h, até que seja contratado um segurança fixo para a unidade.
Caso os servidores aceitem totalmente a proposta nesta terça, as aulas devem voltar ao normal na quarta-feira.
A reivindicação dos servidores é a contratação de segurança armada na EMEF 24 horas por dia. Uma servidora foi ameaçada de morte pelo irmão de um aluno que invadiu a escola armado no começo deste mês. Além disso, a escola vem sendo depredada, carros de funcionários são riscados (já foram sete no total) e o clima é de total vulnerabilidade.
No dia 10 de abril, foi realizada uma audiência na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) a pedido do SISMAR e dos servidores. A representante da Prefeitura que compareceu, Valéria Longobardo, gerente da Educação Municipal, consultou o secretário de Segurança Pública e a secretária de Educação e se comprometeu, em nome da Prefeitura, que a contratação emergencial do segurança fixo para a EMEF Ruth Cardoso seria feita até o dia 17, o que não ocorreu. Clique e confira a ata original.
Hoje, 27, Mengati e Arary confirmaram que a licitação nem foi aberta ainda.
Tragédia anunciada
De algum tempo para cá, as Escolas Municipais deixaram de ter câmeras de monitoramento e vigilância. Sim, havia câmeras, mas foram retiradas por falta de dinheiro. Também havia vigilantes armados, mas foram embora por falta de dinheiro.
Nas EMEFs, havia oficinas, treino de basquete, a escola podia ser usada nos finais de semana por pais e alunos para práticas esportivas e convivência. “Tudo isso acabou”, conta com tristeza Maria Luiza, moradora e líder comunitária do bairro que, curiosamente, tem seu nome.
Até os Guardas Civis Municipais, chamados para fazer a segurança, relatam a precariedade das viaturas, das condições gerais de trabalho. Segundo eles, há viaturas sem extintor, sem quebra sol, com problemas na partida, emendas provisórias com arames podem ser encontradas também. “Só duas estão em perfeitas condições”, desabafa um GCM que prefere não se identificar por motivos óbvios.
O crescimento da violência não só na EMEF Ruth Cardoso, mas na maioria das escolas da periferia, caminha de braços dados com os cortes drásticos promovidos por essa Administração, corroendo os investimentos na educação, na estrutura das escolas. Com a crise financeira (que já assola Araraquara muito antes da crise nacional e da queda dos repasses federais), a Prefeitura vem há anos reduzindo o dinheiro aplicado nas EMEFs.
O resultado dessa política de corte de gastos pode ser conferido nas páginas policiais.
Escola não abrirá a partir desta sexta, até que seja contratado um segurança fixo para o local
Os servidores da EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, decidiram entrar em greve como forma de protesto contra a falta de segurança na unidade. A Prefeitura havia se comprometido, em audiência na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), a contratar um segurança fixo para o local até o dia 17, porém hoje é dia 23 e ainda não há vigilância ali.
Pelo descumprimento do acordo e em defesa da segurança de todos, servidores, alunos e pais, os funcionários da unidade não receberão os alunos a partir desta sexta-feira e até que os seguranças necessários estejam trabalhando, conforme o acordo firmado na GRTE. Servidores e dirigentes do SISMAR estarão em frente à EMEF antes das 7 horas para orientar os pais e esclarecer os motivos da paralisação. “A Prefeitura está dificultando a solução do caso. Estão tentando amenizar e empurrando o problema com a barriga. A greve está sendo o último artifício dos servidores para que a segurança naquela unidade seja uma prioridade”, explica Agnaldo Andrade, professor e dirigente do SISMAR.
E os motivos para tanta preocupação não são poucos. No começo de abril, um homem entrou armado na escola e ameaçou de morte uma agente educacional e a diretora da unidade. Ele foi preso e depois de três dias liberado. Outras pessoas da família dele já haviam feito ameaças verbais às funcionárias. Poucos dias depois, um adolescente foi detido com uma arma falsa em frente à mesma escola.
Em outras unidades localizadas na periferia o problema da violência também é constante. Depredação da escola, vandalismo no carro dos servidores, ameaças e xingamentos são uma infeliz constante no dia-a-dia dos trabalhadores e também dos moradores.
Justamente a periferia, a população que mais necessita dos serviços públicos e a que mais está sofrendo as consequências da crise financeira que este governo local se enfiou. Todos os recentes cortes de serviços (até vale-transporte de projetos sociais e merenda) e aumentos da conta de água impactaram diretamente a vida na periferia. Quando o povo (o povo mesmo, não a elite) fica sem serviço público, se revolta contra o governo, age com violência. É assim também nas UPAs, onde os servidores são ameaçados pela população revoltada com a falta de médicos.
A tragédia era anunciada. E a Prefeitura, o governo local, se omitiu, pior, foi protagonista, foi Robin Hood às avessas, tirou dos mais pobres para dar aos ricos. Economizou no social e gastou com nomeações, carros, aluguéis. Manteve seu Cruze enquanto servidores tem que levar papel higiênico de casa para o trabalho. Um dia a casa cai.
O diálogo é sempre a melhor saída, mas tem que haver avanço nas propostas
O SISMAR comunicou oficialmente a Prefeitura de Américo sobre a decisão da assembleia dos servidores, que rejeitou a contraproposta da Administração de aplicar apenas a inflação no salário, 0% no tíquete e mais nada.
No mesmo ofício, o Sindicato pediu a continuidade da negociação, por meio de tratativas diretas, para um acordo mais benéfico aos servidores. “Como forma de prestigiar o amplo debate e a busca constante do melhor entendimento entre as partes, requer o SISMAR a realização de tratativas diretas no âmbito do vosso gabinete, para que possamos, mesmo que na mais remota das possibilidades, encontrar algum dispositivo capaz de avançar na proposta e dar maior satisfação ao funcionalismo”, diz trecho do documento.
Uma nova assembleia já está marcada para o dia 7 de maio, às 18h45, em frente à Câmara Municipal. O SISMAR espera poder levar uma resposta positiva para os servidores.
Compareça na próxima assembleia. É o seu futuro que está em jogo, não deixe que alguém decida por você. Participe, venha dar sua opinião, ouvir a opinião dos outros, trocar ideias, informações.
Manter o servidor com 0% de reajuste no tíquete, como quer a Prefeita, é retirar um em cada cinco pratos da mesa.
Reunidos em assembleia neste dia 15, os servidores municipais de Américo Brasiliense rejeitaram a proposta da Prefeitura sobre a data-base 2015. Também, não era por menos. A prefeita simplesmente negou tudo, quer dar apenas a inflação no salário e 0% no tíquete. Mais nada.
Alegando que o Município passa por “dificuldades financeiras”, a prefeita Cleide Berti (PTB) diz que a falta de dinheiro “tende a inviabilizar o atendimento de quaisquer pretensões que resultem em impacto financeiro direto ou indireto, tais como: aumento do vale-alimentação, reposições salariais, instituição de prêmios, criação de plano de carreira, redução da jornada e eliminação do banco de horas”.
O SISMAR entende que a falta de dinheiro não pode ser desculpa para deixar de valorizar o servidor. “Como os trabalhadores cantaram em frente à Prefeitura de Américo certa vez: Ô Cleide Berti, faça o favor! Se tem pra puxa-saco tem que ter pro servidor”, lembra Luciano Fagnani, diretor do SISMAR.
A alta dos preços dos alimentos (8% nos últimos 12 meses) foi um dos fatores que ajudou a empurrar a inflação para cima. Ou seja, comer ficou mais caro, os preços subiram acima da inflação. Em destaque estão os alimentos in natura com as maiores variações: pêssego (37,32%); feijão (36,64%); cebola (35,33%); pepino (31,04%); batata (30,86%); cenoura (27,47%); vagem (26,45%); tomate (25,24%). Fonte: Dieese
A Prefeitura já foi comunicada da rejeição de sua resposta. A pauta de reivindicações dos servidores está mantida. Uma nova assembleia será realizada dia 7 de maio, quinta-feira, às 18h45 em frente à Câmara municipal.
Leia a resposta da prefeita na íntegra clicando aqui.
Valores ainda serão calculados, mas impacto financeiro deverá se aproximar dos R$ 2 milhões
O Juiz do Trabalho José Antônio de Oliveira Silva condenou a Prefeitura de Araraquara a pagar a Progressão Funcional (aquele acréscimo de 1% ao ano no salário, que substituiu o Adicional por tempo de serviço) para mais de 2,5 mil servidores. Eles foram aprovados na avaliação de desempenho e, segundo tese do RH, não teriam o direito à Progressão em razão já terem obtido a Promoção.
Por serem benefícios distintos, e previstos em lei municipal, o Sindicato não concordou com essa tese e ingressou com Ação Civil Coletiva, em janeiro de 2014, pela qual requereu o pagamento retroativo dos valores, pelas lesões de direitos ocorridas desde janeiro de 2009 (nas ações coletivas todos os servidores lesados são incluídos, seja sócio ou não do SISMAR).
A maioria dos casos ocorreu em 2012, quando foi pago o aumento referente à avaliação de desempenho. Para quem foi aprovado na avaliação, a Prefeitura pagou os 16% ou em parcelas (4% + 4% + 4%), deixando de pagar o 1% da Progressão funcional.
Após a primeira audiência na Justiça, a Prefeitura reconheceu estar descumprindo a lei por problema orçamentário. “Ocorre que este não deveria ser empecilho ao cumprimento das disposições legais, porque deve o administrador municipal incluir na previsão orçamentária todo o numerário que se fizer necessário ao adimplemento de todas as obrigações legais e contratuais do ente público”, diz trecho da sentença.
Os valores que cada servidor tem direito a receber ainda serão calculados individualmente, sendo certo que as diferenças salariais decorrentes da Progressão serão pagas com juros, correção monetária e incidindo em todos os reflexos legais, como a 6ª parte, o adicional de risco, o adicional noturno, as gratificações, horas extras e outros que tenham sido pagos nesse período.
Além do ressarcimento devido aos servidores, o Município deverá arcar ainda com os acréscimos financeiros decorrentes do processo judicial, totalizando aproximadamente R$ 2 milhões. Por essa razão, o SISMAR encaminhará, após o trânsito em julgado dessa Ação, cópia dos autos ao Ministério Público do Estado de São Paulo para que tome as providências cabíveis no sentido de que estes valores, assim como de outras ações semelhantes, sejam cobrados dos causadores do dano aos cofres municipais, ou seja, os chefes, secretários e o próprio prefeito, que assinam, mandam, determinam que as coisas sejam feitas em desacordo com a legislação, causando prejuízo para toda a população.
