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29 de abril 2015

Aulas na EMEF Ruth Cardoso voltam ao normal a partir do dia 30

Fim da greve: Servidores conseguiram posto fixo da Guarda Municipal na unidade até que a segurança privada seja contratada

 

   Com a implantação de um posto fixo da Guarda Municipal na EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, até que a segurança privada seja contratada, os servidores da escola (professores, agentes educacionais, merendeiras) decidiram em assembleia realizada nesta quarta-feira, 29, encerrar a greve que manteve a EMEF fechada por quatro dias. As aulas voltam ao normal a partir desta quinta-feira, 30.

   O processo de negociação com a Prefeitura continua, principalmente se a Administração insistir em retaliar os grevistas com o desconto dos dias parados. O próprio departamento jurídico da Prefeitura reconhece que é abusivo descontar dia de greve dos servidores sem que o movimento tenha sido julgado pela Justiça. Além disso, foram inúmeras tentativas de solucionar o problema administrativamente. Reuniões, audiências e até compromissos firmados em ata foram ignorados pela Prefeitura, que só resolveu a questão depois que os servidores entraram em greve.

   Caso os descontos ocorram, os servidores prejudicados devem procurar o SISMAR com a cópia de seus holerites.

   O movimento teve apoio da comunidade, que também teme pela segurança dos alunos. A líder comunitária e tia de alunos, Maria Luiza, participa ativamente da vida do bairro que tem o seu nome. Ela conta que a deterioração do ambiente escolar vem ocorrendo há seis anos. “Tiraram a vigilância por câmeras, tiraram os vigilantes privados, tiraram as oficinas. Aos poucos, foram quebrando vidros, invadindo a escola à noite”, relata. “Somente este ano a escola foi invadida nove vezes”, conta inconformada. Ela está organizando um abaixo-assinado entre a vizinhança para ser encaminhado ao Ministério Público cobrando providências em relação ao abandono daquela EMEF.

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