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16 de maio 2016

SISMAR aciona Ministério do Trabalho por melhorias no Almoxarifado e no Daema de Américo

Prefeitura tem 30 dias para resolver os problemas e apresentar cronograma de realização do que ficar pendente

 

A bela samambaia da foto cresce na parede externa da caixa d’água de Américo Brasiliense graças a um vazamento que a rega diuturnamente com água tratada e coloca em risco toda a enorme estrutura de concreto rodeada de casas. Essa e outras fotos acompanham a denúncia feita pelo SISMAR - Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) mostrando muita precariedade nas condições de trabalho tanto no Departamento de Água, Esgoto e Meio Ambiente (Daema), quanto no Almoxarifado.

O MTPS convocou uma audiência e deu 30 dias para a Prefeitura de Américo implementar melhorias no meio ambiente de trabalho. No fim do prazo, 16 de junho, haverá outra audiência, quando a Prefeitura deverá prestar contas do que já realizou e apresentar um cronograma do que eventualmente tenha ficado pendente.

No ano passado, duas pessoas morreram em Araraquara após o rompimento de um reservatório de água que era no solo. A caixa d’água de Américo é suspensa e rodeada de casas, aumentando o risco para os vizinhos. Além do vazamento, os dirigentes do SISMAR também pediram solução imediata para a cozinha e refeitório do Daema, que são totalmente improvisadas, sem as mínimas condições de uso, como mostram as fotos da denúncia (clique para ver mais fotos).

Fiação exposta, falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), banheiro precário, carro sem banco, com volante improvisado, aparecimento de ratos, entulho e sujeira são outros problemas elencados pelo SISMAR para providências pela Prefeitura só no Daema.

No Almoxarifado, os problemas não são menores. Os banheiros e o refeitório também são precários, sem condições de uso, carros sem cinto de segurança, transportando pessoas e equipamentos lado a lado, sem vidro e sucata por toda parte.

Lá, os dirigentes do Sindicato encontraram também problemas ambientais que já foram comunicados à Cetesb: o lavador de carros e peças não tem nenhum preparo especial para escoamento da água contaminada com óleo, combustível e outros produtos; há uma bomba de combustível desativada há mais de 20 anos no local e não se tem informações sobre possíveis vazamentos; e vários veículos abandonados tem vazamento de óleo e combustível que escorre pelo chão em direção à uma nascente próxima.

Alguns dias antes da audiência, o SISMAR fará, a pedido do MTPS, uma vistoria nos dois locais novamente para verificar se as melhorias foram mesmo implementadas.

O mediador do MTPS, Milton Bolini, gerente regional do Trabalho e Emprego, fez questão de fazer constar na ata da mediação seu elogio à postura do SISMAR de buscar a solução negociada, dialogada, em vez de pedir fiscalização do órgão, o que poderia acarretar em multas pesadas para a Administração e piorar ainda mais a já capenga situação financeira da cidade.

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