Ronda da Guarda Municipal deveria dar mais atenção ao patrulhamento, mas até o começo da tarde de hoje, nada havia mudado
Descumprindo o acordo firmado na audiência da sexta-feira, 10, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), até as 13h desta quarta-feira a Guarda Civil Municipal (GCM) não intensificou a ronda escolar na EMEF Ruth Cardoso (Jd. Maria Luiza).
A segurança reforçada é necessária por causa do caso de ameaça de morte a uma Agente Educacional no começo do mês.
O SISMAR tomou conhecimento do fato e já entrou em contato com a GRTE e com o comando da GCM. A Gerência Regional pedirá informações à Prefeitura, já a Guarda prometeu mobilizar mais esforços para que a ronda na EMEF seja efetivamente intensificada.
Na audiência, a Prefeitura também assumiu o compromisso de contratar um vigilante, em caráter emergencial, para fazer a segurança da EMEF Ruth Cardoso.
Ronda da Guarda Municipal também será intensificada
Em audiência realizada na sexta-feira, 10, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), a Prefeitura assumiu o compromisso de contratar um vigilante, em caráter emergencial, para fazer a segurança da EMEF Ruth Cardoso (Jd. Maria Luiza), onde uma servidora foi ameaçada de morte no começo do mês.
A Guarda Civil Municipal também irá intensificar a ronda escolar naquela unidade. O bairro pobre de periferia sofre com condições precárias e o uso da violência dentro e fora da escola tem sido frequente. Depois da ameaça de morte à servidora, na semana seguinte um adolescente foi flagrado em frente à EMEF pela Guarda Municipal com uma arma de brinquedo.
A solução só veio depois da mobilização dos funcionários da escola e da pressão do SISMAR, que solicitou à GRTE a convocação da Prefeitura para solução imediata do caso. O prazo para a contratação do vigilante fixo naquela EMEF é até sexta-feira, 17. Reuniões semanais nas unidades escolares também foram determinadas.
Clique aqui e Leia a ata da audiência na íntegra.
A proposta da data-base já foi protocolada na Prefeitura. Uma nova assembleia será marcada assim que houver uma resposta oficial.
Os servidores de Santa Lúcia definiram, em assembleia realizada na quinta-feira, 9, a pauta de reivindicações da data-base 2015 da categoria. Veja lista completa abaixo.
A principal exigência é que a Prefeitura reponha a inflação do período de 2013 a 2014, anos em que a categoria ficou sem aumento nos salários. A proposta completa dos trabalhadores já foi protocolada na Prefeitura.
Assim que a reposta vier, será marcada uma nova assembleia para que os servidores possam avaliar e votar. Fiquem atentos aos chamados do SISMAR pelo facebook (facebook.com/sismarsindicato) e pelo site do Sindicato (www.sismar.org).
Acompanhe também a data-base nas outras cidades atendidas pelo SISMAR clicando aqui.
Pauta de reivindicações dos servidores de Santa Lúcia
1- Reposição da inflação pelo maior índice oficial
2- Tíquete de R$ 350
3- Seis abonadas para todos os servidores
4- Cada abonadas não usada reverte em R$ 50 para o servidor no fim do ano
5- Reposição das perdas salariais referentes aos anos de 2013 e 2014 (IGP-M maio de 2012 a abril de 2014 = 15,87%)
6- Contratar plano de saúde para os servidores
7- Prêmio assiduidade mensal de R$ 100
PAUTA DE REIVINDICAÇAO DA DATA BASE DE 2015.pdf
SISMAR exige no Ministério Público do Trabalho (MPT) que o pagamento seja corrigido o mais rápido possível.
A própria Prefeitura já reconheceu, em caso idêntico ao dos Agentes Educacionais (AEs), que o desconto do dia de greve sem que ela tenha sido julgada ilegal pela Justiça é abusivo. A greve de um dia dos AEs, em 13 de março, foi devidamente aprovada em assembleia específica da categoria e comunicada oficialmente por diversos meios às autoridades interessadas, Prefeitura e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Como todos os procedimentos legais foram adotados e não houve julgamento em contrário, a greve é legal e o desconto do dia parado é uma clara demonstração de perseguição àqueles trabalhadores que lutaram e ainda lutam por seus direitos. “A legitimidade da paralisação dos Agentes Educacionais é inquestionável e a Prefeitura estava devidamente comunicada sobre a decisão. Foi exatamente assim no caso dos Agentes de Trânsito, no qual o MPT determinou o ressarcimento com juros e correção do dia descontado e ainda o arquivamento de um PAD que havia sido aberto contra os grevistas. Portanto, os agentes políticos da Prefeitura usaram de má-fé contra os AEs quando determinaram o desconto, pois já sabiam que era abusivo”, argumenta Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Mais uma vez o SISMAR vai acionar o MPT e exigir o reembolso dos valores descontados indevidamente dos Agentes Educacionais grevistas com correção monetária e juros o mais rápido possível.
Os AEs que tiveram o dia descontado deverão levar seus holerites ao SISMAR.
Os Agentes Educacionais (AEs) de Araraquara estão, em cada unidade, realizando um levantamento sobre as reais necessidades de contratação de mais Agentes no caso da implantação da jornada de seis horas diárias. Esse estudo servirá para contrapor o documento apresentado pela Secretaria de Educação que indicou a necessidade da contratação de 574 AEs para dar conta da jornada reduzida sem perder a qualidade do atendimento às crianças.
Em caso idêntico, os recreacionistas de Américo Brasiliense demonstraram com suas planilhas que a necessidade de contratação era na realidade muito menor do que o primeiro estudo feito pela Prefeitura. Lá, com bastante colaboração e compromisso de toda a categoria, eles conseguiram manter a jornada de seis horas.
O resultado do levantamento dos AEs de cada CER e EMEF de Araraquara será unificado e documentado no dia 22 de abril, em assembleia específica. O local desse encontro ainda será definido e comunicado aos Agentes pelo site do SISMAR, pelo facebook e pelo whatsapp.
A planilha para o estudo de cada unidade pode ser retirada na sede do SISMAR, diretamente com o professor e dirigente sindical Agnaldo Andrade, pelas redes sociais ou com outros colegas.
“O esforço máximo de cada Agente nesse momento é muito importante. A participação e o comprometimento de todos é que vai possibilitar uma vitória nesse caso. Precisamos provar para a Administração e para o Ministério do Trabalho que nós podemos e sabemos nos organizar e que o número de contratações não é esse absurdo todo que a Prefeitura está alegando”, explica Agnaldo Andrade.
Nova assembleia será realizada dia 22 para definir contraproposta
Só reforçando a informação aos Professores da rede municipal de Araraquara... AÇÃO COLETIVA DA CARGA SUPLEMENTAR. No próximo dia 08/04, às 13h30, a Segunda Turma do TRT de Campinas julgará o Agravo de Petição do INSS, que insiste no pagamento, pela Prefeitura, de multas por atraso de recolhimento desde 2003. Na decisão proferida pela 2ª Vara de Araraquara, foi definido que as multas incidem somente a partir de 2011, quando do trânsito em julgado do processo. A briga é deles (INSS x Prefeitura), mas infelizmente o processo fica atravancado diante da impossibilidade de fracionamento dos precatórios.
Vamos seguir acompanhando e assim que tivermos mais informações, traremos em primeira mão.
Em vistoria realizada na tarde de 26/03/2015 por diretores do SISMAR no Centralizado Municipal, constatou-se que o discurso do prefeito e da sua base de vereadores de que a população é que tem culpa pela Dengue parece não ter fundamentos.
O que os diretores encontraram causa enorme preocupação, já que o Centralizado é ao lado do CDHU do Jd. Dom Pedro, em frente ao Restaurante Popular e próximo à 2 escolas públicas com grande número de alunos.
Banheiros imundos e danificados, ralos e grelhas quebradas com água parada, mato alto, lixo, muito entulho depositado, vazamentos de produtos químicos causando contaminação ambiental e riscos diversos à saúde e segurança dos servidores lá lotados.
Outra constatação foi o sucateamento da frota de veículos e de equipamentos agrícolas adquiridos através de convênio com o Governo Federal. Alguns estão apodrecendo ao relento sem nunca terem sido utilizados.
As imagens falam por si, mas a realidade é ainda pior do que as imagens podem transmitir.
Para agravar a situação, os servidores denunciaram a falta de equipamentos de segurança obrigatórios, de materiais de limpeza e até de papel higiênico nos sanitários.
Na semana que vem encaminharemos a situação a todos os órgãos responsáveis e cobraremos solução para os problemas apontados.
Os criadouros encontrados foram eliminados, mas muita coisa pode estar escondida no meio do mato ou do entulho.
Antes que alguém tendencioso da imprensa governista venha questionar as fotos, todas foram registradas ontem (26/03) das 15h às 17h.
Depois de algum tempo atravancada pelo INSS, a AÇÃO CIVIL PÚBLICA que cobra o pagamento como Hora-Extra da chamada CARGA SUPLEMENTAR, finalmente volta a nos dar esperança de que terá uma conclusão definitiva.
O Agravo de Petição interposto pelo INSS junto ao Tribunal de Campinas vai a julgamento no próximo dia 08/04 (4ª feira), às 13h30, na 2ª Turma do TRT. Nesse Agravo, o órgão previdenciário tenta reverter a decisão do Juiz da 2ª Vara de Araraquara, que aboliu da sentença de liquidação o pagamento de multas por atraso de recolhimento da contribuição previdenciária o período entre outubro de 2003 - prescrição do direito - e março de 2011 - trânsito em julgado da Ação.
Caso o INSS reverta a decisão, a Prefeitura com certeza tentará Recurso de Revista perante o TST, assim como o INSS tentará o mesmo em caso de insucesso nesse julgamento... com remota possibilidade de seguimento, considerando que o TST só permite a admissibilidade do Recurso de Revista em caso de demonstração inequívoca de violência à Constituição (Súmula 266).
O SISMAR continua acompanhando cada passo do processo e trará maiores informações a cada passo que aproxima de seu desfecho definitivo.
Gavião Peixoto foi a primeira cidade da abrangência do SISMAR a encerrar a data-base. A contraproposta da Prefeitura foi aceita na assembleia realizada dia 24 de março, com apenas 12 servidores presentes.
