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13 de maio 2015

Resposta à Tribuna Impressa sobre a luta dos servidores nesta data-base 2015

A nota intitulada “me dá um aumento aí”, publicada na coluna Faro Fino do jornal Tribuna Impressa do último sábado, 9, induz o leitor de forma errada a pensar que as negociações da data-base dos servidores municipais resume-se à questão salarial. Pior, passa a impressão de que houve um acordo entre SISMAR e Prefeitura definindo apenas reposição da inflação nos salários.

 

Não sabemos de onde o jornalista, ou o estudante de jornalismo, tirou essa informação. O fato é que o que foi publicado pelo jornal como acordo, não passou de uma conversa na qual o secretário de governo Delorges Mano afirmou ao presidente do SISMAR Valdir Teodoro Filho que a resposta da prefeitura às reivindicações dos servidores na data-base 2015 seria a de conceder apenas a inflação nos salário e manter o tíquete sem reajuste. Pois bem, essa informação será oficializada ao Sindicato e o SISMAR irá apresenta-la para a categoria na próxima assembleia geral, marcada para o dia 20 de maio, às 18 horas, atrás do Gigantão

Cabe informar que:

  • O SISMAR não faz acordo com nenhuma Prefeitura sem o aval dos servidores reunidos em assembleia oficialmente convocada cumprindo todos os trâmites legais. Quem decide são os servidores, não o SISMAR. O Sindicato cumpre o papel de representar a categoria nas negociações, mas as propostas são levadas para toda a categoria e as decisões são tomadas sempre pelos servidores em assembleia, jamais pela direção do Sindicato.

 

  • A data-base anual não trata de “um aumento aí”, mas sim da discussão ampla das condições de trabalho dos servidores, por meio de melhorias no Acordo Coletivo de Trabalho, por exemplo. O debate é muito mais amplo do que a Nota faz parecer. Neste primeiro momento, estão sendo debatidas as questões econômicas, que envolvem inclusive a incorporação ao salário de benefícios que já são pagos. Outro item da pauta de reivindicações é a representatividade dos funcionários da Fungota, que não tem nada a ver com aumento de salário.

 

  • A luta dos trabalhadores por melhor remuneração, sejam eles servidores públicos ou funcionários da iniciativa privada, é a luta por mais dignidade, por uma vida mais saudável e melhor. Ou seja, é totalmente contrária à ideia de “me dá um aumento aí”, que remete à marchinha de carnaval “me dá um dinheiro aí”, como se os trabalhadores estivessem mendigando alguns trocados.


Considerando o respeito com os seus leitores, a credibilidade da Tribuna Impressa e que o bom jornalismo preza pela correção e exatidão das informações, solicitamos que os pontos acima sejam esclarecidos.

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