Prudência só com o aumento dos Servidores, secretário?
- Valdir Teodoro Filho
- 14 de mai. de 2015
- 1 min de leitura

O respeito que guardamos com a pessoa do Secretário Roberto Pereira nem de longe é suficiente para impedir a nossa veemente reprovação à postura dele enquanto técnico em finanças. Incoerente e descabida é a sua argumentação acerca de 'prudência' hoje. Afinal, foram anos e anos numa insistente e insana imprudência na gestão das finanças municipais.
Desde 2010, quando ele assumiu a Secretaria Municipal de Fazenda, alertamos sobre os riscos de não recolhimento dos valores integrais das contribuições previdenciárias. Desde sempre, reprovamos e apontamos a excessiva onerosidade nos contratos firmados com as terceirizadas, com escritórios aventureiros de advocacia, com aluguel de imóveis em áreas nobres, com as inúmeras obras e reformas milionárias, nas centenas de cargos comissionados, nas desnecessárias nomeações de cargos políticos e de confiança, na compra desnecessária dos livros do SESI e de lousas digitais a preços astronômicos... ações que de fato mereciam a necessária prudência e rigorosa austeridade, mas com as quais o Secretário sempre compactuou, e mais, sempre fez questão de defender, rebatendo-nos publicamente.
Prudência só para obstar a concessão do que é de direito dos servidores é querer demais. Não acha, Senhor Roberto Pereira? Para o SISMAR, a prudência nessa hora significa exatamente o contrário: conceda aos servidores o que é dever do Município, na condição de empregador, cortando dos gastos municipais aquilo que há tempos já mostrou ser a causa do desequilíbrio das finanças da prefeitura - a politica rasteira da troca de favores como pilar mestre de uma administração.
Resposta à matéria publicada pela Tribuna Impressa
desta quinta-feira, 14 de maio, que pode ser conferida no link abaixo. http://www.araraquara.com/politica/politica_internaNOT.aspx?idnoticia=1061500
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