O reajuste dos salários ficou em 6,5%, o tíquete subiu para R$ 575 e o prêmio assiduidade para R$ 120, bem abaixo do que foi pedido inicialmente (reajuste de 10%, tíquete de R$ 600 e prêmio assiduidade de R$ 150).
Outras reivindicações, como a alteração do regime jurídico de estatutário para celetista e a redução da jornada de trabalho para 30 horas, foram negadas.
O SISMAR divulgou e realizou três assembleias gerais para todos os servidores de Gavião Peixoto. A primeira foi para a elaboração da pauta, havia 12 servidores. A segunda, que rejeitou a resposta da Prefeitura tinha 19 servidores. E a última, do dia 24, em que mesma resposta da Prefeitura foi aprovada, estavam presentes 12 servidores.
Com a presença de poucos trabalhadores na assembleia, a categoria fica sem força para negociar e o Sindicato fica de mãos atadas.
Compareça nas assembleias. Só com a categoria unida é possível conquistar avanços significativos na vida trabalhista do servidor.
Com a presença de poucos trabalhadores na assembleia, a categoria fica sem força para negociar e o Sindicato fica de mãos atadas.
A primeira assembleia da data-base 2015 dos servidores de Araraquara lotou a Biblioteca Municipal “Mário de Andrade” na sexta-feira, 18. A categoria aprovou uma pauta de reivindicações de ordem econômica e decidiu discutir as melhorias das condições de trabalho separadamente.
A pauta é composta de quatro itens: Confira documento na íntegra.
1- Reposição da inflação dos últimos 12 meses pela média dos cinco principais índices inflacionários medidos no País
2- Aumento real de 10% além da reposição da inflação
3- Elevação do valor do tíquete para R$ 500
4- Incorporação integral do prêmio assiduidade ao salário
Além desses, o SISMAR também incluiu na pauta o pedido para que todos os funcionários contratados por concurso público pela Fungota sejam beneficiados com os mesmos direitos dos demais servidores da Administração e das demais fundações municipais.
As reivindicações foram protocoladas na Prefeitura de Araraquara já na quinta-feira, 19. Assim que a Prefeitura responder, o SISMAR marcará nova assembleia para que os servidores possam conhecer o teor da reposta e votar sua aprovação ou rejeição.
Agentes Educacionais param em defesa das crianças.
Eles se recusaram a receber excesso de alunos em dia sem professores nos CERs.
Mais de 250 Agentes Educacionais da Prefeitura de Araraquara não trabalharam hoje, em nome da segurança de seus alunos. Eles foram até a porta da Prefeitura cobrar respeito e exigir melhores condições de trabalho.
A decisão de não receber alunos nesta sexta foi tomada pelos Agentes em assembleia depois que a Prefeitura comunicou que os professores dos CERs seriam dispensados para a realização de um curso. Sem professores na escola, o número de alunos que ficaria sob responsabilidade de cada Agente chegaria a 40, enquanto o máximo recomendado pelas diretrizes nacionais da Educação é de 17.
Os Agentes Educacionais são responsáveis pelo banho, alimentação e descanso das crianças e também pela recreação. Ter que fazer tudo isso controlando sozinho 40 crianças com até cinco anos é inviável e colocaria em risco tanto os alunos quanto os Agentes.
A situação foi comunicada para a Prefeitura, para a imprensa e divulgada nos meios de comunicação do SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - na quarta-feira, para que os pais fossem alertados.
Na quinta-feira, houve uma audiência de mediação na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mas a Prefeitura foi irredutível e insistiu em manter os CERs abertos sem professor, mesmo que isso implicasse em Agentes Educacionais com até 40 crianças.
Sem acordo, os Agentes mantiveram a decisão da assembleia e realizaram esse dia de paralisação em defesa das crianças. Na segunda-feira o trabalho voltará ao normal.
A partir de agora, o SISMAR fará diligências nas Unidades para verificar a situação de superlotação no cotidiano dos CERs e EMEFs. As denúncias vão desde falta de colchonetes suficientes para colocar as turmas para dormir até a falta de estrutura com três salas tendo aulas no mesmo ambiente.
Menos de 24 horas depois da assembleia dos Agentes Educacionais, o primeiro resultado positivo já ocorreu. Diante do comunicado do SISMAR de que os Agentes Educacionais decidiram fazer greve na sexta-feira, 13, caso a Secretaria da Educação insistisse em abrir as escolas municipais mesmo sem professores, a Prefeitura solicitou ao Ministério do Trabalho que chame o SISMAR e os Agentes para uma mediação.
A audiência foi marcada com urgência para amanhã, dia 12, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE). A participação de todos os Agentes Educacionais será muito importante lá amanhã.
O dirigente sindical Marcelo dos Santos Roldan, aprovado em primeiro lugar no processo seletivo para Agente de Combate às Endemias em Araraquara, foi impedido de assumir sua vaga pelo departamento de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura, na última sexta-feira, 6, quando ele se apresentou no quarto andar da Prefeitura para atender à convocação para conferência de seus documentos, justamente por ocasião do concurso.
A funcionária que atendeu Roldan não recebeu os documentos, simplesmente informou que ele estaria impedido de assumir o cargo com base no item 2.3, alínea G do edital do concurso, mais especificamente a parte que diz: “ter sido demitido por justa causa por ato de improbidade no serviço público ou exonerado a bem do serviço público, mediante decisão transitada em julgado”. Entretanto, o processo da demissão de Roldan ainda está em fase de recurso, não transitou em julgado. N. do processo para consulta no site do TST 816-14.2011.5.15.0079 (Consulta pela identificação no TST - Numeração Única)
O procedimento correto seria o RH fazer uma cópia dos documentos necessários, registrar que o aprovado convocado compareceu e, após análise da papelada, dar uma resposta oficial por escrito para o futuro servidor. Entretanto, no caso de Marcelo Roldan o processo foi um pouco diferente. Recusaram-se a receber os documentos dele e não forneceram uma resposta por escrito com o motivo da recusa e do impedimento. Não queriam sequer dar uma declaração de que ele esteve ali com os documentos obrigatórios de acordo com a convocação que recebeu.
“Existe uma decisão administrativa de que você não vai assumir”, assume a funcionária que atendeu Roldan na sexta-feira. “O seu caso é público. Você não pode assumir por causa da sua demissão”, disse, naquele dia, mesmo depois de ser informada por Roldan de que seu processo ainda segue na Justiça.
Já no fim do expediente, diante da insistência e pressão de Roldan e de outros dirigentes do SISMAR, a Prefeitura forneceu uma declaração de que ele esteve ali na data da convocação, mas sem dizer o motivo do impedimento de assumir a vaga e de não terem aceitado os documentos dele. No RH da Prefeitura, o que se fala não se escreve.
Roldan registrou Boletim de Ocorrência por constrangimento ilegal.
O SISMAR entende o caso como perseguição política, questão pessoal contra o líder sindical e vai tomar as providências necessárias para garantir que Roldan assuma a vaga que é sua por direito.
A assessoria jurídica da Prefeitura de Ribeirão Bonito descobriu da pior forma possível que o SISMAR é o Sindicato que representa os servidores municipais daquela cidade. A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), acolheu denúncia do SISMAR e realizou fiscalização no Município. Resultado: a Prefeitura recebeu 16 autuações, por descumprimento de várias normas trabalhistas e de segurança do trabalho, desde a ausência de vestiários adequados, até problemas na concessão de férias. A multa será pesada.
Antes de denunciar as irregularidades aos órgãos competentes, o SISMAR tentou negociar a solução dos problemas administrativamente, mas a assessoria jurídica da Prefeitura de Ribeirão Bonito insistiu em não atender às demandas trazidas pelo Sindicato, insistiu em não reconhecer o SISMAR como representante dos servidores municipais. Tal comportamento da Administração acabou em prejuízo financeiro para a Prefeitura e, por consequência, a toda a população, que verá o dinheiro dos seus impostos indo embora com o pagamento de multas que poderiam ter sido evitadas se a Administração aceitasse negociar com o SISMAR.
Além da pesada multa por cada infração apontada pela fiscalização, o relatório ainda servirá para fundamentar os pedidos dos servidores em ações judiciais, como é o caso das férias pagas erradas ou concedidas fora do prazo legal.
É o SISMAR trabalhando com os servidores de Ribeirão Bonito. Junte-se a nós. Com a categoria unida e participando das assembleias, é possível conquistar avanços que não dependem da morosidade da Justiça ou dos órgãos de fiscalização. Se a opção for pela batalha judicial, os resultados são sempre muito mais demorados do que a negociação direta com apoio da categoria.
Em meio a tantos Atos Oficiais sinistros, eis que pelo menos esse nos interessa. Depois de meses e meses insistindo, Administração municipal de Araraquara acolhe requerimento do SISMAR e decreta o regulamento para Licença sem vencimentos a servidores que necessitam acompanhar casos de doença na família. Marcos Zambone, nesse caso, valeu demais a tua perseverança. Vale lembrar ainda, que essa reivindicação é cláusula constante do Acordo Coletivo de Trabalho firmado entre PMA e SISMAR em 2010, mas que até então ainda não havia sido cumprida.
Agentes de Trânsito que fizeram um dia de paralisação em 03/06/2014 tem Processo Administrativo Disciplinar arquivado e ainda serão ressarcidos dos valores descontados por conta da greve, com a atualização monetária. Resultado de denúncia do SISMAR ao Ministério Público do Trabalho que instaurou Inquérito Civil para investigar violação ao direito de greve com retaliação a grevistas, além dos descontos indevidos. No decurso do IC, o Procurador Municipal, Dr. Danilo de Paula Trindade, posicionou-se pela procedência das alegações do SISMAR e recomendou o arquivamento do PAD e o consequente ressarcimento dos valores descontados. Após, acolhimento do Prefeito, foi comunicado o MPT da decisão administrativa, que já está sendo cumprida.
O juízo da 3ª Vara do Trabalho de Araraquara concedeu liminar nos autos de uma ação cautelar movida pelo Ministério Público do Trabalho, suspendendo o procedimento de seleção de entidade para assumir o serviço público de saúde na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Central de Araraquara. A juíza Mônica Rodrigues Carvalho proibiu a contratação de organizações sociais para este fim, “porque se trata de terceirização ilícita, vedada pela Constituição Federal”. O cumprimento é imediato, a partir da intimação do Município de Araraquara.
