
17 de fevereiro 2017
Nova diretora da Fungota promete diálogo com trabalhadores e Sindicato
MPT dá 60 dias para Fundação demonstrar o enfrentamento das questões trabalhistas denunciadas
O tratamento jurídico que será conferido aos trabalhadores concursados da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves (Fungota) será estabelecido pela nova diretoria (que deve ser definida até o fim de fevereiro) e passará por discussões que incluirão representantes dos servidores. Assim ficou definido em audiência no último dia 13, no Ministério Público do Trabalho (MPT), entre SISMAR e representantes da Fundação.
A direção da entidade está passando por mudanças e seu novo quadro ainda está em formação, segundo informaram seus representantes na audiência. O único nome confirmado até o momento é o de Lúcia Ortiz, como diretora Executiva.
Mudanças jurídicas e do estatuto da entidade com irregularidades evidentes e o assédio moral que estavam em curso no final do ano passado, na gestão anterior, motivaram o SISMAR a acionar o Ministério do Trabalho (MTPS), o Ministério Público Estadual (MP-SP) e Ministério Público do Trabalho.
Considerando que a mudança estatutária está sendo acompanhada pelo MP-SP e com a postura da nova diretora executiva da Fundação, Lúcia Ortiz, de aceitar o diálogo, o procurador do Trabalho, Cássio Dalla-Déa, concedeu um prazo de 60 dias para que a Fungota apresente documentos que demonstrem o enfrentamento das questões trabalhistas denunciadas.
No mesmo prazo, a Fungota deve se posicionar para o MPT sobre o reconhecimento do SISMAR como representante dos seus trabalhadores concursados. Lembrando que os próprios funcionários já escolheram o SISMAR, por duas vezes – uma em assembleia outra em votação.
Sem medo de ser clichê, o SISMAR acredita que o diálogo é sempre a melhor saída. O Sindicato espera que as negociações avancem rapidamente para acabar logo com o martírio da dúvida na cabeça dos trabalhadores.