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01 de julho 2016

Revolta: Servidores de Santa Lúcia entram em estado de greve

Com tíquete atrasado há cinco meses e sem reajuste salarial em 2016, funcionários públicos podem parar suas atividades a qualquer momento

 

Cerca de 80 servidores municipais de Santa Lúcia (um terço de toda a categoria) decidiram em assembleia na noite desta quinta-feira que poderão entrar em greve geral a qualquer momento caso a Prefeitura não ponha em dia o pagamento do vale alimentação, que está atrasado há cinco meses. Eles também exigem que a Administração sente para negociar o reajuste anual dos salários, previsto na Constituição Federal e negado pelo prefeito este ano.

A decisão da categoria foi comunicada à Prefeitura, ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Nestas situações, com a iminência de uma interrupção dos serviços públicos, o Ministério do Trabalho costuma chamar Prefeitura e SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região para uma audiência de conciliação.

A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), órgão do Ministério do Trabalho, realiza uma mediação, na tentativa de que servidores e Administração cheguem a um acordo, sem que as vias judiciais sejam necessárias.

A maioria dos 250 servidores de lá recebe aproximadamente um salário mínimo e o tíquete é de R$ 150. Deixá-los sem o vale-alimentação significa uma redução de quase 20% na renda do trabalhador. Em cinco meses, são R$ 750 de dívida da Prefeitura com cada servidor, quase um salário a menos apenas nesse tempo.

O SISMAR espera que o prefeito tenha sensibilidade, compreenda a gravidade da situação e apresente uma proposta digna aos trabalhadores. Caso contrário, a cidade pode viver sua segunda greve em dois anos.

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