O procurador Rafael de Araújo Gomes ingressou com a ação cautelar ao tomar conhecimento de que a prefeitura de Araraquara realizava um processo de concorrência com o objetivo de terceirizar a UPA Central, tendo sido admitido ao certame o Cadesp (Centro de Apoio aos Desempregados do Estado de São Paulo). Ocorre que o Cadesp foi condenado pela mesma Justiça do Trabalho, no ano passado, após seu envolvimento na terceirização de uma maternidade pública, sendo que a sentença proíbe terminantemente que a organização forneça mão de obra para atividades-fim de entes públicos relacionadas à “prestação de serviços públicos de saúde de caráter essencial e permanente à população em unidades públicas”, sob pena de multa de R$ 10 mil por empregado contratado irregularmente por seu intermédio.
“O que se pretende é a substituição dos médicos da UPA Central, que possuem vínculo empregatício com o Município, por médicos terceirizados, havendo evidente substituição dos funcionários públicos por privados. A participação do Cadesp no certame encontra-se proibida por decisão judicial, sendo certo, aliás, que de tal decisão possui pleno conhecimento o Município de Araraquara. A Cadesp e o Município de Araraquara debocham da autoridade da Justiça, fingindo que a sentença proferida simplesmente não lhes diz respeito, e isso está sendo feito para permitir a consumação de outra terceirização ilegal”, afirma Gomes.
Em sua decisão liminar, a magistrada destacou: “Embora não privativo do Estado, o serviço público de saúde deve ser por ele prestado de forma continuada e direta, podendo as instituições privadas participar tão somente de forma complementar, é dizer, a iniciativa privada nunca poderá substituir o Poder Público na prestação dos serviços de saúde, o que não é o caso narrado nos autos”.
Processo nº 0010259-25.2015.5.15.0151
Fundação que administra Maternidade Gota de Leite descumpriu TAC e multa foi executada; sentença rejeita embargos apresentados pela ré e mantém pena
Araraquara - A Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota), criada pelo Município de Araraquara para administrar a Maternidade Gota de Leite, terá de pagar uma multa de R$ 1,85 milhão pelo descumprimento de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) firmado perante o Ministério Público do Trabalho em abril de 2012. A juíza Ana Lúcia Cogo Casari Castanho Ferreira, da 1ª Vara do Trabalho de Araraquara, rejeitou os embargos à execução, apresentados pela Fundação, mantendo a obrigação de pagar o montante em favor de entidades ou instituições indicadas pelo MPT.
Assim que verificado o descumprimento do acordo, o procurador Rafael de Araújo Gomes ingressou com a ação judicial, pedindo a execução de uma multa de R$ 1,6 milhão pelo descumprimento do referido TAC (o valor corrigido foi atualizado em R$ 1,85 milhão). O compromisso previa a obrigação de realizar concurso público no prazo de 35 dias e dar posse aos aprovados a partir de janeiro de 2013. O concurso foi realizado dentro do prazo estabelecido, porém, o Município pediu em duas ocasiões a prorrogação das nomeações, que se iniciariam em junho de 2013, o que foi deferido pelo Ministério Público. Na última audiência, o próprio Secretário de Saúde do Município afirmou que não haveria novo pedido de prorrogação do prazo para nomear os concursados “sob qualquer hipótese”.
Ao mesmo tempo em que a Fundação pedia maiores prazos para cumprir o TAC, o MPT começou a receber denúncias de candidatos aprovados em concurso, dizendo que seus empregos estariam sendo tirados por pessoas não concursadas. Em março de 2013, representantes da Fungota protocolaram no MPT o pedido para a anulação do TAC, alegando que não cumpririam o acordo devido à falta de “prévia dotação orçamentária indicada no orçamento anual da Fundação”, o que, segundo a Fungota, tornaria o certame irregular.
O MPT identificou uma conduta de má-fé do Município e da Fundação, que esconderam do Ministério Público a celebração de um convênio com a Oscip Cadesp, que levou à terceirização de mão de obra do hospital desde maio de 2012. Até então, a informação passada ao Ministério Público pela Administração Municipal era de que os funcionários da Maternidade eram contratados diretamente por período temporário.
“Imediatamente após a celebração do TAC, a Fungota buscou celebrar com uma entidade privada convênio visando garantir a violação do Termo de Ajuste de Conduta. Jamais foi a intenção da Fundação, portanto, o cumprimento do acordo, ao contrário do que foi dito em audiências. Já no mês seguinte à celebração buscou-se a terceirização do quadro de funcionários, terceirização essa mantida em segredo ao MPT, e a todos os candidatos que prestaram o concurso, de forma ardilosa e vil”, afirma Gomes.
O juízo executou a multa e, inconformada, a Fundação ingressou com embargos à execução. Na sentença, a magistrada rejeitou os embargos, mantendo a obrigação de pagar o montante atualizado de R$ 1,85 milhão a entidades ou instituições indicadas pelo MPT.
Improbidade – Além do processo de execução, o MPT propôs ação de improbidade contra o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), o ex-secretário de saúde do Município e os superintendentes da Fungota, para que indenizem a Fundação pelo custo advindo da execução de R$ 1,85 milhão. O processo tramita na 1ª Vara do Trabalho de Araraquara, sob o número 0000881-63.2013.5.15.0006, e ainda não foi julgado.
Processo nº 0000743-96.2013.5.15.0006
http://www.prt15.mpt.gov.br/2-uncategorised/258-justica-confirma-multa-de-r-1-85-milhao-a-ser-paga-pela-fungota
Um grupo de funcionários da CTA protocolou esta semana no Ministério Público (MP) e no Ministério Público do Trabalho (MPT) uma série de novas denúncias sobre a Administração da CTA e sobre os sindicatos representantes dos trabalhadores de lá.
A maioria diz respeito à gestão financeira da CTA com impacto direto nas contas da empresa. Lembrando que a situação econômica frágil da CTA tem sido usada como justificativa para sua privatização.
De acordo com os documentos protocolados, a CTA tem sonegado o INSS há quase um ano. A Companhia estaria descontando o valor na folha de pagamento dos trabalhadores, mas não recolheria as contribuições previdenciárias desde março de 2014. Caso isso se comprove, a multa aplicada pelo INSS vai prejudicar ainda mais as contas já precárias da Companhia.
Os funcionários denunciam também que pelo menos cinco pessoas ainda estão na folha de pagamento da CTA como “assessores”, o que está proibido pelo próprio MP. A Promotoria entendeu que a CTA não pode ter “assessores” em seu quadro de funcionários e firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a direção da Companhia. Pelo que consta nas denúncias, o TAC não está sendo cumprido e pode gerar mais multas para a CTA.
Além das questões financeiras, os funcionários afirmam também que aproximadamente 40 ônibus estão parados na garagem da CTA servindo de “desmanche”, com algumas peças sendo reutilizadas na manutenção de outros ônibus, “por falta de recursos para aquisição de peças novas”. O sucateamento da frota não é exatamente uma novidade, mas o que chama a atenção é que entre os ônibus retirados de circulação estão alguns dos melhores e os que possuem três portas, deixando ônibus velhos para uso da população.
Os sindicatos que deveriam defender os trabalhadores da CTA também são alvo das denúncias. Os funcionários informaram ao MPT que a CTA não repassa para os sindicatos os valores descontados dos trabalhadores. Mas a surpresa é que nem o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e nem o Sindicato dos Empregados da Administração de Empresas de Transporte teriam se empenhado em receber a verba, segundo a denúncia. “Os sindicatos que deveriam atuar na defesa desses funcionários, simplesmente se omitem. Inclusive abrem mão das receitas”, diz um trecho do documento protocolado no MPT.
Por fim, os trabalhadores pedem a nulidade da segunda audiência pública realizada pela CTA, realizada com finalidade de dar andamento no processo de terceirização. Eles alegam que o horário comercial, a falta de cadeiras para os presentes e informações complexas não disponibilizadas anteriormente tiraram a oportunidade da participação popular efetiva e ampla, como pede a Lei.
Todas estas denúncias chegam pouco depois da divulgação de uma auditoria realizada em 2001 que mostra claramente as deficiências da gestão financeira da CTA. De lá para cá não houve mais auditoria nas contas e a CTA só foi levada mais ainda para o buraco.
O ano nem bem começou e já caminhamos para a sexta epidemia de dengue desde 2008. Pelos dados do Serviço Especial de Saúde de Araraquara (Sesa), até o dia 27 de janeiro de 2015 foram confirmados 27 casos, um por dia. E não é por acaso. O quadro de Agentes de Combate a Endemias está defasado em 40% em relação ao que é recomendado pelo Ministério da Saúde.
Atualmente são 40 Agentes em Araraquara, porém apenas 16 estão em trabalho de bloqueio e casa a casa. Os outros ou fazem vistoria em pontos específicos, como ferro velho, empresas grandes e outros locais ou estão designados para palestras e outras atividades de educação. Na rua, entrando nas casas das pessoas para erradicar os criadouros do Aedes Aegypti, são apenas 16.
Depois que o contrato de terceirização de mão de obra do combate à dengue foi considerado irregular pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em abril do ano passado, a empresa contratada Gocil demitiu os 40 trabalhadores que estavam naquela função, restaram 40 concursados.
Em acordo firmado na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), a Prefeitura se comprometeu a contratar mais 35 Agentes por concurso público. O concurso foi realizado, entretanto, até hoje não chamaram um Agente sequer. Resultado: ano passado foram mais de 1300 casos. Foi a quinta epidemia desde 2008. Em abril de 2011, Araraquara registrou a primeira morte por dengue de sua história, marca que a gestão do coordenador das Vigilâncias em Saúde, Feiz Mattar, vai levar consigo.
A quantidade de Agentes necessários para se adequar ao número preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa), de 1 Agente de Combate a Endemias para cada 800 a 1000 imóveis, seria de 28 Agentes (no mínimo 68 agentes para os 68,3 mil imóveis identificados em Araraquara pelo IBGE).
Já seria dramático, mas pode piorar. Este mês foi confirmado em Motuca um caso de Chikungunya, doença mais violenta que a dengue e que é transmitida pelo mesmo mosquito Aedes Aegypti. Segundo informações da imprensa, a pessoa ficou vários dias com o sintoma sem procurar atendimento médico. Se ela foi picada pelo Aedes neste período, o mosquito pode transmitir a doença para outras pessoas e o problema deve se espalhar rapidamente, já que a transmissão se dá do mesmo modo que a dengue, sem controle há anos em Araraquara.
Os funcionários da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (FunGota), que administra a Maternidade Gota de Leite, compareceram à assembleia realizada ontem na Praça Pedro de Toledo e escolheram o SISMAR como sindicato representante.
A escolha foi mais uma formalidade, pois pelo Estatuto do SISMAR, todos os servidores contratados pelas Fundações e Autarquias da Prefeitura de Araraquara já são representados. Enquanto os funcionários eram contratados pela empresa terceirizada CADESP, uma empresa privada, outro sindicato os representava. Mas, a partir do momento em que os trabalhadores foram contratados por concurso, passaram a ser representados pelo SISMAR.
A direção do SISMAR resolveu realizar a assembleia para que fique bem claro qual é o Sindicato que os trabalhadores escolheram.
De acordo com a Constituição Federal, quem escolhe o Sindicato é o trabalhador. A Lei proíbe que o patrão e/ou o Estado interfiram na escolha. Assim, a Prefeitura e a direção da Fungota estão duplamente proibidos de intrometer-se na opção dos funcionários pelo SISMAR.
Qualquer trabalhador contratado pela Fungota é representado pelo SISMAR, seja ele sócio ou não do Sindicato. A diferença é que quem escolher se associar, ao custo de 2% do salário base por mês, passa a ter direito a utilizar os convênios disponibilizados pelo SISMAR, como o acesso ao departamento jurídico, convênio odontológico, descontos em escolas, lojas, academias e outros serviços.
Especialmente para os funcionários da Fungota, a direção do SISMAR decidiu abrir mão das carências para novos associados, para todos aqueles que se filiarem nos primeiros três meses do ano.
Filie-se ao SISMAR
Já saiu o primeiro resultado positivo depois que os recreacionistas de Américo Brasiliense decidiram entrar em greve contra o aumento da jornada de trabalho: a Prefeitura foi chamada pelo Ministério do Trabalho para negociar com o SISMAR e com os trabalhadores.
A rodada de negociação está marcada para o dia 30/01, sexta-feira, às 14h30, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) de Araraquara. Veja o mapa. Será muito importante a presença e a participação dos recreacionistas na negociação.
A Prefeitura foi notificada da greve dois dias depois da assembleia e até o momento não se manifestou.
Este foi apenas o primeiro passo para a conquista definitiva da jornada de trabalho de 30 horas semanais. A luta continua. Contamos com a presença de todos.
Os Recreacionistas da Prefeitura de Américo Brasiliense decidiram ontem, em assembleia, entrar em greve contra o aumento da jornada de trabalho de 30 para 40 horas semanais.
Eles não vão voltar ao trabalho enquanto a prefeita não comunicar oficialmente que irá manter a jornada de seis horas por dia.
Mais da metade dos recreacionistas participaram da assembleia, realizada no salão da Igreja Quadrangular, e decidiram que não vão aceitar a mudança. A greve terá início no primeiro dia de aulas.
Além disso, as condições de trabalho estão incomodando e muito a categoria, como sobrecarga de trabalho, desvio de função e problemas de relacionamento entre servidores e chefia.
Dúvidas frequentes
1- A jornada dos recreacionistas no edital não é de 8h por dia?
Sim. Porém, quem mudou isso para 6h por dia foi a Prefeitura. Agora, só volta para 8h por dia se os servidores quiserem. A CLT garante que deve prevalecer a condição mais favorável ao trabalhador nestes casos.
2- A greve vai até quando?
A greve é por tempo indeterminado, até que a Prefeitura volte atrás e mantenha a jornada de 30 horas semanais.
3- A Prefeitura pode descontar o dia dos grevistas?
Pode, mas isso vai ser negociado durante a greve. Na maioria dos casos, há uma compensação dos dias parados após o retorno ao trabalho. A greve é a suspensão do contrato de trabalho, então pode haver desconto. Na Justiça do Trabalho existem decisões favoráveis e contrárias ao desconto dos dias parados. A tese contrária ao desconto é que não se pode penalizar o trabalhados por exercer um direito.
4- A Prefeitura pode transferir, remover ou demitir os servidores que fizerem greve?
Não. Isso seria retaliação e não é permitido pela Justiça. Nenhum trabalhador pode ser penalizado por fazer greve. Greve é um direito garantido pela Constituição Federal.
5- Servidores com pouco tempo de Prefeitura podem entrar na greve?
Sim. Todos os servidores podem fazer greve.
6- Servidor em greve pode ficar em casa?
Não. Greve não é férias nem folga, greve é luta. Uma lista de presença é passada todos os dias da greve nas assembleias. Essa lista comprova que o servidor estava em greve, mas estava participando das atividades, como assembleias, passeatas e outros atos. A assinatura na lista ajuda na hora de negociar a compensação dos dias parados.
O estado de greve dos Agentes Educacionais de Araraquara está mantido, porém a paralisação programada para o primeiro dia de aulas foi suspensa. A decisão foi tomada pelos servidores em uma assembleia realizada ontem, 19, depois que a Prefeitura pediu novos prazos para responder às reivindicações da categoria. Eles também decidiram continuar sem fazer o planejamento até a próxima reunião, marcada para o dia 26, próxima segunda-feira, conforme havia sido decidido em assembleia anterior.
Em audiência na Gerência Regional do Trabalho (GRTE), ainda na tarde de ontem, foi estabelecido que a Prefeitura fará estudos sobre o novo perfil e as funções dos Agentes Educacionais e sobre as contratações necessárias em caso de redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. Os estudos serão apresentados dia 31 de março. Leia a ata da audiência na íntegra.
Antes disso, no dia 29 de janeiro, a Prefeitura também terá que informar à GRTE quais os prazos para conclusão dos estudos de impacto financeiro. Ou seja, eles vão ter que fazer as contas de quanto dinheiro seria necessário para atender as reivindicações dos Agentes Educacionais e informar a Gerência Regional do Trabalho e Emprego.
A próxima reunião, marcada para o dia 26 (próxima segunda-feira) na Prefeitura, será ainda para debater a realização ou não d atividade de planejamento pelos Agentes Educacionais.
Terminados os prazos, o SISMAR marcará outra assembleia com os Agentes para comunicar as respostas da Prefeitura. A categoria é que vai decidir se aceita ou não as respostas e como vai se posicionar diante delas.
Prazos e reuniões
26/01 – 14h – reunião na Prefeitura para dirimir dúvidas a respeito da atividade de planejamento no cargo de Agente Educacional
29/01 – Prazo para a Secretaria de Administração informar por escrito para a GRTE as datas de conclusão dos estudos de impacto financeiro e demais repercussões decorrentes: 1) do novo perfil do AE, 2) da promoção por título e; 3) da redução da jornada
31/03 – Prazo para conclusão de dois estudos. 1) Do novo perfil do Agente Educacional (limites do cargo, horário para realização de planejamento e necessidade de contratação de Agente Educacional substituto). 2) Da quantidade de Agentes Educacionais necessária no caso da redução da jornada.
Os servidores municipais aposentados que continuam na ativa estão passando por apuros financeiros neste começo de ano por causa do atraso do depósito do FGTS por parte da Prefeitura.
Sem dinheiro para pagar as contas mensais, a Prefeitura está tentando economizar a todo custo, mesmo que isso signifique sacrificar justamente os trabalhadores que mais se dedicaram à cidade e à Administração, os aposentados que ainda estão na ativa.
No caso deles, o FGTS pode ser sacado mensalmente, por já terem se aposentado. Porém, desde dezembro o valor não é depositado pela Prefeitura. O prejuízo, em alguns casos, já chega a mais de R$ 1 mil.
O atraso, apesar de impactar muito na vida dos aposentados, não é ilegal. A Prefeitura pode, de acordo com a Lei, depositar o FGTS com até 90 dias de atraso sem nenhuma penalidade para ela. A punição, no caso, quem está sofrendo é o servidor que já contribuiu por décadas para o serviço público e que já pagou impostos por toda uma vida, os aposentados.
“Eles podem até estar com a razão, mas eu tenho minhas contas para pagar. Como eu faço?”, questiona um dos aposentados que prefere não se identificar para evitar perseguição. “Eles estão com dificuldades financeiras e agora querem que eu fique com dificuldades também? Eu controlo os meus gastos e vou ter problemas por que eles não controlaram os gastos da Prefeitura. Vou pagar a conta deles mais uma vez”, conclui o servidor.
Apesar de anunciar a limpeza e manutenção do Restaurante Popular e usar isso como justificativa para manter o local fechado por um mês, nada do que foi prometido pela Prefeitura de Araraquara foi feito ali neste período.
O SISMAR realizou uma vistoria no Restaurante na manhã desta sexta-feira, 16, e constatou em conversa com os servidores que os reparos, serviços de limpeza de coifas, fogões e forno, além do processo de dedetização, limpeza da caixa d’água e geral, manutenção do telhado e revisão elétrica e hidráulica, não foram executados. Durante os 30 dias da falsa “manutenção”, os funcionários do Restaurante Popular permaneceram cumprindo sua jornada de trabalho, porém sem atividades.
Segundo informações extraoficiais, o real motivo do fechamento do Restaurante Popular teria sido o desabastecimento de produtos por causa de dívidas com fornecedores.
Mais uma vez, a Prefeitura mente para a população e para a imprensa, além de prejudicar justamente os cidadãos mais necessitados, idosos e os trabalhadores do Centralizado da Prefeitura que almoçavam no Restaurante Popular diariamente. E ainda pagou para os servidores do Restaurante ficarem parados por 30 dias. “Poderiam ter dado férias coletivas, assim não desfalcaria a equipe com férias distribuídas durante o ano”, critica uma servidora que prefere não se identificar.
As 750 refeições diárias prometidas fazem falta na barriga do povo.
Como o SISMAR já havia antecipado, a Prefeitura de Araraquara ficou sem dinheiro para pagar salários em janeiro. Mas, quem acabou ficando sem pagamento desta vez foram os comissionados. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura no Jornal O Imparcial de hoje, 9.
O SISMAR entende que todo o trabalhador tem que ser respeitado. Caso a Prefeitura não pague neste prazo, o Sindicato denunciará o fato ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que seja realizada fiscalização e autuação.
O atual governo levou a cidade à falência e a situação piora a cada dia. Os servidores devem ficar atentos, pois o problema tende a se agravar.
O ciclo de decadência começou e é difícil pará-lo agora. Com dívidas cada vez maiores, a Prefeitura corta serviços e complica ainda mais as condições de trabalho. Além disso, o governo local descumpre a CLT e tem sido condenado sistematicamente na Justiça a pagar indenizações tanto para o FAT quanto para os próprios servidores.
Por outro lado, as contratações de mais comissionados não param. Quase todos os dias, é possível encontrar mais um comissionado contratado nos atos oficiais do Município. Cortam merenda e passe escolar, mas não deixam de contratar comissionados.
Portanto, não se engane: quando a Prefeitura diz que precisa cortas gastos, não é por zelo pelo dinheiro público, mas sim para evitar processos pesados no fim do mandato por descumprir e Lei de Responsabilidade Fiscal, que podem até deixar o prefeito inelegível por oito anos.
A hora é de união de toda a categoria. O SISMAR está de olho e, junto com o trabalhador, está disposto a enfrentar a crise.
A Prefeitura de Américo Brasiliense pagou atrasada a segunda parcela do 13º salário dos servidores e deverá ser multada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em R$ 170,26 por trabalhador prejudicado. Considerando que há aproximadamente 1,1 mil servidores na folha de pagamento, a multa chega a R$ 187 mil.
O SISMAR fez a denúncia e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do MTE, está procedendo a devida fiscalização que culminará na multa.
Porém, nem um centavo desse dinheiro vem para o servidor prejudicado, todo ele será destinado para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como ocorre com todas as multas administrativas.
Ainda assim, por causa do atraso e da multa, a prefeita Cleide Berti, PTB, pode ter que responder na Justiça por improbidade administrativa, já que ela tem a obrigação legal de administrar o dinheiro público de forma eficiente e não o fez. Assim que a multa for aplicada pelo MTE, o SISMAR encaminhará o caso ao Ministério Público.
O pagamento antecipado das férias pode atrapalhar a vida financeira do trabalhador desorganizado. O problema é que entra muito dinheiro na conta em um mês e quase nada no mês seguinte. Se o servidor não guardar dinheiro, terá problemas.
Uma das situações que geram mais dúvidas nos trabalhadores é sobre os descontos consignados em folha e sobre como fazer o pagamento deles no mês em que o holerite vier zerado.
Para esclarecer, o SISMAR informa que:
1- Os descontos em folha decorrentes de convênios com o SISMAR (farmácia, plano de saúde, plano odontológico) deverão ser pagos por boleto bancário enviado pelo Sindicato. O SISMAR vai enviar aos servidores um único boleto com todos os convênios somados. Basta não ocorrer o desconto, que a nossa Secretaria envia automaticamente o boleto para pagamento até o dia 15 de fevereiro.
2- No caso dos empréstimos consignados, basta o próprio servidor ligar ou se dirigir pessoalmente ao banco no qual o empréstimo foi contratado e solicitar que gerem o boleto daquela parcela específica.
3- Os valores referentes à Unimed da Prefeitura, provavelmente, serão lançados pelo RH no holerite do mês posterior. É possível ainda que se peça o boleto no 4° andar para ser pago no térreo da Prefeitura.
Em caso de dúvida, o servidor pode entrar em contato com o SISMAR pelo serviço de informação online, pela página do SISMAR no facebook, ou ainda pelos telefones (16) 3335-9909 e 3335-1983
A Prefeitura de Américo Brasiliense comunicou aos Recreacionistas nesta sexta-feira que irá aumentar a jornada de trabalho deles de seis para oito horas diárias a partir de 2015 sem aumentar o salário. A notícia revoltou os servidores atingidos pela mudança.
Leia na íntegra em http://goo.gl/x6MaV0
A desculpa é a de sempre: falta de dinheiro para contratar mais recreacionistas. Mas a explicação não foi aceita pela categoria, nem pelo SISMAR, o Sindicato que representa os servidores de Américo.
O Sindicato está organizando uma assembleia específica para os recreacionistas para o começo do ano. A data exata e o local serão informados assim que forem definidos. O objetivo é saber dos servidores como eles querem enfrentar a situação.
Brasília, 08 de dezembro de 2014
Receita abre consulta ao sétimo lote de restituição do IRPF de 2014
Já está disponível para consulta o sétimo lote de restituição do IRPF de 2014, que contempla 1.427.609 contribuintes, totalizando mais de R$ 1,6 bilhões.
O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições de 2013 (ano-calendário 2012), 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (ano-calendário 2010), 2010 (ano-calendário 2009), 2009 (ano-calendário 2008) e 2008 (ano-calendário 2007).
O crédito bancário para 1.491.181 contribuintes será realizado no dia 15 de dezembro, totalizando o valor de R$ 1,8 bilhões. Desse total, R$43.932.378,92 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 13.521 contribuintes idosos e 2.405contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:
Lote de Restituição Multiexercício do IRPF – DEZ/14
Ano do exercícioNúmero de ContribuintesValor (R$)Correção pela Selic
20141.427.6091.670.474.969,907,21% (maio de 2014 a dezembro de 2014)
201339.31170.690.541,8616,11% (maio de 2013 a dezembro de 2014)
201212.39227.333.449,5223,36% (maio de 2012 a dezembro de 2014)
20116.11820.590.485,2234,11% (maio de 2011 a dezembro de 2014)
20105.0139.509.720,8144,26% (maio de 2010 a dezembro de 2014)
20096621.180.337,2552,72% (maio de 2009 a dezembrode 2014)
200876220.495,4464,79% (maio de 2008 adezembro de 2014)
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Agnaldo Andrade e Everaldo Soares Corote (Diretores do SISMAR), voltando agora de Boa Esperança do Sul, acabam de nos passar em primeira mão uma notícia maravilhosa para os servidores daquele Município. Projeto do Prefeito Edinho Raminelli, que há algum tempo vinha sendo discutido com o Sindicato, acaba de ser aprovado pela Câmara Municipal. Vejam só:
1. A hora-aula dos Professores, oficialmente, volta a ser de 50 minutos - e não mais os 60 que foram impostos em 2012.
2. Aos demais servidores, a jornada de trabalho passa a ser de 30 horas semanais.
Um gesto ousado e louvável do Prefeito. Uma conquista maiúscula dos servidores de Boa Esperança. Parabéns a todos que se envolveram direta e indiretamente na construção desse Projeto. Parabéns aos servidores, que seguem colhendo os frutos da mudança.
Foram 56 dias seguidos passando pelas centenas de unidades da Prefeitura de Araraquara, de Américo Brasiliense, de Gavião Peixoto, de Ribeirão Bonito, de Boa Esperança do Sul e de Trabiju. Também estivemos nas dependências do DAAE, nas Escolas da rede estadual e em algumas instituições filantrópicas de Araraquara, onde possuem servidores municipais cedidos pela Administração.
A nossa proposta de alteração do Estatuto do Sindicato foi votada por 2.176 dos 3.223 associados do SISMAR. O rigoroso quórum de 2/3 exigido pelo Estatuto foi alcançado às duras penas, mas no final, foi gratificante... 94,85% votaram favoravelmente à proposta, sendo que 4,54% votaram pela sua não aprovação, 5 votaram em branco e 9 anularam o voto. Ou seja, 2.064 dos associados acreditaram na nossa proposta de adequação e num curto espaço de tempo o SISMAR responderá positivamente à toda essa confiança que mais uma vez nos foi depositada. Inclusive, é fundamental ressaltar o elevado número de novas filiações que trouxemos para o Sindicato nesses dias de coleta de votos. Servidores de todos os segmentos profissionais, da Saúde, da Educação, da Assistência Social, Operacionais, Administrativos, Enfermeiros, Médicos, Professores, Agentes Educacionais, Agentes Comunitários, Engenheiros, Diretoras de Escola, Psicólogos, dentre outros, puderam conhecer nosso trabalho, dialogar conosco, tirar dúvidas e, ao final, passaram a integrar o Quadro de Associados do SISMAR.
Valeu demais, caros colegas e amigos servidores, associados ou não. É sempre prazeroso o contato direto convosco nos seus locais de trabalho e gratificante quando somos recebidos com tamanho carinho e com elevada dose de aceitação pelos nossos representados.Assédio moral contra servidor público poderá ser enquadrado como ato de improbidade administrativa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (5), em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 121/2009) do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que criminaliza essa prática na administração pública.
Substitutivo elaborado pelo relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), acrescenta à Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) mais uma hipótese de conduta contrária aos princípios do serviço público. Originalmente, Inácio Arruda pretendia inseri-la no rol de proibições estabelecidas na Lei 8.112/1990, que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (RJU).
O foco da intervenção foi deslocado, segundo justificou o relator, para contornar inconstitucionalidade que havia no texto da proposta.
“A iniciativa de projetos de lei referentes a servidores públicos e seu regime jurídico compete ao chefe do Poder Executivo respectivo e nem mesmo a sanção pode convalidar o vício de iniciativa e sanar a inconstitucionalidade formal de proposições que violem esse preceito”, argumentou Taques.
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhecendo assédio moral de um ex-prefeito contra servidora municipal como ato de improbidade administrativa incentivou Taques a recomendar seu enquadramento na Lei 8.429/1992.
“O assédio moral é uma prática execrável, que deve ser extirpada das relações de subordinação empregatícia, ainda mais no serviço público, onde o Estado é o empregador e o bem comum é sempre a finalidade”, sustentou Taques.
A definição dada à conduta no PLS 121/2009 acabou sendo mantida no substitutivo: coação moral realizada por autoridade pública contra seu subordinado, por meio de atos ou expressões que afetem sua dignidade ou imposição de condições de trabalho humilhantes ou degradantes.
O projeto ainda será votado em turno suplementar pela CCJ. O relator Pedro Taques comprometeu-se a analisar, nessa fase, a sugestão do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para caracterização da conduta dolosa do agente coator. Após esse segundo turno de votação, se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 121/2009 será encaminhado para a Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Assédio moral contra servidor público poderá ser enquadrado como ato de improbidade administrativa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (5), em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 121/2009) do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que criminaliza essa prática na administração pública.
Substitutivo elaborado pelo relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), acrescenta à Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) mais uma hipótese de conduta contrária aos princípios do serviço público. Originalmente, Inácio Arruda pretendia inseri-la no rol de proibições estabelecidas na Lei 8.112/1990, que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (RJU).
O foco da intervenção foi deslocado, segundo justificou o relator, para contornar inconstitucionalidade que havia no texto da proposta.
“A iniciativa de projetos de lei referentes a servidores públicos e seu regime jurídico compete ao chefe do Poder Executivo respectivo e nem mesmo a sanção pode convalidar o vício de iniciativa e sanar a inconstitucionalidade formal de proposições que violem esse preceito”, argumentou Taques.
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhecendo assédio moral de um ex-prefeito contra servidora municipal como ato de improbidade administrativa incentivou Taques a recomendar seu enquadramento na Lei 8.429/1992.
“O assédio moral é uma prática execrável, que deve ser extirpada das relações de subordinação empregatícia, ainda mais no serviço público, onde o Estado é o empregador e o bem comum é sempre a finalidade”, sustentou Taques.
A definição dada à conduta no PLS 121/2009 acabou sendo mantida no substitutivo: coação moral realizada por autoridade pública contra seu subordinado, por meio de atos ou expressões que afetem sua dignidade ou imposição de condições de trabalho humilhantes ou degradantes.
O projeto ainda será votado em turno suplementar pela CCJ. O relator Pedro Taques comprometeu-se a analisar, nessa fase, a sugestão do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para caracterização da conduta dolosa do agente coator. Após esse segundo turno de votação, se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 121/2009 será encaminhado para a Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Os diretores do SISMAR estarão de plantão em Boa Esperança do Sul neste sábado, dia 15, a partir das 9 horas no Cine-Teatro.
Além de tirar todas as dúvidas, os servidores também irão votar sobre as alterações do Estatuto Social do Sindicato.
Todos os servidores sócios do SISMAR tem que passar por lá no sábado para votar. O plantão do SISMAR vai das 9h às 13h.
Quem não for sócio ainda, pode aproveitar o plantão para se filiar.
Não deixe de participar. Seu voto é muito importante para a luta de toda a categoria. Compareça e leve um colega de trabalho.
Ajude a divulgar esse plantão. Compartilhe essa notícia com seus colegas.
Para saber o que muda com a aprovação do novo Estatuto Social do SISMAR
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), do Ministério do Trabalho, convocou uma audiência de mediação sobre as mudanças que a Prefeitura pretende fazer nas jornadas de trabalho dos professores. O encontro entre Prefeitura e Sindicato será na GRTE, dia 31, sexta-feira, às 14h30.
A Prefeitura quer separar as turmas do 1º ao 5º ano em um período e as do 6º ao 9º em outro, uns estudariam à tarde e os outros de manhã. Alunos, pais e professores não foram consultados sobre as mudanças e são contrários a elas por vários motivos. Muitos alunos fazem outros cursos fora da escola no período inverso ao das aulas e teriam problemas, muitos pais têm dificuldade por causa do horário de trabalho, a maioria dos professores trabalha em outro emprego nos período inverso ao que dá aulas na rede pública; isso para ficar em um exemplo de cada.
Em outras palavras, a Prefeitura vai prejudicar e muito a vida de pais, alunos e professores além de toda a organização escolar. Tudo isso sem consultar a população e muito menos a categoria dos professores ou os alunos.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), representante legal dos professores da rede municipal de ensino de Araraquara, convoca professores e pais de alunos do 1º ao 9º ano de todas as EMEFs a comparecerem à audiência para ajudar a impedir que as mudanças sejam concretizadas.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), do Ministério do Trabalho, convocou uma audiência de mediação sobre as mudanças que a Prefeitura pretende fazer nas jornadas de trabalho dos professores. O encontro entre Prefeitura e Sindicato será na GRTE, dia 31, sexta-feira, às 14h30.
A Prefeitura quer separar as turmas do 1º ao 5º ano em um período e as do 6º ao 9º em outro, uns estudariam à tarde e os outros de manhã. Alunos, pais e professores não foram consultados sobre as mudanças e são contrários a elas por vários motivos. Muitos alunos fazem outros cursos fora da escola no período inverso ao das aulas e teriam problemas, muitos pais têm dificuldade por causa do horário de trabalho, a maioria dos professores trabalha em outro emprego nos período inverso ao que dá aulas na rede pública; isso para ficar em um exemplo de cada.
Em outras palavras, a Prefeitura vai prejudicar e muito a vida de pais, alunos e professores além de toda a organização escolar. Tudo isso sem consultar a população e muito menos a categoria dos professores ou os alunos.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), representante legal dos professores da rede municipal de ensino de Araraquara, convoca professores e pais de alunos do 1º ao 9º ano de todas as EMEFs a comparecerem à audiência para ajudar a impedir que as mudanças sejam concretizadas.
Prefeitura descarta mais de 10 mil comprimidos de medicamentos vencidos. Entre eles, o Tamiflu, usado para a gripe H1N1, contraceptivos e hormônio feminino; o valor dos produtos não foi divulgado.
Depois da denúncia do SISMAR sobre as condições de armazenagem de remédios no Almoxarifado Central de Medicamentos, a Prefeitura de Araraquara descartou mais de 10 mil comprimidos de três medicamentos, mas por outro motivo, estavam vencidos.
São comprimidos de Tamiflu, remédio usado no combate à gripe H1N1, um tipo de contraceptivo e hormônio feminino. O valor dos produtos descartados e o motivo de tantos medicamentos vencidos não foram divulgados.
Por causa do calor, medicamentos líquidos também estão sendo remanejados para outras unidades da Prefeitura, onde o controle de temperatura é mais eficiente do que no Almoxarifado Central de Medicamentos.
Especialistas recomendam o descarte dos produtos, mas Prefeitura continua entregando para as unidades de saúde.
A temperatura na Central de Medicamentos da Prefeitura de Araraquara chegou aos 40º C na semana passada, bem acima dos 30º C recomendados para armazenagem de muitos remédios e comprometeu todo o estoque que é distribuído diariamente para as unidades de saúde municipais, com exceção dos que estavam em geladeira.
De acordo com a Professora Doutora em Farmácia Thalita Pilon, remédios conservados acima das temperaturas indicadas pelo fabricante não podem ser consumidos e devem ser devidamente descartados. “Eles podem sofrer reações químicas e produzir novas substâncias, às vezes mais tóxicas do que o princípio ativo do remédio, e podem causar efeitos colaterais graves”, alerta.
Em matéria divulgada pelo jornal norte-americano New York Times, Skye McKennon, professora assistente de clínica na Escola de Farmácia da Universidade de Washington, afirma que “uma dose danificada de um remédio crucial, como insulina ou nitroglicerina, pode ser uma ameaça de morte”.
Na sexta-feira, dia 17, o SISMAR foi até a Central de Medicamentos da Prefeitura de Araraquara para confirmar denúncias feitas por servidores. Confira o vídeo. Um dos termômetros marcava 40º C, outro, perto dos remédios, marcava 35ºC às 13 horas. “Mas isso não é novidade”, diz um servidor que prefere não se identificar. “O ex-secretário, Wilson Aravechia esteve aqui em um dia de calor e viu as nossas condições de trabalho. Aparentemente ficou indignado, mas foi embora e nada mudou”, completa.
Até o final da tarde desta segunda-feira, 20, a Central de Medicamentos continuava distribuindo os remédios para as unidades de saúde normalmente. Wilson Aravechia não foi encontrado para responder às acusações.
Além da temperatura elevada, os diretores do SISMAR identificaram outros problemas como falta de condições adequadas de segurança para os servidores e de higiene. O Sindicato registrou tudo e está encaminhando denúncia para diversos órgãos para cobrar soluções, a começar para própria Secretaria de Saúde, mas também para o Ministério Público Estadual, Federal e para a comissão de Saúde da Câmara Municipal.
Trechos do texto de Walecia Konrad, do jornal The New York Times
Para pacientes com doenças crônicas como diabetes ou problemas cardíacos, uma dose danificada de um remédio crucial, como insulina ou nitroglicerina, pode ser uma ameaça de morte. Mas até mesmo remédios comuns podem mudar e adquirir potenciais efeitos danosos, e não é sempre que você pode dizer que houve algum problema apenas olhando para a pílula ou para o líquido, diz Janet Engle, farmacêutica e antiga presidente da Associação Americana de Farmacêuticos.
Skye McKennon, professora assistente de clínica na Escola de Farmácia da Universidade de Washington, conta que, quando alguns antibióticos decaem, podem causar danos ao estômago ou aos rins. A aspirina, quando comprometida, pode causar mais do que apenas um desconforto estomacal. A hidrocortisona pode separar-se no calor e se tornar ineficaz.
Qualquer tipo de fita para testes diagnósticos, como aquelas usadas para testar os níveis de açúcar no sangue, gravidez ou ovulação, é extremamente sensível à umidade. Se a umidade grudar nas tarjetas, ela dilui o líquido de teste e pode gerar leituras e resultados falsos.
Medicamentos para a tireoide, contraceptivos e outros que contenham hormônios são particularmente suscetíveis a mudanças de temperatura. Esses compostos frequentemente são baseados em proteínas e, quando as elas esquentam, mudam suas propriedades.
Cuidados especiais também deveriam ser tomados com insulina, medicamentos para convulsões e anticoagulantes, diz McKennon. “Pequenas mudanças nas dosagens de remédios como esses podem fazer uma diferença enorme para a saúde”, diz.
Se você ficou doente e acha que é por causa do serviço, ou se já sabe que a doença é relacionada ao trabalho, procure logo o SISMAR.
Lá, os diretores poderão abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) corretamente para garantir o recebimento dos adicionais aos quais você tem direito no caso de doenças laborais.
O objetivo do SISMAR com este chamado é mapear os casos de doenças relacionadas ao serviço para mostrar às autoridades que as condições de trabalho em algumas unidades podem estar levando os trabalhadores a adoecerem.
VOCÊ SABIA?
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Ao longo do tempo, algumas conquistas do SISMAR vão se tornando parte do cotidiano e acabam sendo banalizadas.
Então, vamos lembrar aqui algumas vitórias importantes do Sindicato com os servidores.
1- 16% Promoção Func.
Um servidor viu no jornal a promoção de apenas três fiscais. Entrou imediatamente com seu pedido de progressão, por também ser fiscal. Negaram. Ele entrou, então, com uma ação exigindo a progressão. Só assim, a Justiça determinou que todos os servidores fossem avaliados.
2-Manutenção da CLT
Apesar de negar, Barbieri já tinha pronto o projeto que transformava todos os servidores municipais de Araraquara em estatutários. Seria a maior derrota da história dos servidores, mas foi impedida pelo SISMAR e pelos servidores, que tomaram a rua em frente à Câmara, foram até o plenário e deram o recado aos vereadores.
3-Contratação
Graças ao empenho do SISMAR, Ministério do Trabalho exige que a Prefeitura contrate concursados. Agentes de Combate a Endemias, Comunitários de Saúde, Operacionais e também professores. Pelo Ministério Público do Trabalho, foram mais de 50 contratações no DAAE, gente que antes vivia levando calotes das terceirizadas.
4-Reforma de unidades
Após denúncias do SISMAR com vídeos, fotos e gravações, a Vigilância Sanitária e o Ministério do Trabalho fiscalizaram, interditaram e determinaram reformas e adequações em várias unidades, como o Restaurante Popular, a Secretaria de Trânsito e os Postos de Saúde do Cecap e do Jardim Santa Lúcia.
5-Abonadas
Ao contrário do que muitos pensam, a abonada não é um simples “direito à folga de vez em quando” que “existe” na Prefeitura. As abonadas foram uma conquista do movimento de greve de maio de 2010. Outra greve de 17 dias, em setembro, fez reverter a redução de 6 para 3 abonadas que já havia sido aprovada na Câmara.
6-1/3 da jornada sem alunos
Esta é uma conquista dos professores. Apesar de ser uma Lei Federal, aqui na região, apenas os municípios atendidos pelo SISMAR é que estão cumprindo o que ela determina. Outros municípios e nem mesmo o Estado cumprem a Lei. Vitória do SISMAR e dos professores.
7-5% acima da inflação
Os servidores de Araraquara só tiveram aumento de 5% acima da inflação em 2011 - fora da data-base -, graças à luta do SISMAR e dos servidores, que promoveram a mais volumosa paralisação de toda história do funcionalismo, em maio de 2010. Se dependesse do atual governo, o aumento teria sido só a inflação.
8-10% a mais sobre cada hora extra
Desde 2012 as suas horas-extras valem, no mínimo, 10% a mais. Sabe por quê? Porque o SISMAR percebeu que a Prefeitura estava pagando errado e acionou a Justiça, cobrando os valores devidos. Depois de centenas de condenações, a Prefeitura corrigiu o problema.
9-Prêmio assiduidade
Por mais que ainda haja problemas com o pagamento do Abono Assiduidade, ele foi conquista de toda a categoria, um fruto das greves de 2010 e 11. Suas regras só não são mais justas porque a luta não teve a adesão suficiente. Ainda assim, se o servidor assíduo recebe o Abono anualmente, é porque SISMAR e parte da categoria travaram juntos a luta por esse direito.
10-Manutenção das jornadas especiais
As jornadas especiais respeitam o serviço diferenciado de grupos que trabalham sem descansar em feriados ou finais de semana. Por quatro vezes a Prefeitura tentou extinguir as jornadas especiais. Mas todas as vezes foi impedida pela resistência do SISMAR e dos servidores.
JUNTOS: todas as conquistas mostradas nestas páginas só foram possíveis graças ao trabalho do SISMAR lado a lado com os servidores. Algumas destas batalhas foram travadas nas ruas e outras na Justiça, sempre com a orientação e o apoio do SISMAR. Nada disso foi “dado” pelo prefeito ou pela Prefeitura, tudo foi conquistado com muita luta do Sindicato e dos trabalhadores. Valorize suas conquistas. Valorize seu Sindicato. O SISMAR é o Sindicato mais atuante da região.
A diretoria executiva do SISMAR está propondo alguns ajustes no Estatuto Social da entidade. O Sindicato realizará assembleia extraordinária permanente, de 2 de outubro a 26 de novembro, para que os associados possam votar a proposta.
O objetivo é adequar o texto do Estatuto vigente, para ajustá-lo à nova realidade e modernidade do Sindicato. "É de se ressaltar que as adequações são pontuais, acrescentam dispositivos importantes, mas preservam a estrutura do Estatuto do Sindicato, reconhecidamente um dos mais democráticos no meio sindical", explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR.
Todo o processo, com divulgação aberta e duração de quase dois meses, tem como objetivo garantir transparência e lisura, de modo a assegurar que cada associado possa conhecer a proposta, avaliá-la confrontando com o texto do Estatuto que sempre esteve disponível e deliberar com isenção.
A votação é exclusiva para os associados do SISMAR e ocorrerá entre os dias 2/10 e 26/11, das 7h às 20h30, com coleta de votos nas unidades de trabalho (urnas itinerantes) e uma urna fixa na sede do Sindicato.
Nas cédulas de votação terão as opções “APROVO” e “NÃO APROVO”, que permitirão decidir pela aceitação ou rejeição da proposta, na sua integralidade. É necessário que seja assim, porque cada dispositivo que se pretenda alterar isoladamente requer, obrigatoriamente, um processo de votação extenso e complexo, com exigência de publicações, coleta de votos secretos, de pelo menos 2/3 dos associados, o que custaria muito dinheiro.
O Edital de Convocação para essa Assembleia Geral, Extraordinária com caráter permanente, foi publicado na edição do dia 21 de setembro de 2014, no Jornal folha da Cidade. Confira aqui.
Confira abaixo o que muda com a aprovação da proposta:
1. ALTERA O ARTIGO 1°: Dourado deixa de integrar o rol dos municípios da base regional representada pelo SISMAR
2. ADEQUA O ARTIGO 3°, alínea “e”: Referenda (confirma) a decisão de Assembleia do dia 27 de fevereiro e as mensalidades associativas mantêm-se da forma como estão.
3. ALTERA O ARTIGO 3°, alínea “h”: Reduz de 10 % para 7% a taxa de custeio nas Ações individuais e para 0% (isenção total) nas ações coletivas, inclusive nas que estão em curso.
4. ALTERA O ARTIGO 5°, alínea “b”: Estabelece critérios e limita em dois Salários Mínimos o valor máximo da ajuda de custo de Diretores. (Hoje, a Diretoria tem liberdade para instituir os valores, limitada apenas no bom senso.)
5. ALTERA O ARTIGO 12: Isenta de mensalidade o associado afastado pelo INSS e assegura a filiação e prerrogativas ao demitido arbitrariamente até o desfecho da ação reintegratória.
6. ALTERA O ARTIGO 22: Editais passam a ser publicados também no site do SISMAR, sendo válidos quando publicados em pelo menos dois veículos oficiais de comunicação.
7. ALTERA O ARTIGO 33, caput: A Diretoria Executiva, para atender a alta demanda (local e regional), passa dos atuais 07 para 10 Dirigentes, com igual número de suplentes.
8. REVOGA O § 2° DO ARTIGO 33: As eleições do sindicato ficam independentes, desvinculadas do cronograma das eleições municipais.
9. ALTERA O ARTIGO 34: Cria 03 novas denominações e dá novas nomenclaturas aos cargos de Direção do SISMAR.
10. ADEQUA OS ARTIGOS 35 a 42: Redistribui as atribuições dos dirigentes, conforme a nova composição da Diretoria.
11. ALTERA O ARTIGO 47, alínea “b”: O Desenquadramento profissional não se aplica aos associados demitidos arbitrariamente, exceto se a demissão for legitimada por decisão judicial definitiva.
12. ALTERA O ARTIGO 66, alínea “c”: Exige que o sócio, para ser votado nas eleições sindicais, esteja em dia com as mensalidades no dia inicial das inscrições de chapas.
13. ALTERA O ARTIGO 71, caput: Exclui o voto dos aposentados inativos e pensionistas associados do cômputo do quórum eleitoral, assegurado a eles o livre direito ao voto.
14. ALTERA O ARTIGO 118: Referenda (confirma) a desfiliação do SISMAR, da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
15. Autoriza a ADEQUAÇÃO NUMÉRICA dos artigos do Estatuto Social, para ajustar o seu texto às várias mudanças aprovadas com essa proposta.
Participe. Divulgue. Vote. Apoie essa mudança e seja parte das propostas de modernização que deixará o SISMAR ainda mais justo e eficiente.
O SISMAR participou, na manhã deste sábado, 27, do abraço coletivo na UPA da Vila Xavier. Confira o vídeo. A manifestação foi organizada pelo grupo que está colhendo assinaturas para o impeachment do prefeito de Araraquara Marcelo Barbieri (PMDB).
O objetivo da manifestação foi chamar a atenção da população para a importância de manter a UPA da Vila Xavier aberta. “Se fechar aqui, você deixa mais de 80 mil pessoas desassistidas. A Vila é uma cidade dentro de Araraquara e não pode ficar sem a UPA”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR. “Não podemos deixar a UPA fechar. Com o apoio da população, conseguiremos”, completa Sandra Helena de Souza, criadora do grupo Impeachment do Prefeito Marcelo Barbieri já, no facebook.
Além de prejudicar toda a população da Vila, fechar a UPA no bairro sobrecarrega o atendimento na UPA Central. “O espaço físico é pequeno. A UPA Central não comporta o atendimento da cidade inteira. E é o que a Prefeitura está fazendo. Fechou cinco unidades de urgência e emergência e obrigou a população de qualquer bairro da cidade a ir até a UPA Central em caso de necessidade, superlotando a unidade”, conclui o sindicalista.
Participaram do abraço, além do SISMAR, os movimentos sociais Reage Araraquara e Transporte Justo Araraquara, além de integrantes do Psol e moradores da Vila Xavier.
Com documentos, diretor do Sindicato e da APMA desmonta tese da “atestadite” e prova que falta contratação de professores.
O diretor do SISMAR e da APMA, professor Agnaldo Andrade, ocupou a tribuna popular da Câmara Municipal de Araraquara na última terça-feira, 30, para responder às acusações feitas pelo vereador Aluizio Bras (PMDB) de excesso de atestados entre os professores da rede pública municipal.
Confira o vídeo resumido (7 min).
Munido com muitos documentos, Andrade esclareceu aos vereadores e ao público que assistia à sessão que existem dois problemas: professores que faltam (porque adoecem) e a falta de contratação de professores.
Segundo o diretor, um problema está diretamente relacionado com o outro. Desde 2002 a Prefeitura de Araraquara contrata menos professores do que o necessário para preencher o quadro completo da Educação. “Se faltam um ou dois professores em uma unidade, já são 40 ou 80 alunos fora da sala de aula. Isso atrapalha completamente a dinâmica da escola”, explica. Para Andrade, esta situação piora e muito o ambiente de trabalho do professor. “Vocês já mediram quantos decibéis tem o barulho das crianças no pátio?”, perguntou.
Com o quadro de professores incompleto e escolas sem estrutura adequada, uma consequência é inevitável: o adoecimento dos profissionais da educação. “Os senhores vereadores deveriam olhar a questão do absenteísmo com outro olhar, o olhar do gestor público, de quem está preocupado com a excelência no serviço público”, completa o professor, repudiando o tom de “caça às bruxas” da denúncia do vereador da base.
◄
1/55
►